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Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal

Departamento de Engenharia Rural


Licenciatura em Agroeconomia e Extensão Agraria
Cadeira: Ciência do Solo
Tema: Resolução de Prática semanal 3 e 4

Discente:
Tomas Tito João

Docente:
Eng. Armindo Cambule

Maputo, Abril de 2022

1. Perfil do solo:
i. Para examinar bem o solo não podemos observar apenas pela superfície, é
necessário observar ele por dentro para conhece-lo.
ii. As ferramentas necessárias para abertura dum perfil do solo são:
 Martelo de pedreiro,
 Uma faca firme de comporta,
 Uma pareta,
 Um enxadão,
 Uma picareta e
 Uma paconcha.
iii. Resumo do processo de abertura do perfil do solo:
 Em primeiro lugar, é necessário identificar o horizonte superficial e o abaixo
dele no perfil do solo. A caracterização desses horizontes, sua ausência ou
presença é que vai definir a classificação do perfil do solo.
 No intuito de realizar a classificação são cavados buracos de 2 metros de
profundidade e 1,5 de comprimento por 1,5 de largura. A face de um lado
desse buraco recebe o nome de perfil do solo.
 O perfil do solo é formado por camadas paralelas à superfície do terreno, as
quais são chamadas de horizontes. Estes horizontes variam quanto a cor,
espessura, tipo de estrutura e textura.
 Para a classificação deve se atentar a essas características do solo e coletar
amostras de horizontes que serão levadas ao laboratório.
 De modo geral, todo o processo de identificação se inicia no campo, por meio
de observações do perfil do solo.
iv. Pode-se abrir um perfil do solo em buracos a beira da estada ou a beira de uma
construção. Os cuidados que se deve ter em conta é que o material não tenha sido
cortado ou soterrado.
v. A importância da limpeza da face do perfil do solo antes da descrição do mesmo
é que será mais fácil observar então as diferentes camadas que compõe o solo para
percebe-lo melhor.
vi. A relação entre o perfil do solo e os horizontes do solo é que um perfil do solo é
dividido em horizontes e estes horizontes são designados por letras maiúsculas.
vii. No perfil do solo os horizontes mais comuns que se pode encontrar num solo são
A, B e C.
O horizonte A é normalmente mais escuro que os outros. Este horizonte é mineral,
ou seja, predomina nela uma matéria mineral e não orgânica. Apesar da sua coloração
escura deve se ressaltar que nesse horizonte predomina um material mineral e não um
material orgânico. Abaixo dele, muitas vezes existe o horizonte B.
O horizonte B, em geral, apresenta colorações avermelhadas, amareladas ou
marrons. Essas cores são devido a presença dos óxidos de ferro. É um horizonte
mineral que apresenta menor concentração de matéria orgânica.
E por fim, o horizonte C ele aparece em alguns perfis e em alguns não por ele ser
muito profundo. É um horizonte jovem que ainda apresenta bastante minerais
provenientes da rocha. É muito comum encontrar num horizonte C, uma coloração
mais mesclada, ou seja, mais de uma cor num mesmo horizonte, justamente porque
neste horizonte alem dos minerais formados no mesmo solo também há minerais
originários do material de origem deste solo.

2. Côr do Solo:
i. A forma de organização das cartas de cores de Munsell:
 Na primeira parte da carta de Munsell, explica como determinar as diversas
cores do solo.
 Na segunda parte, as estruturas angulares e sub-angulares, estruturas
granulares, estrutura prismáticas, a percentagem de Mosqueados e material
grosseiro nos perfis do solo.
 Na terceira parte, a Matiz para determinar a cor do solo.
ii. A presentação de cores em cada matiz da carta de cores de Munsell o valor
refere-se a proporção das cores branco e preto na amostra enquanto que a croma
menciona a contribuição dos tons de cinza.
iii. A sequência de cores dos matizes nas cartas de cores de Munsell são:
1° Solos vermelhos
2° 75R: um pouco avermelhado
YR: Amarelados
5YR: Solo amarelo mas começando a ficar marrom.
iv. As cartas de cores para solos de áreas alagadas localizam-se nas cores cinzas e
pretos.
v. Passo-a-passo da descrição do solo numa dado matiz de cores de Munsell
 Ter folhas da carta de Munsell
 Molhar/humedecer o solo para ter uma textura e colocar na folha Munsell
para verificar com que cor que se encontra na carta de Munsell se encaixa
perfeitamente com a cor do solo que tens.
 Ou pode-se levar um torrão do solo e colocar na carta de Munsell para
verificar com que cor o solo se encaixa na carta de Munsell.
vi. A forma geral da notação da cor duma dada amostra de solo segundo Munsell é
usando a carta de Munsell.
vii. A notação da cor dum solo preto por excelência, p.e. solo orgânico muitas vezes
fica difícil determinar dentro dos matizes da carta de Munsell qual é a cor ideal desse
solo, pode se notar que é um preto e marrom mais escuro então pode-se dizer que é
um solo 10YR 1/1, quando se trata de um solo mais escuro.

3. (côr), consistência, textura, estrutura e porosidade:


i. Resumo do passo-a-passo da descrição morfológica da consistência
 Para determinar a dureza de um solo, pega-se um torrão seco entre os dedos
e tenta-se quebrar. Estes podem ser solos solto, macio, ligeiramente duro,
duro, muito duro e extremamente duro.
 Para determinar a friabilidade, pega-se um torrão húmido e tenta-se quebrar.
Estes podem ser solos soltos, muito friável, friável, firme, muito firme e
extremamente firme.
 Para determinar a plasticidade, pega-se uma amostra de solo a qual estará
molhada e amassada com mãos apos ficar com uma consistência de massa
modular. Em seguida tenta-se fazer uma "minhoquinha" com essa amostra.
o Um solo não plástico não será possível fazer a minhoquinha.
o Um solo ligeiramente plástico será possível fazer a minhoquinha
mas não será muito firme e não será possível dobra-la.
o Um solo plástico a minhoquinha será mais firme e é possível dobra-
la.
 Com a mesma amostra de solo molhado e amassada, aperta-se entre o polegar
e o indicador e solta-la para verificar então a pegajosidade do solo.
o Solos não pegajosos não vão grudarem nenhum dos dedos.
o Solos ligeiramente pegajoso vão grudar em apenas um dos dedos
o Solos pegajosos irão grudar em ambos os dedos.
ii. Resumo do passo-a-passo da descrição morfológica da textura:
 Para determinar a textura morfologicamente, deve-se pegar uma amostra de
solo húmido e esfregar entre o polegar e o indicador.
o Ao esfregar entre os dedos uma amostra de solo arenoso, sente-se
entre os dedos bastante aspereza barulho. No mínimo 70% de areia.
o Solos siltosos apresentam menos de 35% de argila e menos de 15%
de areia. A sensação ao tato é bastante sedosa.
o Solos argilosos apresentam entre 35 a 60% de argila. São solos
húmidos que ao serem esfregados entre o polegar e o indicador dão
uma sensação de material fino com muita pouca areia.
o Solos muito argilosos tem mais de 60% de argila. A sensação ao tato
é muito fina, praticamente sem sentir a areia e é pegajosa.
o Solos de textura média apresenta menos de 35% de argila e mais de
15% de areia. São solos que apresentam uma sensação intermediária
entre solos argilosos e solos arenosos, ou seja, ao esfregar uma
amostra de solo húmido entre os dedos dão uma sensação pegajosa e
ao mesmo tempo áspera.
iii. Resumo do passo-a-passo da descrição morfológica da estrutura
A estrutura é a agregação das partículas primárias (areia, silte, argila) em agregados,
que apresentam diferentes tamanhos e formas.
Os tipos de estrutura são as formas que esse solo apresenta.
Os tipos de estrutura mais comuns são: a estrutura granular, estrutura em blocos,
estrutura prismática e a estrutura laminar.
 A estrutura granular é mais arrendada. É melhor porque facilita a
infiltração de água e a entrada do oxigénio no solo. Essa estrutura é mais
comum nos horizontes A e B.
 A estrutura em blocos é mais comum se encontrar no horizonte B dos solos
embora pode se encontrar também no horizonte A.
 A estrutura prismática são menos comuns nos solos mas pode existir em
alguns solos e principalmente nos solos de horizonte B.
 A estrutura laminar também não é muito comum encontrar nos solos mas
pode existir, por exemplo, em horizontes A de solos que foram compactados.
 Existem solos nos quais as partículas de areia são soltas e portanto são ditas
solos sem estrutura ou grão simples. Este tipo de solo pode ser bastante
suscetíveis a erosão.
iv. Resumo do passo-a-passo da descrição morfológica da porosidade
 Em alguns solos ao pegar, é possível observar alguns poros.
 O solo é um meio poroso (como uma esponja).
 A descrição morfológica permite ver, no máximo, os maiores poros quando é
observado apenas ao olho nú ou usando uma lupa pequena, pois a maior parte
dos poros são menores.
 A melhor forma de observar que o solo tem poros é despejar algumas gotas
de água sobre a amostra que aparentemente não tem poros. Observa-se que a
água penetrara no solo indicando que o mesmo tem poros.

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