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Nova Iguaçu

O vocábulo "Iguaçu" é um termo proveniente do tupi, originalmente 'y-gûasu .


Seu significado é "rio grande" ou ainda "água grande", através da junção dos
termos 'y (rio, água) e gûasu (grande).
Povoamento (1595 a 1697)

Essa fase é marcada pela doação da


primeira sesmaria da região aos
jesuítas e pela gradativa colonização
em torno de rios, especialmente o rio
Iguassú.
Economia açucareira (melaço e
cachaça) dependente do trabalho
indígena
Economia destinada ao
abastecimento da cidade (produção
de mandioca e arroz)
Criação de gado

As ruínas da Torre sineira da Antiga Igreja de Nossa Senhora da Piedade que data de 1719. Disponível em:
https://serambientaltingua.wordpress.com/vila-de-iguassu/
Porto Iguassú. Disponível em: https://serambientaltingua.wordpress.com/vila-de-iguassu/
Enquanto as ‘de cima’ (notadamente a Bahia) tenderam à monocultura e foram praguejadas por diversas
crises de escassez e carestia de alimentos no período colonial, a policultura sempre se fez presente
nas ‘capitanias de baixo’, notadamente no Rio de Janeiro e São Vicente, inclusive no século XVII.” (p.
62)

“Escrituras de venda de terra dão conta, efetivamente , de propriedades rurais de pequeno e médio
porte que se especializavam na produção de mandioca e de arroz e que se localizavam em áreas
que a cultura canavieira pouco se desenvolvia (o fundo da baía, por exemplo).”(p. 64)
“Se os indígenas fossem realmente forros e libertos, não haveria necessidade de que fossem
declarados como tal em verbas testamentárias.”(p. 42)

“Isso nos leva a concluir que parte do plantel de escravos do engenho era indígena, razão pelo
qual muitos que ali trabalhavam eram omitidos nas escrituras.” (p. 102)

“Mesmo sem constituir um corpus único e aplicável a toda a colônia, a legislação indigenista, segundo
essa autora, poderia ser subdividida em dois grandes grupos: uma legislação que se aplicava aos
índios aldeados e aliados e outra relativa aos inimigos. A primeira, como sabemos, eram constituídas
de ordens régias que dispunham sobre resgates, descimentos e fixação de indígenas em aldeamentos
e sobre condições em que o trabalho do autóctone poderia ser utilizado por moradores e
administradores da Colônia. A segunda dispunha sobre as ‘guerras justas’ e sobre os casos em que a
escravidão era permitida. Acontece que ambas eram seguidamente transgredidas pelos
moradores, o que levou aos jesuítas - e, mais tarde, outros missionários - a solicitar ao rei que
coibisse tais abusos.” (p. 179)
“Essa situação, entretanto, começou a mudar na última década do século XVI,
quando os apresamentos de indígenas se intensificaram, permitindo que a
economia açucareira tivesse maior acesso à mão de obra barata e diminuísse,
por conseguinte, seu custo de produção. Não negligenciável foi também a
contribuição oferecida pela Visitação do Santo Ofício às ‘capitanias de cima’,
ocorrida em 1591, que afugentou para aquelas ‘de baixo’, notadamente para
o Rio de Janeiro, alguns cristãos-novos endinheirados, que logo investiram
seus recursos na construção de moendas.” (p. 78)
“É difícil localizar com precisão os caminhos do abastecimento de carne verde
nessa época tão distante, sobretudo as invernadas que se estabeleceram entre o
‘campo de Irajá’ e a urbe. Todavia, é certo que algum acordo foi feito com os jesuítas
para o estabelecimento de uma ou mais áreas de descanso e engorda em suas
‘terras de Iguaçu’, junto do manguezal que ficava à retaguarda da área urbana, onde o
gado descansaria pela última vez. Dali, eram os animais encaminhados pelos caminhos
do Capueruçu e Gebiracica até o ‘açougue da cidade’, erguido pela Câmara, por volta
de 1609, na Várzea de Nossa Senhora, nas proximidades da confluência das atuais
ruas da Quitanda e São José.” (p. 281)
Zonas produtoras p. 92
Engenhos de açúcar segundo as zonas produtoras p. 94
Comportamento dos
engenhos em relação a
capitania.

Comportamento dos
engenhos em relação
os demais.
Engenhos Fluminenses (1621 - 1630) p. 98
Engenhos Fluminenses (1661 - 1670) p. 99
Engenhos Fluminenses (1691 - 1700) p. 100
1565 - Fundação do Rio de Janeiro

1591 - Visitação do Santo Ofício à Bahia

1630 - Invasão Holandesa a Pernambuco

DATAS 1640 - Fim do domínio espanhol sobre Portugal

IMPORTANTES 1641 - Invasão de Angola pelos Holandeses

1649 - Proibição da produção de cachaça

1650 - Concorrência Antilhana

1660 - Revolta da Cachaça

1699 - Construção da Capela de Nossa Senhora da


Piedade de Iguassú
Caminhos do Ouro
Esse período tem início com a crise dos engenhos de açúcar e o descobrimento das
primeiras jazidas de ouro pelos paulistas.

Esse é um momento bem promissor


para a Baixada Fluminense por se
tornar o principal caminho que
ligava o Rio de janeiro a Minas
Gerais. É marcado pelo crescimento
populacional da região e pela alta
na produção para o abastecimento
da cidade do Rio de Janeiro e dos
caminhos do ouro.

https://www.matraqueando.com.br/estrada-real-como-percorrer-o-caminho-mais-famoso-do-brasil-colonia
Simpósio de História Nacional - Os donos da fazenda de Santa Cruz:uma
breve história fundiária. Disponível em:
https://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488656420_ARQUI
VO_OsdonosdaFazendadeSantaCruz_umabrevehistoriafundiaria.pdf
http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/palestras/memo_info/mi
_2006/FCRB_MemoriaInformacao_FlaviaBritoNascimento.pdf
Caminho de Garcia Paes (Caminho Novo do Pilar )
“O Caminho de Garcia Pais iniciava-se no porto fluvial do Pilar (afluente do rio Iguaçu) feito de norte para sul, ou
seja, do interior para o litoral, PERES apresenta seu percurso:

“Após cruzar o rio Paraíba, acompanha o Ribeirão do Lucas até Cavarú, e em seguida o rio Ubá, indo atingir
a Roça do Alferes (hoje Pati dos Alferes). Subindo a Serra da Manga Larga e cruzando o vale do rio Sant’Ana,
chegava-se ao alto da Serra do Couto onde ‘em dia claro se descobre o Rio de Janeiro’. Atingia-se a planície
próxima ao engenho do capitão-mor Francisco Gomes Ribeiro (na antiga fábrica nacional de motores), em
busca do porto fluvial do Pilar, para prosseguir por mar, em barcos e saveiros, ou por terra rumo às capelas
de N. Sra. Da Piedade de Iguaçu; a de Sto. Antônio de Jacutinga; a de S. João Batista de Meriti e a de
N. Sra. da Apresentação de Irajá, à caminho da côrte.” (ibid., p.3)”

Caminho Novo do Pilar diminuiu a viagem do Rio a Minas Gerais de 3 meses (referente ao
caminho velho ou caminho dos Guaianás que partia de Parati para alcançar o alto do Paraíba,
através da Serra do Cunha) para pouco mais de 15 dias.

FIGUEIREDO, Maria Aparecida. Gênese e (Re)produção do Espaço da


Baixada Fluminense. Disponível em: http://www.feth.ggf.br/Baixada.htm
Caminho do Proença (Caminho Novo de Inhomirim)
Com relação ao trajeto à côrte toda a ligação entre Irajá a Pilar era feita através de caminhos
particulares. Já o Caminho do Proença começava no Porto da Estrela à margem do rio Inhomirim,
em Magé. No seu percurso atravessava uma localidade chamada “Côrrego Seco” (atualmente
Petrópolis) seguindo pelo rio Piabanha até alcançar o rio Paraíba.

O Caminho do Inhomirim (também


conhecido como Variante do caminho Novo)
reduziu a viagem do Rio de Janeiro a Minas
Gerais para quatro dias.

FIGUEIREDO, Maria Aparecida. Gênese e (Re)produção do Espaço da


https://www.mobilidadefluminense.com.br/2018/05/Municipio-de-Estrela.html Baixada Fluminense. Disponível em: http://www.feth.ggf.br/Baixada.htm
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/caminho-do-ouro-12274320/photo-7526773
Caminho do Tinguá

E o caminho do Tinguá que cortava a serra do


Tinguá transpondo a serra do Mar encontrando-se
com o caminho de Garcia Pais e o caminho de
Bernardo Proença.

FIGUEIREDO, Maria Aparecida. Gênese e (Re)produção do Espaço da


Baixada Fluminense. Disponível em: http://www.feth.ggf.br/Baixada.htm
1697 - Descoberta das primeiras jazidas de ouro

1711 - Fechamento do Porto de Santos

1719 - Elevação do povoado de NI a categoria de freguesia

DATAS 1759 - Expulsão jesuítas do Brasil

IMPORTANTES 1760 - Estímulo a produção de café

1763 - Transferência da capital para o Rio de Janeiro

1808 - Vinda da família Real para o Brasil

1815 - Elevação do Brasil a categoria de Reino Unido

1822 - Abertura da Estrada real do Comércio


FRIDMAN, Fania. Freguesias fluminenses ao final do Setecentos.
FRIDMAN, Fania. Freguesias fluminenses ao final do Setecentos.
Fase de Evolução Urbana
Essa fase trata de um momento
crítico de mudança para a Baixada
Fluminense. Com a inauguração das
estradas de ferro, o território perde
sua importância como área de
passagem e comércio. É um
momento de grandes investimentos
na cidade do Rio de Janeiro,
acentuando suas diferenças com o
Fundo da Baía, fato que levou a
separação das duas cidades em
1833.
Estrada de Ferro Dom Pedro II
Em 1858, foi inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, que
passava pelas estações de Maxambomba (atual estação de Nova Iguaçu) e Queimados
que logo se estendeu a Belém (atual Japeri), chegando ao vale do Paraíba em 1864.

Inauguração da Estrada de Ferro D. Pedro II, em 29 de Março de 1858, com a presença do Imperador D. Pedro II e toda a Côrte. Após a cerimônia,
todos foram convidados para um "esplêndido copo d'água", oferecido pelo Imperador, como relatou um cronista da época. Foto do Acervo
RFFSA-Preserfe. Publicada no Livro A Ferrovia e Sua História - Estrada de Ferro Central do Brasil, de Eduardo Gonçalves David. Disponível em:
http://www.bvambientebf.uerj.br/arquivos/ferrovias/popups/estrada_dom_pedro2.htm
Patrimônio Ferroviário MG. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/mg/pagina/detalhes/1304
O Arraial do Maxamboba

Em 1858, com a inauguração da


Estrada de Ferro Dom Pedro II, inicia
um processo de adensamento em torno
da estação e assim surge o Arraial do
Maxamboba. Por conta disso, em 1890
foi realizada a transferência da sede do
município que acabara de ser elevado a
condição de cidade para o novo centro
econômico.

Plataforma da estação, por volta de 1960. Autor desconhecido. Disponível em: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_linha_centro/novaiguacu.htm
Estrada de Ferro Leopoldina Railway

“Outra estrada de ferro cortou a Baixada, foi a estrada


de ferro Leopoldina Railway que tinha seu ponto inicial
em São Francisco Xavier, chegando em Duque de
Caxias em abril de 1886”
FIGUEIREDO, Maria Aparecida. Gênese e (Re)produção do Espaço da
Baixada Fluminense. Disponível em: http://www.feth.ggf.br/Baixada.htm

Linhas estrada de Ferro Leopoldina Railway. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Leopoldina
Estrada de Ferro Rio D’Ouro
http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_riodeouro/efrio_ouro.htm

Belford Roxo foi outra área agraciada pelos trilhos com a


implantação da Estrada de Ferro Rio d’Ouro (atual ramal
Belford-Roxo – Central do Brasil) que também passava por São
João de Meriti, não só usa estrada de ferro, como a Linha auxiliar
que teve sua construção iniciada de 1892 e ia em direção a Estrada
de Ferro Central do Brasil encontrando-a em Japeri. Nesse
percurso, a Linha auxiliar cruzava os bairros de Éden e Tomazinho
em São João de Meriti.
A estrada de ferro Rio do Ouro, construída para cuidar dos
reservatórios e do consequente abastecimento de parte da capital
do império brasileiro (côrte), começava no Caju (RJ). Teve sua
construção iniciada em agosto de 1876 e foi concluída em
1883. Em 1886 foi adaptada para o transporte de cargas e
passageiros. Do Caju até o Rio do Ouro tinha 53 Km e contava
com três ramais: Xerém, Tinguá e São Pedro (Jaceruba).

Fotografia de Marc Ferrez (1843-1923) pertence a Coleção Thereza Christina Maria da Biblioteca Nacional do Brasil. Disponível em:
https://www.wdl.org/pt/item/1624/
A Usina Hidráulica de Rio
d'Ouro, transportava água
da serra do Tinguá para o
Reservatório de
Pedregulho, próximo à
Ponta do Caju. O Imperador
Pedro II inaugurou o sistema
em 1880, mas o mesmo só
entrou em operação em
1883

Ferrez, Marc, 1843-1923. Obras do abastecimento d’agua do Rio de Janeiro : Rio do Ouro : vista geral do aqueducto, ponte, caixas de reunião de
arêa, etc. Rio de janeiro, RJ / Acervo FBN. Disponível em: http://brasilianafotografica.bn.br/brasiliana/handle/20.500.12156.1/205
1831 - Concluída a construção da fábrica de pólvora em Caxias

1833 - Fundação Vila Iguassú

1850- Fim do Tráfico Negreiro

DATAS 1858 - Inauguração da Estrada de Ferro Pedro II

IMPORTANTES 1883 - Inauguração da Estrada de Ferro Rio d’Ouro

1886- Estrada de Ferro Leopoldina Railway chega a Caxias

1890 - Elevação à categoria de cidade e mudança da sede.

1916 - Maxamboba passa a se chamar Nova Iguaçu


Cidade Perfume

Período entre 1920-1940 marcado pela


multiplicação de propriedades aptas a lavoura
citricultora. É marcado pelo aumento
populacional na área rural, decorrente do fluxo de
mão-de-obra utilizada, incluindo-se nordestinos,
ex-escravos, imigrantes que poderiam trabalhar
como assalariados, meeiros ou lavradores.
Em função do odor exalado pela laranja na época
da floração, a cidade passou a ser chamada de
“cidade perfume”, odor que poderia ser notado
até mesmo quando se passava pelos trilhos da
ferrovia.

Entrevista com o historiador Genesis Torres, matéria do Jornal Hoje de


14/01/2016. Disponível em: http://jornalhoje.inf.br/wp/?p=17594
Em 1916, Maxambomba passa a se chamar Nova Iguassú, através da Lei 1.331, de 9 de novembro
de 1916, de autoria do deputado estadual Manuel Reis.“A cidade surgiu, mas ainda era governada pela
Câmara. O primeiro prefeito eleito veio em 1922, quando começou um combate à malária por grupos
muito grandes. Esses grupos se denominavam prefeitura e dele surgiu a ideia de montar um governo”,
ressaltou. A grafia do nome da cidade só mudou para “Nova Iguaçu” tempos depois, após reformas
ortográficas da língua portuguesa.

Nilo Peçanha (sétimo presidente da República entre 1909 e 1910, e o primeiro e único
afrodescendente a ocupar o cargo até os dias atuais) teve o interesse político em desenvolvolver a
produção de cítrico na região. O mesmo ainda promoveu obras de drenagem e recuperação das
regiões pantanosas próximas aos rios Iguaçu, Sarapuí, Inhomirim e Pilar, proporcionando a
proliferação dos laranjais.

Entrevista com o historiador Genesis Torres, matéria do Jornal Hoje de


14/01/2016. Disponível em: http://jornalhoje.inf.br/wp/?p=17594
Território ocupado pelo Município de Iguaçu – 1840/1940
Fonte: Elaborado por Lúcia Silva (UFRRJ) a partir de Oliveira Junior (1926, p.149 e segs.).Disponível em:
https://serambientaltingua.wordpress.com/vila-de-iguassu/
O município do Iguassú tinham 950 alqueires de terra, sendo 330 citricultores na região, que
atualmente corresponde ao município em Nova Iguaçu, 25 em Nilópolis, 145 em Mesquita, 76 em Austin,
125 em Cabuçu, 99 em Queimados, 23 em Belford Roxo e 1.663 em Morro Agudo. Conforme pesquisas
do historiador, grande quantidade não significava grandes plantações, já que toda a população tinha
como fonte de renda a laranja. “Nova Iguaçu foi um dos maiores exportadores de laranja do país.
Chegou a enviar para a Argentina e para os Estados Unidos meia tonelada de laranja”, relembrou
Gênesis.

Em função do odor exalado pela laranja na época da floração, a cidade passou a ser chamada de
“cidade perfume”, de acordo com o historiador não havia como não notar o fato quando se passava,
por exemplo, pelos trilhos da ferrovia.

Entrevista com o historiador Genesis Torres, matéria do Jornal Hoje de


14/01/2016. Disponível em: http://jornalhoje.inf.br/wp/?p=17594
Para o transporte da laranja, uma série de estradas foi construída para ligar as
chácaras ao centro da cidade, onde as laranjas eram embaladas para que fossem
transportadas pelos trans.
Caminhos foram alargados e alguns pavimentados. A Estrada Dr. Plínio Casado
(Interventor Estadual que nomeou Arruda Negreiros), ligando Nova Iguaçu-Belford
Roxo. Citamos ainda as estradas de Nova Iguaçu-Anchieta, Madureira-Cabuçú,
Estrada do Ypiranga, Estrada do Guimbú, Estrada de Santa Rita, Estrada de
Morro Agudo a Austin, Estrada de São Bento, Estrada São João de Meriti-Caxias,
Estrada São João de Meriti-Nilópolis, Estrada Actura, Estrada
Rio-Petrópolis-Magé, Estrada do Xerém, Estrada Santa Branca-Bomfim.
1909 - Investimentos em cítricos pelo presidente Nilo Peçanha

1919 - Primeiro prefeito: Mario Pinotti

DATAS 1922 - Primeiro prefeito eleito: Manuel Francisco Sales Teixeira


IMPORTANTES 1930 - Revolução de 30

1939 - Segunda Guerra Mundial


Nova Iguaçu Industrial

Com a crise da produção de cítricos e o centenário


do município, Getúlio Vargas e seu interventor
em Nova Iguaçu, Arruda Negreiro, fazem uma
série mudanças e investimentos industriais na
região fazendo com que a sua população deixe a
vida no campo passando a viver nas áreas urbanas
da cidade. É nesse momento que algumas disputas
políticas fazem com que o município se separe em
outros sete.
Rodovia Presidente Dutra
A inauguração de vias acelerou o processo de integração da Baixada Fluminense com a cidade do Rio de
Janeiro, pois o transporte coletivo se estabeleceu como alternativa ao trem. A transição rural/urbano
estava sendo definitivamente concretizada no país e também na região metropolitana do Rio de Janeiro.
Aspectos como os baixos valores dos lotes, a abertura de rodovias, a disponibilidade
de recursos hídricos, a abundância de mão de obra e incentivos fiscais favoreceram
a incorporação de novas áreas para instalação de indústrias.

De acordo com o IBGE, em 1956 o município de Nova Iguaçu contava com: 285
estabelecimentos industriais e faturamento de 1 bilhão de cruzeiros. 1 empresas de
ônibus [sendo] 10 interdistritais, 12 intermunicipais. [...] 6.225 ligações elétricas
domiciliares e 5.696 domicílios com água [...] 60 ruas calçadas a paralelepípedos e 2
de asfalto [e] 30% apenas da área urbana asfaltada [Presença do] Hospital Iguaçu [e]
8 postos e dispensários.(IBGE, 1959: 353-354)

Hoje em dia, a cidade conta como a Companhia de Canetas Compactor, as


Indústrias Granfino (alimentos), a Usimeca (siderúrgica), a Cimobras (siderúrgica), a
Niely Cosméticos (cosméticos), a Embelleze (cosméticos)] e a Aroma do Campo
(cosméticos).

ALEXANDRE, Maria Lúcia Bezerra da Silva. “PERSEVERANÇA, SERENIDADE E PROGRESSO”: NOVA IGUAÇU NAS PÁGINAS DO
JORNAL CORREIO DA LAVOURA (1920-1950). Simpósio de História Nacional
Centros de Ensino e Pesquisa

1970 UNIG

Década de 70 UNIABEU

1981 FAETEC

2003 CEFET/RJ

SENAI

UNESA (Estácio de Sá)

2005 UGB

2006 UFRRJ

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Igua%C3%A7u
Reserva Federal de Tinguá
Além da importância econômica,
Nova Iguaçu é um notável centro
turístico da Região Metropolitana. A
Reserva Biológica do Tinguá e o
Parque Municipal configuram-se
como grandes áreas de
preservação ambiental, enquanto
que a Serra do Vulcão, com a
prática de voo livre, é um relevante
ponto de visitação localizado na
zona suburbana.

O patrimônio histórico é constituído


pelas ruínas de Iguaçu Velho e da
Fazenda São Bernardino. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Igua%C3%A7u
1930 - Interventor municipal Arruda Negreiros

1933 - Construção do ‘Packing House’

1933 - Centenário de criação do município

1935 - Inauguração do Hospital do Iguaçu

1943 - Emancipação Caxias

DATAS 1947 - Emancipação de Nilópolis

IMPORTANTES 1956 - Juscelino Kubitschek

1951 - Inauguração Rodovia Presidente Dutra

1970 - Primeira instituição de Ensino Superior

1990 - Emancipação de Belford Roxo e Queimados

1991 - Japeri

1999 - Mesquita
Bibliografia
http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/317-estrada-de-ferro-d-pedro-ii

https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/historia-do-ouro-no-brasil/

http://www.ihgi.org/428747680

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/2891-as-freguesias-suburbanas-do-rio-ao-longo-dos-trilho
s

http://mapa.an.gov.br/index.php/menu-de-categorias-2/317-estrada-de-ferro-d-pedro-ii

http://www.novaiguacu.rj.gov.br/cidade/

http://jornalhoje.inf.br/wp/?p=17594

http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/estude/historia-do-brasil/rio-de-janeiro/65-o-rio-de-janeiro-novamente-corte-o-imperio/2891-as-fr
eguesias-suburbanas-do-rio-ao-longo-dos-trilhos

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