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D I S C I P L I N A Organização do Espaço
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aula
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UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
Apresentação
N
esta aula, vamos refletir sobre a paisagem como categoria de análise geográfica. A
abordagem está ancorada em reflexões que apresentam a trajetória desse conceito
no âmbito da ciência geográfica, mostrando as vertentes teórico-metodológicas
envolvidas. Assim, analisa a dialética presente na dinâmica do visível e do invisível compondo
a interpretação paisagística; discute a oposição entre paisagem natural x paisagem
transformada, problematizando essa questão e sua validade para se compreender a relação
homem/natureza no contexto das transformações espaciais contemporâneas; e, por fim, de
maneira a estimular a reflexão autônoma do aluno, sugere alguns temas de pesquisa que
podem ser desenvolvidos pelo aluno.
Objetivos
Compreender o conceito de paisagem a partir de
1 diferentes perspectivas teórico-metodológicas.
C
omo já dissemos, esta aula traz como tema a paisagem. Você já estudou a respeito
do espaço como objeto e conceito da ciência geográfica. Agora, vai adentrar pelos
meandros da Geografia, tendo inicialmente por guia a visão, o tato, a audição e o
olfato, possibilitando o encontro com as formas geográficas.
Todos os dias, ao sair de casa, você se depara com um conjunto de elementos que
facilitam, disciplinam ou impedem o seu trajeto. São ruas, pontes, semáforos, calçadas,
carros, pessoas, bicicletas, árvores, animais etc. que se impõem combinando-se ao seu
passo, a sua escuta, a sua visão e ao seu olfato.
Atividade 1
Assim, pare e pense sobre um trajeto feito diariamente e reflita como os seus sentidos
são acionados para fazer esse percurso.
Será que você consegue distinguir cheiros, sons, cores e texturas no compasso que o
seu pé é levado a ter ao colocar-se em contato com o espaço?
n olhar aquilo que é mais familiar, como se estivesse diante de algo estranho;
n revelar cores, odores, texturas e sons que, misturados, compõem a morfologia, guiando
o olhar a identificar, na homogeneidade da cena, a heterogeneidade das formas.
A casa materna, do poeta brasileiro Vinícius de Morais, faz surgir as imagens impressas
na memória da casa materna como se fosse um reservatório de lembranças e sentimentos que
permanecem e dão ritmo ao olhar que volta para encontrar, na forma, a vida que a faz pulsar.
Leia o texto e perceba como o poeta utiliza o jogo da descrição, trazendo à tona o detalhe.
A partir dos dois relatos, o ambiente se releva por meio do sujeito que olha, contempla,
sente, distancia-se e aproxima-se do cenário visto. Temos a experiência registrando o
encontro do homem com a fisionomia, levando-os a criar representações de sua superfície
como se fosse possível fazer cópias do mundo visto.
Você já estudou noções básicas de cartografia e sabe que o mapa é uma tentativa
nessa direção. Sabe também, estudando Introdução à Ciência Geográfica, que a Geografia é
herdeira da cartografia e das narrativas de viagem, de maneira que, mesmo estando distantes
séculos dessa tradição, ainda permanece como se fosse uma “marca genética” no exercício do
geógrafo a atenção aos signos do mundo, incrustados nas distintas formas espaciais. Assim,
na grade de comunicação com a semiótica do espaço, a paisagem é uma representação que
deve ser contemplada pelo sujeito. Nesse sentido, o indivíduo, de forma intencional ou não,
a representa como espaço do qual é preciso se afastar, ou em relação ao qual é preciso se
elevar para apreendê-la como imagem. Contemplar a paisagem se efetiva em um prazer
estético em que o olhar capta a “ordem do mundo que se faz visível”. Ou seja,
tudo se passa como se justamente fosse preciso não está ocupado com o trabalho para
estar em condições de apreender visualmente a paisagem como tal. Como se fosse
necessário colocar o mundo à distância ou, mais exatamente, colocar-se à distância
do espaço terrestre para percebê-lo em sua dimensão de paisagem. Como se não
houvesse paisagem a não ser na distância de um olhar por assim dizer exterior, se não
estrangeiro, um olhar que passa e julga (BESSE, 2006, p. 35).
1) a dimensão física e objetiva limitada aos elementos que estão na superfície e que podem
ser vistos pelo homem;
Atividade 2
Agora vamos refletir e praticar mais um pouco!
c) A partir da resolução das questões a) e b), das reflexões até então apresentadas e da
sua percepção, o que é paisagem?
sua resposta
b)
c)
Até o século XVI, não se conhecia a paisagem em uma dimensão estética, ou seja, como
uma imagem a ser refletida, contemplada e sentida. Ela estava imersa na noção de país ou na
fração de espaço identificado por território, ou ainda, em um lugar do ponto de vista de suas
características físicas, humanas e econômicas. Ao se confundir com base física do espaço, a
paisagem até então se aparentava com a materialidade revelada de imediato ao sujeito, que,
por sua vez, atrelava a feição à prática e ao uso da forma. Nessa perspectiva, a paisagem era
entendida como espaço objetivo da existência, mais territorial e geográfica do que estética. É,
somente, a partir do século XVII, com a pintura, que vai aparecer o valor estético da paisagem,
alimentando-se da imaginação e da contemplação. Com essa ampliação, o inventário das
imagens da Terra são ressignificados, trazendo à tona um vasto quadro que aparece a partir
dos caminhos feitos pelo olhar. Até o século XVIII, a percepção estava atrelada à pintura e
à arte e representava o sítio – lugar – visto. “Tomada pelo individuo, a paisagem é forma e
aparência. Seu verdadeiro conteúdo só se revela por meio das funções sociais que lhe são
constantemente atribuídas no desenrolar da história” (LUCHIARI, 2001, p. 13). Ou melhor,
Assim, a paisagem se define como sendo tudo aquilo que nós vemos, o que nossa
visão alcança. Pode ser circunscrita ao domínio do visível, daquilo que a nossa visão
consegue abarcar de um só lance. Não é formada somente de volumes, mas também de
cores, movimentos, odores, sons e texturas.
Nessa perspectiva, os limites da paisagem são dados pelo olhar e pela localização do
sujeito com relação à linha do horizonte. A paisagem assume escalas distintas aos nossos
olhos a partir do ponto em que nos encontramos. O que se revela está de acordo com a
capacidade de perceber, sentir, escutar e tocar. Na leitura da paisagem, os sentidos são
aguçados para ativar a percepção, por isso o aparelho cognitivo tem importância capital,
posto que regula e filtra a extensão das sensações para um campo representacional em que
interferem o capital cognitivo acumulado no processo de formação do sujeito.
No entanto, cabe destacar que, nesse período, a Ciência assume contornos distintos,
aprofundando o racionalismo como meio para se chegar a um conhecimento verdadeiro. Desta
feita, há que reduzir as interferências subjetivas provocada pelo olhar. E assim, ao assumir a
descrição e o olhar como meio de ascensão ao conhecimento, à ciência geográfica, ressalva-
se ser necessário contemplar, mas como o legítimo interesse de conhecer. Portanto, o olhar
não é despretensioso, mas erudito, alicerçado em teorias e procedimentos metodológicos.
Olhar, descrever, comparar e analisar constituem mecanismos de objetivação para
compreender a singularidade da Terra, revelada em suas múltiplas paisagens. A Geografia
toma a materialidade da paisagem como uma objetivação analítica que impede o sujeito da
ciência de se enganar. É dessa perspectiva que o viés positivista se instaura, alimentando
espíritos como Ratzel e La Blache.
No que diz respeito à visão dialética de Milton Santos, a percepção é “um processo
seletivo de apreensão da realidade. Se a realidade é apenas uma, cada pessoa a vê de forma
diferenciada; dessa forma, a visão pelo homem das coisas materiais é sempre deformada”
(SANTOS, 1994, p. 62). Assim, para esse teórico, a percepção é apenas o primeiro dispositivo
que nos permite ver a paisagem, não é conhecimento da mesma. O que o homem vê é
apenas sua forma e aparência, não distinguindo pelo olhar o que a constitui. A percepção
que estimula a visão representa apenas a entrada na análise que desvela o conteúdo. Para
adentrar seu significado, é necessário ultrapassar a forma vista, o seu aspecto visível, sendo
necessário ultrapassar a aparência para conhecer a sua essência ou gênese. É necessário, para
isso, compreender a dinâmica da produção de uma sociedade historicamente organizada. A
proposição de Milton Santos está apoiada em uma perspectiva dialética de leitura do espaço
em que a relação homem/natureza se dá pela mediação da técnica e do trabalho, ainda em
Santos (1994, p. 66), verifica-se que a noção de
paisagem não se cria de uma só vez, mas por acréscimos e substituições; a lógica
pela qual se fez um objeto no passado era a lógica da produção daquele momento.
Uma paisagem é uma escrita sobre a outra, é um conjunto de objetos que têm idades
diferentes, é uma herança de muitos diferentes momentos.
Dessa perspectiva, depreende-se que para além das sensações iniciais que mobilizam
o sujeito este deve tomar o distanciamento necessário para reconhecer na forma o
conteúdo, e desta maneira, conhecer a adentrar nos sistemas técnicos e sociais que movem
a transformação da natureza primeira em segunda Natureza. A paisagem geográfica é a
fisionomia que assume a segunda natureza, marcada pelas contradições sociais, econômicas
e culturais que moldam a sociedade capitalista.
N
esta abordagem a percepção é o meio e o fim do conhecimento, pois o mundo
não é exterior, nem abstrato a vida do sujeito, é sempre uma experimentação, uma
vivência, ou como sugere Merleau Ponty, “ o mundo é não aquilo que penso, mas
aquilo que eu vivo”. A fenomenologia prioriza o ser no mundo. Assim, a paisagem, nessa
vertente, resulta da geograficidade perene nas diversas maneiras pelas quais sentimos e
conhecemos em todas as suas formas. Originalmente, a Geografia é um prolongamento
da experiência, em que a paisagem é uma dimensão da condição humana de habitar. É
uma força imanente que transforma todos os homens em seres topológicos. “A função da
paisagem se precisa então: ela permite manter uma relação viva entre o homem e a natureza
que o envolve imediatamente. A paisagem desempenha o papel de mediação, que permite a
natureza subsistir como mundo para o homem” (BESSE, 2006 p. 82). Assim, a Geografia,
tem o seu valor positivo como ciência, mas representa também um elo fundamental do
homem com a natureza.
A paisagem geográfica é a síntese primeira dessa condição. Por ela, entramos no espaço
geográfico, encontramos seus limites, conhecemos o mundo e a nós mesmos. A paisagem
aqui é designada como uma dimensão da sensação, da percepção, como uma orientação
no e sobre o mundo. Eric Dardel (apud BESSE, 2006) colocou o sentido da Geografia no
meio caminho entre o saber disciplinar e o eminentemente humano. Em suas indagações, se
pergunta “o que é habitar a Terra”? cuja resposta assume a dimensão originária da existência
humana. Para além de uma dimensão epistemológica e científica, o sentido da Geografia está
“na frequentação do mundo e na paixão pelo mundo, na sua densidade e variedade fenomenal,
ao mesmo tempo em que procura compreender-lhe as estruturas e os movimentos” (BESSE,
2006, p. 82). Assim, a paisagem, nessa perspectiva, está atrelada ao espaço vivido, sentido
e percebido. A Geografia, ou de forma sinonímica, a paisagem não
procura revelar aos homens o sentido oculto dos lugares, mas ela procura
apreender como, no contato, com os lugares, as significações ‘pegam’, ou
como se diz que uma maionese ‘pega’, ou que uma forma nasce de repente,
num fenômeno de emergência que é a aparição inata de um sentido (BESSE,
2006, p. 89).
A paisagem é para Dardel expressão do encontro singular entre a Terra e o projeto
humano. Não há paisagem de sobrevôo. Olhar a paisagem é um movimento de intimidade
e de profundidade na relação de experimentação que vincula o homem à Terra. É por esse
vínculo que se revela a “geograficidade originária do ser humano, que é, para o espaço, o
par daquilo que a noção de historicidade representa para a relação do homem com o tempo”.
(BESSE, 2006, p. 93).
Atividade 3
Vamos praticar!
Compare as noções encontradas com as idéias postas até aqui nesta aula e apresente
três pontos semelhantes e três diferenças.
V
ocê viu até agora que a paisagem é um conceito que se define a partir da perspectiva
teórico-metodológico utilizada. Assim, na perspectiva positivista, ela fica presa ao
universo do visível e do que pode ser descrito dos elementos que se encontram ao
alcance da visão do observador. É claro que tal observação/descrição procura neutralizar
as variáveis subjetivas que podem interferir na análise e na síntese. Assim, há uma
preponderância do que se vê e da identificação dos elementos como fundamentais no
processo de explicação das diferenciações paisagísticas. O que está disponível à visão se
torna central na compreensão da paisagem.
Assim, você deve ter percebido que a discussão da paisagem está enredada na trama
do visível e do invisível, sobre a qual se estabelece a lógica de explicação da sociedade. Tal
explicação decorre da combinação das técnicas e saberes culturalmente organizados. Assim,
o que vemos e sentimos é mediado por essa combinação.
Para compreender melhor o que está sendo dito, podemos perguntar: o que é a Terra?
Se tomarmos o conjunto de imagens de satélites que são feitos sobre o planeta, podemos
enxergar uma superfície marcada por grandes transformações, em que a técnica e ação
humana se apresentam como mestras.
Captada de longe, pelas lentes de câmeras em órbita, a Terra deixa entrever imensos
oceanos, imponentes cadeias de montanhas, vastas massas continentais. As imagens
noturnas revelam manchas luminosas e pontos de luz que correspondem às cidades,
às concentrações de poços de petróleo e até mesmo aos faróis de frotas de navio
pesqueiros (MAGNOLI, 2005, p. 13).
Assim, “as paisagens não existem a priori, como um dado da natureza, mas somente em
relação à sociedade. Em diferentes períodos históricos, o olhar lançado sobre o meio elege
e inventa paisagens em uma construção social que não cessa” (LUCHIARI, 2001, p. 20). Por
meio da habilidade humana, a natureza não se esgota, mas regenera-se, refaz-se, renova-
se. Esse processo está atrelado ao compromisso do sujeito com o entorno, reconhecendo
nele a sua própria existência. Desta feita, o sujeito, ao se colocar na paisagem, deve assumir
o compromisso ético e estético com a mesma. Essa perspectiva exige dele saber olhar,
se posicionar diante do que está sendo visto. Pense que na paisagem está a História e a
Geografia simultaneamente enlaçadas. Verifique que é possível ver as mazelas do mundo
com apenas um olhar. Assim, ver a paisagem é olhar a realidade em um grande espelho que
reflete diversas faces da própria humanidade.
Atividade 4
Vamos Praticar!
Veja as imagens:
A partir delas, o que você pensa da relação entre paisagem e ética? Reflita e escreva a
sua opinião.
V
amos analisar um outro ponto que é bastante tradicional no estudo da paisagem
geográfica: a diferença entre paisagem natural e paisagem humanizada. Define-se
paisagem natural como resultado de uma combinação singular de elementos, como
relevo, solo e as formações vegetais. Esses elementos se modificam ao longo do tempo, em
um ritmo lento e quase imperceptível.
Essas definições têm hoje valor apenas didático, não se constituindo um viés de
interpretação e análise das formas espaciais. Não se pode mais considerar uma fronteira material
entre o físico e o humano na leitura do espaço. A fisionomia do espaço assumiu uma feição em
que elementos da natureza se misturam ao humano criando feições espaciais heterogêneas. As
relações homem-natureza responsáveis pela trama paisagística combinam ritmos diferenciados,
distensões e próteses. O natural não é um dado do real, mas uma construção do real. É,
segundo Armando Corrêa da Silva (1993), um ponto de vista derivado da observação. Por isso,
“a natureza só se apresenta ao indivíduo, ao grupo por meio de um treinamento” (SILVA, 1993,
p. 42). E acrescenta: “então, não se trata de procurar o natural nos lugares ainda intocados pela
humanidade. O natural está presente na informática, na cibernética, na robótica, na telemática”
(Idem, ibdem). A paisagem não é única, mas revela o grau de bricolagem em que se encontra
a informação e a comunicação na relação homem-natureza.
A partir daí, é possível perceber que “o equilíbrio resultante dessas combinações não
têm nada de estável, que ele está à mercê de modificações cuja multiplicidade de fatores
abrem uma ampla margem” (LA BLACHE, 1985, p. 43). Os estudos geográficos sobrevivem
das transformações remanejadas no tempo, das misturas, dos resíduos que se incrustam nas
formas espaciais, resultantes da indissociável relação entre o homem e a natureza. Afirma
Vidal de La Blache (1985, p. 42) que “a obra do passado persiste através do presente como
matéria sobre a qual se exercem as forças atuais. A partir daí estamos em plena Geografia”. A
superfície da Terra é laboratório de múltiplos resíduos que, ao se combinarem, formam o meio
geográfico, exigindo do geógrafo o saber olhar. Para saber olhar, é necessário compreender
a priori esse laboratório marcado por relações de interdependência entre o movimento e a
inércia, a rugosidade e a transformação, o fluxo e o repouso, o real e o virtual, a convivência
e a barbárie, o símbolo e a matéria, superando as fronteiras pragmáticas e paradigmáticas
que estão fincadas nas estranhas de sua trajetória.
Resumo
Nesta aula, foi feita uma abordagem teórico-metodológica e prática da paisagem
como categoria da análise geográfica. Contextualizamos a reflexão em situações
de ensino-aprendizagem, a qual exigiu do aluno a leitura e a participação ativa
nas atividades. Assim, vimos que a paisagem é um conceito e uma prática de
análise do espaço, constituindo-se em um campo de reflexão e ação do sujeito.
A partir do que você observou, elabore um texto reflexivo em que seja feita uma descrição
e uma análise teórico-metodológica da paisagem como categoria de análise geográfica.
Referências
BESSE, Jean-Marc. Ver a terra: seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. São Paulo:
Perspectiva, 2006.
GOMES, Paulo César da Costa Gomes. Geografia e modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1996.
MORAES, Vinícius. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia
das Letras, 1991.
EMENTA
Objeto de estudo da geografia; as correntes filosóficas que embasam o pensamento geográfico; espaço, território,lugar,
região e paisagem nas diversas abordagens geográficas; a importância das redes no estudo geográfico do mundo
globalizado; a ciência geográfica na sociedade pós-moderna:paradigmas, perspectivas e dificuldades; as formas de
abordagens dos temas geográficos no Ensino de geografia; atividades práticas voltadas para a resolução de problemas
referentes ao espaço geográfico em situações de ensino
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