Oficina- turma 2017

Professor(s) Responsável(s): Mariana Galon

Marialba Castro
Sara Cesca
E-mail:marianasilva@claretiano.edu.br
marialbacastro@claretiano.edu.b
saracesca@claretiano.edu.br

Oficina

História e Crítica da Música Brasileira, Práticas Musicais Pedagógicas, Composição e

Arranjos Pedagógicos

Objetivos:

➢ Apreciar e contextualizar obra musical

➢ Refletir sobre aspectos relacionados ao estilo da obra
➢ Colocar em prática os tópicos principais da disciplina Composição e Arranjos como,
transposição e a rearmonização de uma melodia usando acordes relativos menores e
acordes alheios ao campo harmônico
➢ Exercitar a criação de linhas de contracanto/baixo para uma melodia, usando as notas
fundamentais dos acordes
➢ Trabalhar as noções de instrumento transpositor – Bb e Eb
➢ Vivenciar a partir do exercício de composição e arranjo, a prática da criação e do im-
proviso musical.

Procedimentos metodológicos

1. História e Crítica da Música Brasileira

Ouça a canção Assum Preto de Luiz Gonzaga. Após a apreciação, os alunos e

alunas deverão com a ajuda do(a) tutor(a), contextualizar a obra, apontando seu histórico,
questões de estilo da obra e do compositor, sua importância no contexto da história da
música brasileira.
Apresente também a partitura da obra e peça que os alunos cantem a melodia
juntamente com a gravação.
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2. Composição e Arranjos Pedagógicos

➢ Harmonizar uma Escala de Em Harmônica (tonalidade da música proposta).

2.1 Analisar folha em anexo

➢ Analisar harmonicamente a canção Assum Preto, segundo os acordes do campo har-

mônico da tonalidade
➢ Encontrar na canção proposta, os acordes alheios ao campo harmônico como as Do-
minantes Individuais e Acordes de 7ª da Sensível

2.2 Criação de linhas melódicas

➢ Criar linhas melódicas que terão o objetivo de exercitar as transposições intervalares,

além da escrita em clave de Fá e ainda iniciar o aluno no universo dos instrumentos
transpositores, Assim:

1ª pauta: temos o tema principal Assum Preto

2ª pauta: inserir apenas as notas fundamentais transpostas para Clarinete Bb

➢ A transposição deverá ser feita em cada nota com acidentes ocorrentes e após a in-
serção das mesmas, deverá haver a análise da tonalidade que o Clarinete Bb tocará:
Atenção: instrumentos em Bb deverão tocar uma 2ª Maior ACIMA de instrumentos
não transpositores – no exemplo dado, a canção para instrumentos não transpositores
está em Em e o Clarinete deverá tocar em F#m

3ª pauta: inserir apenas as notas fundamentais transpostas para um Saxofone Alto Eb

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➢ a transposição deverá ser feita em cada nota com acidentes ocorrentes e após a in-
serção das mesmas, deverá haver a análise da tonalidade que o Saxofone Eb tocará:

Atenção: instrumentos em Eb deverão tocar uma 3ª menor ABAIXO de instrumentos

não transpositores – no exemplo dado, a canção para instrumentos não transpositores
está em Em e o Saxofone Alto (Eb) deverá tocar em C#m

4ª pauta: criar uma melodia simples para qualquer instrumento grave – não
transpositor, onde:

➢ A linha melódica deverá ser simples, usando de preferência figuras rítmicas como “Mí-
nimas”, Semínimas e Colcheias

➢ Para o tempo forte, usar sempre consonâncias como a fundamental do acorde, 3ªs e
5ªs

➢ Caso haja dissonância como notas de passagens ou bordaduras, as mesmas deverão

ser inseridas em tempos fracos.
Observação:
caro tutor(a), após a criação das linhas melódicas, será interessante que o grupo de
alunos experimentem o resultado em seus próprios instrumentos: instrumentos
harmônicos, instrumentos em C e os instrumentos transpositores como os saxofones,
trompetes, clarinetes e etc. Assim sendo, peça para que os mesmos levem seus
instrumentos para a performance da canção Assum Preto. Nos anexos, as partituras
em PDF e MuseScore, além da resposta do campo harmônico na escala de Em
Harmônica

CAMPO HARMÔNICO DE Em Harmônico

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3. Práticas Musicais Pedagógicas

Após as etapas de apreciação, contextualização, análise harmônica, rearmoni-

zação e escrita da linha melódica por meio dos instrumentos transpositores, chega-
mos a última etapa dessa oficina: etapa de vivenciar por meio do arranjo o exercício
da criação e da improvisação musical.
Baseado nas abordagens dos compositores e educadores musicais da segun-
da geração de métodos ativos, os(as) alunos(as) deverão inserir no arranjo compas-
sos destinados a criação e improvisação livre. O número de compassos ficará a
critério de cada intérprete ou arranjador.
Embora seja um momento de criação para o intérprete, assim como uma ca-
denza, é importante que o(a) arranjador(a) ou intérprete preencha os compassos de
criação e improvisação livre, com uma escrita “não convencional”. Essa escrita não
pretende delimitar o processo criativo, mas servir como elemento de apoio ou ponto
de partida para o leitor do arranjo. Esse trecho do arranjo será o momento do(a) in-
térprete fazer uso de suas ferramentas musicais, sua “caixa de brinquedos”.

Observação: Tutor(a), revise com a turma modelos e possibilidades para uma escri-
ta “não convencional” disponíveis no CRC de Práticas Musicais Pedagógicas.

Referências

SILVA, M. G. Práticas Musicais Pedagógicas. Batatais: Claretiano, 2016.