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UNIVERSIDADE A POLITÉCNICA

Escola Superior de Gestão,Ciências e Tecnologia


Curso de Economia

Comunicação Oral e Escrita

Joao Carlos Riviera Manguele

Docente: Aurelio Ginja


Onda de raptos em Moçambique

A terrível onda dos raptos em Moçambique, tiveram um incremento nos últimos

anos, de cidadãos de renome ate aos menos conhecidos , de estrangeiros ate aos

nacionais, dos idosos ate as crianças , dos homens ate as mulheres , ninguém estava

a salvo, a única coisa que se tinha conhecimento era que os seus alvos principais

eram os empresários. Tal onda teve início de forma subtil nao sendo um delito

comum mas ao decorrer dos anos nomeadamente 2012-2014 passou a ser ate “uma

moda” em Moçambique a mesma moda aparenta ter retomado nos dias de hoje.

Infelizmente nem todas as modas são boas, eram raptadas pessoas por semana ,

algumas felizardas conseguiam regressar as suas casas sao e salvas sem ferimentos

nenhuns, mas por outro lado havia os desgraçados que infelizmente, nunca

chegaram a ver as suas famílias novamente ou voltaram inteiras por dizer. Eram

maltratadas, abusadas ate torturadas. Em Moçambique tiveram vários casos onde

as vítimas apos retornarem as suas casas e famílias reportaram terem sido deixadas

famintas, onde se viam a ter apenas uma refeição diária ou nenhuma por completo,

abusadas sexualmente e outras ate foram retiradas algum membro dos seus corpos.

Mas será que esta “onda” esta realmente de volta? Sim a onda retomou

infelizmente e esta tendo voltado, notou se que os sequestros tornaram se mais


sofisticados em Moçambique. A polícia identifica que quadrilhas que atuam em

Moçambique têm ligações com contas bancárias no estrangeiro, trata-se de uma

manobra para "despistar as autoridades", dificultando as investigações para a

localização dos criminosos.

Os ditos raptores em norma pedem uma quantia exorbitante de dinheiro aos

familiares da vítima ameaçando a morte deles se os seus pedidos não forem

concretizados . Onde por vez algumas familias encontram se capazes de pagar a

quantia , por meio de ajuda ou o seu próprio dinheiro, mas também há outras que

não tem como pagar os valores e tudo que podem fazer e esperar pela ajuda da

polícia que por vezes também esta envolvida ou a mercê dos malogrados. Muita

das vezes não chega a ser o fim da história , as ameaças podem continuar , como

aconteceu num dos casos mais recentes em Moçambique , do empresário e

filantropo indiano Rizwan Adatia, que esteve raptado durante 21 dias em maio,

abandonou Moçambique depois de continuar a receber ameaças de extorsão e de

ser novamente raptado. Rizwan Adatia teve que avaliar o futuro dos seus negócios

e das ações humanitárias que desenvolve em Moçambique, face à insegurança.Foi

divulgado pela policia o “modus operandi” ou seja o modo de operacao destes

mesmo , os ditos raptores , eles tem ja planeado normalmente a meses, meses de

preparacao envolvendo perseguicao da vitima como forma de obter um mapa sobre


a vitima , conhecendo a vida diaria da mesma , o local de trabalho, a hora de saida

e entrada, os amigos , os familiares, as respectivas residencias , a escola onde

frequentam os seus filhos, entre outros , basicamente eles tem um plano da sua

vida diaria, o que lhes habilita a chance de puderem raptar e persuadir o pagamento

do resgate.Tendo em mente que ate a policia pode tambem estar envolvida com os

criminosos, como no caso de Kulssum Ismael, um menor assassinado na provincia

da Beira pelos seus raptores logo apos a familia ter notificado as forcas policias do

paradeiro dos raptores de seguida eles ligaram e informaram que ja sabiam da troca

de informacao com a policia.

Infelizmente maior parte dos casos em Mocambique acabam em “misterios” ou

tragedias.

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