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Ministério das Obras Públicas e Habitação

Direcção Nacional de Águas

PRONASAR - PROGRAMA NACIONAL DE ABASTECIMENTO


DE ÁGUA E SANEAMENTO RURAL

INQUÉRITO DE BASE 2011

RELATÓRIO FINAL
(AGREGADOS FAMILIARES E FONTES DE ÁGUA)

Maio de 2012
Inquérito de Base do PRONASAR - Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural
Relatório Final (AFs e das Fontes de Água)
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Quadro dos Resultados


Indicadores do Inquérito de Base do PRONASAR (Moçambique – Rural e por zonas, Dezembro de 2011)
Total Zona Zona Zona
Tópicos / Indicadores
Rural Norte Centro Sul
Uso e acessibilidade das fontes de água para beber
Percentagem de pessoas nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas* 45.4 35.3 52.2 48.2
Percentagem de pessoas nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas* 45.1 35.2 51.7 48.2
Percentagem de AF's nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas* 43.4 33.9 49.8 47.9
Percentagem de AF's nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas* 43.1 33.6 49.4 47.9
Média (mediana) de tempo para ir buscar água (minutos) 52 (30) 66 (50) 42 (30) 50 (30)
Percentagem de AF's que gastam menos de 30 minutos a ir buscar água para beber* 32.0 22.2 35.7 45.4
Média (mediana) diária de consumo de água por pessoa, em litros* 16 (15) 15 (14) 17 (15) 16 (15)
Distancia média até a fonte de água para beber (metros) 250-499 250-499 250- 499 250- 499
Percentagem de AF's que tem a fonte de água para beber a menos de 500 metros da casa* 57.8 69.5 49.7 53.0
Percentagem de AF's que usam uma fonte de água para outros fins diferente da fonte de água para beber 22.8 14.4 32.2 15.1
Qualidade e tratamento da água
Percentagem de AF's que consideram a água para beber de má / muito má qualidade 18.6 23.3 13.7 21.8
Percentagem de pessoas que consideram a água para beber de má / muito má qualidade 19.3 24.3 14.4 21.8
Percentagem de AF's que tem uma frequência (e método) boa (bom) de lavagem dos recipientes 29.8 28.0 29.1 36.6
Percentagem de AF's que tratam sempre a água para beber 6.2 4.6 6.6 14.5
Percentagem de AF's que só tratam a água para beber quando há cólera 0.1 0.1 0.0 0.8
Média do preço da água para beber por m3 - 1.000 litros (MT) 3.81 4.02 2.37 7.11
Média do preço da água para beber por m3 - 1.000 litros (excepto AFs com acesso grátis) 9.71 12.58 5.63 15.25
Operacionalidade das fontes de água e das bombas e saneamento e limpeza das fontes
Percentagem de fontes de água (furos e poços protegidos) operacionais 82.9 74.1 91.7 82.2
Percentagem de fontes de água (furos e poços protegidos) com bomba a funcionar 90.5 85.2 96.4 88.9
Percentagem de Fontes de água (furos e poços protegidos) inoperacionais ou com problemas* 17.1 25.9 8.3 17.8
Percentagem de fontes consideradas com água de má / muito má qualidade 21.3 28.7 16.0 19.8
Percentagem de fontes que secam 8.7 16.4 4.9 4.4
Percentagem de fontes com infra-estrutura adequada e ambiente saneado e limpo em redor 52.2 53.5 51.4 51.6
Escada do saneamento
Percentagem de membros dos AF's que usam serviços sanitários melhorados de eliminação de excrementos* 12.4 5.2 14.9 21.1
Percentagem de pessoas que usam, em simultâneo, fontes melhoradas de água para beber e serviços sanitários melhorados* 8.5 3.6 10.6 13.1
Percentagem de membros dos AF's que usam serviço sanitário privativo de eliminação de excrementos 51.0 57.3 43.1 59.3
Higiene, comportamentos e conhecimentos
Percentagem de AF's com um local específico para lavar as mãos onde estão disponíveis água e sabão/cinza 9.4 9.6 6.3 18.7
Percentagem de AF's sem local específico para lavar as mãos, mas que tem, noutro local da casa, água e sabão/cinza 55.5 39.3 74.2 39.0
Percentagem de AF's com menores de 3 anos em que os encarregados tem bom comportamento de lavar as mãos depois de
28.7 34.0 20.1 43.4
dispor das necessidades de bebés / crianças*
Percentagem de respondentes com percepção correcta sobre a diarreia 6.2 7.2 6.3 3.5
Percentagem de respondentes com percepção correcta sobre higiene das mãos 24.3 37.9 8.6 38.1
Gestão e economia das fontes de água
Percentagem de membros dos Comités de Água que são Mulheres* 45.0 44.9 40.0 50.4
Percentagem de Agentes com caderno de contas 69.9 66.7 79.8 60.0

Nota: Os indicadores de ouro do PRONASAR estão assinalados com um asterisco *

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Indicadores do Inquérito de Base do PRONASAR (Moçambique – Por níveis de riqueza, Dezembro de 2011)
Nível de riqueza do AF
Total
Tópicos / Indicadores Mais Mais
Rural Médio
baixo elevado
Uso e acessibilidade das fontes de água para beber
Percentagem de pessoas nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas* 45.4 38.9 46.4 50.1
Percentagem de pessoas nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas* 45.1 38.6 46.0 49.9
Percentagem de AF's nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas* 43.4 37.7 43.9 49.6
Percentagem de AF's nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas* 43.1 37.3 43.7 49.2
Média (mediana) de tempo para ir buscar água (minutos) 52 (30) 53 (30) 53 (30) 53 (30)
Percentagem de AF's que gastam menos de 30 minutos a ir buscar água para beber* 32.0 33.0 26.5 36.0
Média (mediana) diária de consumo de água por pessoa, em litros* 16 (15) 17 (15) 16 (15) 16 (15)
Distancia média até a fonte de água para beber (metros) 250-499 250-499 250- 499 250- 499
Percentagem de AF's que tem a fonte de água para beber a menos de 500 metros da casa* 57.8 53.5 54.6 65.7
Percentagem de AF's que usam uma fonte de água para outros fins diferente da fonte de água para beber 22.8 22.5 25.9 20.1
Qualidade e tratamento da água
Percentagem de AF's que consideram a água para beber de má / muito má qualidade 18.6 19.1 16.3 20.2
Percentagem de pessoas que consideram a água para beber de má / muito má qualidade 19.3 20.4 16.9 20.2
Percentagem de AF's que tem uma frequência (e método) boa (bom) de lavagem dos recipientes 29.8 25.2 27.1 37.6
Percentagem de AF's que tratam sempre a água para beber 6.2 4.4 6.0 8.6
Percentagem de AF's que só tratam a água para beber quando há cólera 0.1 0.0 0.1 0.3
Média do preço da água para beber por m3 - 1.000 litros (MT) 3.81 2.58 3.53 5.07
Média do preço da água para beber por m3 - 1.000 litros (excepto AFs com acesso grátis) 9.71 8.62 8.42 11.29
Escada do saneamento
Percentagem de membros dos AF's que usam serviços sanitários melhorados de eliminação de excrementos* 12.4 5.2 9.5 20.9
Percentagem de pessoas que usam, em simultâneo, fontes melhoradas de água e serviços sanitários melhorados* 8.5 4.1 5.7 14.5
Percentagem de membros dos AF's que usam serviço sanitário privativo de eliminação de excrementos 51.0 31.9 50.3 67.8
Higiene, comportamentos e conhecimentos
Percentagem de AF's com um local específico para lavar as mãos onde estão disponíveis água e sabão/cinza 9.4 4.4 8.9 15.7
Percentagem de AF's sem local específico para lavar as mãos, mas que tem, noutro local da casa, água e sabão/cinza 55.5 46.7 61.4 60.2
Percentagem de AF's com menores de 3 anos em que os encarregados tem bom comportamento de lavar as mãos depois
28.7 24.2 31.2 31.0
de dispor das necessidades de bebés / crianças*
Percentagem de respondentes com percepção correcta sobre a diarreia 6.2 6.9 7.7 4.1
Percentagem de respondentes com percepção correcta sobre higiene das mãos 24.3 26.7 20.5 25.0

Nota: Os indicadores de ouro do PRONASAR estão assinalados com um asterisco *

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Índice

Quadro dos Resultados i

Lista de Quadros ii

Lista de Gráficos ii

Lista de Abreviaturas ii

Prefácio ii

Sumário Executivo ii

1 Introdução e Objectivos 2

2 Metodologia e Cobertura da Amostra 2


2.1 Desenho e Tamanho da Amostra 2
2.2 Questionários do Inquérito 2
2.3 Formação do Pessoal do Inquérito 2
2.4 Organização para o Trabalho de Campo 2
2.5 Processamento de Dados 2
2.6 Abordagem da análise de dados 2
2.7 Limitações do estudo 2

3 Cobertura e Características dos AFs e Inquiridos 2


3.1 Cobertura da amostra 2
3.2 Características dos agregados familiares e dos inquiridos 2

4 Uso e acessibilidade das fontes de água para beber 2


4.1 Introdução 2
4.2 Uso de fontes de água para beber 2
4.3 Motivos de uso da fonte e principal pessoa que busca a água 2
4.4 Tempo, distancia e consumo médio de água para beber 2

5 Qualidade e tratamento da água para beber e dos recipientes 2


5.1 Qualidade, tratamento e método usado para beber água 2
5.2 Frequência e método de limpeza dos recipientes da água 2

6 Uso de fonte de água para outros fins, diferente da fonte


usada para beber 2

7 Operacionalidade das fontes principais de água e das


bombas 2

8 Limpeza e saneamento das principais fontes de água 2

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9 Saneamento 2
9.1 Uso de serviços sanitários melhorados e não melhorados 2
9.2 Saneamento seguro 2
9.3 Uso simultâneo de fontes de água melhorada e saneamento melhorado 2

10 Higiene, comportamentos e conhecimentos 2

11 Gestão e economia das fontes principais de água 2


11.1 Gestão das fontes de água 2
11.2 Regras de acesso as fontes de água 2
11.3 Preço e percepção dos utentes sobre o custo da água 2

Apêndice A - Tabelas Adicionais 2

Apêndice B - Estimativa de Erros de Amostragem 2

ANEXOS: Questionário aos Agregados Familiares e Questionário das


Fontes Principais de Água

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Lista de Quadros

Quadro 1. Plano de amostragem 2

Quadro 2. Resultados das entrevistas aos agregados familiares 2

Quadro 3. Composição dos Agregados Familiares Inquiridos 2

Quadro 4. Membros dos agregados familiares inquiridos, por grupos etários e sexo 2

Quadro 5. Agregados Familiares segundo a condição de alfabetização do Chefe 2

Quadro 6. Agregados segundo o nível de escolarização completado do Chefe 2

Quadro 7. Uso de fontes de água para beber 2

Quadro 8. Motivos porque o AF usa a respectiva fonte de água para beber 2

Quadro 9. Pessoa que mais frequentemente busca a água para beber 2

Quadro 10. Tempo para ir buscar água para beber 2

Quadro 11. Distancia da casa até a fonte de água para beber 2

Quadro 12. Tempo e distancia médios para ir buscar água e consumo médio diário 2

Quadro 13. Motivos para considerar a água de má qualidade 2

Quadro 14. Frequência de tratamento da água para beber 2

Quadro 15. Método de tratamento da água para beber 2

Quadro 16. Método usado para beber água 2

Quadro 17. Limpeza e conservação dos recipientes para a água para beber 2

Quadro 18. Fonte de água para outros fins (diferente da fonte usada para beber) 2

Quadro 19. Operacionalidade das fontes de água (furos e poços protegidos) 2

Quadro 20. Causa de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade das fontes 2

Quadro 21. Tipos de bombas, sua funcionalidade e causas de problemas 2

Quadro 22. Tipos de bombas e sua funcionalidade 2

Quadro 23. Responsável pela manutenção das bombas 2

Quadro 24. Tempo de reparação das bombas 2

Quadro 25. Local de obtenção de peças para reparação das bombas 2

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Quadro 26. Ocasião do último pagamento para reparar furos e poços protegidos 2

Quadro 27. Saneamento e limpeza das fontes de água 2

Quadro 28. Utilização de serviços sanitários melhorados e nao melhorados 2

Quadro 29. Uso de serviços sanitários privativos de eliminação de excrementos 2

Quadro 30. Cenário A – Saneamento seguro 2

Quadro 31. Cenário B – Saneamento seguro 2

Quadro 32. Uso de fontes de água melhorada e saneamento melhorado 2

Quadro 33. Higiene para lavar as mãos 2

Quadro 34. Encarregados de menores de 3 anos e comportamento de lavar as mãos 2

Quadro 35. Conhecimentos sobre saneamento e higiene 2

Quadro 36. Fontes de água segundo o agente da gestão de água 2

Quadro 37. Membros dos Comités de água, por sexo 2

Quadro 38. Periodicidade das reuniões dos Comités de água 2

Quadro 39. Fontes com regras de acesso a água grátis estabelecidas 2

Quadro 40. Acesso bonificado ou grátis a água 2

Quadro 41. Acesso grátis a água para utentes pobres 2

Quadro 42. Penalizações no acesso a água por falta de pagamento 2

Quadro 43. Percepção dos AF's sobre o preço da água 2

Quadro 44. Preço médio da água por níveis de riqueza e percepção sobre o custo 2

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Lista de Gráficos

Gráfico 1. Distribuição percentual dos AFs (ponderados) por província........................ 2

Gráfico 2. Pirâmide etária observada ........................................................................ 2

Gráfico 3. Fontes de abastecimento de água melhoradas e não melhoradas................ 2

Gráfico 4. Fontes de abastecimento de água melhoradas e não melhoradas, por zona . 2

Gráfico 5. Uso de fontes de água potável segundo o nível de riqueza do AF ................ 2

Gráfico 6. Motivos porque usa a respectiva fonte de água .......................................... 2

Gráfico 7. Tempo e distância de acesso a fonte e consumo diário de água .................. 2

Gráfico 8. Qualidade, tratamento e higiene no consumo de água ................................ 2

Gráfico 9. Finalidades de uso de uma segunda fonte de água..................................... 2

Gráfico 10. Tipos de fontes de água observadas ......................................................... 2

Gráfico 11. Operacionalidade das fontes de água e das bombas .................................. 2

Gráfico 12. Saneamento e limpeza das fontes de água ................................................ 2

Gráfico 13. Uso de serviços sanitários melhorados e nao melhorados........................... 2

Gráfico 14. Saneamento seguro (Cenário A e B) ......................................................... 2

Gráfico 15. Água potável e saneamento melhorado, segundo o nível de riqueza do AF .. 2

Gráfico 16. Higiene para lavar as mãos ...................................................................... 2

Gráfico 17. Percepções sobre a diarreia e a higiene das mãos ..................................... 2

Gráfico 18. Fontes de água segundo o tipo de gestão.................................................. 2

Gráfico 19. Membros dos Comités de água por sexo e regularidade de funcionamento .. 2

Gráfico 20. Percepção dos AF's sobre o preço da água ............................................... 2

Lista de Mapas
Mapa 1: Mapeamento dos agregados familiares e das fontes de água abrangidos (as)................................7

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Lista de Abreviaturas

AASR Abastecimento de água e saneamento rural

AE Área de enumeração

AF Agregado familiar

ASR Água e saneamento rural

CSPro Census and Survey Processing System

DES Departamento do Saneamento

DNA Direcção Nacional de Águas

GdM Governo de Moçambique

INE Instituto Nacional de Estatística.

MICS Inquérito de Indicadores Múltiplos

MOPH Ministério das Obras Públicas e Habitação

ODM Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

ONGs Organizações não governamentais

PRONASAR Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural

PSU Unidades Primárias de Amostragem

RGPH Recenseamento Geral da População e Habitação

SPSS Statistical Package for Social Sciences (SPSS)

TdR Termos de referência

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância

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Prefácio
O presente relatório contém os principais resultados do Inquérito de base do PRONASAR. O objectivo
geral do estudo de base é recolher dados primários e secundários sobre vários indicadores de ASR,
incluindo os de higiene, ao nível rural provincial e nacional, utilizando definições de indicadores que
facilitem a harmonização dos vários mecanismos de monitoria e medição das melhorias na higiene e ASR
associadas à implementação do PRONASAR.

A parceira entre a DNDA e o INE é já de longa data e tem vindo a contribuir bastante na conjugação de
esforços para obtenção de informação com qualidade e em tempo útil para a monitoria dos planos
supracitados.

Importa referir que o sucesso deste inquérito foi possível graças aos esforços empreendidos por todos os
envolvidos no processo, desde a concepção metodológica e de instrumentos de notação, passando pela
recolha, sistematização da informação até à produção do presente relatório.

Pelo que, cabe-nos manifestar o nosso maior reconhecimento as instituições distritais e províncias do
sector e a todos os que se empenharam para que o Inquérito fosse possível e bem-sucedido, em
particular, aos agregados familiares seleccionados, cujos membros aceitaram e colaboraram na prestação
da informação, em representação de toda população de Moçambique, em particular, às estruturas locais,
que facilitaram o contacto com a população, assim como a todos os envolvidos na recolha, processamento
e análise da informação contida nesta publicação.

Em suma, e para que ninguém se sinta lesado, expressamos os nossos mais profundos agradecimentos a
todos os que directa ou indirectamente contribuíram para a realização deste Inquérito com sucesso.

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Director Nacional de Águas

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Sumário Executivo
Introdução e Objectivos

1. O PRONASAR é implementado como um esforço conjunto entre o Governo de Moçambique (GdM),


os parceiros de desenvolvimento, as organizações não governamentais (ONGs), o sector privado, os
membros da comunidade e outras partes interessadas a níveis central, provincial, distrital e local.

2. O Programa constitui-se no quadro para a operacionalização e implementação do Plano Estratégico


do AASR 2006-2015 com vista a atingir as metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio de
70% de cobertura para o abastecimento de água rural e 50% de cobertura do saneamento rural a
nível nacional.

3. O objectivo geral do estudo de base é recolher dados primários e secundários sobre vários
indicadores de ASR, incluindo os de higiene, ao nível rural provincial e nacional, utilizando definições
de indicadores que facilitem a harmonização dos vários mecanismos de monitoria e medição das
melhorias na higiene e ASR associadas à implementação do PRONASAR.

Cobertura da amostra

4. Neste inquérito, foram visitados 2.499 AFs distribuídos por 79 distritos e 357 AEs. Segundo o INE, a
amostra permite obter estimativas precisas para as variáveis principais a 95% de confiança, para as
zonas rurais de cada província e domínio nacional, com coeficientes de variação abaixo de 12%.

5. Dos 2.499 agregados familiares seleccionados para a amostra, 43 estavam ausentes em ocupações
fora de casa ou com somente menores disponíveis para responder (nas Províncias de Nampula,
Zambézia, Manica, Sofala e Maputo), o que levou a uma taxa de substituição de AFs de 1,7%. Após
estas substituições, foram devidamente entrevistados os 2.499 AFs, o que resultou numa taxa de
resposta de agregados familiares de 100%.

6. O questionário das fontes de água foi administrado com sucesso em cada uma das 357 áreas de
enumeração seleccionadas e abrangidas.

Características dos agregados familiares e dos inquiridos

7. Dos 2.499 agregados familiares inquiridos, 80% são chefiados por homens e apresentam-se
distribuídos pelos tercis de riqueza familiar com um relativo equilíbrio, ainda que dominados pelo
segmento inferior de riqueza.

8. A distribuição do número de pessoas por sexo indica que 51,2% são mulheres. A análise por grupos
etários revela a estrutura jovem da pirâmide etária da população moçambicana.

Uso e acessibilidade das fontes de água para beber

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9. De um modo geral, 45,4% dos agregados familiares das zonas rurais do país está a utilizar uma fonte
melhorada de água potável, na sua maioria furos ou poços protegidos com bomba manual. Cerca de
55 por cento obtêm água a partir de fontes não melhoradas: poços não protegidos (31,9%) e água do
rio/lagoa (18,4%).

10. Na grande maioria dos agregados familiares, a pessoa que vai buscar água quando a fonte de água
potável não se localiza nas instalações é uma mulher adulta (93 por cento). Em cerca de 4 por cento
dos agregados familiares são as crianças com idade inferior a 15 anos. Homens adultos buscam água
em apenas 3 por cento dos agregados familiares.

Tempo, distancia e consumo médio de água para beber

11. Apenas 3,5 por cento dos agregados familiares têm uma fonte de água potável localizada nas próprias
instalações. Cerca de 1/3 dos agregados familiares das zonas rurais do país (31,9%) leva menos que
30 minutos para chegar à fonte de água e voltar. Cerca de 58% dos agregados familiares têm a fonte
de água localizada a menos de 500 metros da casa.

12. O consumo médio diário de água per capita observado foi de 16 litros. Este número está em linha com
o facto de somente 32% das famílias levarem menos de 30 minutos para obter a água na fonte mais
próxima, o que leva a que não utilizem mais do que a quantidade base exigida para a higiene, beber e
cozinhar (contra as normas recomendadas de 20 litros per capita por dia).

Qualidade e tratamento da água para beber

13. A grande maioria dos agregados familiares (81 por cento) considera que a água tem uma qualidade
boa ou satisfatória. Tete e Niassa são as províncias onde esta avaliação é pior, com 46 e 31 por cento
dos AF’s, respectivamente, a considerar a qualidade da água má ou muito má.

14. A grande maioria dos agregados familiares (94 por cento) não usa nenhum método de tratamento da
água. Este facto é preocupante, considerando que, conforme foi visto antes, 55 por cento dos
agregados familiares nas zonas rurais buscam água para consumo em poços não protegidos e
rios/lagoas.

Frequência e método de limpeza dos recipientes da água

15. Somente 30 por cento dos AFs tem um bom método e frequência de lavagem do recipiente onde
guarda a água para beber. A percentagem de AFs que no momento do inquérito tinha tapados os
recipientes para guardar a água e para ir buscar água era, respectivamente, de 77% e 50%.

Uso de fonte de água para outros fins, diferente da fonte usada para beber

16. Os resultados do inquérito mostram que 23 por cento das famílias usam para outras finalidades uma
segunda fonte de água diferente da que usam para beber.

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17. Destes agregados a sua maioria recorre a uma segunda fonte para lavar a roupa (98%) e/ou para
tomar banho (81%). Os motivos seguintes são por ordem decrescente: lavar loiça (24%); lavar as
mãos (21%); cozinhar (10%) e beber (4% - no caso de seca/avaria da fonte principal).

Operacionalidade das fontes de água e das bombas

18. O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água num
total de 357 fontes de água (fonte principal de água em cada uma das AEs seleccionadas), dos quais
174 são furos e 36 poços protegidos.

19. Verifica-se que o grau de operacionalidade dos furos (86%) é superior ao dos poços protegidos (67%)
e, em ambos os casos, o nível de funcionamento das bombas está significativamente acima, o que
indicia outras causas de não operacionalidade das fontes observadas.

20. Os dados revelam que a falta de uma pequena peça e a necessidade de uma grande reabilitação são
as principais causas observadas. A quase totalidade das bombas é Afridev (92%) e que estas estão
na sua maior parte funcionais (91%).

21. No que diz respeito a manutenção das bombas, o seu responsável é principalmente o comité de água
local (73%), que quase metade das bombas levaram menos de 1 mês a serem reparadas (pequenas
reparações) e que na maior parte dos casos as pecas são adquiridas no próprio distrito (46%) ou na
capital provincial (27%).

22. No que diz respeito a participação dos utentes para a manutenção das bombas, a quase totalidade
das famílias ou não consome água de furos ou poços (60%) ou se consome nunca pagou para
nenhuma reparação (31%).

Limpeza e saneamento das fontes de água

23. Os dados sobre condições técnicas e do ambiente associadas a aspectos de limpeza e saneamento
das fontes de água revelam que 86 por cento das fontes com bomba manual tem a infra-estrutura
adequada (bomba não está solta na ligação da base, não deixando entrar água no revestimento; e os
parafusos da bomba não estão desligados entre a cabeça e a base).

24. O crivo destes dados por condições de ambiente agrava a situação. Efectivamente, somente 45 por
cento das fontes com bomba manual, poços tradicionais e nascentes tem ambiente saneado em
redor, isto é, não tem nenhuma latrina a menos de 30m da fonte de água; os animais não chegam até
10m da fonte; não tem fontes de água abertas ou fontes tradicionais a menos de 30m do poço / furo;
não tem lixo espalhado até 30m distância da fonte; e não há outras fontes de contaminação a menos
de 30m da fonte.

25. No que respeita aos furos e poços com revestimento de cimento a situação agrava-se ainda mais. Só
em 28 por cento dos casos se verificam as seguintes condições: cobertura do poço é higiénica; dreno
não é deficiente e não há água estagnada a menos de 2m da fonte; dreno não está rachado ou
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partido; diâmetro do passeio de cimento não é menor que 2m; e não há rachas no chão de cimento na
laje (passeio).

Uso de serviços sanitários melhorados e não melhorados

26. Em linha com a política nacional do sector, foram consideradas como infra-estruturas de saneamento
melhoradas para a eliminação segura de excrementos as seguintes: Sistema de água corrente;
Latrina com despejo de água manual; Latrina VIP; Latrina melhorada com laje de cimento e Latrina
ecológica.

27. Nas áreas rurais, a população utiliza principalmente latrinas não melhoradas, ou simplesmente não
tem nenhuma infra-estrutura de saneamento. Os dados revelam que 45 por cento utiliza a defecação
a céu aberto / sistema de gato, 33 por cento usa latrina não melhorada e 15 por centro latrina
tradicional melhorada (com laje sem ser de cimento).

28. Apenas 7 por cento das pessoas que vivem em agregados familiares é que utilizam infra-estruturas de
saneamento melhoradas, principalmente a latrina melhorada com laje de cimento (5 por cento). A
retrete com autoclismo ou sem autoclismo é utilizado por somente 1 por cento dos membros dos
agregados familiares.

29. Por outro lado verifica-se que 51% dos agregados familiares usam um serviço privativo de eliminação
de excrementos localizado na esmagadora maioria no quintal da casa.

Escada do Saneamento (saneamento melhorado e seguro)

30. Esta secção visa contribuir para a aferição do conceito de saneamento seguro, de acordo com os
conceitos apresentados no documento Saneamento Seguro: Um Conceito na Gestão e Monitoria dos
Programas (draft preliminar para discussão), da Direcção Nacional de Águas, datado de Março de
2011.

31. Os elementos referidos nesta definição compreendem aspectos ligados a infra-estrutura; serviços; e
comportamentos. Assim, o Inquérito de base recolheu um conjunto de indicadores que permitem
abordar parcialmente o conceito de saneamento seguro.

Infra-estrutura

32. Para a análise do conceito de saneamento seguro, foram consideradas como infra-estruturas de
saneamento melhoradas, desde que não utilizadas por mais que um AF para além do próprio AF, as
seguintes: Sistema de água corrente; Latrina com despejo de água manual; Latrina VIP; Latrina
melhorada com laje de cimento; Latrina ecológica; e Latrina tradicional melhorada.

33. Assim, ao universo do saneamento melhorado de 6,8% dos membros foi agregada a latrina tradicional
melhorada, passando aquele indicador para 19,1%.

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34. À medida que se incorporam mais características, o conceito de saneamento seguro desce uma
escada que começa no nível de 19%, até um último degrau ao nível de 5%, quando se inclui o
requisito da casota ter porta. A inclusão do tubo de ventilação nesta análise anula, praticamente, o
domínio do conceito.

Higiene, limpeza e ambiente

35. Nesta secção avalia-se o efeito da inclusão de indicadores que estão ligados a higiene, limpeza e
ambiente. Ainda que com uma inclinação menor do que no caso da infra-estrutura, verifica-se que a
medida que se incorporam mais características, o conceito de saneamento seguro desce uma escada
que começa no nível de 19%, até um último degrau ao nível de 12%, quando se inclui o requisito de o
quintal não ter fezes de animais.

Uso simultâneo de fontes de água melhorada e saneamento melhorado

36. Globalmente, só 5,2% por cento dos inquiridos utilizam fontes melhoradas de água potável e infra-
estruturas melhoradas de saneamento.

Higiene, comportamentos e conhecimentos

37. Somente 9 por cento dos agregados familiares dispõem de um lugar específico para lavar as mãos
onde estão disponíveis água e sabão/cinza. Outros 56 por cento dos AFs, não tendo um local
específico para o efeito, tem outro local com aquelas condições para lavar as mãos. Os restantes 35
por cento não lavam as mãos adequadamente.

38. Um outro aspecto importante das práticas de higiene das famílias está ligado aos hábitos dos
responsáveis de menores de 3 anos aquando de dispor das necessidades dos bebés/crianças.

39. Os dados mostram que 97 por cento das encarregadas de menores de 3 anos declaram lavar as
mãos depois de dispor das necessidades dos bebés/crianças. Contudo, só 29 por cento o fazem com
sabão/cinza.

40. Os níveis insuficientes de higiene observados estão associados a um baixíssimo grau de percepção
completamente correcta dos respondentes em relação a prevenção da diarreia (6%) e as boas
práticas de lavagem das mãos (24%).

Gestão das fontes de água

41. A maior parte das 357 fontes de água observadas no inquérito são geridas pelos comités de água
locais (54%), havendo um número significativo (36%) de fontes sem gestão.

42. No que diz respeito a composição e funcionamento dos comités de água, verifica-se que há um
relativo equilíbrio de género entre os seus membros, ainda que com predominância de homens.

43. O seu funcionamento apresenta níveis satisfatórios, com 77% dos comités a reunirem pelo menos 2
vezes por ano e 70% a possuírem caderno de contas.

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Regras de acesso as fontes de água

44. Do total de fontes de água não grátis observadas, ¾ tem regras de acesso grátis para certas pessoas,
estabelecidas na maior parte dos casos pelos comités de água locais (50%).

45. No geral os grupos de pessoas beneficiadas pelo estabelecimento dessas regras de gratuitidade da
água são os idosos (72% dos casos), as pessoas muito pobres (36%), os membros dos comités de
água (29%), as viúvas (17%) e as famílias com órfãos (13%).

46. Apesar de não em todos casos haverem geras explícitas definidas, verifica-se que a prática local de
permitir o uso de água sem pagar aos utentes muito pobres é bastante significativa (68%).

47. Apesar das regras estabelecidas, em cerca de 1/3 dos casos um utente que não cumpra os seus
deveres de pagamento da água pode na mesma aceder ao seu consumo gratuito.

Preço e percepção dos utentes sobre o custo da água

48. Fruto de um nível muito elevado de abastecimento de água grátis (64%), com isenções ou, noutros
casos, com taxas mensais ou anuais baixas, o preço médio da água praticado nas zonas rurais do
país é muito baixo.

49. Efectivamente o preço médio por m3 de água é de 3,81MT e, excluindo os casos de consumo grátis,
esta média sobre para 9,71MT por m3. Em consequência, somente 8,5% das famílias declararam
considerar o preço da água caro ou muito caro.

50. A associação, para os casos de consumo pago, do preço médio da água com a percepção das
famílias sobre o seu custo e o nível de riqueza dos agregados familiares revela, por exemplo, que
para o caso das famílias de nível de riqueza mais baixo, 14MT/m3 surge como o preço médio
considerado por estas famílias muito caro ou caro, sendo de 6MT/m3 o preço médio considerado
razoável.

51. De notar que o preço de 7MT por m3 surge como um aparente consenso entre todos os níveis de
riqueza familiar quanto ao preço considerado como razoável.

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1 Introdução e Objectivos
O PRONASAR é implementado como um esforço conjunto entre o Governo de Moçambique (GdM), os
parceiros de desenvolvimento, as organizações não governamentais (ONGs), o sector privado, os
membros da comunidade e outras partes interessadas a níveis central, provincial, distrital e local.

O Programa constitui-se no quadro para a operacionalização e implementação do Plano Estratégico do


AASR 2006-2015 com vista a atingir as metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio de 70% de
cobertura para o abastecimento de água rural e 50% de cobertura do saneamento rural a nível nacional.

O Ministério das Obras Públicas e Habitação / Direcção Nacional de Águas contratou o Consórcio WE
Consult / MÉTIER para realizar o Inquérito de Base do Programa Nacional de Abastecimento de Água e
Saneamento Rural (PRONASAR), que abrangeu todas as províncias do País e uma amostra
representativa aleatória de distritos dentro de cada uma das províncias.

De acordo com os TdR, o objectivo geral do estudo de base é recolher dados primários e secundários
sobre vários indicadores de ASR, incluindo os de higiene, ao nível rural provincial e nacional, utilizando
definições de indicadores que facilitem a harmonização dos vários mecanismos de monitoria e medição
das melhorias na higiene e ASR associadas à implementação do PRONASAR.

Para além dos aspectos de natureza institucional, o IB-PRONASAR inclui duas componentes:
(i) Um questionário familiar administrado junto a uma amostra de agregados familiares representativa,
ao nível nacional e provincial, para um conjunto de indicadores caracterizadores da situação do
abastecimento de água e saneamento nas zonas rurais de Moçambique; e
(ii) Um questionário das fontes de água representativo ao nível nacional, preenchido em relação as
condições técnicas e de gestão da principal fonte de água para beber em cada uma das AEs.

O presente documento constitui o draft do Relatório Final e está estruturado nos seguintes capítulos:
1 Introdução e Objectivos
2 Metodologia e Cobertura da Amostra
3 Características dos Agregados Familiares e dos Inquiridos
4 Uso e acessibilidade das fontes de água para beber
5 Qualidade e tratamento da água para beber
6 Uso de fonte de água para outros fins, diferente da fonte usada para beber
7 Operacionalidade das fontes principais de água e das bombas
8 Limpeza e saneamento das fontes principais de água
9 Saneamento
10 Higiene, comportamentos e conhecimentos
11 Gestão e economia das fontes principais de água.

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2 Metodologia e Cobertura da Amostra


2.1 Desenho e Tamanho da Amostra
A base de amostragem do Inquérito é a lista de Unidades Primárias de Amostragem (PSU) e áreas de
enumeração (AEs) constantes em cada um dos distritos com estrato rural no país. Esta lista foi actualizada
no âmbito da cartografia censitária do III RGPH 2007. Excluem-se as áreas urbanas do país. A amostra foi
desenvolvida pelo Instituto Nacional de Estatística.

Na primeira etapa de selecção de amostragem foram seleccionadas, em cada província como um


domínio de análise, 79 distritos amostrais. A selecção foi feita com probabilidade proporcional a dimensão,
sendo esta sido considerada como o número de AFs em cada distrito para o estrato rural. Para garantir a
dispersão geográfica da amostra de distritos, em cada província, foi realizada uma estratificação implícita,
isto é, o ordenamento da base de sondagem pelos geo-códigos, antes da selecção da amostra. Esta
estratificação não só garante a dispersão geográfica da amostra, como permite a sua representatividade
pelos vários sub-estratos de distritos, de acordo com o seu tamanho em termos de AF’s.

Na segunda etapa foram seleccionados directamente as áreas de enumeração, a partir da lista de


unidades de amostragem (PSU e AEs), também com probabilidade proporcional a dimensão, isto é, o
número de agregados familiares de cada área de enumeração. A probabilidade relativa de selecção de
cada AE é condicional e dependente do tamanho da PSU a que se insere.

Na terceira etapa, em cada área de enumeração amostral, foram seleccionados com probabilidades
iguais 7 agregados familiares, a partir de estimativas do número total de AFs de cada AE seleccionada ou
da listagem das famílias da AE elaboradas localmente, quando disponível.

Neste inquérito, foram visitados 2.499 AFs distribuídos por 79 distritos e 357 AEs. Segundo o INE, a
amostra permite obter estimativas precisas para as variáveis principais a 95% de confiança, para as zonas
rurais de cada província e domínio nacional, com coeficientes de variação abaixo de 12%.

Quadro 1. Plano de amostragem


Domínio de Análise Áreas de Distritos Agregados
Província Enumeração Amostrais Familiares
1 Niassa 34 7 238
2 Cabo Delgado 38 9 266
3 Nampula 50 10 350
4 Zambézia 40 11 280
5 Tete 34 8 238
6 Manica 32 6 224
7 Sofala 38 8 266
8 Inhambane 32 7 224
9 Gaza 28 5 196
10 Maputo Província 31 7 217
GLOBAL 357 79 2.499

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2.2 Questionários do Inquérito


A Direcção Central do Inquérito elaborou e testou, em íntima articulação com a equipa central do Cliente e
Parceiros os vários instrumentos que constituíram o Protocolo do Inquérito aprovado, nomeadamente:
• Plano de Amostragem
• Questionário dos Agregados Familiares
• Questionário das Fontes de Água
• Manual do Trabalho de Campo e do Inquiridor
• Manual do Supervisor
• Programa de formação dos supervisores
• Programa de formação dos inquiridores
• Plano de tabulação e de indicadores
• Software (CSPro) ajustado para a entrada e validação dos dados.

O questionário dos agregados familiares contem as seguintes secções específicas:

• SECÇÃO A - IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÃO DO AGREGADO FAMILIAR


• SECÇÃO B - LISTAGEM E INFORMAÇÃO GERAL E SOBRE EDUCAÇÃO DOS MEMBROS DO
AGREGADO FAMILIAR
• SECÇÃO C - ÁGUA PARA BEBER
• SECÇÃO D - ÁGUA PARA OUTROS FINS
• SECÇÃO E – SANEAMENTO E HIGIENE:
• A - TECNOLOGIA E SERVIÇOS
• B – COMPORTAMENTOS
• C – CONHECIMENTOS
• SECÇÃO F – CARACTERÍSTICAS SOCIO-ECONÓMICAS
• SECÇÃO G – OBSERVAÇOES EFECTUADAS PELO ENTREVISTADOR EM RELAÇAO A:
• - CASA PARA HABITAÇAO
• - LATRINA (Casota; Limpeza, uso e privacidade; Laje, tampa e cova/dreno da latrina
• - LAVAGEM DAS MAOS
• - ÁGUA PARA BEBER
• - QUINTAL DA CASA
• - IDENTIFICAÇAO DA FONTE PRINCIPAL DE ÁGUA PARA BEBER
• SECÇÃO H – ESPAÇO PARA OUTRAS OBSERVAÇOES DO ENTREVISTADOR OU SUPERVISOR.

Para além do questionário familiar, existe um questionário das fontes de água para beber preenchido
em relação as condições técnicas e de gestão da principal fonte de água para beber em cada uma das
áreas de enumeração abrangidas.

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O questionário das fontes de água para beber contem as seguintes secções específicas:

• SECÇÃO A: INFORMAÇÃO GERAL DA FONTE DE ÁGUA PARA BEBER

• SECÇÃO B: ASPECTOS TÉCNICOS DA FONTE DE ÁGUA PARA BEBER

• SECÇÃO C: ASPECTOS DE GESTAO DA FONTE DE ÁGUA PARA BEBER

• SECÇÃO D: SANEAMENTO (LIMPEZA) NAS FONTES COM BOMBA MANUAL E POÇOS TRADICIONAIS

• SECÇÃO E – ESPAÇO PARA OUTRAS OBSERVAÇOES DO SUPERVISOR.

Estes instrumentos foram testados no inquérito piloto realizado no distrito de Marracuene no dia 16 de
Setembro de 2011 e foram posteriormente aprovados oficialmente pelo Cliente.

2.3 Formação do Pessoal do Inquérito


Ao nível central foram formados, entre 12 a 18 de Setembro de 2011, os candidatos a supervisores para a
realização do Inquérito de Base. Esta formação contou com 12 candidatos a supervisores, dos quais 9
foram seleccionados para Supervisores provinciais e os restantes 3 para Inquiridores.

A formação dos inquiridores foi feita pelos Supervisores em cada uma das províncias do país, a excepção
de Maputo, Gaza, Manica e Sofala que foram formados centralmente.

A formação do pessoal de campo durou, em média, 5 dias por província e foi conduzida pelos
supervisores, e compreendeu sessões teóricas sobre a condução da entrevista, entrevistas simuladas na
sala e sessões de prática no terreno. Cada membro da equipa de trabalho subscreveu o Código de Ética e
de Pesquisa do Consultor.

2.4 Organização para o Trabalho de Campo


Os dados foram recolhidos por 10 equipas de campo, na razão de uma equipa por província. As equipas
foram compostas por um supervisor, um inquiridor, um guia local e um motorista.

A estrutura estabelecida para a execução do inquérito fixou a dependência hierárquica, funções e


responsabilidades das pessoas que estarão envolvidas nesta operação. De acordo com esta estrutura
hierárquica, a linha de dependência na operação de campo foi a seguinte:
1) Supervisão Central: MOPH/DNA, INE e Parceiros – A supervisão central foi coordenada pela DNA e
foi constituído uma equipa de controle de qualidade que integrou além da DNA, a Dra. Angelina Xavier
da UNICEF e o Dr. Pierre Martel. Esta equipa acompanhou em detalhe todas as fases do inquérito e
contribuiu para a sua qualidade, quer pelos inputs técnicos, quer pela supervisão de campo que
realizou. Ao INE competiu todo o trabalho do plano de amostragem.
2) Direcção Central (Técnicos Centrais MÉTIER): Os técnicos centrais foram responsáveis pela
condução técnica e administrativa do inquérito em todas as suas etapas e fizeram a avaliação, controle e
supervisão do desenvolvimento de todas as operações.

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3) Supervisores: 1 por província. Responsável pela implementação do Inquérito das Fontes de Água para
Beber e pela coordenação do Inquérito aos AF’s no campo. Formou, supervisionou e apoiou o pessoal a
seu cargo, bem como representou o Consultor na contratação dos inquiridores e contactos oficiais locais.
4) Inquiridor(a): Foi o responsável pela recolha da informação e preenchimento dos questionários do
inquérito aos AF’s, através de entrevistas directas aos membros dos agregados familiares seleccionados.
5) Motorista: Foi o responsável pela condução, segurança e manutenção do veículo que transportou a
equipa de recolha de dados.

O calendário de implementação do inquérito em cada uma das 10 províncias abrangidas foi o seguinte:
• Maputo – 29 de Setembro a 4 de Outubro
• Gaza – 13 de Outubro a 11 de Novembro
• Inhambane – 17 de Outubro a 10 de Novembro
• Manica – 9 de Outubro a 9 de Novembro
• Sofala – 9 de Outubro a 11 de Novembro
• Tete – 9 de Outubro a 20 de Novembro
• Zambézia – 9 de Outubro a 5 de Dezembro
• Nampula – 9 de Outubro a 5 de Dezembro
• Cabo Delgado – 13 de Outubro a 15 de Novembro
• Niassa - 17 de Outubro a 12 de Novembro.

Além das equipas de inquiridores, cada Província foi coberta por visitas centrais para avaliar a cobertura e
a qualidade do preenchimento dos questionários e providenciar retroinformação para as equipas no
terreno, com vista à melhoria da qualidade do preenchimento dos questionários.

Adicionalmente, a DNA contratou um especialista auditor em qualidade, que de forma independente


procedeu a avaliação de qualidade do trabalho, em visitas de campo por amostragem.

2.5 Processamento de Dados


O processamento de dados iniciou em meados de Outubro de 2011 e terminou em Dezembro de 2011. As
actividades de processamento do inquérito envolveram processos manuais e automáticos: recepção e
verificação dos questionários, critica (revisão e codificação), digitação, edição e análise de inconsistências.
Os dados foram digitados utilizando o software interactivo CSPro (Census and Survey Processing System)
em 5 computadores. Participaram 10 digitadores distribuídos por dois turnos e um supervisor. Para se
assegurar o controlo de qualidade, todos os questionários foram digitados em duplicado. Ao longo de todo
o trabalho seguiram-se procedimentos e programas padrão desenvolvidos pelo MICS. Para a limpeza e
consistência dos dados digitados foi utilizado o módulo de consistências elaborado em CSPro. Os dados
foram processados utilizando-se o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 15,
bem como o plano de tabulação desenvolvido.

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2.6 Abordagem da análise de dados


A análise de dados foi feita em ambiente SPSS tendo por base o plano de tabulação aprovado pela DNA
que, para além de disponibilizar os indicadores de ouro do PRONASAR, possibilita obter um conjunto de
indicadores de varáveis ambientais importantes para a análise.

Em geral os vários indicadores estão segmentados por província, zona, sexo, escolaridade do chefe do AF
e índice de riqueza do agregado familiar.

Os outputs apresentados referem-se a dados ponderados com base nos ponderadores calculados pelo
INE.

O Índice de Riqueza calculado apresenta a variável em análise segmentada por tercis (mais elevado;
médio; e mais baixo) e foi calculado para toda a zona rural do país com base nos bens possuídos pelo
agregado familiar e um conjunto de outras características da habitação.

O método utilizado foi o da análise por componentes principais, com base num coeficiente de correlação
policórico e usando as primeiras duas componentes geradas. Para toda a zona rural o terço de agregados
familiares com menor score foi alocado ao grupo de riqueza mais baixo, o de maior score ao grupo de
riqueza mais elevado e os restantes ao grupo de riqueza médio. Todos os membros do agregado familiar
foram associados ao grupo do AF a que pertencem.

2.7 Limitações do estudo


Algumas das limitações principais do estudo e identificadas anteriormente pelo Auditor de qualidade
contratado pela DNA decorrem dos seguintes aspectos:

• Dimensão da amostra baixa para obtenção de boas estimativas ao nível provincial;


• Listagem no campo dos agregados familiares não foi realizada de maneira sistemática
previamente a administração dos questionários o que afecta o rigor dos ponderadores calculados
pelo INE;
• As equipas de campo não dispunham de croquis das áreas de enumeração;
• A distinção entre latrinas tradicionais melhoradas e não melhoradas nem sempre é de fácil
aplicação no inquérito;
• As variáveis sobre consumo de água e distância e tempo de acesso a fonte merecem um
inquérito específico recorrendo ao método da observação directa.

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3 Cobertura e Características dos AFs e Inquiridos


3.1 Cobertura da amostra
Dos 2.499 agregados familiares seleccionados para a amostra, 43 estavam ocupados ou com menores
somente disponíveis para responder (nas Províncias de Nampula, Zambézia, Manica, Sofala e Maputo), o
que levou a uma taxa de substituição de AFs de 1,7%. Após estas substituições, foram devidamente
entrevistados os 2.499 AFs, o que resultou numa taxa de resposta de agregados familiares de 100%.

Mapa 1. Mapeamento dos agregados familiares e das fontes de água

Agregados Familiares Fontes de Água

O questionário das fontes de água foi administrado com sucesso em cada uma das 357 áreas de
enumeração seleccionadas e abrangidas, com a distribuição provincial em cima apresentada no Quadro 1.

No Quadro 2 estão calculadas as taxas de substituição e de resposta globais e por província para
entrevistas aos agregados familiares.

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Quadro 2. Resultados das entrevistas aos agregados familiares


Número de agregados familiares, taxa de resposta e taxa de substituição
Moçambique, Rural - 2011
Número de agregados familiares
AF Taxa de Taxa de
Características seleccionadas Amostra AF AF substituição resposta
entrevistados
calculada seleccionados substituídos (C/B) (D/B)
e completados
(A) (B) (C)
(D)
Total 2,499 2,499 43 2,499 1.7% 100.0%
Zona de residência
Norte 854 854 7 854 0.8% 100.0%
Centro 1,008 1,008 35 1,008 3.5% 100.0%
Sul 637 637 1 637 0.2% 100.0%
Província
Niassa 238 238 0 238 0.0% 100.0%
C.Delgado 266 266 0 266 0.0% 100.0%
Nampula 350 350 7 350 2.0% 100.0%
Zambézia 280 280 14 280 5.0% 100.0%
Tete 238 238 0 238 0.0% 100.0%
Manica 224 224 7 224 3.1% 100.0%
Sofala 266 266 14 266 5.3% 100.0%
Inhambane 224 224 0 224 0.0% 100.0%
Gaza 196 196 0 196 0.0% 100.0%
Maputo 217 217 1 217 0.5% 100.0%

3.2 Características dos agregados familiares e dos inquiridos


A distribuição dos agregados familiares ponderados por província é apresentada no gráfico seguinte.

Gráfico 1. Distribuição percentual dos AFs (ponderados) por província

O quadro seguinte apresenta a distribuição dos agregados familiares (ponderados e não ponderados)
segundo o sexo do chefe do AF, a província de residência, o número de membros do AF e o Índice de
Riqueza.

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Dos 2.499 agregados familiares inquiridos, 80% são chefiados por homens e apresentam-se distribuídos
pelos tercis de riqueza familiar com um relativo equilíbrio, ainda que dominados pelo segmento inferior de
riqueza.

Quadro 3. Composição dos Agregados Familiares Inquiridos


Distribuição percentual dos agregados familiares inquiridos ponderados e não ponderados
Moçambique, Rural - 2011
AF's Amostrais Entrevistados
Características seleccionadas Não ponderados Ponderados
Número % Número %
Sexo do chefe do AF 2,499 100.0 2,499 100.0
Homem 1,969 78.8 2,006 80.3
Mulher 530 21.2 493 19.7
Província
Niassa 238 9.5 163 6.5
C.Delgado 266 10.6 341 13.6
Nampula 350 14.0 452 18.1
Zambézia 280 11.2 593 23.7
Tete 238 9.5 275 11.0
Manica 224 9.0 131 5.3
Sofala 266 10.6 166 6.7
Inhambane 224 9.0 156 6.3
Gaza 196 7.8 138 5.5
Maputo 217 8.7 83 3.3
Zona
Norte 854 34.2 956 38.3
Centro 1,008 40.3 1,165 46.6
Sul 637 25.5 377 15.1
AF's segundo o número de membros
1 86 3.4 75 3.0
2-3 482 19.3 531 21.2
4-5 753 30.1 786 31.4
6-7 619 24.8 642 25.7
8-9 299 12.0 263 10.5
10+ 260 10.4 203 8.1
Índice de Riqueza
Mais baixo 817 32.7 930 37.2
Médio 764 30.6 763 30.5
Mais elevado 918 36.7 806 32.2

Total 2,499 100.0 2,499 100.0

Com pelo menos 1 criança com menos de 3 anos 1,151 46.1 1,125 45.0

A distribuição do número de pessoas por sexo indica que 51,2% são mulheres. A análise por grupos
etários revela a estrutura jovem da pirâmide etária da população moçambicana.

O emagrecimento da pirâmide nas idades acima dos 20 anos estará possivelmente ligada, entre outros
factores, a migração para as zonas urbanas da população em busca de formas de obtenção de
rendimentos.

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Gráfico 2. Pirâmide etária observada

Distribuição dos membros dos agregados familiares


na amostra, PRONASAR 2011
Sem info.
85+
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
5-9
0-4

1500 1000 500 0 500 1000 1500


População amostrada por sexo

Homens Mulheres

Quadro 4. Membros dos agregados familiares inquiridos, por grupos etários e sexo
Distribuição percentual dos membros do agregado familiar inquiridos, por grupos etários e sexo (ponderados e não ponderados)
Moçambique, Rural - 2011
Distribuição percentual dos membros (não ponderados) Distribuição percentual dos membros (ponderados)
Características
seleccionadas Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
Número Em % Número Em % Número Em % Número Em % Número Em % Número Em %
Grupos de idade
0-4 1,322 18.9 1229 16.6 2551 17.7 1,329 18.9 1,235 16.8 2,564 17.8
5-9 1,279 18.3 1240 16.8 2519 17.5 1,287 18.3 1,280 17.4 2,568 17.9
10-14 1,113 15.9 1025 13.9 2138 14.9 1,109 15.8 1,033 14.0 2,142 14.9
15-19 720 10.3 729 9.9 1449 10.1 719 10.2 699 9.5 1,418 9.9
20-24 407 5.8 516 7.0 923 6.4 374 5.3 515 7.0 889 6.2
25-29 362 5.2 547 7.4 909 6.3 378 5.4 532 7.2 911 6.3
30-34 314 4.5 421 5.7 735 5.1 319 4.5 431 5.9 750 5.2
35-39 345 4.9 401 5.4 746 5.2 353 5.0 423 5.8 777 5.4
40-44 241 3.5 288 3.9 529 3.7 265 3.8 290 3.9 555 3.9
45-49 196 2.8 232 3.1 428 3.0 204 2.9 235 3.2 439 3.1
50-54 161 2.3 190 2.6 351 2.4 174 2.5 175 2.4 350 2.4
55-59 130 1.9 161 2.2 291 2.0 143 2.0 156 2.1 298 2.1
60-64 154 2.2 157 2.1 311 2.2 153 2.2 152 2.1 305 2.1
65-69 94 1.3 84 1.1 178 1.2 95 1.4 69 0.9 164 1.1
70+ 144 2.1 172 2.3 316 2.2 117 1.7 130 1.8 247 1.7
Em falta / Não sabe 0 0.0 1 0.0 1 0.0 0 0.0 1 0.0 1 0.0
Total 6,982 100.0 7,393 100.0 14,375 100.0 7,019 100.0 7,356 100.0 14,375 100.0
As percentagens entre parênteses derivam de um número de casos não ponderados entre 25 e 49. As percentagens baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não são apresentadas (*).

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O quadro e gráfico seguintes indicam que a maioria dos agregados familiares são chefiados por pessoas
alfabetizadas. A análise por sexo do chefe do AF revela que este facto é derivado dos AFs chefiados por
homens, já que nos casos de chefatura feminina, só 37,8% estão alfabetizadas.

Em termos de distribuição provincial, constata-se que somente as províncias de Cabo Delgado e Nampula
apresentam níveis de alfabetização inferiores a média nacional.

Quadro 5. Agregados Familiares segundo a condição de alfabetização do Chefe


Taxa de alfabetização dos Chefes dos Agregados Familiares, por sexo
Moçambique, Rural - 2011

Características seleccionadas Taxa de alfabetização (Chefes AF)


Homens Mulheres Total
Província
Niassa 66.0 (15.3) 60.1
C.Delgado 40.8 15.9 35.8
Nampula 59.8 (3.5) 52.5
Zambézia 70.4 23.6 61.4
Tete 70.6 (20.7) 62.2
Manica 80.5 (43.3) 73.8
Sofala 65.9 (17.9) 57.2
Inhambane 77.6 24.5 63.2
Gaza 70.8 45.1 59.1
Maputo 74.7 41.4 63.5
Zona
Norte 54.5 10.9 47.8
Centro 70.9 24.3 62.4
Sul 74.9 37.8 61.8
Total 64.8 24.0 56.7
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

O quadro seguinte indica que a maioria dos chefes dos agregados familiares ou nunca frequentaram a
escola (28,1%) ou frequentaram mas não concluíram nenhum nível escolar (36,2%). Dos restantes 26,7%
completaram o ensino primário.

A análise por sexo do chefe do AF revela que os AFs chefiados por homens tem um nível escolar
significativamente superior.

Em termos de distribuição provincial, constata-se que as províncias de Cabo Delgado, Nampula,


Inhambane e Gaza tem um nível de chefes que nunca estudaram ou não completaram nenhum nível,
superior à média nacional.

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Quadro 6. Agregados segundo o nível de escolarização completado do Chefe


Percentagem de Agregados familiares de acordo com o sexo e o grau de ensino mais elevado completado pelo Chefe do AF
Moçambique, Rural - 2011
Província Zona
Características seleccionadas Total
Niassa C.Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Norte Centro Sul

Total de Agregados Fam iliares 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0
Homem 88.5 79.8 87.0 80.8 83.2 82.1 81.8 72.9 54.5 66.3 84.7 81.7 64.7 80.3
Mulher 11.5 20.2 13.0 19.2 16.8 17.9 18.2 27.1 45.5 33.7 15.3 18.3 35.3 19.7
Nunca frequentou a escola 34.0 46.8 21.7 19.0 30.4 24.0 26.8 32.8 31.0 28.4 32.7 23.4 31.2 28.1
Homem 26.5 33.3 13.7 9.0 21.1 14.6 16.1 14.8 14.3 14.1 22.9 13.5 14.5 17.2
Mulher 7.5 13.5 7.9 10.0 9.3 9.4 10.7 18.0 16.8 14.2 9.8 9.9 16.7 10.9
Nenhum nível com pletado 28.7 29.0 48.4 43.2 25.4 26.5 32.7 34.4 40.6 18.9 38.1 35.6 33.3 36.2
Homem 25.3 24.7 43.9 36.7 22.2 22.8 27.3 28.1 23.1 10.8 33.9 30.4 22.4 30.5
Mulher 3.4 4.3 4.5 6.5 3.2 3.8 5.5 6.4 17.5 8.1 4.3 5.2 10.8 5.7
Prim ário 28.5 5.2 26.0 32.6 36.9 37.5 35.2 27.6 24.3 37.4 23.1 34.6 28.6 29.3
Homem 28.2 4.5 25.4 30.0 33.5 33.3 34.0 26.3 13.5 28.9 22.2 31.8 22.2 26.7
Mulher 0.2 0.7 0.5 2.7 3.4 4.2 1.3 1.3 10.8 8.5 0.9 2.8 6.4 2.6
Secundário ou m ais 8.4 0.4 3.4 4.9 6.1 9.8 4.8 2.9 1.1 7.5 5.0 5.7 3.3 5.1
Homem 8.0 0.4 3.4 4.9 6.1 9.3 4.1 2.9 1.1 7.1 4.7 5.6 3.2 4.9
Mulher 0.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.5 0.7 0.0 0.0 0.4 0.3 0.2 0.1 0.2
Nao sabe 0.1 1.8 0.0 0.2 0.2 2.1 0.0 0.0 2.9 1.0 0.7 0.4 1.3 0.6
Homem 0.1 1.8 0.0 0.2 0.2 2.1 0.0 0.0 2.5 1.0 0.7 0.4 1.1 0.6
Mulher 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.4 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0

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4 Uso e acessibilidade das fontes de água para beber


4.1 Introdução
A disponibilidade de água potável é essencial para reduzir a probabilidade de doenças provenientes do
consumo de água imprópria e de condições precárias de saneamento (tais como malária, doenças
diarreicas e cólera) que são determinantes chaves da mortalidade entre crianças, particularmente em
países em vias de desenvolvimento. Estima-se que a higiene precária e a falta de saneamento adequado
contribuam em cerca de 90 por cento das mortes causadas por doenças diarreicas nesses países.

A água é vital para o alcance de outros Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, tais como a redução da
pobreza, a educação, saúde e igualdade de género.

4.2 Uso de fontes de água para beber


A distribuição percentual dos agregados familiares por fontes de água é apresentada no gráfico e quadro
seguintes. Os AFs que usam fontes melhoradas de água potável são os que usam: água canalizada
(dentro de casa, no quintal ou na casa do vizinho), torneira pública/fontanário, poço/furo protegido com
bomba manual e nascente protegida.

De um modo geral, 45,4% dos agregados familiares das zonas rurais do país está a utilizar uma fonte
melhorada de água potável, na sua maioria furos ou poços protegidos com bomba manual. Cerca de 55
por cento obtêm água a partir de fontes não melhoradas: poços não protegidos (31,9%) e água do
rio/lagoa (18,4%).

Gráfico 3. Fontes de abastecimento de água melhoradas e não melhoradas

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A análise por província mostra que todas as províncias da zona norte do país (Niassa, Cabo Delgado e
Nampula) tem níveis de uso de fontes melhoradas inferiores a média nacional.

Quadro 7. Uso de fontes de água para beber


Distribuição percentual de pessoas de acordo com o tipo de fonte de água para beber usada
Moçambique, Rural - 2011
Principal fonte de água para beber % de % de pessoas
Fontes melhoradas Fontes nao melhoradas pessoas nas nas zonas
zonas rurais rurais que Membros dos
Água que usam usam, durante AF's
Características seleccionadas Total
Torneira Carro Carroça de rio, fontes de todo o ano, a inquiridos
Torneira Torneira na casa Torneira Água Nascente tanque com riacho, água para fontes de água (ponderado)
dentro no do pública ou Poço Nascente Poço nao da nao de tanque / lago, beber para beber
de casa quintal vizinho Fontanário Furo protegido protegida protegido chuva protegida água tambor lagoa Outra melhoradas* melhoradas**
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Província
Niassa 0.0 0.0 0.0 0.0 36.8 4.7 0.5 7.8 0.0 36.4 0.0 0.0 13.3 0.5 100.0 42.0 41.6 952,708
C.Delgado 0.0 0.6 0.0 3.3 18.6 12.3 0.0 43.4 0.0 6.1 0.0 0.0 13.1 2.6 100.0 34.7 34.6 1,933,790
Nampula 0.0 0.0 0.0 0.0 29.6 3.7 0.0 20.3 0.0 0.5 0.0 0.0 46.0 0.0 100.0 33.2 33.2 2,535,953
Zambézia 0.0 0.0 0.0 2.1 36.1 8.4 0.0 39.8 0.0 0.0 0.0 0.0 13.5 0.0 100.0 46.7 45.6 3,035,887
Tete 0.0 0.0 1.6 0.0 44.5 7.7 0.0 32.3 0.0 0.0 0.0 0.0 13.9 0.0 100.0 53.8 53.8 1,649,873
Manica 0.0 0.0 0.0 8.4 49.4 0.9 0.0 22.9 0.0 4.4 0.0 0.0 13.7 0.3 100.0 58.8 58.8 1,001,944
Sofala 0.0 3.7 0.3 0.3 44.3 9.4 0.0 33.3 0.2 0.0 0.0 0.0 8.6 0.0 100.0 58.0 58.0 1,283,528
Inhambane 0.0 0.0 0.0 0.0 37.0 12.5 0.0 41.4 1.5 0.6 0.0 0.0 6.5 0.6 100.0 49.5 49.5 1,016,923
Gaza 1.1 6.7 0.3 9.3 29.3 0.1 0.0 41.5 0.4 0.4 0.0 0.0 10.9 0.0 100.0 46.8 46.8 964,642
Maputo 0.3 12.7 5.6 4.2 14.7 10.8 0.0 19.2 0.8 3.0 0.0 0.0 27.7 0.9 100.0 48.3 48.3 499,088
Zona
Norte 0.0 0.2 0.0 1.2 26.9 6.9 0.1 26.3 0.0 8.8 0.0 0.0 28.5 1.0 100.0 35.3 35.2 5,422,450
Centro 0.0 0.7 0.4 2.2 41.5 7.3 0.0 34.4 0.0 0.6 0.0 0.0 12.7 0.0 100.0 52.2 51.7 6,971,232
Sul 0.5 5.2 1.2 4.5 29.5 7.3 0.0 37.0 0.9 1.0 0.0 0.0 12.5 0.4 100.0 48.2 48.2 2,480,653
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0.1 0.9 0.2 2.4 30.6 6.6 0.1 32.7 0.2 5.3 0.0 0.0 20.3 0.7 100.0 40.9 40.8 3,894,849
Primário 0.1 1.0 0.5 2.0 35.1 6.8 0.0 31.9 0.2 3.1 0.0 0.0 18.9 0.4 100.0 45.5 45.2 9,703,009
Secundário ou mais 0.0 4.9 0.5 2.7 37.8 13.4 0.0 28.5 0.0 3.5 0.0 0.0 8.4 0.3 100.0 59.3 58.8 1,164,155
Nao sabe 0.0 2.7 0.0 3.2 40.9 0.0 0.0 33.2 0.0 0.0 0.0 0.0 20.0 0.0 100.0 46.8 46.8 112,322
Índice de Riqueza
Inferior 0.0 0.1 0.1 2.3 27.7 8.6 0.0 36.9 0.0 2.7 0.0 0.0 21.2 0.3 100.0 38.9 38.6 4,742,841
Médio 0.0 0.7 0.2 1.2 38.2 6.1 0.0 31.4 0.1 4.7 0.0 0.0 16.8 0.7 100.0 46.4 46.0 4,576,807
Superior 0.2 2.8 0.8 3.0 36.4 6.8 0.1 28.0 0.4 3.7 0.0 0.0 17.4 0.4 100.0 50.1 49.9 5,554,687

Total 0.1 1.3 0.4 2.2 34.2 7.2 0.0 31.9 0.2 3.7 0.0 0.0 18.4 0.5 100.0 45.4 45.1 14,874,335

Gráfico 4. Fontes de abastecimento de água melhoradas e não melhoradas, por zona

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O Quadro anterior e o gráfico seguinte mostram também que em agregados familiares cujo chefe
frequentou o nível secundário ou mais, a utilização de uma fonte melhorada de água é de 59 por cento
contra 41 por cento entre aqueles em que o chefe é sem instrução. Igualmente, a utilização de uma fonte
melhorada de água potável é mais frequente no tercil de riqueza mais elevado (50 por cento)
comparativamente com o mais baixo (39 por cento).

Gráfico 5. Uso de fontes de água potável segundo o nível de riqueza do AF

4.3 Motivos de uso da fonte e principal pessoa que busca a água


Os dados do inquérito indicam que o motivo mais frequentemente citado porque os AFs usam uma
determinada fonte de água está ligado a distância que tem que percorrer até a fonte mais próxima
(53,6%). Seguem-se como critérios de opção a boa qualidade da água (34,1%), o facto de ser a única
fonte disponível (33,8%), o facto de a fonte nunca secar (28,7%) e o facto de a água ser grátis (9,8%).

Gráfico 6. Motivos porque usa a respectiva fonte de água

Os dados resultam de uma pergunta de respostas múltiplas, pelo que o total das respostas excede os 100%.

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Quadro 8. Motivos porque o AF usa a respectiva fonte de água para beber


Distribuição percentual dos agregados familiares segundo os motivos de uso da fonte principal de água para beber
Moçambique, Rural - 2011

Motivo do uso pelo agregado familiar da respectiva fonte principal de água para beber
Fonte
mais
próxima Pouco Preço
ou no Fonte tempo Fonte da água Qualidade É a única
próprio habitual de não Água é é da água é fonte Outro
local avariou espera seca grátis razoável boa disponível motivo
Província
Niassa 21.7 5.0 4.8 5.3 0.0 0.0 29.9 68.6 2.1
C.Delgado 61.7 4.2 5.2 12.7 5.8 0.3 10.0 17.5 1.7
Nampula 71.6 6.2 10.4 40.0 17.8 2.8 39.5 31.1 0.6
Zambézia 42.8 0.0 5.2 76.9 14.9 1.7 67.9 30.2 3.9
Tete 44.9 4.4 1.5 0.3 1.0 0.4 28.3 35.1 0.0
Manica 48.8 2.3 0.4 0.5 1.3 0.0 18.6 43.9 2.9
Sofala 44.8 1.4 5.8 3.3 5.9 0.3 33.9 43.4 0.4
Inhambane 61.8 1.9 0.3 0.6 12.8 0.3 9.3 37.3 2.7
Gaza 76.0 1.2 3.1 5.6 5.7 1.8 3.4 22.5 0.7
Maputo 62.5 0.4 6.0 14.5 17.5 0.5 13.2 43.8 1.4
Zona
Norte 59.6 5.3 7.6 24.4 10.5 1.5 27.3 32.7 1.2
Centro 44.2 1.5 3.9 39.7 8.8 1.0 48.1 34.8 2.3
Sul 67.2 1.3 2.6 5.5 11.3 0.9 8.0 33.3 1.7
Nível escolar do Chefe AF
Nenhum 49.5 1.9 5.5 22.9 8.7 0.6 25.0 34.9 1.4
Primário 54.3 3.4 4.6 32.1 10.8 1.6 38.3 33.1 1.8
Secundário ou mais 62.9 3.2 7.4 25.5 6.4 0.4 36.7 33.2 3.4
Não sabe * * * * * * * * *
Índice de Riqueza

Mais baixo 53.3 3.3 5.4 33.5 14.6 1.1 33.7 35.8 1.0
Médio 51.5 3.1 5.1 31.4 9.2 1.8 37.7 33.0 2.6
Mais elevado 55.8 2.2 4.8 20.5 4.9 0.6 31.2 32.2 1.9

Total 53.6 2.9 5.1 28.7 9.8 1.2 34.1 33.8 1.8
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Os dados resultam de uma pergunta de respostas múltiplas, pelo que o total das respostas excede os 100%.

O quadro seguinte mostra a distribuição percentual das pessoas que mais frequentemente buscam água
para o agregado familiar.

Na grande maioria dos agregados familiares, a pessoa que vai buscar água quando a fonte de água
potável não se localiza nas instalações é uma mulher adulta (93 por cento).

Em cerca de 4 por cento dos agregados familiares são as crianças com idade inferior a 15 anos. Homens
adultos buscam água em apenas 3 por cento dos agregados familiares.

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Quadro 9. Pessoa que mais frequentemente busca a água para beber


Distribuição percentual de agregados familiares de acordo com a principal pessoa que busca água para beber no agregado
familiar, segundo características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011

Pessoa que principalmente busca a água para o AF


Criança
Mulher Homem (com menos Não
adulta adulto de 15 anos) sabe Total
Província
Niassa 91.6 1.7 6.7 0.0 100.0
C.Delgado 97.5 1.5 0.6 0.4 100.0
Nampula 86.8 7.4 5.9 0.0 100.0
Zambézia 97.5 1.7 0.8 0.0 100.0
Tete 94.5 1.2 4.3 0.0 100.0
Manica 93.9 2.4 3.7 0.0 100.0
Sofala 92.9 3.3 3.8 0.0 100.0
Inhambane 93.1 3.4 3.5 0.0 100.0
Gaza 87.2 4.3 8.5 0.0 100.0
Maputo 90.0 6.4 3.7 0.0 100.0
Zona
Norte 91.4 4.3 4.1 0.1 100.0
Centro 95.7 1.9 2.4 0.0 100.0
Sul 90.3 4.4 5.3 0.0 100.0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 94.3 2.4 3.1 0.2 100.0
Primário 93.3 3.2 3.5 0.0 100.0
Secundário ou mais 89.1 6.0 4.9 0.0 100.0
Não sabe * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 94.5 2.5 3.1 0.0 100.0
Médio 94.0 2.7 3.3 0.0 100.0
Mais elevado 91.2 4.5 4.1 0.2 100.0

Total 93.2 3.2 3.5 0.1 100.0


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

4.4 Tempo, distancia e consumo médio de água para beber


O inquérito recolheu informações sobre o tempo necessário para chegar a fonte de água mais próxima,
buscar a água e voltar à casa, incluindo o tempo de espera.

Os resultados do Quadro 10 mostram que apenas 3,5 por cento dos agregados familiares têm uma fonte
de água potável localizada nas próprias instalações. Cerca de 10,6 por cento dos agregados familiares
leva menos de 15 minutos para chegar à fonte buscar a água e voltar à casa e 17,8% leva entre 15 e 30
minutos.

Assim, cerca de 1/3 dos agregados familiares das zonas rurais do país (31,9%) leva menos que 30
minutos para chegar à fonte de água e voltar.

O tempo médio que as populações gastam para chegar à fonte de água potável mais próxima, buscar e
voltar à casa é de 52 minutos e a mediana é de 30 minutos.

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As Províncias de Niassa, Nampula, Sofala e Inhambane são aquelas onde o tempo de ir buscar água é
superior a média nacional rural.

Quadro 10. Tempo para ir buscar água para beber


Distribuição percentual dos agregados familiares por tempo de ida e volta para fonte de água
Moçambique, Rural - 2011

Tempo para ir buscar água (ida, espera e volta) Média


Água (mediana) de
Características seleccionadas no Menos 1 hora tempo para ir
próprio de 15 15 a 29 30 a 59 ou Não buscar água
local minutos minutos minutos mais sabe Total (minutos)

Província
Niassa 0.7 7.2 14.1 24.3 52.9 0.7 100.0 68 (40)
C.Delgado 5.2 4.6 10.9 23.1 24.6 31.5 100.0 48 (35)
Nampula 0.7 8.5 14.2 22.6 53.7 0.3 100.0 76 (60)
Zambézia 1.8 5.8 26.2 60.4 5.7 0.0 100.0 34 (30)
Tete 0.8 15.6 20.9 29.3 33.3 0.0 100.0 45 (30)
Manica 6.9 16.0 14.1 31.5 21.6 9.9 100.0 39 (30)
Sofala 6.3 12.7 19.3 36.0 25.7 0.0 100.0 67 (30)
Inhambane 8.0 17.2 11.5 25.3 36.6 1.5 100.0 62 (30)
Gaza 7.1 27.2 18.0 19.1 28.5 0.0 100.0 48 (30)
Maputo 13.2 18.9 18.0 30.0 18.0 1.9 100.0 31 (25)
Zona
Norte 2.3 6.9 13.0 23.1 43.2 11.5 100.0 66 (50)
Centro 2.8 10.3 22.6 46.4 16.8 1.1 100.0 42 (30)
Sul 8.8 21.2 15.3 24.1 29.5 1.0 100.0 50 (30)
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2.7 9.5 16.3 28.9 31.6 11.0 100.0 59 (35)
Primário 3.4 11.4 18.2 37.2 27.7 2.3 100.0 50 (35)
Secundário ou mais 7.8 8.4 21.0 29.0 28.9 5.0 100.0 43 (30)
Não sabe * * * * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 1.8 11.4 19.8 36.4 26.3 4.3 100.0 53 (30)
Médio 2.9 7.5 16.1 38.2 29.3 5.9 100.0 51 (30)
Mais elevado 6.1 12.7 17.2 27.5 31.3 5.1 100.0 52 (30)

Total 3.5 10.6 17.8 34.1 28.8 5.1 100.0 52 (30)

Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.


Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

Os resultados do Quadro 11 mostram que 57,8 por cento dos agregados familiares têm a fonte de água
localizada a menos de 500 metros da casa.

A província mais beneficiada é Gaza com uma média inferior a 250 metros e a menos beneficiada é
Inhambane com uma média de 1 a 2 km de distância da fonte de água mais próxima.

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Quadro 11. Distancia da casa até a fonte de água para beber


Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a distancia da casa até a fonte de água para beber
Moçambique, Rural - 2011
Distancia da casa até a fonte de água para beber Distancia
média até a
Água Menos fonte de
no de 250 a 500 a Mais água para
próprio 250 499 999 1a2 de 2 Não beber
local metros metros metros km km sabe Total (metros)
Província
Niassa 0.7 38.9 34.2 18.7 6.3 1.2 0.0 100.0 250 a 499 m
C.Delgado 5.2 38.5 28.4 15.2 7.2 5.3 0.0 100.0 250 a 499 m
Nampula 0.7 36.5 28.7 18.5 11.4 4.2 0.0 100.0 250 a 499 m
Zambézia 1.8 5.6 22.8 38.7 25.1 5.9 0.0 100.0 500 a 999 m
Tete 0.8 18.2 48.9 23.5 7.3 1.3 0.0 100.0 250 a 499 m
Manica 6.9 34.5 33.0 14.7 8.8 2.1 0.0 100.0 250 a 499 m
Sofala 6.3 21.7 41.6 17.7 3.9 8.8 0.0 100.0 250 a 499 m
Inhambane 8.0 10.6 5.7 19.9 12.8 43.1 0.0 100.0 1 a 2 km
Gaza 7.1 46.0 23.4 8.3 10.8 4.4 0.0 100.0 < 250 m
Maputo 13.2 26.1 29.0 18.8 8.5 4.4 0.0 100.0 250 a 499 m
Zona
Norte 2.3 37.6 29.6 17.4 9.0 4.1 0.0 100.0 250 a 499 m
Centro 2.8 14.1 32.8 29.4 16.1 4.8 0.0 100.0 250 a 499 m
Sul 8.8 27.0 17.3 15.4 11.1 20.4 0.0 100.0 250 a 499 m
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2.7 23.5 31.2 21.8 11.5 9.3 0.0 100.0 250 a 499 m
Primário 3.4 25.0 28.1 23.9 13.6 6.1 0.0 100.0 250 a 499 m
Secundário ou mais 7.8 28.1 31.5 18.0 9.7 4.9 0.0 100.0 250 a 499 m
Não sabe * * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 1.1 26.3 35.9 23.0 7.5 6.2 0.0 100.0 250 a 499 m
2-3 3.7 21.9 30.2 22.0 14.0 8.1 0.0 100.0 < 250 m
4-5 3.2 21.6 29.7 25.2 13.3 7.0 0.0 100.0 < 250 m
6-7 2.6 29.4 27.1 23.1 12.3 5.5 0.0 100.0 1 a 2 km
8-9 3.8 27.9 27.2 21.3 12.4 7.4 0.0 100.0 500 a 999 m
10+ 7.7 28.9 31.6 15.0 9.5 7.3 0.0 100.0 1 a 2 km
Índice de Riqueza
Mais baixo 1.8 24.5 27.2 27.3 12.2 7.0 0.0 100.0 250 a 499 m
Médio 2.9 20.6 31.2 22.3 16.6 6.5 0.0 100.0 250 a 499 m
Mais elevado 6.1 29.9 29.7 17.7 9.4 7.2 0.0 100.0 250 a 499 m

Total 3.5 25.1 29.2 22.7 12.6 6.9 0.0 100.0 250 a 499 m
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

O consumo médio diário de água per capita observado foi de 16 litros. Este número está em linha com o
facto de somente 32% das famílias levarem menos de 30 minutos para obter a água na fonte mais
próxima, o que leva a que não utilizem mais do que a quantidade base exigida para a higiene, beber e
cozinhar (contra as normas recomendadas de 20 litros per capita por dia).

Niassa, Zambézia, Gaza e Maputo são as províncias com um nível de consumo diário de água superior a
média observada para o total da zona rural do país. O quadro seguinte indica igualmente uma correlação
positiva entre o consumo de água e o nível escolar do chefe do agregado familiar.

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Quadro 12. Tempo e distancia médios para ir buscar água e consumo médio diário
Distribuição percentual dos agregados familiares por tempo e distancia para fonte de água e consumo médio diário de água (litros)
Moçambique, Rural - 2011
% de AF's que % de AF's que Média de Mediana de
Média de Mediana de
gastam menos tem a fonte de consumo consumo
consumo consumo
Características seleccionadas de 30 min a ir água a menos diário de água diário de
diário de água diário de água
buscar água de 500 metros por pessoa água/pessoa
por AF (litros) por AF (litros)
para beber da casa* (litros) (litros)
Província
Niassa 22.1 73.8 113.7 106.6 21.1 22.7
C.Delgado 20.8 72.2 82.3 70.1 15.7 14.9
Nampula 23.4 65.9 65.0 59.0 12.6 12.3
Zambézia 33.9 30.3 102.2 103.8 21.6 23.6
Tete 37.4 67.9 74.9 62.0 13.5 12.4
Manica 37.0 74.4 71.1 63.6 10.1 10.5
Sofala 38.3 69.6 107.0 77.1 15.0 14.0
Inhambane 36.6 24.2 84.4 72.2 14.0 13.7
Gaza 52.3 76.5 110.8 91.3 17.2 15.5
Maputo 50.2 68.3 108.9 97.6 19.7 19.0
Zona
Norte 22.2 69.5 79.4 66.2 15.2 14.0
Centro 35.7 49.7 93.0 79.0 16.8 14.5
Sul 45.4 53.0 99.5 81.9 16.4 15.2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 28.4 57.4 82.3 47.8 16.1 11.7
Primário 32.9 56.4 89.6 79.1 15.7 14.6
Secundário ou mais 37.2 67.4 101.5 99.0 19.5 19.0
Não sabe * * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 33.0 53.5 78.3 65.2 16.6 14.5
Médio 26.5 54.6 88.0 71.1 15.9 14.5
Mais elevado 36.0 65.7 101.3 92.4 15.9 15.2
Total 32.0 57.8 88.8 78.5 16.2 15.1
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

Gráfico 7. Tempo e distância de acesso a fonte e consumo diário de água

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5 Qualidade e tratamento da água para beber e dos recipientes


5.1 Qualidade, tratamento e método usado para beber água
A grande maioria dos agregados familiares (81 por cento) considera que a água tem uma qualidade boa
ou satisfatória. Tete e Niassa são as províncias onde esta avaliação é pior, com 46 e 31 por cento dos
AF’s, respectivamente, a considerar a qualidade da água má ou muito má.

Quadro 13. Motivos para considerar a água de má qualidade


Distribuição percentual dos AFs segundo os motivos porque consideram a qualidade da água para beber má/muito má
Moçambique, Rural - 2011
% de AF's que Motivo porque considera a qualidade da água má/muito má
consideram a
Características seleccionadas água para beber Tem Tem É Tem Está
É Outro
de má / muito sabor sabor turva mau contaminada
salobra motivo
má qualidade de ferro amargo / suja cheiro por animais
Província
Niassa 46.0 1.4 0.0 0.9 42.2 13.5 6.3 6.0
C.Delgado 18.5 1.6 0.0 0.0 16.5 0.5 0.0 0.0
Nampula 18.8 5.3 0.0 0.9 13.7 2.8 3.8 0.0
Zambézia 6.4 1.0 0.2 4.5 3.2 2.0 0.5 0.3
Tete 31.2 3.5 0.0 1.9 28.8 4.3 12.2 0.0
Manica 14.8 2.2 0.0 0.0 10.3 0.6 1.8 3.9
Sofala 10.3 4.5 0.0 0.0 5.2 0.3 0.5 0.0
Inhambane 21.6 16.4 0.5 1.3 6.0 1.1 0.5 0.2
Gaza 19.3 8.3 0.0 4.7 10.8 2.3 6.6 1.1
Maputo 26.2 6.7 0.4 4.9 13.8 3.1 16.5 0.8
Zona
Norte 23.3 3.3 0.0 0.6 19.5 3.8 2.9 1.0
Centro 13.7 2.2 0.1 2.7 10.3 2.2 3.4 0.6
Sul 21.8 11.3 0.3 3.4 9.4 2.0 6.3 0.7
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 23.0 4.3 0.0 1.6 16.6 2.8 4.4 0.9
Primário 17.0 3.7 0.2 2.3 12.7 2.9 3.3 0.7
Secundário ou mais 14.2 3.1 0.0 1.5 10.7 1.5 3.5 1.0
Não sabe * * * * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 19.1 4.6 0.1 2.5 13.3 2.2 4.5 0.6
Médio 16.3 3.5 0.2 1.5 11.9 4.0 2.3 0.8
Mais elevado 20.2 3.7 0.0 1.9 16.0 2.2 3.9 0.8

Total 18.6 4.0 0.1 2.0 13.7 2.8 3.6 0.8


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

Das famílias que consideram a água de má ou muito má qualidade, a sua maioria declara que esta é
turva/suja.

O quadro seguinte mostra que a grande maioria dos agregados familiares (94 por cento) não usa nenhum
método de tratamento da água. Este facto é preocupante, considerando que, conforme foi visto antes, 55

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por cento dos agregados familiares nas zonas rurais buscam água para consumo em poços não
protegidos e rios/lagoas.

A distribuição entre províncias é equilibrada, com Sofala a apresentar melhores níveis de tratamento da
água. A prática do tratamento de água é mais comum nos agregados familiares com nível de ensino
secundário ou mais (17 por cento) e muito menos comum quando o chefe do agregado familiar não tem
nenhum nível de instrução (4 por cento). Também se torna mais comum nos agregados familiares do Tercil
de Riqueza mais elevado (9 por cento) e menos comum nos do mais baixo (4 por cento).

Quadro 14. Frequência de tratamento da água para beber


Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a frequência de tratamento da água para beber
Moçambique, Rural - 2011

% de AF's que tratam a água para


beber
Apenas
no tempo
Sim de cólera Não
Província
Niassa 4.4 0.8 94.8
C.Delgado 7.7 0.0 92.3
Nampula 2.4 0.0 97.6
Zambézia 6.6 0.0 93.4
Tete 1.1 0.0 98.9
Manica 4.0 0.0 96.0
Sofala 17.5 0.0 82.5
Inhambane 7.6 0.0 92.4
Gaza 10.1 1.0 88.9
Maputo 11.5 0.5 88.0
Zona
Norte 4.6 0.1 95.2
Centro 6.6 0.0 93.4
Sul 9.4 0.5 90.2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 3.7 0.2 96.1
Primário 6.0 0.1 93.9
Secundário ou mais 16.9 0.0 83.1
Não sabe * * *
AF's segundo o número de membros
1 5.5 0.0 94.5
2-3 5.6 0.0 94.4
4-5 5.6 0.2 94.2
6-7 6.2 0.0 93.8
8-9 6.4 0.3 93.3
10+ 10.6 0.3 89.1
Índice de Riqueza
Mais baixo 4.4 0.0 95.6
Médio 6.0 0.1 93.9
Mais elevado 8.6 0.3 91.1
Total 6.2 0.1 93.6
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

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Existem diferentes métodos de tratamento de água, tais como ferver, adicionar lixívia ou cloro, filtrar com
um pano, usar água do filtro, desinfecção solar, deixar repousar e assentar, entre outros. Neste inquérito
perguntou-se aos agregados familiares de que maneira tratavam a água em casa para torná-la segura
para beber. Adicionar lixívia ou cloro e ferver, são os métodos mais utilizados pelos agregados que tratam
água para beber.

Quadro 15. Método de tratamento da água para beber


Distribuição percentual dos agregados familiares que tratam a água para beber, segundo o método de tratamento usado
Moçambique, Rural - 2011

Método de tratamento da água para beber


Total de
AF's que Usar filtro
Adicionar Filtrar Deixar
tratam a de água
lixívia / com Desinfecção repousar Outro
água para Ferver (cerâmica,
cloro/ um solar e método
beber* areia,
certeza pano assentar
composto)

Província
Niassa 100.0 65.4 24.7 0.0 0.0 0.0 5.4 4.4
C.Delgado 100.0 39.3 48.4 0.0 0.0 0.0 12.3 0.0
Nampula 100.0 67.6 25.5 0.0 0.0 6.9 0.0 0.0
Zambézia 100.0 22.3 71.2 6.5 0.0 0.0 0.0 0.0
Tete 100.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Manica 100.0 13.5 86.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sofala 100.0 13.8 86.2 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Inhambane 100.0 20.1 79.9 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Gaza 100.0 37.9 56.2 0.0 5.9 0.0 0.0 0.0
Maputo 100.0 16.4 63.3 8.1 0.0 0.0 4.1 8.0
Zona
Norte 100.0 50.9 38.5 0.0 0.0 1.7 8.1 0.8
Centro 100.0 17.6 79.1 3.3 0.0 0.0 0.0 0.0
Sul 100.0 26.4 65.7 2.2 2.4 0.0 1.1 2.2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 100.0 18.0 72.1 0.0 0.0 0.0 8.6 1.4
Primário 100.0 31.8 65.0 0.4 1.0 0.8 0.6 0.4
Secundário ou mais 100.0 30.8 56.5 8.4 0.0 0.0 3.1 1.2
Não sabe * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 100.0 35.5 64.5 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
2-3 100.0 32.6 57.8 0.0 3.0 0.0 6.6 0.0
4-5 100.0 35.0 61.2 0.0 0.0 0.0 2.1 1.8
6-7 100.0 25.3 61.6 7.3 0.0 1.9 3.0 0.9
8-9 100.0 18.2 81.8 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
10+ 100.0 27.5 70.7 1.8 0.0 0.0 0.0 0.0
Índice de Riqueza
Mais baixo 100.0 32.2 60.2 1.0 0.0 1.8 4.8 0.0
Médio 100.0 36.4 60.6 0.0 0.0 0.0 1.3 1.6
Mais elevado 100.0 22.9 69.1 4.1 1.3 0.0 2.1 0.6
Total 100.0 29,2 64,3 2,1 0,6 0,5 2,6 0,7
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

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Existem diferentes métodos que as pessoas usam para beber água, tais como deitar num copo (usando
outro copo do recipiente), beber directamente com copo do recipiente, tirar directamente do recipiente com
qualquer copo, beber directo da torneira, usar uma colher grande, entre outros. Neste inquérito perguntou-
se aos agregados familiares de que modo bebiam a água.

A maior parte dos agregados familiares (42 por cento) usa o melhor método, isto é, deitar num copo
(usando outro copo do recipiente). Beber directamente com copo do recipiente (39 por cento) e tirar
directamente do recipiente com qualquer copo (18 por cento) são os métodos seguintes mais utilizados.
Tete e Manica são as províncias com menor uso do método para beber água que é considerado o melhor.

A prática do melhor método para beber água é mais comum nos agregados familiares com nível de ensino
secundário ou mais (58 por cento) e muito menos comum quando o chefe do agregado familiar não tem
nenhum nível de instrução (38 por cento). Também se torna mais comum nos agregados familiares do
Tercil de Riqueza mais elevado (47 por cento) e menos comum nos do mais baixo (38 por cento).

Quadro 16. Método usado para beber água


Distribuição percentual dos agregados familiares segundo o método que usam para beber água
Moçambique, Rural - 2011

Método usado para beber água


Deita num copo Bebe Tira
(usando outro directamente directamente do Bebe Usa uma
copo do com copo do recipiente com directo da colher Outro
recipiente) recipiente qualquer copo torneira grande método Total
Província
Niassa 21.4 44.9 33.7 0.0 0.0 0.0 100.0
C.Delgado 67.1 32.2 0.1 0.0 0.6 0.0 100.0
Nampula 46.9 16.9 36.2 0.0 0.0 0.0 100.0
Zambézia 48.0 47.1 4.8 0.0 0.0 0.0 100.0
Tete 6.7 73.5 19.8 0.0 0.0 0.0 100.0
Manica 8.3 79.9 11.0 0.0 0.0 0.8 100.0
Sofala 22.0 25.6 52.4 0.0 0.0 0.0 100.0
Inhambane 62.7 29.3 8.0 0.0 0.0 0.0 100.0
Gaza 68.4 19.9 10.7 1.0 0.0 0.0 100.0
Maputo 55.9 27.9 15.7 0.0 0.0 0.5 100.0
Zona
Norte 49.7 27.1 22.9 0.0 0.2 0.0 100.0
Centro 30.1 54.0 15.9 0.0 0.0 0.1 100.0
Sul 63.3 25.5 10.7 0.4 0.0 0.1 100.0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 38.2 41.5 20.2 0.1 0.0 0.0 100.0
Nível primário 42.8 39.3 17.7 0.1 0.1 0.1 100.0
Nível secundário ou mais 57.6 31.8 10.4 0.0 0.0 0.2 100.0
Não sabe * * * * * * *
Índice de Riqueza

Mais baixo 38.2 42.2 19.4 0.0 0.2 0.0 100.0


Médio 43.4 38.5 18.0 0.0 0.0 0.1 100.0
Mais elevado 47.0 37.1 15.6 0.2 0.0 0.1 100.0
Total 42.6 39.4 17.8 0.1 0.1 0.1 100.0
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

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5.2 Frequência e método de limpeza dos recipientes da água


O quadro e gráfico seguintes apresentam a distribuição de um conjunto de indicadores que reflectem
práticas e hábitos que podem contribuir para melhorar ou não a qualidade da água.

O quadro seguinte mostra que somente 30 por cento dos AFs tem um bom método e frequência de
lavagem do recipiente onde guarda a água para beber. Cabo Delgado apresenta níveis muito baixos deste
indicador (12,5%) e Niassa níveis bastante elevados (60%). Indica também que a percentagem de AFs
que no momento do inquérito tinha tapados os recipientes para guardar a água e para ir buscar água era,
respectivamente, de 77% e 50%.

A prática dos melhores métodos é, em geral, mais comum nos agregados familiares com nível de ensino
ou de riqueza mais elevados.

Quadro 17. Limpeza e conservação dos recipientes para a água para beber
Distribuição percentual dos AFs segundo a limpeza e conservação dos recipientes para a água para beber
Moçambique, Rural - 2011
% de AF's com os % de AF's com
% de AF's que tem % de AF's que
% de AF's que recipientes para ir os recipientes
uma frequência (e tem uma boa
tem um método buscar a água para conservar
método) boa (bom) de frequência de
bom de lavagem tapados no a água tapados
lavagem dos lavagem dos
dos recipientes* momento do no momento do
recipientes recipientes**
inquérito inquérito
Província
Niassa 61.5 61.5 96.9 60.1 63.1
C.Delgado 32.1 32.1 68.2 37.2 88.6
Nampula 34.3 34.3 79.5 73.0 91.2
Zambézia 29.3 29.3 82.9 25.7 81.5
Tete 60.9 60.9 50.6 60.3 70.5
Manica 58.3 58.3 56.5 46.9 50.2
Sofala 64.0 64.0 71.7 87.0 87.2
Inhambane 66.7 66.7 67.1 50.6 63.0
Gaza 68.0 68.0 51.4 38.7 50.6
Maputo 55.4 55.4 55.1 43.4 46.0
Zona
Norte 38.2 38.2 78.4 58.0 85.4
Centro 45.0 45.0 70.7 45.0 76.2
Sul 64.7 64.7 58.7 44.7 54.7
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 43.5 43.5 65.7 47.3 73.1
Primário 44.2 44.2 74.6 52.2 79.0
Secundário ou mais 60.1 60.1 73.1 42.9 69.8
Não sabe * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 36.0 36.0 72.6 43.7 75.1
Médio 41.9 41.9 74.9 50.3 79.9
Mais elevado 59.4 59.4 68.2 56.8 74.9
Total 45.4 45.4 71.9 49.9 76.5
* Inclui os casos de limpeza com água e sabão ou com água e cinza.
** Inclui os casos de limpeza sempre antes de ser enchido com água (quando água acaba).
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

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No gráfico seguinte pode-se observar que a percentagem de agregados familiares que tem práticas que
podem contribuir para melhorar a qualidade da água situa-se ao longo de uma escada que começa com
77 por cento dos agregados que tapam os recipientes para conservar a água, até somente 6 por cento que
tratam sempre a água para beber.

Gráfico 8. Qualidade, tratamento e higiene no consumo de água

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6 Uso de fonte de água para outros fins, diferente da fonte usada


para beber
Os resultados do inquérito mostram que 23 por cento das famílias usam para outras finalidades uma
segunda fonte de água diferente da que usam para beber.

Destes agregados a sua maioria recorre a uma segunda fonte para lavar a roupa (98%) e/ou para tomar
banho (81%). Os motivos seguintes são por ordem decrescente: lavar loiça (24%); lavar as mãos (21%);
cozinhar (10%) e beber (4% - no caso de seca/avaria da fonte principal).

Quadro 18. Fonte de água para outros fins (diferente da fonte usada para beber)
Distribuição percentual dos AFs que usam uma fonte de água para outros fins diferente da fonte para beber
Moçambique, Rural - 2011
AF's segundo as finalidades do uso de outra fonte de água
Total de AF's
Beber (no que usam uma
caso de Lavar fonte de água
Lavar Tomar Lavar
seca/avaria Cozinhar as Outra para outros
loiça banho roupas
da fonte mãos fins diferente
principal) da fonte para
beber
Província
Niassa 0.0 0.5 0.5 1.8 19.4 38.3 0.0 38.3
C.Delgado 0.0 1.0 1.4 1.4 1.4 2.2 0.0 2.2
Nampula 0.9 3.4 7.3 6.8 10.1 14.6 0.0 14.8
Zambézia 2.5 4.0 11.2 11.7 53.1 55.6 0.0 55.9
Tete 0.0 1.5 1.5 3.0 3.6 2.1 0.0 3.6
Manica 0.5 1.9 0.6 3.7 20.2 21.3 0.0 22.7
Sofala 0.0 0.9 2.4 2.4 2.6 2.6 0.0 2.6
Inhambane 1.6 1.6 1.6 2.2 4.2 9.5 1.7 11.0
Gaza 0.0 0.0 0.0 0.0 5.9 20.0 0.0 20.0
Maputo 2.4 3.9 6.8 7.2 9.4 11.3 0.4 14.7
Zona
Norte 0.4 2.0 4.0 4.0 8.6 14.2 0.0 14.4
Centro 1.3 2.7 6.5 7.4 30.5 31.5 0.0 32.2
Sul 1.2 1.5 2.2 2.5 6.0 13.7 0.8 15.1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0.8 1.8 4.1 4.8 11.8 15.5 0.2 15.8
Primário 1.1 2.5 5.1 5.7 21.7 25.8 0.1 26.5
Secundário ou mais 0.5 2.7 6.7 5.4 18.0 20.5 0.2 20.9
Não sabe * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 0.0 0.0 2.4 2.4 4.9 7.0 1.2 7.0
2-3 1.5 3.6 5.6 5.2 16.9 20.3 0.0 20.5
4-5 1.5 2.9 6.9 7.8 24.0 28.2 0.0 28.9
6-7 0.4 1.4 3.0 3.7 17.4 21.7 0.1 22.0
8-9 0.3 1.3 4.7 5.3 18.0 17.3 0.1 19.1
10+ 0.3 1.2 2.1 3.0 9.8 17.8 0.5 18.4
Índice de Riqueza
Mais baixo 1.3 2.4 5.6 6.2 19.2 22.1 0.1 22.5
Médio 0.5 1.6 4.4 4.9 22.8 25.2 0.0 25.9
Mais elevado 1.0 2.8 4.6 4.8 13.3 19.5 0.3 20.1

Total 1.0 2.3 4.9 5.4 18.4 22.2 0.1 22.8


Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Os dados resultam de uma pergunta de respostas múltiplas, pelo que o total das respostas excede os 100%.

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Niassa (38 por cento) e Zambézia (56 por cento) são as províncias com maior recurso a uma segunda
fonte de água. Cabo Delgado, Tete e Sofala (2%, 3% e 3%, respectivamente) são as províncias onde é
menor o recurso a uma segunda fonte.

Gráfico 9. Finalidades de uso de uma segunda fonte de água

Os dados resultam de uma pergunta de respostas múltiplas, pelo que o total das respostas excede os 100%.

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7 Operacionalidade das fontes principais de água e das bombas1


O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água em cada
uma das áreas de enumeração abrangidas, num total de somente 357 fontes de água (fonte principal de
água em cada uma das AEs seleccionadas), distribuídas da forma que é apresentada no gráfico seguinte.

Gráfico 10. Tipos de fontes de água observadas

O total de 174 furos e 36 poços protegidos observados apresenta os seguintes indicadores técnicos.

Gráfico 11. Operacionalidade das fontes de água e das bombas

1
O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água através da administração junto das autoridades
locais e comités de água de um questionário específico em cada uma das áreas de enumeração seleccionadas. Os dados apresentados estão
referidos a principal fonte de água em cada uma das AEs abrangidas. A dimensão desta amostra (357 fontes de água) não permite obter dados
representativos para além do nível nacional. Porém a título indicativo os dados obtidos por província são também apresentados. De igual modo,
apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num número de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estas são apresentadas devido ao
facto de a amostra global de fontes ter pouca dimensão.

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Verifica-se, pois, que o grau de operacionalidade dos furos (86%) é superior ao dos poços protegidos
(67%) e, em ambos os casos, o nível de funcionamento das bombas está aritemeticamente acima, o que
indica existerem outras causas de nao operacionalidade das fontes observadas.

Cabo Delgado, Nampula e Inhambane sao as províncias que apresentam um grau de operacionalidade
dos furos observados inferior a média nacional.

Quadro 19. Operacionalidade das fontes de água (furos e poços protegidos)


Percentagem de fontes de água para beber (furos e poços protegidos) por tipo e sua operacionalidade
Moçambique, Rural - 2011
% de furos e poços protegidos operacionais ou com a
Total de furos e poços bomba a funcionar
protegidos observados
Furos Poços protegidos

Com Com
Poços bomba a bomba a
Total Furos protegidos Operacionais funcionar Operacionais funcionar
1 2 3 4 5 6 7
Província
Niassa 100.0 80.0 20.0 90.0 95.0 40.0 60.0
Cabo Delgado 100.0 57.7 42.3 73.3 73.3 54.5 63.6
Nampula 100.0 86.7 13.3 80.8 100.0 50.0 75.0
Zambézia 100.0 80.0 20.0 100.0 100.0 75.0 100.0
Tete 100.0 73.9 26.1 88.2 88.2 83.3 100.0
Manica 100.0 100.0 0.0 87.5 100.0 n.a. n.a.
Sofala 100.0 92.0 8.0 95.7 95.7 100.0 100.0
Inhambane 100.0 100.0 0.0 68.2 81.8 n.a. n.a.
Gaza 100.0 100.0 0.0 100.0 100.0 n.a. n.a.
Maputo província 0.0 0.0 0.0 88.9 88.9 100.0 100.0
Zona
Norte 100.0 75.3 24.7 82.0 91.8 50.0 65.0
Centro 100.0 85.7 14.3 93.1 95.8 83.3 100.0
Sul 100.0 91.1 8.9 80.5 87.8 100.0 100.0

Total 100.0 82.9 17.1 86.2 92.5 66.7 80.6

O quadro seguinte evidencia as causas de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade das fontes.

Os dados revelam que a falta de uma pequena peça e a necessidade de uma grande reabilitaçao sao as
principais causas observadas.

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Quadro 20. Causa de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade das fontes


Percentagem de fontes de água para beber (furos e poços protegidos) por causa de inoperacionalidade
Moçambique, Rural - 2011

% de furos e poços protegidos inoperacionais ou com problemas


A fonte de Falta Precisa de
água está uma uma Reabilitação Não
Total Abandonada Outro
seca neste pequena reabilitação em curso sabe
momento peça grande
Província
Niassa 20.0 4.0 8.0 8.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Cabo Delgado 34.6 0.0 15.4 15.4 0.0 0.0 3.8 0.0
Nampula 23.3 3.3 13.3 3.3 0.0 0.0 3.3 0.0
Zambézia 5.0 0.0 5.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tete 13.0 0.0 4.3 0.0 4.3 0.0 4.3 0.0
Manica 12.5 0.0 0.0 0.0 6.3 0.0 6.3 0.0
Sofala 4.0 0.0 4.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Inhambane 31.8 0.0 9.1 13.6 4.5 0.0 4.5 0.0
Gaza 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Maputo província 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Zona
Norte 25.9 2.5 12.3 8.6 0.0 0.0 0.0 0.0
Centro 8.3 0.0 3.6 0.0 2.4 0.0 3.6 0.0
Sul 17.8 0.0 4.4 8.9 2.2 0.0 2.2 0.0
Total 17.1 1.0 7.1 5.2 1.4 0.0 2.4 0.0

Os dois quadros seguintes mostram que a quase totalidade das bombas sao Afridev (92%) e que estas
estao na sua maior parte funcionais (91%).

Quadro 21. Tipos de bombas, sua funcionalidade e causas de problemas


Percentagem de fontes de água não operacionais, segundo a causa
Moçambique, Rural - 2011

% de Fontes de água com bomba (furos e poços


protegidos) observadas segundo o tipo de bomba
Bomba
Total Afridev Volanta de Nira Outro
corda
Província
Niassa 100.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Cabo Delgado 100.0 56.0 0.0 0.0 40.0 4.0
Nampula 100.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Zambézia 100.0 90.0 0.0 5.0 0.0 5.0
Tete 100.0 95.7 0.0 4.3 0.0 0.0
Manica 100.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sofala 100.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Inhambane 100.0 95.5 0.0 0.0 0.0 4.5
Gaza 100.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Maputo província 100.0 92.3 0.0 0.0 0.0 7.7
Zona
Norte 100.0 86.1 0.0 0.0 12.7 1.3
Centro 100.0 96.4 0.0 2.4 0.0 1.2
Sul 100.0 95.6 0.0 0.0 0.0 4.4
Total 100.0 92.3 0.0 1.0 4.8 1.9

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Quadro 22. Tipos de bombas e sua funcionalidade


Percentagem de bombas de água, segundo a sua operacionalidade
Moçambique, Rural - 2011
% de Fontes de água com bomba (furos e poços protegidos)
observadas segundo o tipo de bomba
Bomba
Total Afridev Volanta de Nira Outro
corda
Operacionalidade
A bomba está a funcionar 91.3 92.2 n.a. 100.0 70.0 100.0
A bomba está avariada 8.2 7.8 n.a. 0.0 20.0 0.0
A bomba foi roubada 0.5 0.0 n.a. 0.0 10.0 0.0
Total 100.0 100.0 n.a. 100.0 100.0 100.0

No que diz respeito a manutençao das bombas, os tres quadros seguintes revelam que o seu responsável
é principalmente o comité de água local (73%), que quase metade das bombas levaram menos de 1 mes a
serem reparadas (pequenas reparaçoes) e que na maior parte dos casos as pecas sao adquiridas no
próprio distrito (46%) ou na capital provincial (27%).

Quadro 23. Responsável pela manutenção das bombas


Percentagem de fontes de água não operacionais, segundo o responsável da manutenção
Moçambique, Rural - 2011
Fontes não Bombas avariadas, segundo o responsável
operacionais que já
tenham tido antes a
Não tomam
bomba avariada, Comité Canalizador Mecânico
Governo nenhuma Outro
como % do total de de água privado privado
acção
fontes com bomba
Província
Niassa 4.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 100.0
Cabo Delgado 20.0 20.0 0.0 0.0 0.0 60.0 20.0
Nampula 13.8 75.0 25.0 0.0 25.0 0.0 0.0
Zambézia 5.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tete 13.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Manica 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Sofala 4.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Inhambane 31.8 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Gaza 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Maputo província 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Zona
Norte 12.7 40.0 10.0 0.0 10.0 30.0 20.0
Centro 6.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sul 15.6 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tipo de bomba
Afridev 9.9 84.2 5.3 0.0 5.3 5.3 5.3
Volanta n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Bomba de corda 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Nira 30.0 0.0 0.0 0.0 0.0 66.7 33.3
Outro 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

Total 10.6 72.7 4.5 0.0 4.5 13.6 9.1


Nota: A pergunta que baseia esta tabela admite respostas múltiplas pelo que o total das colunas pode ser superior a 100%.

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Quadro 24. Tempo de reparação das bombas


Percentagem de fontes de água não operacionais, segundo o tempo de reparação da bomba
Moçambique, Rural - 2011
Fontes não Bombas avariadas, segundo o tempo de
operacionais que reparação
já tenham tido
Menos Mais que 1
antes a bomba 30 a
que 3 meses ano Não
avariada, como % 90
30 e menos ou sabe
do total de fontes dias
dias de 1 ano mais
com bomba
1 2 3 4 5 7
Província
Niassa 4.0 0.0 0.0 100.0 0.0 0.0
Cabo Delgado 20.0 20.0 0.0 0.0 0.0 80.0
Nampula 13.8 25.0 0.0 25.0 0.0 50.0
Zambézia 5.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Tete 13.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Manica 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Sofala 4.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Inhambane 31.8 42.9 42.9 14.3 0.0 0.0
Gaza 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Maputo província 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Zona
Norte 12.7 20.0 0.0 20.0 0.0 60.0
Centro 6.0 100.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Sul 15.6 42.9 42.9 14.3 0.0 0.0
Total 10.6 45.5 13.6 13.6 0.0 27.3

Quadro 25. Local de obtenção de peças para reparação das bombas


Percentagem de fontes de água não operacionais, segundo o local de obtenção das peças
Moçambique, Rural - 2011

Fontes não Bombas avariadas, segundo o local de obtenção das peças


operacionais que já
tenham tido antes a Capital ou
No
bomba avariada, outra Outra Nunca
como % do total de próprio Outro
cidade da província compraram
fontes com bomba distrito
província
1 14 15 16 17 18
Província
Niassa 4.0 0.0 0.0 0.0 0.0 100.0
Cabo Delgado 20.0 20.0 0.0 0.0 40.0 40.0
Nampula 13.8 75.0 75.0 25.0 0.0 0.0
Zambézia 5.0 0.0 100.0 0.0 0.0 0.0
Tete 13.0 0.0 33.3 0.0 33.3 33.3
Manica 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Sofala 4.0 0.0 0.0 0.0 0.0 100.0
Inhambane 31.8 85.7 14.3 0.0 0.0 0.0
Gaza 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Maputo província 0.0 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
Zona
Norte 12.7 40.0 30.0 10.0 20.0 30.0
Centro 6.0 0.0 40.0 0.0 20.0 40.0
Sul 15.6 85.7 14.3 0.0 0.0 0.0
Total 10.6 45.5 27.3 4.5 13.6 22.7
Nota: A pergunta que baseia esta tabela admite respostas múltiplas pelo que o total das colunas pode ser superior a 100%.

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No que diz respeito a participaçao dos utentes para a manutençao das bombas, o quadro seguinte revela a
quase totalidade das famílias ou nao consome água de furos ou poços (60%) ou se consome nunca pagou
para nenhuma reparaçao (31%).

Quadro 26. Ocasião do último pagamento para reparar furos e poços protegidos
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a ocasião do último pagamento para reparação da fonte de água para
beber (furos e poços protegidos)
Moçambique, Rural - 2011

Ocasião do último pagamento para reparação dos furos e poços protegidos


Há Há mais de
Há Nunca Não
menos um mês e Não
mais de pagou aplicável Total
de um menos de um sabe
um ano reparação a/
mês ano
Província
Niassa 2.5 9.3 2.9 24.2 0.6 60.5 100.0
C.Delgado 0.7 2.7 7.9 18.1 1.8 68.8 100.0
Nampula 0.1 1.2 1.7 27.7 0.2 69.1 100.0
Zambézia 0.0 2.4 0.2 40.3 0.0 57.1 100.0
Tete 0.0 8.6 2.2 40.9 0.6 47.8 100.0
Manica 0.5 5.0 5.2 28.6 11.6 49.0 100.0
Sofala 0.0 1.3 0.0 48.2 0.0 50.5 100.0
Inhambane 1.9 12.0 5.8 26.7 0.7 52.9 100.0
Gaza 0.0 7.8 4.3 14.4 3.9 69.6 100.0
Maputo 0.2 3.9 1.4 17.1 2.6 74.8 100.0
Zona
Norte 0.7 3.1 4.1 23.7 0.9 67.5 100.0
Centro 0.1 4.0 1.2 40.3 1.4 53.0 100.0
Sul 0.8 8.7 4.3 20.1 2.3 63.8 100.0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0.5 3.4 3.1 28.0 1.6 63.4 100.0
Primário 0.4 4.7 2.6 31.1 1.2 60.0 100.0
Secundário ou mais 0.7 3.6 3.6 40.8 0.8 50.6 100.0
Não sabe * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0.3 3.2 1.8 29.4 0.8 64.5 35.5
Médio 0.6 4.0 3.5 32.1 1.6 58.2 41.8
Mais elevado 0.4 6.0 3.3 31.4 1.8 57.2 42.8

Total 0.4 4.4 2.8 30.9 1.3 60.2 100.0


Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
a/ Estes AFs não usam furos nem poços protegidos.

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8 Limpeza e saneamento das principais fontes de água2


O inquérito observou um conjunto de indicadores de pimpeza e saneamento da fonte principal de água em
cada uma das áreas de enumeração abrangidas, num total de somente 357 fontes de água (fonte principal
de água em cada uma das AEs seleccionadas), distribuídas da forma que é apresentada no gráfico e
quadro seguintes.

Verifica-se que 86 por cento das fontes com bomba manual tem a infra-estrutura adequada (bomba nao
está solta na ligação da base, nao deixando entrar água no revestimento; e os parafusos da bomba nao
estao desligados entre a cabeça e a base).

O crivo destes dados por condiçoes de ambiente agrava a situaçao. Efectivamente, somente 45 por cento
das fontes com bomba manual, poços tradicionais e nascentes tem ambiente saneado em redor, isto é,
nao tem nenhuma latrina a menos de 30m da fonte de água; os animais nao chegam até 10m da fonte;
nao tem fontes de água abertas ou fontes tradicionais a menos de 30m do poço / furo; nao tem lixo
espalhado até 30m distância da fonte; e nao há outras fontes de contaminação a menos de 30m da fonte.

No que respeita aos furos e poços com revestimento de cimento a situaçao agrava-se ainda mais. Só em
28 por cento dos casos se verificam as seguintes condiçoes: cobertura do poço é higiénica; dreno nao é
deficiente e nao há água estagnada a menos de 2m da fonte; dreno nao está rachado ou partido; diâmetro
do passeio de cimento nao é menor que 2m; e nao há rachas no chão de cimento na laje (passeio).

Gráfico 12. Saneamento e limpeza das fontes de água

2
O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água através da administração junto das autoridades
locais e comités de água de um questionário específico em cada uma das áreas de enumeração seleccionadas. Os dados apresentados estão
referidos a principal fonte de água em cada uma das AEs abrangidas. A dimensão desta amostra (357 fontes de água) não permite obter dados
representativos para além do nível nacional. Porém a título indicativo os dados obtidos por província são também apresentados. De igual modo,
apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num número de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estas são apresentadas devido ao
facto de a amostra global de fontes ter pouca dimensão.

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A análise destas condiçoes por província é apresentada no quadro seguinte, revelando uma grande
variabilidade entre províncias.

Quadro 27. Saneamento e limpeza das fontes de água


Percentagem de fontes de água segundo o saneamento do ambiente e infra-estrutura adequada
Moçambique, Rural - 2011
Percentagem de fontes de água com infra- Fontes de água
estrutura adequada e ambiente saneado e
limpo em redor com bomba
Características
Fontes com bomba manual e infra-
seleccionadas Furos e Poços
manual, poços
com revestimento estrutura
tradicionais e
de cimento
nascentes adequada
Província
Niassa 24.0 8.0 76.0
Cabo Delgado 78.1 46.2 61.5
Nampula 48.6 36.7 93.3
Zambézia 69.7 60.0 90.0
Tete 46.7 4.3 95.7
Manica 14.3 25.0 93.8
Sofala 33.3 4.0 92.0
Inhambane 48.3 36.4 81.8
Gaza 28.6 60.0 100.0
Maputo província 35.3 15.4 84.6
Zona
Norte 52.2 30.9 77.8
Centro 43.3 21.4 92.9
Sul 38.8 35.6 86.7

Total 45.2 28.1 85.7

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9 Saneamento
9.1 Uso de serviços sanitários melhorados e não melhorados
Em linha com a directivas do sector, foram consideradas infra-estruturas de saneamento melhoradas as
seguintes: Sistema de água corrente; Latrina com despejo de água manual; Latrina VIP; Latrina melhorada
com laje de cimento; Latrina tradicional melhorada3 (com laje sem ser de cimento); e Latrina ecológica.

O quadro e gráfico seguintes mostram que apenas 12.4% das pessoas utilizam infra-estruturas de
saneamento melhoradas: latrina tradicional melhorada (5.6%); latrina melhorada com laje de cimento
(5.4%); restantes tipos melhorados (1.4%).

Quadro 28. Utilização de serviços sanitários melhorados e nao melhorados


Percentagem de membros do AF que utilizam serviços sanitários de eliminação de excrementos e tipo de serviço usado
Moçambique, Rural - 2011
Tipo de serviço sanitário utilizado pelo agregado familiar
Percentagem de
Serviços sanitários melhorados Serviços sanitários não melhorados
membros dos AF's que
Sistema com Latrina Latrina VIP Latrina usam serviços sanitários
Latrina Latrina Total
água corrente melhorada com (com laje e Latrina tradicional (sem Defecação a céu Sistema de melhorados de
melhorada tradicional Outro eliminação de
ligado a fossa despejo de água tubo de ecológica laje, ou básica e aberto gato
(com laje) melhorada 1/ excrementos*
séptica manual ventilação) rudimentar)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 = (1 a 5)
Província
Niassa 0.0 0.0 0.0 0.4 0.0 0.0 72.3 27.3 0.0 0.0 100.0 0.4
C.Delgado 0.0 1.0 0.0 2.2 0.0 1.8 73.9 19.2 1.7 0.3 100.0 4.9
Nampula 0.0 0.3 0.0 5.4 0.0 1.6 36.3 11.0 45.5 0.0 100.0 7.3
Zambézia 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 2.4 34.9 4.0 58.8 0.0 100.0 2.4
Tete 0.0 0.0 0.0 9.0 0.0 24.2 32.3 34.5 0.0 0.0 100.0 33.2
Manica 0.0 0.4 2.6 6.6 0.0 5.0 45.4 33.9 6.1 0.0 100.0 14.5
Sofala 0.0 0.8 0.0 10.8 3.8 5.9 12.7 56.8 9.1 0.0 100.0 21.3
Inhambane 0.0 0.7 1.5 1.7 0.8 4.6 59.2 2.0 29.6 0.0 100.0 9.2
Gaza 0.2 1.7 0.5 18.4 0.1 10.3 35.6 26.4 6.8 0.0 100.0 31.2
Maputo 2.2 4.5 1.4 15.5 0.4 1.9 40.6 32.4 1.1 0.0 100.0 25.9
Zona
Norte 0.0 0.5 0.0 3.4 0.0 1.4 56.0 16.8 21.9 0.1 100.0 5.2
Centro 0.0 0.2 0.4 5.1 0.7 8.6 31.7 25.2 28.1 0.0 100.0 14.9
Sul 0.5 1.8 1.1 11.0 0.5 6.3 46.3 17.6 15.0 0.0 100.0 21.1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0.0 0.2 0.0 4.2 0.0 6.0 42.5 26.4 20.7 0.0 100.0 10.4
Primário 0.1 0.6 0.5 5.0 0.4 5.3 41.6 19.9 26.6 0.0 100.0 11.8
Secundário ou mais 0.6 1.7 0.3 14.2 1.9 4.8 56.6 9.9 9.9 0.2 100.0 23.4
Nao sabe 0.0 2.6 0.0 0.0 0.0 14.2 40.7 24.7 17.8 0.0 100.0 16.8
Tamanho do Agregado Familiar
1 0.0 0.0 0.0 3.8 0.9 0.0 26.2 28.1 40.9 0.0 100.0 4.8
2-3 0.2 0.2 0.1 3.1 0.1 7.2 38.2 17.5 33.5 0.0 100.0 10.8
4-5 0.1 0.3 0.3 3.2 0.4 4.5 42.5 18.8 30.0 0.0 100.0 8.7
6-7 0.2 0.4 0.0 5.6 0.3 5.8 46.8 17.0 24.0 0.0 100.0 12.2
8-9 0.0 0.9 0.5 5.7 0.3 5.7 41.8 24.4 20.5 0.2 100.0 13.1
10 e + 0.0 1.3 1.0 9.6 0.8 5.9 41.6 29.0 10.8 0.0 100.0 18.6
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0.0 0.0 0.0 1.5 0.1 3.6 31.7 23.7 39.3 0.0 100.0 5.2
Médio 0.1 0.0 0.0 3.7 0.2 5.6 45.0 21.7 23.7 0.0 100.0 9.5
Mais elevado 0.2 1.5 0.9 10.2 0.8 7.2 50.9 17.8 10.3 0.1 100.0 20.9

Total 0.1 0.6 0.4 5.4 0.4 5.6 43.0 20.9 23.7 0.0 100.0 12.4

1/ Com laje de materiais locais mas sustentada, com casota e com tampa no buraco da latrina.

3
O conceito de latrina tradicional melhorada abrange as instalaçoes com laje de materiais locais (sem ser de
cimento) bem conservada, desde que a instalaçao tenha casota e tampa no buraco da latrina.

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Nas áreas rurais, a população utiliza principalmente latrinas não melhoradas, ou simplesmente não tem
nenhuma infra-estrutura de saneamento. Os dados revelam que 45 por cento utiliza a defecação a céu
aberto / sistema de gato e 43 por cento usa latrinas não melhorada.

Gráfico 13. Uso de serviços sanitários melhorados e nao melhorados

1/ Latrina tradicional melhorada ‐ Com laje de materiais locais mas sustentada, com casota e com tampa no buraco da latrina. 

O Quadro anterior mostra ainda que o uso de infra-estruturas melhoradas de saneamento está fortemente
relacionado com a riqueza do agregado familiar. Dos agregados familiares no tercil de riqueza mais baixo
somente 5 por cento usam infra-estruturas melhoradas de saneamento, enquanto 21 por cento dos
agregados familiares no tercil de riqueza mais elevado utilizam serviços sanitários melhorados.

De igual modo, o nível de educação alcançado pelo chefe do agregado familiar está relacionado com a
utilização de infra-estruturas melhoradas de saneamento. O Quadro anterior mostra que nos agregados
familiares onde o chefe tem o nível de escolaridade secundário, a probabilidade de utilizar infra-estruturas
melhoradas de saneamento é maior (23 por cento) que nos casos em que o chefe do agregado familiar
não tem nenhum nível educacional (10 por cento).

A análise por províncias evidencia que as Províncias de Tete, Gaza, Maputo e Sofala sao as que tem a
maior percentagem de população a utilizar infra-estruturas melhoradas de saneamento, devido ao efeito
da inclusao das latrinas tradicionais melhoradas.

O quadro seguinte mostra que 51% dos agregados familiares usam um serviço privativo de eliminação de
excrementos localizado na esmagadora maioria no quintal da casa.

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Quadro 29. Uso de serviços sanitários privativos de eliminação de excrementos


Percentagem de membros do agregado familiar, segundo o local do serviço sanitário de eliminação de excrementos usado
Moçambique, Rural - 2011
% de membros dos % de membros dos % de membros
AF's que usam serviço AF's que usam serviço dos AF's que
sanitário privativo de sanitário não privativo defecam a céu Total
eliminação de de eliminação de aberto / sistema
excrementos* excrementos de gato / outro
Província
Niassa 70.4 2.2 27.3 100.0
C.Delgado 73.3 5.5 21.2 100.0
Nampula 40.1 3.1 56.8 100.0
Zambézia 37.0 0.2 62.8 100.0
Tete 54.7 8.9 36.5 100.0
Manica 55.0 4.9 40.0 100.0
Sofala 33.3 0.8 65.9 100.0
Inhambane 55.4 11.4 33.2 100.0
Gaza 61.1 5.1 33.8 100.0
Maputo 64.1 0.6 35.3 100.0
Zona
Norte 57.3 3.8 38.9 100.0
Centro 43.1 3.1 53.9 100.0
Sul 59.3 6.8 33.9 100.0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 48.9 3.7 47.4 100.0
Primário 48.9 4.0 47.1 100.0
Secundário ou mais 75.1 4.7 20.3 100.0
Não sabe 57.3 0.0 42.7 100.0
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 31.9 5.0 63.1 100.0
Médio 50.3 3.2 46.4 100.0
Mais elevado 67.8 3.6 28.6 100.0
Total 51.0 4.0 45.1 100.0

9.2 Saneamento seguro


Esta secção visa contribuir para a aferição do conceito de saneamento seguro, de acordo com os
conceitos apresentados no documento Saneamento Seguro: Um Conceito na Gestão e Monitoria dos
Programas (draft preliminar para discussão), da Direcção Nacional de Águas, datado de Março de 2011,
donde se transcrevem os parágrafos seguintes, para melhor contextualizar a questão.

“O saneamento está a atrair cada vez mais atenção do Governo e os seus parceiros, no âmbito dos ODM e da luta
contra a pobreza. Em 2008 realizou-se a Campanha Nacional de Saneamento Ambiental, e em 2010 o saneamento
está a ser promovido através do Plano de Acção para a Promoção de Higiene.

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No meio rural, está a ser aplicado com resultados impressionantes na promoção da construção e uso de latrinas e na
redução da defecação a céu aberto. Grandes investimentos no saneamento rural estão a ser realizados através do
PRONASAR, a Iniciativa Um Milhão e outros programas.

O nível mínimo de serviço de saneamento definido na Política de Águas é a latrina melhorada. A nível internacional, o
ODM para saneamento é definido em termos de saneamento melhorado, que constitui:

O uso das seguintes instalações que asseguram a separação higiénica dos dejectos do contacto humano:
• Descarga/descarga manual a: rede de esgotos; fossa séptica; latrina
• Latrina melhorada ventilada (VIP)
• Latrina com laje
• Latrina de compostagem

A definição geralmente aplicada em Moçambique especifica que a laje seja feita de betão e quaisquer instalações
partilhadas consideram-se não melhoradas.

Um conceito mais abrangente e mais pragmático proposto pela DNA/DES é o “saneamento seguro”. Com base na
definição de saneamento melhorado, o conceito de saneamento seguro é formulado nos seguintes termos:

Um conjunto de infra-estruturas, serviços e comportamentos dos utentes que resultam na separação


higiénica dos dejectos humanos do contacto humano de forma sustentável”

Os elementos referidos nesta definição compreendem aspectos ligados a infra-estrutura, serviços e


comportamentos. Assim, o Inquérito de base recolheu um conjunto de indicadores que permitem abordar o
conceito de saneamento seguro. Os resultados desta análise estao apresentados em seguida.

Infra-estrutura
Para a análise do conceito de saneamento seguro, foram consideradas como infra-estruturas de
saneamento melhoradas, desde que não utilizadas por mais que um AF para além do próprio AF, as
seguintes: Sistema de água corrente; Latrina com despejo de água manual; Latrina VIP; Latrina melhorada
com laje de cimento; Latrina ecológica; e Latrina tradicional melhorada. Para o caso específico da
classificação das latrinas tradicionais melhoradas foram considerados dois cenários:
Cenário A – Em que são excluídas do conceito de latrina tradicional melhorada todas as instalações que,
apesar de possuirem laje de materiais locais (sem ser de cimento) bem conservada, nao tenham casota
ou tampa no buraco da latrina (definiçao adopatada na secçao anterior deste capítulo);

Cenário B – Uma definição mais abrangente, em que sao excluídas do conceito de latrina tradicional
melhorada somente as instalações que, apesar de possuirem laje de materiais locais bem conservada, não
possuem casota. Os casos em que não tenham tampa no buraco da latrina não são excluídos.

Higiene, limpeza e ambiente


Partindo – em cada um dos dois cenários - do nível de saneamento melhorado não compartilhado, avaliou-
se o efeito cumulativo da inclusão de indicadores que estão ligados a higiene, limpeza e ambiente.

Assim, nos quadros seguintes aprecia-se (para cada um dos cenários) o efeito redutor no conceito de
saneamento seguro, quando se amplia o domínio de análise a variáveis comportamentais.

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Quadro 30. Cenário A – Saneamento seguro
Percentagem de membros do AF que utilizam serviços sanitários de eliminação de excrementos seguros
Moçambique, Rural - 2011
CENÁRIO A
Saneamento nao melhorado Infra-estrutura melhorada não compartilhada a/
Zonas / Com Sem fácil
Defecação a Latrina Com Saneamento
Províncias Total quintal acesso a
céu aberto / tradicional Infra-estrutura Total latrina Seguro
sistema de não melhorada, mas com fezes água e
suja
gato / outro melhorada compartilhada * humanas sabão/cinza
1 2 3 4 5=1-2-3-4 6 7 8 9=5-6-7-8
Zona
Norte 100.0 38.8 56.0 0.7 4.6 0.1 0.0 1.8 2.7
Centro 100.0 53.4 31.7 1.6 13.4 0.4 1.8 1.2 9.9
Sul 100.0 32.6 46.3 3.1 18.0 0.4 0.9 3.3 13.4
Total 100.0 44.6 43.0 1.5 10.9 0.3 1.0 1.8 7.8
Província
Niassa 100.0 27.3 72.3 0.0 0.4 0.0 0.0 0.0 0.4
C.Delgado 100.0 21.2 73.9 0.0 4.9 0.3 0.0 0.2 4.4
Nampula 100.0 56.5 36.3 1.4 5.8 0.0 0.0 3.6 2.3
Zambézia 100.0 62.8 34.9 0.0 2.4 0.0 0.0 0.0 2.4
Tete 100.0 34.5 32.3 3.5 29.7 0.2 3.7 5.1 20.7
Manica 100.0 40.0 45.4 1.9 12.6 2.6 3.5 0.0 6.5
Sofala 100.0 65.9 12.7 2.4 19.0 0.0 2.5 0.0 16.5
Inhambane 100.0 31.6 59.2 0.0 9.2 0.7 0.4 1.7 6.4
Gaza 100.0 33.2 35.6 7.6 23.6 0.3 1.3 4.6 17.4
Maputo 100.0 33.5 40.6 0.7 25.2 0.0 1.2 4.2 19.7
a/ Compreende: Sistema de água corrente / Latrina com despejo de água manual / Latrina VIP / Latrina melhorada com laje de cimento /
Latrina ecológica / Latrina tradicional melhorada. 
* A instalação considera‐se não compartilhada quando não serve a mais de duas famílias.

Quadro 31. Cenário B – Saneamento seguro


Percentagem de membros do AF que utilizam serviços sanitários de eliminação de excrementos seguros
Moçambique, Rural - 2011
CENÁRIO B
Saneamento nao melhorado Infra-estrutura melhorada não compartilhada a/
Zonas / Defecação a Latrina Com Sem fácil
Províncias Com Saneamento
Total céu aberto / tradicional Infra-estrutura quintal acesso a Seguro
Total latrina
sistema de não melhorada, mas com fezes água e
suja
gato / outro melhorada compartilhada * humanas sabão/cinza
1 2 3 4 5=1-2-3-4 6 7 8 9=5-6-7-8
Zona
Norte 100.0 38.8 52.9 1.0 7.3 0.1 0.2 2.8 4.1
Centro 100.0 53.4 22.3 2.9 21.4 0.5 3.7 2.2 15.0
Sul 100.0 32.6 24.9 4.6 37.9 1.0 3.2 5.6 28.0
Total 100.0 44.6 33.9 2.5 19.0 0.5 2.4 3.0 13.2
Província
Niassa 100.0 27.3 72.1 0.0 0.6 0.0 0.0 0.0 0.6
C.Delgado 100.0 21.2 69.3 0.0 9.5 0.3 0.6 1.0 7.6
Nampula 100.0 56.5 33.3 2.2 8.0 0.0 0.0 5.2 2.8
Zambézia 100.0 62.8 33.0 0.0 4.3 0.0 0.0 0.0 4.3
Tete 100.0 34.5 2.2 9.2 54.1 0.2 9.6 9.2 35.1
Manica 100.0 40.0 41.5 1.9 16.5 3.2 5.9 0.0 7.4
Sofala 100.0 65.9 8.1 2.4 23.7 0.0 3.4 0.0 20.3
Inhambane 100.0 31.6 34.3 0.2 33.9 1.2 2.5 4.5 25.8
Gaza 100.0 33.2 10.0 10.7 46.1 1.4 4.6 7.0 33.0
Maputo 100.0 33.5 34.8 1.7 29.9 0.0 1.7 5.1 23.1
a/ Compreende: Sistema de água corrente / Latrina com despejo de água manual / Latrina VIP / Latrina melhorada com laje de cimento /
Latrina ecológica / Latrina tradicional melhorada. 
* A instalação considera‐se não compartilhada quando não serve a mais de duas famílias.

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Os dados dos dois quadros anteriores indicam, consoante o cenário, o seguinte nível nacional de
saneamento seguro:
- Cenário A – 7,8%
- Cenário B – 13,2%.

O gráfico seguinte ilustra, para cada um dos cenários, o efeito acumulado no conceito de saneamento
seguro das váriaveis de infra-estruturas, higiene, limpeza e comportamentos.

Gráfico 14. Saneamento seguro (Cenário A e B)

9.3 Uso simultâneo de fontes de água melhorada e saneamento melhorado


O Quadro seguinte dá uma visão geral da percentagem de membros dos agregados familiares que utilizam
fontes melhoradas de abastecimento de água potável assim como infra-estruturas melhoradas de
saneamento para a deposição de excrementos humanos. Globalmente, só 8,5% dos inquiridos utilizam
fontes melhoradas de água potável e infra-estruturas melhoradas de saneamento.

A nível provincial, na Província de Tete as pessoas têm maior probabilidade de usar fontes melhoradas de
água potável e de infra-estruturas melhoradas de saneamento (24 por cento), seguindo-se as Províncias
de Gaza (22 por cento) e Maputo (19 por cento).

As Províncias da Zona Norte tem no seu conjunto somente 4 por cento das pessoas com uso dos dois
serviços mencionados em simultâneo e as Províncias da Zambézia e Inhambane destacam-se pela
negativa com uma cobertura conjunta de 1 por cento e 2 por cento, respectivamente.

O nível de riqueza do agregado familiar esta fortemente correlacionado com o nível de utilização de fontes
melhoradas de água potável e de infra-estruturas melhoradas de saneamento. Efectivamente, nos dois
primeiros tercis o uso de ambos os serviços mencionados é muito baixo (4,1% e 5,7%, respectivamente).

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No tercil mais elevado de riqueza a situação é profundamente diferente, com 15% dos agregados a terem
acesso a fontes melhoradas de água potável e a infra-estruturas melhoradas de saneamento.

Quadro 32. Uso de fontes de água melhorada e saneamento melhorado


Percentagem de pessoas:
Que usam, em
Que usam fontes Que usam serviços simultaneo, fontes
melhoradas de água sanitários melhoradas de água
para beber* melhorados** para beber e serviços
sanitários melhorados***

Província
Niassa 42.0 0.4 0.4
C.Delgado 34.7 4.9 2.8
Nampula 33.2 7.3 5.5
Zambézia 46.7 2.4 1.4
Tete 53.8 33.2 24.2
Manica 58.8 14.5 11.2
Sofala 58.0 21.3 14.3
Inhambane 49.5 9.2 1.9
Gaza 46.8 31.2 21.8
Maputo 48.3 25.9 19.2
Zona
Norte 35.3 5.2 3.6
Centro 52.2 14.9 10.6
Sul 48.2 21.1 13.1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 40.9 10.4 7.1
Primário 45.5 11.8 7.5
Secundário ou mais 59.3 23.4 20.4
Nao sabe 46.8 16.8 16.8
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 38.9 5.2 4.1
Médio 46.4 9.5 5.7
Mais elevado 50.1 20.9 14.5
Total 45.4 12.4 8.5

Gráfico 15. Água potável e saneamento melhorado, segundo o nível de riqueza do AF

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10 Higiene, comportamentos e conhecimentos


Este capítulo analisa um conjunto de variáveis fundamentais para analisar de que forma os
comportamentos das pessoas atenuam ou não a situação débil de infra-estruturas melhoradas descrita
nas secções anteriores do relatório.

O quadro seguinte mostra que somente 9 por cento dos agregados familiares dispõem de um lugar
específico para lavar as mãos onde estão disponíveis água e sabão/cinza. Outros 56 por cento dos AFs,
não tendo um local específico para o efeito, tem outro local com aquelas condições para lavar as mãos. Os
restantes 35 por cento não lavam as mãos adequadamente. A nível provincial, Nampula e Inhambane são
as províncias com mais baixo índice de higiene na lavagem das mãos.

Quadro 33. Higiene para lavar as mãos


Percentagem de agregados familiares, segundo o local usado para lavar as mãos e disponibilidade de água e sabão/cinza
Moçambique, Rural - 2011
% de AF's com um % de AF's sem um local
% de AF's que tem
local específico para específico para lavar as
sabão/cinza disponíveis que
lavar as mãos onde mãos, mas que tem,
os membros do AF usam
estão disponíveis água noutro local da casa, água
para lavar as mãos
e sabão/cinza e sabão/cinza disponíveis
1 2 3=1+2
Província
Niassa 29.4 42.6 72.0
C.Delgado 8.2 68.3 76.5
Nampula 3.4 16.3 19.7
Zambézia 5.2 72.3 77.6
Tete 11.6 56.5 68.1
Manica 2.2 95.9 98.0
Sofala 4.4 92.8 97.3
Inhambane 31.0 6.1 37.1
Gaza 4.6 70.0 74.6
Maputo 19.2 49.4 68.6
Zona
Norte 9.6 39.3 48.9
Centro 6.3 74.2 80.5
Sul 18.7 39.0 57.7
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 7.5 50.2 57.7
Primário 8.7 57.0 65.7
Secundário ou mais 21.3 63.0 84.3
Não sabe * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 4.4 46.7 51.1
Médio 8.9 61.4 70.3
Mais elevado 15.7 60.2 75.9

Total 9.4 55.5 64.9


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

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Os níveis de higiene em análise variam de acordo com o nível escolar do chefe do AF e o nível de riqueza
do agregado familiar.

É mais elevada quando o chefe do AF tem o nível secundário ou mais (84 por cento) comparativamente
aos casos sem nenhuma instrução (58 por cento).

É igualmente maior quando o nível de riqueza do agregado familiar é mais elevado (76 por cento) do que
em agregados familiares com nível de riqueza mais baixo (51 por cento).

Um outro aspecto importante das práticas de higiene das famílias está ligado aos hábitos dos
responsáveis de menores de 3 anos aquando de dispor das necessidades dos bebés/crianças.

O gráfico e o quadro seguintes mostram que 97 por cento das encarregadas de menores de 3 anos
declaram lavar as mãos depois de dispor das necessidades dos bebés/crianças. Contudo, só 29 por cento
o fazem com sabão/cinza.

Gráfico 16. Higiene para lavar as mãos

Cabo Delgado, Tete, Manica e Inhambane são as províncias que apresentam níveis de higiene naqueles
indicadores abaixo da média nacional rural. Os níveis de higiene em análise variam em função do
atendimento a sessões de formação (36%) ou não (26%).

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Quadro 34. Encarregados de menores de 3 anos e comportamento de lavar as mãos


Percentagem de AF's em que os encarregados de menores de 3 anos de idade tem bom comportamento de lavar as mãos depois
de dispor das necessidades de bebés/crianças
Moçambique, Rural - 2011
% de AF's com menores de 3 % de AF's com menores de 3 anos,
anos, onde os encarregados onde os encarregados tem bom Total de AF's
lavam as mãos depois de dispor comportamento de lavar as mãos com menores de
das necessidades de bebés / depois de dispor das necessidades 3 anos de idade
crianças de bebés / crianças*
Província
Niassa 99.5 66.0 100.0
C.Delgado 93.2 18.2 100.0
Nampula 99.3 34.6 100.0
Zambézia 100.0 26.2 100.0
Tete 96.5 7.1 100.0
Manica 83.9 5.0 100.0
Sofala 99.3 35.7 100.0
Inhambane 98.4 18.4 100.0
Gaza 100.0 72.7 100.0
Maputo 98.4 40.4 100.0
Zona
Norte 97.1 34.0 100.0
Centro 96.8 20.1 100.0
Sul 99.0 43.4 100.0
Formação
Participou em formação 97.9 35.9 100.0
Não participou 97.0 25.8 100.0
Não sabe (96.9) (40.8) 100.0
Índice de Riqueza
Mais baixo 98.0 24.2 100.0
Médio 99.7 31.2 100.0
Mais elevado 96.3 31.0 100.0
Total 97.2 28.7 100.0
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
* Bom comportamento de lavagem das mãos exclui os casos em que tal é feito numa bacia ou balde compartilhada com outros.

O gráfico e quadro seguintes testemunham que os níveis insuficientes de higiene observados estão
associados a um baixíssimo grau de percepção completamente correcta dos respondentes em relação a
prevenção da diarreia (6%) e as boas práticas de lavagem das mãos (24%).

Gráfico 17. Percepções sobre a diarreia e a higiene das mãos

Nota: Os dados sobre percepções referem-se as respostas obtidas nas perguntas E17.A, E17D e E17E para os casos da diarreia, e E17B e
E17C para os casos de lavagem das mãos.

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Quadro 35. Conhecimentos sobre saneamento e higiene


Percentagem de agregados familiares, segundo o conhecimento dos respondentes em relação a prevenção da diarreia e a higiene
das mãos, segundo os programas de formação intervenientes
Moçambique, Rural - 2011

Percentagem de respondentes que: Percentagem de respondentes que:

Tem, pelo Tem todas Só tem uma Tem apenas Não tem
Tem todas menos, Não tem as das uma das nenhuma
as duas nenhuma percepções percepções percepções percepção
percepções percepções percepção sobre sobre sobre sobre
sobre a sobre a sobre a higiene das higiene das higiene das higiene das
diarreia diarreia diarreia mãos mãos mãos mãos
correctas correctas correcta correctas correcta correcta correcta
Província
Niassa 2.0 89.2 0.0 20.4 88.6 68.1 2.6
C.Delgado 8.5 90.4 1.1 9.4 66.2 56.8 33.8
Nampula 8.1 91.9 0.0 65.7 99.5 33.8 0.5
Zambézia 9.0 91.0 0.0 6.0 98.1 92.1 1.9
Tete 0.6 99.4 0.0 3.3 60.1 56.8 39.9
Manica 9.7 89.2 1.0 24.8 75.0 50.2 25.0
Sofala 3.8 96.2 0.0 13.5 87.6 74.2 12.4
Inhambane 0.2 99.8 0.0 34.3 90.7 56.4 9.3
Gaza 3.0 94.3 1.2 47.8 89.6 41.9 8.9
Maputo 10.5 87.7 1.7 29.0 78.7 49.7 21.3
Zona
Norte 7.2 90.9 0.4 37.9 85.8 47.8 12.7
Centro 6.3 93.5 0.1 8.6 85.0 76.5 15.0
Sul 3.5 95.1 0.8 38.1 87.7 49.6 11.8
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 6.1 89.6 0.9 19.8 77.6 57.8 18.9
Primário 6.6 94.0 0.1 27.2 89.1 61.9 11.6
Secundário ou mais 4.1 95.5 0.2 18.4 90.7 72.3 9.1
Não sabe * * * * * * *
Formação sobre saneamento
Há menos de um mês 0.7 92.2 0.0 17.7 73.1 55.4 19.8
Há mais de um mês e menos de um ano 4.0 96.2 0.0 20.5 90.1 69.6 10.1
Há mais de um ano e menos de 5 anos 5.2 92.7 0.0 33.4 89.4 56.0 8.6
Há mais de 5 anos * * * * * * *
Nunca 7.0 92.1 0.3 24.2 84.8 60.6 14.6
Não sabe 4.6 91.1 3.6 27.5 84.9 57.4 14.3
Organizador da formação
ONG 3.1 86.2 0.0 17.2 68.6 51.4 20.7
Activista PEC * * * * * * *
Grupo comunitário de saúde 6.5 102.0 0.0 18.6 96.2 77.6 12.4
Animador de saúde 4.7 100.9 0.0 31.2 99.1 67.9 6.5
Governo do Distrito 3.0 86.2 0.0 29.2 82.2 53.0 7.0
Não sabe * * * * * * *
Índice de Riqueza
Mais baixo 6.9 91.8 0.7 26.7 85.5 58.8 13.9
Médio 7.7 91.9 0.0 20.5 87.1 66.7 12.5
Mais elevado 4.1 94.7 0.2 25.0 84.6 59.6 14.4
Total 6.2 92.8 0.3 24.3 85.7 61.5 13.6
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Nota: Os dados sobre percepções referem-se as respostas obtidas nas perguntas E17.A, E17D e E17E para os casos da diarreia, e E17B e E17C para os casos de lavagem das mãos.

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11 Gestão e economia das fontes principais de água4


O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água em cada
uma das áreas de enumeração abrangidas, num total de somente 357 fontes de água (fonte principal de
água em cada uma das AEs seleccionadas), distribuídas da forma que é apresentada no gráfico seguinte.

11.1 Gestão das fontes de água


A maior parte das 357 fontes de água observadas no inquérito são geridas pelos comités de água locais
(54%), havendo um número significativo (36%) de fontes sem gestão.

Tete, Gaza e Inhambane são as províncias onde o grau de fontes de água sem gestor é menor do que a
média rural observada.

Quadro 36. Fontes de água segundo o agente da gestão de água


Percentagem de fontes de água segundo características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011
Total de Agente da gestão de água
fontes de
Comité de Gestor Não há
água Outro
água privado gestor
observadas
Província
Niassa 100.0 61.8 0.0 38.2 0.0
Cabo Delgado 100.0 55.3 0.0 39.5 5.3
Nampula 100.0 60.0 2.0 38.0 0.0
Zambézia 100.0 47.5 0.0 47.5 5.0
Tete 100.0 64.7 2.9 29.4 2.9
Manica 100.0 50.0 12.5 37.5 0.0
Sofala 100.0 63.2 0.0 36.8 0.0
Inhambane 100.0 65.6 3.1 25.0 6.3
Gaza 100.0 42.9 17.9 21.4 17.9
Maputo província 100.0 22.6 19.4 38.7 19.4
Zona
Norte 100.0 59.0 0.8 38.5 1.6
Centro 100.0 56.3 3.5 38.2 2.1
Sul 100.0 44.0 13.2 28.6 14.3

Total 100.0 54.1 5.0 35.9 5.0

4
O inquérito observou um conjunto de indicadores técnicos e de uso da fonte principal de água através da administração junto das autoridades
locais e comités de água de um questionário específico em cada uma das áreas de enumeração seleccionadas. Os dados apresentados estão
referidos a principal fonte de água em cada uma das AEs abrangidas. A dimensão desta amostra (357 fontes de água) não permite obter dados
representativos para além do nível nacional. Porém a título indicativo os dados obtidos por província são também apresentados. De igual modo,
apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num número de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estas são apresentadas devido ao
facto de a amostra global de fontes ter pouca dimensão.

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Gráfico 18. Fontes de água segundo o tipo de gestão

No que diz respeito a composição e funcionamento dos comités de água, verifica-se que há um relativo
equilíbrio de género entre os seus membros, ainda que com predominância de homens.

O seu funcionamento apresenta níveis satisfatórios, com 77% dos comités a reunirem pelo menos 2 vezes
por ano e 70% a possuírem caderno de contas.

Gráfico 19. Membros dos Comités de água por sexo e regularidade de funcionamento

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Quadro 37. Membros dos Comités de água, por sexo


Percentagem de fontes de água segundo características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011

Membros dos Comités de Água

Total Homens Mulheres

1 2
Província
Niassa 100.0 57.9 42.1
Cabo Delgado 100.0 52.1 47.9
Nampula 100.0 55.9 44.1
Zambézia 100.0 64.9 35.1
Tete 100.0 58.8 41.2
Manica 100.0 62.4 37.6
Sofala 100.0 55.6 44.4
Inhambane 100.0 54.0 46.0
Gaza 100.0 30.7 69.3
Maputo província 100.0 51.2 48.8
Zona
Norte 100.0 55.1 44.9
Centro 100.0 60.0 40.0
Sul 100.0 49.6 50.4
Total 100.0 55.0 45.0

De realçar que Niassa, Cabo Delgado, Zambézia, Tete e Gaza são as províncias que apresentam um grau
de inoperacionalidade (nunca reuniram) dos comités de água acima da média nacional rural.

Quadro 38. Periodicidade das reuniões dos Comités de água


Percentagem de fontes de água segundo características de gestão e género
Moçambique, Rural - 2011

Periodicidade de reuniões dos Comités de água nos últimos % de


12 meses Agentes
Mais com
3a6 Não caderno
Nunca 1 vez 2 vezes de 6
vezes sabe de contas
vezes
Província
Niassa 14.3 23.8 33.3 23.8 0.0 4.8 66.7
Cabo Delgado 19.0 4.8 9.5 19.0 33.3 14.3 56.5
Nampula 3.3 0.0 13.3 53.3 30.0 0.0 74.2
Zambézia 10.5 10.5 26.3 42.1 10.5 0.0 61.9
Tete 22.7 22.7 27.3 22.7 4.5 0.0 70.8
Manica 6.3 0.0 31.3 50.0 6.3 6.3 90.0
Sofala 0.0 4.2 12.5 70.8 12.5 0.0 95.8
Inhambane 9.5 14.3 33.3 28.6 9.5 4.8 70.8
Gaza 16.7 8.3 16.7 33.3 25.0 0.0 59.1
Maputo província 0.0 0.0 42.9 57.1 0.0 0.0 47.4
Zona
Norte 11.1 8.3 18.1 34.7 22.2 5.6 66.7
Centro 9.9 9.9 23.5 46.9 8.6 1.2 79.8
Sul 10.0 10.0 30.0 35.0 12.5 2.5 60.0
Total 10.4 9.3 22.8 39.9 14.5 3.1 69.9

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11.2 Regras de acesso as fontes de água


Do total de fontes de água não grátis observadas, ¾ tem regras de acesso grátis para certas pessoas,
estabelecidas na maior parte dos casos pelos comités de água locais (50%).

Quadro 39. Fontes com regras de acesso a água grátis estabelecidas


Percentagem de fontes de água segundo decisor de regras de utilização
Moçambique, Rural - 2011

Percentagem de fontes com regras (quem decide) que permitem a certas


Número
pessoas obter a água grátis
total de
fontes de Por
água não Comité de Líderes Gestor
Total consenso Outro
grátis água locais privado
comunitário

Província
Niassa 100.0 86.7 73.3 13.3 0.0 0.0 0.0
Cabo Delgado 100.0 55.0 15.0 40.0 0.0 0.0 0.0
Nampula 100.0 89.7 72.4 6.9 6.9 0.0 3.4
Zambézia 100.0 71.4 57.1 7.1 7.1 0.0 0.0
Tete 100.0 68.2 31.8 31.8 4.5 0.0 0.0
Manica 100.0 68.4 26.3 5.3 31.6 0.0 5.3
Sofala 100.0 95.8 79.2 12.5 0.0 0.0 4.2
Inhambane 100.0 71.4 66.7 0.0 0.0 4.8 0.0
Gaza 100.0 86.7 40.0 20.0 0.0 20.0 6.7
Maputo província 100.0 36.4 9.1 9.1 9.1 9.1 0.0
Zona
Norte 100.0 78.1 54.7 18.8 3.1 0.0 1.6
Centro 100.0 77.2 49.4 15.2 10.1 0.0 2.5
Sul 100.0 68.1 44.7 8.5 2.1 10.6 2.1

Total 100.0 75.3 50.0 14.7 5.8 2.6 2.1

No geral como mostra o quadro seguinte os grupos de pessoas beneficiadas pelo estabelecimento dessas
regras de gratuitidade da água são os idosos (72% dos casos), as pessoas muito pobres (36%), os
membros dos comités de água (29%), as viúvas (17%) e as famílias com órfãos (13%).

De realçar que o nível de gratuitidade para as pessoas muito pobres é influenciado pelos altos níveis em
Niassa e Sofala, sendo que nas restantes províncias o seu nível é inferior a média nacional rural
observada para este indicador.

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Quadro 40. Acesso bonificado ou grátis a água


Percentagem de fontes de água segundo condições bonificadas de acesso
Moçambique, Rural - 2011
Grupos de pessoas com acesso bonificado ou grátis a água
Pessoas Membros
Família de Família
muito Viúvas Idosos do comité Outros
órfãos alargada
pobres de água
Província
Niassa 93.3 6.7 40.0 0.0 0.0 6.7 0.0
Cabo Delgado 15.0 15.0 60.0 10.0 0.0 0.0 35.0
Nampula 31.0 6.9 82.8 0.0 3.4 72.4 13.8
Zambézia 14.3 57.1 78.6 57.1 0.0 0.0 35.7
Tete 9.1 9.1 81.8 13.6 0.0 4.5 22.7
Manica 15.8 15.8 78.9 10.5 0.0 52.6 0.0
Sofala 95.8 16.7 91.7 25.0 0.0 25.0 12.5
Inhambane 28.6 33.3 81.0 0.0 0.0 9.5 0.0
Gaza 33.3 6.7 53.3 26.7 0.0 53.3 0.0
Maputo província 18.2 9.1 36.4 0.0 0.0 54.5 0.0
Zona
Norte 40.6 9.4 65.6 3.1 1.6 34.4 17.2
Centro 38.0 21.5 83.5 24.1 0.0 21.5 16.5
Sul 27.7 19.1 61.7 8.5 0.0 34.0 0.0
Total 36.3 16.8 72.1 13.2 0.5 28.9 12.6
Nota: A pergunta que baseia esta tabela admite respostas múltiplas pelo que o total das colunas pode ser superior a 100%.

Apesar de não em todos casos haverem geras explícitas definidas, verifica-se que a prática local de
permitir o uso de água sem pagar aos utentes muito pobres é bastante significativa (68%).

Quadro 41. Acesso grátis a água para utentes pobres


Percentagem de fontes de água segundo condições bonificadas de acesso
Moçambique, Rural - 2011
O que sucede quando os utentes muito pobres não podem pagar pelo
uso da água da fonte
Não lhes é permitido usar
Podem tirar água Outro
a fonte de água
Província
Niassa 86.7 13.3 0.0
Cabo Delgado 90.0 10.0 0.0
Nampula 34.5 65.5 0.0
Zambézia 85.7 14.3 0.0
Tete 77.3 22.7 0.0
Manica 47.4 52.6 0.0
Sofala 91.7 8.3 0.0
Inhambane 47.6 52.4 0.0
Gaza 66.7 33.3 0.0
Maputo província 81.8 18.2 0.0
Zona
Norte 64.1 35.9 0.0
Centro 75.9 24.1 0.0
Sul 61.7 38.3 0.0
Total 68.4 31.6 0.0

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Apesar das regras estabelecidas, o quadro seguinte mostra que em cerca de 1/3 dos casos um utente que
não cumpra os seus deveres de pagamento da água pode na mesma aceder ao seu consumo gratuito.

Quadro 42. Penalizações no acesso a água por falta de pagamento


Percentagem de fontes de água segundo condições bonificadas de acesso
Moçambique, Rural - 2011

Diga o que acontece quando os utentes recusam pagar


pelo uso da água desta fonte? Número total
de fontes com
Podem tirar Não lhes é permitido água não grátis
Outro
água usar a fonte de água

Província
Niassa 26.7 73.3 0.0 100.0
Cabo Delgado 40.0 60.0 0.0 100.0
Nampula 27.6 72.4 0.0 100.0
Zambézia 85.7 14.3 0.0 100.0
Tete 31.8 68.2 0.0 100.0
Manica 10.5 89.5 0.0 100.0
Sofala 45.8 54.2 0.0 100.0
Inhambane 38.1 57.1 4.8 100.0
Gaza 20.0 80.0 0.0 100.0
Maputo província 27.3 72.7 0.0 100.0
Zona
Norte 31.3 68.8 0.0 100.0
Centro 40.5 59.5 0.0 100.0
Sul 29.8 68.1 2.1 100.0

Total 34.7 64.7 0.5 100.0

11.3 Preço e percepção dos utentes sobre o custo da água


Fruto de um nível muito elevado de abastecimento de água grátis (64%), com isenções ou, noutros casos,
com taxas mensais ou anuais baixas, o preço médio da água praticado nas zonas rurais do país é muito
baixo.

Efectivamente o quadro seguinte mostra que o preço médio por m3 de água é de 3,81MT. Excluindo os
casos de consumo grátis esta média sobre para 9,71MT por m3.

Em consequência, somente 8,5% das famílias declararam considerar o preço da água caro ou muito caro.

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Quadro 43. Percepção dos AF's sobre o preço da água


Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a percepção sobre o preço da água
Moçambique, Rural - 2011

Preço médio da água para


Percepção dos AF's sobre o custo da água beber / m3 - 1.000 litros (MT)
Excepto os
Total AF's que tem
Muito Muito (MT/m3) água grátis
caro Caro Razoável Barato barato Grátis Total (MT/m3)
Província
Niassa 0.0 4.5 13.4 4.5 1.2 76.3 100.0 0.17 0.62
C.Delgado 1.9 4.0 19.1 1.6 1.0 72.5 100.0 8.15 26.78
Nampula 3.2 7.3 15.3 4.9 0.2 69.0 100.0 2.30 6.32
Zambézia 0.0 0.8 30.3 0.2 0.0 68.6 100.0 1.01 3.30
Tete 0.0 12.4 19.4 19.8 0.7 47.7 100.0 2.51 4.61
Manica 10.9 3.8 15.2 21.2 3.8 45.0 100.0 8.24 14.14
Sofala 0.5 5.6 21.5 12.7 4.3 55.3 100.0 3.04 5.86
Inhambane 2.2 9.6 23.1 3.2 0.0 61.8 100.0 2.79 7.44
Gaza 18.8 9.3 17.1 3.9 4.4 46.5 100.0 9.67 16.87
Maputo 2.3 11.4 8.6 6.0 3.7 67.8 100.0 9.25 22.17
Zona
Norte 2.2 5.6 16.3 3.7 0.7 71.5 100.0 4.02 12.58
Centro 1.3 4.6 24.8 9.0 1.2 59.1 100.0 2.37 5.63
Sul 8.3 9.9 17.7 4.1 2.4 57.5 100.0 7.11 15.25
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2.9 4.4 15.4 5.5 1.4 70.5 100.0 4.34 12.55
Primário 2.4 5.7 21.7 6.4 1.1 62.6 100.0 3.00 7.65
Secundário ou mais 3.6 10.9 29.4 6.9 1.6 47.6 100.0 7.10 13.45
Não sabe * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 2.4 4.8 15.2 5.6 1.0 70.9 100.0 2.58 8.62
Médio 1.9 4.4 25.0 5.6 1.0 62.1 100.0 3.53 8.42
Mais elevado 3.8 8.2 22.3 7.5 1.6 56.6 100.0 5.07 11.29

Total 2.7 5.8 20.5 6.2 1.2 63.6 100.0 3.81 9.71
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).

De notar que as variações provinciais são bastante significativas, o que indicia que uma política de preços
nacional que uniformize o custo da água não estará a ser praticada no país.

Gráfico 20. Percepção dos AF's sobre o preço da água

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O quadro seguinte associa na forma matricial, para os casos de consumo pago, o preço médio da água
com a percepção das famílias sobre o seu custo e o nível de riqueza dos agregados familiares.

Assim, verifica-se por exemplo que para o caso das famílias de nível de riqueza mais baixo, 14MT/m3
surge como o preço médio considerado por estas famílias muito caro ou caro, sendo de 6MT/m3 o preço
médio considerado razoável.

De notar que o preço de 7MT por m3 surge como um aparente consenso entre todos os níveis de riqueza
familiar quanto ao preço considerado como razoável.

Quadro 44. Preço médio da água por níveis de riqueza e percepção sobre o custo
Preço médio da água segundo os níveis de riqueza dos AFs e a sua percepção sobre o custo da água
Moçambique, Rural - 2011

Média do preço da água para beber por m3 -


1.000 litros (MT) % de membros
dos AF's no
Muito Barato ou total de
caro ou Razoável muito Total membros
caro barato

Tercis do Índice de Riqueza


Mais baixo 13.78 6.42 8.21 8.62 31.9
Médio 11.34 8.57 4.19 8.42 30.8
Mais elevado 24.57 6.71 3.98 11.29 37.3

Total 18.75 7.34 5.43 9.71 100.0

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO
DIRECÇÃO NACIONAL DE ÁGUAS

ESTUDO DE BASE DO PRONASAR ‐ LISTA DE TABELAS E DE INDICADORES POR TABELA (Questionário dos AF's e das Fontes de água)
AF/FA LISTA DE TABELAS LISTA DE INDICADORES POR TABELA *
AF Tabela A.1: Resultados das entrevistas aos agregados familiares Taxa de resposta e de substituiçao dos AF's entrevistados
AF Tabela B.1: Composiçao dos Agregados Familiares Inquiridos (ponderados e nao ponderados) AFs por província, grupos etários e sexo do seu chefe e tercil do índice de riqueza (ponderados e nao ponderados)
AF Tabela B.2: Membros dos AFs inquiridos, por grupos etários e sexo (ponderados e nao ponderados) Membros dos AFs por grupos etários e sexo (ponderados e nao ponderados)
AF Tabela B.3: Agregados Familiares segundo a condiçao de alfabetizaçao do Chefe do AF Taxa de alfabetizaçao dos Chefes dos AFs por sexo
AF Tabela B.4: Agregados Familiares segundo a condiçao de escolarizaçao completada do Chefe do AF Escolarizaçao dos Chefes dos AF's por sexo
AF Tabela C.1-A: Uso de fontes de água para beber (pessoas) % de pessoas nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas*
% de pessoas nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas*
AF Tabela C.1-B: Uso de fontes de água para beber (agregados familiares) % de AF's nas zonas rurais que usam fontes de água para beber melhoradas*
% de AF's nas zonas rurais que usam, durante todo o ano, a fontes de água para beber melhoradas*
AF Tabela C.2: Tempo para ir buscar água para beber e consumo médio diário de água Média (mediana) de tempo para ir buscar água (minutos)
% de AF's que gastam menos de 30 minutos a ir buscar água para beber*
Média (mediana) diária de consumo de água por pessoa, em litros*
AF Tabela C.3: Pessoa que mais frequentemente busca a água para beber Distribuição percentual de AFs de acordo com a principal pessoa que busca água para beber
AF Tabela C.4: Distancia da casa até a fonte de água para beber e consumo médio diário de água Distancia média até a fonte de água para beber (metros)
% de AF's que tem a fonte de água para beber a menos de 500 metros da casa*
AF Tabela C.5: Uso de fontes de água melhoradas e serviços sanitários melhorados % de pessoas que usam, em simultaneo, fontes melhoradas de água para beber e serviços sanitários melhorados*
AF Tabela C.6: Motivos porque o agregado familiar usa a respectiva fonte de água para beber Distribuição percentual dos agregados familiares segundo os motivos de uso da fonte principal de água para beber
AF Tabela C.7: Qualidade da água para beber % de AF's que consideram a água para beber de má / muito má qualidade
AF Tabela C.8: Método usado para beber água Distribuição percentual dos agregados familiares segundo o método que usam para beber água
AF Tabela C.9: Frequencia e método de lavagem do recipiente onde guarda a água para beber % de AF's que tem uma frequencia (e método) boa (bom) de lavagem dos recipientes
AF Tabela C.10: Tratamento da água para beber % de AF's que tratam sempre a água para beber
% de AF's que só tratam a água para beber quando há cólera
AF Tabela C.11: Percepçao dos AF's sobre o preço da água Média do preço da água para beber por litro (total)
Média do preço da água para beber por litro (excepto AFs com acesso grátis)
AF Tabela C.12: Ocasião do último pagamento para reparaçao dos furos e poços protegidos Distribuição percentual dos AFs segundo a ocasião do último pagamento para reparaçao (furos e poços protegidos)
AF Tabela D.1: Uso de fonte de água para outros fins, diferente da fonte usada para beber % de AF's que usam uma fonte de água para outros fins diferente da fonte de água para beber
AF Tabela E.1: Uso de serviços sanitários de eliminaçao de excrementos melhorados e nao melhorados % de membros dos AF's que usam serviços sanitários melhorados de eliminação de excrementos*
AF Tabela E.2: Escada do Saneamento (saneamento melhorado e seguro) % de pessoas com saneamento melhorado vs não melhorado
% de pessoas com saneamento seguro vs não seguro
AF Tabela E.3: Utilizaçao de serviços sanitários privativos de eliminaçao de excrementos % de membros dos AF's que usam serviço sanitário privativo de eliminação de excrementos
% de membros dos AF's que usam serviço sanitário nao privativo de eliminação de excrementos
% de membros dos AF's que defecam a céu aberto / sistema de gato / outro
AF Tabela F.1: Higiene para lavar as maos % de AF's com um local específico para lavar as maos onde estao disponíveis água e sabao/cinza
% de AF's sem um local específico para lavar as maos, mas que tem noutro local da casa água
e sabao/cinza disponíveis
AF Tabela F.2: Encarregados de menores de 3 anos de idade segundo o comportamento de lavar as maos % de AF's com encarregados de menores de 3 anos de idade tem bom comportamento de lavar
as maos depois de dispor das necessidades de bebés / crianças*
AF Tabela F.3: Limpeza dos recepientes para conservar a água Percentagem de agregados familiares com bons cuidados com os recipientes de água
AF Tabela F.4: Conhecimentos sobre saneamento e higiene e Formaçao organizada por Programas Percentagem de respondentes com percepçao correcta sobre a diarreia
Percentagem de respondentes com percepçao correcta sobre higiene das maos

FA FA.1: Operacionalidade das fontes de água para beber (furos e poços protegidos), funcionamento das bombas e % de fontes de água (furos e poços protegidos) operacionais
Causa de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade da fonte % de fontes de água (furos e poços protegidos) com bomba a funcionar
% de Fontes de água (furos e poços protegidos) inoperacionais ou com problemas*
FA FA.2: Tipos de bombas, sua funcionalidade e causas de problemas Fontes de água (furos e poços protegidos) observadas segundo o tipo de bomba
FA FA.3: Manutençao das bombas Bombas avariadas, segundo o tempo de reparaçao
Bombas avariadas, segundo o responsável
Bombas avariadas, segundo o local de obtençao das peças
FA FA.4: Qualidade da água % de fontes consideradas com água de má / muito má qualidade
FA FA.5: Fontes que secam Fontes que secam, por duraçao do tempo de seca
FA FA.6: Agente da gestao de água e Membros dos Comités de água, por sexo % de membros dos Comités de Água que sao Mulheres*
% de Agentes com caderno de contas
Preço médio por litro de água
FA FA.7: Fontes com regras de acesso a água grátis estabelecidas % de Fontes segundo o decidor de regras
FA FA.8: Acesso bonificado ou grátis a água % de fontes de água segundo condiçoes bonifacadas de acesso
FA FA.9: Saneamento e limpeza das fontes de água % de fontes com infraestrutura adequada e ambiente saneado e limpo em redor

* Os indicadores assinalados com * sao, de acordo com a matriz de monitoria do PRONASAR ‐ DNA, os respectivos indicadores de ouro e/ou intimamente relacionados.
Tabela A.1: Resultados das entrevistas aos agregados familiares
Número de agregados familiares, taxa de resposta e taxa de substituiçao
Moçambique, Rural - 2011

Província Zona Total de


Agregados
Niassa C.Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Norte Centro Sul Familiares
Número de agregados familiares
- Amostra calculada (A) 238 266 350 280 238 224 266 224 196 217 854 1008 637 2499
- AF seleccionados (B) 238 266 350 280 238 224 266 224 196 217 854 1008 637 2499
- AF substituidos ( C ) 0 0 7 14 0 7 14 0 0 1 7 35 1 43
- AF entrevistados e completados (D 238 266 350 280 238 224 266 224 196 217 854 1008 637 2499
- Taxa de substituiçao (C/B) 0,0% 0,0% 2,0% 5,0% 0,0% 3,1% 5,3% 0,0% 0,0% 0,5% 0,8% 3,5% 0,2% 1,7%
- Taxa de resposta (D/B) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
Tabela B.1: Composiçao dos Agregados Familiares Inquiridos
Distribuição percentual dos agregados familiares inquiridos ponderados e nao ponderados
Moçambique, Rural - 2011
AF's Amostrais Entrevistados
Nao ponderados Ponderados
Número % Número %
Sexo do chefe do AF 2.499 100,0 2.499 100,0
Homem 1.969 78,8 2.006 80,3
Mulher 530 21,2 493 19,7
Província
Niassa 238 9,5 163 6,5
C.Delgado 266 10,6 341 13,6
Nampula 350 14,0 452 18,1
Zambézia 280 11,2 593 23,7
Tete 238 9,5 275 11,0
Manica 224 9,0 131 5,3
Sofala 266 10,6 166 6,7
Inhambane 224 9,0 156 6,3
Gaza 196 7,8 138 5,5
Maputo 217 8,7 83 3,3
Zona
Norte 854 34,2 956 38,3
Centro 1.008 40,3 1.165 46,6
Sul 637 25,5 377 15,1
AF's segundo o número de membros
1 86 3,4 75 3,0
2-3 482 19,3 531 21,2
4-5 753 30,1 786 31,4
6-7 619 24,8 642 25,7
8-9 299 12,0 263 10,5
10+ 260 10,4 203 8,1
Índice de Riqueza
Inferior 817 32,7 930 37,2
Médio 764 30,6 763 30,5
Superior 918 36,7 806 32,2
Total 2.499 100,0 2.499 100,0
Com pelo menos 1 criança com menos de 3 anos 1.151 46,1 1.125 45,0
Tabela B.2: Membros dos agregados familiares (AF's) inquiridos, por grupos etários e sexo
Distribuição percentual dos membros do agregado familiar inquiridos, por grupos
etários e sexo (ponderados e nao ponderados)
Moçambique, Rural - 2011
Distribuição percentual dos membros (nao ponderados) Distribuição percentual dos membros (ponderados)
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
Número Em % Número Em % Número Em % Número Em % Número Em % Número Em %
Grupos de idade
0-4 1.322 18,9 1229 16,6 2551 17,7 1.329 18,9 1.235 16,8 2.564 17,8
5-9 1.279 18,3 1240 16,8 2519 17,5 1.287 18,3 1.280 17,4 2.568 17,9
10-14 1.113 15,9 1025 13,9 2138 14,9 1.109 15,8 1.033 14,0 2.142 14,9
15-19 720 10,3 729 9,9 1449 10,1 719 10,2 699 9,5 1.418 9,9
20-24 407 5,8 516 7,0 923 6,4 374 5,3 515 7,0 889 6,2
25-29 362 5,2 547 7,4 909 6,3 378 5,4 532 7,2 911 6,3
30-34 314 4,5 421 5,7 735 5,1 319 4,5 431 5,9 750 5,2
35-39 345 4,9 401 5,4 746 5,2 353 5,0 423 5,8 777 5,4
40-44 241 3,5 288 3,9 529 3,7 265 3,8 290 3,9 555 3,9
45-49 196 2,8 232 3,1 428 3,0 204 2,9 235 3,2 439 3,1
50-54 161 2,3 190 2,6 351 2,4 174 2,5 175 2,4 350 2,4
55-59 130 1,9 161 2,2 291 2,0 143 2,0 156 2,1 298 2,1
60-64 154 2,2 157 2,1 311 2,2 153 2,2 152 2,1 305 2,1
65-69 94 1,3 84 1,1 178 1,2 95 1,4 69 0,9 164 1,1
70+ 144 2,1 172 2,3 316 2,2 117 1,7 130 1,8 247 1,7
Em falta / Nao sabe 0 0,0 1 0,0 1 0,0 0 0,0 1 0,0 1 0,0

Total 6.982 100,0 7.393 100,0 14.375 100,0 7.019 100,0 7.356 100,0 14.375 100,0
As percentagens entre parênteses derivam de um número de casos não ponderados entre 25 e 49. As percentagem baseadas em menos de 25 casos
não ponderados não sao apresentadas (*).
Tabela B.3: Agregados Familiares segundo a condiçao de alfabetizaçao do Chefe do AF
Taxa de alfabetizaçao dos Chefes dos Agregados Familiares, por sexo
Moçambique, Rural - 2011

Taxa de alfabetizaçao (Chefes AF)


Homens Mulheres Total
Província
Niassa 66,0 (15,3) 60,1
C.Delgado 40,8 15,9 35,8
Nampula 59,8 (3,5) 52,5
Zambézia 70,4 23,6 61,4
Tete 70,6 (20,7) 62,2
Manica 80,5 (43,3) 73,8
Sofala 65,9 (17,9) 57,2
Inhambane 77,6 24,5 63,2
Gaza 70,8 45,1 59,1
Maputo 74,7 41,4 63,5
Zona
Norte 54,5 10,9 47,8
Centro 70,9 24,3 62,4
Sul 74,9 37,8 61,8

Total 64,8 24,0 56,7


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela B.4: Agregados Familiares segundo o sexo e a condiçao de escolarizaçao completada do Chefe do AF
% de Agregados familiares de acordo com o sexo e o grau de ensino mais elvado completado pelo Chefe do AF
Moçambique, Rural - 2011
Província Zona
Niassa C.Delgado Nampula Zambézia Tete Manica Sofala Inhambane Gaza Maputo Norte Centro Sul Total

Total de Agregados Familiares 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Homem 88,5 79,8 87,0 80,8 83,2 82,1 81,8 72,9 54,5 66,3 84,7 81,7 64,7 80,3
Mulher 11,5 20,2 13,0 19,2 16,8 17,9 18,2 27,1 45,5 33,7 15,3 18,3 35,3 19,7
Nunca frequentou a escola 34,0 46,8 21,7 19,0 30,4 24,0 26,8 32,8 31,0 28,4 32,7 23,4 31,2 28,1
Homem 26,5 33,3 13,7 9,0 21,1 14,6 16,1 14,8 14,3 14,1 22,9 13,5 14,5 17,2
Mulher 7,5 13,5 7,9 10,0 9,3 9,4 10,7 18,0 16,8 14,2 9,8 9,9 16,7 10,9
Nenhum nível completado 28,7 29,0 48,4 43,2 25,4 26,5 32,7 34,4 40,6 18,9 38,1 35,6 33,3 36,2
Homem 25,3 24,7 43,9 36,7 22,2 22,8 27,3 28,1 23,1 10,8 33,9 30,4 22,4 30,5
Mulher 3,4 4,3 4,5 6,5 3,2 3,8 5,5 6,4 17,5 8,1 4,3 5,2 10,8 5,7
Alfabetizaçao 0,3 16,8 0,5 0,0 0,9 0,0 0,4 2,3 0,0 6,9 0,3 0,3 2,4 0,6
Homem 0,3 15,0 0,5 0,0 0,0 0,0 0,4 0,8 0,0 4,4 0,3 0,1 1,3 0,3
Mulher 0,0 1,7 0,0 0,0 0,9 0,0 0,0 1,5 0,0 2,5 0,0 0,2 1,2 0,3
Primário 28,5 5,2 26,0 32,6 36,9 37,5 35,2 27,6 24,3 37,4 23,1 34,6 28,6 29,3
Homem 28,2 4,5 25,4 30,0 33,5 33,3 34,0 26,3 13,5 28,9 22,2 31,8 22,2 26,7
Mulher 0,2 0,7 0,5 2,7 3,4 4,2 1,3 1,3 10,8 8,5 0,9 2,8 6,4 2,6
Secundário 8,3 0,0 3,4 4,9 5,4 9,8 4,4 2,6 0,8 7,1 4,9 5,5 2,9 4,9
Homem 7,8 0,0 3,4 4,9 5,4 9,3 3,6 2,6 0,8 6,7 4,6 5,3 2,9 4,7
Mulher 0,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,5 0,7 0,0 0,0 0,4 0,3 0,2 0,1 0,2
Técnico 0,2 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
Homem 0,2 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
Mulher 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Superior 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1
Homem 0,0 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 0,1
Mulher 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Outro 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,3 0,0 0,5 0,0 0,1 0,2 0,1
Homem 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,3 0,0 0,5 0,0 0,1 0,2 0,1
Mulher 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Nao sabe 0,1 1,8 0,0 0,2 0,2 2,1 0,0 0,0 2,9 1,0 0,7 0,4 1,3 0,6
Homem 0,1 1,8 0,0 0,2 0,2 2,1 0,0 0,0 2,5 1,0 0,7 0,4 1,1 0,6
Mulher 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0
Tabela C.1-A: Uso de fontes de água para beber
Distribuição percentual de pessoas de acordo com o tipo de fonte de água para beber usada
Moçambique, Rural - 2011
Principal fonte de água para beber
Fontes melhoradas Fontes nao melhoradas % de pessoas % de pessoas nas
nas zonas rurais zonas rurais que
que usam fontes usam, durante todo
Total
de água para o ano, a fontes de
Torneira Torneira na Torneira Nascente Carro Carroça com Água de rio, beber água para beber
dentro de Torneira no casa do pública ou Poço Nascente Poço nao Água da nao tanque de tanque / riacho, lago, melhoradas* melhoradas**
casa quintal vizinho Fontanário Furo protegido protegida protegido chuva protegida água tambor lagoa Outra
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Província
Niassa 0,0 0,0 0,0 0,0 36,8 4,7 0,5 7,8 0,0 36,4 0,0 0,0 13,3 0,5 100,0 42,0 41,6
C.Delgado 0,0 0,6 0,0 3,3 18,6 12,3 0,0 43,4 0,0 6,1 0,0 0,0 13,1 2,6 100,0 34,7 34,6
Nampula 0,0 0,0 0,0 0,0 29,6 3,7 0,0 20,3 0,0 0,5 0,0 0,0 46,0 0,0 100,0 33,2 33,2
Zambézia 0,0 0,0 0,0 2,1 36,1 8,4 0,0 39,8 0,0 0,0 0,0 0,0 13,5 0,0 100,0 46,7 45,6
Tete 0,0 0,0 1,6 0,0 44,5 7,7 0,0 32,3 0,0 0,0 0,0 0,0 13,9 0,0 100,0 53,8 53,8
Manica 0,0 0,0 0,0 8,4 49,4 0,9 0,0 22,9 0,0 4,4 0,0 0,0 13,7 0,3 100,0 58,8 58,8
Sofala 0,0 3,7 0,3 0,3 44,3 9,4 0,0 33,3 0,2 0,0 0,0 0,0 8,6 0,0 100,0 58,0 58,0
Inhambane 0,0 0,0 0,0 0,0 37,0 12,5 0,0 41,4 1,5 0,6 0,0 0,0 6,5 0,6 100,0 49,5 49,5
Gaza 1,1 6,7 0,3 9,3 29,3 0,1 0,0 41,5 0,4 0,4 0,0 0,0 10,9 0,0 100,0 46,8 46,8
Maputo 0,3 12,7 5,6 4,2 14,7 10,8 0,0 19,2 0,8 3,0 0,0 0,0 27,7 0,9 100,0 48,3 48,3
Zona
Norte 0,0 0,2 0,0 1,2 26,9 6,9 0,1 26,3 0,0 8,8 0,0 0,0 28,5 1,0 100,0 35,3 35,2
Centro 0,0 0,7 0,4 2,2 41,5 7,3 0,0 34,4 0,0 0,6 0,0 0,0 12,7 0,0 100,0 52,2 51,7
Sul 0,5 5,2 1,2 4,5 29,5 7,3 0,0 37,0 0,9 1,0 0,0 0,0 12,5 0,4 100,0 48,2 48,2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,1 0,9 0,2 2,4 30,6 6,6 0,1 32,7 0,2 5,3 0,0 0,0 20,3 0,7 100,0 40,9 40,8
Primário 0,1 1,0 0,5 2,0 35,1 6,8 0,0 31,9 0,2 3,1 0,0 0,0 18,9 0,4 100,0 45,5 45,2
Secundário ou mais 0,0 4,9 0,5 2,7 37,8 13,4 0,0 28,5 0,0 3,5 0,0 0,0 8,4 0,3 100,0 59,3 58,8
Nao sabe 0,0 2,7 0,0 3,2 40,9 0,0 0,0 33,2 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 100,0 46,8 46,8
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,0 0,1 0,1 2,3 27,7 8,6 0,0 36,9 0,0 2,7 0,0 0,0 21,2 0,3 100,0 38,9 38,6
Médio 0,0 0,7 0,2 1,2 38,2 6,1 0,0 31,4 0,1 4,7 0,0 0,0 16,8 0,7 100,0 46,4 46,0
Mais elevado 0,2 2,8 0,8 3,0 36,4 6,8 0,1 28,0 0,4 3,7 0,0 0,0 17,4 0,4 100,0 50,1 49,9

Total 0,1 1,3 0,4 2,2 34,2 7,2 0,0 31,9 0,2 3,7 0,0 0,0 18,4 0,5 100,0 45,4 45,1
Tabela C.1-B: Uso de fontes de água para beber
Distribuição percentual de AF's de acordo com o tipo de fonte de água para beber usada
Moçambique, Rural - 2011
Principal fonte de água para beber
% de AF's nas % de AF's nas zonas
Fontes melhoradas Fontes nao melhoradas
zonas rurais que rurais que usam,
Total usam fontes de durante todo o ano, a
Torneira Torneira na Torneira Nascente Carro Carroça com Água de rio,
água para beber fontes de água para
Torneira no casa do pública ou Poço Nascente Poço nao Água da nao tanque de tanque / riacho, lago,
melhoradas* beber melhoradas**
dentro de casa quintal vizinho Fontanário Furo protegido protegida protegido chuva protegida água tambor lagoa Outra
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Província
Niassa 0,0 0,0 0,0 0,0 36,2 3,3 0,6 7,3 0,0 37,0 0,0 0,0 15,2 0,3 100,0 40,2 39,7
C.Delgado 0,0 0,4 0,0 3,3 17,6 13,6 0,0 43,9 0,0 6,1 0,0 0,0 12,5 2,6 100,0 34,9 34,3
Nampula 0,0 0,0 0,0 0,0 27,7 3,2 0,0 21,7 0,0 0,7 0,0 0,0 46,7 0,0 100,0 30,9 30,8
Zambézia 0,0 0,0 0,0 1,9 34,2 8,7 0,0 42,7 0,0 0,0 0,0 0,0 12,5 0,0 100,0 44,9 43,9
Tete 0,0 0,0 1,3 0,0 43,5 8,7 0,0 32,6 0,0 0,0 0,0 0,0 14,0 0,0 100,0 53,5 53,5
Manica 0,0 0,0 0,0 7,8 50,5 0,5 0,0 22,0 0,0 3,9 0,0 0,0 14,3 1,0 100,0 58,8 58,8
Sofala 0,0 4,1 0,3 0,5 42,3 7,2 0,0 36,4 0,2 0,0 0,0 0,0 9,0 0,0 100,0 54,4 54,4
Inhambane 0,0 0,0 0,0 0,0 35,3 11,9 0,0 41,9 1,6 0,8 0,0 0,0 7,8 0,8 100,0 47,1 47,1
Gaza 1,0 6,1 1,3 11,3 30,1 0,3 0,0 40,0 0,9 0,3 0,0 0,0 8,6 0,0 100,0 50,1 50,1
Maputo 0,5 11,7 5,1 3,1 16,7 8,5 0,0 20,3 0,5 3,3 0,0 0,0 29,0 1,3 100,0 45,6 45,6
Zona
Norte 0,0 0,1 0,0 1,2 25,6 6,9 0,1 27,2 0,0 8,8 0,0 0,0 29,1 1,0 100,0 33,9 33,6
Centro 0,0 0,6 0,3 1,9 39,4 7,6 0,0 37,1 0,0 0,4 0,0 0,0 12,5 0,1 100,0 49,8 49,4
Sul 0,5 4,8 1,6 4,8 29,3 6,9 0,0 36,5 1,1 1,2 0,0 0,0 12,8 0,6 100,0 47,9 47,9
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,1 0,4 0,2 1,9 29,7 6,9 0,1 33,8 0,1 5,0 0,0 0,0 20,8 0,9 100,0 39,4 39,2
Primário 0,1 0,9 0,5 2,1 33,2 6,8 0,0 33,3 0,2 3,1 0,0 0,0 19,5 0,3 100,0 43,5 43,1
Secundário ou mais 0,0 4,2 0,6 2,6 37,2 12,2 0,0 29,4 0,0 4,5 0,0 0,0 8,5 0,8 100,0 56,8 56,3
Nao sabe * * * * * * * * * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,0 0,1 0,3 1,8 26,4 9,1 0,1 38,3 0,0 2,9 0,0 0,0 21,0 0,2 100,0 37,7 37,3
Médio 0,0 0,5 0,2 1,4 36,0 5,8 0,0 34,4 0,1 4,4 0,0 0,0 16,4 0,8 100,0 43,9 43,7
Mais elevado 0,2 2,7 0,8 3,0 36,4 6,4 0,1 26,2 0,5 4,2 0,0 0,0 19,0 0,6 100,0 49,6 49,2

Total 0,1 1,1 0,4 2,1 32,6 7,2 0,0 33,2 0,2 3,8 0,0 0,0 18,9 0,5 100,0 43,4 43,1
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.2: Tempo para ir buscar água para beber e consumo médio diário de água
Distribuição percentual dos agregados familiares por tempo de ida e volta para fonte de água e consumo médio diário de água (litros)
Moçambique, Rural - 2011
Tempo total para ir buscar água (ida, espera e volta) Média (mediana) % de AF's que gastam Média de Mediana de Média de Mediana de
Água no Menos de tempo para ir menos de 30 minutos consumo diário consumo diário consumo diário consumo diário
próprio de 15 15 a 29 30 a 59 1 hora ou buscar água a ir buscar água para de água por AF de água por AF de água por de água por
local minutos minutos minutos mais Não sabe Total (minutos) beber* (litros) (litros) pessoa (litros) pessoa (litros)

Província
Niassa 0,7 7,2 14,1 24,3 52,9 0,7 100,0 68 (40) 22,1 113,7 106,6 21,1 22,7
C.Delgado 5,2 4,6 10,9 23,1 24,6 31,5 100,0 48 (35) 20,8 82,3 70,1 15,7 14,9
Nampula 0,7 8,5 14,2 22,6 53,7 0,3 100,0 76 (60) 23,4 65,0 59,0 12,6 12,3
Zambézia 1,8 5,8 26,2 60,4 5,7 0,0 100,0 34 (30) 33,9 102,2 103,8 21,6 23,6
Tete 0,8 15,6 20,9 29,3 33,3 0,0 100,0 45 (30) 37,4 74,9 62,0 13,5 12,4
Manica 6,9 16,0 14,1 31,5 21,6 9,9 100,0 39 (30) 37,0 71,1 63,6 10,1 10,5
Sofala 6,3 12,7 19,3 36,0 25,7 0,0 100,0 67 (30) 38,3 107,0 77,1 15,0 14,0
Inhambane 8,0 17,2 11,5 25,3 36,6 1,5 100,0 62 (30) 36,6 84,4 72,2 14,0 13,7
Gaza 7,1 27,2 18,0 19,1 28,5 0,0 100,0 48 (30) 52,3 110,8 91,3 17,2 15,5
Maputo 13,2 18,9 18,0 30,0 18,0 1,9 100,0 31 (25) 50,2 108,9 97,6 19,7 19,0
Zona
Norte 2,3 6,9 13,0 23,1 43,2 11,5 100,0 66 (50) 22,2 79,4 66,2 15,2 14,0
Centro 2,8 10,3 22,6 46,4 16,8 1,1 100,0 42 (30) 35,7 93,0 79,0 16,8 14,5
Sul 8,8 21,2 15,3 24,1 29,5 1,0 100,0 50 (30) 45,4 99,5 81,9 16,4 15,2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2,7 9,5 16,3 28,9 31,6 11,0 100,0 59 (35) 28,4 82,3 47,8 16,1 11,7
Primário 3,4 11,4 18,2 37,2 27,7 2,3 100,0 50 (35) 32,9 89,6 79,1 15,7 14,6
Secundário ou mais 7,8 8,4 21,0 29,0 28,9 5,0 100,0 43 (30) 37,2 101,5 99,0 19,5 19,0
Nao sabe * * * * * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 1,8 11,4 19,8 36,4 26,3 4,3 100,0 53 (30) 33,0 78,3 65,2 16,6 14,5
Médio 2,9 7,5 16,1 38,2 29,3 5,9 100,0 51 (30) 26,5 88,0 71,1 15,9 14,5
Mais elevado 6,1 12,7 17,2 27,5 31,3 5,1 100,0 52 (30) 36,0 101,3 92,4 15,9 15,2

Total 3,5 10,6 17,8 34,1 28,8 5,1 100,0 52 (30) 32,0 88,8 78,5 16,2 15,1
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.3: Pessoa que mais frequentemente busca a água para beber
Distribuição percentual de agregados familiares de acordo com a principal pessoa que busca água para beber no
agregado familiar, segundo características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011

Pessoa que busca a água para o AF


Criança (com
Homem menos de 15
Mulher adulta adulto anos) Não sabe Total
Província
Niassa 91,6 1,7 6,7 0,0 100,0
C.Delgado 97,5 1,5 0,6 0,4 100,0
Nampula 86,8 7,4 5,9 0,0 100,0
Zambézia 97,5 1,7 0,8 0,0 100,0
Tete 94,5 1,2 4,3 0,0 100,0
Manica 93,9 2,4 3,7 0,0 100,0
Sofala 92,9 3,3 3,8 0,0 100,0
Inhambane 93,1 3,4 3,5 0,0 100,0
Gaza 87,2 4,3 8,5 0,0 100,0
Maputo 90,0 6,4 3,7 0,0 100,0
Zona
Norte 91,4 4,3 4,1 0,1 100,0
Centro 95,7 1,9 2,4 0,0 100,0
Sul 90,3 4,4 5,3 0,0 100,0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 94,3 2,4 3,1 0,2 100,0
Primário 93,3 3,2 3,5 0,0 100,0
Secundário ou mais 89,1 6,0 4,9 0,0 100,0
Nao sabe * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 94,5 2,5 3,1 0,0 100,0
Médio 94,0 2,7 3,3 0,0 100,0
Mais elevado 91,2 4,5 4,1 0,2 100,0

Total 93,2 3,2 3,5 0,1 100,0


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.4: Distancia da casa até a fonte de água para beber e consumo médio diário de água
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a distancia da casa até a fonte de água para beber e consumo médio diário de água para beber (litros)
Moçambique, Rural - 2011
Distancia da casa até a fonte de água para beber Distancia % de AF's que
Média de Mediana de Média de Mediana de
média até a tem a fonte de
consumo diário consumo diário consumo diário consumo diário
Água no Menos de fonte de água água para beber
de água por AF de água por AF de água por de água por
próprio 250 250 a 499 500 a 999 Mais de 2 para beber a menos de 500
(litros) (litros) pessoa (litros) pessoa (litros)
local metros metros metros 1 a 2 km Km Não sabe Total (metros) metros da casa*
Província
Niassa 0,7 38,9 34,2 18,7 6,3 1,2 0,0 100,0 250 a 499 m 73,8 113,7 106,6 21,1 22,7
C.Delgado 5,2 38,5 28,4 15,2 7,2 5,3 0,0 100,0 250 a 499 m 72,2 82,3 70,1 15,7 14,9
Nampula 0,7 36,5 28,7 18,5 11,4 4,2 0,0 100,0 250 a 499 m 65,9 65,0 59,0 12,6 12,3
Zambézia 1,8 5,6 22,8 38,7 25,1 5,9 0,0 100,0 500 a 999 m 30,3 102,2 103,8 21,6 23,6
Tete 0,8 18,2 48,9 23,5 7,3 1,3 0,0 100,0 250 a 499 m 67,9 74,9 62,0 13,5 12,4
Manica 6,9 34,5 33,0 14,7 8,8 2,1 0,0 100,0 250 a 499 m 74,4 71,1 63,6 10,1 10,5
Sofala 6,3 21,7 41,6 17,7 3,9 8,8 0,0 100,0 250 a 499 m 69,6 107,0 77,1 15,0 14,0
Inhambane 8,0 10,6 5,7 19,9 12,8 43,1 0,0 100,0 1 a 2 km 24,2 84,4 72,2 14,0 13,7
Gaza 7,1 46,0 23,4 8,3 10,8 4,4 0,0 100,0 < 250 m 76,5 110,8 91,3 17,2 15,5
Maputo 13,2 26,1 29,0 18,8 8,5 4,4 0,0 100,0 250 a 499 m 68,3 108,9 97,6 19,7 19,0
Zona
Norte 2,3 37,6 29,6 17,4 9,0 4,1 0,0 100,0 250 a 499 m 69,5 79,4 66,2 15,2 14,0
Centro 2,8 14,1 32,8 29,4 16,1 4,8 0,0 100,0 250 a 499 m 49,7 93,0 79,0 16,8 14,5
Sul 8,8 27,0 17,3 15,4 11,1 20,4 0,0 100,0 250 a 499 m 53,0 99,5 81,9 16,4 15,2
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2,7 23,5 31,2 21,8 11,5 9,3 0,0 100,0 250 a 499 m 57,4 82,3 47,8 16,1 11,7
Primário 3,4 25,0 28,1 23,9 13,6 6,1 0,0 100,0 250 a 499 m 56,4 89,6 79,1 15,7 14,6
Secundário ou mais 7,8 28,1 31,5 18,0 9,7 4,9 0,0 100,0 250 a 499 m 67,4 101,5 99,0 19,5 19,0
Nao sabe * * * * * * * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 1,1 26,3 35,9 23,0 7,5 6,2 0,0 100,0 250 a 499 m 63,3 37,7 31,0 37,7 31,0
2-3 3,7 21,9 30,2 22,0 14,0 8,1 0,0 100,0 < 250 m 55,8 67,9 55,4 26,4 24,1
4-5 3,2 21,6 29,7 25,2 13,3 7,0 0,0 100,0 < 250 m 54,5 85,9 71,2 19,0 16,0
6-7 2,6 29,4 27,1 23,1 12,3 5,5 0,0 100,0 1 a 2 km 59,1 93,4 82,1 14,6 13,0
8-9 3,8 27,9 27,2 21,3 12,4 7,4 0,0 100,0 500 a 999 m 58,9 105,2 97,3 12,6 11,7
10+ 7,7 28,9 31,6 15,0 9,5 7,3 0,0 100,0 1 a 2 km 68,2 136,4 119,9 11,4 10,3
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 1,8 24,5 27,2 27,3 12,2 7,0 0,0 100,0 250 a 499 m 53,5 78,3 65,2 16,6 14,5
Médio 2,9 20,6 31,2 22,3 16,6 6,5 0,0 100,0 250 a 499 m 54,6 88,0 71,1 15,9 14,5
Mais elevado 6,1 29,9 29,7 17,7 9,4 7,2 0,0 100,0 250 a 499 m 65,7 101,3 92,4 15,9 15,2

Total 3,5 25,1 29,2 22,7 12,6 6,9 0,0 100,0 250 a 499 m 57,8 88,8 78,5 16,2 15,1
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.5: Uso de fontes de água melhoradas e serviços sanitários melhorados
Percentagem de pessoas que usam, em simultaneo, fontes melhoradas de água para beber e
serviços sanitários melhorados
Moçambique, Rural - 2011
Percentagem de pessoas:

Que usam Que usam, em simultaneo,


Que usam fontes
serviços fontes melhoradas de água
melhoradas de
sanitários para beber e serviços
água para beber*
melhorados** sanitários melhorados***

Província
Niassa 42,0 0,4 0,4
C.Delgado 34,7 4,9 2,8
Nampula 33,2 7,3 5,5
Zambézia 46,7 2,4 1,4
Tete 53,8 33,2 24,2
Manica 58,8 14,5 11,2
Sofala 58,0 21,3 14,3
Inhambane 49,5 9,2 1,9
Gaza 46,8 31,2 21,8
Maputo 48,3 25,9 19,2
Zona
Norte 35,3 5,2 3,6
Centro 52,2 14,9 10,6
Sul 48,2 21,1 13,1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 40,9 10,4 7,1
Primário 45,5 11,8 7,5
Secundário ou mais 59,3 23,4 20,4
Nao sabe 46,8 16,8 16,8
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 38,9 5,2 4,1
Médio 46,4 9,5 5,7
Mais elevado 50,1 20,9 14,5

Total 45,4 12,4 8,5


Tabela C.6: Motivos porque o agregado familiar usa a respectiva fonte de água para beber
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo os motivos de uso da fonte principal de água para beber
Moçambique, Rural - 2011

Motivo do uso pelo agregado familar da respectiva fonte principal de água para beber
Fonte mais
próxima ou Fonte Preço da É a única
no próprio habitual Pouco tempo Fonte nao água é Qualidade da fonte
local avariou de espera seca Água é gratis razoável água é boa disponível Outro motivo
Província
Niassa 21,7 5,0 4,8 5,3 0,0 0,0 29,9 68,6 2,1
C.Delgado 61,7 4,2 5,2 12,7 5,8 0,3 10,0 17,5 1,7
Nampula 71,6 6,2 10,4 40,0 17,8 2,8 39,5 31,1 0,6
Zambézia 42,8 0,0 5,2 76,9 14,9 1,7 67,9 30,2 3,9
Tete 44,9 4,4 1,5 0,3 1,0 0,4 28,3 35,1 0,0
Manica 48,8 2,3 0,4 0,5 1,3 0,0 18,6 43,9 2,9
Sofala 44,8 1,4 5,8 3,3 5,9 0,3 33,9 43,4 0,4
Inhambane 61,8 1,9 0,3 0,6 12,8 0,3 9,3 37,3 2,7
Gaza 76,0 1,2 3,1 5,6 5,7 1,8 3,4 22,5 0,7
Maputo 62,5 0,4 6,0 14,5 17,5 0,5 13,2 43,8 1,4
Zona
Norte 59,6 5,3 7,6 24,4 10,5 1,5 27,3 32,7 1,2
Centro 44,2 1,5 3,9 39,7 8,8 1,0 48,1 34,8 2,3
Sul 67,2 1,3 2,6 5,5 11,3 0,9 8,0 33,3 1,7
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 49,5 1,9 5,5 22,9 8,7 0,6 25,0 34,9 1,4
Primário 54,3 3,4 4,6 32,1 10,8 1,6 38,3 33,1 1,8
Secundário ou mais 62,9 3,2 7,4 25,5 6,4 0,4 36,7 33,2 3,4
Nao sabe * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 53,3 3,3 5,4 33,5 14,6 1,1 33,7 35,8 1,0
Médio 51,5 3,1 5,1 31,4 9,2 1,8 37,7 33,0 2,6
Mais elevado 55,8 2,2 4,8 20,5 4,9 0,6 31,2 32,2 1,9

Total 53,6 2,9 5,1 28,7 9,8 1,2 34,1 33,8 1,8
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Nota: A pergunta donde provem a informaçao deste quadro admite respostas múltiplas, pleo que o total de cada linha excede os 100%.
Tabela C.7: Qualidade da água para beber
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a sua percepçao sobre a qualidade da água para beber e respectivos motivos
Moçambique, Rural - 2011
Qualidade da água para beber Motivo porque considera a qualidade da água má/muito má % de AF's que
Tem Tem Está consideram a água
Muito sabor de sabor É turva / Tem mau contaminada Outro para beber de má /
Muito má Má Razoável Boa boa Total É salobra ferro amargo suja cheiro por animais motivo muito má qualidade
Província
Niassa 3,8 42,2 14,4 12,2 27,4 100,0 1,4 0,0 0,9 42,2 13,5 6,3 6,0 46,0
C.Delgado 0,0 18,5 2,8 78,1 0,5 100,0 1,6 0,0 0,0 16,5 0,5 0,0 0,0 18,5
Nampula 0,8 18,0 15,7 46,3 19,2 100,0 5,3 0,0 0,9 13,7 2,8 3,8 0,0 18,8
Zambézia 0,0 6,4 27,6 65,0 0,9 100,0 1,0 0,2 4,5 3,2 2,0 0,5 0,3 6,4
Tete 6,6 24,5 9,1 58,4 1,3 100,0 3,5 0,0 1,9 28,8 4,3 12,2 0,0 31,2
Manica 4,8 10,0 7,5 76,4 1,3 100,0 2,2 0,0 0,0 10,3 0,6 1,8 3,9 14,8
Sofala 2,8 7,5 16,9 65,2 7,7 100,0 4,5 0,0 0,0 5,2 0,3 0,5 0,0 10,3
Inhambane 0,0 21,6 23,4 53,9 1,1 100,0 16,4 0,5 1,3 6,0 1,1 0,5 0,2 21,6
Gaza 8,9 10,4 13,2 34,5 33,0 100,0 8,3 0,0 4,7 10,8 2,3 6,6 1,1 19,3
Maputo 3,6 22,6 15,9 48,5 9,4 100,0 6,7 0,4 4,9 13,8 3,1 16,5 0,8 26,2
Zona
Norte 1,0 22,3 10,9 51,8 14,0 100,0 3,3 0,0 0,6 19,5 3,8 2,9 1,0 23,3
Centro 2,5 11,2 19,5 64,8 2,0 100,0 2,2 0,1 2,7 10,3 2,2 3,4 0,6 13,7
Sul 4,0 17,7 18,0 45,6 14,6 100,0 11,3 0,3 3,4 9,4 2,0 6,3 0,7 21,8
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 3,6 19,3 17,0 53,5 6,6 100,0 4,3 0,0 1,6 16,6 2,8 4,4 0,9 23,0
Primário 1,7 15,4 15,6 58,3 9,1 100,0 3,7 0,2 2,3 12,7 2,9 3,3 0,7 17,0
Secundário ou mais 0,9 13,3 15,8 59,7 10,3 100,0 3,1 0,0 1,5 10,7 1,5 3,5 1,0 14,2
Nao sabe * * * * * * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 2,4 16,7 18,9 56,9 5,1 100,0 4,6 0,1 2,5 13,3 2,2 4,5 0,6 19,1
Médio 1,1 15,3 13,9 61,5 8,2 100,0 3,5 0,2 1,5 11,9 4,0 2,3 0,8 16,3
Mais elevado 3,0 17,3 14,4 52,7 12,6 100,0 3,7 0,0 1,9 16,0 2,2 3,9 0,8 20,2

Total 2,2 16,4 15,9 56,9 8,5 100,0 4,0 0,1 2,0 13,7 2,8 3,6 0,8 18,6
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.8: Método usado para beber água
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo o método que usam para beber água
Moçambique, Rural - 2011
Método usado para beber água

Deita num copo Bebe directamente Tira directamente Usa uma


(usando outro copo com copo do do recipiente com Bebe directo colher Outro
do recipiente) recipiente qualquer copo da torneira grande método Total
Província
Niassa 21,4 44,9 33,7 0,0 0,0 0,0 100,0
C.Delgado 67,1 32,2 0,1 0,0 0,6 0,0 100,0
Nampula 46,9 16,9 36,2 0,0 0,0 0,0 100,0
Zambézia 48,0 47,1 4,8 0,0 0,0 0,0 100,0
Tete 6,7 73,5 19,8 0,0 0,0 0,0 100,0
Manica 8,3 79,9 11,0 0,0 0,0 0,8 100,0
Sofala 22,0 25,6 52,4 0,0 0,0 0,0 100,0
Inhambane 62,7 29,3 8,0 0,0 0,0 0,0 100,0
Gaza 68,4 19,9 10,7 1,0 0,0 0,0 100,0
Maputo 55,9 27,9 15,7 0,0 0,0 0,5 100,0
Zona
Norte 49,7 27,1 22,9 0,0 0,2 0,0 100,0
Centro 30,1 54,0 15,9 0,0 0,0 0,1 100,0
Sul 63,3 25,5 10,7 0,4 0,0 0,1 100,0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 38,2 41,5 20,2 0,1 0,0 0,0 100,0
Nivel primario 42,8 39,3 17,7 0,1 0,1 0,1 100,0
Nivel secundario ou mais 57,6 31,8 10,4 0,0 0,0 0,2 100,0
Nao sabe * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 38,2 42,2 19,4 0,0 0,2 0,0 100,0
Médio 43,4 38,5 18,0 0,0 0,0 0,1 100,0
Mais elevado 47,0 37,1 15,6 0,2 0,0 0,1 100,0

Total 42,6 39,4 17,8 0,1 0,1 0,1 100,0


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.9: Frequencia e método de lavagem do recipiente onde guarda a água para beber
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a frequencia e método de lavagem do recipiente onde guarda a água para beber
Moçambique, Rural - 2011

AF's segundo a frequencia de lavagem do recipiente onde guarda a água AF's segundo o método de lavagem do recipiente onde guarda a água
para beber para beber % de AF's que % de AF's que % de AF's que tem
tem um método tem uma boa uma frequencia (e
Total de bom de ferquencia de método) boa (bom)
Sempre antes de ser Cerca de Somente Limpa com Limpa Limpa
Sacode a Outro AF's que lavagem dos lavagem dos de lavagem dos
Nunca enchido com água uma vez por quando o Outro Total água / água e com água com água
poeira método lavam o recipientes* recipientes** recipientes***
(quando água acaba) semana lixo se vê pedrinhas e sabão e cinza
recipiente
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 = (9+10) 14 = 2 15 = 13^14
Província
Niassa 0,5 96,9 2,3 0,0 0,3 100,0 0,8 36,2 61,5 0,0 1,5 100,0 61,5 96,9 60,0
C.Delgado 0,0 68,2 6,4 25,4 0,0 100,0 0,9 66,7 30,9 1,2 0,2 100,0 32,1 68,2 12,5
Nampula 0,0 79,5 15,0 0,4 5,1 100,0 0,5 65,2 30,9 3,4 0,0 100,0 34,3 79,5 28,0
Zambézia 0,0 82,9 16,2 0,9 0,0 100,0 0,0 70,4 29,3 0,0 0,3 100,0 29,3 82,9 23,5
Tete 0,0 50,6 2,8 46,6 0,0 100,0 0,0 35,8 60,3 0,6 3,3 100,0 60,9 50,6 30,7
Manica 0,0 56,5 27,8 12,7 3,0 100,0 0,0 32,8 52,8 5,5 9,0 100,0 58,3 56,5 31,6
Sofala 0,0 71,7 21,4 6,6 0,4 100,0 0,0 31,4 62,3 1,7 4,6 100,0 64,0 71,7 44,2
Inhambane 0,0 67,1 20,6 7,6 4,7 100,0 0,0 26,6 66,1 0,6 6,7 100,0 66,7 67,1 43,2
Gaza 0,5 51,4 29,6 16,0 2,5 100,0 0,8 31,2 66,4 1,6 0,0 100,0 68,0 51,4 31,9
Maputo 1,0 55,1 27,0 15,5 1,5 100,0 1,0 37,2 55,0 0,5 6,3 100,0 55,4 55,1 31,9
Zona
Norte 0,1 78,4 9,8 9,2 2,5 100,0 0,7 60,8 36,1 2,0 0,3 100,0 38,2 78,4 28,0
Centro 0,0 70,7 15,1 13,8 0,4 100,0 0,0 52,4 44,0 1,0 2,6 100,0 45,0 70,7 29,1
Sul 0,4 58,7 25,3 12,4 3,2 100,0 0,5 30,6 63,8 0,9 4,2 100,0 64,7 58,7 36,6
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,1 65,7 14,8 18,2 1,3 100,0 0,6 53,5 41,8 1,7 2,4 100,0 43,5 65,7 25,3
Primário 0,1 74,6 14,7 8,9 1,8 100,0 0,1 53,8 42,8 1,4 1,8 100,0 44,2 74,6 30,7
Secundário ou mais 0,0 73,1 13,2 11,9 1,8 100,0 0,0 37,8 60,1 0,0 2,1 100,0 60,1 73,1 39,1
Nao sabe * * * * * * * * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 0,0 72,0 18,0 7,3 2,7 100,0 0,0 57,7 39,2 1,4 1,7 100,0 40,6 72,0 26,7
2-3 0,0 71,4 14,1 13,3 1,2 100,0 0,7 55,5 40,5 1,9 1,4 100,0 42,4 71,4 28,1
4-5 0,1 73,5 13,5 11,6 1,2 100,0 0,0 54,8 42,0 1,6 1,6 100,0 43,6 73,5 30,4
6-7 0,1 72,2 13,9 11,8 2,0 100,0 0,5 52,2 44,8 0,5 2,1 100,0 45,3 72,2 28,4
8-9 0,3 67,9 16,0 13,2 2,6 100,0 0,0 47,9 47,5 0,7 3,9 100,0 48,2 67,9 28,5
10+ 0,0 70,7 19,5 8,8 1,0 100,0 0,0 40,2 54,7 3,1 2,1 100,0 57,7 70,7 38,8
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,1 72,6 15,4 10,8 1,2 100,0 0,2 62,1 34,1 1,9 1,7 100,0 36,0 72,6 25,2
Médio 0,1 74,9 11,6 12,3 1,2 100,0 0,3 55,9 40,7 1,2 1,9 100,0 41,9 74,9 27,1
Mais elevado 0,1 68,2 16,5 12,7 2,5 100,0 0,3 37,9 58,4 1,0 2,5 100,0 59,4 68,2 37,6

Total 0,1 71,9 14,6 11,8 1,6 100,0 0,3 52,3 44,0 1,4 2,0 100,0 45,4 71,9 29,8
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.10: Tratamento da água para beber
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a frequencia e método de tratamento da água para beber
Moçambique, Rural - 2011
AF's que tratam a água para beber Método de tratamento da água para beber
Adicionar
Filtrar Usar filtro de água Deixar
Apenas no lixívia / Desinfecção Outro Total de AF's que
Ferver com um (cerâmica, areia, repousar e
tempo de cloro/ solar método tratam a água para
pano composto, etc) assentar
Sim* cólera** Não certeza beber***
Província
Niassa 4,4 0,8 94,8 3,4 1,3 0,0 0,0 0,0 0,3 0,2 5,2
C.Delgado 7,7 0,0 92,3 3,0 3,7 0,0 0,0 0,0 0,9 0,0 7,7
Nampula 2,4 0,0 97,6 1,6 0,6 0,0 0,0 0,2 0,0 0,0 2,4
Zambézia 6,6 0,0 93,4 1,5 4,7 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 6,6
Tete 1,1 0,0 98,9 0,0 1,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1
Manica 4,0 0,0 96,0 0,5 3,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 4,0
Sofala 17,5 0,0 82,5 2,4 15,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 17,5
Inhambane 7,6 0,0 92,4 1,5 6,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7,6
Gaza 10,1 1,0 88,9 4,2 6,2 0,0 0,7 0,0 0,0 0,0 11,1
Maputo 11,5 0,5 88,0 2,0 7,6 1,0 0,0 0,0 0,5 1,0 12,0
Zona
Norte 4,6 0,1 95,2 2,4 1,8 0,0 0,0 0,1 0,4 0,0 4,8
Centro 6,6 0,0 93,4 1,2 5,2 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 6,6
Sul 9,4 0,5 90,2 2,6 6,5 0,2 0,2 0,0 0,1 0,2 9,8
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 3,7 0,2 96,1 0,7 2,8 0,0 0,0 0,0 0,3 0,1 3,9
Primário 6,0 0,1 93,9 1,9 3,9 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0 6,1
Secundário ou mais 16,9 0,0 83,1 5,2 9,5 1,4 0,0 0,0 0,5 0,2 16,9
Nao sabe * * * * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 5,5 0,0 94,5 2,0 3,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 5,5
2-3 5,6 0,0 94,4 1,8 3,3 0,0 0,2 0,0 0,4 0,0 5,6
4-5 5,6 0,2 94,2 2,0 3,5 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 5,8
6-7 6,2 0,0 93,8 1,6 3,8 0,5 0,0 0,1 0,2 0,1 6,2
8-9 6,4 0,3 93,3 1,2 5,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6,7
10+ 10,6 0,3 89,1 3,0 7,7 0,2 0,0 0,0 0,0 0,0 10,9
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 4,4 0,0 95,6 1,4 2,7 0,0 0,0 0,1 0,2 0,0 4,4
Médio 6,0 0,1 93,9 2,2 3,7 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 6,1
Mais elevado 8,6 0,3 91,1 2,0 6,1 0,4 0,1 0,0 0,2 0,1 8,9

Total 6,2 0,1 93,6 1,9 4,1 0,1 0,0 0,0 0,2 0,0 100,0
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.11: Percepçao dos AF's sobre o preço da água
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a percepçao sobre o preço da água
Moçambique, Rural - 2011
Média do preço da água para beber por
Percepçao dos AF's sobre o custo da água m3 - 1.000 litros (MT)
Excepto os AF's que
Muito Total (MT/m3) tem água grátis
Muito caro Caro Razoável Barato barato Grátis Total (MT/m3)
Província
Niassa 0,0 4,5 13,4 4,5 1,2 76,3 100,0 0,17 0,62
C.Delgado 1,9 4,0 19,1 1,6 1,0 72,5 100,0 8,15 26,78
Nampula 3,2 7,3 15,3 4,9 0,2 69,0 100,0 2,30 6,32
Zambézia 0,0 0,8 30,3 0,2 0,0 68,6 100,0 1,01 3,30
Tete 0,0 12,4 19,4 19,8 0,7 47,7 100,0 2,51 4,61
Manica 10,9 3,8 15,2 21,2 3,8 45,0 100,0 8,24 14,14
Sofala 0,5 5,6 21,5 12,7 4,3 55,3 100,0 3,04 5,86
Inhambane 2,2 9,6 23,1 3,2 0,0 61,8 100,0 2,79 7,44
Gaza 18,8 9,3 17,1 3,9 4,4 46,5 100,0 9,67 16,87
Maputo 2,3 11,4 8,6 6,0 3,7 67,8 100,0 9,25 22,17
Zona
Norte 2,2 5,6 16,3 3,7 0,7 71,5 100,0 4,02 12,58
Centro 1,3 4,6 24,8 9,0 1,2 59,1 100,0 2,37 5,63
Sul 8,3 9,9 17,7 4,1 2,4 57,5 100,0 7,11 15,25
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 2,9 4,4 15,4 5,5 1,4 70,5 100,0 4,34 12,55
Primário 2,4 5,7 21,7 6,4 1,1 62,6 100,0 3,00 7,65
Secundário ou mais 3,6 10,9 29,4 6,9 1,6 47,6 100,0 7,10 13,45
Não sabe * * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 2,4 4,8 15,2 5,6 1,0 70,9 100,0 2,58 8,62
Médio 1,9 4,4 25,0 5,6 1,0 62,1 100,0 3,53 8,42
Mais elevado 3,8 8,2 22,3 7,5 1,6 56,6 100,0 5,07 11,29

Total 2,7 5,8 20,5 6,2 1,2 63,6 100,0 3,81 9,71
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela C.12: Preço médio da água por níveis de riqueza e percepçao sobre o custo
Preço médio da água segundo os níveis de riqueza dos AFs e a sua percepçao sobre o custo da água
Moçambique, Rural - 2011

Média do preço da água para beber por m3 - 1.000 litros


% de
(MT)
membros dos
Muito caro ou Barato ou AF's no total
Razoável Total de membros
caro muito barato

Tercis do Índice de Riqueza


Mais baixo 13,78 6,42 8,21 8,62 31,9
Médio 11,34 8,57 4,19 8,42 30,8
Mais elevado 24,57 6,71 3,98 11,29 37,3

Total 18,75 7,34 5,43 9,71 100,0


Tabela C.13: Ocasião do último pagamento para reparaçao dos furos e poços protegidos
Distribuição percentual dos agregados familiares segundo a ocasião do último pagamento para reparaçao da fonte de água para beber (furos e poços
protegidos)
Moçambique, Rural - 2011

Ocasião do último pagamento para reparaçao dos furos e poços protegidos


Há mais de um
Há menos Há mais Nunca pagou Não
mês e menos de Não sabe Total
de um mês de um ano reparaçao aplicável a/
um ano
Província
Niassa 2,5 9,3 2,9 24,2 0,6 60,5 100,0
C.Delgado 0,7 2,7 7,9 18,1 1,8 68,8 100,0
Nampula 0,1 1,2 1,7 27,7 0,2 69,1 100,0
Zambézia 0,0 2,4 0,2 40,3 0,0 57,1 100,0
Tete 0,0 8,6 2,2 40,9 0,6 47,8 100,0
Manica 0,5 5,0 5,2 28,6 11,6 49,0 100,0
Sofala 0,0 1,3 0,0 48,2 0,0 50,5 100,0
Inhambane 1,9 12,0 5,8 26,7 0,7 52,9 100,0
Gaza 0,0 7,8 4,3 14,4 3,9 69,6 100,0
Maputo 0,2 3,9 1,4 17,1 2,6 74,8 100,0
Zona
Norte 0,7 3,1 4,1 23,7 0,9 67,5 100,0
Centro 0,1 4,0 1,2 40,3 1,4 53,0 100,0
Sul 0,8 8,7 4,3 20,1 2,3 63,8 100,0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,5 3,4 3,1 28,0 1,6 63,4 100,0
Primário 0,4 4,7 2,6 31,1 1,2 60,0 100,0
Secundário ou mais 0,7 3,6 3,6 40,8 0,8 50,6 100,0
Nao sabe * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,3 3,2 1,8 29,4 0,8 64,5 35,5
Médio 0,6 4,0 3,5 32,1 1,6 58,2 41,8
Mais elevado 0,4 6,0 3,3 31,4 1,8 57,2 42,8

Total 0,4 4,4 2,8 30,9 1,3 60,2 100,0


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
a/ Estes AFs nao usam furos nem poços protegidos.
Tabela D.1: Uso de fonte de água para outros fins (diferente da fonte usada para beber)
Distribuição percentual dos agregados familiares que usam uma fonte de água para outros fins diferente da fonte para beber, segundo a finalidade de uso e
características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011
AF's segundo as finalidades do uso de outra fonte de água
% de AF's que usam
Beber (no caso uma fonte de água
de seca/avaria Lavar as Tomar Lavar para outros fins
Cozinhar Lavar loiça Outra diferente da fonte de
da fonte mãos banho roupas
principal) água para beber

Província
Niassa 0,0 0,5 0,5 1,8 19,4 38,3 0,0 38,3
C.Delgado 0,0 1,0 1,4 1,4 1,4 2,2 0,0 2,2
Nampula 0,9 3,4 7,3 6,8 10,1 14,6 0,0 14,8
Zambézia 2,5 4,0 11,2 11,7 53,1 55,6 0,0 55,9
Tete 0,0 1,5 1,5 3,0 3,6 2,1 0,0 3,6
Manica 0,5 1,9 0,6 3,7 20,2 21,3 0,0 22,7
Sofala 0,0 0,9 2,4 2,4 2,6 2,6 0,0 2,6
Inhambane 1,6 1,6 1,6 2,2 4,2 9,5 1,7 11,0
Gaza 0,0 0,0 0,0 0,0 5,9 20,0 0,0 20,0
Maputo 2,4 3,9 6,8 7,2 9,4 11,3 0,4 14,7
Zona
Norte 0,4 2,0 4,0 4,0 8,6 14,2 0,0 14,4
Centro 1,3 2,7 6,5 7,4 30,5 31,5 0,0 32,2
Sul 1,2 1,5 2,2 2,5 6,0 13,7 0,8 15,1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,8 1,8 4,1 4,8 11,8 15,5 0,2 15,8
Primário 1,1 2,5 5,1 5,7 21,7 25,8 0,1 26,5
Secundário ou mais 0,5 2,7 6,7 5,4 18,0 20,5 0,2 20,9
Nao sabe * * * * * * * *
AF's segundo o número de membros
1 0,0 0,0 2,4 2,4 4,9 7,0 1,2 7,0
2-3 1,5 3,6 5,6 5,2 16,9 20,3 0,0 20,5
4-5 1,5 2,9 6,9 7,8 24,0 28,2 0,0 28,9
6-7 0,4 1,4 3,0 3,7 17,4 21,7 0,1 22,0
8-9 0,3 1,3 4,7 5,3 18,0 17,3 0,1 19,1
10+ 0,3 1,2 2,1 3,0 9,8 17,8 0,5 18,4
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 1,3 2,4 5,6 6,2 19,2 22,1 0,1 22,5
Médio 0,5 1,6 4,4 4,9 22,8 25,2 0,0 25,9
Mais elevado 1,0 2,8 4,6 4,8 13,3 19,5 0,3 20,1

Total 1,0 2,3 4,9 5,4 18,4 22,2 0,1 22,8


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela E.1: Utilizaçao de serviços sanitários de eliminaçao de excrementos
Percentagem de membros do agregado familiar que utilizam serviços sanitários de eliminação de excrementos e tipo de serviço usado, por características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011
Tipo de serviço sanitário utilizado pelo agregado familiar
Percentagem de
Serviços sanitários melhorados Serviços sanitários não melhorados
membros dos
AF's que usam
Latrina serviços
Latrina Total
Sistema com água Latrina VIP Latrina tradicional Defecação sanitários
melhorada com Latrina tradicional Sistema de
corrente ligado a (com laje e tubo melhorada Latrina ecológica (sem laje, ou a céu Outro melhorados de
despejo de água melhorada 1/ gato
fossa séptica de ventilação) (com laje) básica e aberto eliminação de
manual
rudimentar) excrementos*

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 = (1 a 5)
Província
Niassa 0,0 0,0 0,0 0,4 0,0 0,0 72,3 27,3 0,0 0,0 100,0 0,4
C.Delgado 0,0 1,0 0,0 2,2 0,0 1,8 73,9 19,2 1,7 0,3 100,0 4,9
Nampula 0,0 0,3 0,0 5,4 0,0 1,6 36,3 11,0 45,5 0,0 100,0 7,3
Zambézia 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 2,4 34,9 4,0 58,8 0,0 100,0 2,4
Tete 0,0 0,0 0,0 9,0 0,0 24,2 32,3 34,5 0,0 0,0 100,0 33,2
Manica 0,0 0,4 2,6 6,6 0,0 5,0 45,4 33,9 6,1 0,0 100,0 14,5
Sofala 0,0 0,8 0,0 10,8 3,8 5,9 12,7 56,8 9,1 0,0 100,0 21,3
Inhambane 0,0 0,7 1,5 1,7 0,8 4,6 59,2 2,0 29,6 0,0 100,0 9,2
Gaza 0,2 1,7 0,5 18,4 0,1 10,3 35,6 26,4 6,8 0,0 100,0 31,2
Maputo 2,2 4,5 1,4 15,5 0,4 1,9 40,6 32,4 1,1 0,0 100,0 25,9
Zona
Norte 0,0 0,5 0,0 3,4 0,0 1,4 56,0 16,8 21,9 0,1 100,0 5,2
Centro 0,0 0,2 0,4 5,1 0,7 8,6 31,7 25,2 28,1 0,0 100,0 14,9
Sul 0,5 1,8 1,1 11,0 0,5 6,3 46,3 17,6 15,0 0,0 100,0 21,1
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,0 0,2 0,0 4,2 0,0 6,0 42,5 26,4 20,7 0,0 100,0 10,4
Primário 0,1 0,6 0,5 5,0 0,4 5,3 41,6 19,9 26,6 0,0 100,0 11,8
Secundário ou mais 0,6 1,7 0,3 14,2 1,9 4,8 56,6 9,9 9,9 0,2 100,0 23,4
Nao sabe 0,0 2,6 0,0 0,0 0,0 14,2 40,7 24,7 17,8 0,0 100,0 16,8
Tamanho do Agregado Familiar
1 0,0 0,0 0,0 3,8 0,9 0,0 26,2 28,1 40,9 0,0 100,0 4,8
2-3 0,2 0,2 0,1 3,1 0,1 7,2 38,2 17,5 33,5 0,0 100,0 10,8
4-5 0,1 0,3 0,3 3,2 0,4 4,5 42,5 18,8 30,0 0,0 100,0 8,7
6-7 0,2 0,4 0,0 5,6 0,3 5,8 46,8 17,0 24,0 0,0 100,0 12,2
8-9 0,0 0,9 0,5 5,7 0,3 5,7 41,8 24,4 20,5 0,2 100,0 13,1
10 e + 0,0 1,3 1,0 9,6 0,8 5,9 41,6 29,0 10,8 0,0 100,0 18,6
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,0 0,0 0,0 1,5 0,1 3,6 31,7 23,7 39,3 0,0 100,0 5,2
Médio 0,1 0,0 0,0 3,7 0,2 5,6 45,0 21,7 23,7 0,0 100,0 9,5
Mais elevado 0,2 1,5 0,9 10,2 0,8 7,2 50,9 17,8 10,3 0,1 100,0 20,9

Total 0,1 0,6 0,4 5,4 0,4 5,6 43,0 20,9 23,7 0,0 100,0 12,4

1/ Com laje de materiais locais mas sustentada, com casota e com tampa no buraco da latrina.
Tabela E.2: Escada do Saneamento (Saneamento seguro)
Número e percentagem de membros do agregado familiar com acesso a saneamento seguro
Moçambique, Rural - 2011
CENÁRIO A
Saneamento nao melhorado
Zonas / Com Com fácil
Defecação a Latrina Com
Províncias quintal acesso a
Total céu aberto / tradicional Infra-estrutura Infra-estrutura sem fezes
latrina
água e
sistema de não melhorada, mas melhorada não limpa
humanas sabão/cinza
gato / outro melhorada compartilhada * compartilhada a/
1 2 3 4 5=1-2-3-4 6 7 8
Zona
Norte 100,0 38,8 56,0 0,7 4,6 4,4 4,4 2,7
Centro 100,0 53,4 31,7 1,6 13,4 12,9 11,1 9,9
Sul 100,0 32,6 46,3 3,1 18,0 17,6 16,7 13,4
Total 100,0 44,6 43,0 1,5 10,9 10,6 9,6 7,8
Província
Niassa 100,0 27,3 72,3 0,0 0,4 0,4 0,4 0,4
C.Delgado 100,0 21,2 73,9 0,0 4,9 4,6 4,6 4,4
Nampula 100,0 56,5 36,3 1,4 5,8 5,8 5,8 2,3
Zambézia 100,0 62,8 34,9 0,0 2,4 2,4 2,4 2,4
Tete 100,0 34,5 32,3 3,5 29,7 29,5 25,8 20,7
Manica 100,0 40,0 45,4 1,9 12,6 10,0 6,5 6,5
Sofala 100,0 65,9 12,7 2,4 19,0 19,0 16,5 16,5
Inhambane 100,0 31,6 59,2 0,0 9,2 8,5 8,1 6,4
Gaza 100,0 33,2 35,6 7,6 23,6 23,3 22,0 17,4
Maputo 100,0 33,5 40,6 0,7 25,2 25,2 23,9 19,7
a/ Compreende: Sistema de água corrente / Latrina com despejo de água manual / Latrina VIP / Latrina melhorada com laje de cimento /
Latrina ecológica / Latrina tradicional melhorada. 
* A instalação considera‐se não compartilhada quando não serve a mais de duas famílias.

CENÁRIO B
Saneamento nao melhorado
Zonas / Com Com fácil
Defecação a Latrina Com
Províncias quintal acesso a
Total céu aberto / tradicional Infra-estrutura Infra-estrutura sem fezes
latrina
água e
sistema de não melhorada, mas melhorada não limpa
humanas sabão/cinza
gato / outro melhorada compartilhada * compartilhada a/
1 2 3 4 5=1-2-3-4 6 7 8
Zona
Norte 100,0 38,8 52,9 1,0 7,3 7,1 6,9 4,1
Centro 100,0 53,4 22,3 2,9 21,4 20,9 17,1 15,0
Sul 100,0 32,6 24,9 4,6 37,9 36,8 33,6 28,0
Total 100,0 44,6 33,9 2,5 19,0 18,5 16,2 13,2
Província
Niassa 100,0 27,3 72,1 0,0 0,6 0,6 0,6 0,6
C.Delgado 100,0 21,2 69,3 0,0 9,5 9,2 8,7 7,6
Nampula 100,0 56,5 33,3 2,2 8,0 8,0 8,0 2,8
Zambézia 100,0 62,8 33,0 0,0 4,3 4,3 4,3 4,3
Tete 100,0 34,5 2,2 9,2 54,1 53,9 44,3 35,1
Manica 100,0 40,0 41,5 1,9 16,5 13,3 7,4 7,4
Sofala 100,0 65,9 8,1 2,4 23,7 23,7 20,3 20,3
Inhambane 100,0 31,6 34,3 0,2 33,9 32,7 30,3 25,8
Gaza 100,0 33,2 10,0 10,7 46,1 44,7 40,0 33,0
Maputo 100,0 33,5 34,8 1,7 29,9 29,9 28,2 23,1
a/ Compreende: Sistema de água corrente / Latrina com despejo de água manual / Latrina VIP / Latrina melhorada com laje de cimento /
Latrina ecológica / Latrina tradicional melhorada. 
* A instalação considera‐se não compartilhada quando não serve a mais de duas famílias.
Tabela E.3: Uso de serviços sanitários privativos de eliminaçao de excrementos melhorados e nao melhorados
Percentagem de membros do agregado familiar, segundo o local do serviço sanitário de eliminação de excrementos usado
Moçambique, Rural - 2011
Local do serviço sanitário utilizado pelo agregado familiar % de membros dos AF's % de membros dos AF's
% de membros dos
que usam serviço que usam serviço
Quintal vizinho AF's que defecam a
Na aldeia / sanitário privativo de sanitário nao privativo de Total
Dentro da casa Quintal ou zona Outro local Total céu aberto / sistema
bairro eliminação de eliminação de
comum anexa de gato / outro
excrementos* excrementos
1 2 3 4 5 6 7 9
Província
Niassa 2,8 94,1 3,1 0,0 0,0 100,0 70,4 2,2 27,3 100,0
C.Delgado 0,0 93,0 6,0 1,0 0,0 100,0 73,3 5,5 21,2 100,0
Nampula 1,0 91,9 7,2 0,0 0,0 100,0 40,1 3,1 56,8 100,0
Zambézia 0,0 99,3 0,0 0,0 0,7 100,0 37,0 0,2 62,8 100,0
Tete 0,0 86,0 13,5 0,0 0,4 100,0 54,7 8,9 36,5 100,0
Manica 0,0 91,8 7,3 0,8 0,1 100,0 55,0 4,9 40,0 100,0
Sofala 3,3 94,4 2,2 0,0 0,0 100,0 33,3 0,8 65,9 100,0
Inhambane 0,0 82,9 7,2 0,0 9,9 100,0 55,4 11,4 33,2 100,0
Gaza 0,8 91,5 7,7 0,0 0,0 100,0 61,1 5,1 33,8 100,0
Maputo 1,6 97,5 1,0 0,0 0,0 100,0 64,1 0,6 35,3 100,0
Zona
Norte 0,9 92,9 5,8 0,4 0,0 100,0 57,3 3,8 38,9 100,0
Centro 0,5 92,9 6,1 0,2 0,4 100,0 43,1 3,1 53,9 100,0
Sul 0,6 89,1 6,2 0,0 4,1 100,0 59,3 6,8 33,9 100,0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 0,6 92,3 6,0 0,2 0,9 100,0 48,9 3,7 47,4 100,0
Primário 0,5 91,9 6,3 0,1 1,2 100,0 48,9 4,0 47,1 100,0
Secundário ou mais 1,4 92,7 4,3 1,3 0,3 100,0 75,1 4,7 20,3 100,0
Nao sabe 4,6 95,4 0,0 0,0 0,0 100,0 57,3 0,0 42,7 100,0
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0,6 85,9 12,2 0,4 0,9 100,0 31,9 5,0 63,1 100,0
Médio 0,7 93,2 5,2 0,3 0,5 100,0 50,3 3,2 46,4 100,0
Mais elevado 0,7 94,2 3,7 0,1 1,3 100,0 67,8 3,6 28,6 100,0

Total 0,7 92,1 6,0 0,2 1,0 100,0 51,0 4,0 45,1 100,0
Tabela F.1: Higiene para lavar as maos
Percentagem de agregados familiares, segundo o local usado para lavar as maos e disponibilidade de água e
sabao/cinza
Moçambique, Rural - 2011

% de AF's com um local


% de AF's sem um local específico
específico para lavar as
para lavar as maos, mas que tem,
maos onde estao
noutro local da casa, água e
disponíveis água e
sabao/cinza disponíveis
sabao/cinza

Província
Niassa 29,4 42,6
C.Delgado 8,2 68,3
Nampula 3,4 16,3
Zambézia 5,2 72,3
Tete 11,6 56,5
Manica 2,2 95,9
Sofala 4,4 92,8
Inhambane 31,0 6,1
Gaza 4,6 70,0
Maputo 19,2 49,4
Zona
Norte 9,6 39,3
Centro 6,3 74,2
Sul 18,7 39,0
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 7,5 50,2
Primário 8,7 57,0
Secundário ou mais 21,3 63,0
Nao sabe * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 4,4 46,7
Médio 8,9 61,4
Mais elevado 15,7 60,2

Total 9,4 55,5


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela F.2: Encarregados de menores de 3 anos de idade segundo o comportamento de lavar as maos depois de dispor das necessidades de bebés/crianças
Percentagem de AF's segundo o método de lavar as maos utilizado pelos encarregados de menores de 3 anos de idade depois de dispor das necessidades de bebés / crianças*
Moçambique, Rural - 2011
AF's com crianças menores de 3 anos de idade e com mulheres AF's com crianças menores de 3 anos de idade e com crianças de 3 a 12 anos
Onde o respondente declara que as mulheres lavam as maos Onde o respondente declara que as crianças lavam as maos
com sabao/cinza depois de dispor das necessidades de bebés Onde as com sabao/cinza depois de dispor das necessidades de bebés Onde as
mulheres nao Total de AF's crianças nao
Total de
lavam as maos com lavam as
AF's com Com com menores de Com água maos com
menores de Numa bacia ou Numa água Num Não Numa bacia ou Numa Num Não
sabao/cinza 3 anos de corrente sabao/cinza
3 anos de balde bacia ou corrente sistema sabe balde bacia ou sistema sabe
Sub - total depois de idade e com Sub - total de um depois de
idade e com compartilhada balde de um com compartilhada balde com
dispor das crianças de 3 copo ou dispor das
mulheres com outros proprio copo ou torneira necessidades com outros proprio torneira necessidades
a 12 anos frasco
frasco de bebés de bebés
9= 10 =
1 = (2+7+8) 2 = (3+4+5+6) 3 4 5 6 7 8 (10+15+16) (11+12+13) 11 12 13 14 15 16
Província
Niassa 100,0 68,4 2,4 66,0 0,0 0,0 31,6 0,0 100,0 54,1 2,7 51,5 0,0 0,0 44,0 1,8
C.Delgado 100,0 19,9 1,7 10,2 8,0 0,0 79,2 0,8 (100,0) (2,2) (0,2) (2,0) 0,0 0,0 (81,8) (16,0)
Nampula 100,0 35,7 1,1 18,2 16,3 0,0 64,3 0,0 100,0 27,7 1,4 11,4 15,0 0,0 72,3 0,0
Zambézia 100,0 75,6 49,5 9,3 16,9 0,0 24,4 0,0 100,0 21,8 11,3 6,6 3,9 0,0 78,2 0,0
Tete 100,0 56,2 49,1 4,5 2,7 0,0 43,8 0,0 100,0 20,8 18,0 1,9 1,0 0,0 71,8 7,4
Manica 100,0 46,1 41,1 5,0 0,0 0,0 51,3 2,6 100,0 14,2 12,7 1,5 0,0 0,0 80,5 5,3
Sofala 100,0 88,0 52,2 22,2 12,7 0,8 12,0 0,0 100,0 87,4 51,3 25,9 10,2 0,0 12,6 0,0
Inhambane 100,0 60,9 42,5 17,7 0,7 0,0 39,1 0,0 (100,0) (40,2) (29,1) (7,0) (4,0) 0,0 (51,4) (8,4)
Gaza 100,0 83,0 10,3 67,6 5,1 0,0 17,0 0,0 100,0 71,4 8,3 58,4 4,7 0,0 28,6 0,0
Maputo 100,0 56,7 16,3 36,0 4,5 0,0 43,3 0,0 100,0 50,2 12,1 33,1 5,1 0,0 49,8 0,0
Zona
Norte 100,0 35,6 1,6 23,5 10,5 0,0 64,1 0,3 100,0 27,2 1,3 16,6 9,3 0,0 69,2 3,6
Centro 100,0 68,8 48,7 9,7 10,2 0,1 30,8 0,4 100,0 31,4 19,3 8,2 3,9 0,0 66,4 2,1
Sul 100,0 68,9 25,6 40,3 3,0 0,0 31,1 0,0 100,0 59,4 13,8 40,9 4,6 0,0 38,8 1,9
Formaçao
Participou em formaçao 100,0 69,9 33,9 28,6 7,4 0,0 29,7 0,4 100,0 52,2 20,1 27,8 4,3 0,0 45,5 2,3
Nao participou 100,0 51,4 25,6 15,6 10,1 0,1 48,3 0,3 100,0 26,3 9,1 10,5 6,7 0,0 70,9 2,8
Nao sabe (100,0) (67,7) (26,9) (37,1) (3,8) (0,0) (32,3) (0,0) * * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 100,0 48,9 24,7 13,6 10,6 0,0 51,1 0,0 100,0 22,2 9,3 8,0 4,9 0,0 77,8 0,0
Médio 100,0 59,9 28,7 20,5 10,7 0,0 39,6 0,5 100,0 29,1 9,2 14,2 5,7 0,0 70,9 0,0
Mais elevado 100,0 60,3 29,3 24,2 6,6 0,2 39,4 0,4 100,0 50,3 17,9 25,0 7,4 0,0 41,5 8,2

Total 100,0 56,3 27,6 19,3 9,3 0,1 43,4 0,3 100,0 33,6 12,0 15,6 6,0 0,0 63,8 2,6
Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela F.3: Recepientes da água
Percentagem de agregados familiares com bons cuidados com os recipientes de água
Moçambique, Rural - 2011

% de AF's com os
% de AF's com os
recipientes para
recipientes para ir
conservar a água
buscar a água tapados
tapados no momento
no momento do inquérito
do inquérito

Província
Niassa 60,1 63,1
C.Delgado 37,2 88,6
Nampula 73,0 91,2
Zambézia 25,7 81,5
Tete 60,3 70,5
Manica 46,9 50,2
Sofala 87,0 87,2
Inhambane 50,6 63,0
Gaza 38,7 50,6
Maputo 43,4 46,0
Zona
Norte 58,0 85,4
Centro 45,0 76,2
Sul 44,7 54,7
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 47,3 73,1
Primário 52,2 79,0
Secundário ou mais 42,9 69,8
Nao sabe * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 43,7 75,1
Médio 50,3 79,9
Mais elevado 56,8 74,9

Total 49,9 76,5


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela F.4: Conhecimentos sobre saneamento e higiene e Formaçao organizada por Programas
Percentagem de agregados familiares, segundo a conhecimento dos respondentes em relaçao a prevençao da diarreia e a higiene das maos, segundo os programas de formaçao
intervenientes
Moçambique, Rural - 2011
Percentagem de respondentes que: Percentagem de respondentes que:

Tem todas as
Tem todas as Tem, pelo menos, Nao tem percepçoes Só tem uma das Tem apenas uma Nao tem nenhuma
percepçoes duas percepçoes nenhuma sobre higiene percepçoes sobre das percepçoes percepçao sobre
sobre a diarreia sobre a diarreia percepçao sobre das maos higiene das maos sobre higiene das higiene das maos
correctas correctas a diarreia correcta correctas correcta maos correcta correcta
1 2 3 4 5 6 7
Província
Niassa 2,0 89,2 0,0 20,4 88,6 68,1 2,6
C.Delgado 8,5 90,4 1,1 9,4 66,2 56,8 33,8
Nampula 8,1 91,9 0,0 65,7 99,5 33,8 0,5
Zambézia 9,0 91,0 0,0 6,0 98,1 92,1 1,9
Tete 0,6 99,4 0,0 3,3 60,1 56,8 39,9
Manica 9,7 89,2 1,0 24,8 75,0 50,2 25,0
Sofala 3,8 96,2 0,0 13,5 87,6 74,2 12,4
Inhambane 0,2 99,8 0,0 34,3 90,7 56,4 9,3
Gaza 3,0 94,3 1,2 47,8 89,6 41,9 8,9
Maputo 10,5 87,7 1,7 29,0 78,7 49,7 21,3
Zona
Norte 7,2 90,9 0,4 37,9 85,8 47,8 12,7
Centro 6,3 93,5 0,1 8,6 85,0 76,5 15,0
Sul 3,5 95,1 0,8 38,1 87,7 49,6 11,8
Nível escolar do Chefe do AF
Nenhum 6,1 89,6 0,9 19,8 77,6 57,8 18,9
Primário 6,6 94,0 0,1 27,2 89,1 61,9 11,6
Secundário ou mais 4,1 95,5 0,2 18,4 90,7 72,3 9,1
Nao sabe * * * * * * *
Frequencia da formaçao sobre saneamento
Há menos de um mês 0,7 92,2 0,0 17,7 73,1 55,4 19,8
Há mais de um mês e menos de um ano 4,0 96,2 0,0 20,5 90,1 69,6 10,1
Há mais de um ano e menos de 5 anos 5,2 92,7 0,0 33,4 89,4 56,0 8,6
Há mais de 5 anos * * * * * * *
Nunca 7,0 92,1 0,3 24,2 84,8 60,6 14,6
Nao sabe 4,6 91,1 3,6 27,5 84,9 57,4 14,3
Organizador da formaçao
ONG 3,1 86,2 0,0 17,2 68,6 51,4 20,7
Activista PEC * * * * * * *
Grupo comunitário de saúde 6,5 102,0 0,0 18,6 96,2 77,6 12,4
Animador de saúde 4,7 100,9 0,0 31,2 99,1 67,9 6,5
Governo do Distrito 3,0 86,2 0,0 29,2 82,2 53,0 7,0
Nao sabe * * * * * * *
Tercis do Índice de Riqueza
Mais baixo 6,9 91,8 0,7 26,7 85,5 58,8 13,9
Médio 7,7 91,9 0,0 20,5 87,1 66,7 12,5
Mais elevado 4,1 94,7 0,2 25,0 84,6 59,6 14,4

Total 6,2 92,8 0,3 24,3 85,7 61,5 13,6


Percentagem entre parênteses está baseada em 25-49 casos não ponderados.
Percentagem baseada em menos de 25 casos não ponderados não é apresentada (*).
Tabela FA.1: Operacionalidade das fontes de água para beber (furos e poços protegidos), funcionamento das bombas e Causa de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade da fonte

Número de fontes de água para beber (furos e poços protegidos) por tipo, sua operacionalidade e causa de inoperacionalidade

Moçambique, Rural - 2011


Total de furos e poços protegidos % de furos e poços protegidos observados % de furos e poços protegidos inoperacionais ou com problemas
observados Operacionais Com bomba a funcionar
A fonte de água Falta uma Precisa de uma
Reabilitação
Total está seca neste pequena reabilitação Abandonada Outro Nao sabe
Poços Poços Poços em curso
momento peça grande
Total Furos protegidos Total Furos protegidos Total Furos protegidos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Província
Niassa 25 20 5 20 18 2 22 19 3 5 1 2 2 0 0 0 0
Cabo Delgado 26 15 11 17 11 6 18 11 7 9 0 4 4 0 0 1 0
Nampula 30 26 4 23 21 2 29 26 3 7 1 4 1 0 0 1 0
Zambezia 20 16 4 19 16 3 20 16 4 1 0 1 0 0 0 0 0
Tete 23 17 6 20 15 5 21 15 6 3 0 1 0 1 0 1 0
Manica 16 16 0 14 14 0 16 16 0 2 0 0 0 1 0 1 0
Sofala 25 23 2 24 22 2 24 22 2 1 0 1 0 0 0 0 0
Inhambane 22 22 0 15 15 0 18 18 0 7 0 2 3 1 0 1 0
Gaza 10 10 0 10 10 0 10 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Maputo provincia 13 9 4 12 8 4 12 8 4 1 0 0 1 0 0 0 0
Zona
Norte 81 61 20 60 50 10 69 56 13 21 2 10 7 0 0 0 0
Centro 84 72 12 77 67 10 81 69 12 7 0 3 0 2 0 3 0
Sul 45 41 4 37 33 4 40 36 4 8 0 2 4 1 0 1 0

Total 210 174 36 174 150 24 190 161 29 36 2 15 11 3 0 5 0

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.1: Operacionalidade das fontes de água para beber (furos e poços protegidos), funcionamento das bombas e Causa de baixa operacionalidade ou inoperacionalidade da fonte
Percentagem de fontes de água para beber (furos e poços protegidos) por tipo, sua operacionalidade e causa de inoperacionalidade
Moçambique, Rural - 2011
% de furos e poços protegidos operacionais ou com a
Total de furos e poços protegidos % do total de furos e poços protegidos inoperacionais ou com problemas
bomba a funcionar
observados
Furos Poços protegidos A fonte de
Falta uma Precisa de uma
Com Com água está Reabilitação
Total pequena reabilitação Abandonada Outro Nao sabe
Poços bomba a bomba a seca neste em curso
peça grande
Total Furos protegidos Operacionais funcionar Operacionais funcionar momento
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Província
Niassa 100,0 80,0 20,0 90,0 95,0 40,0 60,0 20,0 4,0 8,0 8,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Cabo Delgado 100,0 57,7 42,3 73,3 73,3 54,5 63,6 34,6 0,0 15,4 15,4 0,0 0,0 3,8 0,0
Nampula 100,0 86,7 13,3 80,8 100,0 50,0 75,0 23,3 3,3 13,3 3,3 0,0 0,0 3,3 0,0
Zambezia 100,0 80,0 20,0 100,0 100,0 75,0 100,0 5,0 0,0 5,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Tete 100,0 73,9 26,1 88,2 88,2 83,3 100,0 13,0 0,0 4,3 0,0 4,3 0,0 4,3 0,0
Manica 100,0 100,0 0,0 87,5 100,0 n.a. n.a. 12,5 0,0 0,0 0,0 6,3 0,0 6,3 0,0
Sofala 100,0 92,0 8,0 95,7 95,7 100,0 100,0 4,0 0,0 4,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Inhambane 100,0 100,0 0,0 68,2 81,8 n.a. n.a. 31,8 0,0 9,1 13,6 4,5 0,0 4,5 0,0
Gaza 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 n.a. n.a. 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Maputo provincia 0,0 0,0 0,0 88,9 88,9 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Zona
Norte 100,0 75,3 24,7 82,0 91,8 50,0 65,0 25,9 2,5 12,3 8,6 0,0 0,0 0,0 0,0
Centro 100,0 85,7 14,3 93,1 95,8 83,3 100,0 8,3 0,0 3,6 0,0 2,4 0,0 3,6 0,0
Sul 100,0 91,1 8,9 80,5 87,8 100,0 100,0 17,8 0,0 4,4 8,9 2,2 0,0 2,2 0,0

Total 100,0 82,9 17,1 86,2 92,5 66,7 80,6 17,1 1,0 7,1 5,2 1,4 0,0 2,4 0,0

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.2: Tipos de bombas, sua funcionalidade e causas de problemas
Percentagem de fontes de água nao operacionais, segundo a causa
Moçambique, Rural - 2011
% de Fontes de água com bomba (furos e poços protegidos) Fontes de água com bomba (furos e poços protegidos) observadas
observadas segundo o tipo de bomba segundo o tipo de bomba

Bomba de Bomba de
Total Afridev Volanta Nira Outro Total Afridev Volanta Nira Outro
corda corda

1 2 3 4 5 7 1 2 3 4 5 7
Província
Niassa 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25 25 0 0 0 0
Cabo Delgado 100,0 56,0 0,0 0,0 40,0 4,0 25 14 0 0 10 1
Nampula 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 29 29 0 0 0 0
Zambezia 100,0 90,0 0,0 5,0 0,0 5,0 20 18 0 1 0 1
Tete 100,0 95,7 0,0 4,3 0,0 0,0 23 22 0 1 0 0
Manica 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 16 16 0 0 0 0
Sofala 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 25 25 0 0 0 0
Inhambane 100,0 95,5 0,0 0,0 0,0 4,5 22 21 0 0 0 1
Gaza 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10 10 0 0 0 0
Maputo provincia 100,0 92,3 0,0 0,0 0,0 7,7 13 12 0 0 0 1
Zona
Norte 100,0 86,1 0,0 0,0 12,7 1,3 79 68 0 0 10 1
Centro 100,0 96,4 0,0 2,4 0,0 1,2 84 81 0 2 0 1
Sul 100,0 95,6 0,0 0,0 0,0 4,4 45 43 0 0 0 2
Operacionalidade
A bomba está a funcionar 100,0 93,2 0,0 1,1 3,7 2,1 190 177 0 2 7 4
A bomba está avariada 100,0 88,2 0,0 0,0 11,8 0,0 17 15 0 0 2 0
A bomba foi roubada 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 1 0 0 0 1 0
Total 100,0 92,3 0,0 1,0 4,8 1,9 208 192 0 2 10 4
Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido
ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.3: Manutençao das bombas
Número de fontes de água nao operacionais, segundo o tempo de reparaçao da bomba, responsável da manutençao e local de obtençao das peças
Moçambique, Rural - 2011
Total de fontes nao Bombas avariadas, segundo o tempo de reparaçao Bombas avariadas, segundo o responsável Bombas avariadas, segundo o local de obtençao das peças
operacionais, que já Mais que 3 Não tomam Capital ou
tenham tido a bomba Menos que 30 a 90 meses e menos
1 ano ou
Nao sabe
Comité de
Governo
Canalizador Mecânico
nenhuma Outro
No próprio
outra cidade
Outra Nunca
Outro
avariada anteriormente 30 dias dias mais água privado privado distrito província compraram
de 1 ano acção da província
1 2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Província
Niassa 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1
Cabo Delgado 5 1 0 0 0 4 1 0 0 0 3 1 1 0 0 2 2
Nampula 4 1 0 1 0 2 3 1 0 1 0 0 3 3 1 0 0
Zambezia 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
Tete 3 3 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1
Manica 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Sofala 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Inhambane 7 3 3 1 0 0 7 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0
Gaza 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Maputo provincia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Zona
Norte 10 2 0 2 0 6 4 1 0 1 3 2 4 3 1 2 3
Centro 5 5 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2
Sul 7 3 3 1 0 0 7 0 0 0 0 0 6 1 0 0 0
Tipo de bomba
Afridev 19 9 3 3 0 4 16 1 0 1 1 1 7 6 1 1 7
Volanta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Bomba de corda 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Nira 3 1 0 0 0 2 0 0 0 0 2 1 0 0 0 2 1
Outro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Total 22 10 3 3 0 6 16 1 0 1 3 2 10 6 1 3 5
Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
A pergunta que baseia esta tabela admite respostas múltiplas pelo que o total das colunas pode ser superior a 100%.
Tabela FA.4: Qualidade da água
Número de fontes segundo a qualidade da água para beber e respectivos motivos
Moçambique, Rural - 2011
Qualidade da água Motivo porque consideram a qualidade da água má/muito má % de fontes
Está consideradas com
Tem sabor Tem sabor É turva / Tem mau contaminada Outro água de má / muito
Muito má Má Razoável Boa Muito boa Não sabe Total É salobra de ferro amargo suja cheiro por animais motivo má qualidade
Província
Niassa 0 8 4 19 3 0 34 1 0 0 6 2 0 0 23,5
Cabo Delgado 2 3 1 31 1 0 38 0 0 0 4 2 0 0 13,2
Nampula 2 20 3 8 17 0 50 6 2 1 15 2 9 0 44,0
Zambezia 0 3 8 25 4 0 40 0 0 0 3 0 2 0 7,5
Tete 5 4 0 21 4 0 34 1 0 0 8 1 4 0 26,5
Manica 5 2 4 17 4 0 32 2 0 0 5 2 1 0 21,9
Sofala 2 2 12 9 13 0 38 1 0 0 1 1 2 0 10,5
Inhambane 0 6 7 13 6 0 32 5 1 1 2 0 0 0 18,8
Gaza 0 5 2 10 11 0 28 3 1 1 2 0 0 0 17,9
Maputo provincia 0 7 5 14 5 0 31 4 1 0 2 0 2 0 22,6
Zona
Norte 4 31 8 58 21 0 122 7 2 1 25 6 9 0 28,7
Centro 12 11 24 72 25 0 144 4 0 0 17 4 9 0 16,0
Sul 0 18 14 37 22 0 91 12 3 2 6 0 2 0 19,8

Total 16 60 46 167 68 0 357 23 5 3 48 10 20 0 21,3


Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.4: Qualidade da água
Distribuição percentual das fontes segundo a qualidade da água para beber e respectivos motivos
Moçambique, Rural - 2011
Qualidade da água Motivo porque consideram a qualidade da água má/muito má % de fontes
Está consideradas com
Tem sabor Tem sabor É turva / Tem mau contaminada Outro água de má / muito
Muito má Má Razoável Boa Muito boa Não sabe Total É salobra de ferro amargo suja cheiro por animais motivo má qualidade
Província
Niassa 0,0 23,5 11,8 55,9 8,8 0,0 100,0 12,5 0,0 0,0 75,0 25,0 0,0 0,0 23,5
Cabo Delgado 5,3 7,9 2,6 81,6 2,6 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 80,0 40,0 0,0 0,0 13,2
Nampula 4,0 40,0 6,0 16,0 34,0 0,0 100,0 27,3 9,1 4,5 68,2 9,1 40,9 0,0 44,0
Zambezia 0,0 7,5 20,0 62,5 10,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 66,7 0,0 7,5
Tete 14,7 11,8 0,0 61,8 11,8 0,0 100,0 11,1 0,0 0,0 88,9 11,1 44,4 0,0 26,5
Manica 15,6 6,3 12,5 53,1 12,5 0,0 100,0 28,6 0,0 0,0 71,4 28,6 14,3 0,0 21,9
Sofala 5,3 5,3 31,6 23,7 34,2 0,0 100,0 25,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0 0,0 10,5
Inhambane 0,0 18,8 21,9 40,6 18,8 0,0 100,0 83,3 16,7 16,7 33,3 0,0 0,0 0,0 18,8
Gaza 0,0 17,9 7,1 35,7 39,3 0,0 100,0 60,0 20,0 20,0 40,0 0,0 0,0 0,0 17,9
Maputo provincia 0,0 22,6 16,1 45,2 16,1 0,0 100,0 57,1 14,3 0,0 28,6 0,0 28,6 0,0 22,6
Zona
Norte 3,3 25,4 6,6 47,5 17,2 0,0 100,0 20,0 5,7 2,9 71,4 17,1 25,7 0,0 28,7
Centro 8,3 7,6 16,7 50,0 17,4 0,0 100,0 17,4 0,0 0,0 73,9 17,4 39,1 0,0 16,0
Sul 0,0 19,8 15,4 40,7 24,2 0,0 100,0 66,7 16,7 11,1 33,3 0,0 11,1 0,0 19,8

Total 4,5 16,8 12,9 46,8 19,0 0,0 100,0 30,3 6,6 3,9 63,2 13,2 26,3 0,0 21,3
Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.5: Fontes que secam
Número
ç de
q fontes
, de água que secam, segundo o tempo de seca
2011
Fontes que secam, por duraçao do tempo de seca A fonte seca
Total de fontes
4a6 6 a 12 Mais de 1 observadas
Total 1 mes 2 meses 3 meses Sim Nao
meses meses ano
Província
Niassa 7 2 1 2 1 1 0 34 7 27
Cabo Delgado 7 0 4 1 0 2 0 38 7 31
Nampula 6 0 1 1 3 1 0 50 6 44
Zambezia 5 0 4 1 0 0 0 40 5 35
Tete 2 0 2 0 0 0 0 34 2 32
Manica 0 0 0 0 0 0 0 32 0 32
Sofala 0 0 0 0 0 0 0 38 0 38
Inhambane 0 0 0 0 0 0 0 32 0 32
Gaza 2 0 2 0 0 0 0 28 2 26
Maputo provin 2 0 1 0 1 0 0 31 2 29
Zona
Norte 20 2 6 4 4 4 0 122 20 102
Centro 7 0 6 1 0 0 0 144 7 137
Sul 4 0 3 0 1 0 0 91 4 87

Total 31 2 15 5 5 4 0 357 31 326


Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados
devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.

Tabela FA.5: Fontes que secam


Percentagem de fontes de água que secam, segundo o tempo de seca
Moçambique, Rural - 2011
Fontes que secam, por duraçao do tempo de seca A fonte seca
Total de fontes
4a6 6 a 12 Mais de 1 observadas
Total 1 mes 2 meses 3 meses Sim Nao
meses meses ano
Província
Niassa 100,0 28,6 14,3 28,6 14,3 14,3 0,0 100,0 20,6 79,4
Cabo Delgado 100,0 0,0 57,1 14,3 0,0 28,6 0,0 100,0 18,4 81,6
Nampula 100,0 0,0 16,7 16,7 50,0 16,7 0,0 100,0 12,0 88,0
Zambezia 100,0 0,0 80,0 20,0 0,0 0,0 0,0 100,0 12,5 87,5
Tete 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 5,9 94,1
Manica - - - - - - - 100,0 0,0 100,0
Sofala - - - - - - - 100,0 0,0 100,0
Inhambane - - - - - - - 100,0 0,0 100,0
Gaza 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 7,1 92,9
Maputo provin 100,0 0,0 50,0 0,0 50,0 0,0 0,0 100,0 6,5 93,5
Zona
Norte 100,0 10,0 30,0 20,0 20,0 20,0 0,0 100,0 16,4 83,6
Centro 100,0 0,0 85,7 14,3 0,0 0,0 0,0 100,0 4,9 95,1
Sul 100,0 0,0 75,0 0,0 25,0 0,0 0,0 100,0 4,4 95,6

Total 100,0 6,5 48,4 16,1 16,1 12,9 0,0 1.000,0 8,7 91,3
Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados
devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.6: Agente da gestao de água e Membros dos Comités de água, por sexo e Periodicidade das reunioes
Número de fontes de água segundo características de gestao e género
Moçambique, Rural - 2011

Total de Periodicidade de reunioes dos Comités de água nos últimos % de


Agente da gestao de água Membros dos Comités de Água
fontes de 12 meses Agentes com
água Comité de Gestor Nao há 3 a 6 Mais de 6 caderno de
observadas Outro Total Homens Mulheres Nunca 1 vez 2 vezes Não sabe contas
água privado gestor vezes vezes

1 2 3
Província
Niassa 34 21 0 13 0 126 73 53 3 5 7 5 0 1 14
Cabo Delgado 38 21 0 15 2 192 100 92 4 1 2 4 7 3 13
Nampula 50 30 1 19 0 256 143 113 1 0 4 16 9 0 23
Zambezia 40 19 0 19 2 111 72 39 2 2 5 8 2 0 13
Tete 34 22 1 10 1 177 104 73 5 5 6 5 1 0 17
Manica 32 16 4 12 0 101 63 38 1 0 5 8 1 1 18
Sofala 38 24 0 14 0 133 74 59 0 1 3 17 3 0 23
Inhambane 32 21 1 8 2 363 196 167 2 3 7 6 2 1 17
Gaza 28 12 5 6 5 88 27 61 2 1 2 4 3 0 13
Maputo provincia 31 7 6 12 6 41 21 20 0 0 3 4 0 0 9
Zona . .
Norte 122 72 1 47 2 574 316 258 8 6 13 25 16 4 50
Centro 144 81 5 55 3 522 313 209 8 8 19 38 7 1 71
Sul 91 40 12 26 13 492 244 248 4 4 12 14 5 1 39

Total 357 193 18 128 18 1588 873 715 20 18 44 77 28 6 160

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.6: Agente da gestao de água e Membros dos Comités de água, por sexo e Periodicidade das reunioes
Percentagem de fontes de água segundo características de gestao e género
Moçambique, Rural - 2011

Total de Periodicidade de reunioes dos Comités de água nos últimos % de


Membros dos Comités de Água
fontes de Agente da gestao de água 12 meses Agentes com
água Comité de Gestor Nao há 3 a 6 Mais de 6 caderno de
observadas Outro Total Homens Mulheres Nunca 1 vez 2 vezes Não sabe contas
água privado gestor vezes vezes
1 2
Província
Niassa 100,0 61,8 0,0 38,2 0,0 100,0 57,9 42,1 14,3 23,8 33,3 23,8 0,0 4,8 66,7
Cabo Delgado 100,0 55,3 0,0 39,5 5,3 100,0 52,1 47,9 19,0 4,8 9,5 19,0 33,3 14,3 56,5
Nampula 100,0 60,0 2,0 38,0 0,0 100,0 55,9 44,1 3,3 0,0 13,3 53,3 30,0 0,0 74,2
Zambezia 100,0 47,5 0,0 47,5 5,0 100,0 64,9 35,1 10,5 10,5 26,3 42,1 10,5 0,0 61,9
Tete 100,0 64,7 2,9 29,4 2,9 100,0 58,8 41,2 22,7 22,7 27,3 22,7 4,5 0,0 70,8
Manica 100,0 50,0 12,5 37,5 0,0 100,0 62,4 37,6 6,3 0,0 31,3 50,0 6,3 6,3 90,0
Sofala 100,0 63,2 0,0 36,8 0,0 100,0 55,6 44,4 0,0 4,2 12,5 70,8 12,5 0,0 95,8
Inhambane 100,0 65,6 3,1 25,0 6,3 100,0 54,0 46,0 9,5 14,3 33,3 28,6 9,5 4,8 70,8
Gaza 100,0 42,9 17,9 21,4 17,9 100,0 30,7 69,3 16,7 8,3 16,7 33,3 25,0 0,0 59,1
Maputo provincia 100,0 22,6 19,4 38,7 19,4 100,0 51,2 48,8 0,0 0,0 42,9 57,1 0,0 0,0 47,4
Zona
Norte 100,0 59,0 0,8 38,5 1,6 100,0 55,1 44,9 11,1 8,3 18,1 34,7 22,2 5,6 66,7
Centro 100,0 56,3 3,5 38,2 2,1 100,0 60,0 40,0 9,9 9,9 23,5 46,9 8,6 1,2 79,8
Sul 100,0 44,0 13,2 28,6 14,3 100,0 49,6 50,4 10,0 10,0 30,0 35,0 12,5 2,5 60,0

Total 100,0 54,1 5,0 35,9 5,0 100,0 55,0 45,0 10,4 9,3 22,8 39,9 14,5 3,1 69,9

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.7: Fontes com regras de acesso a água grátis estabelecidas
Número e percentagem de fontes de água segundo decisor de regras de utilizaçao

Moçambique, Rural - 2011


Fontes com regras (quem decide) que permitem a certas pessoas obter a água Percentagem de fontes com regras (quem decide) que permitem a certas pessoas
Número total grátis obter a água grátis
de fontes de
água nao Por Por
Comité de Líderes Gestor Comité de Líderes Gestor
grátis Total consenso Outro Total consenso Outro
água locais privado água locais privado
comunitário comunitário

Província
Niassa 15 13 11 2 0 0 0 86,7 73,3 13,3 0,0 0,0 0,0
Cabo Delgado 20 11 3 8 0 0 0 55,0 15,0 40,0 0,0 0,0 0,0
Nampula 29 26 21 2 2 0 1 89,7 72,4 6,9 6,9 0,0 3,4
Zambezia 14 10 8 1 1 0 0 71,4 57,1 7,1 7,1 0,0 0,0
Tete 22 15 7 7 1 0 0 68,2 31,8 31,8 4,5 0,0 0,0
Manica 19 13 5 1 6 0 1 68,4 26,3 5,3 31,6 0,0 5,3
Sofala 24 23 19 3 0 0 1 95,8 79,2 12,5 0,0 0,0 4,2
Inhambane 21 15 14 0 0 1 0 71,4 66,7 0,0 0,0 4,8 0,0
Gaza 15 13 6 3 0 3 1 86,7 40,0 20,0 0,0 20,0 6,7
Maputo provincia 11 4 1 1 1 1 0 36,4 9,1 9,1 9,1 9,1 0,0
Zona
Norte 64 50 35 12 2 0 1 78,1 54,7 18,8 3,1 0,0 1,6
Centro 79 61 39 12 8 0 2 77,2 49,4 15,2 10,1 0,0 2,5
Sul 47 32 21 4 1 5 1 68,1 44,7 8,5 2,1 10,6 2,1

Total 190 143 95 28 11 5 4 75,3 50,0 14,7 5,8 2,6 2,1

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.8: Acesso bonificado ou grátis a água
Número de fontes de água segundo condiçoes bonifacadas de acesso
Moçambique, Rural - 2011
Diga o que acontece quando os utentes muito
Grupos de pessoas com acesso bonificado ou grátis a água pobres não podem pagar pelo uso da água Diga o que acontece quando os utentes Número total
desta fonte? recusam pagar pelo uso da água desta fonte? de fontes
Membros do Não lhes é Não lhes é com água
Pessoas Família de Família Podem tirar Podem tirar
Viúvas Idosos comité de Outros permitido usar a Outro permitido usar a Outro nao grátis
muito pobres órfãos alargada água água
água fonte de água fonte de água
Província
Niassa 14 1 6 0 0 1 0 13 2 0 4 11 0 15
Cabo Delgado 3 3 12 2 0 0 7 18 2 0 8 12 0 20
Nampula 9 2 24 0 1 21 4 10 19 0 8 21 0 29
Zambezia 2 8 11 8 0 0 5 12 2 0 12 2 0 14
Tete 2 2 18 3 0 1 5 17 5 0 7 15 0 22
Manica 3 3 15 2 0 10 0 9 10 0 2 17 0 19
Sofala 23 4 22 6 0 6 3 22 2 0 11 13 0 24
Inhambane 6 7 17 0 0 2 0 10 11 0 8 12 1 21
Gaza 5 1 8 4 0 8 0 10 5 0 3 12 0 15
Maputo provin 2 1 4 0 0 6 0 9 2 0 3 8 0 11
Zona
Norte 26 6 42 2 1 22 11 41 23 0 20 44 0 64
Centro 30 17 66 19 0 17 13 60 19 0 32 47 0 79
Sul 13 9 29 4 0 16 0 29 18 0 14 32 1 47

Total 69 32 137 25 1 55 24 130 60 0 66 123 1 190

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.8: Acesso bonificado ou grátis a água
Percentagem de fontes de água segundo condiçoes bonifacadas de acesso
Moçambique, Rural - 2011
Diga o que acontece quando os utentes muito
pobres não podem pagar pelo uso da água Diga o que acontece quando os utentes Número total
Grupos de pessoas com acesso bonificado ou grátis a água desta fonte? recusam pagar pelo uso da água desta fonte? de fontes
Membros do Não lhes é Não lhes é com água
Pessoas Família de Família Podem tirar Podem tirar
Viúvas Idosos comité de Outros permitido usar a Outro permitido usar a Outro nao grátis
muito pobres órfãos alargada água água
água fonte de água fonte de água
Província
Niassa 93,3 6,7 40,0 0,0 0,0 6,7 0,0 86,7 13,3 0,0 26,7 73,3 0,0 100,0
Cabo Delgado 15,0 15,0 60,0 10,0 0,0 0,0 35,0 90,0 10,0 0,0 40,0 60,0 0,0 100,0
Nampula 31,0 6,9 82,8 0,0 3,4 72,4 13,8 34,5 65,5 0,0 27,6 72,4 0,0 100,0
Zambezia 14,3 57,1 78,6 57,1 0,0 0,0 35,7 85,7 14,3 0,0 85,7 14,3 0,0 100,0
Tete 9,1 9,1 81,8 13,6 0,0 4,5 22,7 77,3 22,7 0,0 31,8 68,2 0,0 100,0
Manica 15,8 15,8 78,9 10,5 0,0 52,6 0,0 47,4 52,6 0,0 10,5 89,5 0,0 100,0
Sofala 95,8 16,7 91,7 25,0 0,0 25,0 12,5 91,7 8,3 0,0 45,8 54,2 0,0 100,0
Inhambane 28,6 33,3 81,0 0,0 0,0 9,5 0,0 47,6 52,4 0,0 38,1 57,1 4,8 100,0
Gaza 33,3 6,7 53,3 26,7 0,0 53,3 0,0 66,7 33,3 0,0 20,0 80,0 0,0 100,0
Maputo provin 18,2 9,1 36,4 0,0 0,0 54,5 0,0 81,8 18,2 0,0 27,3 72,7 0,0 100,0
Zona
Norte 40,6 9,4 65,6 3,1 1,6 34,4 17,2 64,1 35,9 0,0 31,3 68,8 0,0 100,0
Centro 38,0 21,5 83,5 24,1 0,0 21,5 16,5 75,9 24,1 0,0 40,5 59,5 0,0 100,0
Sul 27,7 19,1 61,7 8,5 0,0 34,0 0,0 61,7 38,3 0,0 29,8 68,1 2,1 100,0

Total 36,3 16,8 72,1 13,2 0,5 28,9 12,6 68,4 31,6 0,0 34,7 64,7 0,5 100,0

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
Tabela FA.9: Saneamento e limpeza das fontes de água
Percentagem de fontes de água segundo o saneamento do ambiente e infraestrutura adequada
Moçambique, Rural - 2011

Fontes de água com bomba manual; poços


Furos e Poços com revestimento de cimento Fontes de água com bomba manual
tradicionais e nascentes

% com Infraestrutura % com infraestrutura


Ambiente % com infraestrutura
ambiente adequada e adequada e ambiente Infraestrutura
Total saneado e Total Total adequada de
saneado e limpo ambiente saneado e saneado e limpo em adequada
limpo em redor saneamento e higiene
em redor limpo em redor redor

Província
Niassa 25 6 24,0 25 2 8,0 25 19 76,0
Cabo Delgado 32 25 78,1 26 12 46,2 26 16 61,5
Nampula 35 17 48,6 30 11 36,7 30 28 93,3
Zambezia 33 23 69,7 20 12 60,0 20 18 90,0
Tete 30 14 46,7 23 1 4,3 23 22 95,7
Manica 21 3 14,3 16 4 25,0 16 15 93,8
Sofala 36 12 33,3 25 1 4,0 25 23 92,0
Inhambane 29 14 48,3 22 8 36,4 22 18 81,8
Gaza 21 6 28,6 10 6 60,0 10 10 100,0
Maputo provincia 17 6 35,3 13 2 15,4 13 11 84,6
Zona
Norte 92 48 52,2 81 25 30,9 81 63 77,8
Centro 120 52 43,3 84 18 21,4 84 78 92,9
Sul 67 26 38,8 45 16 35,6 45 39 86,7

Total 279 126 45,2 210 59 28,1 210 180 85,7

Nota: Os dados desta tabela estao referidos a fonte principal de água para beber da comunidade.
Apesar de na maioria dos casos as percentagens se basearem num numero de casos inferior a 50 e mesmo a 25, estes sao apresentados devido ao factro de a amostra global de fontes ser de somente 357 fontes de água.
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Apêndice B - Estimativa de Erros de Amostragem


Dado que o inquérito de base foi realizado por amostragem, os resultados apresentados neste relatório
estão afectados por dois tipos de erros: erros amostrais e erros não-amostrais. Os erros não amostrais
produzem-se durante a fase de recolha e processamento de dados e forma minimizados por adequados
procedimentos de campo e de crítica de dados no gabinete. Os chamados erros amostrais resultam do
facto de ter-se entrevistado só uma parte da população e não a sua totalidade.

A amostra alocada para este inquérito é uma das demais amostras possíveis com o mesmo tamanho que
poderiam ter sido seleccionadas na população a estudar, utilizando a mesma técnica de amostragem.
Cada uma dessas amostras teria gerado resultados em certa medida diferentes daqueles obtidos pela
efectivação da presente amostra. A variabilidade que se observaria entre todas as amostras possíveis
constitui o erro amostral. Embora o grau de variabilidade não seja conhecido com exactidão, pode ser
estimado a partir dos resultados proporcionados pela amostra efectivamente seleccionada.

O erro amostral mede-se por meio do erro padrão. O erro padrão duma média, percentagem, diferença ou
qualquer outra estatística é uma medida de sua variação em todas as amostras possíveis. Em
consequência, o erro padrão mede o grau de precisão com que a média, a percentagem, ou outra
qualquer estatística baseada na amostra se aproxima do resultado que se obteria se todas as famílias da
população tivessem sido entrevistadas nas mesmas condições.

O erro padrão pode ser utilizado para calcular intervalos dentro dos quais supõe-se, com determinado grau
de confiança, que o valor da estatística calculada a partir da amostra (por exemplo, uma percentagem),
cairá num intervalo de mais ou menos duas vezes o erro padrão dessa medida em 95 por cento de todas
as amostras possíveis de igual desenho e tamanho.

Foi possível fazer estes cálculos para um certo grupo de variáveis de interesse especial, utilizando-se a
metodologia, actualmente incorporada no ISSA e WesVar, adequada para análise estatística de amostras
complexas como a do MICS 2008. Os resultados sao apresentados nas 3 tabelas seguintes deste anexo.

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Tabela C.1-A: Uso de fontes de água para beber com intervalos de confiança a 95%
Distribuição percentual de pessoas de acordo com o tipo de fonte de água para beber usada
Moçambique, Rural -

Fontes melhoradas Fontes nao melhoradas % de pessoas nas


Tamanho da
zonas rurais que
Torneira Carroça amostra
usam fontes de
Torneira na casa Torneira Nascente Carro com Água de rio, (não
água para beber
dentro de Torneira do pública ou Poço Nascente Poço nao Água da nao tanque tanque / riacho, lago, ponderada)
melhoradas*
casa no quintal vizinho Fontanário Furo protegido protegida protegido chuva protegida de água tambor lagoa Outra
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Província
Niassa 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 36.8% 4.7% 0.5% 7.8% 0.0% 36.4% 0.0% 0.0% 13.3% 0.5% 238 42.0%
N/A N/A N/A N/A 23.8-49.8 0.3-9.1 0-1.4 1.9-13.6 N/A 22.0-50.9 N/A N/A 3.1-23.4 0-1.6 28.1-55.8
C.Delgado 0.0% 0.6% 0.0% 3.3% 18.6% 12.3% 0.0% 43.4% 0.0% 6.1% 0.0% 0.0% 13.1% 2.6% 266 34.7%
N/A 0-1.8 N/A 0-7.5 8.3-28.9 4.5-20.1 N/A 28.3-58.6 N/A 0.1-12.0 N/A N/A 0-27.9 0-6.0 22.1-47.4
Nampula 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 29.6% 3.7% 0.0% 20.3% 0.0% 0.5% 0.0% 0.0% 46.0% 0.0% 350 33.2%
N/A N/A N/A N/A 19.0-40.2 0.3-7.0 N/A 11.4-29.1 N/A 0-1.6 N/A N/A 34.1-57.8 N/A 22.5-44.0
Zambézia 0.0% 0.0% 0.0% 2.1% 36.1% 8.4% 0.0% 39.8% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 13.5% 0.0% 280 46.7%
N/A N/A N/A 0-6.3 21.0-51.3 1.0-15.8 N/A 26.1-53.6 N/A N/A N/A N/A 4.4-22.6 N/A 32.4-60.9
Tete 0.0% 0.0% 1.6% 0.0% 44.5% 7.7% 0.0% 32.3% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 13.9% 0.0% 238 53.8%
N/A N/A 0-4.8 N/A 28.9-60.0 0.7-14.8 N/A 19.4-45.2 N/A N/A N/A N/A 4.4-23.4 N/A 39.2-68.4
Manica 0.0% 0.0% 0.0% 8.4% 49.4% 0.9% 0.0% 22.9% 0.0% 4.4% 0.0% 0.0% 13.7% 0.3% 224 58.8%
N/A N/A N/A 0-16.9 34.6-64.3 0-2.7 N/A 11.4-34.3 N/A 0-9.8 N/A N/A 3.9-23.6 0-0.9 44.1-73.5
Sofala 0.0% 3.7% 0.3% 0.3% 44.3% 9.4% 0.0% 33.3% 0.2% 0.0% 0.0% 0.0% 8.6% 0.0% 266 58.0%
N/A 0-9.4 0-0.9 0-0.9 30.4-58.2 0-23.2 N/A 20.8-45.7 0-0.5 N/A N/A N/A 0-17.5 N/A 44.8-71.2
Inhambane 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 37.0% 12.5% 0.0% 41.4% 1.5% 0.6% 0.0% 0.0% 6.5% 0.6% 224 49.5%
N/A N/A N/A N/A 21.3-52.6 0-26.4 N/A 24.5-58.2 0-3.7 0-1.5 N/A N/A 0-13.3 0-1.4 33.1-65.9
Gaza 1.1% 6.7% 0.3% 9.3% 29.3% 0.1% 0.0% 41.5% 0.4% 0.4% 0.0% 0.0% 10.9% 0.0% 196 46.8%
0-2.7 0-14.9 0-0.7 0-19.7 12.0-46.5 0-0.2 N/A 23.5-59.5 0-1.0 0-1.1 N/A N/A 1.0-20.8 N/A 27.6-65.9
Maputo 0.3% 12.7% 5.6% 4.2% 14.7% 10.8% 0.0% 19.2% 0.8% 3.0% 0.0% 0.0% 27.7% 0.9% 217 48.3%
0-1.0 2.9-22.5 0.1-11.2 0-10.1 4.1-25.3 0-23.8 N/A 5.6-32.9 0-2.4 0-9.0 N/A N/A 13.8-41.7 0-2.2 31.8-64.9
Zona 0 0
Norte 0.0% 0.2% 0.0% 1.2% 26.9% 6.9% 0.1% 26.3% 0.0% 8.8% N/A N/A 28.5% 1.0% 854 35.3%
N/A 0-0.6 N/A 0-2.6 20.3-33.5 3.7-10.2 0-0.3 19.5-33.1 N/A 5.1-12.6 0 0 20.7-36.3 0-2.2
28.1-42.5
Centro 0.0% 0.7% 0.4% 2.2% 41.5% 7.3% 0.0% 34.4% 0.0% 0.6% N/A N/A 12.7% 0.0% 1008 52.2%
N/A 0-1.7 0-1.2 0.0-4.4 33.2-49.8 2.9-11.8 N/A 27.1-41.7 0-0.1 0-1.4 0 0 7.7-17.7 0-0.1
44.4-60.0
Sul 0.5% 5.2% 1.2% 4.5% 29.5% 7.3% 0.0% 37.0% 0.9% 1.0% N/A N/A 12.5% 0.4% 637 48.2%
0-1.1 1.4-8.9 0.1-2.4 0.2-8.8 20.0-39.0 0.9-13.7 N/A 26.8-47.1 0-1.9 0-2.3 0 0 6.9-18.0 0-0.8
37.6-58.8
Índice de Riqueza N/A N/A
Inferior 0.0% 0.1% 0.1% 2.3% 27.7% 8.6% 0.0% 36.9% 0.0% 2.7% 0.0% 0.0% 21.2% 0.3% 817 38.9%
N/A 0-0.2 0-0.3 0.3-4.2 21.8-33.7 4.1-13.2 0-0.1 30.7-43.1 N/A 0.9-4.6 N/A N/A 16.1-26.4 0-0.7
32.6-45.1
Médio 0.0% 0.7% 0.2% 1.2% 38.2% 6.1% 0.0% 31.4% 0.1% 4.7% 0.0% 0.0% 16.8% 0.7% 764 46.4%
N/A 0.1-1.3 0-0.5 0.3-2.1 30.8-45.6 2.9-9.3 N/A 25.2-37.6 0-0.2 1.9-7.5 N/A N/A 12.2-21.3 0-1.7
39.1-53.6
Superior 0.2% 2.8% 0.8% 3.0% 36.4% 6.8% 0.1% 28.0% 0.4% 3.7% 0.0% 0.0% 17.4% 0.4% 918 50.1%
0-0.5 0.8-4.7 0-1.7 1.2-4.7 30.4-42.4 3.9-9.8 0-0.2 22.5-33.6 0.0-0.8 1.9-5.4 N/A N/A 11.2-23.6 0.1-0.8 43.7-56.5

Total 0.1% 1.3% 0.4% 2.2% 34.2% 7.2% 0.0% 31.9% 0.2% 3.7% 0.0% 0.0% 18.4% 0.5% 2499 45.4%
0-0.2 0.4-2.1 0.0-0.8 0.8-3.6 29.3-39.1 4.6-9.8 0-0.1 27.3-36.5 0.0-0.3 2.2-5.1 N/A N/A 14.4-22.4 0.0-0.9 40.5-50.3

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Tabela E.1: Acesso a serviços sanitários de eliminaçao de excrementos
Percentagem de membros do agregado familiar com acesso a serviços sanitários de eliminação de excrementos e tipo de serviço por características seleccionadas
Moçambique, Rural - 2011
Tipo de serviço sanitário utilizado pelo agregado familiar

Serviços sanitários melhorados Serviços sanitários não melhorados


% de membros
Tamanho da dos AF's com
Sistema Latrina Latrina
Latrina amostra acesso a
com água melhorada Latrina VIP tradicional
Latrina tradicional (não serviços
corrente com (com laje e Latrina melhorada Defecação a Sistema
melhorada (sem laje, Outro ponderada) sanitários
ligado a despejo de tubo de ecológica (com laje céu aberto de gato
(com laje) ou básica e melhorados de
fossa água ventilação) que nao é
rudimentar) eliminação de
séptica manual de cimento)
excrementos*
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11 = (1 a 5) /
14
Província
Niassa 0.0% 0.0% 0.0% 0.4% 0.0% 0.2% 72.1% 27.3% 0.0% 0.0% 1277 0.4%
N/A N/A N/A 0-1.1 N/A 0-0.7 62.3-81.9 17.5-37.2 N/A N/A 0-1.1
C.Delgado 0.0% 1.0% 0.0% 2.2% 0.0% 6.3% 69.3% 19.2% 1.7% 0.3% 1399 3.2%
N/A 0-2.3 N/A 0-4.7 N/A 2.5-10.2 60.3-78.3 11.1-27.3 0.1-3.2 0-0.9 0.4-5.9
Nampula 0.0% 0.3% 0.0% 5.4% 0.0% 5.6% 32.3% 11.0% 45.5% 0.0% 1796 5.7%
N/A 0-0.8 N/A 1.9-8.8 N/A 2.2-8.9 23.8-40.7 4.2-17.7 35.0-56.1 N/A 2.2-9.1
Zambézia 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 4.3% 33.0% 4.0% 58.8% 0.0% 1318 0.0%
N/A N/A N/A N/A N/A 0-9.6 24.4-41.5 0-9.7 49.0-68.5 N/A N/A
Tete 0.0% 0.0% 0.0% 9.0% 0.0% 54.7% 1.8% 34.5% 0.0% 0.0% 1307 9.0%
N/A N/A N/A 2.5-15.6 N/A 40.9-68.5 0-4.2 19.0-50.0 N/A N/A 2.5-15.6
Manica 0.0% 0.4% 2.6% 6.6% 0.0% 8.9% 41.5% 33.9% 6.1% 0.0% 1588 9.6%
N/A 0-1.1 0-6.0 1.7-11.6 N/A 1.0-16.7 29.9-53.1 20.5-47.3 1.2-11.0 N/A 3.2-15.9
Sofala 0.0% 0.8% 0.0% 10.8% 3.8% 12.0% 6.7% 56.8% 9.1% 0.0% 1877 15.4%
N/A 0-2.3 N/A 2.2-19.4 0.3-7.3 4.1-20.0 0.7-12.6 46.1-67.5 3.7-14.6 N/A 5.5-25.3
Inhambane 0.0% 0.7% 1.5% 1.7% 0.8% 30.0% 33.8% 2.0% 29.6% 0.0% 1341 4.6%
N/A 0-1.9 0-4.0 0-3.4 0-2.5 15.2-44.8 21.8-45.8 0-4.3 17.1-42.0 N/A 0.8-8.5
Gaza 0.2% 1.7% 0.5% 18.4% 0.1% 36.6% 9.3% 26.4% 6.8% 0.0% 1274 20.9%
0-0.6 0-4.0 0-1.4 9.2-27.7 0-0.3 24.4-48.8 2.9-15.7 15.9-36.9 1.6-12.0 N/A 11.7-30.1
Maputo 2.2% 4.5% 1.4% 15.5% 0.4% 7.8% 34.7% 32.4% 1.1% 0.0% 1198 24.0%
0-4.7 0-10.4 0-3.4 7.3-23.7 0-1.2 4.2-11.5 22.9-46.4 19.6-45.3 0-3.0 N/A 14.6-33.4
Zona
Norte 0.0% 0.5% 0.0% 3.4% 0.0% 4.9% 52.5% 16.8% 21.9% 0.1% 4472 3.8%
N/A 0-1.0 N/A 1.5-5.2 N/A 2.8-7.0 46.4-58.5 12.0-21.5 15.9-27.9 0-0.3 1.9-5.8
Centro 0.0% 0.2% 0.4% 5.1% 0.7% 18.3% 22.0% 25.2% 28.1% 0.0% 6090 6.4%
N/A 0-0.5 0-0.9 2.7-7.5 0.0-1.3 14.0-22.6 17.4-26.5 19.6-30.9 23.5-32.8 N/A 3.7-9.0
Sul 0.5% 1.8% 1.1% 11.0% 0.5% 28.1% 24.4% 17.6% 15.0% 0.0% 3813 14.8%
0-1.1 0.3-3.4 0-2.2 6.7-15.2 0-1.2 20.4-35.8 18.2-30.6 12.4-22.9 9.1-20.9 N/A 10.3-19.4
Quintis do Índice de Riqueza
Mais baixo 0.0% 0.0% 0.0% 1.5% 0.1% 9.8% 25.7% 23.6% 39.3% 0.0% 3871 1.6%
N/A N/A N/A 0.4-2.6 0-0.3 7.0-12.7 21.2-30.1 18.8-28.4 33.3-45.2 N/A 0.5-2.7
Segundo 0.1% 0.0% 0.0% 3.7% 0.2% 13.4% 36.9% 21.8% 23.9% 0.0% 4327 4.0%
0-0.1 N/A N/A 1.8-5.7 0-0.5 10.0-16.8 31.9-41.9 17.2-26.4 18.9-28.9 N/A 2.0-5.9
Mais elevado 0.2% 1.5% 0.9% 10.2% 0.8% 20.8% 37.4% 17.8% 10.2% 0.1% 6177 13.7%
0.0-0.4 0.6-2.5 0.1-1.8 7.0-13.4 0.1-1.6 16.5-25.2 32.2-42.6 13.7-21.9 7.0-13.4 0-0.3 10.1-17.3

Total 0.1% 0.6% 0.4% 5.4% 0.4% 15.0% 33.5% 20.9% 23.7% 0.0% 14375 6.9%
0-0.2 0.2-0.9 0.0-0.7 3.9-6.9 0.1-0.7 12.5-17.6 30.2-36.8 17.6-24.2 20.4-26.9 0-0.1 5.2-8.5

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Tabela G3.1: Higiene para lavar as maos
Percentagem de agregados familiares, segundo o local usado para lavar as maos e disponibilidade de água e sabao/cinza
Moçambique, Rural - 2011

% de AF's sem um local


% de AF's com um local
específico para lavar as maos, Tamanho da
específico para lavar as maos AF's com água e sabão/cinza
mas que tem, noutro local da amostra (não
onde estao disponíveis água e disponíveis para lavar as mãos
casa, água e sabao/cinza ponderado)
sabao/cinza
disponíveis

1 2 3 n
Província
Niassa 31.3% 46.8% 78.1% 238
22.8-39.8 38.2-55.4 72.5-83.6
C.Delgado 8.2% 65.2% 73.4% 266
3.5-12.9 55.2-75.3 65.8-81.1
Nampula 3.4% 14.7% 18.1% 350
1.2-5.6 10.2-19.2 13.3-22.9
Zambézia 5.2% 72.0% 77.3% 280
2.6-7.9 66.8-77.3 72.6-81.9
Tete 11.6% 56.5% 68.1% 238
5.8-17.4 47.4-65.6 61.0-75.2
Manica 2.2% 95.5% 97.7% 224
0-4.4 92.6-98.5 95.8-99.6
Sofala 4.4% 92.8% 97.3% 266
1.1-7.7 89.0-96.7 95.1-99.4
Inhambane 31.0% 3.0% 34.0% 224
18.9-43.1 0.7-5.3 21.7-46.3
Gaza 4.6% 71.1% 75.7% 196
1.3-7.9 62.8-79.4 68.5-83.0
Maputo 19.2% 47.4% 66.6% 217
11.0-27.4 35.8-59.0 55.0-78.1
Zona
Norte 9.9% 38.2% 48.1% 854
7.3-12.5 32.7-43.7 42.9-53.2
Centro 6.3% 74.0% 80.3% 1008
4.3-8.2 70.5-77.5 77.3-83.2
Sul 18.7% 37.7% 56.5% 637
13.4-24.1 32.3-43.1 49.4-63.5
Quintis do Índice de Riqueza
Mais baixo 4.4% 45.9% 50.3% 817
2.7-6.2 41.1-50.6 45.6-55.0
Segundo 9.0% 60.5% 69.5% 764
6.4-11.6 56.3-64.7 65.8-73.2
Mais elevado 15.9% 59.7% 75.7% 918
12.6-19.3 54.6-64.8 71.4-79.9

Total 9.5% 54.8% 64.3% 2499


8.0-11.1 51.8-57.8 61.5-67.2

______________________________________________________________________________________
Copyright © 2012 – MOPH/DNA 60
Ministério das Obras Públicas e Habitação
Direcção Nacional de Águas
PRONASAR - PROGRAMA NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO RURAL
ESTUDO DE BASE - 2011
QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR - CONFIDENCIAL
INTRODUÇÃO, CONFIDENCIALIDADE E CONSENTIMENTO
Bom dia/Boa tarde. Meu nome é (NOME), trabalho em coordenação com o Governo (Direcção Nacional de Águas). Estamos a realizar
um Inquérito sobre o Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural aqui no distrito e tenho de solicitar alguns
dados estatísticos deste agregado familiar. Quero pedir paciência durante o tempo que a entrevista vai durar (cerca de 60 Minutos).
Sr. (NOME), a informação que me vai fornecer é estritamente confidencial, não será divulgada, nem o nome de ninguém. Esta conversa
fica entre nós os dois. Por isso, peço-lhe toda a sinceridade e colaboração.
Caso tenha dúvidas em alguma pergunta, diga que eu vou repetir e explicar. Mas também, pode solicitar a sua esposa/marido para
ajudar a responder aquelas perguntas cujas respostas desconhece ou tenha dúvida. POSSO COMEÇAR?
SE TIVER AUTORIZAÇÃO PARA TAL, COMECE A ENTREVISTA!
SECÇÃO A - IDENTIFICAÇÃO E INFORMAÇÃO DO
AGREGADO FAMILIAR REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
A1. Nº da Área de Enumeração (DNA-ID): ___ ___ ___ A2. Nº do Agregado Familiar (AF): ___ ___ ___

A3. Nome da Área de Enumeração: _________________________ A6. Distrito: ___________________________ Cód __ __ __

A4. Nome Comunidade: ___________________ A7. Posto Adm: ________________________ Cód __ __ __

A5. Província: ______________ Código __ __ A8. Localidade/Bairro: ___________________ Cód __ __ __

COORDENADAS GEOGRÁFICAS (Com recurso ao GPS na sua posse tome nota da longitude e latitude da residência do AF)

A 8. Latitude: S ____ ____ , ____ ____ ____ ____ ____° A 9. Longitude: E ____ ____ , ____ ____ ____ ____ ____°

A 10. Nome do chefe do agregado familiar: _____________________________________________________________________

1ª VISITA DO INQUIRIDOR 2ª VISITA DO INQUIRIDOR 3ª E ÚLTIMA VISITA DO INQUIRIDOR


A11. Nome e Nº do Inquiridor: A11. Nome e Nº do Inquiridor: A11. Nome e Nº do Inquiridor:

Nome____________________ Nº __ __ Nome____________________ Nº __ __ Nome____________________ Nº__ __

A12. DATA: __ __ / __ __ / 2011 A12. DATA: __ __ / __ __ / 2011 A12. DATA: __ __ / __ __ / 2011


dd mm dd mm dd mm
A13. Resultado da Entrevista: A13. Resultado da Entrevista: A13. Resultado da Entrevista:
Completa ......................................................1 Completa ....................................................1 Completa ...................................................1
Todo agregado ausente...............................2 Todo agregado ausente.............................2
Recusa total .................................................3 Recusa total ...............................................3 Todo agregado ausente ............................2
Incompleta/Recusa parcial/desistência .......4 Incompleta/Recusa parcial/desistência .....4 Recusa total ..............................................3
Adiado............................................................5 Adiado.........................................................5
Incompleta/Recusa parcial/desistência ....4
Outro (ESPECIFIQUE) _________________ 6 Outro (ESPECIFIQUE) ________________ 6
Outro (ESPECIFIQUE) ________________ 6
DEPOIS DO QUESTIONÁRIO DO AGREGADO FAMILIAR COMPLETADO, PREENCHA A INFORMAÇÃO SEGUINTE

A14. TOTAL DE MEMBROS DO AF: __ __ A15. TOTAL DE VISITAS: __ A16. RESULTADO FINAL DE ENTREVISTA(S): __

A17. Nome do Respondente: _______________________ A18. Nº de ordem (da linha) do Respondente: __ __

A19. CONTROLADO POR: A20. REVISTO NO GABINETE POR: A21. DIGITADO POR: __ __
SUPERVISOR: SUPERVISOR DE DADOS:
A22. 2ª DIGITAÇÃO POR: __ __
NOME E Nº ________________ Nº _ _ _______________________ Nº _ _

DATA __ __ / __ __ / 2011 __ __ / __ __ / 2011

IB-PRONASAR 1 de 12
SECÇÃO B – LISTAGEM E INFORMAÇÃO DOS MEMBROS DO AF REF: (DNA-ID / AF)
E NÍVEL DE ESCOLARIZAÇÃO DO SEU CHEFE __ __ __ / __ __ __
Agora gostaria de ter algumas informações das pessoas que habitualmente vivem na sua casa!

Faça a lista de todos os membros do agregado familiar (B2) e indique se cada membro é residente habitual no AF (B3), a sua relação com o
chefe do agregado (B4)e o seu sexo (B5).
Depois, faça as perguntas B6 e B7, a uma pessoa de cada vez. A pergunta B7 só se aplica a pessoas com 12 anos ou mais.
Em seguida faça as perguntas B8 a B11 somente para o Chefe do Agregado Familiar.
Se o agregado tiver mais de 15 membros, acrescente uma folha de continuação e assinale com uma cruz X aqui!
PARA TODOS OS MEMBROS DO AGREGADO FAMILIAR
B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7
Nº da Linha
(NOME) (NOME) Qual é a (NOME) (NOME) Qual é o
Por favor, diga os nomes das pessoas É residente relação de É Homem ou quantos anos estado civil
que habitualmente vivem nesta casa. habitual (Nome) com Mulher? completos de (nome)?
neste o chefe do tem? **
Comece pelo chefe do agregado agregado agregado 1 MASC.
familiar! familiar? familiar * 2 FEM Registe em (Só para
anos pessoas
completos com 12 anos
ou mais)
LINHA NOME SIM NÃO RELAÇÃO M F IDADE E.CIVIL

01 1 2 0 1 1 2 ___ ___ __ __

02 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

03 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

04 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

05 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

06 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

07 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

08 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

09 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

10 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

11 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

12 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

13 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

14 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

15 1 2 __ __ 1 2 ___ ___ __ __

AS PERGUNTAS SEGUINTES B8 A B11 SAO FEITAS SOMENTE PARA O CHEFE DO AGREGADO FAMILIAR
B8. O (NOME), QUE É O CHEFE DO AF, ALGUMA VEZ Sim ........................................................................................... 1
FREQUENTOU A ESCOLA? Não........................................................................................... 2 Ö B11

B9. O (NOME), QUE É O CHEFE DO AF, QUE NÍVEL MAIS Nível de ensino: ___ ___
ELEVADO DE ENSINO FREQUENTOU? ***

B10. O (NOME), QUE É O CHEFE DO AF, QUE NÍVEL Nível de ensino: ___ ___
MAIS ELEVADO DE ENSINO COMPLETOU? ***

B11. O (NOME), QUE É O CHEFE DO AF, SABE LER EM Sim ........................................................................................... 1


ALGUMA LÍNGUA? Não........................................................................................... 2

* Códigos para B4: Relação com o chefe do agregado familiar: *** Códigos para B9: Nível de Ensino
01 = Chefe 08 = Irmão/Irmã 00= ALFABETIZAÇÃO 06= TÉCNICO BÁSICO
02 = Marido/Esposa 09 = Co-esposa 01= PRIMÁRIO EP1 07= TÉCNICO MÉDIO
03 = Filho/Filha 10 = Outro Parente 02= PRIMÁRIO EP2 08= FORMAÇÃO DE PROFESSORES
04 = Genro/Nora 11 = Filho adoptivo/enteado 03= SECUNDÁRIO ESG1 09=SUPERIOR
05 = Neto/neta 12 = Sem parentesco 04= SECUNDÁRIO ESG2 88= NÃO SABE
06 = Pai ou mãe 88 = Não sabe 05= TÉCNICO ELEMENTAR 99 – NENHUM NÍVEL COMPLETADO
07 = Sogros
** Códigos para B7: Estado Civil
01 =SOLTEIRO (A) 04 =Divorciado
02 =Casado (a) 05 =Separado (a)
03 =União Marital 06 = Viúvo (a)
IB-PRONASAR 2 de 12
SECÇÃO C - ÁGUA PARA BEBER
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
Torneira dentro da casa ............................................................ 1
C1. ONDE É QUE A SUA FAMÍLIA NORMALMENTE BUSCA ÁGUA PARA
BEBER?
Torneira no quintal da casa ...................................................... 2
Torneira no vizinho (dentro da casa ou no quintal)................. 3
(SE A FAMÍLIA BUSCA ÁGUA PARA BEBER DE VÁRIAS FONTES, Torneira pública / fontanário.................................................... 4
PROCURA SABER QUAL É A FONTE MAIS UTILIZADA DURANTE O ANO.
Furo........................................................................................... 5
NÃO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS - UTILIZE AS FOLHAS Poço protegido.......................................................................... 6
COM FIGURAS DO MANUAL PARA ACERTAR O TIPO DE FONTE, BEM Nascente protegida ................................................................... 7
COMO CONSULTE A FICHA DE LISTAGEM DAS FONTES DE ÁGUA PARA
BEBER.
Poço não protegido................................................................... 8
Água da chuva .......................................................................... 9
TENHA EM ATENÇAO QUE A FONTE MAIS UTILIZADA NAO PODE ESTAR Nascente não protegida ............................................................ 10
AVARIADA HÁ MAIS DE 1 MES – NA LISTA DAS FONTES TAMBÉM
CONSTAM AS FONTES DA COMUNIDADE AVARIADAS E DESDE QUANDO
Carro tanque de água................................................................ 11
– SOCORRA-SE DESTA INFORMAÇAO PARA ASSEGURAR QUE A FONTE Carroça com tanque / tambor ................................................... 12
INDICADA NESTA PERGUNTA NAO ESTÁ AVARIADA HÁ MAIS DE 1 MES)
Água de rio, riacho, lago, lagoa ............................................... 13
Outro, especifica: __________________________________ 14
É a fonte mais perto da casa ou está no local........................... A

C2. PORQUE BUSCAM ÁGUA PARA BEBER NESTA FONTE? A fonte habitual que usava antes avariou há mais de 1 mês.... B
Há pouco tempo de espera na fonte ......................................... C
(SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Sempre tem água na fonte ........................................................ D
Água é grátis............................................................................. E
Custo de água é razoável.......................................................... F
A fonte tem água de boa qualidade .......................................... G
É a única fonte disponível ...................................................... H
Outra razão, especifica______________________________ X
Cozinhar.................................................................................... A

C3. PARA ALÉM DE BEBER, PARA QUE OUTROS FINS DE NATUREZA Lavar as mãos. .......................................................................... B
FAMILIAR, USA NORMALMENTE A ÁGUA DESTA FONTE? Lavar loiça. ............................................................................... C
Tomar banho............................................................................. D
(LER LINHA POR LINHA – SAO PERMITIDAS RESPOSTAS
MÚLTIPLAS) Lavar roupas ............................................................................. E
Ter em atenção que se a resposta for (F) Nenhum/só para Nenhum/só para beber.............................................................. F
beber, nenhuma outra opção de resposta é aceitável nesta
Outro, especifica: __________________________________ X
pergunta.
Muito má................................................................................. 1
C4. O QUE ACHA DA QUALIDADE DA ÁGUA DESTA FONTE?
Má ........................................................................................... 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Razoável ................................................................................. 3 Ö C6
Boa.......................................................................................... 4 Ö C6
Muito boa .............................................................................. 5 Ö C6
Água é salobra .......................................................................... A
Tem sabor de ferro ................................................................... B
C5. PORQUE CONSIDERA A QUALIDADE DE ÁGUA MÁ?
Tem sabor amargo .................................................................... C
(SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Água é turva/suja...................................................................... D
Tem mau cheiro........................................................................ E
Contaminação por animais ....................................................... F
Outro (especifica _________________________________) X
No próprio local....................................................................... 1 Ö C8
Menos de 250 metros ............................................................... 2
C6. QUAL É A DISTÂNCIA DA CASA ATÉ A FONTE?
250 a 500 metros ...................................................................... 3
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) 500 metros a 1 quilómetro........................................................ 4
1 a 2 quilómetros ...................................................................... 5
Mais de 2 quilómetros .............................................................. 6
C7. QUANTO TEMPO LEVA NORMALMENTE PARA CHEGAR À FONTE, Minutos __ __ __ minutos
TIRAR ÁGUA E VOLTAR? O tempo deve incluir a espera caso haja
bicha na fonte (não incluir tempo de conversa já sem estar na bicha) Não sabe ................................................................................... 888

IB-PRONASAR 3 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
C8. QUEM É QUE NORMALMENTE VAI BUSCAR ÁGUA NESTA FONTE? Mulher adulta............................................................................ 1
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Homem adulto .......................................................................... 2
SE VARIAS PESSOAS BUSCAM ÁGUA NESTA FAMÍLIA, PROCURA Menina de menos de 15 anos ................................................... 3
SABER QUEM VAI BUSCAR COM MAIOR FREQUÊNCIA Rapaz de menos de 15 anos ..................................................... 4
Nao sabe ................................................................................. 8
C9. QUE TIPOS DE RECIPIENTES A C9.3 - C9.4 - C9.5 - C9.6 –
C9.2 - Número de Preço por
SUA CASA UTILIZA PARA IR BUSCAR Número de M3
C9.1 - Tipo de Recipiente Capacidade recipientes
ÁGUA NESTA FONTE, QUE recipientes por recipiente
(litros) por dia
QUANTIDADE DE ÁGUA CONSOME E por semana mês (MT)
QUANTO PAGA? (SAO PERMITIDAS
RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Bidão / Jarrican.................................. A __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ _ _, _ _
TER EM ATENÇAO QUE NA RESPOSTA Lata, balde ou bacia........................ B __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ _ _, _ _
SOBRE O NÚMERO DE RECEPIENTES
USADOS (C9.3 E C9.4), SÓ UMA DAS Panela de barro / Pote..................... C __ __ __ __ __ __ __ __ __
COLUNAS É PREENCHIDA.
O INQUIRIDOR DEVE PERGUNTAR SE: Garrafas.......................................... D __ __ __ __ __ __ __ __ __
- VAO BUSCAR ÁGUA TODOS OS DIAS
(RESPONDE NA C9.3); OU Tanque no quintal (carro-tanque)...... E __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ _ _, _ _
- NAO VAO BUSCAR ÁGUA TODOS OS
DIAS (RESPONDE NA C9.4) SOBRE A
Ligação caseira (m3)...................... F __ __, __ _ _ _, _ _
SEMANA
A PERGUNTA C9.5 DIZ RESPEITO SÓ AO Outro: ______________________ G __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ _ _, _ _
CASO F – LIGAÇAO CANALIZADA
CASEIRA. Outro: ______________________ H __ __ __ __ __ __ __ __ __ _ _ _, _ _
NA COLUNA C9.6 SE A ÁGUA FOR
GRATIS ASSINALE ZERO (000,00) Não sabe......................................... I
Sempre ...................................................................................... 1
C10. COM QUE FREQUÊNCIA OS RECIPIENTES ACIMA ESTÃO
Quase sempre........................................................................... 2
TAPADOS QUANDO SÃO UTILIZADOS PARA BUSCAR ÁGUA PARA
BEBER? (NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Raramente ou nunca ................................................................. 3
Na cabeça, na mão ou no ombro .............................................. 1
C11. QUAL É O MÉTODO MAIS UTILIZADO PARA TRANSPORTAR ÁGUA
Com bicicleta............................................................................ 2
DA FONTE PARA A CASA?
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Com carrinho de mão ............................................................... 3
Com animal doméstico (p. ex. burro) ...................................... 4
Outro (especifica _________________________________) 5
C12. ONDE FICA CONSERVADA A ÁGUA PARA BEBER? Dentro da casa .......................................................................... 1
Fora da casa .............................................................................. 2
C13. O RECIPIENTE EM QUE CONSERVA A ÁGUA PARA BEBER Sempre está tampado..................................................... .......... 1
COSTUMA ESTAR TAMPADO? Quase sempre está tampado..................................................... 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Raramente ou nunca está tampado.......................................... 3
C14. QUAL É O MÉTODO MAIS USADO PARA BEBER ÁGUA? Deitar (usando copo do recipiente) num outro copo ............... 1
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Beber directamente com copo do recipiente............................ 2
Tira directamente do recipiente com qualquer copo................ 3
Na torneira ................................................................................ 4
Com colher grande ................................................................... 5
Outro (especifica _________________________________) 6
C15. O RECIPIENTE ONDE SE GUARDA A ÁGUA PARA BEBER TAMBÉM Sim............................................................................................ 1
É UTILIZADO PARA IR BUSCAR ÁGUA? Não............................................................................................ 2
C16. COM QUE FREQUÊNCIA LAVA O RECIPIENTE ONDE SE GUARDA Nunca........................................................................................ 1 Ö C18
ÁGUA PARA BEBER? Sempre antes de ser enchido com água (quando água acaba) . 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Cerca de uma vez por semana .................................................. 3
Somente quando o lixo se vê.................................................... 4
Outro (especifica _________________________________) 5
C17. COMO LAVA O RECIPIENTE ONDE SE GUARDA ÁGUA PARA Sacode a poeira......................................................................... 1
BEBER? Limpa com água / água e pedrinhas......................................... 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Limpa com água e sabão .......................................................... 3
Limpa com água e cinza......................................................... 4
Outro (especifica _________________________________) 5
IB-PRONASAR 4 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
C18. TRATAM A ÁGUA DE ALGUMA MANEIRA PARA ELA FICAR SEGURA Sim............................................................................................ 1
PARA BEBER? Não............................................................................................ 2 Ö C20
Apenas no tempo de cólera ...................................................... 3
C19. O QUE NORMALMENTE FAZEM PARA A ÁGUA FICAR SEGURA Ferver........................................................................................ 1
PARA BEBER? Adicionar lixívia / cloro/certeza............................................... 2
Filtrar com um pano ................................................................. 3
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Usar filtro de água (cerâmica, areia, composto, etc) ............... 4
Desinfecção solar...................................................................... 5
Deixar repousar e assentar........................................................ 6
Outro (especifica _________________________________) 7
C20. QUE FONTE DE ÁGUA PARA BEBER OS MEMBROS DA FAMÍLIA Mesma fonte que em casa ........................................................ 1
UTILIZAM ENQUANTO TRABALHAM NO CAMPO? Outra fonte protegida................................................................ 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Outra fonte não-protegida ........................................................ 3
(OBSERVE A FICHA DO MANUAL COM AS FIGURAS DOS TIPOS DE Outro (especifica _________________________________) 4
FONTES) Não sabe.................................................................................. 8
Não aplicável (ninguém trabalha no campo)........................... 9
C21. EM GERAL, QUAL É A SUA OPINIÃO QUANTO AO CUSTO DE ÁGUA Muito caro................................................................................. 1
PARA BEBER? Caro........................................................................................... 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Razoável ................................................................................... 3
Barato........................................................................................ 4
Muito barato ............................................................................. 5
C22. QUANDO FOI A ÚLTIMA VEZ QUE A SUA CASA CONTRIBUIU PARA Há menos de um mês................................................................ 1
UMA REPARAÇÃO DA FONTE DE ÁGUA PARA BEBER? Há mais de um mês e menos de um ano .................................. 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Há mais de um ano ................................................................... 3
Não sabe ................................................................................... 8 Ö C24
Não aplicável (nunca avariou / nunca contribuiu) ................... Ö C24
9
C23. A ÚLTIMA VEZ QUE PAGOU PARA REPARAÇÃO DA FONTE DE ___ ___ ___ , __ __ MT
ÁGUA PARA BEBER, QUAL FOI O MONTANTE DO PAGAMENTO? Não sabe ................................................................................... 888
Sim....................................................................................................... 1
C24. EM ALGUMA ALTURA DO ANO A FONTE DE ÁGUA PARA BEBER
INDICADA EM C1 SECA?
Não...................................................................................................... 2 Ö D1

__ __ meses
C25. QUANTOS MESES POR ANO ESSA FONTE COSTUMA SECAR?
Não sabe......................................................................... 88
C26. QUAL É A FONTE DE ÁGUA PARA BEBER ALTERNATIVA? (Usar
__ __ Caso seja outro, especifique:________________________________
nomenclatura de C1)
SECÇÃO D - ÁGUA PARA OUTROS FINS
D1. ONDE É QUE A SUA FAMÍLIA NORMALMENTE BUSCA ÁGUA PARA Na mesma fonte onde buscam água para beber....................... 1 Ö E1
LAVAR ROUPA, TOMAR BANHO OU OUTROS FINS EXCEPTO BEBER Numa outra fonte...................................................................... 2
(COZINHAR, LAVAR AS MAOS, ETC), EXCEPTO ANIMAIS? (VER C3)
Torneira dentro da casa ............................................................ 1
D2. ONDE É QUE A SUA FAMÍLIA NORMALMENTE BUSCA ÁGUA PARA
OUTROS FINS, TAL COMO COZINHAR, LAVAR AS MAOS, ETC?
Torneira no quintal da casa ...................................................... 2
Torneira no vizinho (dentro da casa ou no quintal)................. 3
(SE A FAMÍLIA BUSCA ÁGUA PARA OUTROS FINS DE VÁRIAS FONTES, Torneira pública / fontanário.................................................... 4
PROCURA SABER QUAL É A FONTE MAIS UTILIZADA DURANTE O ANO.)
Furo........................................................................................... 5
Poço protegido.......................................................................... 6
Nascente protegida ................................................................... 7
Poço não protegido................................................................... 8
NÃO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS - UTILIZE AS FOLHAS Água da chuva .......................................................................... 9
COM FIGURAS DO MANUAL PARA ACERTAR O TIPO DE FONTE. Nascente não protegida ............................................................ 10
Carro tanque de água................................................................ 11
Carroça com tanque / tambor ................................................... 12
Água de rio, riacho, lago, lagoa ............................................... 13
Outro, especifica: __________________________________ 14

IB-PRONASAR 5 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
É a fonte mais perto da casa ..................................................... A

D3. PORQUE BUSCAM ÁGUA PARA OUTROS FINS NESTA FONTE? Há pouco tempo de espera na fonte ......................................... B
Sempre tem água na fonte ........................................................ C
(SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Água é grátis............................................................................. D
Custo de água é razoável.......................................................... E
A fonte tem água de boa qualidade .......................................... F
É a única fonte disponível ...................................................... G
Outra razão, especifica______________________________ X
Beber (no caso de seca/avaria da fonte principal) . ................. A

D4. PARA QUE FINS USA NORMALMENTE A ÁGUA DESTA FONTE? Cozinhar.................................................................................... B
(LER LINHA POR LINHA – Lavar as mãos. .......................................................................... C
Lavar loiça. ............................................................................... D
SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Tomar banho............................................................................. E
Lavar roupas ............................................................................. F
Outro, especifica: __________________________________ X

No próprio local....................................................................... 1 Ö D8
Menos de 250 metros ............................................................... 2
D5. QUAL É A DISTÂNCIA DA CASA ATÉ A FONTE?
250 a 500 metros ...................................................................... 3
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) 500 metros a 1 quilómetro........................................................ 4
1 a 2 quilómetros ...................................................................... 5
Mais de 2 quilómetros .............................................................. 6
D6. QUANTO TEMPO LEVA NORMALMENTE PARA CHEGAR À FONTE, Minutos __ __ __ minutos
TIRAR ÁGUA E VOLTAR? O tempo deve incluir a espera caso haja
bicha na fonte (não incluir tempo de conversa já sem estar na bicha) Não sabe ................................................................................... 888

Na cabeça, na mão ou no ombro ............................................ 1


D7. QUAL É O MÉTODO MAIS UTILIZADO PARA TRANSPORTAR A ÁGUA
Com bicicleta.......................................................................... 2
DA FONTE PARA A CASA?
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Com carrinho de mão ............................................................. 3
Com animal doméstico (p. ex. burro) .................................... 4
Outro (especifica _________________________________) 5
D8. QUE TIPOS DE RECIPIENTES A SUA D8.3 - D8.4 - D8.5 –
D8.2 - Número de
CASA UTILIZA PARA IR BUSCAR ÁGUA Número de
D8.1 - Tipo de Recipiente Capacidade recipientes M3 por
NESTA FONTE, E QUE QUANTIDADE DE recipientes
ÁGUA CONSOME? (SAO PERMITIDAS
(litros) por dia mês
por semana
RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Bidão / Jarrican .......................................... A __ __ __ __ __ __ __ __ __
TER EM ATENÇAO QUE NA RESPOSTA Lata, balde ou bacia.................................. B
SOBRE O NÚMERO DE RECEPIENTES __ __ __ __ __ __ __ __ __
USADOS (D8.3 E D8.4), SÓ UMA DAS Panela de barro / Pote................................ C __ __ __ __ __ __ __ __ __
COLUNAS É PREENCHIDA.
Garrafas..................................................... D __ __ __ __ __ __ __ __ __
O INQUIRIDOR DEVE PERGUNTAR SE:
- VAO BUSCAR ÁGUA TODOS OS DIAS Tanque de quintal(carro/carrinha-tanque). E __ __ __ __ __ __ __ __ __
(RESPONDE NA D8.3); OU
Ligaçao caseira (m3)................................. F __ __ , __
- NAO VAO BUSCAR ÁGUA TODOS OS DIAS
(RESPONDE NA D8.4) SOBRE A SEMANA
Outro (especifica: __________________) G
A PERGUNTA D8.5 DIZ RESPEITO SÓ AO
CASO F – LIGAÇAO CANALIZADA CASEIRA. Outro (especifica: __________________) H

Não sabe.................................................... Y

IB-PRONASAR 6 de 12
SECÇÃO E – SANEAMENTO E HIGIENE – A - TECNOLOGIA E
SERVIÇOS REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
E1. O QUE É QUE OS MEMBROS DA USE AS FICHAS COM FIGURAS DO MANUAL PARA IDENTIFICAR: 3.CRIANÇAS
1. HOMENS 2.MULHERES (3 a 12 anos,
FAMÍLIA PRINCIPALMENTE USAM
exclui bebés)
PARA FAZER AS NECESSIDADES
MAIORES QUANDO ESTÃO EM Sistema com água corrente ligado a fossa séptica. ..................... 1 1 1
CASA? Latrina melhorada com despejo de água manual ....................... 2 2 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS Latrina VIP (com laje e tubo de ventilação).............................. 3 3 3
MÚLTIPLAS) Latrina melhorada (com laje)..................................................... 4 4 4
Latrina tradicional melhorada (sem laje de cimento).................. 5 5 5
PEÇA PARA VER A INSTALAÇAO E
Latrina ecológica........................................................................ 6 6 6
USE AS FICHAS COM FIGURAS DO
Latrina tradicional (básica e rudimentar, sem laje) ................... 7 7 7
MANUAL PARA IDENTIFICAR O TIPO
Defecação a céu aberto .............................................................. 8 8 8
DE MÉTODO USADO.
Sistema de gato .......................................................................... 9 9 9
Outro (especificar __________________________________) 10 10 10
Não aplicável............................................................................... 99 99 99
SÓ FAZ PERGUNTAS E2 a E6 SE ALGUÉM DO AF USA LATRINA OU SISTEMA COM ÁGUA CORRENTE (Opções 1 a 7).
SE NINGUÉM USA PASSE PARA A PERGUNTA E7.
E2. O SISTEMA OU LATRINA É TAMBÉM UTILIZADO POR OUTRAS Sim................................................................................... 1
FAMÍLIAS? Não................................................................................... 2 Ö E4
E3. QUANTAS MAIS FAMÍLIAS USAM A MESMA LATRINA OU SISTEMA?
Menos que 10 famílias ............................................... 1 Num. __ (Se não
SE É ENTRE 0 E 10 TEM QUE ESPECIFICAR O NÚMERO EXACTO. sabe por 8)
10 famílias ou mais...................................................... 2
E4. ONDE FICA A LATRINA OU SISTEMA? Dentro da casa ................................................................. 1
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
No quintal ........................................................................ 2
No quintal dos vizinhos ou zona comum anexa ............. 3 Ö E7
No bairro.......................................................................... 4 Ö E7
Outro (especifica _____________________________) 5 Ö E7
E5. QUAL É A FREQUÊNCIA DE LIMPEZA DA LATRINA OU SISTEMA? Todos os dias ................................................................... 1
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
4 a 6 dias por semana ...................................................... 2
2 a 3 dias por semana ...................................................... 3
1 dia por semana.............................................................. 4
Somente quando a latrina esta suja ................................. 5
Outro especifica______________________________) 6
E6. NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS, QUANTAS VEZES MUDOU DE SÍTIO A Nenhuma 1
LATRINA OU VAZOU A LATRINA OU SISTEMA? __ __ Vezes 2
Não sabe .......................................................................... 88
Não aplicável................................................................... 99
E7. ESTE AGREGADO FAMILIAR TEM ALGUMA CRIANÇA COM MENOS DE Sim...................................................................................... 1
3 ANOS DE IDADE? (CONFRONTE COM A RESPOSTA DADA EM B6) Não...................................................................................... 2 Ö E9
E8. A ÚLTIMA VEZ QUE UMA DAS CRIANÇAS DE MENOS DE 3 ANOS FEZ Criança utiliza latrina ......................................................... 1
NECESSIDADES MAIORES, O QUE FOI FEITO PARA DISPOR DAS
NECESSIDADES?
Dispõem as fezes na latrina................................................ 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Dispõem as fezes numa fossa............................................. 3
Dispõem as fezes no lixo.................................................... 4
Enterram as fezes................................................................ 5
Deixam as fezes ao ar livre ................................................ 6
Outro (especifica _____________________________) 7

IB-PRONASAR 7 de 12
SECÇÃO E – SANEAMENTO E HIGIENE – B - COMPORTAMENTOS REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
MATRIZ DE LAVAGEM DAS MAOS
E9. ... LAVAM AS E10. COMO É QUE ... E11. ... COM QUE É E12. ....COMO É QUE SECAM
MÃOS? LAVAM AS MÃOS? QUE LAVAM AS MAOS? AS MÃOS DEPOIS DE LAVAR?
Tem que ler e preencher todas as linhas 1 = Sim 1 = Bacia ou balde
2 = Não (vai p/ a compartilhada com outros 1 = Sacudir as mãos
uma a uma. 1= Apenas com água
linha seguinte) 2 = Bacia ou balde própria 2 = Secar com toalha
Ex: Se a resposta a pergunta E9 é “Sim” 2= Água com sabão ou
8 = Não sabe (vai p/ a 3 = Agua corrente de um 3 = Secar com pano
continue com a pergunta E10 e assim cinza
linha seguinte) copo ou frasco 4 = Secar na roupa
sucessivamente. Caso contrário vá para 9 = Não aplicável 4 = Sistema com torneira 8 = Não sabe
8 = Não sabe
linha seguinte. (vai p/ linha seguinte) 8 = Não sabe
HOMENS:
1. Antes de comer 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
2. Depois de fazer necessidades 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
MULHERES:
1. Antes de comer 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
2. Depois de fazer necessidades 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
3. Depois de dispor necessidades
1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
de criança/bebe.
CRIANÇAS: (3 a 12 ANOS)
1. Antes de comer 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
2. Depois de fazer necessidades 1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
3. Depois de dispor necessidades
1 2 8 9 1 2 3 4 8 1 2 8 1 2 3 4 8
de criança/bebe.
SECÇÃO E – SANEAMENTO E HIGIENE – C - CONHECIMENTO
E13. NA SUA OPINIÃO, QUAL É A RAZAO PARA ALGUÉM NÃO LAVAR AS Falta de informação ................................................................ A
MÃOS DEPOIS DE FAZER AS NECESSIDADES?
(SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Não é necessário ..................................................................... B
Falta de água ........................................................................... C
Falta de hábito (higiene) ......................................................... D
Outro (especifica _________________________________) X
E14. NA SUA OPINIÃO, QUAL É A PRINCIPAL RAZAO PARA ALGUÉM NÃO Falta de informação ................................................................. A
USAR SABÃO/CINZA QUANDO ESTÁ A LAVAR AS MÃOS?
(SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Não é necessário ...................................................................... B
Falta de água ............................................................................ C
Falta de sabão/cinza................................................................. D
Falta de hábito (higiene) .......................................................... E
É caro ....................................................................................... F
Outro (especifica _________________________________) X
E15. QUANDO FOI A ULTIMA VEZ QUE UM MEMBRO DA FAMÍLIA Há menos de um mês............................................................... 1
PARTICIPOU NUMA FORMAÇÃO / SENSIBILIZAÇÃO SOBRE SANEAMENTO?
Há mais de um mês e menos de um ano ................................. 2
(PEÇA AO ENTREVISTADO PARA CONFIRMAR COM OS OUTROS MEMBROS Há mais de um ano e menos de 5 anos.................................... 3
DA FAMÍLIA) Há mais de 5 anos .................................................................... 4
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Nunca ....................................................................................... 5 Ö E17
Não sabe................................................................................... 8 Ö E17
E16. QUEM ORGANIZOU A FORMAÇÃO? ONG......................................................................................... A
(LER UMA LINHA DE CADA VEZ -
Activista PEC........................................................................... B
SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Grupo comunitário de saúde.................................................... C
Animador de saúde .................................................................. D
Governo do Distrito ................................................................. E
Não sabe................................................................................... Y
E17. CONCORDA OU NAO CONCORDA COM AS SEGUINTES AFIRMAÇOES:
Sim .......................................................................................... 1
E17.A – AS FEZES HUMANAS SÃO UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS DA
Não.......................................................................................... 2
DIARREIA?
Não sabe.................................................................................. 8
Sim .......................................................................................... 1
E17.B - LAVAR AS MÃOS NUMA BACIA PARTILHADA É MELHOR DO
Não.......................................................................................... 2
QUE LAVAR AS MÃOS COM UM COPO?
Não sabe.................................................................................. 8
IB-PRONASAR 8 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
Sim .......................................................................................... 1
E17.C - LAVAR AS MÃOS APENAS UMA VEZ AO DIA É SUFICIENTE
Não.......................................................................................... 2
PARA EVITAR AS DOENÇAS DIARREICAS?
Não sabe.................................................................................. 8
Sim .......................................................................................... 1
E17.D - AS MOSCAS EM CONTACTO COM FEZES PODEM CAUSAR
DIARREIA CASO ENTREM EM CONTACTO COM A SUA COMIDA?
Não.......................................................................................... 2
Não sabe.................................................................................. 8
Sim .......................................................................................... 1
E17.E - A PRESENÇA DE FEZES DOS ANIMAIS NO QUINTAL PODE
Não.......................................................................................... 2
CAUSAR DIARREIA?
Não sabe.................................................................................. 8
SECÇÃO F – CARACTERÍSTICAS SOCIO-ECONÓMICAS
F1. QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FONTES DE 1ª. Fonte mais 2ª. Fonte mais 3ª. Fonte mais
RENDIMENTO DA FAMÍLIA? importante importante importante
Agricultura ................................................... 1 1 1
Deve-se indicar as três fontes de Pesca............................................................. 2 2 2
rendimento mais importantes, começando
Criação de animais....................................... 3 3 3
com o mais importante na primeira
coluna. Bancas e Retalho.......................................... 4 4 4
Trabalho ocasional....................................... 5 5 5
Só utilizar a opção “Não aplicável” na Remessas de membros da família de fora ... 6 6 6
coluna 2 ou 3 e apenas quando a família Salário (emprego permanente)..................... 7 7 7
não tem mais de 1 ou 2 fontes de Pensão .......................................................... 8 8 8
rendimento. Outro (especificar__________________) 9 9 9
Não aplicável ............................................... 99 99 99
F2. O AGREGADO FAMILAR OU ALGUM DOS SEUS MEMBROS POSSUI SIM NAO
OS SEGUINTES BENS E SERVIÇOS? A-Electricidade ........................................................... 1 2
FAZER A PERGUNTA LENDO LINHA POR LINHA B-Cama.................................................................... 1 2
Nota: Se a família tem p.ex. um rádio avariado, tem que C-Pilão..................................................................... 1 2
averiguar desde quando está avariado. Se é há mais de um D-Rádio....................................................................... 1 2
ano, consideramos que não tem rádio. E-Televisor.................................................................. 1 2
F-Telefone móvel........................................................ 1 2
G-Telefone fixo .......................................................... 1 2
H-Geleira / Congelador .............................................. 1 2
I-Relógio de pulso....................................................... 1 2
J-Bicicleta ................................................................... 1 2
K-Mota / lambreta....................................................... 1 2
L-Carroça de tracção animal ...................................... 1 2
M-Carro / Camião....................................................... 1 2
N-Barco com motor .................................................... 1 2
F3. A CASA É: Própria..................................................................................... 1
Alugada................................................................................... 2
Cedida, emprestada temporariamente..................................... 3
Outra situação......................................................................... 4
F4. QUANTAS DIVISÕES TEM A CASA (SEM CONTAR A COZINHA E A
CASA DE BANHO)? Divisões ........................................................__ __
F5. QUANTAS DIVISÕES /QUARTOS DA CASA USAM PARA DORMIR?
Divisões ........................................................__ __
F6. QUAL É A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA OU COMBUSTÍVEL QUE O Electricidade/Gerador/Painel solar.......................................... 1
AGREGADO FAMILIAR USA PARA COZINHAR?
Gás natural ............................................................................... 2
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Petróleo/parafina/kerosen ........................................................ 3
Carvão mineral......................................................................... 4
Carvão vegetal ......................................................................... 5
Lenha........................................................................................ 6
Fezes de animais ...................................................................... 7
Outro (especifica:_________________________________) 8

IB-PRONASAR 9 de 12
SECÇÃO G – OBSERVAÇOES EFECTUADAS PELO ENTREVISTADOR REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
Nesta secção deve pedir autorização e ajuda ao entrevistado para poder ver algumas partes do interior e exterior
da casa na sua companhia. Nunca o deverá fazer sozinho.
ROTA DE OBSERVAÇÃO: Casa Ö Latrina Ö Lavar mãos Ö Beber água Ö Quintal Ö Fonte de água
1 – CASA PARA HABITAÇAO
G1. QUAL É O PRINCIPAL MATERIAL DE QUE É FEITO O TECTO OU Capim/colmo/palmeira............................................................. 1
TELHADO DA CASA? Chapas de zinco ....................................................................... 2
Chapas de lusalite .................................................................... 3
Telha......................................................................................... 4
Laje de betão ............................................................................ 5
Outro (especifica _________________________________) 6
G2. QUAL É O PRINCIPAL MATERIAL DE QUE É FEITO O CHAO OU PISO Terra batida .............................................................................. 1
DA CASA? Madeira rudimentar.................................................................. 2
Adobe ....................................................................................... 3
Parquet ou Madeira serrada ..................................................... 4
Ladrilho/tijoleira/mármore....................................................... 5
Cimento .................................................................................... 6
Outro (especifica _________________________________) 7
G3. QUAL É O PRINCIPAL MATERIAL DE QUE SAO FEITAS AS PAREDES Bambu/Caniço/Palmeiras......................................................... 1
DA CASA? Paus maticados......................................................................... 2
Adobe / bloco de adobe ........................................................... 3
Madeira / zinco......................................................................... 4
Bloco de cimento / tijolo.......................................................... 5
Outro (especifica__________________________________) 6
2 - LATRINA
CONFIRME COM O RESPONDENTE E VERIFICANDO A RESPOSTA DADA NA PERGUNTA E1, SE ALGUM DOS
MEMBROS DA FAMÍLIA, QUANDO ESTÃO EM CASA, USAM LATRINA OU SISTEMA COM ÁGUA CORRENTE, PARA
FAZER AS SUAS NECESSIDADES MAIORES:
SIM, USAM................................................ (CONTINUA COM G4)
NAO, NINGÚEM USA............................ (VAI PARA G17)
NAO ESQUEÇA DE VERIFICAR SE A RESPOSTA DADA NA SECÇAO E PERGUNTA E1 ESTÁ CORRECTA. SE A RESPOSTA NAO ESTÁ CORRECTA, CORRIJA-A
ANTES DE CONTINUAR. SE A RESPOSTA DADA EM E1 ESTÁ CORRECTA, PEÇA AUTORIZAÇAO PARA VISITAR A LATRINA E PROSSIGA.
2.1 - Casota da latrina
G4. A LATRINA TEM CASOTA? Sim.......................................................................................... 1
Não, mas está em construção ................................................. 2 Ö G9
Não tem casota nem está a construir...................................... 3 Ö G9
G5. A CASOTA DA LATRINA TEM COBERTURA? Sim.......................................................................................... 1
Não.......................................................................................... 2
G6. A CASOTA DA LATRINA TEM PORTA? Sim.......................................................................................... 1
Não.......................................................................................... 2
G7. QUAL É O MATERIAL DAS PAREDES DA CASOTA DA LATRINA? Blocos de cimento.................................................................... 1
Blocos queimados .................................................................... 2
Blocos de adobe ....................................................................... 3
Caniço ...................................................................................... 4
Outro (especifica _________________________________) 5
G8. CONDIÇÃO DA CASOTA DA LATRINA (QUALIDADE DA Muito boa ............................................................................... 1
MANUTENÇAO) Boa ......................................................................................... 2
Razoável................................................................................. 3
Má........................................................................................... 4
Muito má ................................................................................ 5

IB-PRONASAR 10 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
2.2 – Limpeza, uso e privacidade da latrina
G9. A LATRINA É REALMENTE UTILIZADA? Sim ........................................................................................... 1
Não tem a certeza..................................................................... 2
Não ......................................................................................... 3
G10. CONDIÇÃO DE LIMPEZA E HIGIENE DENTRO DA LATRINA Muito limpa (não há fezes ou urina)........................................ 1
Limpa (algum sujo (não fezes) ou urina na parede/assoalho). 2
Suja (fezes ou urina no assoalho ou na parede)....................... 3
Muito suja (mesmo fora da latrina) ......................................... 4
G11. A LATRINA TEM PRIVACIDADE? (ninguém pode ver a pessoa Sim ........................................................................................... 1
agachada) Mais ou menos....................................................................... .....
2
Não ........................................................................................... 3
2.3 – Laje, tampa e cova/dreno da latrina
G12. MATERIAL E CONDIÇAO DA LAJE DA LATRINA Laje de cimento........................................................................ 1
Laje de paus e terra mas segura .............................................. 2
Laje precária (rachas ou buracos, materiais impróprios, etc) 3
G13. DIMENSÃO E ADEQUAÇAO DA TAMPA DA LATRINA Tampa não fecha bem (menor que o buraco) ........................ 1
Tampa fecha totalmente o buraco.......................................... 2
Não tem tampa................................................................ 3 Ö G15
G14. POSICIONAMENTO DA TAMPA NA LATRINA Está de lado ou mal posicionada no buraco........................... 1
Está bem posicionada no buraco............................................ 2
G15. MATERIAL E CONDIÇAO DA COVA/DRENO DA LATRINA / FOSSA Não revestida, precária ou não segura e terreno alagadiço ..... 1
SÉPTICA Revestimento com material local, com um buraco seguro.... . 2
(NAO SAO ADMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Revestimento com material duradouro.................................... 3
G16. A LATRINA OU FOSSA SÉPTICA TEM TUBO DE VENTILAÇAO? Sim ........................................................................................... 1
Não ........................................................................................... 2

3 - LAVAGEM DAS MAOS


G17. POR FAVOR MOSTRE-ME O SÍTIO ONDE A MAIORIA DOS Vi o sítio ................................................................................... 1
MEMBROS DESTE AF COSTUMAM LAVAR AS MAOS Nao vi o sítio:
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) - Porque nao fica na casa nem no quintal ............................. 2 Ö G21
- Porque nao fui autorizado.................................................... 3 Ö G21
- Por outro motivo: ________________________________ 4 Ö G21
G18. ONDE ESTÁ LOCALIZADO O SÍTIO PARA LAVAR AS MAOS? Perto da latrina ......................................................................... 1
(NAO SAO PERMITIDAS RESPOSTAS MÚLTIPLAS) Dentro da casa.......................................................................... 2
Fora da casa.............................................................................. 3
Outro (especifica _________________________________) 4
G19.SR(A) INQUIRIDOR(A), VERIFIQUE SFF SE O SÍTIO PARA
LAVAR AS MAOS TEM ÁGUA OU SINAIS DE ÁGUA (VERIFIQUE SE A Sim, tem água disponível......................................................... 1
TORNEIRA, BACIA, BALDE, COPO OU OUTRO RECIPIENTE USADO PARA
LAVAR AS MAOS TEM ÁGUA OU SINAIS DE ÁGUA) Nao tem água disponível.......................................................... 2
G20. SR(A) INQUIRIDOR(A), VERIFIQUE SE O SÍTIO DE LAVAGEM Sim, tem sabão disponível ....................................................... A Ö G23
DAS MÃOS TEM SABÃO/CINZA/AREIA DISPONÍVEIS? Ö G23
Sim, tem cinza/areia disponível................................................ B
(ADMITE RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Não tem nada disponível (sabao, cinza ou areia) .................... C
G21. NESTA CASA OU NO QUINTAL TEM SABAO OU CINZA QUE OS Sim ........................................................................................... 1
MEMBROS DESTE AF USAM PARA LAVAR AS MAOS?
Não ........................................................................................... 2 Ö G23
G22. POSSO IR VER? Sim, tem sabão disponível ....................................................... A
(ADMITE RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Sim, tem cinza/areia disponível................................................ B
Não tem nada disponível (sabao, cinza ou areia) .................... C
Nao vi o sítio / nao fui autorizado............................................ D

IB-PRONASAR 11 de 12
REF: (DNA-ID / AF) __ __ __ / __ __ __
4 - ÁGUA PARA BEBER E COPA
G23. QUE TIPOS DE RECIPIENTES ESTÃO EM USO NESTA CASA, PARA IR Bidão / Jarrican ........................................................................ A
BUSCAR ÁGUA PARA BEBER?
Balde ou bacia.......................................................................... B
(ADMITE RESPOSTAS MÚLTIPLAS)
Panela de barro / Pote .............................................................. C
Garrafas .................................................................................... D
Outro (especifica: ______________________________) E
G24. TODOS OS RECIPIENTES USADOS PARA BUSCAR ÁGUA TÊM TAMPAS Sim, está tampado .................................................................... 1
NESTE MOMENTO?
Não, não está tampado ............................................................. 2
G25. ONDE FICA CONSERVADA A ÁGUA PARA BEBER? Dentro da casa.......................................................................... 1
Fora da casa.............................................................................. 2
G26. TODOS OS RECIPIENTES QUE CONSERVAM ÁGUA PARA BEBER TEM Sim, estao todos tampados....................................................... 1
TAMPA NESTE MOMENTO?
Não, não estao todos tampados................................................ 2
G27. TEM COPA PARA SECAR PRATOS, COPOS E CHÁVENAS? Sim ........................................................................................... 1
Não ........................................................................................... 2

5 – QUINTAL
G28. CONDIÇÃO DO QUINTAL O QUINTAL: SIM NAO
G28.A - Tem sinais de fezes humanas....................................... 1 2
G28.B – Tem sinais de fezes de aves e animais ........................ 1 2

FIM DA ENTREVISTA – AGRADEÇA A ENTREVISTADO(A) AS RESPOSTAS


DADAS E O TEMPO E APOIO DISPENSADOS!!!

SECÇÃO H – Faça aqui as suas observações finais sobre a entrevista, bem como a menção a alguma dificuldade que possa ter tido na
Secção G do questionário, no que diz respeito a autorização de acesso a casa, para fazer as suas observações no local.
OBSERVAÇOES DO INQUIRIDOR: OBSERVAÇOES DO SUPERVISOR:

TEVE AUTORIZAÇAO PARA VISITAR A CASA, LATRINA, COPA


E QUINTAL?
SIM................. 1
NAO................2 ( Especifica que locais não visitou e porque:
__________________________________________________________
__________________________________________________________

Outras observações:

IB-PRONASAR 12 de 12
Ministério das Obras Públicas e Habitação
Direcção Nacional de Águas
PRONASAR - PROGRAMA NACIONAL DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO RUR
ESTUDO DE BASE - 2011
QUESTIONÁRIO DA FONTE PRINCIPAL DE ÁGUA DA COMUNIDADE
INTRODUÇÃO, CONFIDENCIALIDADE E CONSENTIMENTO
Bom dia/Boa tarde. Meu nome é (NOME), trabalho em coordenação com a Direcção Nacional de Águas. Estamos a realizar um Inquérito sobre

o Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural aqui no distrito e tenho de solicitar alguns dados sobre esta Fonte de

Água e sua gestão. Quero pedir paciência durante o tempo da entrevista (cerca de 30 Minutos). Sr. (NOME), a informação que me vai fornecer

é estritamente confidencial, não será divulgada, nem o nome de ninguém. Por isso, peço-lhe toda a sinceridade e colaboração. Caso tenha

dúvidas pergunte. POSSO COMEÇAR? SE TIVER AUTORIZAÇÃO, COMECE A ENTREVISTA E OBSERVAÇAO!

DEVE SER PREENCHIDO PARA A FONTE PRINCIPAL DE ÁGUA PARA BEBER DA COMUNIDADE, MESMO
QUE ESTEJA AVARIADA/ROUBADA, DESDE QUE A AVARIA/ROUBO TENHA SIDO HÁ MENOS DE 1 ANO.
SECÇÃO A: INFORMAÇÃO GERAL Ref: (DNA-ID / NF) __ __ __ / __ __
A1. Número de Fonte (NF) (começar por 1 em nº sequenciais) __ __ __

A2. Número da área de enumeração (DNA-ID) __ __ __

A3. Nome da Área de Enumeração (Conforme a lista de Áreas)


A4. Nome da comunidade (conforme a lista de comunidades)
A5. Nome alternativo da comunidade (se localmente utilizam outro nome)

A6. Província Nome: ____________________________ Código: __ __ __

A7. Distrito Nome: ____________________________ Código: __ __ __

A8. Posto Administrativo Nome: ____________________________ Código: __ __ __

A9. Localidade/Bairro Nome: ____________________________ Código: __ __ __

A10. Latitude da localização da fonte S ____ ____ , ____ ____ ____ ____ ____

A11. Longitude da localização da fonte E ____ ____ , ____ ____ ____ ____ ____
A13. Nome do Entrevistador :
A12. Data da Entrevista __/___/2011
_______________________________________
A14.1 - Posiçao da pessoa entrevistada A14.2 - Sexo
Masc. Femin.
Presidente do comité de água............................................ A 1 2
Tesoureiro do comité de água....................................... B 1 2
A14. Posição e sexo da pessoa entrevistada Secretário do comité de água.................................... C 1 2
Membro de comité de água............................................ D 1 2
São permitidas respostas múltiplas Chefe da aldeia.................................................................. E 1 2
Secretário de bairro........................................................... F 1 2
O u tr os ( es p eci f i car _ _ _ _ __ __ ___ ) X 1 2

A15. Controlado por Supervisor: A16. Revisto – Supervisor de Dados


A17. Digitado por: __ __
Nome e Cód _____________________ __ __ _____________________ __ __
A18. 2ª Digitação por: __ __
Data: ___/___/2011 ___/___/2011

Página 1 de 4
SECÇÃO B: ASPECTOS TÉCNICOS Ref: (DNA-ID / NF) __ __ __ / __ __
B1. Qual é o nome da fonte?
Código de Identificação da Fonte de __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __ __
B2. Não sabe................................................................................................ 8
água (está inscrito na própria fonte) Não aplicável (a fonte não é segura)..................................................... 9
Furo ..................................................................................................... 1
Poço protegido (que tenha laje e tampa).............................................. 2
Poço não protegido (poço tradicional, sem laje e tampa)..................... 3
Torneira pública / fontanário............................................................... 4 Ö B13
Nascente protegida............................................................................. 5 Ö B13
B3. Qual é o tipo de fonte de água? Captação de Agua de chuva................................................................ 6 Ö B13
Nascente não protegida....................................................................... 7 Ö B15
Carro tanque de água.......................................................................... 8 Ö B15
Carroça com tanque / tambor.............................................................. 9 Ö B15
Rio, riacho, Lago, lagoa...................................................................... 10 Ö B15
Outra (especificar_______________________________________) 11 Ö B15
Sim, tem bomba a funcionar............................................................... 1
A bomba está avariada............................................................ 2
B4. A fonte tem bomba?
Tinha bomba, mas foi roubada............................................................. 3
Nunca teve bomba................................................................................ 4 Ö B13
Afridev.................................................................................................. 1
Volanta................................................................................................. 2
B5. Tipo de bomba? Bomba de corda................................................................................... 3
Nira...................................................................................................... 4
Outras(especifica________________________________________) 5
__ __ __ __ __
B6. Nº de serie da bomba
Não sabe................................................................................................ 88888
Operacional......................................................................................... 1 Ö B13
B7. Estado da fonte Operacional parcial (com problemas)................................................ 2
Inoperacional..................................................................................... 3
Quando começou a ter problemas? __ __ / __ __ __ __ (mês / ano)
B8.
Se há mais de 1 ano indicar só o ano Não sabe.............................................................................................. 8

A fonte de água está seca neste momento........................................... A


Falta uma pequena peça..................................................................... B
Precisa de uma reabilitação grande.................................................... C
Porque está parcialmente
B9. operacional ou inoperacional?
Reabilitação em curso........................................................................ D
Abandonado....................................................................................... E
Outro (especifique ___________________________) F
São permitidas respostas múltiplas Não sabe............................................................................................. Y

1. __ __ dias
2. __ __ semanas
Quanto tempo levou para reparar a
B10. 3. __ __ meses
bomba na última avaria?
Não sabe................................................................................................ 88
Não aplicável (nunca avariou anteriormente)....................................... 99
B11. Quem é responsável pela Comité de água...................................................................................... A
manutenção ou reparação da Governo................................................................................................ B
bomba? Canalizador privado............................................................................. C
Mecânico privado................................................................................. D
Não tomam nenhuma acção.................................................................. E
Permitidas respostas múltiplas Outros (especificar ___ ______) X
B12. Onde procuram as peças Sede do distrito...................................................................................... A
sobressalentes? Capital de província............................................................................. B
Loja local............................................................................................. C
Permitidas respostas múltiplas Nunca compraram............................................................................... D
Outros (especificar ___ ____) X

Qual foi o ano de construção ou de ___ ___ ___ ___ (ano)


B13.
instalação da fonte de água? Não sabe.............................................................................................. 8888

Página 2 de 4
Ref: (DNA-ID / NF) __ __ __ / __ __
Qual foi a data da última __ __ /__ __ __ __ (mês / ano)
B14. reabilitação da fonte de água? Se foi
Não sabe................................................................................................ 88
há mais de 1 ano indicar só o ano Não aplicável (nunca foi reabilitada)................................................... 99
Muito má............................................................................................... 1
Má......................................................................................................... 2
Razoável............................................................................................... 3 Ö B17
B15. Qualidade da água Boa....................................................................................................... 4 Ö B17
Muito boa............................................................................................. 5 Ö B17
Não sabe.............................................................................................. 8 Ö B17
Agua Salubre…………………………………………………............. A
Tem sabor a ferro …………………………......................................... B
Tem sabor amargo................................................................................ C
B16. Por que consideram a agua má? Água é turva ou suja.............................……….................................... D
Tem mau cheiro.................................................................................... E
São permitidas respostas múltiplas Contaminação por animais................................................................... F
Não sabe............................................................................................... Y
Em alguma altura do ano a fonte Sim....................................................................................................... 1
B17.
seca? Não...................................................................................................... 2 Ö C1
Janeiro.................................................................................................. A
Fevereiro.............................................................................................. B
Março................................................................................................... C
Abril..................................................................................................... D
Maio..................................................................................................... E
Junho.................................................................................................... F
B18. Indicar todos os meses do ano em
Julho..................................................................................................... G
que a fonte normalmente está seca ?
Agosto.................................................................................................. H
Setembro.............................................................................................. I
Outubro................................................................................................ J
São permitidas respostas múltiplas Novembro ........................................................................................... K
Dezembro............................................................................................. L
SECÇÃO C: Aspectos de Gestão
C1. Quem faz a gestão da fonte de Comité de Água e Saneamento............................................................. 1
água? Gestor privado...................................................................................... 2 Ö C4
Não há gestor........................................................................................ 3 Ö D1
Outra (especifique _______________________________________ 4 Ö C4
C2. Quantos membros estão no comité Homens................................................................................ [ _____ ]
de água actualmente? (incluindo Mulheres................................................................................. [ _____ ]
subcomités) Não sabe 8
C3. Quantas vezes é que foram N u n c a… … … … … … … … … … . . . . . . . . . . . . . . . . . . … … … … … … . . 1
realizadas reuniões sobre a gestão Uma vez ………..................................…………… 2
da fonte água nos últimos 12 2 Vezes …………………..........................……………. 3
meses? 3 a 6 Vezes …………………............................………….. 4
Mais de 6 vezes.......................................................... 5
Não sabe 8
C4. Quando foi estabelecida esta forma ___ ___ ___ ___ (ano)
de gestão água? Não sabe................................................................................................ 8888
C5.1 Método C5.2 Capacidade (litros) C5.3 Montante pago
de cada vez (MT)
Não pagam................... A Ö D1

Como é o sistema de cobrança de Por bidão / jarrican....... B __ __ __ __ __ __ , __ __ MT


água? __ __ __ , __ __ MT
Por balde, lata ou bacia C __ __ __
C5. São permitidas respostas múltiplas
Por mês......................... D __ __ __ , __ __ MT
Se a água é grátis (opção A)
Por avaria…................. E __ __ __ , __ __ MT
assinala em C5.1 a bola no A e
salta para a pergunta D1. Outra: _____________ F __ __ __ __ __ __ , __ __ MT

Outra: _____________ G __ __ __ __ __ __ , __ __ MT

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Ref: (DNA-ID / NF) __ __ __ / __ __
C6. Há regras que permitem certos membros da Sim.......................................................................... 1
comunidade tirar água a um custo menor ou grátis? Não.......................................................................... 2 Ö C8
Nao sabe................................................................. 8 Ö C8

C7. Quem normalmente decide sobre estas regras? Comité de água....................................................... 1


Por consenso comunitário...................................... 2
Líderes locais.......................................................... 3
Gestor privado........................................................ 4
Outros (especifica_________________________) 5
C8. A que tipo de membros da comunidade é permitido Pessoas muito pobres.............................................. A
tirar água a custo menor ou grátis? Viúvas .................................................................... B
Idosos...................................................................... C
São permitidas respostas múltiplas Família de órfãos.................................................... D
Família alargada..................................................... E
Membros do comité de água................................... F
Outras (especificar________________________) X
C9. Diga o que acontece quando os utentes muito Podem tirar água..................................................... 1
pobres não podem pagar pelo uso da água desta Não lhes é permitido usar a fonte de água............. 2
fonte? Outros (especificar ) 3

C10. Diga o que acontece quando os utentes recusam Podem tirar água................. 1
pagar pelo uso da água desta fonte? Não lhes é permitido usar a fonte de água.............. 2
Outro (especificar ) 3

C11. O gestor da fonte de água tem um caderno de Sim e vi o caderno................................................... 1


contas? Sim, mas não vi o caderno...................................... 2
Não tem.................................................................. 3
C12. Qual é o saldo actual em Meticais do fundo para
__ __ __ . __ __ __ MT
manutenção da fonte?
Não sabe............................................................... 8
C13. Quanto dinheiro gastaram em reparações nos
__ __ __ . __ __ __ MT
últimos 12 meses?
Não sabe ..................... 8 Não aplicável (nunca avariou)............... 9

SECÇÃO D: Saneamento (limpeza) - Observaçoes do Supervisor


D1 a D5 – Estas perguntas são feitas só para as Fontes com bomba manual, poços tradicionais e nascentes
Sim..................... 1
D1. Há alguma latrina a menos de 30m da fonte de água?
Não..................... 2
Sim..................... 1
D2. Os animais chegam até 10m da fonte?
Não..................... 2
D3. Há algumas fontes de água abertas ou fontes tradicionais Sim..................... 1
a menos de 30m do poço / furo? Não..................... 2
Sim..................... 1
D4. Há lixo espalhado até 30m distância da fonte?
Não..................... 2
Há outras fontes de contaminação a menos de 30m da Sim..................... 1 Especifique: ______________________
D5.
fonte de água. (ex: excreções de animais)? Não..................... 2
D6 a D10 – Estas perguntas são feitas só para os furos ou poços com revestimento de cimento
D6. A cobertura do poço é higiénica? Sim.................. 1 Não................ 2 Não há cobertura...... . 3

D7. O dreno é deficiente, há água estagnada a menos de 2m? Sim.................. 1 Não................ 2 Não tem dreno.......... . 3

Sim.................. 1
D8. O dreno está rachado ou partido?
Não.................. 2
D9. O diâmetro do passeio de cimento é menor que 2m? Sim.................. 1 Não................ 2 Não tem passeio...... . 3

Sim.................. 1
D10. Há rachas no chão de cimento na laje (passeio)?
Não.................. 2
D11 e D12 Estas perguntas são feitas só para as fontes com bomba manual
D11. A bomba está solta na ligação da base, deixando entrar Sim............................................................... 1
água no revestimento? Não.............................................................. 2
D12. Os parafusos da bomba estao desligados entre a cabeça e Sim............................................................... 1
a base? Não.............................................................. 2

SE NECESSÁRIO FAÇA OBSERVAÇOES NO VERSO


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