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PODCAST “AGORA PRÓTON”

PETROLINA
2022
UNIDADE PROPONENTE

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto:
Grande Área de Conhecimento:
Período de Execução:
Nome do Responsável (Coordenador):

EQUIPE PARTICIPANTE
Membro/ Contatos/ Vínculo/ Curso

RESUMO
Propõe-se utilizar uma mídia de áudio, o podcast, como ferramenta de divulgação
científica focando em conteúdos que abarcam a Física, conectando-a com o
cotidiano e cultura em geral. Os episódios serão quinzenais, intercalados por
pequenos episódios de checagem de “fake news”. Os roteiros e a execução dos
episódios serão feitas por alunos de Licenciatura em Física, podendo-se chamar um
professor da região do Vale do São Francisco para debates ou entrevista sobre o
tema do episódio. Os conteúdos serão publicados em diversas mídias sociais como:
Instagram, YouTube e Spotify, além da divulgação para comunidade: alunos de
licenciaturas, professores e estudantes do ensino médio e público interessado em
geral. Espera-se que o podcast se torne uma ferramenta de informação e
entretenimento para os ouvintes e que outros estudantes de licenciaturas possam
aderir ao projeto dando continuidade a este e expandindo os temas abordados.

Palavras-chave

Podcast; Ciência; Mídias sociais; divulgação científica.

JUSTIFICATIVA

Na noite de 30 de outubro de 1938, durante uma transmissão de rádio da CBS, o


programa “Mercury Theater On the Air” fez uma adaptação da obra Guerra dos
Mundos, visando a data festiva do Halloween. O ator e diretor Orson Welles passou
tanta veracidade na sua performance que o programa de rádio gerou pânico em
todos os Estados Unidos (WELLS, 2020). O pavor gerado por essa transmissão
mostrou (e mostra) o poder e efetividade de comunicação do rádio, servindo de
alerta também para os possíveis maus usos dessa e de outras mídias semelhantes.

Com o tempo, os meios de comunicação de massa foram evoluindo


tecnologicamente e, com isso, as formas de disseminação de informação e
entretenimento foram migrando de uns para outros. Se em 1938 um programa de
rádio tinha a potencialidade de suscitar terror em boa parte da população dos
Estados Unidos, a partir dos anos de 1940, uma mídia que unia som e imagem, a
televisão (ou simplesmente TV), prometia ser revolucionária. A televisão era a
nova era da mídia, e os Estados Unidos da América foi o país que melhor entendeu
e absorveu essa mídia, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial (ABREU
e SILVA, 2011). A televisão trouxe um novo meio de consumir informação, já que
além de ouvir a história que está sendo contada era possível também ver o que
estava acontecendo. A TV veio como concorrente direto do rádio, e com o passar
do tempo o rádio se tornou algo mais restrito, perdendo um pouco da
popularidade, mas sempre com sua importância na sociedade.

A partir dos anos 2000, a internet começou a se tornar popular, e em poucos anos,
com o desenvolvimento científico crescente, as mídias digitais agora entravam na
disputa contra o rádio e a televisão. A internet proporcionou uma revolução dentro
do século das revoluções (WAINBERG, 2000), englobando os serviços de rádio e
televisão para si. Atualmente, tudo está migrando para internet e, programas de
TV e rádio que antes eram fixos em suas mídias, agora são híbridos, passando em
mais de uma plataforma. As multimídias geradas pela internet permitem que haja
uma popularização maior de programas e, pela facilidade, qualquer pessoa com o
mínimo de conhecimento tecnológico pode criar um programa e colocá-lo em
alguma plataforma.

Um dos programas que cresceram juntos com o desenvolvimento das mídias sociais
foi o Podcast. Derivado dos programas de rádio, os Podcast consistem em um
monólogo, ou como se tornou mais popular, uma conversa entre algumas pessoas
sobre temas diversos. “O podcast possibilita um acesso fácil e rápido a grandes
quantidades de informação em formato de áudio e vídeo” (MARQUES e CARVALHO,
2011). Todos esses benefícios mostram como os podcasts podem ser uma grande
ferramenta de divulgação, e por consequência, podem ser usados como um meio
pedagógico para levar ao público em geral conversas voltadas para a ciência.

Atualmente, existem vários programas que visam trazer conversas bem-humoradas


sobre a ciência no Vale do São Francisco, mas que, no entanto, não tem o enfoque
total na Física. Entre as cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, podemos citar os
podcasts “SpaceCast”, coordenado pelo Prof. Militão, da UNIVASF, e que fala sobre
astronomia; o “Além da Pele”, criado por estudantes de Dermatologia da
UNIVASF; o “Deixe de Pantim”, formado por quatro mulheres (três jornalistas e
uma advogada) do semiárido brasileiro, sobre temas diversos; e o “IF Cast - Sertão
PE”, coordenado pelo Prof. André Ricardo, do Campus Petrolina, e que versa sobre
divulgação científica em geral.

Umas das principais características para um podcast é saber definir qual o melhor
tratamento para os conteúdos que serão trabalhados (KENSKI, 2005). Nesse
quesito, um podcast sobre Física tem um grande potencial de popularização, visto
que, ela pode ser encontrada em toda a natureza e diversas situações do dia a dia.
Partindo disso, há uma variedade grande de conteúdos que podem ser abordados
em um programa desse tipo.

Em tempos em que as grandes produtoras criaram os seus próprios “streamers”


para agregar suas produções em um único lugar, o Spotify surge como um grande
agregador de podcasts, sendo muito conveniente para pequenos produtores de
conteúdo. Todos esses fatores juntos mostram o quão pode ser benéfico a criação
de um podcast voltado para a Física.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O podcast é um arquivo digital de áudio transmitido através da internet. Luiz e


Assis (2010, p.2) definem, de modo geral, podcasts como “uma forma de transmitir
um arquivo de áudio ou vídeo via internet para ser ouvido em um iPod ou outro
aparelho que reproduza ou receba esse arquivo”. Um podcast é como se fosse um
programa de rádio, mas não é: ao invés de ter uma hora certa para ir ao ar, pode
ser ouvido quando e onde o ouvinte quiser. Ao invés de sintonizar em uma estação
de rádio, pode ser achado na internet. De acordo com Lenharo e Cristovão (2016,
p. 311), o próprio termo podcast pode causar certo estranhamento naqueles que
mantêm pouco contato com o meio digital.

O podcast tem sua origem nos anos 2000 junto com a revolução causada pelo
advento da internet. De acordo com Medeiros (2006), o primeiro podcast foi
produzido em 2004 por Adam Curry, na época conhecido apenas como
apresentador do canal de televisão MTV, mas que, posteriormente, foi alcunhado
como podfather (pai do podcast). Desde então, os podcasts rapidamente ganharam
popularidade pela facilidade de criar e publicar, começando a ser usados no ensino
e na rádio escolar. O fenômeno do podcast vem atingindo índices exponenciais de
crescimento. Segundo Bottentuit Junior e Coutinho (2008), em 2005, o podcast foi
considerada “a palavra do ano” pelo dicionário New Oxford American Dictionary e,
em menos de seis meses de existência foram encontradas no Google mais de
4.940.000 referências para a palavra podcasting. Essa popularidade pode ser
explicada pelo fato de que qualquer pessoa com um microfone, computador ou
celular e conexão com a internet, pode publicar um arquivo de áudio que pode ser
ouvido por outras pessoas em qualquer lugar do mundo, pois eles podem ser
automaticamente descarregados para um dispositivo móvel, e ouvidos quando e
onde for conveniente. Além disso, são gratuitos e os utilizadores não precisam
pagar pelo descarregamento dos arquivos do podcast.

O modo como abordamos e fazemos ciências está constantemente sofrendo


transformações com o passar do tempo. Tempos atrás a ciência esteve restrita a
grupos muito seletos de especialistas devido ao emprego de conceitos e termos
exclusivos à área. Freire (2013), aponta para uma outra característica intrínseca
do podcast: a viabilidade de debates após a escuta. É comum que em um programa
de podcast forme uma comunidade, por meio de fóruns e das redes sociais, os
ouvintes discutam o tema apresentado no episódio de podcast. Enxerga-se o
podcast como um “espaço potencialmente dialógico” (FREIRE, 2013, p. 163), visto
que proporciona um encontro reflexivo de ideias no qual não há hierarquização,
distanciando-se da mera emissão e recepção de informações.

Com a internet foram abertas portas que proporcionam a ampla disseminação de


informações provocando intensas mudanças no modo de comunicação e na
divulgação da ciência. A divulgação científica, mostrou a importância de
questionar, problematizar e buscar aperfeiçoamento, possibilitando assim o
entendimento dos conceitos científicos por toda população. Fazendo o podcast
como veículo de divulgação de informações simples e com linguagem fácil de
forma descontraída, mas eficaz na contextualização dos temas de Física. A
desmistificação da ciência para o público, está em ascensão e o podcast, com
ampla abrangência, torna essa tarefa mais rápida e prática. Lenharo e Cristóvão
(2016), explicam que as funções do podcast se diversificam de entretenimento,
notícias e até com a finalidade educacional.

Por outro lado, alguns fatores têm contribuído para o processo de banalização ou
descrédito da ciência. Estamos convivendo cada vez mais com um mundo em que,
aparentemente, os fatos e estudos científicos não são tão relevantes quanto o
pensamento pessoal ou o interesse próprio por trás de cada argumentação. Neste
cenário de desinformação, as pessoas simplesmente descartam a ciência e a
substituem por crenças pessoais. (WARDLE e HOSSEIN, 2017), apontam que, na
desinformação, existe uma preocupação maior com a história do que com a fonte,
tendo em vista que os meios passam a ter a mesma credibilidade. Mentiras
circulam a partir de fontes consideradas credíveis e se espalham rapidamente
pelas redes sociais digitais em um volume estrondoso. Neste contexto, há
necessidade de os cientistas estarem cada vez mais atentos, mobilizados e
presentes para defenderem os princípios do pensamento crítico, da dúvida e dos
resultados baseados em evidências, destacando a importância do método científico
que sustentam suas afirmações em contraponto a essa onda de anulação de
trabalhos acadêmicos bem fundados em prol de interesses próprios, crenças
pessoais e manipulação de pessoas. A credibilidade das fontes se dissipa quando a
vontade de crer em algo se sobrepõe ou a massificação de afirmações infundadas
são tomadas como verdade absoluta, formando juízo de valor nas pessoas,
afetando suas formas de agirem, votarem, comprarem, educarem ou se
posicionarem (BORGES, 2020, p. 18).

Para se destacar neste ambiente, é necessário que a comunidade científica trace


novas estratégias para divulgar a ciência e popularizar seu alcance. É necessário
que uma nova forma de divulgação da ciência surja, acompanhando a velocidade
da comunicação e da informação em geral. Bronowski (1986), pontua que é
importante entender que a ciência não é algo dissociado da atividade humana,
uma vez que a ciência e todo movimento em torno dela é uma expressão do
comportamento humano, específico da espécie, que é dotada da habilidade de
pensar, planejar, prever, e, especialmente, criar hipóteses. Dessa forma:

“Não há distinção entre estratégias científicas e estratégias humanas para


orientar o nosso ataque a longo prazo sobre como viver e como olhar para
o mundo. A ciência é uma visão do mundo baseada na noção de que
podemos planejar através do entendimento”, (BRONOWSKI, 1986, p.28).

Se o comportamento humano e sua forma de organização é orientado segundo


interesses que visam de prosperar e crescer como espécie, especialmente com a
seriedade e necessidade de organização como no campo da ciência, é necessário
que todo este conhecimento produzido e organizado seja divulgado para os únicos
interessados nesse conteúdo: os indivíduos pertencentes a essa sociedade.

“Trata-se, afinal, da produção de saber capaz de alterar,


significativamente, o cotidiano dos indivíduos. Além disso, a ciência deve
chegar a todos em função da busca pelo conhecimento revelar-se como
condição do destino humano, que nos faz seres curiosos e tenazes”,
(SILVA, 2010, p. 25).

É possível entender que a feitura de todo o processo de comunicação da ciência


faz parte de uma infraestrutura material da própria comunidade científica. E como
tal, ela é responsável por validar e legitimar o que é produzido em cada campo do
conhecimento científico, estipulando parâmetros para manter qualidade no que é
dito e, fundamentalmente, verdade embasada em metodologias. Com isso,
mantém-se uma distanciação entre “achismos”, fake news, e verdade científica.
Corandini et al (2020) apontam o podcast como relevante recurso tecnológico a ser
utilizado por docentes e discentes com foco para a Educação profissional e
tecnológica do século XXI. Vendo a popularidade em que os meios de comunicação
jornalística denominados como podcasts, tem sido se disseminado e ficando cada
vez mais popular entre os jovens nos últimos anos, foi importante enfatizar entre
os nossos colegas licenciandos em Física, a importância que este meio
comunicativo poderia ter no impacto comunicativo e divulgador da verdadeira e
real ciência, podendo assim, além de disseminar uma boa educação e promover
uma bagagem científica para os jovens ouvintes, isso poderia ir contra o caminho
seguido por disseminadores de alegorias fantasiosas e fake news, que só atrasam o
desenvolvimento educacional da população, e promovendo até mesmo a exposição
desnecessária da vida de inocentes a possíveis riscos, por divulgação da falsa e
irreal ciência.
OBJETIVOS

Objetivo geral:

O podcast “Agora Próton" tem como objetivo ser informativo e de entretenimento,


para que tanto os estudantes do curso de Licenciatura em Física — que irão
produzir o podcast e serão estimulados a dar continuidade a este — quanto os
potenciais ouvintes — como outros estudantes de Licenciatura, alunos e
professores das redes pública e particular de ensino, bem como público em geral
interessado no assunto — possam ter um canal específico sobre Física que fala
sobre curiosidades e conceitos físicos que passam despercebidos no dia-a-dia. A
ideia é debater temas científicos em teor simplificado, tentando contextualizar
temas relacionados à Física e torná-los palpáveis, disseminando, assim, a produção
científica na área.

Objetivos específicos:

- Divulgar o podcast em várias mídias sociais;


- Utilizar o podcast como ferramenta de divulgação científica;
- Conectar a ciência, especificamente a Física, com o cotidiano;
- Tornar a Física mais simples de ser compreendida, relacionando-a com Arte
e Cultura em geral (cinema, literatura, música etc);
- Desmentir “fake news”, contrapondo-a com o método científico de se obter
conhecimento científico.
- Estimular a participação de outros estudantes das Licenciaturas do
IFSertãoPE (Física, Química, Computação, Música e Matemática) na
produção do podcast, tanto para que essa seja uma atividade perene dos
alunos da instituição como para expandir o leque de temas abordados.
METODOLOGIA

Quinzenalmente será gravado um podcast com um tema proposto, conforme


cronograma, usando a plataforma Google Meet, com duração entre 40 a 60
minutos, aproximadamente. Os episódios acontecerão ou só com estudantes ou
com estudantes e algum convidado, que será prioritariamente um professor da
região. Além dos dois bolsistas, o projeto contará com a participação de mais
quatro alunos do Curso de Licenciatura em Física, seja nos episódios, seja na
produção deste (roteiro, edições, divulgação etc).

A gravação de cada episódio será convertida em arquivo de áudio e editada, antes


de ser postada no Spotify e no Youtube. Serão utilizadas redes sociais (Instagram,
Whatsapp e TikTok) para divulgação do podcast.

Entre um episódio e outro, isto é, a cada 7 dias, será produzido um vídeo de 2 a 3


minutos visando desmentir “fakes news” a respeito do tema da semana.

O podcast contará com uma música de abertura, produzida por um dos


participantes do projeto, juntamente com a criação de uma identidade visual.

CRONOGRAMA

Temas Datas Participação

Reunião 19/05 Orientador e estudantes

1- Física no dia a dia 21/05 Convidado provável: Prof. Ericleiton

Desmentindo fakes news do 28/05


tema 1

Reunião 28/05 Orientador e estudantes

2- Filmes de viagem no tempo 04/06 Estudantes

Desmentindo fakes news do 11/06


tema 2

Reunião 11/06 Orientador e estudantes

3- Física Nuclear 18/06 Convidado provável: Prof. Bruno

Desmentindo fakes news do 25/06


tema 3

Reunião 25/06 Orientador e estudantes

4- Pseudociência 02/07 Estudantes

Desmentindo fakes news do 09/07


tema 4

Reunião 09/07 Orientador e estudantes

5- Estrelas 16/07 Estudantes

Desmentindo fakes news do 23/07


tema 5

Reunião 23/07 Orientador e estudantes

6- Física dos super-heróis 30/07 Estudantes

Desmentindo fakes news do 06/08


tema 6

Reunião e Avaliação Parcial 06/08 Orientador e estudantes

7- História da Física 13/08 Convidado provável: Prof. Newton

Desmentindo fakes news do 20/08


tema 7

Reunião 20/08 Orientador e estudantes

8- Cosmologia e Astrofísica 27/08 Convidado provável: Prof. Samuel

Desmentindo fakes news do 03/09


tema 8

Reunião 03/09 Orientador e estudantes

9- A Física na História 10/09 Convidado provável: Prof. Diedson

Desmentindo fakes news do 17/09


tema 9

Reunião 17/09 Orientador e estudantes

10- Física dos animais 24/09 Convidado provável: Prof. Edinaldo

Desmentindo fakes news do 01/10


tema 10

Reunião 01/10 Orientador e estudantes

11- Tecnologia e inteligência 08/10 Convidado provável: Prof. Daniel Berg


artificial

Desmentindo fakes news do 22/10


tema 11

Reunião 01/10 Orientador e estudantes

Podcast com os estudantes do 05/11 Convidados: um estudante novato,


IFSertãoPE intermediário e um veterano do curso de
Licenciatura em Física.

Finalização 12/11 Avaliação

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO DURANTE A EXECUÇÃO

O orientador participará das reuniões de elaboração do Roteiro de cada episódio,


fazendo a ponte entre os estudantes e os professores convidados bem como dando
dicas de artigos, documentários, livros e outras referências culturais interessantes
a serem levantadas nos episódios, porém dando total liberdade para os alunos de
selecionarem as perguntas e referências que acharem melhor. Ou seja, o
orientador terá um papel de consultor.

Na metade do projeto, conforme cronograma, será feita uma avaliação parcial do


andamento do podcast. Serão avaliados a distribuição de tarefas, a participação
dos convidados e uma possível aceitação do podcast através dos níveis de alcance
e engajamento nas redes sociais, com métricas fornecidas por estes.

Ao fim da “temporada” de episódios será feita uma avaliação final utilizando os


mesmos critérios da avaliação parcial.
RESULTADOS ESPERADOS

A partir da execução do projeto é almejado:

- Obter interesse e, consequentemente, engajamento da comunidade sobre o


podcast e os temas científicos nele explorados.
- Adaptar o conteúdo-tema dos episódios unindo-o com temas culturais e
cotidianos para proporcionar a divulgação e promoção de informações de
uma forma mais facilitada;
- Contribuir de forma significativa com difusão de conteúdos científicos em
nossa comunidade, promovendo um olhar crítico sobre informações com
conteúdo científico duvidoso;
- Dar continuidade ao projeto, tornando um aparelho de disseminação da
ciência, dos alunos do curso de Licenciatura em Física do IF Sertão PE.

O próprio podcast, por sua natureza, pode funcionar também como um meio de
disseminação dos resultados, por meio de um episódio que fale somente dos
impactos, engajamento e feedbacks produzidos, por exemplo. Contudo, pretende-
se divulgar os resultados em eventos científicos regionais como a Jornada de
Iniciação Científica e Extensão do IFSertãoPE.
BIBLIOGRAFIA

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em: 26 fev. 2022.

BORGES, Diogo Oliveira. "E aí, pesquisador, comunicar pra quê?": o podcast
como estratégia e mídia para a divulgação da ciência. Orientador: Prof. Dr.
Vinícius Durval Dorne. 2020. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação
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2020.

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125_Recomendacoes_Producao_Podcasts_Vantagens_Utilizacao_Ambinetes_Virtuais
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FREIRE, Eugênio Paccelli Aguiar. Podcast na educação brasileira: natureza,


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