Você está na página 1de 8

Improviso na MPB

5 caminhos para o desenvolvimento

1. Intuição: SUA Originalidade

2. Intelecto: Planejamento dos problemas técnicos

3. Emoção: determina o estado de espírito da música

4. Pitch: Senso de altura dos sons internamente(ex: tonalidades)

5. Hábito: rapidez para os dedos(sopros), encontrarem os padrões ouvidos internamente.

Melodia é um dos elementos essenciais da música, que acontece entre a harmonia e o rítmo!
Entender a melodia como o desenvolvimento de MOTIVOS Verticais e horizontais,será essencial!
Sendo assim podemos pensar que uma improvisação teria os mesmos cuidados de uma composição,
ou seja,que apresente continuidade,equilíbrio e forma.Repetição das ideias e também contrastar com elemenmtos novos
como mudanças de tonalidades(cores),mudanças de modos(maior para o menor),ritmos,andamentos,dinâmicas,
ambiência,textura,timbre ajudam a manter o ouvinte interessado.
Evidentemente que a dificuldade está em manter a música voltada para o equilíbrio no tempo.
e não se perder em superabundâncias das ideias.

Exemplo de composição Equilibrada.


BREJEIRO-Ernesto Nazareth

Prefira tema Vertical e variações..(Exemplo anterior : Nazareth...)

SENTENÇA

FRASE Inicial (TEMA)


REPETIÇÂO do 1º MOTIVO e do 2º MOTIVO
   
1º MOTIVO 2º MOTIVO

  
          
                
A E7 A E7 A E7 A E7

SENTENÇA

FRASE resposta (TEMA)

Variação do 1º MOTIVO
  
2º MOTIVO
   
9

       
        
         

C#7 F#m B7 E7 A Bm E7 A
2
Evitar melodias lineares...

          
17

       


Desenvolvimento de motivos.

1.Colecionar Motivos e transpor para ouras tonalidades.


2.Obsrevar os contornos.
3.Rítmo
4.Notas essanciais

 
          
25
 
3

 
3 3

   
  

Não depender do RITMO....e aprender controlar o CONTORNO MELÒDICO.


Observar o contorno contorno melódico
31 Dm7(9) G7 C7+
 
   
   
    
 

Observar o rítmo
      
35


  

Observar as notas essenciais


Dm7(9) G7 C7+


39 To Cl.

     

Alterando o contorno com novas sequencias harmônicas se estabelece outros sentimentos e melodias.

B¨7+(9/#11)

    
43 Cm7(9) F7(¨9)
  
  
Cl. 
CHORO....Naquele Tempo(1920)
3

Este gênero de música genuinamente brasileiro é constituido de 3 partes(A,B e C),


geralmente cada parte com 16 compassos.

TEMA 4 compassos


47 A7 Dm A7 Dm

Cl.                               

Resposta suspensiva 4 compassos

                    
D7 Gm E7 A7
  
52

Cl.     

TEMA

56 A7 Dm A7 Dm

Cl.                             

Resposta conclusiva 4 compassos

60 D7
              Dm
 
Gm

A7 Em7¨5
Dm
     


Cl.  
Relações tonais entre as 3 partes do choro:
4 Cheguei,....de Pixinguinha

O "A" da primeira parte Fá Maior

              
F C7/G

   
64

Cl.
   

69

Cl.    

2. O "B" da segunda parte no relativo menor Ré Menor

72 F
   
A7/C#

          
Dm
Dm D7/F# Gm D7/A Gm/B¨ D7/A

Cl.               


 


77

Cl.     

O "C" da terceira parte em Bb Maior

     
             
F B¨ E¨m6 F7

81

Cl.    
Outras Relações tonais entre as 3 partes do choro no modo Menor:
5
Pretencioso de Pixinguinha

O "A" da primeira parte em Ré Menor

 
Dm Dm/C E7/B Gm6/B¨ A7
 
85

Cl.                    

O "B" da segunda parte no relativo Maior de Fá maior


2.
D7
    
Gm G7/B C7
  
F

    
89

Cl.      

O "C" da terceira parte D Maior..homonimo Maior


94
 
D
    
Em7
   
A7
 
Cl.              

Tambem veremos o A como por exemplo em Ré menor do choro,


Os Cincos companheiros
O B da segunda em Fa Maior..
E no C da terceira parte em Dó Maior
Ex Os cinco Companheiros de Pixinguinha

97 Dm A7/C#

Cl.           

   
F Gm
 
101

          
Cl.   

 
105 B¨ F7
    
To
Cl.       
Clarinete Solo Proveta,,,
MESTRE JORGINHO...Choro ----Maurício Carrilho(Arranca Toco-2000)
6


Clarinet in Bb
F6 G7 C7 F

                    
            
109


      
Cl.
    

      
BØ E7 Am7 D7/A G7 C7
   
              
114
  
Cl.    

      
F A7 B¨6 A7 Dm7 D7/C Gm7
118 
   
             
     
Cl.
  

  B¨m6   F6 E¨7   A¨7


122 B¨6

D¨7

C7 
  F    G7
    
              

Cl.

126

Cl.     
7

CHORO....Sempre.... (solo K-Ximbinho--Clarinete)


Disco "Saudades de um clarinete" 1981


   FMaj7
       
F6 Dm7 Gm7
C7 Gm7
             
130

Cl.   

            
Am7 G7 CMaj7 Am7 Dm7 G7 Gm7 C7
      
134

Cl.   

138 F6  Dm7 Gm7   


C7 FMaj7

   
          
Cl.    


142 A¨º   Am7

Dm7 Gm7 C7 F6 C7
        
Cl.                  
3
8

Gostoso Demais-Arr: Edson José Alves


Nando Cordel e Dominguinhos
Solo Acordion..25 e 26 de março de 2.000 Sesc Pompéia SP

F6/9 EØ A7(¨9) Dm7 A7


    3     3 
3
146

        
3
Cl.

B¨6 Bdim F6/9/C Dm7 G7(13) C B¨6/D E¨º C7/E


  
         
150

    
3 3 3

        
3 3
Cl.
 

EØ A7(¨9) Dm7 Dm/C EØ A7(¨9)


F6/9       
       
154
  
Cl.  
3 3

B¨6 Bº F6/9 E¨7(13) D7(9) G7(13) C7(13) F6/9

 3   3        
3


158 3

Cl.  
3 3 3 3

Você também pode gostar