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Assinale:
2.(FEI-SP) Para responder à questão, leia a letra da marchinha a seguir, de 1950: Bota o retrato
do velho outra vez
Bota no mesmo lugar.
Bota o retrato do velho outra vez,
Bota no mesmo lugar.
O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar (Bis)
Eu já botei o meu...
E tu, não vais botar?
Já enfeitei o meu...
E tu, vais enfeitar?
O sorriso do velhinho faz a gente se animar (Bis) (Autores: Haroldo Lobo e Marino Pinto.)
Poucas músicas políticas marcaram época como esta, que foi interpretada por Francisco Alves,
um dos cantores mais populares da época. Pela conjuntura em que foi criada e pelo seu conteúdo,
é correto afirmar que esta marchinha:
a) tratava-se de uma peça publicitária encomendada pelo presidente Marechal Eurico Gaspar
Dutra.
b) tratava-se de um slogan da Revolução Constitucionalista liderada por Getúlio Vargas.
c) comemorava o retorno de Getúlio Vargas à cena política e lançava sua candidatura
presidencial às eleições daquele ano.
d) tratava-se de peça da campanha Getúlio Vargas à Assembleia Nacional Constituinte, quando
este foi eleito senador por dois estados: Rio Grande do Sul, na legenda do Partido Social
Democrático (PSD), e São Paulo, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
e) tratava-se de uma marchinha política da Era Vargas sem qualquer conotação eleitoral, já que
na época vivíamos sob a ditadura.
3.(PUC-PR) Começava a ditadura envergonhada, como a batizou Elio Gaspari. (...) Mas, como
tudo na vida pode piorar, quem se queixava de 64 não sabia o que nos esperava em 68. Aí sim,
com o Ato Institucional nº 5, o pau comeu. A ditadura esgotou o manual e criou em cima:
implantou a censura, cassou mandatos, fechou o Congresso, suspendeu o ‘habeas corpus’,
revogou a Constituição, instituiu a pena de banimento, liberou a tortura e tolerou as execuções
sumárias – tudo em defesa da segurança nacional. (Martins, Oswaldo. Aos nascidos em 1964.
Revista “Cult”, São Paulo, n. 78, março/2004. p. 54).