Meu primeiro caderno de

História da Arte

Unidade 3 - Escultura
Material produzido por Luciana Grosz
IG @lucianagrosz

Todos os direitos reservados. Impressão para o uso pessoal. É

proibido o uso comercial desse material.

2022
 A Antiguidade
Unidade 03 - Esculturas

Carta aos pais ............................................................. 4

Gilgamesh..................................................................... 5

Nobres Egípcios ........................................................... 8

Esfinge ........................................................................ 11

Estátuas Gregas ......................................................... 14

Rostos de Roma........................................................... 17

Tour no Museu ..............................................................20

Fontes .......................................................................... 21

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 Aos pais,

Existem muitas opções para aqueles que buscam enriquecer os estudos dos filhos.
Nesta continuação desejo que o despertar para a arte aconteça. Que seja um ponto de
partida para que vocês explorem mais histórias.
Neste terceiro e último caderno da Antiguidade trataremos das esculturas deste
período.

“Os pintores inventam o escorço, que não representa a exatidão objetiva das belas
formas: a perfeita circularidade de um escudo pode ser adaptada à visão do espectador
que, perspectivamente, o percebe como achatado. Na escultura, pode-se seguramente
falar de uma pesquisa empírica análoga que tem como objetivo a expressão da beleza viva
do corpo” (Umberto Eco)

Espero que este material traga alegrias e beleza aos seus estudos.

Luciana Grosz

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 Gilgamesh

A história de Gilgamesh tem cerca de 4.000 anos e foi

descoberta por arqueólogos em escavações na região entre os

rios Tigre e Eufrates.

A Epopeia de Gilgamesh conta a história do rei da cidade

de Uruk e suas façanhas. Essa narrativa épica é considerada

a obra de literatura mais antiga da humanidade e foi escrita

em tábuas de argila. Veja abaixo uma das 12 tábuas

recuperadas que nos permitiram conhecer essa mitologia

babilônica.

Gilgamesh era o rei e guerreiro da cidade de Uruk, filho

de um humano e uma deusa. Segundo a história, ele era

arrogante e explorava o povo. Então, um dia, os deuses

enviaram um homem criado do barro, Enkidu, com a missão

de lutar com Gilgamesh e torná-lo mais humilde.

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 Eles batalharam, se respeitaram como adversários e, por

fim, tornaram-se grandes amigos. Durante os anos seguintes

travaram batalhas e derrotaram juntos terríveis feras - até

que Enkidu morre. Toda a sequência dessa história relata a

viagem de Gilgamesh em busca da imortalidade... e do que ele

aprendeu nessa jornada.

Gilgamesh, Domador de Leões, 710 a.C

Em exposição no Museu do Louvre, Paris, França.

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 Que tal um desenho e um breve relato sobre o que mais

despertou sua atenção na história de Gilgamesh?

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 Nobres Egípcios
Nenhuma outra civilização da Antiguidade produziu

tantos registros e tantas obras quanto a Egípcia. Em partes

pela sua longevidade, mas também porque essas manifestações

estavam ligadas a religião e tinham funções muito importantes.

Para as estátuas eram utilizadas, em geral, a cor marrom

para o corpo masculino e rosa para o feminino, a exceção

mais famosa é a estátua de Nefertiti, uma nobre que aparece

bronzeada.

Nefertiti, 1340 a.C.

Considerada a uma das mais belas mulheres da antiguidade.
Em exposição no Museu Neus, Berlim, Alemanha.

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 Muitas obras egípcias eram feitas de pedra de calcária,

com olhos fortes e bem marcados (muitas vezes com a utilização

de alguma pedra, como o quartzo).

Tantos detalhes e cores tinham uma função muito específica,

que não era a de encantar ou buscar o belo, mas a de manter

vivo, de preservar tudo com a maior clareza possível. É também

daí que podemos entender o rigor da arte egípcia e o porquê

de todas serem tão semelhantes.

Príncipe Rahotep e sua esposa Nofret, 2570 a.C.

Em exposição no Museu do Cairo, Egito.

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 Que tal um desenho de uma escultura egípcia? Lembre-se

da atenção aos detalhes e de usar muitas cores!

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 Esfinge
Não podemos deixar de falar do que é provavelmente uma

das esculturas mais conhecidas do mundo: a Grande Esfinge de

Guiza.

Esfinge, 2500 a.C.

Em exposição no Planalto de Gizé, Egito.

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 O corpo de um leão com a cabeça do faraó, sua função

era a de proteger os túmulos e os templos. E, claro, simbolizar

a força e exaltar o poder do faraó.

Nas estátuas de reis há sempre uma barba postiça e

comprida. Não se sabe o que aconteceu com o nariz da Esfinge

de Guiza (conta a lenda que foi destruída por um canhão de

Napoleão), mas sua barba encontra-se guardada no Museu

Britânico em Londres desde 1818.

Vamos colorir?

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 Estudar sobre o Egito Antigo e suas artes é sempre

fascinante. Retrate suas experiências.

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 Esculturas Gregas
As esculturas gregas, ao contrário do que vimos na arte

egípcia, parecem ter vida própria. São obras de detalhes

riquíssimos, mas tão humanos, tão reais, que parece que

estamos esperando a estátua terminar o movimento.

Ártemis, Deusa da caça, 360 a.C.

Em exposição no Museu do Louvre, Paris, França.

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 O arremesso de disco ou Discóbolo, uma estátua do escultor

grego Míron, nos exemplifica isso. Contam que a original, que

continua desaparecida até hoje, foi feita em bronze por volta de

455 a.C.

A obra, uma das mais famosas do mundo, foi criada para

representar o movimento do corpo humano, o ideal da beleza

física, do equilíbrio e da harmonia entre a mente e o corpo.

Você não tem a impressão de que o movimento está prestes a

acontecer?

Discóbolo, 450 a.C.

Em exposição no Museu Britânico, Londres, Inglaterra.

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Que tal um desenho e um breve relato sobre o que mais despertou

sua atenção nas esculturas gregas?

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 Os rostos de Roma

Os romanos tiveram forte influência da arte grega,

inclusive nas estatuas realistas. Eles se destacaram, entretanto,

na produção de bustos. Você sabe o que é busto?

O busto é uma escultura que representa apenas a cabeça,

o pescoço e parte dos ombros. Em muitos museus, especialmente

na Europa, é possível encontrar centenas dessas obras.

As representações buscavam ser tão realistas que não

procuravam nem mesmo disfarçar sinais de envelhecimento, ou

marcas de expressão.

Em exposição no Musei Vaticani, Vaticano Em exposição no Museu Antigo, Berlim, Alemanha

Marcus Aurelius, 130 d.C.

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 Obras expostas no Musei Capitolini, Roma, Itália

Retrato de Senhora Nobre Romana, 200 d.C.

Retrato de Tito Flávio César Vespasiano

Augusto, ex-imperador romano, 80 d.C.

Retrato de Marco Nerva Trajano, ex-

imperador romano, 100 d.C.

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 Que tal um desenho e um breve relato sobre o que mais

despertou sua atenção nas esculturas romanas?

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 Tour no Museu

Educadores, essas sugestões não excluem a

presença/seleção de um adulto. Esteja sempre

acompanhando as salas de exposição escolhidas.

https://artsandculture.google.com/

Neste site (também aplicativo) você pode pintar obras de artes

famosas e até realizar um tour virtual em grandes museus, como

o do Vaticano.

https://www.louvre.fr/en/online-tours e https://louvrekids.louvre.fr/

O Museu do Louvre, um dos maiores e mais importantes coleções

do mundo, tem em seu site fotos de diversos setores. Você também

pode explorar o Louvre Kids, com animações e histórias (em inglês)

https://www.metmuseum.org/art/online-features/metkids/

O site infantil do Met Museu de Nova York é simplesmente demais.

Com jogos, interativo e bem atrativo para a garotada. Você pode

selecionar as artes que deseja conhecer pelo período ou pelo local

(clique na seção Time Machine).

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 Fontes

• Eco, Umberto. História da Beleza. Rio de Janeiro, Record, 2004.

• Gombrich. E. H. A história da arte. Rio de Janeiro, LTC, 2015.
• História das Artes. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/
• História do Mundo. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/
• Enciclopédia da História do Mundo. Disponível em: https://www.worldhistory.org/
• Figueiredo, Lenita M. História da Arte para crianças. São Paulo, Pioneira, 1987.
• Tufano, Douglas. Egito, Grécia e Roma. Um almanaque de História da Arte. São Paulo, Moderna,
2017.

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