Você está na página 1de 57

13.

Levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do


trabalho, doenças profissionais e do trabalho, calcular a
freqüência e a gravidade destes para ajustes das ações Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
prevencionista, normas, regulamentos e outros dispositivos de
ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;
14. Articular e colaborar com os setores responsáveis pelos
recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de
levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
subsidiar a adoção de medidas de prevenção em nível de
pessoal;
15. Informar os trabalhadores e o empregador sobre as
atividades insalubres, perigosas e penosas existentes na
Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e
alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
16. Avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir
parecer técnico que subsidie o planejamento e a organização Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
do trabalho de forma segura para o trabalhador;
17. Articular-se e colaborar com os órgãos e entidades à
prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
do trabalho;
18. Participar de seminários, treinamentos, Congressos e
cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento Engenheiro de SMS / Técnico de Segurança
profissional.

10.5.2. Dimensionamento e Gerenciamento do SESMT

Todos os profissionais de SST deverão ter os seus CV’s aprovados pela ACCIONA
antes da mobilização para o projeto.

O engenheiro de segurança legalmente não poderá substituir o técnico de segurança.

Os profissionais de SST previstos para atender o quadro da NR-04 deverão comprovar


experiência mínima de 02 anos na função e no ramo da atividade da Cavalcante Peixoto
Engenharia e terão o seu Curriculum Vitae previamente analisado pela ACCIONA .

O SESMT será composto conforme as determinações da Portaria 3214/78 em sua NR


04, em atendimento a exigências da ACCIONA e às necessidades apresentadas em
decorrência dos riscos evidenciados.

A Cavalcante Peixoto Engenharia contará com 01 profissional Técnico de Enfermagem,


conforme entendimento da ACCIONA .

A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli mantém uma Gerência de SMS, que tem como
função: elaborar, fiscalizar, assessorar, controlar, analisar, gerenciar e auditar seus
programas, normas e procedimentos de SMS, garantindo o cumprimento das exigências
legais e contratuais de SMS, bem como de outras identificadas e consideradas
necessárias à preservação da saúde física, social e mental da força de trabalho.
]
Os profissionais de SST serão submetidos a treinamentos específicos de capacitação
com foco gerencial (ferramentas do sistema, matriz de responsabilidades,
comportamento, abordagem, reuniões de SESMT, comitês etc.), a serem ministrados
pela ACCIONA .

A equipe de SST deverá portar durante toda a sua jornada de trabalho, rádios
comunicadores portáteis para comunicação interna e faixa de Emergência 04.

10.5.3. Requisitos Legais e de Gestão

Para assegurar o atendimento às legislações de SMS, sejam no âmbito federal, estadual


ou municipal e a outros requisitos subscritos, a Contratada realizará consulta e
monitoramento através da ÂMBITO de assessoria jurídica a empresas, para identificar e
ter acesso aos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis às atividades
desenvolvidas. É gerada uma planilha denominada como Lista Interna de Requisitos
Aplicáveis, que é a base para a realização da análise crítica do atendimento aos
requisitos Legais de forma sistêmica e definidas ações necessárias para o pleno e
contínuo cumprimento dos mesmos.

A Cavalcante Peixoto Engenharia indicará formalmente o representante FABIANO


CARDOSO, com poder de decisão, como único responsável e principal representante
junto à ACCIONA para todos os assuntos de SST, inclusive para participação nas
reuniões bimensais de acompanhamento de SST, além de investigações e análises de
acidentes, quando for o caso.

A Cavalcante Peixoto Engenharia irá estabelecer um programa próprio de


reconhecimento nos aspectos de SST com o envolvimento da Diretoria da Empresa nas
premiações

A responsabilidade pelo monitoramento dos requisitos legais e outros requisitos


subscritos e comunicação às funções pertinentes e demais partes interessadas é
realizada da seguinte forma:

 Meio Ambiente

 Técnico de Meio Ambiente tendo a gestão do coordenador de SMS da


Obra;

 Segurança e Saúde no Trabalho

 Engº Segurança do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho.

10.5.4. Requisitos de SST da ACCIONA

A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli afirma por meio deste Programa o seu
comprometimento em atender todos os requisitos contidos no Edital de SST, aplicáveis
as suas atividades, relativas à realização dos Serviços de SERVIÇOS DE
CONSTRUÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM SUPERFICIAL E DE CONTEÇÃO
DE SEDIMENTOS DO ACESSO ÀS TORRES DE REDE BÁSICA, EM ÁREA DE HOTEL
FAZENDA, LOCALIZADO NO DISTRITO BANDEIRANTES, MUNICÍPIO DE
MARIANA/MG.

10.5.5. INDICADORES DE SEGURANÇA E SAÚDE

A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli adota como meta para todo o contrato os
seguintes indicadores de SMS, atuando sempre em busca da melhoria contínua de seu
desempenho, conforme segue:

Observações

 Deverá ser repassado os dados para ACCIONA de forma MENSAL as


ocorrências de incidentes, computando conjuntamente: acidentes ocorridos, dias
perdidos e debitados, efetivo, homens horas trabalhadas, da Cavalcante Peixoto
Engenharia Eireli e de suas contratadas;
 A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli deverá apresentar em separado nas
estatísticas de SST, os resultados de homens horas trabalhadas, efetivo,
incidentes, dias perdidos e debitados da Contratada e de suas Contratadas;
 É de responsabilidade da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli gerenciar o
resultado em SST das suas contratadas exigindo a adoção de medidas de
controle em segurança e saúde do trabalho;
 Enviar nos prazos determinados os Indicadores de desempenho em SST
requeridos pela ACCIONA e Gerenciadora de SST;
 A Cavalcante Peixoto Engenharia estará ciente que as horas homens (HH)
aplicadas para a realização das ferramentas de gestão de SST, tais como DDSS,
APR, PTP, reuniões, SIPAT, parada geral de segurança e outras não serão
aceitas para composição de claims (pleitos financeiros) por parte dos
fornecedores de serviços, por perda ou redução de produtividade.

10.5.6. Programas, procedimentos, instruções e exigências mínimas a serem


Implantados

A elaboração de outros programas ou planos que se fizerem necessários, deverão ser


em acordo com as necessidades e especificidades da obra, definidos pelo Gerente de
Obras ou pelo SESMT.

Mobilização de Obras

Até que o SESMT da Obra seja constituído, a Gerência de SMS Corporativo realiza em
conjunto com o Gerente de Obras e o Engenheiro de Segurança o pedido inicial de EPI’s,
baseado em quadro sinótico, ou em outras exigências da ACCIONA .

A Cavalcante Peixoto Engenharia deve participar de uma reunião de abertura, onde serão
apresentados os requisitos de SSMA para o contrato.
Da mesma forma o Fornecedor de Serviço deve repassar todos os requisitos deste
Manual em todo e qualquer serviço subcontratado.
Para as atividades previstas na NR-18, o Fornecedor de Serviço deverá apresentar a
Comunicação Prévia, conforme item 18.2 da NR 18, assim como instalar placa com
informações do projeto, conforme art. 16 da Lei 5.194/1966, antes do início das
atividades.

10.6. Documentação Legal

10.6.1. Comunicação Prévia

O SESMT da obra realiza a Comunicação Prévia de início de obra junto à SRTE


(Superintendência Regional do Trabalho e Emprego), que responde pela região onde
está localizada a obra. Esta comunicação é emitida antes do início dos trabalhos de
execução da obra, e é redigida conforme estabelece a NR - 18.

10.6.2 Constituição e registro da CIPAMIN

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá constituir sua Comissões Internas de


Prevenção de Acidentes na Mineração – CIPAMIN, ou Comissões Internas de Prevenção
de Acidentes – CIPA, conforme as Normas Regulamentadoras 22 e 05 do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) e mantê-las em regular funcionamento durante a vigência do
contrato com a ACCIONA .
Caso a Prestadora de Serviços não esteja obrigado a compor e a manter a CIPAMIN ou
CIPA, deverá nomear e indicar um responsável pelo cumprimento das normas
regulamentadoras supracitadas.
Para fins de dimensionamento da CIPA, o Fornecedor de Serviço deve utilizar o item
18.33 da NR- 18 e a NR 05 atender às exigências da SRTE e aos acordos coletivos locais.
Caso o Fornecedor de Serviço possua simultaneamente mais de um contrato de
prestação de serviços na instalação da ACCIONA , deve ser considerado o seu número
total de empregados, incluindo os seus subcontratados, para fins de dimensionamento
de SESMT e CIPA.
Cabe a Cavalcante Peixoto Engenharia, manter disponível no canteiro cópia da
documentação de implantação e atuação da CIPA. As reuniões ordinárias mensais
devem ter duração mínima de 2 (duas) horas.

10.6.3. Registro do SESMT

Caso o escopo seja de construção civil, industrial ou operacional, considerando o


somatório de seu efetivo e das suas subcontratadas, deve manter o SESMT registrado e
atualizado na SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego).
Independentemente do Grau de Risco descrito na NR-4, o Fornecedor de Serviço deve
atender, no mínimo, ao quadro apresentado abaixo:

Número de Empregados no
Estabelecimento
Profissionais
20 50 101 251 501 1001
49 100 250 500 1000 2000
Técnico de Segurança do Trabalho 1 1 2 3 4 5
Engenheiro de Segurança do Trabalho - 1 1 1 1 1
Técnico de Enfermagem do Trabalho - 1 1 1 1 2
Enfermeiro do Trabalho - - - - - 1
Médico do Trabalho - - 1 1 1 2
Analista de Meio Ambiente - - - 1 1 2
Técnico de Meio Ambiente - 1 1 2 3 3
Tabela 4 – Dimensionamento da equipe de SSMA

10.6.4. Registro no CREA do ENG.º. de Segurança do Trabalho

Devido a necessidade, a obra registra junto ao CREA do estado onde está localizada a
obra, o visto do engenheiro de segurança do trabalho, que faz parte do quadro do
SESMT da obra e/ou do engenheiro de segurança do trabalho, responsável pela
elaboração do PGR.

O Serviço Médico do Trabalho da obra arquiva todos os exames médicos no Prontuário


Médico” do funcionário e envia-os para o Médico do Trabalho Corporativo quando do
encerramento do contrato de trabalho do referido funcionário e/ou desmobilização da
obra, para arquivo.

10.7. Planejamento das Instalações da Obra


Deverá atender os padrões de IMPLANTAÇÃO DE CANTEIROS DE OBRAS, tais como
cobertura, ar-condicionado para escritório, caminhos seguros deverão ser previstos para
canteiros e frentes de obras.

O canteiro de obras deverá possuir AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS


(AVCB) emitido pelo CBMMG.

No formado te Contêineres as instalações deverão possuir sistema de SPDA – Sistema


de Proteção para Descargas Atmosféricas, com projeto e ART de profissional habilitado
e especializado.

Sistemas de aterramento e SPDA: todos os componentes metálicos da instalação que


não possuam a finalidade de condução de corrente elétrica deverão ser aterrados de
acordo com normas aplicáveis e com laudo contendo os valores da resistividade,
medido, comentado e atestado por engenheiro eletricista qualificado com ART recolhida.
A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá com a anuência da ACCIONA , definir a
localização e as vias de acesso aos canteiros de obra, de modo a minimizar a exposição
das instalações atuais da ACCIONA e de terceiros aos riscos inerentes ao transporte e
operações nos canteiros.
Quando não for possível a separação física entre as atividades dos canteiros com as
instalações atuais da ACCIONA , deverá prever ações de isolamento, sinalização e
demarcação das áreas.
A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá apresentar antes do início dos serviços,
projetos das instalações provisórias da obra para aprovação da ACCIONA , cumprindo
a legislação pertinente NR-18, NR-24 e NR-10, tais como projeto do canteiro e projetos
elétrico, aterramento elétrico e sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
As instalações deverão ser identificadas com emblemas ou logotipo da Cavalcante
Peixoto Engenharia e os escritórios que tiverem atividades noturnas deverão ser
dotados de luz de emergência.
O Canteiro principal deverá possuir container sanitário / banheiro hidráulico, sendo
proibida a utilização de banheiros químicos.
Como alternativa poderão ser utilizados banheiros químicos, desde que atendam aos
requisitos legais e sejam autorizados pela ACCIONA .
Os custos de fornecimento, projetos, construções e manutenções serão de
responsabilidade da Cavalcante Peixoto Engenharia.
A Cavalcante Peixoto Engenharia irá prever estrutura adequada para o fornecimento de
refeições aos seus colaboradores.
Caso haja cozinha nas instalações de canteiro, a mesma deve estar conforme a
Resolução ANVISA/RDC 216, de 15/09/2004, ou legislação atualizada.

O local de refeições não pode ser utilizado como área de recreação.


Os alojamentos devem seguir, no mínimo, os requisitos estabelecidos na NR-18.
A Cavalcante Peixoto deve informar a ACCIONA os endereços completos de todos os
alojamentos e elaborar um plano de inspeção para garantir o cumprimento da legislação
aplicável.
Deve haver banheiros separados por gênero (masculino e feminino) nas frentes de
serviço em proporção que atenda à NR-18 e 24.

É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca para os trabalhadores em


todas as frentes da obra, nos moldes da NR 18 e 24.

10.8.Treinamento

O SESMT deverá elaborar cronograma de treinamento em acordo com o PGR, PCMSO,


NR 18, NR 22, dentre outros, incluindo:

10.8.1. Treinamento Admissional

Todos os funcionários da Contratada participam do treinamento admissional, aplicado


pelo SESMT da obra. O treinamento é realizado, antes do início das atividades, para
todas as funções, sem exceções, atendendo determinações da NR 22 e demais
necessidades.

Havendo exigência contratual de outros treinamentos de admissão ou de integração por


parte da ACCIONA , os trabalhadores da Contratada e das suas contratadas deverão
atender as referidas exigências, independente dos treinamentos programados. O
Treinamento admissional tem que atender as exigências estabelecidas conforme NR-12,
18, 22, dentre outros.

Treinamento de Percepção de Risco será realizado com todos os colaboradores, na


admissão, como parte de Avaliação Comportamental de Desvio e da Campanha do Zero
Desvio. Reciclagem será realizada sempre que forem identificadas deficiências
Comportamentais e de eliminação e/ou mesmo baixa participação dos colaboradores no
relato dos desvios.
Os trabalhadores passarão pela avaliação de aprendizagem no modo teórico (teste de
avaliação) quanto ao conhecimento obtido nos treinamentos de admissão e mandatórios.
Os mesmos também passarão pelo modo de aprendizagem dinâmica realizada em
grupo, de forma que possam desenvolver o aprendizado.

10.8.2. Treinamentos específicos e mandatários de Segurança do Trabalho

A Cavalcante Peixoto Engenharia deve apresentar a ACCIONA um programa de


treinamento e conscientização, informando, no mínimo, o conteúdo programático, a
carga horária, o público alvo, a periodicidade, a qualificação dos instrutores, a forma de
registro, controle e avaliação dos treinamentos, além de cronograma de treinamentos
periódicos, a ser implementado durante toda a obra e uma sistemática de avaliação da
eficácia de treinamento.
Este programa deve estar compatível com os riscos identificados no PCMAT e PPRA.
O programa de treinamento deve prever, mensalmente, a realização de treinamento
correspondente a, no mínimo, 1,5% (um inteiros e cinco décimos percentuais) de
Homem-hora de exposição ao risco – HhER, não incluindo neste índice as horas
dedicadas a DDSSMA.
Sempre que houver mudança de atividade ou na operação de máquinas e equipamentos
com tecnologia diferente daquela que o operador estiver habituado a utilizar, deverá
haver treinamento para adequação.
O treinamento para Lideranças deve ser feito com a finalidade de gerar conhecimento e
habilidades para gerenciar e motivar os trabalhadores para SSMA, provendo
conhecimento do controle de perdas e levantamento das necessidades individuais do
seu nível.
A Cavalcante Peixoto Engenharia irá implantar um módulo de treinamento em Auditorias
Comportamentais, abrangendo Gerência da obra, Gerências operacionais (produção,
SSMA, etc.).

10.8.3.Treinamento Introdutório
Todos os colaboradores da Cavalcante Peixoto Engenharia e Quarteirizados, antes de
iniciar o seu trabalho, deverão receber o treinamento introdutório, com carga horária
mínima de 06 horas, a ser ministrado pela ACCIONA .
Além desse treinamento introdutório, é de responsabilidade do Fornecedor de Serviço
oferecer a seus empregados treinamento de SSMA, com carga horária de 6(seis) horas,
no próprio local de trabalho, com enfoque na identificação de riscos e medidas de
controle, em atendimento aos requisitos da NR 18.

10.8.4. Treinamentos Específicos


A Cavalcante Peixoto Engenharia deve apresentar ao setor de SSMA da ACCIONA ,
assim como manter evidências (lista de presença, cópia de certificado, avaliações e
comprovação de proficiência dos instrutores) desses treinamentos arquivadas para
apresentação durante as auditorias.
Os treinamentos específicos serão programados durante a vigência do contrato. Os
treinamentos de reforço e sobre outros temas poderão ser estipulados em função da
ocorrência repetitiva de não conformidades ou de incidentes/acidentes ou pela
identificação de novos riscos. Não serão autorizados treinamentos para capacitação de
operadores de máquinas e equipamentos na área interna da ACCIONA .
A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá atender as exigências de experiência,
capacitação e treinamentos para cargos, tais como: eletricistas, operadores, motoristas
e outros. Para motoristas e operadores serão emitidos crachás com a especificação de
marca/modelo liberado para condução. A liberação dos Crachás somente será
autorizada pela equipe de SST da ACCIONA .

Exemplos: plataformas elevatórias, equipamentos móveis, empilhadeiras e outros.

10.8.5. Treinamentos Legislação


A Cavalcante Peixoto Engenharia será responsável por ministrar ou apresentar
certificado com conteúdo programático dos treinamentos de atendimento a legislação
vigente, tais como: espaço confinado (executante), espaço confinado (supervisor),
NR10 (instalações e serviços em eletricidade), NR 35 (trabalho em altura), blaster,
MOPE, rigger, NR 11 (especifico no equipamento), CIPA, NR 06 (equipamento de
proteção individual), transporte coletivo, primeiros socorros, etc. Os treinamentos devem
ser realizados em empresas homologadas pela ACCIONA , ou quando existir, empresas
autorizadas pelos órgãos competentes (DETRAN, Bombeiro Militar, etc.).

Os DDSMA não são considerados treinamentos, devendo ser registrados à parte.


Para realização dos treinamentos, será provida sala compatível com as
necessidades de capacitação, recursos audiovisuais e climatização, a fim de
proporcionar um ambiente propício à aprendizagem.

10.8.6. Programas de Prevenção ao uso indevido de Álcool e outras Drogas

Apesar dos procedimentos de saúde e segurança da empresa estarem bem


consolidados, não está descartada a possibilidade de ocorrerem casos de uso indevido
de álcool ou de outros tipos de drogas em momentos ou em dosagens que podem
comprometer o desempenho no trabalho, colocando em risco não só a saúde e a
segurança do empregado e a de seus colegas, mas também o patrimônio da empresa.
Para evitar esses riscos e, acima de tudo, preservar a integridade física do empregado,
a Cavalcante Peixoto Engenharia possui um programa de controle ao uso Indevido do
Álcool e de Outras Drogas. Além de zelar pela saúde e segurança, o objetivo desse
programa é desenvolver nas pessoas uma cultura de corresponsabilidade com a
promoção e a manutenção da qualidade de vida.
É proibido fumar em escritórios, no interior de veículos e restaurantes ou em outras áreas
não designadas para fumantes.

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá atender a Portaria 945 do TEM, O empregador


que admitir e desligar motoristas profissionais das categorias C, D e E, fica obrigado a
declarar os campos denominados: Código Exame Toxicológico, Data Exame Médico
(Dia/Mês/Ano), CNPJ do Laboratório, UFCRM e CRM relativo às informações do exame
toxicológico no Caged.

10.9. EPI - Equipamento de Proteção Individual e EPC - Equipamento de Proteção


Coletiva

Os EPI’s devem atender os requisitos do Edital/Manual de SST.


Deverá privilegiar as medidas e equipamentos de proteção coletiva aplicáveis às suas
atividades.
Deverá sinalizar os locais e áreas de risco, indicando a obrigatoriedade de uso e o tipo
adequado de EPI a ser utilizado.
Deverá fornecer obrigatoriamente a todos os seus empregados, EPI’s com Certificado de
Aprovação (CA) aprovados pelo Ministério do Trabalho. Todos os empregados deverão
usar os EPIs necessários para o desempenho de suas atividades.
O Fornecedor de Serviço deve elaborar um Plano de Controle de Aquisição, Distribuição,
Utilização, Higienização, Manuseio e Descarte de EPI. A empresa responsável pela
atividade higienização deverá ser licenciada pelo órgão ambiental pertinente e cabe ao
Fornecedor de Serviço a manutenção de toda a documentação legal referente a essa
atividade.
A Contratada deverá manter um arquivo com registros da entrega dos equipamentos de
proteção individual para cada empregado admitido, além de reposição e substituição dos
EPI’s e dos elementos filtrantes das máscaras respiratórias, durante a vigência do
contrato.
Constatada a falta ou o uso inadequado de EPI, cabe ao Fornecedor de Serviço corrigir
tal não- conformidade imediatamente, ou retirar o empregado da exposição aos agentes
agressivos, até que seja suprida a sua falta ou adotada a prática de uso adequada.
Para qualquer atividade realizada em áreas industriais, é obrigatório o uso de capacete
com jugular, calçado de segurança, luvas, óculos de segurança e protetor auricular. Em
serviços específicos cabe ao Fornecedor de Serviço prever a utilização de EPI’s especiais
que mantenham os requisitos de SSMA.
Será obrigatório o uso de uniforme pelos empregados dos Fornecedores de Serviços, o
que permitirá identificá-los facilmente na área.
Caberá à Cavalcante Peixoto Engenharia disponibilizar gratuitamente no mínimo 3(três)
jogos de uniforme para seus empregados a cada seis meses, responsabilizando-se pelo
sistema de higienização das roupas e impedindo a utilização de peças danificadas.
Para todos os empregados que trabalham em atividades de campo, os uniformes deverão
possuir fitas reflexivas de 50 ciclos, no mínimo de 40 mm de largura, nas regiões
anteriores e posteriores dos braços, tórax e pernas.

As cores dos uniformes dos Fornecedores de Serviços deverão ser diferentes das usadas
nos uniformes dos empregados da ACCIONA .

10.10. Atividades suporte à segurança


10.10.1. Diálogo diário de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Diariamente, cada encarregado reúne-se com seus funcionários, para discussão restrita
dos riscos e precauções envolvidas nas tarefas a serem realizadas, para aquele dia. O
SESMT local acompanha e direciona os trabalhos.

Para esta atividade será utilizado o formulário Diálogo Diário de Segurança e Meio
Ambiente, DDS-MA.

As reuniões são registradas no formulário Diálogo Diário de Segurança e Meio Ambiente,


DDS-MA, um formulário para cada Encarregado e na anotação constando: Responsável
pelo DDS-MA, data, folha, nome dos participantes e assinatura dos mesmos, chapa e
resumo detalhado dos assuntos tratados.

10.10.2. Ordem de Serviço de Segurança

No treinamento admissional, a ordem de serviço relacionado sobre segurança e


medicina do trabalho, deve ser entregue e devidamente assinada, dando ciência aos
empregados dos riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho.

Deve ser feita em duas vias, uma para o empregado e outra para ser arquivada em seu
dossiê e deve ser assinada, também, a lista de presença.

A emissão das Ordens de Serviço será realizada em conformidade com a NR 01 do


MTE.
Outras Ordens de Serviço poderão ser emitidas considerando riscos específicos das
atividades. A emissão destas ordens será realizada conforme sistemática estabelecida
no procedimento Ordem de Serviço e Treinamento Introdutório.

10.10.3. Reuniões de avaliação da eficácia do Programa de Segurança e Saúde no


Trabalho

Será implantado pela Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli o Comitê de SMS que fará
reuniões mensais e terá como atribuições avaliar o desempenho de SST e a eficácia
deste Programa de SST, propor as ações de melhoria necessárias.

O Comitê de SMS é um grupo multidisciplinar composto por funcionários da área de


Segurança e dos diversos níveis hierárquicos da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli,
que terá como coordenador o Gerente de Contrato da Obra.

10.10.4. Campanhas de Segurança e Saúde no Trabalho

O Gerente de Obras juntamente com o SESMT da Obra proporciona campanhas na área


de Segurança, Meio Ambiente e Saúde com a finalidade de estabelecer motivação ou
incentivo individual e das equipes produtivas, em prol da prevenção de acidentes e da
redução contínua de desvios.
A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli adotará nesta obra campanhas com foco na
conscientização em SMS, e principalmente dos aspectos voltados à mudança
comportamental de atitudes e percepção de riscos de suas lideranças e liderados em
prol da melhoria contínua na redução de incidentes.

Campanhas de Avaliação Comportamental e de Eliminação de Desvios serão de


implantação obrigatória na obra.
A implantação das campanhas e programas citados neste item e outros a serem
desenvolvidos e implantados pela Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli serão
submetidos à ACCIONA , para aprovação.

A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli implantará campanhas de conscientização com


intuito de motivar os colaboradores atrelados às campanhas de saúde, segurança e meio
ambiente.

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá estabelecer um programa próprio de


reconhecimento nos aspectos de SST com o envolvimento da Diretoria nas premiações.

10.10.5. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração - CIPAMIN

A CIPAMIM é uma exigência legal, prevista na NR22, constituída de representantes dos


empregados (eleitos) e do empregador (indicados), que em acordo com norma
regulamentadora específica, reúnem mensalmente e atuam na identificação,
neutralização, redução e eliminação de condições de risco, bem como na divulgação e
realização de campanhas de prevenção de acidentes.

O SESMT da obra é responsável por assessorar a CIPAMIN, bem como pelo controle,
encerramento e envio de documentação, da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes na Mineração (CIPAMIN) para a Contratada, após o fim da obra, e da
realização da Semana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho (SIPAT).

A CIPAMIN é constituída com base no efetivo máximo previsto para a obra, e deve ser
desencadeada a sua constituição, quando o efetivo da obra atingir 50 (cinquenta)
trabalhadores registrados.

É considerada como reunião extraordinária às reuniões em caso de acidentes graves, e


qualquer ocorrência indesejada de potencial de risco elevado, para apuração das
causas, consequências e ações demandadas.

10.10.6. Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho na Mineração -


SIPATMIN

O objetivo da SIPATMIN é conscientizar a força de trabalho da necessidade e


importância da prevenção de acidentes e de doenças decorrentes do trabalho. As
campanhas educativas da SIPATMIN devem incluir fixação de faixas, cartazes, placas
educativas, palestras, etc.
A SIPATMIN deverá ser realizada em comum acordo com a CIPAMIN, SESMT e
Gerencia da obra.
10.10.7. Gerenciamento de Mudanças

A Cavalcante Peixoto Engenharia deve avaliar as mudanças, temporárias ou


permanentes, visando à eliminação ou minimização de riscos decorrentes de sua
implantação, conforme os seguintes requisitos:
 Implementação de mecanismos que permitam avaliar e controlar riscos inerentes a
mudanças, desde a fase de planejamento até sua efetiva incorporação ao processo;
 Formalização dos processos de mudança por meio de descrição, avaliação,
documentação e comunicação;
 Garantia de que as mudanças atendam às exigências legais e aos procedimentos
estabelecidos, preservando a integridade da força de trabalho e do meio ambiente e
 Identificação de novas necessidades eventualmente decorrentes das mudanças,
como capacitação da força de trabalho, intensificação de treinamentos e revisão de
procedimentos e planos de emergência.

10.10.8. AET – Avaliação Ergonômica do Trabalho

A elaboração e implementação do documento deve garantir o atendimento dos requisitos


legais, em especial a NR-17, da Portaria 3.214 do MTE, assim como os padrões
estabelecidos pela ACCIONA .

Cabe a Cavalcante Peixoto Engenharia elaborar a Avaliação Ergonômica do Trabalho


(AET), conforme atendimento à legislação.

10.11. Incidentes (Acidentes com lesão, acidentes com danos materiais, quase
acidentes)
A Cavalcante Peixoto Engenharia deve comunicar a ACCIONA todos os incidentes de
maneira detalhada e indicando as providências tomadas, independentemente das
obrigações previstas na legislação para as autoridades legais.
A Cavalcante Peixoto Engenharia deve efetuar a análise e investigação dos incidentes
de alto potencial, com emissão de Relatório de Investigação do Incidente, contendo, no
mínimo, descrição do incidente, causas básicas e imediatas, plano de ação identificando
atividade, responsável e prazo.

10.12. Comunicação com a ACCIONA

A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli manterá com a ACCIONA e a Fiscalização de


SST uma comunicação contínua e transparente no que tange as ações e a gestão do
Sistema de Gestão de SST, por entender que a comunicação é a melhor alternativa para
a solução de problemas e sucesso em SST da terraplenagem, obra de construção civil.
Por isso a Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli se compromete em comunicar:
 Qualquer deficiência, infração ou violação nas obrigações relacionadas à Saúde,
Segurança, Meio Ambiente e Comunidade, durante a execução das atividades a
serem desenvolvidas;
 As ocorrências de acidente de trabalho, ou incidente que exponha alguma pessoa
a risco de acidente de trabalho;
 E outros assuntos relevantes a respeito de Saúde, Segurança e Meio Ambiente e
comunidade que possam influenciar no desempenho de SST.
Serão disponibilizados pela Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli rádios comunicadores
para comunicação interna e comunicação com a Gerenciadora de SST.

10.13. Exigências Mínimas de Segurança em Atividades Críticas

São classificadas como Atividades Críticas aquelas que apresentem elevados risco de
lesões graves, e que exijam tratamento específico para a sua realização.

As Atividades Críticas inerentes aos serviços de Terraplanagem e Obras Civis são


consideradas basicamente as que seguem, devendo ser exigido APR (Analise Preliminar
de Risco) especifica quando da sua realização, considerando cada fase da sua
realização:

 Transporte de Matérias;
 Carregamento de Matérias;
 Escavação;
 Colisão;
 Transporte de Pessoas;
 Bloqueio;
 Sinalização;
 Movimentação de Cargas

Outras atividades poderão ser inclusas no rol das críticas, a critério do SESMT ou do
Cliente.

Os procedimentos básicos das Atividades Críticas devem constar do Programa de


Condições e Meio Ambiente de Trabalho PGR. Para as atividades críticas relacionadas
no Manual de SST da ACCIONA , será implantada a PT Permissão de Trabalho.

Para trabalhos em planos inclinados será exigido a metodologia de acesso por corda.
Para fins da Norma Regulamentadora 35, considera-se acesso por corda a técnica de
progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou
se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho,
normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente,
um como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão de
segurança tipo paraquedista.

As escavações deverão atender a todos os requisitos de segurança da NR18, incluindo


projeto, responsabilidade técnica e escoramentos, quando requeridos. Seguindo o PG34
apresentado pela ACCIONA .
10.14. Saúde Ocupacional

Os atendimentos e procedimentos de saúde ocupacional são contemplados no


Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO da Obra.

No caso dos exames complementares e Atestados de Saúde Ocupacional ASO a serem


realizados por clínica ou médico externo, é necessário que os prontuários e exames
clínicos sejam realizados, registrados e controlados no Ambulatório Médico da Obra,
visando o acompanhamento da saúde dos colaboradores.
Na definição dos exames a serem realizados pelos empregados, o Médico Coordenador
do PCMSO irá considerar o previsto na NR07 e os requisitos da ACCIONA .

Em caso da ocorrência de acidente com lesão, cabe ao médico do trabalho do


ambulatório médico, em acordo com o SESMT, definir a conduta de atendimento e
acompanhamento do acidentado.

Fazer cumprir as determinações prescritas na NR-7 e Edital de Saúde da ACCIONA .

O Médico Coordenador deverá fazer no final de um ano, o relatório anual do PCMSO


conforme NR-7.

10.15. Auditorias de Segurança e Saúde

A Auditoria de Segurança e Saúde do Trabalho é realizada dentro do processo de


Auditorias Internas do Sistema de Gestão de SST da Contratada conforme sistemática
preconizada no procedimento Auditoria do SIG.

As não conformidades detectadas são registradas e tratadas conforme a sistemática do


procedimento Não Conformidade, Ação Preventiva e Ação Corretiva.

Após a realização da auditoria, um RAI Relatório de Auditoria Interna é gerado e


encaminhado ao Gerente de Obras, e ao SESMT da obra que se encarregarão de,
juntamente com os responsáveis diretamente envolvidos nas não conformidades,
determinar, monitorar e prover recursos para a implementação efetiva das ações.
Serão realizadas avaliações, conforme cronograma a ser estabelecido pelo SESMT da
Cavalcante Peixoto Engenharia, por meio da metodologia de aplicação de Listas de
Verificação, as quais contemplarão temas que envolvam os aspectos de SST, como:
requisitos legais de SMS, padrões gerenciais e operacionais de SMS, requisitos do
cliente, requisitos especificados no Sistema de Gestão de SST, dentre outros temas
conforme necessidade da obra.

Além das Auditorias internas de Segurança e Saúde do Trabalho, juntamente é realizada


nas frentes de serviços Blitz de segurança com a participação da liderança da obra,
verificando e inspecionando a existência de possíveis não conformidades e promovendo
as medidas de controles.

10.16. Análise preliminar de riscos e tarefas


Para cada serviço desenvolvido nas diversas fases a Cavalcante Peixoto Engenharia
deve elaborar uma Análise Preliminar de Risco (APR) específica, tomando-se por base
as planilhas de perigos e danos & aspectos e impactos, além de necessariamente,
envolver na elaboração os respectivos encarregados da atividade e profissionais de
SSMA.
Será elaborada Análise Preliminar de Riscos (APR) antes da execução de todas as
atividades, com a participação e assinatura de todos os envolvidos, sendo
obrigatoriamente revisada mensalmente ou quando se constatar falha no levantamento
dos perigos e danos & aspectos e impactos ou alterações na atividade ou ambiente de
trabalho.
Os resultados das análises e avaliações de riscos das operações e atividades dos
Fornecedores de Serviços deverão ser encaminhados e discutidos com a ACCIONA ,
que poderá solicitar a revisão ou a complementação das análises efetuadas.
Com base nas análises de riscos, os Fornecedores de Serviços deverão implementar
ações de prevenção e controle para minimizar riscos às pessoas, instalações, meio
ambiente e comunidade.

10.17. Punições

A Cavalcante Peixoto Engenharia reserva-se ao direito de suspender qualquer trabalho


em que se evidencie risco grave e iminente de ameaça à segurança e/ou danos às
pessoas (por exemplo: soterramento, afogamento, explosão, trabalhos executados em
altura, trabalhos envolvendo energia perigosa(elétrica, mecânica e outras) e
movimentação de cargas).
A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá informar previamente a realização de
atividades nos períodos noturnos, fins de semana e feriados para a programação do
acompanhamento e a autorização de acesso junto a Equipe de Vigilância Patrimonial
da ACCIONA .
Qualquer empregado poderá ser solicitado a deixar as dependências da ACCIONA por
causa de conduta inadequada/desrespeitosa ou perigosa, ou seja, por não respeitar a
ética nas relações de trabalho ou por se expor ou expor os outros a risco de acidentes.

10.19. SESMT da obra

O Gerente de Obra disponibiliza estrutura e material suficiente, ao SESMT da obra, como


única condição de funcionamento deste plano, para que o mesmo tenha um
desempenho satisfatório em suas diversas atividades.
Conforme observado no organograma simplificado, o pessoal pertencente ao SESMT da
obra é subordinado hierárquica e administrativamente ao Gerente de Obras e
subordinado tecnicamente ao Gerente Corporativo de SMS.

Todas as admissões e demissões de profissionais do SESMT devem ser informadas


antecipadamente ao Gerente corporativo de SMS.
10.20. Máquinas e Equipamentos

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá apresentar com antecedência a


documentação para acesso de Máquinas e Equipamentos.
Após a aprovação e atendimento dos requisitos, as máquinas e equipamentos serão
identificados com adesivo de liberação e cadastrados nos controles, conforme
procedimento específico da ACCIONA .
Todos os equipamentos e veículos móveis devem atender ao requisito e utilização
máximo, conforme procedimentos da ACCIONA .
A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá prever veículos identificados e pessoal
treinado em procedimento específico para a utilização como batedores para o transporte
e deslocamento dos equipamentos e máquinas de grande porte.
A Cavalcante Peixoto E será responsável por toda a sinalização de segurança e
indicativa, diurna e noturna, nas atividades de terraplanagem esta sinalização deverá
atender o padrão DER/MG ou DER/ES (pendendo da localização da obra) e o Plano de
Sinalização deverá ser aprovado pela Equipe de Gestão de SST.
Nota: Para todos os veículos leves e vans serão exigidos air bags e freios ABS.

10.20.1. Manutenção de máquinas e equipamentos

As máquinas e equipamentos a serem utilizados são vistoriados pelo Setor de


Manutenção (Engenheiro mecânico, habilitado), com uma frequência determinada no
Plano de Manutenção, no sentido de atestar sua boa condição de funcionamento e
providências para reparação dos itens irregulares.

Os equipamentos descritos sofrem manutenção periódica de modo a garantir o seu bom


funcionamento.

Os registros dessas manutenções são lançados em formulário próprio (plano de


manutenção), individual para cada equipamento e revisados por um profissional
qualificado. E atender ao edital ACCIONA e requisitos legais aplicáveis.

As manutenções de médio e grande porte e lavagem de equipamentos deverão ser


realizadas fora das instalações da CONTRATANTE, a ACCIONA autoriza apenas
pequenas intervenções.

Todo material de 3ª deverá ser desmontado à frio.

10.20.2. Os Equipamentos / Veículos / Máquinas como:


Para Caminhão Munk: a operação deverá ser executada sempre do lado seguro, e
dispositivos mecânicos/eletrônicos deverão ser usados para impedir a execução do lado
perigoso, porém o uso do joystick será prioritário. Foto.

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá disponibilizar Sinaleiros Amarrador de Cargas,


treinado e autorizado a realizar atividades específicas de sinalização durante o içamento
auxiliando o operador de guindastes e de apoio na preparação e execução das
atividades de içamento.

Prever sinaleiros em qualidade e quantidade para o controle de tráfego e de


interferências conforme cada execução da atividade.

Veículos 4x4, Van, Ônibus, Caminhão báscula, Caminhão Guindauto/Munck, Caminhão


Comboio, Escavadeira, Trator de esteira, Carregadeira, Retro escavadeira, Rolo
compactador, Moto niveladora, etc. Os registros dessas inspeções são lançados em
documento próprio para cada equipamento.

Atender à exigência de instalação de câmera de ré em caminhões de apoio do tipo:


Caminhão Guindauto/Munck, Caminhão Comboio, Pipa, e Caminhão com Carroceria.

As máquinas e equipamentos devem possuir boas condições de utilização, não se


admitindo qualquer irregularidade nos itens de Segurança do Trabalho passiva ou ativa.

As inspeções realizadas pelo Setor de Manutenção, não isentam a responsabilidade de


vistoria normal de operação, realizada pelos respectivos operadores. Inclusive essas
servem de orientação para as manutenções periódicas.

Os integrantes do SESMT fiscalizam periodicamente o cumprimento dessas


determinações.

Atender ao edital ACCIONA sobre máquinas/veículos e requisitos legais aplicáveis.

10.20.3. Câmeras de Monitoramento para caminhões:

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá prever Câmeras de Monitoramentos para


caminhões. As imagens auxiliam na identificação de desvios, orientações/gestão de
consequências e treinamentos.
Principais características do equipamento:

 Compacta
 Sistema anti-vibração
 Liga/desliga automático
 Gravação automática
 Foco automático
 Visão noturna
 Memória para gravação de no mínimo 24 horas de operação
 Cartões de memória extras para permitir a substituição no período de
avaliações, sem a interrupção do monitoramento.
 Gravação com data e hora

Exemplos de situações monitoradas:

 Ultrapassagens irregulares/perigosas
 Interação com pedestres, outros veículos, máquinas e outros.
 Utilização de celulares e outras mídias eletrônicas.
 Não uso de cinto de segurança e outros desvios comportamentais.
 Sinais de cansaço/fadiga.

10.21. Exigência de Qualificação e Habilitação da Mão de Obra

Em decorrência de: riscos de acidentes; normas de Segurança, legislação especifica ou


de exigências contratuais, os profissionais com classificação nos cargos, função ou
atividades abaixo relacionadas, devem atender rigorosamente as exigências descritas
neste item.

O não cumprimento das exigências implicará na proibição de atuação do profissional na


obra.

Estando em período de treinamento, os candidatos envolvidos em atividades


operacionais devem estar portando identificação específica conforme planilha abaixo:

O eletricista a ser contratado deverá possuir curso técnico, realizado em entidade


reconhecida pelo MEC e com CREA ativo.

Nota: Demais exigências estabelecidas pela ACCIONA , serão adotadas quando forem
mais rígidas ou não especificadas neste Plano de SST.
10.22. Empresas Contratadas

Toda Contratada deverá atender rigorosamente as mesmas exigências deste plano,


sendo que as dúvidas devem ser sanadas junto ao SESMT.

As empresas subcontratadas serão submetidas ao processo de qualificação e avaliação


periódica pela Contratada, conforme sistemática preconizada pelo procedimento
Seleção e Qualificação de Fornecedores.
Neste processo de qualificação serão considerados os critérios de pré-qualificação da
ACCIONA , sendo todo o processo de qualificação das empresas submetido à aprovação
da ACCIONA .

10.25. Organização e Limpeza

A Cavalcante Peixoto Engenharia deverá prever equipe responsável por organizar e


limpar áreas comuns e instalar sinalizações nas áreas do Projeto. Esta equipe será
gerenciada pelo SESMT da Cavalcante Peixoto Engenharia.
A ordem, arrumação e limpeza é de responsabilidade da Cavalcante Peixoto Engenharia
e, para isso, deverão:
 Garantir que as equipes de trabalho mantenham a organização, limpeza
arrumação;
 Empilhar materiais de modo a manter espaços seguros e prevenir quedas;
 Remover materiais soltos suspensos;
 Remover imediatamente ou rebater pregos salientes das madeiras;
 Não permitir a acumulação de refugos;
 Posicionar recipientes apropriados na área de trabalho dos Fornecedores de
Serviços para a coleta de resíduos, e esvaziá-los maneira regular;
 Manter a passagem desobstruída para tráfego de pedestres e de veículos;
 Definir com o responsável da área de SSMA a área apropriada para estocagem
de materiais;
 Manter as áreas de trabalho livres de combustíveis, lixo e resíduos;
 Fixar todos os materiais soltos nos telhados de maneira que não sejam
arrastados pelo vento;
 Manter mangueiras e cordas de maneira tal que não se tornem riscos
potenciais e
 Não estocar materiais ou equipamentos sob ou próximo de linhas ou
equipamentos de alta tensão.

Todas as atividades que estiverem sendo exercidas em uma área em condições


inadequadas nos aspectos de organização, arrumação e limpeza, serão paralisadas até
que a situação seja corrigida

10.26.Transporte Coletivo

Os veículos para transporte de pessoas não poderão ter mais de 05 (cinco) anos de uso;
a exceção será para ônibus rodoviários, que poderão ter até 10 (dez) anos.
Para transporte coletivo deverá ser contratado junto as empresas autorizadas pela
ACCIONA , ônibus deverão possuir tacógrafo digital com GPS.

Para atividades envolvendo o transporte coletivo e veículo leve, os Fornecedores de


Serviços deverão atender aos requisitos legais específicos, assim como a procedimentos
específicos da ACCIONA .

10.27. Extintores de Incêndio

O SESMT mantém registro atualizado das inspeções realizadas nas unidades extintoras,
utilizando o formulário Inspeção Mensal de Extintores.

A responsabilidade pela inspeção e manutenção dos extintores para combate a incêndio


é do SESMT.

O Projeto de combate de incêndio para as instalações será projetado pelo um


responsável técnico, em conformidade com a legislação vigente e demais requisitos
especificados pela NR-23.

10.28. Produtos perigosos inflamáveis

Os produtos perigosos / inflamáveis devem ser controlados quanto a sua forma de


armazenamento e manuseio.

É de responsabilidade do setor de Suprimentos na Sede e Obras, prover os recursos


necessários, bem como a conscientização dos usuários de produtos perigosos /
inflamáveis para a realização de suas atividades com total segurança.

Para a realização desta atividade será empregado os conceitos preconizados no


procedimento Líquido Combustível e inflamável.

É disponibilizado aos usuários a respectiva FISPQ do produto químico, e realizado o


treinamento no uso seguro do produto químico.

Será disponibilizado no canteiro de obras, na baia de armazenamento de produtos


perigosos, junto aos equipamentos que tenham a probabilidade de gerar vazamento de
produtos perigosos e demais áreas que SST identificar como necessária, kit para conter
o vazamento e minimizar o seu impacto ao meio ambiente.

10.29. Equipamentos Móveis (Inspeção/Autorização de Condução)

A qualificação e habilitação dos Operadores ou condutores dos equipamentos móveis


devem atender ao Manual de Descrição de Cargos.

Os equipamentos de transporte, leves e pesados, devem ser inspecionados


periodicamente a fim de garantir seu desempenho e proporcionar segurança para o
condutor e para todos os colaboradores que estiverem trabalhando adjunto do mesmo.
As inspeções ocorrem de forma programada e os registros destas serão realizados
conforme sistemática prevista nas Inspeções de Segurança. Os equipamentos móveis
da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli serão submetidos à inspeção prévia e periódica.

10.30. Programa de incentivo aos colaboradores

 Programa Novo Empregado

O Programa Novo Empregado tem o intuito de acompanhar temporariamente os novatos


que atuam no projeto, por um profissional que conhece os procedimentos e as
atividades.

10.32. Análise crítica pela Administração da Obra

Mensalmente o Gerente de Obras deve realizar reunião de avaliação de resultados em


SMS obtidos na Obra, incluindo os Staffs (Engenheiros, Técnicos, Chefias e profissionais
de SMS), visando analisar os resultados, identificando as necessidades de melhoria
contínua e outros aspectos que possam gerar aprimoramento do sistema de gestão. A
análise crítica deverá incluir, dentre outros temas, os seguintes:

a. Análise dos resultados de autorias internas e externas;


b. Análise das inspeções/caminhada de segurança de SMS realizadas pelo cliente
ou por outros setores;
c. Análise do resultado programa de incentivo ou de motivação em SMS, a
adequação ou revisão;
d. Avaliação do programa de avaliação comportamental de desvios, quando
implantado;
e. Análise das não conformidades de SMS;
f. Análise de laudos ou avaliações ambientais;
g. Análise das pendências de SMS;
h. Análise das boas práticas e resultados positivos obtidos;
i. Plano de ação para controle ou correção das não conformidades;

10.32.1. Exemplos de Procedimentos Operacionais aplicados em obras


semelhantes:

 Gerenciamento de resíduo e Coleta seletiva;


 Permissão de trabalho perigoso - PTP;
 Análise Preliminar de Risco - APR;
 Política de Gestão de Tacógrafos e de Consequências de Condução de Veículos;
 Plano de Logística de Trabalho;
 Requisitos Legais e Outros Requisitos;
 Higienização de EPI’s;
 Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s;
 Equipamentos de Proteção Coletiva EPC;
 Dialogo Diário de Segurança, Saúde e Meio Ambiente;
 Segurança nos Serviços com Eletricidade;
 Sinalização de Segurança;
 Operação de Caminhão Munck
 Integração na empresa;
 Incidentes;
 Segurança nos Serviços com Eletricidade;
 Sinalização de Segurança;
 Identificação de Pessoal;
 Comunicação;
 Monitoramento da Potabilidade da Água;
 Plano de Gerenciamento de Fadiga;
 Planejamento das Atividades do SESMTMA;
 Elaboração do Programa PGR
 Constituição, Instalação e Posse da CIPAMIN em Obras;
 Elaboração de LTCAT’s e PPP’s nas obras;
 Terceiros e Subcontratadas;
 Constituição e Registro de SESMTMA em obras;
 Carga e Descarga de Caminhão Munck e Carreta;
 Limpeza de caixa d’água;
 Capacitação Especifica de Segurança;
 Plano Logístico de Transito e Comunicação aos Fornecedores Externos.

10.33 Plano de Emergência

O gerenciamento de risco deve contemplar medidas, tanto para prevenir a ocorrência de


acidentes maiores, o que requer a atuação sobre as frequências de ocorrência de falhas
que possam acarretar acidentes, bem como sobre as possíveis consequências desses
acidentes, caso os mesmos venham a ocorrer, minimizando assim os impactos
causados às pessoas e ao meio ambiente.

O Plano de Emergência é parte integrante de um Programa de Gerenciamento de Risco


(PGR), de modo que danos causados por acidentes possam ser minimizados ao
máximo.

 Este Plano tem como objetivos:


 Atuar em toda ocorrência anormal referente à Segurança, Meio Ambiente e Saúde
Ocupacional, envolvendo pessoas ou equipamentos;
 Adotar técnicas preventivas como objetivo de minimizar toda e qualquer
possibilidade de risco, que possa caracterizar emergência;
 Prever ações que minimizem os impactos ambientais causados por acidentes,
complementando os planos dos órgãos operacionais envolvidos;
 Orientar ações, atitudes, recursos materiais e humanos;
 Estabelecer os procedimentos a serem seguidos, por ocasião da ocorrência de
emergências nas atividades de Obras Civis, Terraplanagem e Drenagem da
Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli.
Plano de Emergência - PAE
2 – Introdução

O presente PLANO DE EMERGÊNCIA é uma descrição abrangente da organização,


procedimentos, treinamentos e recursos disponíveis para administrar emergências que
porventura venham a ocorrer na área da ACCIONA .

Ele foi preparado para nunca ser utilizado, mas um rápido, efetivo e bem organizado
PLANO DE EMERGÊNCIA pode reduzir a consequência e gravidade das lesões,
emergências e desastres.

Assim, é de fundamental importância que todos os envolvidos conheçam bem quais são
suas tarefas, ações e responsabilidades quando o PLANO DE EMERGÊNCIA for
ativado.

Cada empregado é responsável por entender seu papel conforme descrito no presente
manual e pela participação ativa nos treinamentos que visam consolidar o entendimento
das emergências.

Nunca devemos esquecer que em todas as situações de emergência e/ou desastre a


prioridade é, SEMPRE, salvar a vida das pessoas.

Eventos que envolvam a perda de vidas, lesões incapacitantes, grandes danos ao meio
ambiente, aos nossos equipamentos e instalações devem ser tratados como uma
emergência ou desastre.

O PLANO DE EMERGÊNCIA foi elaborado para propiciar o máximo apoio à equipe de


resposta a emergências, pessoal operacional e pessoal de apoio, os quais estarão
envolvidos na proteção dos empregados, das instalações e do meio-ambiente.

O PLANO DE EMERGENCIA foi elaborado para termos controle dos riscos dentro da
área que trabalhamos, com atenção voltada para:

 PESSOAS – evitar perda importante de vidas humanas


 EQUIPAMENTOS - danos aos equipamentos
 MATERIAIS – perda de materiais por uso inadequado.
 AMBIENTE – danos ao meio ambiente ou locais de trabalho que os tornem
inapropriados para uso.

3 – Objetivo

Estabelecer critérios básicos para as ações a serem tomadas em casos de emergência


e uma rápida tomada de decisão, de maneira eficaz, para resgatar pessoas e minimizar
danos à instalação e ao meio-ambiente.
4 - Modo Preventivo

Prevenir, inibir e coibir práticas que levem a ocorrências de acidentes de qualquer


natureza no âmbito das obras realizadas pela Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli, que
considera a implantação de sistemas, programas, ações, procedimentos e iniciativas que
visam atingir o planejamento elaborado para resposta a eventuais ocorrências.

5 - Modo Corretivo

Preparar, capacitar e otimizar os sistemas de atendimento de emergências de


forma a responder rápida e eficaz a eventuais ocorrências de acidentes que envolve
ações, programas e procedimentos internos e externos responsáveis por atendimento a
ocorrências de forma integrada, otimizando os recursos humanos e materiais no âmbito
da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli, cliente e órgãos públicos.

6 – Definições

As definições abaixo são relevantes ao presente PLANO DE EMERGÊNCIAS e visam


facilitar a compreensão dos termos citados no texto.

Emergência: Situação inesperada que demanda ação corretiva imediata.


É qualquer acidente que pelas suas características fique momentaneamente fora de
controle dos processos normais de trabalho exigindo medidas especiais de intervenção
para garantir a segurança e saúde dos empregados e preservar as instalações da
empresa. Por exemplo:

Acidente pessoal de alta gravidade


Acidente Fatal
Incêndio descontrolado
Explosão descontrolada de grande dimensão
Qualquer evento que possa afetar a vida ou saúde de nossos empregados.

Plano de Emergência (PE) – É o documento que estabelece o plano de ação a ser


conduzido quando uma emergência ocorrer na OBRA.

Centro de Controle de Emergências - Local central (Sala da Cenários) onde as


atividades de planejamento e ações de resposta a emergências são gerenciadas pelo
Grupo de Controle de Emergências.

Grupo de Controle de Emergências – Grupo formado pelo corpo gerencial da Cenários


pelo Eng.º de Segurança do Trabalho, Médico do trabalho, técnicos do trabalho e
Supervisores que possui funções específicas de atuar em resposta a uma situação de
emergência.

Acidente - Uma situação inesperada que geralmente resulta em lesão a pessoas, danos
aos equipamentos, danos ao meio-ambiente e perda de propriedade ou paralisação de
serviço.

Incidente – Evento de alto potencial de risco que por suas características exige uma
ação corretiva ou preventiva.
Caracterização de Incidente - Processo de identificação do potencial de risco envolvido
em um acidente incluindo a determinação dos meios de exposição e projeção dos efeitos
nos indivíduos, propriedades, animais e plantas, e a paralisação de serviços.

Emergências Ambientais - Incidentes envolvendo liberações (ou liberação potencial)


de materiais de risco ao ambiente, os quais exigem ação corretiva imediata.

Risco Ambiental - Uma condição capaz de apresentar um grande risco para a qualidade
do ar, da água e do solo, assim como para as plantas e animais.

Avaliação de Riscos - Processo de determinação do impacto ou risco de substâncias


prejudiciais à segurança, saúde ou ao ambiente.
É usada para definir os riscos, seus efeitos na segurança e saúde em indivíduos e em
populações, causados pela exposição a materiais e/ou a situações de risco.

Pessoal de Apoio – É o pessoal solicitado para apoiar ou substituir os elementos em


um incidente devido a seu conhecimento especializado em equipamentos ou experiência
em determinadas áreas. Estes podem incluir especialistas em proteção ambiental,
saúde, supervisores, caldeireiros, Soldadores.

Emergência Local - Uma situação na qual tenha havido um acidente ou


incidente, a qual provavelmente não terá impacto externo. Também definido como um
incêndio, vazamento ou explosão significantes, assim como outro incidente que afete a
operação local segura, para a qual são necessárias ações de proteção do pessoal, e
que não apresente nenhum efeito fora deste local.

7 - Atribuições Responsabilidades

a) Gerente de Contrato

 Promover todos os recursos necessários para que este plano seja operacional e
tenha viabilidade;
 Fazer cumprir todas as ações deste plano.

b) Segurança do Trabalho

 Promover treinamentos que possibilitem aos colaboradores atuarem neste plano;


 Realizar as modificações e acréscimo que se fizerem necessários para manter a
eficiência do Plano de Atendimento à Emergência;
 Reavaliar periodicamente o cumprimento dos requisitos estipulados neste plano;
 Coordenar as investigações e análises dos acidentes, convocando os
profissionais necessários para participarem das comissões de investigação e
análise;
 Coletar as informações iniciais sobre o ocorrido, avaliar o nexo causal da
ocorrência, analisar o potencial da gravidade da ocorrência e registrar o local da
ocorrência com fotos para emitir o relatório conclusivo sobre as causas do
acidente e medidas preventivas para evitar repetições;
 Nos casos de fatalidade, interditarem e isolarem a área de ocorrência e coordenar
o processo de investigação;
 Elaborar análises técnicas e estatísticas dos acidentes e incidentes do trabalho;

c) Equipe de Saúde

 Proporcionar socorro imediato e adequado ao acidentado. O destino do


acidentado, após os primeiros atendimentos no local da ocorrência, será definido
pelo profissional responsável e de acordo com a gravidade da lesão, será
transportado/encaminhado para o Hospital mais próximo, contemplado neste
Plano no anexo 4.
 Acompanhar a vítima até o Hospital, podendo a equipe solicitar apoio de outro
colaborador;
 Auxiliar no preenchimento da CAT (Comunicação de Acidentes do Trabalho);
 Acompanhar tratamento/assistência médica ao funcionário acidentado e solicitar
apoio externo para acidentados e familiares, se for o caso;
 Manter registro da ocorrência no prontuário médico do funcionário;
 No caso de acidente devido á picada de animais peçonhentos, o acidentado
deverá ser encaminhado ao Hospital mais próximo, contemplado neste Plano no
anexo 4.
 Reavaliar periodicamente, o cumprimento dos requisitos estipulados neste plano.

d) Equipe de Meio Ambiente

 Proporcionar ações imediatas e adequadas para mitigar possíveis impactos


ambientais;
 Acompanhar tratamento dos impactos ambientais existentes e solicitar apoio
externo se for o caso;
 Manter registro da ocorrência ambiental para futura investigação de acidente;
 Reavaliar periodicamente, o cumprimento dos requisitos estipulados neste plano;
 Manter em condições de uso todos os recursos para atendimento à Emergência.
 Verificar periodicamente o cumprimento de todos os requisitos estabelecidos
neste plano.

e) Encarregados e Supervisores

 Participar das ações previstas neste Plano de Atendimento à Emergência;


 Participar da investigação e análise do acidente propondo ações preventivas e
corretivas.

f) Brigadistas

 Estar treinado e habilitado para prestar atendimento de primeiros socorros;


 Prestar atendimento as vítimas de acidente ou mal súbito;
 Conhecer os recursos disponíveis para o atendimento a primeiros socorros e a
sua localização.

g) Colaboradores
 Conhecer o Plano de Atendimento à Emergência;
 Aqueles que exercem função neste Plano, emprenharem-se para a sua perfeita
execução;
 Participar dos simulados comunicando as deficiências observadas.

h) Subcontratados e Visitantes

 Acatar as determinações dos membros da Brigada nas situações de emergências.


 Todos Subcontratados e visitantes deverão ser treinados no Plano de Emergência
da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli e ACCIONA .

11 - Brigada de Emergência

A brigada de emergência se refere ao grupo de profissionais que pertencem a


uma força de segurança e que estão organizados e preparados para atender qualquer
tipo de acontecimento de risco que traga perigo.

A Brigada de Emergência será treinada e organizada tonando-se por base as


dimensões da Empresa de acordo com o Plano de Ação Emergencial, apresentando
uma estrutura com o número maior ou menor de componentes, de acordo com o tipo de
emergência.
Toda a equipe da Brigada de Emergência da Cavalcante Peixoto Engenharia
Eireli tem que ser capacitada.

Estruturas da Brigada de Emergência


Líder/Chefe de Briga/Intervenção Serviços Gerais
Brigadistas Bombeiros
Profissionais mecânicos eletricistas Polícia civil e defesa civil
Segurança patrimonia Policia rodoviária estadual e federal

11.2 - Atribuições da Brigada de Emergência

 Fazer cumprir as normas de prevenção adotadas pela Cavalcante Peixoto


Engenharia Eireli e pela Contratante;
 Conhecer os riscos existentes no local de trabalho;
 Promover as medidas de segurança propostas pelo Plano de Emergência;
 Participar das inspeções regulares e periódicas;
 Conhecer as rotas de fuga;
 Conhecer todas as instalações da Empresa;
 Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a
incêndio e de proteção individual;
 Conhecer os princípios de funcionamento de todos os sistemas de extinção de
incêndio;
 Atender imediatamente qualquer chamada feita pelo Líder da Brigada;
 Agir de maneira rápida, energética e convincente em situações de emergência;
 Todas as primeiras providências em caso de qualquer tipo de emergência.

11.3 - Responsabilidades dos brigadistas

Além das atribuições e responsabilidades acima, os brigadistas têm as atribuições de


providenciar a sinalização, isolamento, comunicação e liderar todos os empregados e
envolvidos na situação de emergência.

12 – Desenvolvimento

Política de Combate ao Risco

Desenvolver e manter, nos casos em que existam riscos significativos, planos de


ação para situações de emergência, em coordenação com os serviços especializados.
Condições Anormais de Operação – são todas as falhas operacionais e de
procedimentos que podem conduzir a uma situação de emergência.

Atividades de Prevenção

As atividades de prevenção previstas no âmbito das obras são:

Elaboração de mapa de risco;


 Programa de controle de resíduos;
 Adequações de instalações de armazenamento de produtos líquidos inflamáveis;
 Gerenciamento da legislação aplicável;
 Programa de treinamento dos empregados.

Procedimento de Abandono de Área

Prevê os passos para o abandono seguro da localidade pelos empregados, contratados


e visitantes de modo que não ocorram atropelos e consequentes acidentes, o que pode
agravar a situação de emergência.
Ter conhecimento sobre as rotas de fugas para o ponto de encontro.

Ponto de Encontro

Áreas previamente definidas, destinadas ao encontro de Brigadista ou para identificação


e evacuação de pessoas de diversos setores da Empresa.

13 - Hipóteses Acidentais

1. Regras básicas:

Em caso de acidente a vitima é atendida no local pelo socorrista, serão aplicados os


procedimentos de primeiros socorros, quando necessário, e remoção aos hospitais
credenciados, ou policlínicas conveniadas na presença de um técnico de segurança
do trabalho para facilitar o processo de atendimento,
Atendimento:

O acidentado é acompanhado por um técnico de segurança da empresa ao hospital


local ou clinicas conveniadas ao plano de saúde NORCLINICAS.

Remoção: Feita totalmente pelo empregador.

13.1 - Hipóteses de Acidentais

 Projeto – A cada operação, o projeto deverá ser consultado objetivando a


detecção de possíveis ocorrências não previstas, que possam ocasionar
acidentes;
 Planejamento – Um planejamento mal executado pode acarretar desvios que
podem originar falhas graves.
 Produção – Orientação das equipes de execução, sobre os procedimentos de
segurança previsto;
 Transporte – Na operação de transporte todo material e equipamento deverá estar
corretamente acondicionado e arrumado de maneira a não se movimentarem de
forma indesejada;
 Equipamentos – Deverão ser observadas as condições de operacionalidade dos
equipamentos, antes de se iniciarem quaisquer trabalhos;
 Armazenamento – Procedimentos de empilhamento, arrumação, classificação de
materiais e classificação de áreas;
 Manuseio – O manuseio de máquinas e equipamentos, bem como o de
ferramentas, só poderá ser feito por pessoas qualificadas e treinadas;
 Movimentação – Máquinas, equipamentos e materiais, deverão ser
acompanhados por supervisão, quando nestas operações;
 Manutenção – Deverá ser seguido um plano de manutenção de máquinas e
equipamentos, de acordo com as especificações técnicas, sob a responsabilidade
dos operadores, mecânicos de manutenção, respeitando a periodicidades
previstas nos manuais;
 Inspeção – Deverá ser implementado um plano de inspeção de máquinas e
equipamentos, com o objetivo de evitar situações anormais e de emergência.
 Trabalho em altura – Todo profissional deverá ser capacitado e autorizado para
realizar atividades em altura e possuir treinamento na Norma Regulamentadora
NR 35 – Trabalho em Altura.
 Trabalho com parte elétrica - Todo profissional deverá ser capacitado, autorizado
e possuir treinamento na Norma Regulamentadora NR 10 – Segurança em
Instalações e Serviços em Eletricidade.
13.2- Procedimentos Básicos

13.3 - Incêndio/Explosão

Locais de maiores riscos: Escritórios Administrativos, Almoxarifado, Depósito de


produtos químicos, Terraplanagem, Drenagem.

Procedimentos Básicos
No caso de sinistro de incêndio os Brigadistas deverão analisar a situação,
evacuar a área concentrando os colaboradores no PONTO DE ENCONTRO (que
deverão estar devidamente identificados/sinalizados e instalados fora das áreas de risco
e com rota de fuga devidamente identificada) que existem em todas as frentes de
trabalho (Área de Vivência) e isolar a área fisicamente de modo a garantir os
procedimentos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

Dependendo do nível da emergência, os Brigadistas deverão utilizar os


equipamentos para a extinção de incêndio (extintores existentes nas Áreas de Vivência)
ou comunicar imediatamente o sinistro ao Corpo de Bombeiros da ACCIONA através
do rádio Faixa 4 (CECOM).

Os colaboradores serão retirados da área através do ônibus da Cavalcante


Peixoto Engenharia Eireli e concentrados em local seguro.

No caso de vítimas, deverá ser comunicado imediatamente à Central de


Atendimento à Emergência “Interna” da ACCIONA .

Plano de Comunicação

Quando verificada a ocorrência, imediatamente comunicar ao Encarregado e


Técnico de Segurança da frente de serviço, através dos rádios de comunicação faixa 4
(CECOM).
Para comunicar a ocorrência, o colaborador deverá fornecer as seguintes informações:

 Nome e telefone do informante;


 Local exato da ocorrência e se possível dar referências;
 Causas, tipo e dimensão do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Presença ou não de vítimas e quantidade.

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará responsável


por comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Engenheiro de Segurança que
imediatamente comunicarão ao cliente.

13.4 - Acidentes Envolvendo Partes Elétricas;

Locais de maiores riscos: Escritórios Administrativos, Almoxarifado, Obras Civis


Terraplanagem.
Procedimentos Básicos: O profissional de elétrica imediatamente devera cortar a
corrente elétrica desligando o quadro de energia geral e em caso de maior complexidade
no desligamento da fonte de energia.
No caso de vítimas, a mesma somente poderá ser removida do local através da
ambulância ou resgate.

Plano de Comunicação
O colaborador mais próximo comunicará a situação ou ocorrência a Equipe de
atendimento da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli, ao Encarregado ou Técnico de
Segurança da frente de serviço através do rádio de comunicação faixa 4 (CECOM).
Para comunicar a ocorrência, o colaborador deverá fornecer as seguintes informações:

 Nome e telefone do informante;


 Local exato da ocorrência e se possível dar referências;
 Causas, tipo e dimensão do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Presença ou não de vítimas e quantidade.

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará


responsável por comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Engenheiro de Segurança que
imediatamente comunicará ao cliente.
Nota: Em todas as frentes de serviço serão colocados nos quadros de Gestão à
Vista os contatos para casos de emergência.

13.5 - Vazamento de Produtos Químicos/Combustível

Locais de maiores riscos: Terraplanagem, Drenagem, Obras de Arte Especiais e


Depósito de Produtos Químicos, Caminhão Comboio.

Procedimentos Básicos: Deverá criar um inventário constando todos os produtos


químicos que serão utilizados, com o nome do produto, funções expostas, quantidade
armazenada, local armazenado e principais riscos. Este inventário deverá ser
atualizado semestralmente pelo Meio Ambiente e será acompanhado de todas as
FISPQ´s. Em todo local de armazenamento de produtos químicos deverá haver as
FISPQ´s dos produtos ali armazenados.

Onde houver Kit de Emergência Ambiental deverá haver cópia deste inventário e as
FISPQ´s de todos os produtos.
Todo o material contaminado recolhido será de responsabilidade da contratada.
Na ocorrência de vazamentos de produtos químicos, os colaboradores treinados no Kit
de Emergência Ambiental e Manuseio de Produtos Químicos e Brigadistas, deverão
isolar a área e seguir os procedimentos abaixo;

 Conter o derramamento no solo utilizando Kit de derramamento e/ou construindo


uma barreira física caso não existam diques ou lonas;
 Limpar o derramamento com material absorvente, recuperando sempre que
possível a maior quantidade de substâncias derramadas;
 Retirar o material absorvente utilizado;
 Retirar a porção contaminada do solo e recompor;
 Manutenção e reposição do kit de derramamento;
 Todo resíduo gerado devido a acidentes ambientais deverá ser gerenciado
conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos.
Plano de comunicação: Para atender este item, o colaborador da Cavalcante Peixoto
Engenharia Eireli fará a comunicação ao Encarregado, Técnico de Segurança do
Trabalho, Técnico em Meio Ambiente e/ou Colaborador treinado no Plano de Contenção
de Vazamentos da frente de serviço através de rádio de comunicação faixa 4 (CECOM)
Para comunicar a ocorrência, o colaborador deverá fornecer as seguintes informações:

 Nome do informante e telefone;


 Local exato das ocorrências e se possível dar referências;
 Causas, tipo e dimensão do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Recursos para atender a emergência;
 Necessidade de recursos adicionais;
 Fonte e volume estimado do vazamento, no caso de poluição com óleo ou
combustível.

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará responsável


por comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Coordenação de Segurança
(Engenheiro de Segurança que imediatamente comunicarão a ACCIONA ).

A fiscalização, quando aplicável, aciona as ações da área onde houve a


ocorrência, esta faz uma avaliação do grau do acidente e quando necessário, põe em
prática o Plano de Emergência Local da Unidade Operacional.

Controle de Produtos ou Materiais Perigosos

Para cada um dos produtos ou materiais perigosos a serem utilizados na construção,


será disponibilizada sua FISPQ (Ficha de Informação de Segurança do Produto
Químico) e sua Ficha de Emergência, e/ou análise química em locais estratégicos nas
áreas de construção, incluindo as áreas de armazenamento dentro do canteiro.

Sistemas de Contenção Secundária

Para evitar a contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas, os tambores ou


outros recipientes que sejam utilizados para armazenagem de produtos perigosos
(combustíveis, óleo lubrificantes, fluídos hidráulicos, solventes, tintas, produtos
químicos, etc.), serão instalados dentro de sistemas de contenção secundária, que
mantenham de forma segura todo produto que se derrame dentro do sistema até o
momento de sua recuperação (bacia de contenção).

Todo resíduo gerado devido a acidentes ambientais deverá ser gerenciado conforme o
Plano de Gerenciamento de Resíduos.

Kit de Emergência Ambiental e Manuseio de Produtos Químicos: Pá anti-chama,


enxada, vassoura, absorvente em pó, manta absorvente, bacia de contenção, tambor ou
balde.
13.6 – Rompimentos de Barreiras para Contenção de Sedimentos/Materiais
Remanescentes (rejeitos).

Procedimentos Básicos: Na ocorrência de deslizamento de taludes e danos a demais


estruturas de contenção, os colaboradores da frente de serviço deverão analisar a
situação e posteriormente evacuar a área concentrando nos PONTOS DE ENCONTROS
mais próximos. Isolar a área fisicamente de modo a evitar que pessoas não autorizadas
adentrem no local. Os colaboradores serão transportados com veículo adequado para
deslocamento da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli até local seguro e será feita uma
chamada para identificar ausência de colaboradores.

Verificada a ocorrência de colaboradores ausentes, os colaboradores deverão afastar-


se do local e aguardar o resgate.

Plano de Comunicação: O colaborador comunicará ao Encarregado, Técnico de


Segurança da frente de serviço e a Central de Emergência da ACCIONA através de
rádios de comunicação na faixa 4 (CECOM).
Para comunicar a ocorrência, o colaborador deverá fornecer as seguintes informações:

 Nome e telefone do informante;


 Local exato da ocorrência e se possível dar referências;
 Causas, tipo e dimensão do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Presença ou não de vítimas e quantidade;
 Equipamentos envolvidos (caso envolvidos no acidente)

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará responsável


por comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Engenheiro de Segurança que
imediatamente comunicarão a ACCIONA .

13.7 - Acidentes pessoais com Danos Médios, Graves e Acidentes de Trânsito.


Locais de maiores riscos: Acesso à obra.

Procedimentos Básicos: Na ocorrência de acidente devido Acidentes pessoais com


Danos Médios, Graves e Acidentes de Trânsito, o brigadista da frente de serviço deverá
analisar a situação, evacuar e isolar e sinalizar a área fisicamente de modo a garantir os
procedimentos, de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem no local.

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará responsável por


comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Engenheiro de Segurança que imediatamente
comunicarão ao cliente.

A comunicação verbal do acidente ao ambulatório Médico, solicitando socorro, deverá


ser feita de forma clara e objetiva, a fim de direcionar corretamente o profissional da
saúde a preparar os recursos necessários para o atendimento e o deslocamento da
Ambulância.
Para comunicar a ocorrência, o colaborador deverá fornecer as seguintes informações:
 Nome e telefone do informante;
 Local exato da ocorrência e se possível dar referências;
 Causas, tipo e dimensão do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Presença ou não de vítimas e quantidade.
 Equipamentos envolvidos (caso envolvidos no acidente)

O Encarregado e/ou Técnico de Segurança da frente de serviço ficará responsável


por comunicar ao Gerente de Contrato e/ou Engenheiro de Segurança que
imediatamente comunicarão ao cliente.

13.10 - Acidentes Ambientais

No caso de suspeita, acidentes ambientais, incidente com potencial de causar dano


ambiental, a Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli e as subcontratadas devem estar
preparadas para dar ciência, imediata, por telefone, ou pessoalmente, em seguida, à
Fiscalização apresentada no fluxograma.

A ACCIONA , quando aplicável, aciona as ações da área onde houve a ocorrência, avalia
a ocorrência e, conforme o caso põe em prática o Plano de Atendimento a Emergência
da Unidade Operacional.

Dados para Comunicação de Acidente Ambiental

Para atender a este item, o empregado da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli fará a
comunicação, buscando fornecer as seguintes informações, no que se aplicar, ainda que
os dados disponíveis sejam preliminares:

 Nome do informante e telefone;


 Local das ocorrências;
 Relato causa tipo e dimensões do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Recursos ambientais, comunidade e patrimônio público e privado atingido;
 Necessidade de recursos adicionais para atender a emergência;
 Fonte do vazamento e volume estimado vazado, no caso de poluição com óleo,
ou combustível;
 Informação sobre as vítimas.

Quando a ocorrência não for nas instalações da ACCIONA , a Cavalcante Peixoto


Engenharia Eireli deve fazer as comunicações aos órgãos externos (Companhias de
eletricidade, Companhias de água e esgoto, DNIT, DER, FEAM, IBAMA, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Civil e Defesa Civil), onde se aplicar.

13.11 - Acidentes com Pessoas


A Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli dará ciência imediatamente à Fiscalização da
ACCIONA .

13.12 - Acidentes com Máquinas e Equipamentos

No caso de qualquer ocorrência envolvendo máquinas e equipamentos nas Obras e nas


comunidades, a Cavalcante Peixoto Engenharia dará ciência, imediata, por telefone, ou
pessoalmente, em seguida, à Fiscalização apresentada no fluxograma.
A ACCIONA , quando aplicável, aciona as ações da área onde houve a ocorrência, avalia
a ocorrência e, conforme o caso põe em prática o Plano de Atendimento a Emergência
da Unidade Operacional.

Dados para comunicação de acidente com máquinas e equipamentos


Para atender a este item, o empregado da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli fará a
comunicação, buscando fornecer as seguintes informações, no que se aplicar, ainda que
os dados disponíveis sejam preliminares:

 Nome do informante e telefone;


 Local das ocorrências;
 Relato causa tipo e dimensões do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Recursos ambientais, comunidade e patrimônio público e privado atingido;
 Necessidade de recursos adicionais para atender a emergência;
 Fonte do vazamento e volume estimado vazado, no caso de poluição com óleo,
ou combustível;
 Informação sobre as vítimas;
 Equipamentos envolvidos.

13.13 - Acidentes de Trajeto

Para atender a este item, o empregado da Cavalcante Peixoto Engenharia Eireli fará a
comunicação, buscando fornecer as seguintes informações, no que se aplicar, ainda que
os dados disponíveis sejam preliminares:

 Nome do informante e telefone;


 Local das ocorrências;
 Relato causa tipo e dimensões do acidente;
 Empresas envolvidas;
 Recursos ambientais, comunidade e patrimônio público e privado atingido;
 Necessidade de recursos adicionais para atender a emergência;
 Fonte do vazamento e volume estimado vazado, no caso de poluição com óleo,
ou combustível;
 Informação sobre as vítimas;
 Equipamentos envolvidos.

Quando a ocorrência não for nas instalações da ACCIONA , o Cavalcante Peixoto


Engenharia Eirelo deve fazer as comunicações aos órgãos externos (Companhias de
eletricidade, Companhias de água e esgoto, DNIT, DER, FEAM, IBAMA, Polícia
Rodoviária Federal, Polícia Civil e Defesa Civil), onde se aplicar, conforme anexo IV.

14 - Tipo de Acidente/Providência

a) Leve – aquele cuja lesão não impede a locomoção do acidentado, sem


suspeitas de
fratura ou danos visíveis que impeçam a perda ou redução de capacidade para o
trabalho;
b) Médio – aquele cuja lesão impede a locomoção do acidentado, sem suspeitas
de
fratura ou danos visíveis que impeçam a perda ou redução de capacidade para
o trabalho;
c) Grave – aquele cuja lesão impede a locomoção do acidentado, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução
da capacidade para o trabalho permanente ou temporária. No caso de haver
morte, o acidente Grave é denominado Fatal.

15 - Ações de Saúde Ocupacional em Situações de Emergências

Objetivo

Sistematizar as ações referentes à organização, comunicação, recursos humanos


especializados, materiais e equipamentos de socorro médicos, instituições de apoio,
procedimentos específicos para remoção e situações de emergências médicas, estão
apresentados no PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS - PAE.

Treinamentos e Simulados

Cabe ao SESMT, à elaboração do Cronograma de Treinamentos e Simulados do PAE


para o empreendimento, em atendimento aos requisitos de PAE do Cliente, assim como
analisar após cada simulado a eficácia do atendimento a emergências.

Os brigadistas formados com este programa terão papel de destaque na


operacionalização do atendimento de acidentes, cabendo a eles:

 Desenvolver atividades de prestação de primeiros socorros nos casos de


acidentes e mal súbito no local da ocorrência;
 Apoiar a equipe de saúde, fornecendo informações e obedecendo a instruções
para: estabelecer controle emocional e evitar o pânico;
 Proteger a vítima no local do acidente e promover a remoção imediata em caso
de perigo iminente;
 Ajudar a evacuação da área que envolve o acidente quando houver risco
evidente;
 Fazer a identificação do quadro de emergência, reconhecer com segurança as
prioridades, prestar os primeiros socorros.

Deverá ser emitido um relatório por simulado, devendo incluir pontos negativos e
positivos, assim como melhorias para a execução dos próximos simulados.

Registro de Treinamento

Todos treinamentos realizados serão registros conforme modelo anexo para evidenciar
a eficácia do treinamento e correção de eventuais desvios identificados durante a sua
realização.
11. ESTRUTURA DE MEIO AMBIENTE

1. POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE

 O patrimônio maior de uma empresa são os Recursos Humanos. Dentro deste princípio
a Cavalcante Peixoto Engenharia, proverá condições de trabalho que assegurem a
Segurança Industrial e a Saúde Ocupacional para os funcionários e que protejam o
Meio Ambiente, conforme sua filosofia com as questões ecológicas e da compreensão
dos valores a elas atribuído.
 A Cavalcante Peixoto informa que irá atender a todos os requisitos de meio ambiente, tanto
documental (relatórios, reuniões e etc.) quanto de campo, caso necessário.

2. REQUISITOS GERAIS

2.1 - A Cavalcante Peixoto Engenharia em conjunto com suas Subempreiteiras seguirá os


seguintes princípios e diretrizes:

 Assegurará padrões adequados de Segurança e Saúde, Meio Ambiente aos seus


integrantes.
 Executará suas atividades e produções de serviços agindo de forma preventiva na
integração das ações de proteção ao homem, ao meio ambiente e ao patrimônio
e antecipar-se aos eventuais acidentes ambientais que por ventura venham a
ocorrer.
 Adotará métodos e processos construtivos que minimizem riscos, emissões gasosas,
efluentes líquidos e resíduos sólidos em geral
 Disseminará as informações sobre riscos potenciais de suas atividades, bem como sobre
o Plano de Contingência para situações de emergências.
 Apresentará ações positivas, enfatizando os impactos das diversas frentes e fases de
montagem da obra.

3. ASPECTOS AMBIENTAIS

3.1 - Os aspectos ambientais associados a este projeto, estão em sua maioria restritos aos
pontos principais a seguir:

 Geração de resíduos sólidos - sedimentos, materiais ferrosos e não ferrosos :


Sucatas, Entulhos, Concreto e outros materiais de bota fora.
 Geração de resíduos sólidos domésticos provenientes de escritórios, refeitórios e
ambulatório médico.
 Aumento do contingente de trabalhadores com parcela deles vindo de fora da
região e impactos potenciais: Demanda de serviços públicos, competição por
empregos, aumento na transmissão de doenças contagiosas e sexualmente
transmissíveis.
 Impactos potenciais pela desmobilização da mão de obra e do canteiro quando da
conclusão dos serviços.

4. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL E OS IMPACTOS POTENCIAIS COMPÕE:

 Medidas de controle Ambiental para eliminação ou minimizarão dos impactos


negativos.
 Medidas de controle para valorização dos impactos positivos.
 Programa de comunicação e treinamento.

5. PROGRAMA DE CONTRÔLE AMBIENTAL DA OBRA.

Impacto Potencial Ação de controle Parâmetros de Responsabilidade Ocorrência


controle
e duração
Identificação dos Localização e SESMT Monitoramento
relação das das
1. – Aumento Pontos geradores Fontes Fontes de ruído
dos gerado
ras
Níveis de ruído Manutenção dos Registro de Manutenção Durante a
manutenção nos
Equipamentos Equipamentos mecânica obra.
listados
Usar abafador de Monitorar o nível SESMT Para ruído
de ruído acima
Ruído do L.T.
Coleta seletiva de Diagnóstico dos Serviços Gerais Preparar antes
resíduos do
resíduos Sólido início da obra
s
gerado
s
Implantação do Gerente Adm. / Antes do início
sistema de da
2. – Geração de De coleta seletiva SESMT obra.
resíduos de lixo.
Sólidos Domésticos Transporte de Almoxarifado
resíduos perigosos
e Ambulatorial
Fiscalização ao Coordenadores de
acondicionamento
Estocagem de M.A ./ SESMT Durante a obra
resíduos sólidos

Comercialização / Serviços Gerais Enquanto existir


doação dos
Resídu resíduos.
os
sólidos
Identificar os pontos Implantar sistema Serviços Gerais / Enquanto existir
de coleta,
3. – Geração do Gerados desses Armazenamento e SESMT resíduos dessa
resíduo transporte
Líquido industrial Resíduos Adequ natureza.
ado.
( Oleoso ). Transporte de
resíduos líquidos
Gerad
os.
Fiscalização da Coordenadores do
estocagem e
Transporte dos M.A Almoxarifado
resíduos líquidos
Oleoso
s.
4.- Geração de Diagnóstico das Coordenadores de
resíduos fontes emissoras
Líquidos domésticos Identificar os pontos De efluentes M.A . Durante a Obra
líquidos
e hospitalares geradores. Elaboração e Coordenadores de
implantação do
Projet M.A .
o.
Identificar os pontos Preparação de Gerente Adm. / Em toda
planos de duração
atendimento
5. – Aumento do críticos no canteiro e de saúde dos Médico do Trab. da Obra.
integrantes
Efetivo da Obra.
Preparação de Gerente de Obra / Elaborar o plano
planos ambientais
Para Coordenador de Antes do final da
desmobilização do M.A e Gerente Obra
canteiro de Obras- Adm.
6. – Desmobilização Quitação dos passivos .
do canteiro de Obra. ambientais. Limpeza completa Gerente de produ-
do canteiro
De ção / SESMT e
Obras. Coordenador de
M.A
Final da Obra
Restabelecimento Gerente de produ-
das condições
Originais da área ção / Coordenado-
do canteiro
res de Meio
Ambiente

6. PLANO DE INSTALAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

 A Cavalcante Peixoto Engenharia e suas subcontratadas instalará seus canteiros de


obras, conforme os padrões definidos na Normalização e Legislação pertinente,
além daquelas constituídas, principalmente no tocante à prevenção aos impactos
ambientais e danos à saúde decorrentes da instalação adequada do canteiro de
obras.
7. PLANO DE DESMOBILIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

 A Cavalcante Peixoto Engenharia garante que a desmobilização do canteiro de obras


deverá acontecer de acordo com as exigências contratuais, promovendo a limpeza
completa das áreas e a devida recomposição do solo.

8. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

8.1- ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE

 A Cavalcante Peixoto Engenharia estabelecerá, implantará e manterá sistemática para


assegurar o atendimento aos requisitos de capacitação de pessoal, inclusive
subcontratadas, baseado nas especificações contratuais e legislações vigentes, no
sentido de minimizar e ou eliminar possíveis impactos ambientais.
 Para uma gestão ambiental eficaz, funções, responsabilidades e autoridades são
definidas, documentadas e comunicadas.
 Os recursos essenciais serão fornecidos para a implementação e o controle das
ações pertinentes aos impactos ambientais, incluindo-se Recursos Humanos e
qualificações específicos, tecnologia e recursos financeiros.
 As atribuições e responsabilidades com relação as atividades de Gestão, aos
métodos construtivos gerais e especificações e à administração dos riscos, visando
a realização das metas são definidas e incluídas nas descrições das diferentes
funções de Gerentes, Encarregados de turma e Encarregado geral, Assistentes
Técnicos e Técnicos especializados.
 O coordenador pela área de Meio Ambiente, funcionário da Cavalcante Peixoto
Engenharia integrante do SESMET, deverá ser um profissional devidamente
habilitado, em termos de escolaridade e experiência e deverá assegurar uma busca
de um gerenciamento dos processos de produção da forma mais eficiente possível,
com vistas a reduzir assim a geração de efluentes, emissões e resíduos na Obra.
 Todas as atividades serão executadas utilizando-se pessoal, equipamentos e
materiais identificados de acordo com os requisitos estabelecidos no plano e as
necessidades do empreendimento ( tecnologia, procedimentos, etc. ), visando a
execução dentro do prazo, custo e com a Qualidade / Segurança Ambiental
requerida.
 Dentro da estrutura Organizacional do contrato, a área de meio Ambiente está
diretamente ligada ao Gerente de Obra, e por conseguinte, as responsabilidades
dentro do contrato ficam assim delineadas:

 A responsabilidade estratégica da área Ambiental é determinada pelo Gerente


de Obra do contrato.
 A responsabilidade da área ambiental é definida pelo Gerente Coordenador /
Gerente Administrativo financeiro.
 A responsabilidade operacional da área Ambiental é do Gerente de produção.
 A responsabilidade pela assessoria da área Ambiental é do Engenheiro ou Técnico
de Segurança e Encarregado de Serviços gerais, que assumirão todos os contatos
com a ACCIONA , Comunidades e órgãos públicos Estaduais e Federais.

9. CONTROLE OPERACIONAL

a) - Objetivos

 Desenvolver atitude pró-ativa no planejamento e sua implantação.


 Proteção dos usuários do sistema para oferecer melhor condição de vida aos
integrantes e parceiros na Obra.
 Fornecer condições Ambientais positivas para futuras Inspeções Técnicas /
Fiscalizadoras

b) - Destino final
 O projeto de interligação das instalações de efluentes de resíduos de esgotos
sanitários, refeitórios escritórios, vestiários, terão como destino final o tanque séptica
do canteiro de obras, recebendo o tratamento dentro das Normas.

10. PLANO PILOTO DE RESÍDUOS

10.1 - Objetivo

 Estabelecer diretrizes para o manejo e disposição dos resíduos gerados durante a


construção da Obra, minimizando e / ou coibindo os impactos ambientais. Trata-se
de um conjunto de recomendações e procedimentos para gerenciamento dos
resíduos gerados através da:
 Seleção das alternativas adequadas para o tratamento e disposição;
 Identificação e classificação dos resíduos gerados.
 Documentação e registro dos aspectos relacionados ao processo de coleta,
tratamento e disposição dos resíduos.
 Cumprimento de todas as regulamentações das práticas de manejo de resíduos.

10.2- CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

 Os resíduos são classificados em:

a) - Resíduos classe I - Perigosos

 Apresentam periculosidade, em função de suas propriedades químicas ou


infecto-contagiosas, podendo ser inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos,
patogênicos e radioativos.

b) - Resíduos classe II - Não Inertes

 São resíduos que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I e


nem classe II, podendo ter propriedades combustibilidade, biodegrabilidade ou
solubilidade em água.

c) - Resíduos classe III - Inertes

 Todos os resíduos que, quando solúveis em água, não apresentam nenhum de


seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água, exceto em relação aos padrões de aspecto, cor, turbidez
e sabor.
10.3- PRINCIPAIS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA:

A - RESÍDUOS PERIGOSOS

 Lixo ambulatorial
 Tintas
 Solventes
 Lâmpadas fluorescentes
 Óleos usados e graxas
B - RESÍDUOS INERTES

 Madeira
 Terra
 Plástico
 Sucatas metálicas
 Vidros
 Papel / papelão
 Lã de rocha - proveniente do tratamento térmico

C - RESÍDUOS NÃO INERTES

 Restos de alimentos

11- GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

 Necessário que se efetue a seleção / coleta, o armazenamento e o destino final.

a ) SELEÇÃO / COLETA

A coleta dos resíduos deve ser feita separando-os de acordo com a sua classificação,
conforme descrição abaixo:
 Resíduos orgânicos
 Resíduos inorgânicos
 Resíduos metálicos

OBS.: Todo material em contato com os resíduos perigosos deve ser coletado e
classificado como resíduo perigoso. Exemplo: trapos e panos contaminados com
solvente, graxa ou óleo.

Para facilitar a separação, coleta, armazenamento, reciclagem e destino final dos


resíduos, serão colocados em todo canteiro da obra, escritórios e frentes de serviços,
tambores de 200 Litros, nas cores conforme padronização normativa, com tampa e
identificados.
A coleta será semanal e os resíduos serão enviados para o bota-fora no Km-19.

b ) ARMAZENAMENTO

 Será feito em local de fácil acesso, afastado de águas superficiais e separados em


báias / tambores devidamente identificadas dispostos da seguinte forma:
 Resíduos perigosos - Coberto, piso de cimento com contenção e ventilado.
 Papel e papelão sobre páletes e cobertos com lona.
 Madeira.
 Sucata metálica
 Sucata de cobre.

 O lixo hospitalar é acondicionado em caixa de papelão de uso exclusivo do Serviço


Médico.
 O lixo hospitalar será coletado e enviado para o incinerador da PETROBRÁS,
mediante documento devidamente assinado pelo emitente do Serviço Médico.

c ) DESTINO FINAL

Os resíduos gerados no canteiro terão os seguintes destinos:

c.1 ) - REUTILIZAÇÃO - Os resíduos poderão ser reutilizados tanto na obra, quanto


doados as comunidades ou órgãos municipais. Resíduos que não forem reutilizados,
tais como madeira, plástico, papel / papelão, poderão ser enviados para o aterro
sanitário do Prefeitura Municipal de Guamaré, ou enterrados em local a ser
autorizado pala PETROBRÁS.

c.2 ) -RECICLAGEM - Alguns resíduos poderão ser transformados em matéria prima,


reintroduzindo-o no ciclo produtivo, tais como: pape / papelão, plástico e sucata
metálica.

c.3 ) -DESCARTE - É o destino final do resíduo. Os resíduos para descarte, deverão


ser acondicionados e somente após autorização do Coordenador do Meio
Ambiente, estes materiais poderão ser enviados ao seu destino final. O
Coordenador de meio Ambiente deverá saber o local do destino final dos resíduos
a serem descartados, o meio de transporte e de posse das documentações devidas
para esse fim, proceder de acordo com as classificações abaixo:

A ) - RESÍDUOS PERIGOSOS

 Lixo ambulatorial - Enviado para ser incinerado. Sai direto do Ambulatório da


Obra, para local definido pela PETROBRÁS.
 Tinta, Solvente, Lâmpadas fluorescente, Óleos, Graxas e recipientes de produtos
perigosos e materiais contaminados com resíduos perigosos serão
armazenados em tambores devidamente sinalizados, separados e enviados
para o Aterro sanitário do Polo de Guamaré.

B ) - RESÍDUOS INERTES

 As madeiras, plásticos, lã de rocha, papel / papelão, restos de concreto, terra,


areia que não reutilizados ou reciclados, serão armazenados para posterior
envio ao aterro sanitário do Polo de Guamaré, ou enterrados em local
determinado pela PETROBRÁS

C ) - RESÍDUOS NÃO INERTES

 Resto de comida - Recolhido diariamente pelo restaurante que fornece a


alimentação.

12 - PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

 A Cavalcante Peixoto Engenharia atenderá e repassará a seus eventuais subcontratados,


as instruções de Segurança Industrial para os serviços de Radiografia Industrial, com
base nas exigências contratuais específicas, Instruções de Segurança expedidas pela
CNEN e Legislação vigente, bem como atender ao procedimento de Segurança SQE e
Plano Específico de Radioproteção SQE.

13 - PROGRAMA INTERNO PARA INTEGRANTES

 Estabelecer um programa de ações para comunicação interna coerente com o Programa


de Comunicação Social, destacando-se a educação ambiental, instruções de
relacionamento com a obra e na área urbana, informando sobre a proibição da
exploração de recursos naturais e o respeito a fauna e flora da região.

 MODO DE ATUAÇÃO

Através de cartazes, folhetos, palestras, visitas à obra, Diálogo Diário de Segurança, Saúde
e Meio Ambiente - D.D.S.S.M.A.

14- TREINAMENTO
INSTRUTOR TÓPICOS PRINCIPAIS PÚBLICO ALVO
 Conceito de Meio Ambiente
 As obrigações de cada integrante
 Relacionamento com as comunidades
 Mantendo padrões de saúde
 Coleta seletiva de lixo
 Uso de combustíveis, lubrificantes e
produtos químicos
 Transporte e armazenamento de
Coordenadores de combustíveis e Resíduos Perigosos Todos os
Meio Ambiente  Destino dos resíduos contratados
 Derramamento e contenção antes de iniciarem
as atividades
 Limpeza das frentes de serviços
 Riscos de acidentes ambientais
 Proteção da Flora e fauna
 Conduta de cada integrante, quanto a:
Alojamentos, frentes de serviços, bebidas
alcóolicas, etc.
 Ações em caso de emergências
 Informações sobre produtos.
 Registro de inspeção e manutenção
 Registros de impactos ambientais
significativos.
 Resultados de auditorias.
 Registros de solicitações junto a órgãos
de Meio Ambiente Municipal, Estadual
ou outros órgãos de proteção
Ambiental.

15 - REGISTROS

 Manter os registros ambientais abaixo relacionados:

 Informações sobre a legislação ambiental aplicável.


 Registros de reclamações.
 Registros de treinamentos.
Anexo I - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AO MEIO AMBIENTE – PPMA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AO MEIO AMBIENTE – PPMA


EXERCÍCIO: DATA:
ESTABELECIMENTO: OBRA / CONTRATO: Geral FOLHA:
META: Cumprir 100% do Planejado REVISÃO:
PRIORIDADE: Preservação da Saúde, Integridade Física dos Trabalhadores e Preservação do Meio Ambiente
RESÍDUOS INDUSTRIAIS
QUEM?
ONDE? POR QUÊ? (funcionário / OBSERVAÇ
O QUÊ? COMO? DESTINO
(Fonte (Racionalizar) equipe ÕES
(Resíduos) (Evitar impactos) FINAL
geradora) responsável)
APROVEITAMENTO DE Poderá ser
RECOLHENDO OS RESTOS EM TAMBORES
RESTOS DE VIVERES doado a
RESTO DE COZINHA E E SACOS PLÁSTICOS PARA ALIMENTAR Aterro
ALIMENTÍCIOS EVITANDO A criadores
COMIDA REFEITÓRIO CRIAÇÃO DAS COMUNIDADES sanitário
PLORIFERAÇÃO DE INSETOS de caprinos
CIRCUNVIZINHAS.
E/OU VETORES e ovinos
NA TROCA DE ÓLEO ACONDICIONAR EM
MÁQUINAS / EVITAR CONTAMINAÇÃO DO Posto de
ÓLEO E GRAXAS RECIPIENTES METÁLICOS ONDE LUBRIFICA
GERADORES SOLO combustível
AS BRAÇADEIRAS E PARAFUSOS.
LIMPEZA Aterro
APÓS LIMPEZA ACONDICIONAR EM EVITAR CONTAMINAÇÃO DO
SOLVENTES MANUAL DE Industrial
TAMBORES METÁLICOS / PLÁSTICOS SOLO
PEÇAS (BR)
EVITAR ACUMULO DE ÁGUA
CARROS, NA TROCA OS MESMOS SÃO RECOLHIDOS Enviados a
PNEU PARADA E POLUIÇÀO
VIATURAS PELO VENDEDOR. revendedora
AMBIENTAL
CONSTRUÇÕES, 70% do
DEMOLIÇÕES, entulho
Aterro
ENTULHOS ESCOMBROS, DESTINANDO A ATERROS E REATERROS. EVITAR A POLUIÇÃO VISUAL gerado é
sanitário
RUÍNAS E utilizado no
ESCAVAÇÕES reaterro.
SUCATA
METÁLICA,
ACONDICIONANDO NO CANTEIRO DE
PONTA DE Reciclado e
CONSTRUÇÕES OBRAS PARA REAPROVEITAMENTO E/OU
ELETRODO, EVITAR QUE MATERIAL Comercializaç
E MONTAGENS ENVIANDO A CONTRATANTE CONFORME
DISCO DE ão
CONTRATO VIGENTE.
CORTE /
DESBASTE
LIMPEZA DE
TRAPOS COM PEÇAS E ACONDICIONADO NO CANTEIRO EM EVITAR CONTAMINAÇÃO DO Posto de
ÓLEO EQUIPAMENTO TAMBORES DE 200 LITROS SOLO combustível
S
LIXO UTILIZAÇÀO RACIONAL DE
PROCESSO
DOMÉSTICO ACONDICIONAR EM CAIXAS DE PAPELÃO PAPEIS E/OU FOLHAS EM Aterro
ADMINISTRATIV
(papel, plástico, PARA RECICLAGEM BRANCO PARA BLOCOS DE sanitário
O
vidro) ANOTAÇÕES
Enviado ao
LIXO ATENDIMENTO ACONDICIONAR EM SACOS PLÁSTICOS E EVITAR INFECÇÃO POR
posto médico
AMBULATORIAL AMBULATORIAL CAIXAS DE PAPELÃO MATERIAL CONTAMINADO
do município.
EVITAR ACUMULO DE
LATAS DE PROCESSO DE Comercializaç
ACONDICIONAR EM LOCAL APROPRIADO RESÍDUOS NO LOCAL DE
TINTAS PINTURA ão
TRABALHO

PROCESSO DE RISCO DE CORTES E


LÂMPADAS ACONDICIONAR EM CAIXAS DE PAPELÃO Revendedora
MANUTENÇÃO ACIDENTES
Após
condicionado
PROCESSO DE RISCO DE QUEIMADURAS E e
ÁCIDOS ACONDICIONAR EM TANQUE METÁLICOS
DECAPAGEM INTOXICAÇÃO neutralizado
– Enviado a
ETE.

Anexo II – PLANO DE TREINAMENTO

 Conceito de meio ambiente;


 As obrigações de cada integrante;
 Relacionamento com as comunidades;
 Mantendo padrões de saúde;
 Coleta seletiva de lixo;
 Uso de combustíveis, lubrificantes e produtos químicos;
 Transporte e armazenamento de combustíveis e resíduos
Todos os contratados
Coordenadores de meio perigosos;
antes de iniciarem as
ambiente  Destino dos resíduos;
atividades
 Derramamento e contenção;
 Limpeza das frentes de serviços;
 Riscos de acidentes ambientais;
 Proteção da flora e fauna;
 Conduta de cada integrante, quanto a:
Alojamentos, frentes de serviços, bebidas alcóolicas, etc.
 Ações em caso de emergências.

Anexo III – Modelo de Identificação e e Avaliação de Aspectos Impacto - IAIA

Da
IAIA – Identificação e Avaliação de Aspectos e Impacto Item:
OBRA: ta:
PARTICIPANTES: TÉCNICO DE QSMS:
LOCAL: UF:

SISTEMA CAVALCANTE PEIXOTO ENGENHARIA EIRELI PARTICIPANTES Folha 1/1

RESPONSÁVEL
PELO
ASPECTO GERENCIAMEN LEGISLAÇÃO AVALIAÇÃO DE
ATIVIDADE IMPACTO AMBIENTAL GERENCIAMENTO GERENCIAMEN
AMBIENTAL TO EXISTENTE APLICÁVEL IMPACTO
NECESSÁRIO TO DOS
IMPACTOS
AMBIENTAIS
Diminuição da
Consumo de Disponibilidade
Água de Recursos LEI 6.938/1981,
Naturais LEI 10295/2001, Situação; R
Palestras/ CONAMA 275 Característica Manter o
Diminuição da Treinamentos CONAMA 357/05 do Impacto: A gerenciamento
/ DDQSMS
Serviços Consumo de Disponibilidad DZ 205 R6, DZ 202 Característica existente,
Eng°
Energia Elétrica R10/ LEI do Risco: sempre
Administrati e de Recursos Anderson
ESTADUAL Frequência: D buscando
vo Naturais Cavalcante
4191/2003, Abrangência: P avançar rumo a
Peixoto
CONAMA Prioridade: 3 excelência em
Contaminação 275/1999/ NBR Gradação do sustentabilidad
do Solo/ Programa de 10004/2004, Impacto: T e ambiental.
Produção de
Gerenciame PORTARIA
Efluentes Lençol nto de 3523/1998
Sanitários
Freático/ Resíduos
Efluentes
Hídricos
Existentes

Produção de
Contaminação
Resíduos
Sólidos do Solo
Anexo IV – CARTA DA DIRETORIA
12. ATESTADO DE VISITA

Você também pode gostar