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Regimento da Companhia de

Saneamento Ambiental do
Maranhão - CAEMA

Setembro de 2020
PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Roberto Santos Matos

MEMBROS DO CONSELHO
Roberto Santos Matos
André dos Santos Paula
Antonio de Jesus Leitão Nunes
José do Carmo Vieira de Castro
Marcos Antonio da Silva Grande

DIRETORIA EXECUTIVA
André dos Santos Paula
Diretor Presidente
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Maria Edna Portela do Carmo Velez


Diretora de Gestão Administrativa Financeira e de
Gestão de Pessoas

Carlos Rogério Santos Araújo


Diretor de Engenharia e Meio Ambiente

Clenilson Novaes Gonçalves dos Santos


Diretor de Operação, Manutenção e
Atendimento ao Cliente

José Oliveira Ataídes


Diretor de Comercialização e
Relacionamento com Cliente

Marcos Roberto Emílio


Respondendo pela Assessoria de Governança
Corporativa

MARANHÃO, Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão –


CAEMA. Regimento/Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão
– CAEMA, 169p.

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Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA

ÍNDICE GERAL

TÍTULO I - DA NATUREZA (Art. 1º) .............................................................................................. 9

TÍTULO II - DA MISSÃO DA EMPRESA (Art. 2º). ......................................................................... 9

TÍTULO III - DO OBJETIVO DO REGIMENTO (Art. 3º) ................................................................ 10

TÍTULO IV – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL (Art. 4º) ...................................................... 10

TÍTULO V – DAS COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA SETORIAL .............................................. 15

CAPITULO I – DA ASSEMBLEIA GERAL (Art. 5º a 8º) ................................................................ 15

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CAPÍTULO II – DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE (Art. 9º a 22) ................................................ 16

CAPÍTULO III – DO CONSELHO FISCAL (Art. 23 a 24) .............................................................. 20

CAPÍTULO IV – DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Art. 25 a 26) ...................................... 21

CAPÍTULO V – DA AUDITORIA INTERNA (Art. 27 a 28) ........................................................... 23

CAPÍTULO VI – DO COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO (Art. 29 a 32) ............................ 25

CAPÍTULO VII – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA EXECUTIVA (Art. 33 a 36) ....... 28

CAPÍTULO VIII – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA PRESIDÊNCIA – PR (Art. 37 a 39) ............ 30

CAPÍTULO IX – DA UNIDADE ESPECIAL DE PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS - UEP (Art.


31
40 a 41) .............................................................................................................................................

CAPÍTULO X – DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA - PRG (Art. 42 a 43) ................................... 32

CAPÍTULO XI –DA PROCURADORIA JURÍDICA – PRJ (Art. 44 a47) ..................................... 33

CAPÍTULO XII – DA ASSESSORIA DE REGULAÇÃO E CONCESSÕES – PRR (Art. 48 a


36
49).................................................................................................................................................

CAPÍTULO XIII – DA CENTRAL DE LICITAÇÃO – PRL (Art. 50 a 51)........................................ 38

CAPÍTULO XIV – DA ASSESSORIA DO PREGÃO – PRE (Art. 52 a 53).................................. 39

2
CAPÍTULO XV – DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – ASCOM (Art. 54 a 55)........................ 40

CAPÍTULO XVI – DA ASSESSORIA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – PRV (Art. 56 a 57) 42

CAPÍTULO XVII – DA OUVIDORIA – PRO (Art. 58 a 59) ....................................................... 44

CAPÍTULO XVIII – DAS ASSESSORIAS TÉCNICAS DA PRESIDÊNCIA – PRT (Art. 60 a 61)... 46

CAPÍTULO XIX – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE


– DE (Art. 62)...................................................................................................................................... 46

CAPÍTULO XX – DA DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE - DE (Art. 63 a


47
64)......................................................................................................................................................

CAPÍTILO XXI – DA ASSESSORIA TÉCNICA – DET (Art. 65 a 66)......................................... 48

CAPITULO XXII – DA GERÊNCIA DE PROJETOS – EPRO (Art. 67 a 68)................................ 49


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DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos – EPROJ (Art. 69 a


7O)....................................................................................................................................................... 50

DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Preços e Custo – EPROC (Art. 71 a 72).............................. 52

CAPÍTULO XXIII – DA GERÊNCIA DE OBRAS – EOBR (Art. 73 a 74).................................... 52

DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana – EOBRM (Art. 75 a


76)....................................................................................................................................................... 54

DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Obras do Interior – EOBRI(Art. 77 a 78) ............................ 55

DA SEÇÃO III - Da Coordenadoria de Hidrogeologia – EOBRH(Art. 79 a 80) ............................... 56

CAPÍTULO XXI V– DA GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – EMAR (Art. 81


a 82)................................................................................................................................................... 58

DA SEÇÃO I - Da Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e 60


Subterrâneas EMARG (Art. 83 a 84).....................................................................................
DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos – 63
EMARL(Art. 85 a 86)..............................................................................................................

DA SEÇÃO III - Da Coordenadoria Socioambiental – EMARS (Art. 87 a 88) ....................... 65

3
CAPÍTULO XXV – DA GERÊNCIA DE PROJETOS E OBRAS ESPECIAIS – EPRE (Art. 89 a 90) ........ 67

DA SEÇÃO I - Da Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais - EPREO (Art. 91 a 92) ............ 69

DA SEÇÃO II - Da Coordenadoria de Apoio Administrativo e Institucional – EPREA (Art. 93 a


94) ........................................................................................................................................... 70

CAPÍTULO XXVI – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E 71


ATENDIMENTO AO CLIENTE – DO (Art. 95)...........................................................................
CAPÍTULO XXVII – DA DIRETORIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO CLIENTE – 73
DO (Art. 96 a 97)........................................................................................................................

CAPÍTULO XXVIII – DA ASSESSORIA TÉCNICA – DOT (Art. 98 a 99)..................................... 74

CAPÍTULO XXIX - GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E CONTROLE OPERACIONAL – ODCD (Art. 75


100 a 101)........................................................................................................................................

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SEÇÃO I - Coordenadoria de Macromedição e Pitometria – ODCDM (Art. 102 a 103) ............... 76

SEÇÃO II - Coordenadoria de Cadastro Técnico – ODCDC (Art. 104 a 105) ................................. 78

SEÇÃO III - Coordenadoria de Eficientização Energética – ODCDE (Art. 106 a 107) .................. 79

SEÇÃO IV - Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água – ODCDQ (Art. 80


108 a 109) ........................................................................................................................................
CAPÍTULO XXX – DA SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO 81
CLIENTE DA REGIÃO METROPOLITANA– COM (Art. 110 a 111) ...........................................
SEÇÃO I - Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos – OCMM (Art. 112 a
82
113).....................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano – OCMMA (Art. 114 a
84
115).....................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano – OCMMT (Art. 116 a
85
117).....................................................................................................................................................

SEÇÃO II - Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís – OCMI (Art. 118 a 119).............. 86

SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís – OCMII


87
(Art. 120 a 121)...................................................................................................................................
SUBSEÇÃO II - Da Coordenadoria de Produção e Tratamento de Água do Sistema Italuís –
87
OCMIT (Art. 122 a 123)......................................................................................................................
SEÇÃO III - Da Gerência de Operação de Estação Elevatória e de Tratamento de Esgotos da
88
Região Metropolitana – OCME (Art. 124 a 125)..............................................................................

4
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano – OCMET (Art. 126
89
a127)....................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos
90
Metropolitano – OCMEO (Art. 128 a 129).........................................................................................
SEÇÃO V– Da Gerência de Planejamento e Gestão de Manutenção – OCMP (Art. 130 a
90
131).....................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e Esgotos –
91
OCMPA (Art. 132 a 133)..................................................................................................................
SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica – OCMPE (Art. 134 a
91
135)......................................................................................................................................................
SEÇÃO V– Da Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor – OCMD (Art.136
92
a 137) .................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor – Centro,
94
Vinhais, COHAB, Cidade Operária e Anjo da Guarda ( Art. 138 a 139) ............................
SEÇÃO VI– Da Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMC (Art. 140 a
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141) ....................................................................................................................................................
SUBSEÇÃO I – Da Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor Centro,
97
Vinhais, Cohab e Cidade Operária (Art.142 a 143) .......................................................................
CAPÍTULO XXXI –DA SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÃO MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO
97
CLIENTE DO INTERIOR – OCI (Art. 144 a 145)............................................................................

SEÇÃO I – Das Gerências de Negócios do Interior (Art. 146 a 147)............................................. 98

SUBSEÇÃO I – Das Coordenadorias de Operação e Manutenção (Art. 148 a 149) ...................... 100

SEÇÃO II – Da Gerência de Negócio de Imperatriz (Art. 150 a 151) .............................................. 102

SUBSEÇÃO I - Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água – OCIZA (Art. 152 a 153) .... 104

SUBSEÇÃO II – Da Coordenadoria de Operação, Manutenção e de Tratamento de Esgotos –


105
OCIZE (Art. 154 a 155)..............................................................................................................
SUBSEÇÃO III – Da Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água – OCIZM
106
(Art. 156 a 157)...................................................................................................................................

SUBSEÇÃO IV – Das Coordenadorias Especiais (Art. 158 a 159)................................................... 108

SUBSEÇÃO V – Dos Sistemas(Art. 160 a 161)................................................................................. 110

CAPÍTULO XXXII – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA


FINANCEIRA E DE PESSOAS – DG (Art. 162) .............................................................................. 111

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CAPÍTULO XXXIII – DA DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA FINANCEIRA E DE PESSOAS –
DG (Art. 163 A 164) ........................................................................................................................... 113

CAPÍTULO XXXIV– DA ASSESSORIA FINANCEIRA– DGF (Art. 165 a 166) ................................... 113

CAPITULO XXXV - DA ASSESSORIA DE GESTÃO DE PROJETOS DE MUDANÇAS – DGM (Art. 167


a 168) ..................................................................................................................... 114

CAPÍTULO XXXVI – DA GERÊNCIA FINANCEIRA –GEFI (Art. 169 a 170) ....................................... 115

SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária – GEFIO (Art. 171 a


172)...................................................................................................................................................... 115

SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Gestão Financeira – GEFIF (Art. 173 a 174) ............................ 116

SEÇÂO III – Da Coordenadoria de Tesouraria – GEFIT (Art. 175 a 176) ........................................ 117

CAPÍTULO XXXVII – DA GERÊNCIA DE SUPORTE ADMINISTRATIVO – GSAD (Art. 177 a 178) 118

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DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Transportes –GSADT (Art. 179 a 180) ................................. 118

DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de Edificações –


GSADM (Art. 181 a 182) .................................................................................................................... 120

DA SEÇÃO III – Da Coordenadoria de Suprimento e Logística e Apoio Administrativo– GSADL


(Art. 183 a 184)................................................................................................................................... 121

CAPÍTULO XXXVIII – DA GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – GTIN (Art. 185 a 186) . 124

DA SEÇÃO I - Da Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação à Rede e Banco de Dados e


124
Ambiente Operacional e Produção – GTINP (Art. 187 a 188)......................................................

DA SEÇÃO II - Da Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas – GTINI (Art. 189 a 190).. 126

DA SEÇÃO III – Da Coordenadoria de Suporte a Usuários – GTINS (Art. 191 a 192) ................... 128

CAPÍTULO XXXIX – DA GERÊNCIA DE PESSOAS – GEPE (Art. 193 a 194)..................................... 129

DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais – GEPEP (Art.


195 a 196).......................................................................................................................................... 130

DA SEÇÃO II - Da Coordenadoria de Administração de Pessoas – GEPEA (Art. 197 a 198)........ 132

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DA SEÇÃO III – Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – GEPED (Art. 199 a 200) 133

DA SEÇÃO IV - Da Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho – GEPEM (Art. 201 a


202)...................................................................................................................................................... 134

CAPÍTULO XL – DA GERÊNCIA CONTÁBIL E DE PATRIMÔNIO – GCOP (Art. 203 a 204) .............. 136

DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial – GCOPP(Art. 205 a 206) ... 137

DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Contabilidade – GCOPC (Art. 207 a 208) ............................ 138

CAPÍTULO XLI – DA GERÊNCIA DE CONTRATOS – GCON (Art. 209 a 210) ............................... 140

DA SEÇÃO I – Da Coordenadoria de Planejamento de Contratação - GCONP (Art. 211 a 212) ... 142

DA SEÇÃO II – Da Coordenadoria de Gestão de Contratos – GCONG (Art. 213 a 214)................. 143

CAPÍTULO XLII – DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE COMERCIALIZAÇÃO E


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RELACIONAMENTO COM CLIENTE (Art. 215)...............................................................................
CAPÍTULO XLIII - DA DIRETORIA DE COMERCIALIZAÇÃO E RELACIONAMENTO COM CLIENTE (Art.
146
216 a 217)...................................................................................................................................

CAPÍTULO XLIV – DA ASSESSORIA TÉCNICA (Art. 218 a 219)..................................................... 147

CAPÍTULO XLV – DA GERÊNCIA DE RELACIONAMENTO COM O CLIENTE– CCRR (Art. 220 a


148
221) ....................................................................................................................................................

DA SEÇÃO I - Coordenadoria de Grandes Consumidores – CCRCG (Art. 222 a 223) ................... 150

DA SEÇÃO II - Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado - CCRRC (Art. 224


151
a 225) ..................................................................................................................................................

DA SEÇÃO III - Coordenadoria de Atendimento – CCRRA (Art. 226 a 227) .................................. 152

DA SEÇÃO IV – Das Lojas de Atendimento Centro, Vinhais, Cohab, Cidade Operária e Anjo da
154
Guarda ( Art. 228 a 229)..................................................................................................................

DA SEÇÃO V Coordenadoria Comercial de Relacionamento com o Cliente (Art. 230 a 231) ....... 155

CAPÍTULO XLVI – DA GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO – CCRA (Art. 232 a 233).................... 157

DA SEÇÃO I - Coordenadoria de Combate a Fraude e Perdas Comerciais – CCRAP (Art. 234 a


159
235) .....................................................................................................................................................
DA SEÇÃO III - Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial – CCRAE (Art. 236 a
237)..................................................................................................................................................... 160

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DA SEÇÃO III - Coordenadoria de Cobrança – CCRAC (Art. 238 a 239) ........................................ 161

CAPÍTULO XLVII – DA GERÊNCIA DE FATURAMENTO- CCRF (Art. 240 a 241)................... 163

DA SEÇÃO II - Coordenadoria de Hidrometração – CCRFH (Art. 242 a 243).................................. 164

DA SEÇÃO III - Coordenadoria de Cadastro – CCRFC (Art. 244 a 245).......................................... 166

DA SEÇÃO I - Coordenadoria de Leitura e Entregas de Contas – CCRFL (Art. 246 a 247) ........... 167

TÍTULO VI – DA EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA (Art. 248) ............................................................... 168

TÍTULO VII – DAS FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES COMUNS (Art. 249) ............................................... 168

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS (Art. 250 a 255) ........................................................... 170

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Regimento da Companhia de Saneamento
Ambiental do Maranhão - CAEMA
Em conformidade com as alterações aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia de Saneamento
Ambiental do Maranhão – CAEMA, RCA nº 009/20 em reunião realizada em 28 de agosto de 2020

TÍTULO I
DA NATUREZA

Art. 1º. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, assim


denominada por meio da Lei Estadual nº 9.045, de 23 de outubro de 2009 que
alterou o artigo 1º da Lei nº 2.653 de 06 de junho de 1966, é uma Sociedade
de Economia Mista, com capital autorizado, constituída em conformidade com
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o disposto na Lei Estadual nº 2.653, de 06 de junho de 1966, alterada pelas


Leis nº 2.978, de 07 de julho de 1969, nº 3.886, de 03 de outubro de 1977,
com sede e foro na Rua Silva Jardim, nº 307, Centro, cidade de São Luís, capital
do Estado do Maranhão, para todos os efeitos legais e jurídicos, com prazo
indeterminado. Suas atividades são disciplinadas pela legislaç ão e demais
Normas Regulamentares ou Regimentais aplicáveis, em especial pela Lei nº
13.303 de 30 de junho de 2018 (Lei de Responsabilidade das Estatais) , Lei nº
6.404 de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), Lei nº 4.728,
de 14 de julho de 1965, pela Lei Estadual nº 2.653 de 06 de junho de 1966,
Lei Federal nº 11.445 de 05 de janeiro de 2007, Leis Estaduais nº 8.915 de 23
de dezembro de 2008, nº 8.923, de 12 de janeiro de 2009, nº 10.011, de 11
de março de 2014, pelo Estatuto Social da Companhia de 8 de março de 2010,
pelo Regulamento dos Serviços Públicos de Águas e Esgotos Sanitários, por este
Regimento e pelas demais disposições que na forma de quaisquer dos
instrumentos mencionados neste artigo se aplicarem.

TÍTULO II
DA MISSÃO DA EMPRESA

Art. 2º. A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA tem


como missão promover a saúde e saneamento ambiental por meio do
abastecimento de água e o esgotamento sanitário com responsabilidade social
e sustentabilidade, buscando a satisfação dos clientes.

9
TÍTULO III
DO OBJETIVO DO REGIMENTO

Art. 3º. Tem por objetivo definir a sistemática das disposições normativas que regem as
atividades sobre sua organização estrutural, sobre as atribuições comuns e específicas
aos respectivos órgãos e aos responsáveis pelos mesmos, de forma a garantir o seu
funcionamento integrado e harmonioso estabelecendo os critérios gerais de
distribuição de responsabilidade e delegação de autoridade sob a égide do Estatuto
Social.
TÍTULO IV
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 4º. Para cumprir sua missão a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão
– CAEMA tem a seguinte estrutura:
I. Nível de Administração Superior

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1. Assembleia Geral
2. Conselho Fiscal
3. Conselho de Administração
4. Diretoria Executiva
5. Presidência

II. Nível de Direção


1. Diretoria de Gestão Administrativa Financeira de Pessoas - DG
2. Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente - DE
3. Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente - DO
4. Diretoria Comercialização e Relacionamento com Cliente - DC

III. Nível de Assessoramento


1. Comitê de Elegibilidade
2. Auditoria Interna – AUDIT
3. Comitê de Auditoria Estatutário
4. Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas - UEP
5. Gabinete da Presidência - PRG
6. Procuradoria Jurídica – PRJ
7. Assessoria de Regulação e Concessões – PRR
8. Central de Licitação – PRL

10
9. Assessoria de Pregão – PRE
10. Assessoria de Comunicação – ASCOM
11. Assessoria de Governança Corporativa - PRV
12. Ouvidoria – PRO
13. Assessorias Técnicas da Presidência (3) – PRT
14. Assessoria Técnica da Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente –
DET
15. Assessoria Técnica da Diretoria de Operação Manutenção
Atendimento ao Cliente – DOT
16. Assessoria Financeira – DGF
17. Assessoria de Gestão de Projetos de Mudanças - DGM
18. Assessoria Técnica da Diretoria de Comercialização e
Relacionamento com o Cliente – CET
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IV. Nível de Gerência Superior


1. Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao
Cliente da Região Metropolitana – OCM;
2. Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao
Cliente do Interior – OCI.

V. Nível de Gerência Executiva


1. Gerencia de Projetos – EPRO
2. Gerência de Obras – EOBR
3. Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – EMAR
4. Gerência de Projetos e Obras Especiais – EPRE
5. Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional – ODCD
6. Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos –
OCMM
7. Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís – OCMI
8. Gerência de Operação de Estações, Elevatórias e de Tratamento
de Esgotos da Região Metropolitana – OCME
9. Gerência de Planejamento e Gestão da Manutenção – OCMP
10. Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –
OCMD

11
11. Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor - OCMC
12. Gerência de Negócio de Chapadinha – OCIC
13. Gerência de Negócio de Pinheiros – OCIP
14. Gerência de Negócio de Pedreiras – OCID
15. Gerência de Negócio de São João dos Patos – OCIJ
16. Gerência de Negócio de Santa Inês – OCII
17. Gerência de Negócio de Itapecuru – OCIU
18. Gerência de Negócio de Presidente Dutra – OCIT
19. Gerência de Negócio de Coroatá – OCIA
20. Gerência de Negócio de Imperatriz – OCIZ
21. Gerência Financeira – GEFI
22. Gerência de Suporte Administrativo – GSAD
23. Gerência de Tecnologia da Informação – GTIN

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24. Gerência de Pessoas – GEPE
25. Gerência Contábil e de Patrimônio – GCOP
26. Gerencia de Contratos – GCON
27. Gerência de Relacionamento com o Cliente – CCRR
28. Gerência de Arrecadação – CCRA
29. Gerência de Faturamento - CCRF

VI. Nível de Coordenação


1. Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos – EPROJ
2. Coordenadoria de Preços e Custos – EPROC
3. Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana – EOBRM
4. Coordenadoria de Obras do Interior – EOBRI
5. Coordenadoria de Hidrogeologia – EOBRH
6. Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas
e Águas Subterrâneas – EMARG
7. Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos
– EMARL
8. Coordenadoria Socioambiental - EMARS
9. Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais – EPREO
10. Coordenadoria de Apoio Administrativo e Institucional – EPREA

12
11. Coordenadoria de Macromedição e Pitometria – ODCDM
12. Coordenadoria de Cadastro Técnico – ODCDC
13. Coordenadoria de Eficientização Energética – ODCDE
14. Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da
Água – ODCDQ
15. Coordenadoria de Produção de Água Metropolitana – OCMMA
16. Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano – OCMMT
17. Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís
– OCMII
18. Coordenadoria de Produção e Tratamento de Água do Sistema
Italuís – OCMIT
19. Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano – OCMET
20. Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos
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Metropolitano – OCMEO
21. Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e
Esgotos – OCMPA
22. Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica – OCMPE
23. Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária – GEFIO
24. Coordenadoria Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor
do Centro (OCMCD); Vinhais (OCMVD); COHAB (OCMHD); Cidade
Operária (OCMOD); Anjo da Guarda (OCMGD).
25. Coordenadoria Operação e Manutenção do Sistema Coletor do
Centro (OCMCE); Vinhais (OCMVE); COHAB (OCMHE); Cidade
Operária (OCMOE);
26. Coordenadoria de Operação e Manutenção das Gerências de
Negócio de Chapadinha (OCICA); Pinheiro (OCIPA); Pedreiras
(OCIDA); São João dos Patos (OCIJA); Santa Inês (OCIIA); Itapecuru
(OCIUA); Presidente Dutra (OCITA); Coroatá (OCIAA).
27. Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água da Gerência de
Negócio de Imperatriz (OCIZA).
28. Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água da Gerência de
Negócio de Imperatriz (OCIZA).

13
29. Coordenadoria de Operação, Manutenção e Tratamento de
Esgotos da Gerência de Negócio de Imperatriz (OCIZE).
30. Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água
da Gerência de Negócio de Imperatriz (OCIZM).
31. Coordenadoria Especial de Barreirinhas (OCIUB); Coordenadoria
Especial de Barra do Corda (OCITB);Coordenadoria Especial de
Colinas (OCIJO); Coordenadoria Especial de Açailândia (OCIZL );
Coordenadoria Especial do Sul (OCIZS)
32. Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária - GEFIO
33. Coordenadoria de Gestão Financeira - GEFIF
34. Coordenadoria de Tesouraria – GEFIT
35. Coordenadoria de Transporte – GSADT
36. Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de

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Edificações – GSADM
37. Coordenadoria de Suprimento e Logística e Apoio Administrativo -
GSADL
38. Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação à Rede e Banco
de Dados e Ambiente Operacional e Produção – GTINP
39. Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas – GTINI
40. Coordenadoria de Suporte a Usuários – GTINS
41. Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais –
GEPEP
42. Coordenadoria de Administração de Pessoas – GEPEA
43. Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – GEPED
44. Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho – GEPEM
45. Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial - GCOPP
46. Coordenadoria de Contabilidade - GCOPC
47. Coordenadoria de Planejamento de Contratação – GCONP
48. Coordenadoria de Gestão de Contratos - GCONG
49. Coordenadoria de Grandes Consumidores – CCRRG
50. Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado –
CCRCC
51. Coordenadoria de Atendimento - CCRRA

14
52. 52.Coordenadoria Comercial e de Relacionamento com Clientes
da Gerência de Chapadinha; Pinheiro; Pedreiras; São João dos
Patos; Santa Inês; Itapecuru; Presidente Dutra; Coroatá; Imperatriz
53. Coordenadoria de Combate a Fraude e Perdas Comerciais - CCRAP
54. Coordenadoria de Cobrança – CCRCO
55. Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial - CCRAE
56. Coordenadoria de Leitura e Entregas de Contas – CCRFL
57. Coordenadoria de Hidrometração - CCRFH
58. Coordenadoria de Cadastro – CCRFC
59. Loja de Atendimento do Centro
60. Loja de Atendimento do Vinhais
61. Loja de Atendimento da Cohab
62. Loja de Atendimento da Cidade Operária
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63. Loja de Atendimento do Anjo da Guarda


64. Sistemas

VII. Nível de Execução Programática


1. Encarregados Setoriais

TÍTULO V
DAS COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA SETORIAL
CAPÍTULO I
DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 5º. A Assembleia Geral de Acionistas é o órgão soberano da Companhia, nos limites
da Lei e do Estatuto, com poderes para deliberar sobre os assuntos, negócios e
atividades sociais e para firmar a orientação que entender mais adequada na defesa
dos interesses da Companhia e no desenvolvimento de suas atividades meio e fim.

Parágrafo único - As Assembleias Gerais poderão ser ordinárias e extraordinárias,


competindo a respectiva convocação ao Conselho de Administração ou à Diretoria e,
excepcionalmente, ao Conselho Fiscal e, ainda, nos casos previstos em lei, aos
acionistas que representem 5% (cinco por cento), no mínimo, do capital social, quando,
para apreciar determinadas matérias, os administradores, em oito dias, não atenderem
a esse pedido, conforme artigo 123, alínea “c”, da Lei 6.404/76.

15
Art. 6º. As Assembleias Gerais Ordinárias realizar-se-ão nos 04 (quatro) primeiros meses
imediatamente posteriores ao término do exercício social, para:
I. efetuar a tomada de contas dos administradores, examinar, discutir e votar as
demonstrações financeiras;
II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício, respeitadas as normas
legais pertinentes;
III. eleger ou destituir, a qualquer tempo, os membros do Conselho de Administração e
os do Conselho Fiscal, quando for o caso, ressalvados os casos de renúncia da Diretoria
e/ou dos Conselhos;
IV. aprovar a correção da expressão monetária do capital social; e
V. exercer outras atividades correlatas.

Art. 7º. As Assembleias Gerais Extraordinárias realizar-se-ão a qualquer tempo, para


apreciar matéria específica, sempre que convocadas devidamente e com o

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atendimento dos prazos instituídos em lei.

Art. 8º. Respeitadas as exceções previstas em lei, a Assembleia Geral poderá se instalar
e deliberar, em primeira convocação, com a presença dos acionistas que representem
a maioria absoluta de votos e, em segunda convocação, com qualquer número,
obedecidos os requisitos previstos nos artigos 124 a 131 da Lei nº 6.404/76, para
decidir sobre quaisquer questões não contempladas no artigo 21 do Estatuto
destacando-se:
I. reforma do Estatuto;
II. remuneração dos administradores, dos membros do Conselho Fiscal e dos Diretores.

CAPÍTULO II
DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

Art. 9º. O Comitê de Elegibilidade é órgão responsável por auxiliar os acionistas na


verificação da conformidade do processo de indicação e de avaliação dos
administradores, conselheiros de administração e fiscal e membros de comitês, em
conformidade com a legislação vigente.

Art. 10. O Comitê de Elegibilidade será eleito e destituído pelo Conselho de


Administração, constituído por 03 (três) membros: um do Comitê de Auditoria
Estatutário, um da Assessoria de Governança Corporativa e um da Auditoria Interna da
CAEMA, observados os artigos 156 e 165 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

16
Art.11. No caso de vacância por renúncia, destituição, falecimento ou impedimento
legal de qualquer membro, caberá ao Comitê de Elegibilidade, observada a legislação
vigente, receber a indicação do acionista controlador, eleger o substituto e submeter o
ato à Assembleia Geral de Acionistas para referendar a eleição.

Art. 12. Na primeira reunião que se realizar, os membros do Comitê de Elegibilidade


elegerão, entre seus pares, o seu Presidente, que convocará e conduzirá as reuniões

Art. 13. O Comitê de Elegibilidade reunir-se-á sempre que necessário, na sede da


Companhia, para manifestar-se sobre assuntos de sua competência.
§ 1º. As reuniões do Comitê de Elegibilidade serão convocadas pelo seu Presidente, por
intermédio de Assessoria de Governança Corporativa, mediante o envio de
correspondência por meio físico ou eletrônico a todos os seus membros, com a
indicação dos assuntos a serem tratados, acompanhada de documentação necessária
para a instrução das matérias.
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§ 2º. As convocações enviadas no endereço eletrônico do membro do Comitê de


Elegibilidade pela Assessoria de Governança Corporativa serão consideradas válidas,
sendo de sua responsabilidade a atualização de seu cadastro junto à Companhia
§ 3º. O Presidente do Comitê de Elegibilidade convocará as reuniões, por intermédio da
Assessoria de Governança Corporativa, com no mínimo 8 (oito) dias de antecedência,
e, em caso de urgência, a qualquer tempo. Será considerada válida a reunião
extraordinária a que comparecerem a maioria dos membros do Comitê de Elegibilidade.
§ 4º. Os documentos relativos aos itens da pauta, serão encaminhados aos membros
do Comitê de Elegibilidade pela Assessoria de Governança Corporativa, com
antecedência de, no mínimo, 7 (sete) dias da data da reunião, salvo autorização
específica do seu Presidente.
§ 5º. Questões de urgência podem ser pautadas em caráter de exceção, mediante as
devidas justificativas, podendo as reuniões ser convocadas a qualquer tempo. Tal
exceção, contudo, não dispensa a apresentação do material aos membros do Comitê
de Elegibilidade, antecipadamente à reunião, com o detalhamento necessário à análise
do assunto.
§ 6º. Quaisquer esclarecimentos complementares sobre as matérias a serem
deliberadas nas reuniões deverão ser solicitados por escrito ao Presidente do Comitê
de Elegibilidade, que enviará o pedido à Assessoria de Governança Corporativa da
Companhia, se julgar pertinente, e responderá a todos os membros que participarão da
reunião, devendo os mesmos solicitar esses esclarecimentos antecipadamente, a fim
de agilizar os trabalhos durante as reuniões.

Art.14. As reuniões do Comitê de Elegibilidade serão instaladas com a presença da


maioria de seus membros.

17
§ 1º. Fica facultada a participação dos membros do Comitê de Elegibilidade em
reuniões, de forma presencial ou mediante a utilização de qualquer meio de
comunicação, a fim de que possa assegurar a participação efetiva e a autenticidade de
seu voto. Nesta hipótese, o membro do Comitê de Elegibilidade que participar
remotamente será considerado presente à reunião, e seu voto será considerado válido
para todos os efeitos legais e incorporado à ata da referida reunião.
§ 2º. O Comitê de Elegibilidade decidirá por maioria simples de votos, cabendo ao
Presidente o voto de desempate.
Art. 15. É permitida a realização de reunião virtual, mediante a utilização de qualquer
meio de comunicação, nos termos e condições que vierem a ser estabelecidas no ato
convocatório.
§ 1º Os membros do Comitê de Elegibilidade deverão se manifestar quanto às
deliberações das matérias apreciadas na reunião, no prazo estabelecido no ato
convocatório.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido no ato convocatório, nunca inferior a 1 (um) dia útil
contado da data da reunião do Comitê de Elegibilidade, não havendo manifestação do
membro do Comitê, considerar-se-ão aprovadas as matérias apreciadas na reunião.

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Art. 16. Os trabalhos durante a reunião do Comitê de Elegibilidade terão a seguinte
ordem:
I. Instalação, com a verificação de presença e de existência de quórum;
II. Expediente e deliberações:
a) Apresentação, discussão e votação das matérias;
b) Comunicações breves e franqueada a palavra; e
c) Encerramento.

Art. 17. Podem ser convidadas a participar das reuniões do Comitê de Elegibilidade
pessoas que possam contribuir para o esclarecimento das matérias a ser apreciadas.
Parágrafo Único: A permanência de convidados ficará restrita ao tempo necessário à
análise do assunto específico, salvo decisão diversa do Comitê de Elegibilidade, no
momento da reunião.

Art. 18. As atividades previstas na letra “a” do item II, do artigo 17, serão desenvolvidas
da seguinte forma:
I. O Presidente do Comitê de Elegibilidade, ou alguém designado por ele, realiza a
apresentação do assunto, no tempo solicitado, quando da inclusão do tema em pauta;
II. Após a apresentação, é concedida a palavra a cada um dos membros do Comitê, por
até cinco minutos, na ordem indicada pelo Presidente do Comitê de Elegibilidade;

18
III. O membro do Comitê de Elegibilidade não falará sem que o Presidente lhe conceda
a palavra e também não interromperá quem dela estiver fazendo uso, sendo permitidos
breves apartes, previamente concedidos;
IV. Depois da primeira manifestação regulamentada no item II supra, poderá ser
concedida a palavra a quem estiver apresentando o assunto e a qualquer dos membros
do Comitê de Elegibilidade, por mais uma vez, por até três minutos, na ordem em que
for solicitada;
V. Encerradas as manifestações o assunto será colocado em votação pelo Presidente
do Comitê de Elegibilidade; e
VI. A qualquer momento os membros do Comitê de Elegibilidade poderão levantar
questões de ordem, considerando-se questão de ordem qualquer dúvida sobre a
interpretação ou aplicação de dispositivos deste Regimento, observando o seguinte:
a) As questões de ordem serão levantadas com a indicação do dispositivo ou da matéria
que se pretende elucidar;
b) Formalizada a questão de ordem, será ela conclusivamente decidida pelo Presidente
ou, a seu critério, submetida à decisão do Comitê de Elegibilidade na mesma reunião
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ou na reunião imediatamente subsequente; e


c) Não poderá ser suscitada questão de ordem que não seja pertinente à matéria em
discussão e votação.

Art. 19. Das reuniões do Comitê de Elegibilidade referentes à verificação de


conformidade do processo de indicação de membros estatutários serão lavradas atas,
assinadas pelos presentes às reuniões, que deverão ser divulgadas na página
eletrônica da Companhia em até 10 (dez) dias da data de realização da reunião.
Parágrafo Único: Das reuniões referentes à avaliação de desempenho de membros de
órgãos estatuários serão lavradas atas, assinadas pelos presentes às reuniões, sendo
vedada a sua divulgação.

Art. 20. A Assessoria de Governança Corporativa é responsável por redigir as atas e os


atos regimentais necessários ao funcionamento do Comitê de Elegibilidade, mantendo
sob sua guarda esses documentos.

Art. 21. Compete ao Comitê de Elegibilidade:


I. opinar, de modo a auxiliar os acionistas na indicação dos membros do Conselho de
Administração, Conselho Fiscal, da Diretoria Executiva e de Comitês Estatutários sobre
o preenchimento dos requisitos e a ausência de vedações para as respectivas eleições
e, também, para repor eventuais vacâncias de cargos até a substituição em definitivo;
II. definir rotinas, padrões e procedimentos para o processo de indicação e avaliação
de Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de Comitês

19
Estatutários, podendo elaborar modelos de documentos, declarações, termos e
formulários para a instrução dos processos no âmbito da Companhia.
II. verificar a conformidade do processo de avaliação dos Administradores e
Conselheiros Fiscais.
III. elaborar a Política de Indicação dos membros da Diretoria, do Conselho de
Administração, do Conselho Fiscal e dos Comitês Estatutários, bem como de suas
alterações, a ser submetida à Assembleia Geral de Acionistas para aprovação;
IV. desenvolver metodologia a ser adotada no processo de avaliação de desempenho
de membros de órgãos estatutários;
V. prestar apoio metodológico ao Conselho de Administração que fará avaliação de
desempenho dos membros da Diretoria e dos Comitês Estatutários a ele vinculado
VI. manifestar-se no prazo máximo de 8 (oito) dias úteis, a partir do recebimento de
formulário padronizado da entidade da Administração Pública responsável sobre as
indicações, sob pena de aprovação tácita e responsabilização de seus membros caso
se comprove o descumprimento de algum requisito.
VII. elaborar as manifestações dos fatos ocorridos nos processos de indicação dos

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Administradores e Conselheiros, inclusive dissidências e protestos.
VIII. comunicar a de negativa dos requisitos necessários para a indicação de
administradores e conselheiros, à autoridade responsável pela indicação para substituí-
la.
IX. lavrar as manifestações em ata na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive
dissidências e protestos e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas.
X. apreciar antes da eleição as indicações dos acionistas minoritários e dos empregados
por meio do formulário padronizado;
XI. realizar a avaliação de desempenho dos membros do Conselho de Administração e
do Conselho Fiscal;
XII. realizar anualmente avaliação de seu desempenho.
XIII. informar a autoridade responsável a negativa dos requisitos necessários para a
investidura nos cargos dos membros dos conselhos, diretores e membros dos comitês;

Art. 22. As atribuições do Comitê de Elegibilidade são indelegáveis a qualquer outro


órgão da Companhia.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO FISCAL

Art. 23. O Conselho Fiscal é o órgão permanente e superior de controle da Companhia


de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, constituindo a última instância

20
social de apreciação dos atos da Administração da Companhia, em matéria financeira,
submetida previamente ao exame pela Assembleia Geral.
Art. 24. É competência exclusiva do Conselho Fiscal:
I. fiscalizar os atos dos administradores, inclusive verificar se estes estão cumprindo os
seus deveres legais e estatutários;
II. opinar sobre o relatório anual da administração, emitindo o parecer a ser apreciado
pela Assembleia Geral;
III. opinar sobre as propostas de modificação do capital social, emissão de debêntures
ou bônus de subscrição, planos de investimentos ou orçamentos de capital, distribuição
de dividendos, transformação, incorporação, fusão ou cisão da Companhia, todos a
serem apreciados pela Assembleia Geral;
IV. proteção dos interesses da Companhia, denunciar, aos administradores e, se estes
não adotarem os necessários atos, à Assembleia Geral, os erros, fraudes ou crimes
detectados por algum de seus membros;
V. convocar Assembleia Geral, quando a administração retardar sua convocação,
sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes, incluindo na sua pauta as matérias
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necessárias;
VI. analisar, trimestralmente, o balancete e demais demonstrações financeiras da
Companhia;
VII. examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas emitir
parecer;
VIII. exercer essas atribuições, durante a liquidação, tendo em vista as disposições
especiais que a regulam;
IX. adotará, ainda, todas as obrigações contidas nos §§ 1º a 8º do artigo 163 da Lei nº
6.040/76.
X. exercer outras atividades estipuladas na lei.

CAPÍTULO IV
DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 25. O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada, cabendo a


representação ativa e passiva da CAEMA, observado o disposto no Estatuto Social da
Companhia, no § 1º do artigo 147 da Lei nº 6.404/76 e no Art. 17 da Lei nº 13.303/16.

Art. 26. Compete ao Conselho de Administração:


I. fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, observados a lei, o Estatuto e as
deliberações das Assembleias Gerais;

21
II. eleger e destituir a qualquer tempo os Diretores da Companhia, os membros do
Comitê de Auditoria Estatutário e Comitê de Elegibilidade e fixar-lhes as atribuições,
observando o que dispuser o Estatuto da Companhia.
III. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e documentos
da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de
celebração e quaisquer outros atos;
IV. convocar as Assembleias Gerais;
V. manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria;
VI. escolher, na forma da legislação aplicável, e destituir os auditores independentes;
VII. pronunciar-se sobre o orçamento, a estimativa da receita, as dotações gerais de
despesas e o programa de investimentos da Companhia, podendo oferecer emendas;
VIII. manifestar-se sobre propostas de reforma estatutária, apresentadas pela Diretoria;
IX. autorizar empréstimos a contrair no País ou no exterior;
X. aprovar pedido de desapropriação, nos termos da legislação em vigor;

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XI. autorizar alienação, oneração e locação de bens imóveis pertencentes ao patrimônio
da Companhia, assim como a aquisição de outros que venham a integrá-lo;
XII. aprovar a indicação, feita pela Diretoria, dos representantes da Companhia nos
órgãos de administração e fiscalização das entidades de que participe;
XIII. pronunciar-se, previamente e por proposta da Diretoria, sobre o ingresso de pessoal
em regime especial;
XIV. aprovar ou alterar o Regimento Interno da Companhia;
XV. conceder licença aos seus membros;
XVI. conceder licença, por mais de 30 (trinta) dias, aos membros da Diretoria e autorizar
lhes afastamento por igual período;
XVII. autorizar a implantação e/ou extinção de órgãos descentralizados de operação e
representação;
XVIII. aprovar o Plano de Cargos e Salários da Companhia;
XIX. aceitar a justificação por motivo de força maior a que se refere o § 2º do artigo 36
do Estatuto Social da Companhia;
XX. manifestar-se previamente sobre atos ou contratos, especialmente os previstos nos
incisos I e II, alíneas “b” e “c” do artigo 23 da Lei 8.666/93;
XXI. aprovar o Planejamento Estratégico da Empresa após apreciação da Diretoria
Executiva;
XXII. autorizar a alienação de bens do ativo não circulante, a constituição de ônus reais
e a prestação de garantias a obrigações de terceiros;

22
XXIII. resolver os casos omissos do Estatuto e as questões que lhe forem submetidas
pela Diretoria ou, ainda, por qualquer dos membros desta, vencido em deliberação
tomada;
XXIV. discutir, aprovar e monitorar decisões envolvendo práticas de governança
corporativa, relacionamento com partes interessadas, política de gestão de pessoas e
código de conduta dos agentes;
XXV. implementar e supervisionar os sistemas de gestão de riscos e de controle interno
estabelecidos para a prevenção e mitigação dos principais riscos a que está exposta
Companhia inclusive os riscos relacionados à integridade das informações contábeis e
financeiras e os relacionados à ocorrência de corrupção e fraude;
XXVI. estabelecer política de porta-vozes visando a eliminar risco de contradição entre
informações de diversas áreas e as dos Diretores da Companhia;
XXVII. avaliar os Diretores da Companhia, nos termos do inciso III do art. 13 da Lei nº
13.303/2016, podendo contar com apoio metodológico e procedimental do Comitê de
Auditoria Estatutário;
XXVIII. promover anualmente análise de atendimento das metas e resultados na
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execução do plano de negócios e da estratégia de longo prazo, devendo publicar suas


conclusões e informá-las à Assembleia Legislativa do Maranhão e ao Tribunal de Contas
do Estado do Maranhão, excetuando-se da obrigação de publicação as informações de
natureza estratégica cuja divulgação possa ser comprovadamente prejudicial ao
interesse da sociedade;
XXIX. subscrever a Carta Anual que explicite os compromissos de consecução de
objetivos de políticas públicas da Companhia, com definição clara dos recursos a serem
empregados para esse fim, bem como dos impactos econômico-financeiros da
consecução desses objetivos, mensuráveis por meio de indicadores objetivos;
XXX. aprovar anualmente a política de transações com partes relacionadas, em
conformidade com os requisitos de competitividade, conformidade, transparência,
equidade e comutatividade; e
XXXI. exercer outras atividades estipuladas na lei.

CAPÍTULO V
DA AUDITORIA INTERNA

Art. 27. A Auditoria Interna é uma unidade de caráter executivo de assessoramento e


deverá ser vinculada diretamente ao Conselho de Administração, responsável pela
execução dos mecanismos de controle interno e pelo relacionamento com órgãos de
controle externo e órgãos colegiados.

Parágrafo único: A Auditoria Interna deverá ser multidisciplinar integrada por membros
com conhecimento em obras de engenharia, em matéria contábil, financeira, jurídica,

23
de licitações, administrativa, de recursos humanos, experiência em análise, preparação
e avaliação de demonstrações financeiras, controles internos e políticas de divulgação
de informações de mercado.

Art. 28. Compete a Auditoria Interna:


I. executar as atividades de auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária,
administrativa, patrimonial e operacional da Companhia, observando as diretrizes
traçadas e a legislação vigente;
II. assessorar os Conselhos de Administração e Fiscal, a Diretoria Executiva, bem como
a Assembleia Geral em questões pertinentes ao seu relacionamento institucional com
órgãos internos e externos, de forma a provê-los de informações necessárias à eficiente
tomada de decisão;
III. verificar o cumprimento e a implementação pela Companhia das recomendações ou
determinações do Conselho Fiscal e dos órgãos de controle externo;
IV. aferir a adequação do controle interno, a efetividade do gerenciamento dos riscos e
dos processos de governança e a confiabilidade do processo de coleta, mensuração,

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


classificação, acumulação, registro e divulgação de eventos e transações, visando ao
preparo de demonstrações financeiras;
V. auxiliar, se necessário, a Assessoria de Governança Corporativa quanto à condução
das recomendações e determinações estabelecidas pelo Conselho de Administração,
decorrentes de Relatórios de Auditoria;
VI. estabelecer e monitorar planos, programas de auditoria, critérios, avaliações e
métodos de trabalho, objetivando uma maior eficiência e eficácia dos controles internos
administrativos, colaborando para a redução das possibilidades de erros e eliminação
de atividades que não agregam valor para a Companhia;
VII. acompanhar e avaliar a efetiva execução dos contratos firmados pela Companhia,
no tocante a compra de materiais, prestação de serviços e obras;
VIII. examinar, por amostragem, contas relevantes integrantes das Demonstrações
Financeiras, baseada nos princípios de contabilidade e em aspectos legais, fiscais e
documentais das transações contábeis, de modo a contribuir com os processos de
gestão através de ações preventivas e/ou corretivas de auditorias em benefício do
Sistema de Controle Interno;
IX. analisar no decorrer de uma auditoria as práticas contábeis, os processos e controles
internos adotados pela Companhia, buscando identificar assuntos críticos, eventuais
riscos financeiros e potenciais contingências, e propondo os aprimoramentos que julgar
necessários;
X. coordenar todas as providências administrativas necessárias ao atendimento das
demandas relacionadas à Corregedoria Geral do Estado, podendo determinar apuração
de responsabilidade junto a todas as áreas da Companhia que não atenderem às
demandas da Controladoria, no tempo requerido, sem justificativas fundamentadas;
XI. coordenar o acompanhamento, formular justificativas e adotar todas as providências
administrativas necessárias ao atendimento das demandas relacionadas ao Tribunal

24
de Contas, Ministério Público e Corregedoria Geral do Estado, podendo determinar
apuração de responsabilidade junto a todas as áreas da Companhia que não
atenderem às demandas da Controladoria, no tempo requerido, sem justificativas
fundamentadas;
XII. elaborar e submeter à aprovação da Presidência o Plano Anual de Trabalho da
Auditoria Interna com suas respectivas programações de Auditoria para o Exercício,
relativas as áreas administrativa, contábil, financeira, orçamentária, patrimonial,
comercial, operacional e demais, propondo, se for o caso, medidas corretivas
objetivando melhorar a eficiência e eficácia da operacionalização das rotinas e
atividades;
XIII. realizar atividades destinadas a organizar e orientar demandas de sistemas
institucionais de controles interno e externo de prestação de contas anuais;
XIV. adotar providências regulares relacionadas aos processos administrativos
disciplinares e de sindicância, oferecendo instrumentos conceituais adequados à boa
condução dos trabalhos pertinentes;
XV. atuar ordenadamente nos procedimentos de Tomada de Contas Especiais nos
exatos limites de organização e instrução administrativa;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XVI. participar das sessões plenárias e adotar todas as providências administrativas


necessárias ao atendimento das demandas instadas pelo Tribunal de Contas do Estado
e outros órgãos de Controle Externo;
XVII. apuração de denúncias encaminhadas pelos órgãos internos e externos, nas
matérias que lhe são afetas;
XVIII. enviar relatórios trimestrais ao Comitê de Auditoria sobre as atividades
desenvolvidas pela área de auditoria interna; e
XIX. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VI
DO COMITÊ DE AUDITORIA ESTATUTÁRIO

Art. 29. O Comitê de Auditoria Estatutário é o órgão de suporte ao Conselho de


Administração, de caráter consultivo e permanente para o exercício das funções de
auditoria e de fiscalização sobre a qualidade das demonstrações contábeis e
efetividade dos sistemas de controle interno e de auditorias interna e independente:

Art. 30. O Comitê de Auditoria Estatutário será eleito e destituído pelo Conselho de
Administração, integrado por três membros, em sua maioria independentes.
§ 1°. As condições estabelecidas para composição dos integrantes do Comitê de
Auditoria Estatutário deverão ser demonstradas por meio de documentação, mantida

25
na sede da Companhia por 5 (cinco) anos a contar do último dia de mandato do
membro correspondente.
§ 2º. Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário devem possuir experiência
profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo, preferencialmente na
área de contabilidade, auditoria ou no setor de atuação da empresa, sendo que pelo
menos um deles deve ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade
societária.
§ 3º. Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário, em sua primeira reunião,
elegerão o seu Presidente, ao qual caberá dar cumprimento às deliberações do órgão,
com registro no livro de atas.
§ 4º. Não haverá membro suplente no Comitê de Auditoria Estatutário.
§ 5º. O mandato dos membros do Comitê de Auditoria Estatutário será de 03 (três)
anos, não coincidente para cada membro .
§ 6º. Os membros do Comitê de Auditoria Estatutário poderão ser destituídos pelo voto
justificado da maioria absoluta do Conselho de Administração.
§ 7º. No caso de vacância de membro do Comitê de Auditoria Estatutário, o Conselho

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de Administração elegerá o substituto para completar o mandato do membro anterior.
§ 8º. O cargo de membro do Comitê de Auditoria Estatutário é pessoal e não admite
substituto temporário.
§ 9º. No caso de ausências ou impedimentos eventuais de qualquer membro do
comitê, este deliberará com os remanescentes.
§ 10. O Comitê de Auditoria Estatutário deverá apreciar as informações contábeis
antes da sua divulgação.

Art. 31. São condições mínimas para integrar o Comitê de Auditoria Estatutário:
I - não ser ou ter sido, nos 12 (doze) meses anteriores à nomeação para o Comitê:
a) diretor, empregado ou membro do Conselho Fiscal da Companhia, de coligada ou
sociedade em controle comum, direta ou indireta;
b) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante com
função de gerência de equipe envolvida nos trabalhos de auditoria na Companhia;
II. não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau ou por
adoção, das pessoas referidas no inciso I;
III. não receber qualquer outro tipo de remuneração da sociedade de economia mista
ou de sua controladora, controlada, coligada ou sociedade em controle comum, direta
ou indireta, que não seja aquela relativa à função de integrante do Comitê de Auditoria
Estatutário; e
IV. não ser ou ter sido ocupante de cargo público efetivo, ainda que licenciado, ou de
cargo em comissão da pessoa jurídica de direito público que exerça o controle
acionário da empresa pública ou sociedade de economia mista, nos 12 (doze) meses
anteriores à nomeação para o Comitê de Auditoria Estatutário.

26
§ 1°. O Comitê de Auditoria Estatutário deverá possuir meios para receber denúncias,
inclusive sigilosas, internas e externas à sociedade, em matérias relacionadas ao
escopo de suas atividades.
§ 2°. O Comitê de Auditoria Estatutário deverá se reunir no mínimo bimestralmente,
de modo que as informações contábeis sejam sempre apreciadas antes de sua
divulgação, devendo as atas das reuniões serem divulgadas pela sociedade, salvo se
o Conselho de Administração considerar que a divulgação da ata possa por em risco
interesse legítimo da Companhia, caso em que se divulgará apenas o extrato das atas.
§ 3º. A restrição prevista no parágrafo antecedente não será oponível aos órgãos de
controle, que terão total e irrestrito acesso ao conteúdo das atas do Comitê de
Auditoria Estatutário, observada a transferência de sigilo.
§ 4º. O Comitê de Auditoria Estatutário possui autonomia operacional e dotação
orçamentária, anual ou por projeto, dentro de limites aprovados pelo Conselho de
Administração, para conduzir ou determinar a realização de consultas, avaliações e
investigações dentro do escopo de suas atividades, inclusive com a contratação e
utilização de especialistas externos independentes.
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Art. 32. Compete ao Comitê de Auditoria Estatutário:


I. opinar sobre a contratação e destituição de auditor independente;
II. supervisionar as atividades dos auditores independentes, avaliando sua
independência, a qualidade dos serviços prestados e a adequação de tais serviços às
necessidades da sociedade;
III. supervisionar as atividades desenvolvidas nas áreas de controle interno, de
auditoria interna e de elaboração das demonstrações financeiras da sociedade;
IV. monitorar a qualidade e a integridade dos mecanismos de controle interno, das
demonstrações financeiras e das informações e medições divulgadas pela sociedade;
V. avaliar e monitorar exposições de risco da sociedade, podendo requerer informações
detalhadas sobre políticas e procedimentos referentes a:
a) remuneração da administração;
b) utilização de ativos da sociedade;
c) gastos incorridos em nome da sociedade.
VI. avaliar e monitorar, em conjunto com a administração e a área de auditoria interna,
a adequação das transações com partes relacionadas;
VII. elaborar relatório anual com informações sobre as atividades, os resultados, as
conclusões e as recomendações do Comitê de Auditoria Estatutário, registrando, se
houver, as divergências significativas entre administração, auditoria independente e
Comitê de Auditoria Estatutário em relação às demonstrações financeiras;
VIII. assessorar o Conselho de Administração na aprovação ou modificação dos riscos
estratégicos e de seus respectivos planos de mitigação e contingência, bem como do
apetite ao risco e da definição de diretrizes para o processo de gestão de riscos;

27
IX. assessorar o Conselho de Administração na avaliação e monitoramento da matriz
de riscos estratégicos da Companhia, com os riscos priorizados, seus respectivos
planos de resposta e contingência; e
X. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO VII
DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 33. A Diretoria Executiva é composta pelo Diretor Presidente, Diretor de Gestão
Administrativa Financeira e de Pessoas, Diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Diretor
de Operação e Atendimento ao Cliente e Diretoria de Comercialização e Relacionamento
com o Cliente.

Art. 34. A Diretoria Executiva é o órgão executivo da Administração da Companhia de


Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, investido de plenos poderes na gestão

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dos negócios, representação dos interesses e promoção das atividades da Sociedade,
na forma da Lei, do Estatuto Social, do Regulamento dos Serviços Públicos de Águas e
Esgotos Sanitários e deste Regimento, e ressalvadas as competências privativas dos
demais órgãos de deliberação, controle ou administração da Companhia.

Art. 35. Compete a cada Diretor, isoladamente, além das atribuições ao nível de
Diretoria e das que forem de sua privativa competência, a supervisão de todas as
atividades específicas da área sob sua responsabilidade.

Art. 36. Compete à Diretoria Executiva:


I. administrar a Companhia, estabelecendo políticas e estratégias que ensejam a
realização dos seus objetivos;
II. cumprir e fazer cumprir o Estatuto e as deliberações da Assembleia Geral e do
Conselho de Administração;
III. modificar, quando necessário, o Regimento Interno da Companhia, ad referendum
do Conselho de Administração;
IV. atuar junto a organismos nacionais e internacionais visando à plena captação de
recursos financeiros que possibilitem a realização dos projetos especiais, mediante
autorização do Conselho de Administração;
V. elaborar, na forma que atenda às conveniências de prazo e do programa do poder
público, o orçamento da Companhia, para apreciação e aprovação do Conselho de
Administração;
VI. baixar normas sobre a organização, comercialização e funcionamento dos serviços;

28
VII. decidir sobre a contratação, punição e demissão de empregados da Companhia;
VIII. alienar bens móveis e imóveis, desde que autorizada pelo Conselho de
Administração;
IX. hipotecar, caucionar, transigir, renunciar e acordar, observadas as restrições legais;
X. prover as vagas ocorridas na Diretoria Executiva, na forma deste Estatuto;
XI. conceder licença aos Diretores;
XII. solicitar ao Diretor Presidente a convocação da Assembleia Geral;
XIII. prestar anualmente contas de sua ação à Assembleia Geral;
XIV. exercer quaisquer outras atribuições não previstas neste Estatuto, que não sejam
da competência da Assembleia Geral e do Conselho de Administração e se enquadrem
nas funções de direção da Companhia.
XV. apresentar, até a última reunião ordinária do Conselho de Administração do ano
anterior, a quem compete sua aprovação:
a) plano de negócios para o exercício anual seguinte; e
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b) estratégia de longo prazo atualizada com análise de riscos e oportunidades para, no


mínimo, os próximos 5 (cinco) anos.
XVI. elaborar e divulgar a Carta Anual de Governança Corporativa que explicite os
compromissos de consecução de objetivos de políticas públicas da Companhia, com
definição clara dos recursos a serem empregados para esse fim, bem como dos
impactos econômico-financeiros da consecução desses objetivos, mensuráveis por
meio de indicadores objetivos;
XVII. elaborar e divulgar política de transações com as partes relacionadas, em
conformidade com requisitos de competividade, conformidade, transparência,
equidade e comutatividade, que deverá ser revista, no mínimo, anualmente e aprovada
pelo Conselho de Administração;
XVIII. divulgar de forma ampla, ao público em geral, Carta Anual de Governança
Corporativa, que consolide em único documento escrito, em linguagem claro e direta,
as informações relevantes a atividades desenvolvidas, estrutura de controle, fatores
de risco, dados econômico-financeiros, comentários dos administradores sobre o
desempenho, políticas e práticas de governança corporativa e descrição da
composição e da remuneração dos administradores; e
XIX. exercer outras atividades correlatas.

29
CAPÍTULO VIII
DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA PRESIDÊNCIA - PR

Art. 37. A Presidência é o órgão de coordenação e representação da administração da


Companhia, cabendo-lhe a gestão global permanente da Sociedade.

Art. 38. A Presidência tem a seguinte estrutura orgânica:


I. Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas - UEP
II. Gabinete da Presidência – PRG
III. Assessoria de Regulação e Concessões - PRR
IV. Procuradoria Jurídica – PRJ
V. Central de Licitação – PRL
VI. Assessoria de Pregão – PRE

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VII. Assessoria de Comunicação – ASCOM
VIII. Assessoria de Governança Corporativa – PRV
IX. Ouvidoria - PRO
X. Assessorias Técnicas da Presidência (3) – PRT

Art. 39. Compete privativamente ao Diretor Presidente:


I. administrar os negócios e interesses da Companhia;
II. manter sob comando as atividades relacionadas às áreas: jurídica, licitações,
comunicação e marketing, planejamento e políticas públicas, regulação, concessões,
métodos, governança corporativa, ouvidoria e gestão da Companhia;
III. representar a Companhia ativa e passivamente em juízo e em suas relações com
terceiros, para o que poderá outorgar mandatos e autorizar prepostos;
IV. movimentar conjuntamente com o Diretor de Gestão Administrativa – Financeira e
de Pessoas e na ausência deste, com um dos demais Diretores, os recursos da
Companhia, assinando os respectivos documentos e contas;
V. firmar em conjunto com outros Diretores, os documentos que criem
responsabilidades ou ônus para a sociedade e os que exonerem responsabilidade de
terceiros para com ela;
VI. convocar e presidir as reuniões da Diretoria, cabendo-lhe além do voto comum, o de
qualidade;
VII. cumprir e fazer cumprir as decisões da Assembleia Geral, do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva;

30
VIII. exercer outras atribuições específicas na Companhia, determinadas pela
Assembleia Geral, Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva; e
IX. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO IX
DA UNIDADE ESPECIAL DE PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS - UEP

Art. 40. A Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas, subordinada à


Presidência é responsável pelas atividades de planejamento, captação de recursos,
implantação das práticas modernas de gestão empresarial, acompanhamento e
desenvolvimento de políticas públicas de responsabilidade da Companhia.
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Art. 41. Compete à Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas:


I. coordenar o processo de planejamento estratégico, tático e operacional, bem como
acompanhar e avaliar sua execução;
II. coordenar a elaboração do orçamento programa anual da Companhia buscando a
efetiva participação de todas as Diretorias e dar suporte à Diretoria de Gestão
Administrativa Financeira e de Pessoas na sua área de atuação;
III. elaborar relatórios globais das atividades desenvolvidas pela Companhia;
IV. manter, disponibilizar e divulgar o Sistema de Informações Gerenciais, a partir da
sistematização dos dados provenientes dos demais segmentos da Companhia;
V. subsidiar articulações junto aos órgãos da administração pública (federal, estadual e
municipal), além de atendê-los quanto a informações pertinentes a Companhia;
VI. promover a constituição de Comitês Gerenciais, prestando apoio para o seu
treinamento;
VII. programar, coordenar e acompanhar as ações relativas à captação e o
planejamento da aplicação de recursos onerosos ou não, sistematizando os dados
internos e externos pertinentes;
VIII. promover a realização de estudos para avaliação do comportamento de mercado,
vislumbrando oportunidades de expansão, dentro e fora da área de concessão da
Companhia;
IX. elaborar em articulação com as demais Diretorias, o Plano de Investimento da
Companhia;
X. induzir a implantação e execução de práticas e conceitos modernos de gestão em
todas as unidades da Companhia;
XI. elaborar relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pela Unidade;

31
XII. definir mapas de apuração de custos;
XIII. alimentar bancos de dados corporativo e setoriais, no que couber;
XIV. analisar e acompanhar os indicadores gerenciais da Companhia;
XV. adequar a Companhia às Leis Nacional e Estadual de Saneamento Básico na área
de sua atuação;
XVI. realizar monitoramento e avaliação das ações de políticas públicas desenvolvidas
pela Companhia;
XVII. coordenar e consolidar o Orçamento Programa da Companhia, acompanhando e
realizando sua implementação;
XVIII. programas e projetos estratégicos delegados pela Presidência da Companhia;
XIX. coordenar, juntamente com todas as Diretorias, o cumprimento e alcance de metas
de desempenho estabelecidas pela Presidência;
XX. consolidar o plano de negócio e a estratégia de longo prazo em atendimento a Lei
13.303/2016;

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XXI. coordenar os trabalhos de elaboração da Carta Anual de Governança Corporativa;
XXII. elaborar relatório e fornecer informações solicitadas pela Diretoria Executiva.
XXIII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO X
DO GABINETE DA PRESIDÊNCIA - PRG

Art. 42. O Gabinete da Presidência, subordinado diretamente a Presidência, é


responsável pelos serviços de representação e de execução dos serviços de secretaria
à Diretoria Executiva e à Presidência.

Art. 43. Compete ao Gabinete da Presidência:


I. representar a Companhia, em nome do Presidente;
II. assinar e encaminhar devidamente, de ordem do Presidente, o expediente interno de
rotina da Presidência, como tal, expressamente conceituado e estabelecido, em ato de
delegação;
III. apresentar diariamente ou com a necessária antecedência, ao Presidente, sua
agenda de compromissos a serem mantidos no período subsequente imediato,
mantendo aquele Diretor permanentemente informado quanto a atos oficiais ou
oficiosos de qualquer natureza, formalidades, compromissos de caráter social,

32
administrativo ou técnico a que deva comparecer ou em que deva intervir, sob qualquer
aspecto;
IV. apoiar as reuniões da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração, do
Conselho Fiscal, das Assembleias Geral e Extraordinárias e Encontros Gerenciais,
organizando pautas, providenciando convocações, documentos e informações, bem
como elaborando e divulgando atas e outros documentos, em articulação com outras
unidades;
V. preparar Resoluções da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração e
providenciar a divulgação;
VI. atender as partes que pleiteiem audiência com o Diretor Presidente, para o
encaminhamento devido, seja em caráter individual e particular, seja nos atendimentos
coletivos de caráter público, registrando os assuntos que determinem compromissos
pessoais do Diretor Presidente, bem como o respectivo horário das audiências;
VII. requisitar os materiais necessários ao funcionamento da Diretoria Executiva, bem
como da Diretoria da Presidência e seu Gabinete, zelando pela sua guarda e utilização;
VIII. promover e controlar as medidas necessárias, em articulação com a Procuradoria
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Jurídica, para a celeridade dos serviços prestados pela Companhia;


IX. promover a divulgação ou a publicação dos atos e fatos administrativos da Diretoria
Executiva, do Conselho Fiscal, do Conselho de Administração, da Assembleia Geral;
X. prestar informações aos Órgãos da Companhia, quando solicitadas, referentes às
decisões dos Órgãos Colegiados;
XI. prestar assessoramento aos Órgãos Colegiados da Companhia, no que tange à
Assembleia Geral, à Diretoria Executiva e aos Conselhos Fiscal e de Administração;
XII. preparar as informações e os elementos necessários às reuniões dos Órgãos
Colegiados; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XI
DA PROCURADORIA JURÍDICA - PRJ

Art. 44. A Procuradoria Jurídica, subordinada à Presidência, é responsável pela


consultoria e assistência em matéria jurídica ou de conotações legais ou
regulamentares a todos os órgãos da Companhia, em especial à Diretoria Executiva.

Art. 45. Compete à Procuradoria Jurídica:


I. Atender solicitações de questões ligadas ao desenvolvimento das

33
atividades da Companhia e suas relações que envolvam interpretação jurídica;

II. Representar a Companhia perante os órgãos da Administração Pública


no âmbito da esfera federal, estadual e municipal;

III. Articular-se com o Gabinete da Presidência, prestando o apoio necessário


às reuniões e deliberações da Diretoria Executiva;

IV. Auxiliar a Presidência e os Órgãos Colegiados de forma a provê-los de


informações necessárias à eficiente tomada de decisão;

V. Coordenar todas as providências jurídicas necessárias ao atendimento


das demandas relacionadas à Corregedoria Geral do Estado, podendo
determinar apuração de responsabilidade junto a todas as áreas da
Companhia que não atenderem às demandas da Procuradoria, no tempo
requerido, sem justificativas fundamentadas;

VI. Coordenar e acompanhar os trabalhos realizados no âmbito da


competência dos Procuradores Adjuntos de Assuntos Administrativos e do

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Contencioso;

VII. Avocar as competências das Procuradorias Adjuntas quando estas


estiverem relacionadas com as questões estratégicas ligadas a demandas das
Diretorias da Companhia; e

VIII. Executar outras atividades correlatas.

Art. 46. Compete à Procuradoria Adjunta de Assuntos Administrativos:


I. Coordenar os Assistentes Jurídicos e os advogados designados aos
Processos Administrativos;

II. Padronizar e orientar a elaboração de escrituras, contratos, convênios,


procurações e outros instrumentos, bem como elaborar minutas de documentos
de caráter jurídico;
III. Orientar a instauração de sindicâncias e inquéritos administrativos;

IV. Manifestar-se, circunstanciada e conclusivamente nos pedidos de


reconsideração de decisões da Companhia relativamente à celebração de
contratos e licitações;

V. Analisar e exarar parecer em processos de inexigibilidade, dispensa de


licitação e todas as demais modalidades licitatórias;

VI. Manifestar-se, circunstanciada e conclusivamente sobre a aplicação de


sanções a licitantes, fornecedores, prestadores de serviços e agentes
públicos que praticarem atos em desacordo com os preceitos legais e
regulamentares, pertinentes às licitações e contratos administrativos;

34
VII. Opinar quanto à celebração de termo aditivo, subcontratação e
rescisão de contrato;

VIII. Proceder à análise e emissão de parecer prévio das minutas de


contratos e editais de licitação, conforme parágrafo único do artigo 38 da Lei
8.666/93;

IX. Auxiliar a Presidência e os Órgãos Colegiados de forma a provê-los de


informações necessárias à eficiente tomada de decisão; e

X. executar outras atividades correlatas.

Art. 47. Compete à Procuradoria Adjunta de Assuntos Contenciosos:


I. Manter o registro atualizado de quaisquer documentações relativas aos
aspectos institucionais, bem como dos processos e atos judiciais;
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II. Representar a Companhia, em juízo ou fora dele, em casos de processos


contenciosos perante os Tribunais e Juizados, em todas as instâncias, bem como
perante os órgãos da Administração Pública no âmbito da esfera federal, estadual
e municipal, quando couber;

III. Manter atualizado o arquivo dos processos existentes (causas civis,


administrativas, ambientais, penais e trabalhistas);

IV. Promover o credenciamento de advogados e escritórios de advocacia,


bem como acompanhar e avaliar o seu desempenho;

V. Auxiliar a Presidência e os Órgãos Colegiados de forma a provê-los de


informações necessárias à eficiente tomada de decisão;

VI. Coordenar o acompanhamento, a formulação de petições, justificativas e


ou recursos, em todas as suas instâncias, participar das sessões plenárias e
adotar todas as providências administrativas necessárias ao atendimento das
demandas relacionadas ao Tribunal de Contas, Ministério Público e
Corregedoria Geral do Estado, respectivamente, podendo determinar apuração
de responsabilidade junto a todas as áreas da Companhia que não atenderem
às demandas da Procuradoria, no tempo requerido, sem justificativas
fundamentadas; e

VII. Executar outras atividades correlatas.

35
CAPÍTULO XII
DA ASSESSORIA DE REGULAÇÃO E CONCESSÕES - PRR

Art.48. A Assessoria de Regulação e Concessões, subordinada à Presidência é


responsável pelas atividades de adequação da Companhia às exigências das entidades
reguladoras dos serviços públicos de saneamento básico e pelas atividades de
concessões e relacionamento com o poder concedente.

Art.49. Compete à Assessoria de Regulação e Concessões:


I. promover a adequação das atividades de regulação previstas nas Lei nº 11.445, de
05 de janeiro de 2007, compreendendo o planejamento, a regulação, a implementação
e o recebimento dos sistemas de abastecimento de água;
II. elaborar regulamentos de ordem técnica e econômica, visando ao estabelecimento
de condições gerais para a prestação e utilização dos serviços, otimização dos custos,
segurança das instalações e atendimento aos clientes;

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III. promover estudos, propor e acompanhar alterações na estrutura tarifária, inclusive
sobre as tarifas especiais, subsidiando a Diretoria Executiva e, no que couber às
entidades reguladoras e controle social de saneamento básico;
IV. supervisionar, controlar e avaliar as ações e atividades decorrentes do cumprimento
da legislação específica relativa ao saneamento básico;
V. apresentar à Diretoria Executiva alternativas de recomposição de preços e tarifas,
mediante estudos;
VI. participar de audiências e consultas públicas, para edição de regulamentos e demais
instrumentos necessários para implementação das políticas de saneamento básico;
VII. implantar a política e coordenar o processo de negociação dos Contratos de
Concessão de Programa com o Poder Concedente;
VIII. acompanhar a renovação dos Contratos de Concessão, coordenando os estudos
que subsidiarão as negociações com o titular;
IX. analisar a viabilidade técnica, financeira e comercial dos sistemas, com base nas
informações fornecidas pelas demais diretorias;
X. acionar a Procuradoria Jurídica, visando dirimir dúvidas jurídicas dos Contratos de
Concessão, de Programa ou para quaisquer intervenções em casos de retomada de
sistemas ou outra ação que possa interferir na prestação dos serviços;
XI. planejar e executar eventos técnicos que envolvam os diversos municípios
concedentes visando assinatura, renovação ou manutenção dos Contratos de
Concessão, de Programa;
XII. encaminhar ao Poder Regulador o relatório anual de cumprimento dos Contratos de
Concessão e de Programa;

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XIII. acompanhar a elaboração dos planos municipais de saneamento básico a serem
elaborados em todos os Municípios operados pela Companhia, avaliando entre os
requisitos básicos, o diagnóstico da situação atual, os objetivos e metas progressivas e
graduais de expansão dos serviços, atos normativos e procedimentos a serem
adotados;
XIV. acompanhar a celebração de Contrato de Programa necessário para a prestação
de serviços públicos por entidade que não integre a administração do titular;

XV. acompanhar as tratativas com a agência de regulação e fiscalização dos serviços e


sua atuação na verificação do cumprimento dos planos de saneamento;

XVI. integrar as comissões para as negociações de renovação de contratos de


concessões, para a exploração dos serviços de abastecimento de água e esgotos
sanitários;

XVII. articular e acompanhar as ações das entidades governamentais e/ou entidades


privadas, nos processos de prestação dos serviços de públicos identificados nas
concessões;
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XVIII. prestar assessoramento às prefeituras municipais, no sentido de identificar


eventuais ações de adequação à Lei nº 11.445/07;

XIX. manter intercâmbio técnico com órgãos governamentais e/ou entidades privadas,
no sentido de acompanhar os processos de formalização das concessões;

XX. articular e acompanhar as ações das entidades governamentais e/ou entidades


privadas, nos processos de prestação dos serviços de públicos identificados nas
concessões;

XXI. desenvolver e utilizar metodologias para a elaboração de políticas descentralizadas


de saneamento ambiental;

XXII. articular ações de saneamento básico juntamente com os municípios que possam
promover o melhoramento na qualidade de vida da população municipal; e

XXIII. fornecer e encaminhar, de ordem do Presidente, todos os dados e informações


necessários para o desempenho da entidades reguladoras e controle social de
saneamento básico;
XXIV. assegurar a publicidade dos relatórios, estudos, decisões e instrumentos
equivalentes que se refiram à regulação ou à fiscalização dos serviços, bem como aos
direitos e deveres dos usuários e da Companhia, a eles podendo ter acesso qualquer
do povo, independentemente da existência de interesse direto, excluindo os
documentos considerados sigilosos em razão de interesse público relevante, mediante
prévia e motivada decisão; e
XXV. executar outras atividades correlatas.

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CAPÍTULO XIII
DA CENTRAL DE LICITAÇÃO - PRL

Art. 50. A Central de Licitação, subordinada à Presidência, é responsável pelo


procedimento licitatório de bens e serviços contratados pela Companhia, observados
os casos previstos no Regulamento de Licitações e nos Decretos nº 24.628/08,
23.513/07 e 24.072/08.

Art. 51. Compete à Central de Licitação:


I. disciplinar e realizar os procedimentos licitatórios, sob as modalidades de
concorrência, tomada de preços, convite, pregão, leilão e concurso, pertinentes a obras,
serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e
locações, respeitadas a legislação federal e estadual;
II. orientar, acompanhar a elaboração e aprovar os atos do processo de licitação,
observando o disposto no artigo 38 da Lei nº 8.666/93;

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III. adotar as providências cabíveis para a publicação dos atos relativos às licitações;
IV. processar e julgar as licitações;
V. preparar as atas e relatórios circunstanciados de suas decisões;
VI. requerer, sempre que necessário, inclusive mediante a contratação de pessoas
físicas e jurídicas especializadas, pareceres técnicos e quaisquer outras diligencias
e/ou providencias destinadas a esclarecer ou complementar a instrução dos
procedimentos licitatórios e outros de interesse da Companhia;
VII. manifestar-se, circunstanciada e conclusivamente nos recursos administrativos e
nas representações contra decisões de que não caibam recursos para instância
hierárquica superior;
VIII. emitir parecer adjudicatório decorrente de licitação e nas hipóteses de
dispensabilidade e inexigibilidade, submetendo-se à homologação da Diretoria da
Presidência;
IX. efetuar o credenciamento dos interessados, mediante a verificação dos documentos
que comprovem a existência de poderes para formulação de propostas, e os demais
atos inerentes ao certame;
X. receber a declaração dos licitantes do pleno atendimento aos requisitos de
habilitação, bem como dos envelopes-proposta de preços e dos envelopes-documentos
de habilitação;
XI. efetuar a abertura dos envelopes-proposta, a análise e desclassificação das
propostas cujo objeto não atenda às especificações, prazos e condições fixados no
edital;
XII. efetuar a seleção e a ordenação das propostas não desclassificadas, observado o
disposto nos incisos VIII e IX, do artigo 4º, da Lei nº 10.520/02;

38
XIII. efetuar a classificação das ofertas, conjugadas as propostas e os lances, e a
decisão motivada a respeito da aceitabilidade do menor preço;
XIV. conduzir os procedimentos relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance
de menor preço;
XV. analisar os documentos de habilitação do autor da oferta de melhor preço;
XVI. proceder à adjudicação do objeto ao licitante vencedor, se não tiver havido
manifestação de recorrer por parte de algum licitante;
XVII. elaborar a ata da sessão pública de licitação;
XVIII. proceder ao recebimento, o exame e a decisão acerca dos recursos interpostos,
bem como o encaminhamento dos recursos à Diretoria, em atendimento ao princípio
do duplo grau de jurisdição;
XIX. conduzir os trabalhos da equipe de apoio;
XX. elaborar o encaminhamento do processo devidamente instruído, após a
adjudicação, à autoridade competente, visando à homologação do certame e à
contratação;
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XXI. elaborar editais para contratação de projetos básicos e ou projetos executivos de


obras identificadas como prioritárias pelo gestor maior da Companhia;
XXII. propor a revogação ou anulação do processo licitatório à autoridade competente;
e
XXIII. efetuar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XIV
DA ASSESSORIA DE PREGÃO - PRE

Art. 52. A Assessoria de Pregão, subordinada à Diretoria da Presidência, é responsável


por todo procedimento da modalidade de licitação pregão.

Art. 53. Compete à Assessoria de Pregão:


I. efetuar o credenciamento dos interessados, mediante a verificação dos documentos
que comprovem a existência de poderes para formulação de propostas, e os demais
atos inerentes ao certame;
II. receber a declaração dos licitantes do pleno atendimento aos requisitos de
habilitação, bem como dos envelopes-proposta de preços e dos envelopes-documentos
de habilitação;
III. efetuar a abertura dos envelopes-proposta, a análise e desclassificação das
propostas cujo objeto não atenda às especificações, prazos e condições fixados no
edital;

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IV. efetuar a seleção e a ordenação das propostas não desclassificadas, observado o
disposto nos incisos VIII e IX, do artigo 4º, da Lei nº 10.520/02;
V. efetuar a classificação das ofertas, conjugadas as propostas e os lances, e a decisão
motivada a respeito da aceitabilidade do menor preço;
VI. conduzir os procedimentos relativos aos lances e à escolha da proposta ou do lance
de menor preço;
VII. analisar os documentos de habilitação do autor da oferta de melhor preço;
VIII. proceder à adjudicação do objeto ao licitante vencedor, se não tiver havido
manifestação de recorrer por parte de algum licitante;
IX. elaborar a ata da sessão pública;
X. proceder ao recebimento, o exame e a decisão acerca dos recursos interpostos, bem
como o encaminhamento dos recursos à Diretoria, em atendimento ao princípio do
duplo grau de jurisdição;
XI. conduzir os trabalhos da equipe de apoio;
XII. elaborar o encaminhamento do processo devidamente instruído, após a

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adjudicação, à autoridade competente, visando à homologação do certame e à
contratação;
XIII. propor a revogação ou anulação do processo licitatório à autoridade competente; e
XIV. efetuar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XV
DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - ASCOM

Art. 54. A Assessoria de Comunicação, subordinada à Presidência, é responsável pelas


ações que visem a promoção e manutenção da imagem institucional da Companhia.

Art. 55. Compete à Assessoria de Comunicação:


I. promover a realização de pesquisa de opinião, junto ao público em geral, que
objetivem conhecer a imagem da Companhia para nortear programas internos e
externos de comunicação;
II. formular e coordenar uma política de comunicação, divulgação e relações públicas
da Companhia, interna e externa, utilizando todos os meios tecnológicos disponíveis,
mantendo contato direto e permanente com a imprensa;
III. assessorar e cobrir jornalisticamente todas as ações da Companhia, divulgar
material produzido, acompanhar e avaliar tudo que é veiculado sobre a Companhia no
rádio, TV, jornal, sites, blogs e outros veículos;

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IV. redigir, selecionar e arquivar matérias, artigos e manter controle sobre todas as
informações divulgadas pela Companhia, como também, as veiculadas a seu respeito
e promover a sua divulgação quando contribuírem para melhoria da imagem
corporativa;
V. elaborar e distribuir mensagens, avisos e/ou notas oficiais destinadas a divulgar as
atividades de interesse da Companhia, por meio dos veículos de comunicação;
VI. organizar entrevistas coletivas, debates, oficinas e outros de interesse da
Companhia;
VII. planejar, organizar e executar a participação em exposições, feiras, congressos,
reuniões, audiências públicas, inaugurações, visitas técnicas, visitas educativas e
similares, que permitam a divulgação e a promoção da imagem da Companhia;
VIII. difundir as realizações e projetos da Companhia, junto aos empregados e ao público
em geral, com disponibilização de textos, fotografias, áudios e vídeos para difusão na
imprensa;
IX. fazer a gestão do serviço de publicidade, com produção e acompanhamento de
campanhas e veiculação de anúncios legais sobre as demandas da Companhia;
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X. manter as relações diretas de intercâmbio de informação de caráter promocional,


técnico ou de relações públicas com organizações, entidades ou pessoas com as quais
convenha articular-se;
XI. planejar, organizar e coordenar atividades de caráter social, decorrente de datas
festivas, conforme o estabelecido no calendário de eventos da Companhia;
XII. organizar cerimonial e protocolo de eventos;
XIII. atualizar diariamente o site da Companhia;
XIV. elaborar o clipping diário da publicidade legal para posterior aferição dos dados
para utilização no estudo da imagem da Companhia;
XV. coordenar a atualização dos Murais de Comunicação da capital;
XVI. editar o informativo eletrônico da Companhia;
XVII. planejar peças de comunicação institucional, folhetos, cartazes, cartilhas e vídeos
educativos e promocionais;
XVIII. manter atualizado o banco de dados composto do histórico das atividades da
Companhia, cadastro e listagem de Entidades e públicos de interesse;
XIX. planejar a mídia: administrar os contratos de prestação de serviços com empresas
de publicidade, orçamentos, execução e planejamento geral;
XX. zelar pelo uso adequado da marca da Companhia;
XXI. coordenar, normalizar, supervisionar e controlar as implantações de programas
informativos, de publicidades e de patrocínios da Companhia;
XXII. elaborar o relatório anual das atividades da Assessoria de Comunicação; e
XXIII. executar outras atividades correlatas.

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CAPÍTULO XVI
DA ASSESSORIA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA - PRV

Art.56. A Assessoria de Governança Corporativa, subordinada à Presidência, é


responsável pelas práticas de governança corporativa, manutenção do sistema de
compliance, monitoramento dos riscos da Companhia e pelas atividades de elaboração,
atualização, estruturação, análise e implantação dos procedimentos administrativos,
normas, métodos de trabalho e outros instrumentos da estrutura organizacional.

Art. 57.Compete à Assessoria de Governança Corporativa:

I. elaborar o planejamento anual de inspeção, controle e gerenciamento de riscos,


submetendo a apreciação da Diretoria Executiva, bem como zelar para que o sistema

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de compliance seja coerente com a identidade da Companhia;

II. verificar o cumprimento dos procedimentos estabelecidos em manuais, normas e


regulamentos, por meio do acesso irrestrito à consulta de todo o acervo de informações
da Companhia;

III. analisar as recomendações emanadas dos órgãos de regulação, fiscalização e


controle e cientificar a administração e unidades envolvidas acerca das medidas
necessárias à correção e verificar o cumprimento das mesmas;

IV. assessorar os Comitês de Elegibilidade e o de Auditoria Estatutário, realizando


convocações e fornecendo os demais documentos necessários em suas reuniões;

V. manter sob sua guarda as atas e demais documentos produzidos pelos Comitês de
Elegibilidade e o de Auditoria Estatutário;

VI. verificar a aplicabilidade dos instrumentos normativos, a disseminação de padrões


do Código de Conduta e Integridade, Regimento Interno e demais regulamentos em
todos os níveis da Companhia;

VII. prestar apoio a todas as unidades organizacionais, na viabilização do tratamento


das recomendações constantes nos Relatórios, bem como quando solicitada, participar
de grupos de trabalho e de soluções de natureza técnica, ou de tratamento;

VIII. implantar metodologia para execução do mapeamento de riscos nas diversas


atividades da Companhia;

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IX. apoiar a implementação do Código de Conduta, dos canais de denúncias, do Comitê
de Conduta e das políticas relacionadas ao sistema de compliance;

X. monitorar a matriz de riscos desenvolvida pela Diretoria Executiva, assegurando que


o mapeamento regulatório e todas as atualizações sejam contemplados;

XI. zelar para que indicadores de avaliação do sistema de compliance sejam utilizados
para melhoria contínua dos processos;

XII. acompanhar e avaliar as medidas de mitigação de riscos sujeita a autuações ou


outros tipos de sanções por descumprimento de normas;

XIII. avaliar a correção, adequação e aplicação dos mecanismos de controle interno da


Companhia, recomendar a implementação de medidas de aprimoramento desses
mecanismos nas diversas unidades da Companhia;

XIV. coordenar o processo de avaliação e propositura das alterações nos


procedimentos, normas, processos e na estrutura organizacional da Companhia,
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buscando maior eficácia e eficiência aos serviços com a efetiva participação de todas
as Diretorias;
XV. detectar problemas e propor soluções pertinentes aos procedimentos e normas da
Companhia;
XVI. assessorar todos os órgãos da Companhia nos programas de desenvolvimento
organizacional, de racionalização de processos e métodos de trabalho, implantação de
novos sistemas, análise de tempo, movimento e quantificação da força de trabalho;
XVII. elaborar, analisar e controlar a impressão, codificação e apresentação dos
formulários da Companhia;
XVIII. proceder estudos de especificação, padronização, racionalização e utilização de
espaços físicos;
XIX. colaborar na avaliação quantitativa e qualitativa da força de trabalho necessária ao
adequado funcionamento dos setores;
XX elaborar regulamentos e estudos relativos à estrutura organizacional e seus
instrumentos complementares (Organogramas e Regimento Interno);
XXI. prestar apoio técnico à Diretoria e demais órgãos na elaboração de atos
administrativos e outros atos que demandem conhecimento de organização e métodos;
XXII. fornecer elementos necessários à formulação das políticas de organização e
informatização da Companhia;
XXIII. elaborar Normas, Instruções e Manuais operacionais, com vista à sistematização
e orientação quanto à elaboração, padronização, manutenção e controle dos trabalhos,
bem como em decorrência da implantação de novas tecnologias;
XXIV. implantar os trabalhos elaborados, bem como acompanhar e avaliar os resultados
obtidos, reformulando-os quando se fizer necessário;

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XXV. desenvolver estudos e propor a implementação de novas técnicas de
desenvolvimento contínuo nos aspectos comportamental, cultural, estrutural de
procedimentos, visando a satisfação do usuário interno e externo;
XXVI. promover estudos que visem a identificação, estruturação e gestão dos
documentos normativos da Companhia;
XXVII. identificar as interfaces, delinear os limites de responsabilidades, definindo os
canais de comunicação e disciplinar do fluxo de informações, entre as unidades
organizacionais;
XXVIII. manter atualizada as informações da empresa no que se refere ao Regimento
Interno e desempenhar outras atribuições eventuais ou não, que contribuam para a
eficiência de Supervisão de Monitoramento, Padronização e Cadastro quanto à
validação dos critérios de padronização e gestão; e
XXIX. executar outras atividades correlatas.

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CAPÍTULO XVII
DA OUVIDORIA - PRO

Art. 58. A Ouvidoria, setor vinculado a Presidência responsável por assuntos relativos a
ouvidoria e promoção da adequação da empresa ao acesso à informação e à
transparência, por meio de atendimento às legislações.

Art. 59. Compete à Ouvidoria:


I. receber e examinar sugestões e reclamações visando melhorar o atendimento da
empresa em relação a demandas de empregados, fornecedores, clientes, usuários e
sociedade em geral;
II. receber e examinar denúncias internas e externas, inclusive sigilosas, relativas às
atividades da Companhia;
III. encaminhar aos procedimentos necessários para a solução dos problemas
suscitados e fornecer meios suficientes para os interessados acompanharem as
providências adotadas;
IV. elaborar e implementar projetos buscando a excelência na prestação de serviços em
conformidade com a regulação;
V. promover estudos em parceria com as demais áreas da Companhia visando a
melhoria dos processos e a garantia da qualidade da prestação dos serviços com bom
desempenho do atendimento ao cliente;
VI. fortalecer o comprometimento dos empregados na prática de gestão de
relacionamento com o cliente;

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VII. fortalecer a gestão participativa do cidadão, envolvendo a população nos
questionamentos sobre o saneamento, em parceria com as demais unidades
organizacionais da Companhia;
VIII. garantir o cumprimento as legislações relativas ao acesso à informação e requisitos
de transparência estabelecidos pela política de saneamento básico;
IX. intermediar junto ao Comitê de Auditoria Estatutário, quando o mesmo for instituído,
as denúncias, inclusive sigilosas, internas e externas relacionadas ao escopo de
atividades da Companhia, acatando manifestações, registrando-as e
informando/encaminhando- as ao referido Comitê, nos termos do § 2º, art. 24, da Lei
nº 13.303/2016;
X. acompanhar as providências adotadas pelas unidades organizacionais envolvidas no
processo e orientá-las quanto aos requisitos de respostas às manifestações, garantindo
o direito e resolutividade dentro do prazo estabelecido;
XI. manter o registro de todas as manifestações encaminhadas à Ouvidoria bem como
as respostas apresentadas aos clientes, mantendo atualizadas as informações e
estatísticas referentes às manifestações recebidas;
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XII. monitorar dados relativos aos aspectos qualitativo e quantitativo das manifestações
, emitindo comunicados de ouvidoria às unidades que deram causa, produzindo
relatórios conforme demanda apresentada e disponibilizando indicadores de
desempenho;
XIII. identificar e antecipar problemas no atendimento ao cliente, bem como propor às
áreas competentes, a correção de erros, omissões ou abusos cometidos;
XIV. sugerir e recomendar soluções, atuando na prevenção e solução de conflito;
XV. avaliar a procedência de sugestões, reclamações, denúncias e encaminhar às áreas
competentes;
XVI. estabelecer e acompanhar o cumprimento dos prazos para a atuação das demais
áreas da Companhia envolvidas no processo de elucidação dos fatos até a solução final;
XVII. transmitir e prestar informações fidedignas aos usuários, zelando pela excelência
na prestação dos serviços;
XVIII. sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização administrativa,
interagindo construtivamente;
XIX. elaborar as programações da Ouvidoria, tanto anuais como plurianuais, segundo
diretrizes definidas pela Direção da Companhia, bem como promover o seu
acompanhamento, controle e avaliação;
XX. elaborar mensalmente relatório das atividades, divulgando em níveis diferenciados,
a atuação da Ouvidoria junto com as unidades envolvidas e solução adotada; e
XXI. executar outras atividades correlatas.

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CAPÍTULO XVIII
DAS ASSESSORIAS TÉCNICAS DA PRESIDÊNCIA - PRT

Art. 60. As Assessorias Técnicas da Presidência são responsáveis por auxiliar o


Presidente nos assuntos técnicos empresariais, sugerindo, orientando e ponderando
com o Presidente sobre a melhor estratégia de atuação.

Art. 61. Competem às Assessorias Técnicas da Presidência:


I. assessorar a Presidência nas questões técnicas empresariais;
II. coordenar Grupos Técnicos de trabalho para solução de problemas específicos e de
interesse da Presidência;
III. auxiliar o Presidente nas tomadas de decisão;
IV. servir como conselheiro ao Presidente na solução de problemas empresariais;

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V. representar o presidente em reuniões técnicas junto aos órgãos federais, estaduais
e municipais; e
VI. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XIX
DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE – DE

Art. 62. A Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente tem a seguinte estrutura orgânica:

1.Assessoria Técnica – DET


2 Gerência de Projetos – EPRO
2.1 Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos – EPROJ
2.2 Coordenadoria de Preços e Custo – EPROC

3 Gerência de Obras – EOBR


3.1 Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana – EOBRM
3.2 Coordenadoria de Obras do Interior – EOBRI
3.3 Coordenadoria de Hidrogeologia – EOBRH

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4. Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – EMAR
4.1 Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e
Subterrâneas - EMARG
4.2 Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos –
EMARL
4.3 Coordenadoria Socioambiental – EMARS
5. Gerência de Projetos e Obras Especiais – EPRE
5.1 Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais – EPREO
5.2 Coordenadoria de Apoio Administrativo e Institucional - EPREA
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CAPÍTULO XX
DA DIRETORIA DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE – DE

Art. 63. A Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente é a unidade da Companhia de


Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA, responsável pelo planejamento,
coordenação, controle e supervisão das atividades relativas à expansão e revitalização
dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como da
Política Ambiental da Companhia e desenvolverá as suas atividades observando e
pondo em prática, de forma integrada, a legislação federal e estadual ambiental, de
saneamento básico, de recursos hídricos e outras, no que couber.

Art. 64. Compete privativamente ao Diretor de Engenharia e Meio Ambiente:


I. supervisionar o planejamento técnico da Companhia, referente aos projetos de
abastecimento de água e esgotamento sanitário;
II. planejar, organizar, dirigir e controlar as obras de expansão e revitalização dos
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
III. coordenar e elaborar projetos de interesse da Companhia;
IV. elaborar e implantar a política ambiental da empresa em consonância com o seu
Estatuto, com a Política Nacional de Meio Ambiente; Política Estadual de Recursos
Hídricos, Política Estadual de Saneamento Básico, Política Florestal e de Proteção da
Biodiversidade do Estado do Maranhão, Código de Proteção do Meio Ambiente do
Estado e dos Municípios da área de abrangência da Companhia e demais instrumentos
legais e ambientais;

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V. exercer outras atribuições da Companhia, delegadas pelo Presidente ou
determinadas pela Assembleia Geral, Conselho de Administração ou Diretoria
Executiva;
VI. assinar, conjuntamente com o Presidente os contratos para execução de obras,
elaboração de projetos e serviços específicos da área;
VII. homologar a viabilidade técnica dos projetos de abastecimento de água e
esgotamento sanitário;
VIII. elaborar, apoiar e promover pesquisas, estudos e capacitação tecnológica para
execução de projetos ambientais e de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário
na área de abrangência da Companhia;
IX. incentivar e apoiar estudos, desenvolvimento de pesquisas e capacitação
tecnológica orientados para o uso racional dos recursos naturais e a resolução de
problemas ambientais;
X. promover a educação ambiental no âmbito da Companhia e a conscientização
pública para o uso racional dos recursos naturais;
XI. realizar diretamente ou indiretamente, pesquisas, estudos e projetos técnicos

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relacionados à promoção do saneamento básico no Estado do Maranhão, obedecidos
os planos de saneamento básico; e
XII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXI
DA ASSESSORIA TÉCNICA – DET

Art. 65. A Assessoria Técnica subordinada à Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente,


é responsável pelo assessoramento técnico ao Diretor e aos órgãos integrantes da
Diretoria.

Art. 66. Compete à Assessoria Técnica:


I. manter-se em articulação com as Gerências da Diretoria, facilitando e contribuindo
para agilizar os procedimentos da Diretoria;
II. promover a articulação e o intercâmbio com outras instituições públicas e privadas
em assuntos de interesse da área;
III. assessorar o Diretor em suas relações institucionais, técnicas e operacionais, com
órgãos internos ou externos à Companhia, em assuntos da sua competência;
IV. realizar reuniões com o Diretor, objetivando o andamento dos processos de
expansão, revitalização e ambientais;
V. elaborar correspondências e emitir pareceres técnicos relativos a projetos, obras e
meio ambiente;

48
VI. examinar e relatar processos de assuntos técnicos relacionados à Diretoria;
VII. coordenar o fluxo informacional e os procedimentos técnicos da Diretoria;
VIII. atuar no inter-relacionamento das diversas áreas da Diretoria, prestando-lhes o
necessário apoio no exercício de suas atividades técnicas;
IX. efetuar estudos objetivando elaboração de normas técnicas visando o
aperfeiçoamento de métodos, técnicas e processos construtivos e operacionais de
engenharia;
X. assessorar o Diretor nos aspectos técnicos das atividades da Diretoria; e
XI. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXII
DA GERÊNCIA DE PROJETOS – EPRO
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Art. 67. A Gerência de Projetos subordinada à Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente,


é responsável pelo planejamento, coordenação e controle das atividades de elaboração
de projetos de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
observando a legislação federal e estadual ambiental, de saneamento básico, de
recursos hídricos e outras, no que couber.

Art. 68. Compete à Gerência de Projetos:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos e da Coordenadoria de Preços e
Custos;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
Coordenadorias que lhe são subordinadas;
III. elaborar estudos e projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
observando as diretrizes da Política Nacional e Estadual de Saneamento Básico e da
legislação ambiental vigente;
IV. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
V. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
VI. assistir à Diretoria no estabelecimento das políticas e programas de saneamento da
Companhia;

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VII. subsidiar à Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas na elaboração de
estudo de viabilidade de financiamento de projetos;
VIII. formular e desenvolver planos e programas para implantação, ampliação e
melhorias de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
IX. definir, elaborar e/ou aprovar termos de referência e editais para licitação de
serviços topográficos e projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário a
serem contratados;
X. emitir ordens de serviço referentes aos processos licitatórios originários da Gerência
relacionados a estudos, projetos e serviços afins;
XI. gerenciar os contratos referentes às atividades de projetos e avaliar o desempenho
das empresas de projeto e consultoria;
XII. definir e elaborar especificações técnicas para execução de serviços topográficos,
perfuração de poços, projetos e obras de abastecimento de água e esgotamento
sanitário a serem contratados;
XIII. cumprir e fazer cumprir as normas técnicas, especificações e procedimentos
relacionados à sua área de atuação;

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XIV. aprovar a análise de projetos de sistemas de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário;
XV. avaliar planilhas de medições e notas fiscais relativas aos processos de faturamento
de projetos e serviços;
XVI. elaborar e manter atualizado o Caderno de Encargos, no que diz respeito à
execução de obras de expansão, adequação e revitalização do sistema de
abastecimento de água e esgotamento sanitário e, com articulação junto às demais
unidades da Companhia para os assuntos de sua competência;
XVII. elaborar minuta de editais para contratação de projetos básicos e ou projetos
executivos de obras definidas pela Diretoria Executiva;
XVIII. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual
da Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas
pela Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização
destes planos; e
XIX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos – EPROJ

Art. 69. A Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos subordinada à Gerência


de Projetos é responsável pela execução de projetos relativos ao sistema de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário, bem como análise de projetos
contratados, norteando as suas ações pela preservação do meio ambiente,
sustentabilidade dos recursos hídricos e a melhoria da qualidade de vida da população.

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Art. 70. Compete à Coordenadoria de Elaboração e Análise de Projetos:
I. elaborar o cronograma físico financeiro anual e desenvolver planos de trabalho,
estudos preliminares, anteprojetos e projetos, em função da programação recebida da
Gerência de Projetos;
II. acompanhar e controlar o cronograma de execução dos serviços de elaboração de
estudos preliminares, anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos, quando
contratados com terceiros;
III. organizar e manter cadastro e arquivo atualizado dos projetos técnicos, serviços
topográficos e originais das plantas dos sistemas existentes e/ou a serem implantados
ou ampliados;
IV. organizar e manter cadastro e arquivo atualizado de catálogos, manuais, normas
técnicas, especificações, termos de referência e editais empregados na elaboração e
contratação de projetos;
V. fiscalizar e analisar serviços de levantamento topográfico, quando contratados a
terceiros;
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VI. executar serviços de desenho, cópias heliográficas e levantamentos topográficos,


mediante requisição;
VII. desenvolver estudos para normatização e padronização dos critérios de projetos;
VIII. analisar e emitir parecer dos projetos elaborados pela Companhia e/ou contratados
com terceiros;
IX. analisar e atestar memórias de cálculos, planilhas de medições e notas fiscais
relativas aos processos de faturamento de projetos e serviços;
X. acompanhar a implantação dos sistemas, à luz dos parâmetros definidos nos
respectivos projetos;
XI. estudar a viabilidade técnico econômica para implantação de projetos de águas e
esgotos;
XII. estudar a viabilidade técnico econômica para recebimento de novos sistemas de
água e esgotos;
XIII. interagir com os órgãos da área de operação e manutenção no estudo de sistemas
de água e esgotamento sanitário em atividade, objetivando melhorias e adequações
para sua viabilização, inclusive com mudanças de materiais, produtos químicos e
equipamentos utilizados;
XIV. interagir com a Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos quando da
elaboração de projetos objetivando garantir o atendimento das exigências da
legislação, normas e regulamentos vigentes aplicáveis aos projetos de abastecimento
de água e de esgotamento sanitário; e
XV. executar outras atividades correlatas.

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SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Preços e Custos– EPROC

Art. 71. A Coordenadoria de Preços e Custos subordinada à Gerência de Projetos, é


responsável pelas atividades de formação de preços e apropriação de custos para
execução de serviços e obras de engenharia.

Art. 72. Compete à Coordenadoria de Preços e Custos:


I. realizar pesquisas de preços de materiais, equipamentos e insumos para elaboração
de orçamento e composição de custos unitários dos serviços;
II. realizar estudos para definição de BDI, encargos sociais e demais fatores que
interfiram no preço final dos serviços;
III. proceder a atualização das composições de custos unitários de serviços, materiais,
equipamentos e insumos, disponibilizando em rede, tais informações;

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IV. proceder análise comparativas entre os valores orçados e os efetivamente
praticados, à luz do mercado local e das variações dos índices nacionais e regionais;
V. elaborar planilha orçamentária e cronograma físico-financeiro dos projetos e obras,
constantes das programações de serviços definidas pela Gerência de Projetos;
VI. proceder análise e emitir parecer quanto a atualização e realinhamento de preços
de serviços, materiais e equipamentos;
VII. analisar custo dos projetos e obras por administração direta e contratadas;
VIII. apropriar custo dos projetos e obras por administração direta e contratadas;
IX. realizar auditoria técnica, interagindo com os diversos órgãos, visando maior
eficiência técnica, operacional, comercial e financeira; e
X. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXIII
DA GERÊNCIA DE OBRAS – EOBR

Art. 73. A Gerência de Obras subordinada à Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente,


é responsável pelo planejamento, coordenação e controle das atividades de construção
do sistema de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, das obras civil e de
apoio ao desenvolvimento dessas atividades observando a legislação federal e estadual
ambiental, de saneamento básico, de recursos hídricos e outras, no que couber.
Art. 74. Compete à Gerência de Obras:

52
I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana, Coordenadoria de Obras do Interior
e Coordenadoria de Hidrogeologia;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
coordenadorias que lhe são subordinadas;
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. cumprir e fazer cumprir políticas, normas, especificações técnicas e ambientais e os
constantes do Caderno de Encargos e demais procedimentos relacionados à sua área
de atuação;
V. emitir ordens de serviço referentes aos processos licitatórios originários da Gerência
relacionados a execução de obras e serviços afins;
VI. programar a fiscalização da execução das obras e serviços de engenharia;
VII. avaliar o desempenho das empreiteiras e fornecedores, mantendo informada a
Diretoria;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VIII. avaliar memórias de cálculos, planilhas de medições e notas fiscais relativas aos
processos de faturamento de obras e serviços;
IX. requerer à Diretoria, quando necessário, o descredenciamento e a reabilitação de
empreiteiras e fornecedores;
X. requerer à Diretoria, a constituição de comissões de recebimento de obras, dela
participando;
XI. promover em conjunto com as Superintendências da área de operação a fase pré-
operacional dos sistemas;
XII. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
XIII. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual
da Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas
pela Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização
destes planos;
XIV. acompanhar a elaboração de estudos técnicos, anteprojetos e projetos de
engenharia contratados ou elaborados internamente, voltados à expansão,
readequação, revitalização, implantação e pré-operação dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário, com vistas à programação das obras;
XV. proceder à análise prévia da documentação relacionada às obras a serem
contratadas, incluindo a análise do projeto quanto à viabilidade de execução,
abordando os aspectos relacionados à Operação, Manutenção, Segurança do Trabalho,
Viabilidade Ambiental e Fundiária, quantitativos e orçamentos apresentados;

53
XVI. manter atualizado o acervo de Normas Técnicas, Ambientais e Catálogos, atinentes
aos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
XVII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e
XVIII. zelar e fazer zelar pela proteção e preservação do meio ambiente e dos recursos
hídricos quando da execução das obras de abastecimento de água e esgotamento
sanitário; e
XIX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana – EOBRM

Art. 75. A Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana subordinada à Gerência de

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Obras é responsável pela execução e fiscalização de todas as atividades de expansão
e revitalização de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitários das
obras civil e de apoio ao desenvolvimento dessas atividades em São Luís, incluindo-se
o Sistema Produtor do Itapecuru observando as diretrizes de preservação do meio
ambiente e dos recursos hídricos emanadas da Legislação vigente.

Art. 76. Compete à Coordenadoria de Obras da Região Metropolitana:


I. efetuar a fiscalização da execução das obras contratadas pela Companhia;
II. executar obras e/ou serviços por administração direta;
III. manter no canteiro de obras Livro de Ocorrência, para uso da fiscalização;
IV. emitir boletim de medição e atestar faturas referentes a execução de obras e
serviços de engenharia;
V. fiscalizar a execução de obras de saneamento, decorrentes de Carta de Viabilidade
Técnica emitida pela Companhia;
VI. manter arquivo atualizado de documentos, projetos e demais informações das obras
e/ou serviços em andamento;
VII. elaborar o cadastro técnico das obras realizadas por administração direta;
VIII. analisar e emitir parecer dos processos referentes às obras contratadas;
IX. participar de comissões de recebimento de obras;
X. participar e acompanhar a fase pré-operacional dos sistemas;
XI. efetuar a entrega das obras e serviços de engenharia às unidades competentes;

54
XII. emitir termos de recebimentos provisórios e definitivos, das obras e serviços sob
sua fiscalização e acompanhamento;
XIII. elaborar relatório técnico mensal de acompanhamento de obras;
XIV. encaminhar informações relativas ao cadastro das redes de água e esgotos à
Coordenadoria de Cadastro Técnico;
XV. fazer levantamento dos materiais utilizados nas obras para fins de apropriação de
custos;
XVI. efetuar o registro dos dados dos serviços executados com o objetivo de atualizar o
cadastro das obras;
XVII. elaborar o relatório técnico-econômico das obras concluídas, contendo: manual de
equipamentos, cadastro técnico, cadastro de usuários, apropriação de custos, manual
de operação do sistema, quando for o caso;
XVIII. elaborar relatório técnico-econômico das obras concluídas e encaminhar à
Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial para que seja incorporada ao
patrimônio da Companhia, contendo: manuais e especificações técnicas dos
equipamentos, cadastro técnico, escritura e o valor de cada unidade de serviço;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XIX. manter atualizado o diário de obras; e


XX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Obras do Interior – EOBRI

Art. 77. A Coordenadoria de Obras do Interior, subordinada à Gerência de Obras, é


responsável pela execução e fiscalização de implantação, ampliação ou melhorias dos
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário e das obras de apoio ao
desenvolvimento das atividades da Companhia no interior do Estado observando as
diretrizes de preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos emanadas da
Legislação vigente.

Art. 78. Compete à Coordenadoria de Obras do Interior:


I. efetuar a fiscalização da execução das obras contratadas pela Companhia;
II. executar obras e/ou serviços por administração direta;
III. manter no canteiro de obras Livro de Ocorrência, para uso da fiscalização;
IV. emitir boletim de medição e atestar faturas referentes à execução de obras e
serviços de engenharia;

55
V. fiscalizar a execução de obras de saneamento, decorrentes de Carta de Viabilidade
Técnica emitida pela Companhia;
VI. manter arquivo atualizado de documentos, projetos e demais informações das obras
e/ou serviços em andamento;
VII. elaborar o cadastro técnico das obras realizadas por administração direta;
VIII. analisar e emitir parecer dos processos referentes às obras contratadas;
IX. participar de comissões de recebimento de obras;
X. participar e acompanhar a fase pré-operacional dos sistemas;
XI. efetuar a entrega das obras e serviços de engenharia às unidades competentes;
XII. emitir termos de recebimentos provisórios e definitivos, das obras e serviços sob
sua fiscalização e acompanhamento;
XIII. elaborar relatório técnico mensal de acompanhamento de obras;
XIV. encaminhar informações relativas ao cadastro das redes de água e esgotos à
Coordenadoria de Cadastro Técnico;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XV. fazer levantamento dos materiais utilizados nas obras para fins de apropriação de
custos;
XVI. efetuar o registro dos dados dos serviços executados com o objetivo de atualizar o
cadastro das obras;
XVII. elaborar o relatório técnico-econômico das obras concluídas, contendo: manual de
equipamentos, cadastro técnico, cadastro de usuários, apropriação de custos, manual
de operação do sistema, quando for o caso;
XVIII. elaborar relatório técnico-econômico das obras concluídas e encaminhar à
Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial para que seja incorporada ao
patrimônio da Companhia, contendo: manuais e especificações técnicas dos
equipamentos, cadastro técnico, escritura e o valor de cada unidade de serviço;
XIX. manter atualizado o diário de obras; e
XX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Hidrogeologia – EOBRH

Art. 79. A Coordenadoria de Hidrogeologia, subordinada à Gerência de Obras, é


responsável pelo desenvolvimento de estudos técnicos da rede hidrológica e dos
mananciais subterrâneos e superficiais, projetos e perfuração de poços no âmbito da
Companhia, na captação de água para abastecimento humano, pela alimentação e
atualização de cadastro técnico e banco de dados com informações das condições de

56
teste e de exploração dos poços artesianos e profundos, observando as diretrizes de
preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos emanadas da Legislação
vigente.

Art. 80. Compete à Coordenadoria de Hidrogeologia:


I. elaborar estudos de demanda de água para definir planejamento de intervenção nos
sistemas existentes para abastecimento de água nas zonas urbanas e rurais;
II. manter arquivo atualizado de documentos, projetos e demais informações das obras
e/ou serviços em andamento;
III. realizar estudos, projetos e fiscalização da construção de poços rasos e profundos;
IV. elaborar Cadastro Técnico das obras realizadas por administração direta;
V. propor e executar programa anual para manutenção específica dos poços tubulares
das Gerências de Negócios, envolvendo: limpeza, desenvolvimento, teste de vazão e
perfilagem, quando necessária mediante cronograma definido juntamente com as
Gerências de Negócios;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VI. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com recursos
hídricos e que envolvam, estudos, projetos, definição de captação e preservação de
mananciais;
VII. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com a
execução, fiscalização e operação de poços rasos e profundos;

VIII. proceder a manutenção preventiva e corretiva de cada poço das Gerências de


Negócios, fazendo a atualização cadastral dos seus dados técnicos;
IX. emitir periodicamente relatório das atividades realizadas no setor evidenciando o
cumprimento das metas estabelecidas nas programações específicas;
X. analisar e emitir parecer dos processos referentes às obras contratadas;
XI. participar de comissões de recebimento de obras;
XII. participar e acompanhar a fase pré-operacional dos sistemas;
XIII. efetuar a entrega das obras e serviços de geologia às unidades competentes;
XIV. emitir termos de recebimentos provisórios e definitivos das obras e serviços sob
sua fiscalização e acompanhamento;
XV. elaborar relatório técnico mensal de acompanhamento de obras;
XVI. encaminhar informações relativas ao cadastro dos poços à Coordenadoria de
Cadastro Técnico;
XVII. fazer levantamento dos materiais utilizados nas obras para fins de apropriação de
custos;

57
XVIII. efetuar o registro dos dados dos serviços executados com o objetivo de atualizar
o cadastro das obras;
XIX. elaborar o relatório técnico-econômico das obras concluídas, contendo: Manual de
Cadastro Técnico, Cadastro Técnico, Cadastro de Usuários, Apropriação de Custos,
Manual de Operação do Sistema, quando for o caso;
XX. elaborar relatório técnico-econômico das obras concluídas e encaminhar à
Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial para que seja incorporado ao
patrimônio da Companhia contendo: manuais, especificações técnicas dos
equipamentos, cadastro técnico, escritura e o valor para cada unidade de serviço;
XXI. interagir com a Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas
e Subterrâneas visando a eficientização dos trabalhos das obras de perfuração,
montagem e revitalização dos poços;
XXII. encaminhar à Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e
Subterrâneas os dados relativos a cada poço perfurado contendo: perfil, coordenadas
geográficas, testes e dados do conjunto moto bomba, para efeito de atualização
cadastral;
XXIII. manter atualizado o diário de obras; e

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XXIV. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXIV
DA GERÊNCIA DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS – EMAR

Art. 81. A Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, subordinada à Diretoria de


Engenharia e Meio Ambiente, é responsável pelo planejamento e implementação da
política ambiental da Companhia e da exploração dos recursos hídricos observando a
legislação federal e estadual ambiental, de saneamento básico, de recursos hídricos e
outras, no que couber.

Art. 82. Compete à Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e Subterrâneas,
Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos e Coordenadoria
Socioambiental;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
Coordenadorias que lhe são subordinadas;

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III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, através da elaboração de novos procedimentos com o objetivo de
elevar o nível dos serviços prestados;
V. planejar, coordenar e avaliar a gestão socioambiental dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário em operação e realizar as adequações
necessárias;
VI. implementar programas e ações que visem a preservação do meio ambiente, a
sustentabilidade dos recursos hídricos e a qualidade de vida da população;
VII. elaborar a Política Ambiental da Companhia e apresentar à Diretoria de Engenharia
e Meio Ambiente para aprovação;
VIII. elaborar diagnóstico ambiental dos sistemas de água e esgotos em operação, para
identificação de sua conformidade operacional com a legislação ambiental vigente;
IX. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
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Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela


Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
X. realizar Estudo para elaboração e implantação de Programa de Recuperação de
Áreas Degradadas dentro das Bacias Hidrográficas;
XI. orientar e prestar apoio aos Municípios na elaboração de seus Planos Municipais de
Saneamento Básico na área de atuação da Companhia;
XII. elaborar e implementar os planos, programas e projetos socioambientais no âmbito
de atuação da Companhia;
XIII. promover a capacitação dos empregados da Companhia para o desenvolvimento
de uma política de educação ambiental;
XIV. criar um Sistema de Informações Socioambientais na Companhia mantendo sua
permanente atualização;
XV. realizar a contratação de serviços especializados de terceiros, que se fizerem
necessários, para assessorar, apoiar, elaborar e implantar estudos, pesquisas,
programas, planos e projetos socioambientais;
XVI. denunciar aos órgãos responsáveis pela fiscalização os empreendimentos a serem
implantados ou em implantação, nas bacias Hidrográficas, que possam intervir ou
degradar o meio ambiente;
XVII. elaborar termos de referência e planos de trabalho para a celebração de acordos
de cooperação e convênios com outros órgãos governamentais, organizações não
governamentais e empresas privadas;
XVIII. buscar apoio de outros órgãos da Esfera Federal, Estadual, Municipal, Sociedade
Civil e o Terceiro Setor (ONG’s) na implantação de programas de recuperação do passivo

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ambiental da Empresa e sua Política Ambiental, bem como interagir com as respectivas
políticas ambientais desses setores;
XIX. participar de conselhos consultivos e deliberativos Meio Ambiente, Recursos
Hídricos, Unidades de Conservação, Comitês de Bacias Hidrográficas e outros que
houver interferência com os mananciais, aquíferos e corpos receptores no âmbito de
atuação da Companhia;
XX. implantar, monitorar a atualizar a política Ambiental da Companhia;
XXI. elaborar estudos técnicos com recursos próprios ou terceirizados, para obtenção
de licenças ambientais em cumprimento a legislação vigente;
XXII. emitir ordens de serviço referentes aos processos licitatórios originários da
Gerência relacionados a estudos, projetos e serviços afins;
XXIII. administrar conjuntamente com a Secretaria Estadual de Recursos Naturais –
SEMA o Parque Estadual do Bacanga, conforme determina o artigo 3° do Decreto
Estadual nº 7.545/1980; e
XXIV. executar outras atividades correlatas.

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SEÇÃO I
DA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE BACIAS
HIDROGRÁFICAS E SUBTERRANEAS – EMARG

Art. 83. A Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e


Subterrâneas, subordinada à Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos é
responsável pelo planejamento e desenvolvimento de estudos técnicos da rede
hidrológica e dos mananciais subterrâneos e superficiais relacionados com as
atividades operacionais da Companhia e zelar pela conservação, proteção e
preservação desses mananciais observando a legislação federal e estadual ambiental,
de saneamento básico, de recursos hídricos e outras, no que couber.
Art. 84. Compete à Coordenadoria de Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e
Subterrâneas:
I. participar e elaborar Projetos e Planos de Gestão de Proteção Ambiental, no âmbito
da Companhia, promovendo, quando necessário, articulação com os Órgãos Estaduais,
Municipais e do Governo Federal;
II. elaborar pareceres e informações técnicas sobre assuntos relacionados às questões
ambientais nas bacias hidrográficas, corpos receptores e nos aquíferos na área de
atuação da Companhia;
III. propor normas referentes à proteção, recuperação e utilização dos mananciais
superficiais, aquíferos e corpos receptores, de acordo com as condicionantes dos
órgãos licenciadores e fiscalizadores;

60
IV. manter-se em articulação com os diversos órgãos ligados a fiscalizações ambientais
e com organizações não-governamentais atuantes nas bacias hidrográficas na área de
atuação da Companhia;
V. participar de conselhos consultivos e deliberativos de unidades de conservação,
comitês de bacia hidrográficas e outros que houver interferência com os mananciais,
aquíferos e corpos receptores de interesse da Companhia;
VI. elaborar Termos de Referência e Planos de Trabalho para contratação de serviços
especializados para apoio, elaboração e execução de pesquisas, estudos, planos,
programas e projetos socioambientais, incluindo os de licenciamento ambiental e de
outorga de uso da água;
VII. colaborar e acompanhar a implementação do Plano de Gestão e Proteção de
Mananciais, elaborado pelo Governo Federal ou Estadual;
VIII. acompanhar e avaliar os processos de uso e ocupação do solo nas bacias
hidrográficas utilizadas pela Companhia para abastecimento público, fazendo
prognósticos e propondo medidas de controle;
IX. elaborar estudos e diagnósticos ambientais referentes às bacias hidrográficas de
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mananciais e aquíferos como fonte de abastecimento público e de corpos receptores


de efluentes utilizados pela Companhia;
X. manter e atualizar banco de dados ambientais, georeferenciados, com informações
relacionadas às questões ambientais do Estado, em especial no tocante ao
planejamento e gestão de bacias hidrográficas de mananciais e de corpos receptores e
aquíferos na área de atuação da Companhia;
XI. prestar apoio técnico às áreas operacionais no tocante às informações sobre as
condições ambientais de projetos específicos dos mananciais, aquíferos, bacias
hidrográficas e corpos receptores na área de atuação da Companhia;
XII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
XIII. acompanhar e registrar periodicamente, por meio de relatórios, a disponibilidade
hídrica e o estado de conservação dos mananciais em toda a área de abrangência da
Companhia;
XIV. fazer o monitoramento ambiental dos corpos d’águas utilizados como captação
para tratamento de água e receptores dos efluentes de lavagem das Estações de
Tratamento de Água e dos efluentes das Estações de Tratamento de Esgoto;
XV. realizar estudos hidrológicos para definição de mananciais superficiais e
subterrâneos, além de definir suas potencialidades e disponibilidades hídricas, com
vistas à implantação de novos sistemas de abastecimento de água e/ou ampliação dos
sistemas existentes;
XVI. realizar estudos e projetos de poços rasos e profundos;
XVII. desenvolver planos de operação de mananciais e racionamento de demandas;

61
XVIII. organizar e manter o arquivo técnico dos dados, informações relativos à qualidade
e à quantidade da água dos corpos hídricos monitorados pela Companhia, bem como o
uso e ocupação do solo de suas bacias hidrográficas;
XIX. montar e manter um banco de dados com informações atualizadas para apoiar o
gerenciamento qualitativo e quantitativo dos recursos hídricos superficiais e
subterrâneos explorados pela Companhia;
XX. realizar prognósticos e diagnósticos dos recursos hídricos utilizados para
abastecimento de água ou como corpos receptores, de forma integrada com outras
unidades da Companhia;
XXI. atender a solicitações internas e externas à Companhia, prestando informações
sobre variáveis hidrológicas coletadas pela rede hidrométrica e armazenadas em banco
de dados;
XXII. realizar campanhas de medição de vazão em cursos d’água, para identificação de
novos mananciais superficiais, e de corpos receptores de efluentes de esgotos;
XXIII. implantar, operar e manter banco de dados hidrológicos, constituído de
informações fluviométricas, pluviométricas, climatológicas e sedimentométricas,
compreendendo as bacias hidrográficas na área de atuação da Companhia;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XXIV. realizar estudos hidrológicos, como balanço hídrico dos reservatórios de
acumulação e a caracterização do regime de vazões dos corpos d’água, em apoio ao
planejamento da utilização e proteção dos recursos hídricos superficiais na área de
atuação da Companhia;
XXV. desenvolver análise dos dados hidrológicos e acompanhar a disponibilidade
quantitativa dos recursos hídricos superficiais monitorados, com emissão periódica de
relatórios de avaliação e de acompanhamento;
XXVI. emitir parecer técnico sobre a vocação hidrogeológica de áreas territoriais
específicas do estado do Maranhão, quando autorizado pela Diretoria, para o
atendimento a órgãos governamentais e iniciativa privada de acordo com os
procedimentos em uso pela Companhia;
XXVII. efetuar inspeções de rios e mananciais da Ilha de São Luís, com vistas a priorizar
ações preventivas de preservação ambiental;
XXVIII. propor e acompanhar ações relativas à proteção e preservação dos mananciais
utilizados e/ou passíveis de utilização pela Companhia;
XXIX. interagir com as unidades executoras de projetos e obras em vista do atendimento
das exigências de natureza ambiental;
XXX. interagir com as unidades executoras das ações de operação e manutenção na
Companhia, em vista do atendimento das exigências de natureza ambiental;
XXXI. participar de programas de monitoramento das unidades de tratamento de água
e esgotamento sanitário;
XXXII. definir e elaborar projetos de poços artesianos e profundos bem como as
respectivas especificações técnicas para execução dos serviços de perfuração;

62
XXXIII. definir e elaborar as especificações técnicas dos conjuntos motos bombas (CMB)
dos poços;
XXXIV. interagir com a Coordenadoria de Hidrogeologia e as áreas de Operação e de
Manutenção sobre as definições de projetos e especificações técnicas dos poços e dos
CMBs visando a otimização destes;
XXXV. coordenar e/ou executar a realização de estudos hidrológicos necessários à
determinação da capacidade de abstração de mananciais superficiais e aquíferos
subterrâneos e à determinação da capacidade de assimilação de efluentes em corpos
receptores para fins de licenciamento ambiental e outorga;
XXXVI. desenvolver ações de acompanhamento permanente dos mananciais
superficiais e subterrâneos no tocante às condições hidrológicas, capacidade e limites
de exploração;
XXXVII. realizar estudos, projetos e programas para promover a preservação dos
mananciais de captação utilizados pela Companhia na captação de água para
abastecimento humano;
XXXVIII. definir e executar programa anual de manutenção preventiva dos mananciais,
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

envolvendo a preservação ambiental da área de entorno do seu ponto de localização


e/ou da sub-bacia hidrográfica;
XXXIX. elaborar estudos hidrológicos (demanda x disponibilidade hídrica) para definir
prioritariamente o planejamento de intervenções em sistemas de abastecimento de
água urbanos e rurais, existentes ou em operação;
XL. fazer a atualização e alimentação do Sistema de Informação Ambiental da CAEMA;
XLI. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Coordenadoria, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores; e
XLII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos - EMARL

Art. 85. A Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos subordinada


à Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, é responsável pelas atividades de
licenciamento ambiental dos empreendimentos e unidades operacionais e da outorga
de recursos hídricos explorados pela Companhia.

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Art. 86. Compete à Coordenadoria de Licenciamento e Outorga de Recursos Hídricos:
I. coordenar, controlar e executar os procedimentos necessários para a obtenção de
Licenças Ambientais (Licença Prévia, de Instalação e Operação), outorga e as
respectivas renovações dos empreendimentos da Companhia;
II. apoiar tecnicamente a Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e unidades
afins, nos assuntos relativos ao licenciamento ambiental e outorga dos
empreendimentos e sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário e
resíduos decorrentes dos processos de tratamento;
III. elaborar pareceres técnicos a respeito das questões relativas ao licenciamento
ambiental outorga, e atendimento das condicionantes estabelecidas para a
Companhia;
IV. acompanhar e gerenciar as informações referentes ao licenciamento ambiental das
unidades dos sistemas de abastecimento de água, de esgotamento sanitário, resíduos
sólidos e de outorga de uso das captações e corpos receptores;
V. coordenar, controlar e executar os procedimentos necessários à obtenção e
renovação dos licenciamentos ambientais dos empreendimentos em processo de
implantação;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


VI. coordenar, controlar e executar os procedimentos necessários à manutenção e
renovação da licença de operação dos sistemas e unidades operacionais da
Companhia;
VII. executar e/ou acompanhar a realização dos estudos técnicos ambientais e/ou
atividades estipuladas pelos órgãos ambientais no licenciamento e outorga das
unidades do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da
Companhia incluindo, dentre outros, PRAD, PCA, RCA, EIA, RIMA;
VIII. demandar e controlar o cumprimento, por parte das unidades responsáveis, de
exigências da legislação ambiental pertinente;
IX. demandar, controlar e acompanhar o cumprimento, por parte das unidades
responsáveis, das condicionantes estabelecidas nas licenças ambientais e nas
outorgas de recursos hídricos emitidas em favor da Companhia, bem como dos demais
instrumentos legais;
X. coordenar, controlar e executar os procedimentos necessários à obtenção e
manutenção de outorga de captação de água em mananciais superficiais e aquíferos
subterrâneos utilizados ou que venham a ser utilizados pela Companhia;
XI. elaborar mensalmente, relatórios indicativos de performance das suas atividades,
enviando para a Gerência de Meio Ambiente;
XII. coordenar, controlar e executar os procedimentos necessários à obtenção e
manutenção de outorga do lançamento de efluentes em corpos receptores utilizados
ou que venham a ser utilizados pela Companhia;
XIII. coordenar e/ou executar a realização dos estudos técnicos ambientais estipulados
pelos órgãos ambientais nos processos de licenciamento ambiental de interesse da
Companhia;

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XIV. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
XV. elaborar e/ou subsidiar a elaboração de material audiovisual para uso em
campanhas educativas;
XVI. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Coordenadoria, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores; e
XVII executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria Socioambiental - EMARS

Art. 87. A Coordenadoria Socioambiental, subordinada a Gerência de Meio Ambiente e


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Recursos Hídricos é responsável em elaborar e acompanhar o desenvolvimento dos


Projetos Socioambientais da CAEMA;

Art. 88. Compete a Coordenadoria Socioambiental:

I. elaborar, coordenar e avaliar Planos, Programas e Projetos que sejam no âmbito de


atuação socioambiental nesta coordenação;

II. elaborar Termos de Referência e Planos de Trabalho para contratação de serviços


especializados para apoio, elaboração e execução de pesquisas, estudos, planos,
projetos educativos e socioambientais;

III. planejar e desenvolver campanhas educativas e de educo comunicação


permanentes, visando à sensibilização dos empregados e da população usuária dos
serviços da CAEMA sobre os aspectos relacionados à saúde pública, educação sanitária
e ambiental e ao uso racional da água;

IV. interagir com as unidades e setores da Companhia, visando troca de informações e


a participação destes nas atividades socioambientais;

V. integrar unidades de saúde, meio ambiente, educação e organizações da sociedade


civil nos diversos níveis institucionais, para o desenvolvimento de ação conjunta dirigida
a estudantes, professores, líderes e agentes comunitários visando maior eficácia dos
Programas de Educação Ambiental da Companhia;

VI. subsidiar a elaboração de material didático e audiovisual em parceria com a


Assessoria de Comunicação da Companhia, para uso nos projetos e campanhas
educativas;

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VII. realizar reuniões de avaliação e monitoramento com as áreas desta Gerência e as
equipes que executam o Trabalho Socioambiental, bem como a população beneficiaria
dos Projetos;

VIII. encaminhar informações sobre o andamento do Trabalho Socioambiental e das


demais informações necessárias ao processo de acompanhamento e avaliação da
execução e dos resultados das ações.

IX. analisar relatórios mensais e encaminhar para a Gerencia de Meio Ambiente e


Recursos Hídricos;

X .acompanhar e aferir a execução do Trabalho Socioambiental, assim como verificar a


regular aplicação das parcelas de recursos;

XI. coordenar e avaliar junto a comunidade beneficiária as ações do Trabalho


Socioambiental na Capital e Interior;

XII. gerir os contratos de Trabalho Socioambiental, visando a compatibilidade com a


execução das obras físicas;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XIII.realizar visitas e elaborar pareceres sociais sobre demandas de Serviço Social no
âmbito dos Projetos de responsabilidade desta Coordenação;

XIV. realizar articulação com órgãos e entidades da esfera federal, estadual e municipal
a fim de estabelecer parcerias para a realização do Trabalho Socioambiental;

XV. controlar e avaliar o desenvolvimento dos trabalhos, adotando metodologia e


ferramentas próprias para gestão de projetos, baseadas nas orientações repassadas
pela equipe de acompanhamento de projetos;

XVI. elaborar relatórios de atividades para apresentar a Gerencia;

XVII. organizar sistemas de divulgação permanente dirigido ao público interno, aos


usuários e a sociedade em geral, com vistas a divulgar os trabalhos e estudos,
pesquisas e realizações da Companhia na área ambiental;

XVIII. promover seminários descentralizados, anualmente, na Sede e em todas as


Unidades Regionais da companhia, com a participação da sociedade civil, com vista a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente, dos recursos hídricos e
do uso racional da água;

XIX. criar e implementar comissões, núcleos, comitês para apoio ao desenvolvimento


da política de educação ambiental da Companhia; e

XX. executar outras atividades correlatas.

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CAPÍTULO XXV
DA GERÊNCIA DE PROJETOS E OBRAS ESPECIAIS – EPRE

Art. 89. A Gerência de Projetos e Obras Especiais, subordinada à Diretoria de


Engenharia e Meio Ambiente, é responsável pelo planejamento e coordenação das
atividades de obras com as seguintes atribuições:

Art. 90. Compete à Gerência de Projetos e Obras Especiais:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais e da Coordenadoria de Apoio
Administrativo e Institucional;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
Coordenadorias que lhe são subordinadas;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

III. mapear, identificar, avaliar e confirmar as suas necessidades para elaboração e


execução de projetos especiais e/ou de grande porte;
IV. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando às instâncias superiores;
V. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
VI. assistir à Diretoria no estabelecimento das políticas e programas especiais de
saneamento da Companhia;
VII. subsidiar a Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas na elaboração de
estudo de viabilidade de financiamento de projetos;
VIII. propor soluções e alternativas para solucionar, mitigar ou transferir os riscos
identificados nos projetos especiais e/ou de grande porte;
IX. definir, elaborar e/ou aprovar termos de referência e editais para licitação de
serviços topográficos e projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário
considerados especiais a serem contratados;
X. emitir ordens de serviço referentes aos processos licitatórios originários da Gerência
relacionados a estudos, projetos e serviços afins;
XI. gerenciar os contratos referentes às atividades de projetos e avaliar o desempenho
das empresas de projeto e consultoria;
XII. cumprir e fazer cumprir as normas técnicas, especificações e procedimentos
relacionados à sua área de atuação;

67
XIII. aprovar a análise de projetos de sistemas de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário relacionados à sua área de atuação;
XIV. avaliar planilhas de medições e notas fiscais relativas aos processos de
faturamento de projetos e serviços;
XV. elaborar minuta de editais para contratação de projetos básicos e ou projetos
executivos de obras definidas pela Presidência dentro de sua área de atuação;
XVI. informar, periodicamente, à Presidência o progresso dos projetos especiais e/ou
de grande porte da Companhia, mediante relatórios que apresentem indicadores de
desempenho, fonte e uso de recursos, dificuldades encontradas e soluções propostas,
inclusive percentual de execução das atividades e os comentários sobre estas, quando
couber;
XVII. informar à Presidência sobre a evolução dos projetos especiais e/ou de grande
porte, por meio de instrumentos de informação tais como jornais internos, intranet e
outros;
XVIII. incentivar a comunicação interna nos projetos especiais e/ou de grande porte da
Companhia por meio da aplicação de instrumentos que possibilitem a melhor qualidade
desses processos;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XIX. identificar, mapear e solicitar junto à Presidência da Companhia a contratação de
recursos humanos necessários para cada projeto especial e/ou de grande porte;
XX. descrever papéis e responsabilidades de recursos humanos em cada projeto
especial e/ou de grande porte;
XXI. planejar e orçar custos e esforços de recursos humanos previstos em projetos
especiais e/ou de grande porte;
XXII. planejar disponibilidade de uso de recursos humanos previstos em projetos
especiais e/ou de grande porte;
XXIII. mapear volume de investimentos necessários e gestão de fluxos de investimentos
e de caixa além do tratamento orçamentário junto à Companhia visando realizar os
projetos especiais e/ou de grande porte com eficiência;
XXIV. montar o cronograma de atividades e de marcos para controles dos projetos
especiais e/ou de grande porte;
XXV. informar à Companhia sobre a evolução dos projetos especiais e/ou de grande
porte, por meio de instrumentos de informação tais como jornais internos, intranet e
outros; e
XXVI. executar outras atividades correlatas.

68
SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais – EPREO

Art. 91. A Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais – EPREO, subordinada à


Gerência de Projetos e Obras Especiais, é responsável pela execução do cronograma
físico-financeiro anual e pelo desenvolvimento de planos de trabalhos oriundos da
Gerência de Projetos e Obras Especiais com as seguintes atribuições:

Art. 92. Compete à Coordenadoria de Projetos e Obras Especiais:


I. elaborar o cronograma físico-financeiro anual e desenvolver planos de trabalho,
estudos preliminares, anteprojetos e projetos, em função da programação recebida da
Gerência de Projetos Especiais;
II. acompanhar e controlar o cronograma de execução dos serviços de elaboração de
estudos preliminares, anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos, quando
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

contratados com terceiros;


III. organizar e manter cadastro e arquivo atualizado de catálogos, manuais, normas
técnicas, especificações, termos de referência e editais empregados na elaboração e
contratação de projetos;
IV. realizar a identificação e sequenciamento das atividades dos projetos especiais e/ou
de grande porte;
V. identificar, avaliar, analisar e emitir pareceres sobre aspectos técnicos dos projetos
especiais e/ou de grande porte da Companhia;
VI. acompanhar, fiscalizar e autorizar a emissão de faturas de medições das obras dos
projetos especiais e/ou de grande porte, encaminhando aos setores competentes;
VII. analisar e atestar memórias de cálculos, planilhas de medições e notas fiscais
relativas aos processos de faturamento de projetos e serviços;
VIII. solicitar a contratação de projetos técnicos e executivos moldados sob projetos
básicos já existentes na Companhia ou que venham ser montados, propondo a fonte de
recursos;
IX. levantar, identificar, definir, avaliar e confirmar descrições dos produtos, descrições
dos subprodutos, objetivos, metas, premissas, restrições e constituintes dos projetos
especiais e/ou de grande porte;
X. interagir com a Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos quando da
elaboração de projetos, objetivando garantir o atendimento das exigências da
legislação, normas e regulamentos vigentes aplicáveis aos projetos especiais de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário; e
XI. executar outras atividades correlatas.

69
SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Apoio Administrativo Institucional – EPREA

Art. 93. A Coordenadoria de Apoio Administrativo e Institucional, subordinada à


Gerência de Projetos e Obras Especiais, é responsável pelo apoio administrativo nas
questões ligadas ao desenvolvimento das atividades da Gerência de Projetos e Obras
Especiais e suas relações, com as seguintes atribuições:

Art. 94. Compete à Coordenadoria de Apoio Administrativo e Institucional:


I. atender solicitações de questões ligadas ao desenvolvimento das atividades da
Gerência de Projetos e Obras Especiais e suas relações que envolvam interpretação de
matéria legislativa regulamentar ou contratual;
II. manter o registro atualizado de qualquer documentação relativa aos aspectos
institucionais, bem como dos atos legislativos, regulamentares, administrativos ou de

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efeito assemelhado, cuja expedição, em âmbito federal, estadual, municipal ou privado,
possa afetar ou interessar a Gerência de Projetos e Obras Especiais;
III. manter atualizados os arquivos das principais peças dos autos das ações judiciais e
processos administrativos atinentes ao escopo da Gerência de Projetos e Obras
Especiais;
IV. orientar a elaboração de escrituras, contratos, convênios, procurações e outros
instrumentos, bem como elaborar minutas de documentos de caráter jurídico da
Gerência de Projetos e Obras Especiais;
V. articular-se com a Gerência de Projetos e Obras Especiais, prestando-lhe o apoio
necessário em deliberações que envolvam matéria jurídica;
VI. interagir com as áreas competentes da Companhia bem como proprietários,
ocupantes ou comunidades envolvidas nas questões fundiárias e direitos reais de uso;
VII. interagir com a Procuradoria Jurídica ou outros setores da CAEMA em processos de
interesse da Gerencia;
VIII. assessorar o Gerente de Projetos e Obras Especiais em suas relações com órgãos
internos e externos à Companhia, em assuntos de sua competência; e
IX. executar outras atividades correlatas.

70
CAPÍTULO XXVI
DA ESTUTURA ORGÂNCIA DA DIRETORIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E
ATENDIMENTO AO CLIENTE - DO

Art. 95. A Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente tem a seguinte


estrutura orgânica:
1. Assessoria Técnica – DOT
2. Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional – ODCD
2.1 Coordenadoria de Macromedição e Pitometria – ODCDM
2.2 Coordenadoria de Cadastro Técnico – ODCDC
2.3 Coordenadoria de Eficientização Energética – ODCDE
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2.4 Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água –


ODCDQ

3. Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente da


Região Metropolitana – OCM
3.1 Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos – OCMM
3.1.1 Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano – OCMMA
3.1.2 Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano – OCMMT

3.2 Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís – OCMI


3.2.1 Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís –
OCMII
3.2.2 Coordenadoria de Produção e Tratamento de Água do Sistema Italuís –
OCMIT

3.3 Gerência de Operação de Estação Elevatória e de Tratamento de Esgotos da


Região Metropolitana – OCME
3.3.1 Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano – OCMET
3.3.2 Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos
Metropolitano – OCMEO

71
3.4 Gerência de Planejamento e Gestão da Manutenção – OCMP
3.4.1 Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e Esgotos
– OCMPA
3.4.2 Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica – OCMPE
3.5 Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor – OCMD

3.5.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –


OCMDC – Centro

3.5.2 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –


OCMDV – Vinhais

3.5.3 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –


OCMDH – COHAB

3.5.4 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –


OCMDO – Cidade Operária

3.5.5 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor –

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


OCMDG –Anjo da Guarda

3.6 Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMD

3.6.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMCE –


Centro

3.6.2 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMCV -


Vinhais

3.6.3 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMCH –


COHAB

3.6.4 Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor – OCMCO –


Cidade Operária

4. Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente do Interior –


OCI

4.1 Gerência de Negócio de Chapadinha – OCIC

4.1.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCICA

4.2 Gerência de Negócio de Pinheiro – OCIP

4.2.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIPA

4.3 Gerência de Negócio de Pedreiras – OCID

4.3.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIDA

72
4.4 Gerência de Negócio de São João dos Patos – OCIJ

4.4.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIJA

4.4.2. Coordenadoria Especial de Colinas - OCIJO

4.5 Gerência de Negócio de Santa Inês – OCII

4.5.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIIA

4.6 Gerência de Negócio de Itapecuru – OCIU

4.6.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIUA

4.6.2 Coordenadoria Especial de Barreirinhas – OCIUB

4.7 Gerência de Negócio de Presidente Dutra – OCIT

4.7.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCITA


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4.7.2 Coordenadoria Especial de Barra do Corda – OCITB

4.8 Gerência de Negócio de Coroatá – OCIA

4.8.1 Coordenadoria de Operação e Manutenção – OCIAA

4.9 Gerência de Negócio de Imperatriz – OCIZ

4.9.1 Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água – OCIZA

4.9.2 Coordenadoria de Operação, Manutenção e de Tratamento de Esgotos –


OCIZE

4.9.3 Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água – OCIZM

4.9.4 Coordenadoria Especial de Açailândia – OCIZL

4.9.5 Coordenadoria Especial do Sul – OCIZS

4.10 Sistemas

CAPÍTULO XXVII
DA DIRETORIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO CLIENTE - DO

Art. 96. A Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente, subordinada à


Presidência, é responsável pelo planejamento, coordenação, controle e supervisão das
atividades relativas a operação e manutenção dos serviços de abastecimento de água

73
e esgotamento sanitário observando a legislação federal e estadual ambiental, de
saneamento básico, de recursos hídricos e outras, no que couber.

Art. 97. Compete privativamente ao Diretor de Operação, Manutenção e Atendimento


ao Cliente:
I. supervisionar o planejamento técnico da Companhia, referente aos serviços de
abastecimento de água e esgotamento sanitário;
II. solicitar intervenções e apoiar tecnicamente a Diretoria de Engenharia e Meio
Ambiente nas questões relativas à expansão e revitalização dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário e na proteção do meio ambiente;
III. exercer outras atribuições da Companhia, delegadas pelo Diretor Presidente, ou
determinadas pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração ou pela Diretoria
Executiva;
IV. assinar conjuntamente com o Presidente os contratos pertinentes à operação,
manutenção, atendimento ao usuário e serviços específicos da área;
V. planejar, organizar, dirigir e controlar os serviços relativos a produção e distribuição,

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


operação, manutenção, dos serviços de abastecimento de água e esgotamento
sanitário;
VI. contribuir na elaboração de Projetos de interesse da Companhia; e
VII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXVIII
DA ASSESSORIA TÉCNICA - DOT

Art. 98. A Assessoria Técnica subordinada à Diretoria de Operação, Manutenção e


Atendimento ao Cliente, é responsável pelo assessoramento ao Diretor em suas
relações institucionais, técnicas e operacionais, com órgãos internos e externos à
Companhia, em assuntos de competência da Diretoria.

Art. 99. Compete à Assessoria Técnica:


I. manter-se em articulação com as Superintendências da Diretoria de Operação e
Manutenção e Atendimento ao Cliente, facilitando e contribuindo para agilizar os
procedimentos da Diretoria;
II. promover a articulação e o intercâmbio com outras instituições públicas e privadas
em assuntos de interesse da área;
III. assessorar o Diretor em suas relações institucionais, técnicas e operacionais, com
órgãos internos ou externos à Companhia, em assuntos da sua competência;

74
IV. realizar reuniões com o Diretor, objetivando o andamento dos processos de interesse
da área de operação e manutenção;
V. elaborar correspondências e emitir pareceres técnicos relativos a sua área de
abrangência;
VI. examinar e relatar processos de assuntos técnicos relacionados a Diretoria;
VII. coordenar o fluxo informacional e os procedimentos técnicos da Diretoria;
VIII. assessorar as Superintendências no que diz respeito a procedimentos técnicos;
IX. atuar no inter-relacionamento das diversas áreas da Diretoria, prestando-lhes o
necessário apoio no exame de suas atividades técnicas;
X. efetuar estudos objetivando elaboração de normas técnicas, visando o
aperfeiçoamento de métodos, técnicas e processos construtivos e operacionais e
ambientais na sua área de abrangência;
XI. assessorar o Diretor nos aspectos técnicos das atividades da Diretoria;
XII. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

da Assessoria, segundo as diretrizes definidas pela Direção da Companhia, bem como


acompanhar, controlar e avaliar a realização destes planos; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXIX
DA GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO E CONTROLE OPERACIONAL - ODCD

Art. 100. A Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional, subordinada à


Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente, é responsável pelo
planejamento, coordenação, controle e otimização das atividades de desenvolvimento
operacional, controle da qualidade de água distribuída à população e da busca de novas
metodologias, bem como de técnicas que objetivem a eficiência dos serviços da
Companhia.

Art. 101. Compete à Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Macromedição e Pitometria, Coordenadoria de Cadastro Técnico,
Coordenadoria de Eficientização energética e Coordenadoria de Monitoramento e
Controle de Qualidade de Água;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades das coordenadorias
que lhe são subordinadas;

75
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, otimização operacional e redução de custos, por meio da
elaboração de novos procedimentos com o objetivo de elevar o nível dos serviços
prestados;
V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos; e
VI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Macromedição e Pitometria - ODCDM

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art. 102. A Coordenadoria de Macromedição e Pitometria, subordinada à Gerência de
Desenvolvimento e Controle Operacional, é responsável pelas atividades de
macromedição e pitometria e pelos estudos e identificação de oportunidades visando
a otimização operacional e a redução de perdas de água.

Art. 103. Compete à Coordenadoria de Macromedição e Pitometria:


I. desenvolver e implementar projeto de macromedição na área de atuação de cada
Gerência de Negócio;
II. estabelecer normas e procedimentos para a implantação do cadastro de
macromedição na área de atuação de cada Gerências de Negócios;
III. adotar as Gerências de Negócios de meios para que se mantenham atualizados os
dados cadastrais da macromedição, bem como a atualização de software e hardware;
IV. manter os dados cadastrais de macromedição arquivados, inclusive em meio digital,
conforme padrões previamente fixados;
V. incentivar a troca de informações entre as Gerências de Negócios, a fim de que os
aperfeiçoamentos conseguidos numa delas sejam imediatamente considerados pelas
demais;
VI. estimular a elaboração de Trabalhos Técnicos para a divulgação de experiências
consolidadas com cada Gerência de Negócio;
VII. estabelecer linhas gerais de pesquisas e estudos prioritários a se desenvolver em
cada Gerência de Negócio com a finalidade do aperfeiçoamento de procedimentos
relacionados com a macromedição;

76
VIII. elaborar mensalmente, relatórios de indicativos de performance de suas
atividades, enviando para a Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional;
IX. executar instalações de estações pitométricas;
X. executar aferição de macromedidores de vazão;
XI. acompanhar a instalação de medidores de vazão nas linhas hidráulicas;
XII. prestar informações aos demais órgãos da Companhia a respeito de viabilidade de
abastecimento de água e coleta de esgotos;
XIII. executar levantamento da medição de vazão e pressão em adutoras, linhas troncos
e rede de distribuição;
XIV. determinar coeficiente de rugosidade em tubulações;
XV. executar levantamento de curvas características de bombas;
XVI. elaborar estudos de comportamento de zonas de pressão;
XVII. localizar obstruções, vazamentos e acessórios em tubulações por meio de
geofonamento;
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XVIII. apoiar tecnicamente a Gerencia de Desenvolvimento e Controle Operacional e


setores afins, nos assuntos relativos aos projetos de desenvolvimento operacional;
XIX. elaborar, controlar e gerir os procedimentos necessários à implementação e
execução de projetos de desenvolvimento operacional na Companhia;
XX. propor e promover programa de pesquisa e desenvolvimento em desenvolvimento
operacional;
XXI. promover estudos de avaliação e propor projetos para a promoção de melhorias no
desempenho operacional que possam ser desenvolvidos internamente ou em regime
de parceria;
XXII. elaborar, em conjunto com as áreas afins, metodologia para o desenvolvimento
operacional da companhia;
XXIII. gerenciar os projetos contratados visando a melhoria do desempenho operacional
na Companhia;
XXIV. revisar e adequar as diretrizes da implementação do sistema de gestão de perdas
nos moldes do Planejamento Estratégico do Controle de Perdas;
XXV. coordenar, a nível operacional, o Programa de Controle de Perdas, executando a
rotina administrativa, acompanhando a utilização dos recursos, o desempenho e o
cumprimento das metas do Programa, de acordo com as diretrizes da Companhia;
XXVI. elaborar, em conjunto com as áreas afins, metodologia para quantificação das
perdas de água, bem como montagem e atualização do Balanço Hídrico da CAEMA;
XXVII. estimular, incentivar e auxiliar as unidades da Companhia nas ações estruturais
e corretivas da gestão de perdas de água;

77
XXVIII. promover programa de capacitação sistemático em gestão de perdas em
conjunto com a Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas;
XXIX. desenvolver, em conjunto com a Coordenadoria de Eficientização energética,
análises econômicas e de eficiência energética associadas à gestão de perdas de água;
XXX. coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual do programa de
gestão de perdas de água, bem como promover o seu acompanhamento, controle e
avaliação, em conjunto com as unidades responsáveis pelas despesas e investimentos;
XXXI. elaborar a programação anual do programa de controle de perdas, em conjunto
com as unidades envolvidas;
XXXII. preparar, adotar e controlar indicadores de performance da gestão de perdas de
água da Companhia gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de
desempenho e o orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à
otimização das atividades; e
XXXIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Da Coordenadoria de Cadastro Técnico - ODCDC

Art. 104. A Coordenadoria de Cadastro Técnico, subordinada a Gerência de


Desenvolvimento e Controle Operacional, é responsável pelas atividades de cadastro
técnico dos equipamentos eletromecânicos, adutoras, subadutoras, reservatórios,
estações elevatórias de água e de esgotos, estações de tratamento de água e esgotos,
redes de abastecimento de água, emissários, interceptores e redes coletoras de esgoto.

Art. 105. Compete à Coordenadoria de Cadastro Técnico:


I. gerenciar a implantação, utilização, manutenção e atualizações necessárias para o
bom funcionamento do sistema de cadastro de equipamentos e demais;
II. levantar e manter atualizados os dados característicos de todos os equipamentos
operacionais tais como: bombas, motores, subestações e chaves de comandos em
todas as estações elevatórias de água e esgotos;
III. orientar e acompanhar a implantação dos dados levantados no sistema de cadastro
de equipamentos;
IV. disponibilizar ao público interno e externo as informações do cadastro técnico da
Companhia;
V. executar e/ou fiscalizar os serviços de levantamento de campo necessários à
checagem de cadastro;
VI. armazenar e manter atualizadas especificações técnicas e demais documentos
correlatos à execução de projetos e obras;

78
VII. manter atualizado cadastro de fornecedores;
VIII. manter o acervo atualizado das Normas Técnicas e Catálogos, referentes à área de
atuação da Companhia;
IX. conferir, aprovar e atestar medições e faturas dos contratos gerenciados pela
Coordenadoria;
X. estabelecer e analisar os indicadores de desempenho de sua área, adotando as
medidas necessárias a otimização das atividades; e
XI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Eficientização Energética - ODCDE

Art. 106. A Coordenadoria de Eficientização Energética, subordinada à Gerência de


Desenvolvimento e Controle Operacional, é responsável pelos estudos e identificação
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de oportunidades visando a otimização do consumo de energia da empresa.

Art. 107. Compete à Coordenadoria de Eficientização Energética:


I. apoiar tecnicamente a Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional e
unidades afins, nos assuntos relativos aos projetos de eficientização energética;
II. elaborar, controlar e gerir os procedimentos necessários à implementação e
execução de projetos de eficientização energética na Companhia;
III. promover estudos de avaliação e propor projetos para a promoção de melhorias no
consumo de energia que possam ser desenvolvidos internamente ou em regime de
parceria;
IV. elaborar, em conjunto com as áreas afins, metodologia de redução do consumo de
energia da Companhia;
V. gerenciar os projetos contratados visando a eficientização energética na Companhia;
VI. coordenar, a nível operacional, o Programa de Eficientização energética, executando
a rotina administrativa, acompanhando a utilização dos recursos, o desempenho e o
cumprimento das metas do Programa, de acordo com as diretrizes da Companhia;
VII. estimular, incentivar e auxiliar as unidades da Companhia nas ações estruturais e
corretivas da gestão do consumo de energia;
VIII. desenvolver, em conjunto com a Coordenadoria de Macromedição e Pitometria,
análises econômicas e de eficiência energética associadas à gestão de perdas de água;
IX. coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual do programa de
eficientização energética, bem como promover o seu acompanhamento, controle e
avaliação, em conjunto com as unidades responsáveis pelas despesas e investimentos;

79
X. elaborar a programação anual do programa de eficientização energética, em conjunto
com as unidades envolvidas;
XI. preparar, adotar e controlar indicadores de performance da gestão da eficiência
energética da Companhia;
XII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e
XIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV
Da Coordenadoria de Monitoramento e Controle da Qualidade de Água -
ODCDQ

Art. 108. A Coordenadoria de Monitoramento e Controle da Qualidade de Água,


subordinada à Gerência de Desenvolvimento e Controle Operacional, é responsável

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


pelo acompanhamento e avaliação da qualidade dos mananciais e da água distribuída
pelos sistemas de abastecimento, em conformidade com os padrões estabelecidos
pelas normas e legislação vigentes.

Art. 109. Compete à Coordenadoria de Monitoramento e Controle da Qualidade de Água:


I. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Coordenadoria;
II. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Coordenadoria, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando às instâncias superiores;
III. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
IV. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Coordenadoria, segundo as diretrizes definidas pela Direção da Companhia, bem como
acompanhar, controlar e avaliar a realização destes planos;
V. orientar, acompanhar e avaliar o controle da qualidade da água distribuída pelos
sistemas de abastecimento;
VI. acompanhar e avaliar os resultados das análises realizadas nos laboratórios de
controle da qualidade da água, visando a manutenção da qualidade da água e o
atendimento a legislação pertinente emitindo relatórios mensais com os índices de
qualidade da água;
VII. acompanhar, por meio de relatórios, estoque e consumo de produtos químicos em
toda área de atuação da Companhia;
VIII. acompanhar processos licitatórios de produtos químicos;

80
IX. acompanhar a qualidade da água em ETA’s, reservatório de água e rede de
distribuição, por meio de relatórios;
X. elaborar o planejamento setorial, planos e programas inerentes a área de atuação;
XI. receber, analisar e informar diretores, órgãos de controle interno e externo e a
população em geral sobre a qualidade da água distribuída pela Companhia;
XII. criar e manter atualizado banco de dados de controle da qualidade da água de toda
a área de atuação da Companhia; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXX
DA SUPERINTENDÊNCIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO
CLIENTE DA REGIÃO METROPOLITANA - OCM
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Art. 110. A Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente da


Região Metropolitana, subordinada à Diretoria de Operação, Manutenção e
Atendimento ao Cliente, é responsável pelo planejamento, coordenação e controle das
atividades de produção, operação e distribuição de água potável em qualidade,
quantidade e regularidade. Compete ainda, a coleta, tratamento e destinação final dos
esgotos sanitários, geração e manutenção das instalações dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário e Sistema Italuís, observando a
legislação federal e estadual ambiental, de saneamento básico, de recursos hídricos e
outras, no que couber.

Art. 111. Compete à Superintendência de Operação e Manutenção e Atendimento ao


Cliente da Região Metropolitana:
I. cumprir e fazer cumprir políticas, normas, acordos e procedimentos relacionados à
sua área de atuação;
II. assistir à Diretoria no estabelecimento das políticas da Superintendência;
III. planejar e coordenar as atividades das Gerências, bem como das Coordenadorias a
elas subordinadas;
IV. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional e comercial e propor
medidas para implantação de ações de aprimoramento das rotinas operacionais e
comerciais;
V. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de água e esgotos e implantar
soluções emergenciais;

81
VI. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de água e
esgotos;
VII. acompanhar e analisar, a partir de relatórios, a execução de serviços contratados
junto a empresas terceirizadas, mantendo a respectiva Diretoria informada; e
VIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos - OCMM

Art. 112. A Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos, subordinada à


Superintendência de Operação e Manutenção e Atendimento ao Cliente, é responsável
pela operação das instalações de captação, recalque, adução e tratamento de água
produzida na região metropolitana, manutenção em tubulações com diâmetro maior ou
igual a 400mm.

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art. 113. Compete à Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos:
I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano e Coordenadoria de Tratamento de
Água Metropolitano;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
Coordenadorias que lhe são subordinadas;
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
VI. acompanhar o monitoramento da qualidade da água dos sistemas produtores e da
rede de distribuição;
VII. estabelecer e acompanhar um sistema de registro de ocorrências do funcionamento
do sistema de produção de água, visando o desenvolvimento de uma sistemática de
manutenção preventiva;
VIII. manter adequadas as instalações físicas das unidades operacionais do sistema de
produção de água tanto internamente como externamente;

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IX. atuar no controle operacional visando garantir o abastecimento de água com
qualidade, quantidade, regularidade e continuidade;
X. assessorar a Superintendência com informações advindas do acompanhamento
diário do sistema de abastecimento de água, bem como elaborar e manter atualizadas
as informações operacionais e dados de vazão do mesmo; e
XI. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano - OCMMA

Art. 114. A Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano, subordinada a Gerência


de Produção de Água dos Sistemas Metropolitanos, é responsável pela execução das
atividades de captação, recalque e adução de água.
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Art. 115. Compete à Coordenadoria de Produção de Água Metropolitano:


I. operar os sistemas produtores de água da região metropolitana;
II. manter cadastro atualizado dos equipamentos e instalações sob sua
responsabilidade, informando à Coordenadoria de Cadastro Técnico;
III. manter a drenagem existente ao longo das adutoras em condições de
funcionamento;
IV. efetuar testes operacionais nas diversas partes dos componentes das unidades do
sistema de produção de água;
V. estabelecer e manter um sistema de registro de ocorrências do funcionamento do
sistema de produção de água, visando o desenvolvimento de uma sistemática de
manutenção preventiva e corretiva;
VI. desenvolver ações de acompanhamento permanente dos mananciais superficiais e
subterrâneos no tocante às condições hidrológicas, capacidade e limites de exploração,
interagindo com a Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
VII. definir e executar programa anual de manutenção preventiva dos mananciais,
envolvendo a preservação ambiental da área de entorno do seu ponto de localização
e/ou da sub-bacia hidrográfica, interagindo com a Gerência de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos;
VIII. definir e executar programa anual para manutenção específica dos poços tubulares
da Capital, envolvendo: limpeza, desenvolvimento, teste de vazão e perfilagem, quando
necessária;
IX. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com recursos
hídricos e que envolvam, estudos, projetos, definição de captação e preservação de
mananciais;

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X. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com a
execução, fiscalização e operação de poços;
XI. manter os poços em boas condições de funcionamento;
XII. proceder a manutenção preventiva e corretiva de cada poço da Capital, fazendo a
atualização cadastral dos seus dados técnicos;
XIII. acompanhar e registrar periodicamente por meio de relatórios, a disponibilidade
hídrica e o estado de conservação dos mananciais em toda a área de abrangência da
Companhia e informar a Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos;
XIV. desenvolver em conjunto com a Coordenadoria de Tratamento de Água
Metropolitano, programa de desinfecção da água dos poços tubulares profundos;
XV. emitir periodicamente relatório das atividades realizadas no setor evidenciando o
cumprimento das metas estabelecidas nas programações específicas; e
XVI. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Da Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano - OCMMT

Art. 116. A Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano, subordinada à


Gerência de Produção de Água dos Sistemas Metropolitano, é responsável pelo controle
de qualidade de tratamento de água nos sistemas da Região Metropolitana.

Art. 117. Compete à Coordenadoria de Tratamento de Água Metropolitano:


I. operar as estações de tratamento de água da Região Metropolitana, controlando a
qualidade da água e fazendo as manobras e ajustes necessários para garantir a
qualidade da água produzida e distribuída, de acordo com a legislação vigente para
consumo humano;
II. controlar e distribuir produtos químicos para a Região Metropolitana;
III. controlar a qualidade da água dos mananciais de captação utilizados pela
Companhia;
IV. manter atualizado cadastro de equipamentos de laboratório, ETAs e Sistema da
Região Metropolitana informando à Coordenadoria de Cadastro Técnico;
V. supervisionar limpezas e desinfecção de reservatório de água de distribuição,
juntamente com as unidades da Diretoria de Operações, Manutenção e Atendimento
ao Cliente;
VI. proceder controle de análise da água do cliente, quando por este solicitado;
VII. elaborar calendário para controle de qualidade da água abastecida pelas Gerências
de Negócios;

84
VIII. informar a Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água todas
as atividades executadas no tratamento da água e ainda, estoque de material, previsão
de consumo, entre outras informações para efeito de cumprimento da Portaria 518 do
Ministério da Saúde e alimentação de banco de dados da Companhia; e
IX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís - OCMI

Art. 118. A Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís, subordinada à


Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente é responsável
pela operação e manutenção das instalações de captação, recalque, adução e
tratamento de água produzida no Sistema Italuís.
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Art. 119. Compete à Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís e Coordenadoria de
Produção e Tratamento de Água do Sistema Italuís;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
unidades que lhe são subordinadas;
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
VI. estabelecer e acompanhar um sistema de registro de ocorrências do funcionamento
do sistema de produção de água do Italuís, visando o desenvolvimento de uma
sistemática de manutenção preventiva;
VII. manter adequadas as instalações físicas das unidades operacionais do sistema de
produção de água do Italuís tanto internamente como externamente;
VIII. atuar no controle operacional visando garantir a produção de água do sistema com
qualidade, quantidade, regularidade e continuidade;

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IX. assessorar a Superintendência com informações advindas do acompanhamento
diário do sistema de abastecimento de água, bem como elaborar e manter atualizadas
as informações operacionais e dados de vazão do mesmo; e
X. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís – OCMII

Art. 120. A Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís,


subordinada à Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís, é responsável pela
manutenção mecânica, eletromecânica e elétrica dos equipamentos do sistema
produtor de água.
Art. 121 Compete à Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica do Sistema Italuís:
I. efetuar serviços de usinagem, serralharia e solda de modo geral;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


II. efetuar serviços de manutenção preditiva, preventiva e corretiva dos equipamentos
mecânicos, eletromecânicos e elétrico, elaborando cronograma de execução;
III. estabelecer programas de inspeção nos equipamentos;
IV. elaborar plano de inspeção e de manutenção dos equipamentos mecânicos,
eletromecânicos e instalações elétricas;
V. encaminhar, quando necessário para oficinas externas, conjuntos girantes para
balanceamento e motores elétricos para rebobinamento, mantendo o controle de
expedição e recepção dos mesmos;
VI. encaminhar à oficina externa equipamento cuja manutenção não possa ser
executada em suas instalações;
VII. manter atualizado banco de dados com informações cadastrais e de serviço de
manutenção executados nos equipamentos e instalações;
VIII. orientar a equipe de operação nas questões referentes à eletricidade;
IX. manter atualizado cadastro de equipamentos e adutora, informando ao setor
competente; e
X. executar outras atividades correlatas.

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SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Produção de Tratamento de Água do Sistema Italuís -
OCMIT

Art. 122. A Coordenadoria de Produção e Tratamento de Água do Sistema Italuís,


subordinada à Gerência de Produção de Água dos Sistemas Italuís, é responsável pela
execução das atividades de captação, recalque, adução e tratamento de água.
Art. 123. Compete à Coordenadoria de Produção e Tratamento de Água do Sistema
Italuís:
I. operar o sistema produtor de água do Italuís e a estação de tratamento de água,
controlando a qualidade da água e fazendo as manobras e ajustes necessários para
garantir a qualidade da água produzida e distribuída, de acordo com a legislação vigente
para consumo humano;
II. controlar a qualidade da água do manancial utilizado;
III. manter atualizado cadastro de equipamentos, elevatória e ETA informando à
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Coordenadoria de Cadastro Técnico;


IV. manter a drenagem existente ao longo das adutoras em condições de
funcionamento;
V.efetuar testes operacionais nas diversas partes dos componentes das unidades do
sistema de produção de água do Italuís;
VI. estabelecer e manter um sistema de registro de ocorrências do funcionamento do
sistema de produção de água do Italuís, visando o desenvolvimento de uma sistemática
de manutenção preventiva;
VII. informar a Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água todas
as atividades executadas no tratamento da água e ainda, estoque de material, previsão
de consumo, entre outras informações para efeito de cumprimento da Portaria 518 do
Ministério da Saúde e alimentação de banco de dados da Companhia; e
VIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Gerência de Operação de Estações Elevatórias e de Tratamento de Esgotos
da Região Metropolitana - OCME

Art. 124. A Gerência de Operação de Estações Elevatórias e de Tratamento de Esgotos


da Região Metropolitana, subordinada à Superintendência de Operação, Manutenção e
Atendimento ao Cliente da Região Metropolitana, é responsável pela operação das
instalações de coleta, transporte, elevatórias e tratamento de esgotos e manutenção
em tubulações.

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Art. 125. Compete à Gerência de Operação de Estações Elevatórias e de Tratamento de
Esgotos da Região Metropolitana:
I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano e Coordenadoria de Operação
de Estações Elevatórias de Esgotos Metropolitano;
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência e das
unidades que lhe são subordinadas;
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
VI. supervisionar as atividades de operação e manutenção dos sistemas de tratamento
de esgotos e estações elevatórias de esgotos;
VII. supervisionar a execução e manutenção do cadastro das unidades de tratamento
de esgotos;
VIII. analisar projetos e especificações técnicas dos trechos de redes de esgotos a
serem construídos ou remanejados;
IX. fiscalizar e acompanhar as atividades a serem desenvolvidas por máquinas,
equipamentos, veículos e pessoal dos contratos de terceiros; e
X. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano - OCMET

Art. 126. A Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano, subordinada à


Gerência de Operação de Estações Elevatórias e de Tratamento de Esgotos da Região
Metropolitana, é responsável pela operação das estações de tratamento de esgotos e
controle de qualidade dos efluentes e disposição dos resíduos.

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Art. 127. Compete à Coordenadoria de Tratamento de Esgotos Metropolitano:
I. cumprir os procedimentos e protocolos operacionais relativos a operação de estações
de tratamento de esgotos;
II. supervisionar o controle de eficiência dos sistemas de tratamento de esgotos em
operação;
III. acompanhar a pré-operação e implantação de unidade de tratamento de esgotos;
IV. controlar os consumos de produtos químicos, sua estocagem e os índices de
eficiência de aplicação, nos laboratórios da ETE’s;
V. cumprir e fazer cumprir os procedimentos relativos à realização de ensaios físicos,
químicos e bacteriológicos em cada sistema;
VI. supervisionar as atividades de operação dos sistemas de tratamento de esgotos;
VII. assegurar o cumprimento da legislação vigente sobre coleta, tratamento e destino
final de esgotos;
VIII. zelar e manter em condições adequadas de uso os pátios das estações de
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

tratamento de esgoto, as estruturas físicas como prédios, muros, calçadas, portões,


cercas e outras; e
IX. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos
Metropolitano - OCMEO

Art. 128. A Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos


Metropolitano, subordinada à Gerência de Operação de Estações Elevatórias e de
Tratamento de Esgotos da Região Metropolitana, é responsável pela operação do
sistema coletor e das estações elevatórias de esgotos, envolvendo os sistemas de
comandos elétricos, motores, bombas e equipamentos eletromecânicos.

Art. 129. Compete à Coordenadoria de Operação de Estações Elevatórias de Esgotos


Metropolitano:
I. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução, de acordo
com os instrumentos normativos da empresa;
II. cumprir as normas relativas a operação de estações elevatórias de esgotos;
III. supervisionar o controle e eficiência das Estações Elevatórias de esgotos dos
sistemas em operação;
IV. participar do acompanhamento de implantação de unidade elevatória de esgotos;

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V. cumprir e fazer cumprir as normas operacionais;
VI. supervisionar as atividades de operação dos sistemas de esgotamento sanitário
referente às elevatórias de esgotos;
VII. assegurar o cumprimento de legislação vigente sobre coleta, tratamento e
destinação final dos efluentes sanitários;
VIII. efetuar limpeza das estações elevatórias (tanques, de sucção e cavaletes);
IX. zelar e manter em condições adequadas de uso os pátios das elevatórias, bem como
a manutenção de estrutura física como prédios, muros, calçadas, portões e cercas; e
X. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV
Da Gerência de Planejamento e Gestão de Manutenção - OCMP

Art. 130. A Gerência de Planejamento e Gestão de Manutenção, subordinada à

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente da Região
Metropolitana, é responsável pelo planejamento, execução e gestão da manutenção
das instalações e dos equipamentos mecânicos, eletromecânicos, elétricos,
eletrônicos, de transportes de fluidos hidráulicos dos sistemas de águas e de esgotos
da Região Metropolitana.

Art. 131. Compete à Gerência de Planejamento e Gestão de Manutenção:


I. elaborar, controlar, analisar e avaliar os planos de manutenção das unidades
operacionais dos sistemas de águas e de esgotos da região metropolitana;
II. assessorar a Superintendência com informações referentes à condição de
funcionamento e de manutenção das unidades operacionais e máquinas pesadas da
região metropolitana;
III. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo diretrizes definidas pela Direção
da Companhia; e
IV. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e Esgotos -
OCMPA

Art. 132. A Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e Esgotos,


subordinada à Gerência de Planejamento e Gestão de Manutenção, é responsável pela

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execução do planejamento e pela gestão da manutenção das instalações e dos
equipamentos de transportes de fluidos hidráulicos dos sistemas de águas e de esgotos
da região metropolitana.

Art. 133. Compete à Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e


Esgotos:
I. elaborar e executar planos de manutenção das unidades operacionais dos sistemas
de águas e de esgotos da região metropolitana;
II. encaminhar para serviços externos, quando necessário, equipamentos e
componentes que não possam ser reparados em nossas instalações;
III. manter atualizado o banco de dados com informações cadastrais de equipamentos
e de serviços de manutenção executados nos equipamentos e instalações;
IV. efetuar serviços de usinagem, serralharia e solda de modo geral;
V. efetuar serviços de manutenção preditiva, preventiva e corretiva dos equipamentos
mecânicos, eletromecânicos e elétrico, elaborando cronograma de execução;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VI. fazer manutenção em tubulações de distribuição de água, com diâmetro maior ou


igual a 400mm, em parceria com as Gerências de Negócios;
VII. estabelecer programas de inspeção nos equipamentos;
VIII. elaborar plano de inspeção e de manutenção dos equipamentos mecânicos,
eletromecânicos e instalações elétricas;
IX. encaminhar, quando necessário para oficinas externas, conjuntos girantes para
balanceamento, mantendo o controle de expedição e recepção dos mesmos;
X. encaminhar à oficina externa equipamentos cuja manutenção não possa ser
executada em suas instalações;
XI. manter atualizado banco de dados com informações cadastrais e de serviço de
manutenção executados nos equipamentos e instalações;
XII. manter atualizado cadastro de equipamentos e dos sistemas edutor e adutor,
informando ao setor competente; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica - OCMPE

Art. 134. A Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica, subordinada à Gerência de


Planejamento e Gestão de Manutenção, é responsável pela execução do planejamento
e da gestão da manutenção eletromecânica, elétrica e eletrônica dos equipamentos
dos sistemas de águas e de esgotos da região metropolitana.

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Art. 135. Compete à Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica:
I. elaborar e executar planos de manutenção eletromecânica, elétrica e eletrônica dos
equipamentos dos sistemas de águas e de esgotos da região metropolitana;
II. encaminhar para serviços externos, quando necessário, equipamentos e
componentes que não possam ser reparados em nossas instalações;
III. manter atualizado o banco de dados com informações cadastrais de equipamentos
e de serviços de manutenção executados nos equipamentos e instalações;
IV. encaminhar, quando necessário para oficinas externas motores elétricos para
rebobinamento, mantendo o controle de expedição e recepção dos mesmos;
V. orientar a equipe de operação nas questões referentes à eletricidade; e
VI. executar outras atividades correlatas.

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


SEÇÃO V

Da Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor - OCMD

Art.136. A Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor, subordinada


à Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente da Região
Metropolitana, é responsável pelo planejamento, coordenação, execução e controle das
atividades administrativas, financeiras, de operação e manutenção do sistema
distribuidor de água na sua respectiva área de atuação.

Art. 137. Compete à Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor:

I. planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas das


Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor do Centro, Vinhais,
COHAB, Cidade Operária e Anjo da Guarda;

II. analisar, avaliar e emitir relatório mensal dos resultados do desempenho das
atividades da Gerência e das áreas que lhe são subordinadas;

III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da


Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor, atestando sua execução
de acordo com as Normas e Regulamentos da Companhia, emitindo relatórios
periódicos e informando as instâncias superiores;

IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados, em conjunto com as demais unidades da
Companhia pertinentes;

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V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor e de suas unidades
subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela Direção da Companhia, bem como
acompanhar, controlar e avaliar a realização destes planos;

VI. solicitar, quando necessário, obras de melhoria e/ou ampliação do sistema de


abastecimento de água;

VII. identificar necessidades de treinamento de pessoal, solicitando a realização dos


mesmos;

VIII. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional e propor medidas para


implantação de ações de aprimoramento das rotinas operacionais, administrativas e
financeiras;

IX. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de água e implantar soluções


emergenciais;

X. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de água;


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XI. supervisionar, orientar, coordenar e controlar a aplicação dos recursos da Gerência;

XII. desenvolver plano de ação em conjunto com a Diretoria de Operação, Manutenção


e Atendimento com Cliente para avaliação das rotinas operacionais de manutenção,
atualização do cadastro técnico, dentre outros;

XIII colaborar com a Gerência de Produção de Água e do Sistema Metropolitano e com


a Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís na manutenção de redes de
distribuição de água acima de 400mm;

XIV. manter o controle administrativo dos recursos humanos lotados na Gerência,


especialmente no que se refere a frequência, férias e atualizações cadastrais, de
acordo com os procedimentos definidos pela Gerência de Pessoas;

XV. encaminhar à Gerência de Pessoas, solicitações e documentações de empregados,


bem como acompanhar a tramitação;

XVI. efetuar aquisição de materiais, obedecendo aos procedimentos estabelecidos pela


Coordenadoria de Suprimento Logística e Apoio Administrativo;

XVII. controlar estoque de material, de acordo com os procedimentos estipulados pela


Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo; e

XVIII. executar outras atividades correlatas.

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SUBSEÇÃO I

Das Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor

Art. 138. As Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor:


Centro, Vinhais, COHAB, Cidade Operária e Anjo da Guarda, subordinadas à Gerência
de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor são responsáveis pela execução
das atividades de operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água, na
respectiva área de atuação.

Art. 139. Competem às Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema


Distribuidor:

I. executar serviços de operação e manutenção preventiva e corretiva da rede de água


e acessórios;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


II. implantar, substituir e montar válvula, registros de manobra e outros aparelhos
hidráulicos da rede de distribuição;

III. efetuar manobras por meio de registros e válvulas para ajustes do abastecimento de
água;

IV. fornecer à Coordenadoria de Cadastro Técnico dados para atualização e


manutenção do cadastro técnico da rede de distribuição de água, equipamentos e
adutoras;

V. colaborar com a Gerência de Produção de Água do Sistema Metropolitano e com a


Gerência de Produção de Água do Sistema Italuís, na manutenção de redes de
distribuição de água acima de 400mm;

VI. operar e controlar os sistemas de distribuição de água;

VII. efetuar vistoria para ligações de água;

VIII. combater as perdas e/ou desperdícios de água no sistema de distribuição de água,


conforme programa de controle de perdas da Companhia;

IX. executar serviços de manutenção, desobstrução e limpeza de redes de água;

X. executar programas de combate a ligações clandestinas, a vazamentos e a falta de


água definidos em conjunto com as Gerência de Relacionamento com Cliente.

XI. apurar e analisar indicadores de desempenho, emitir relatório mensal e encaminhar


a Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor;

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XII. enviar os equipamentos e acessórios retirados dos reservatórios e redes de
distribuição à Coordenadoria de Manutenção Industrial de Estações de Águas e Esgotos
para manutenção;

XIII. controlar materiais e equipamentos utilizados;

XIV. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução, de


acordo com os instrumentos normativos da empresa; e

XV. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO VI

Da Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor - OCMC

Art.140. A Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor, subordinada à


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente da Região


Metropolitana, é responsáveis pelo planejamento, coordenação, execução e controle
das atividades de operação e manutenção do sistema coletor de esgoto na sua
respectiva área de atuação.

Art.141. Compete à Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor:

I. planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas das


Coordenadoria de Operação e Manutenção do Sistema Coletor do Centro, Vinhais,
COHAB e Cidade Operária;

II. analisar, avaliar e emitir relatório mensal dos resultados do desempenho das
atividades da Gerência de Operação e Manutenção do Sistema Coletor e das áreas que
lhe são subordinadas;

III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da


Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;

IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados, em conjunto com as demais unidades da
Companhia pertinentes;

V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da


Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;

95
VI. solicitar, quando necessário, obras de melhoria e/ou ampliação do sistema de
esgotamento sanitário;

VII. identificar necessidades de treinamento de pessoal, solicitando a realização dos


mesmos;

VIII. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional e propor medidas para


implantação de ações de aprimoramento das rotinas operacionais.

IX. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de esgotos e implantar soluções


emergenciais;

X. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de esgotos;

XI. supervisionar, orientar, coordenar e controlar a aplicação dos recursos da Gerência;

XII. desenvolver plano de ação em conjunto com a Diretoria de Operação, Manutenção


e Atendimento com Cliente para avaliação das rotinas operacionais de atendimento ao
público.

XIII. manter o controle administrativo dos recursos humanos lotados na Gerência,

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


especialmente no que se refere a frequência, férias e atualizações cadastrais, de
acordo com os procedimentos definidos pela Gerência de Pessoas;

XIV. encaminhar à Gerência de Pessoas, solicitações e documentações de empregados,


bem como acompanhar a tramitação;

XV. efetuar aquisição de materiais, obedecendo aos procedimentos estabelecidos pela


Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo;

XVI. controlar estoque de material, de acordo com os procedimentos estipulados pela


Coordenadoria de Suprimento e Logística e Apoio Administrativo;

XVII. controlar serviços de transportes, inclusive providenciando a manutenção dos


veículos próprios, de acordo com a norma específica e com os procedimentos da
Gerência de Suporte Administrativo e da Coordenadoria de Transporte;

XVIII. providenciar serviços de conservação e recuperação de bens móveis e imóveis


diretamente ou por meio da Gerência de Suporte Administrativo;

XIX. proceder a execução orçamentária da Gerência e gerenciar dotações financeiras,


de acordo com os procedimentos da Gerência Financeira;

XX. efetuar pagamentos e providenciar a prestação de contas dos recursos de acordo


com as normas estabelecidas e os procedimentos da Gerência Financeira;

XXI. executar procedimentos de abertura, controle e encerramento de contas bancárias


autorizadas, de acordo com os procedimentos da Gerência Financeira; e

XXII. executar outras atividades correlatas.

96
SUBSEÇÃO I

Das Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Coletor

Art. 142. As Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Coletor: Centro,


Vinhais, COHAB, Cidade Operária, subordinadas à Gerência de Operação e Manutenção
do Sistema Distribuidor, são responsáveis pelas atividades de operação e manutenção
em emissários, interceptores, redes e ramais prediais de esgotos.

Art. 143. Competem às Coordenadorias de Operação e Manutenção do Sistema Coletor:


Centro, Vinhais, COHAB e Cidade Operária:

I. fornecer informações aos demandantes quanto a previsão de execução de serviços


de esgotos;

II. executar serviços de operação e manutenção preventiva e corretiva em emissários,


interceptores, redes e ramais prediais de esgotos;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

III. proceder a implantação, substituição e remanejamento de trechos de redes


coletoras de esgotos;

IV. fornecer à Coordenadoria de Cadastro Técnico dados para atualização e


manutenção do cadastro técnico da rede coletora de esgoto;

V. efetuar vistorias para novas ligações de esgotos; e

VI. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXXI
DA SUPERINTENDENCIA DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ATENDIMENTO AO
CLIENTE DO INTERIOR - OCI

Art. 144. A Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente do


Interior, subordinada à Diretoria de Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente, é
responsável pelo planejamento, coordenação e controle das atividades operacionais,
administrativas, financeiras e comerciais das Gerências de Negócios no interior do
estado, observando a legislação federal e estadual ambiental, de saneamento básico,
de recursos hídricos e outras, no que couber.

97
Art. 145. Compete à Superintendência de Operação, Manutenção e Atendimento ao
Cliente do Interior:
I. cumprir e fazer cumprir políticas, normas, acordos e procedimentos relacionados à
sua área de atuação;
II. assistir à Diretoria no estabelecimento das políticas da Superintendência;
III. planejar e coordenar as atividades das Gerências de Negócio, elaborando o
planejamento setorial, com planos e programas inerentes a sua área de atuação;
IV. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional e comercial e propor
medidas para implantação de ações de aprimoramento das rotinas operacionais e
comerciais;
V. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de água e esgotos e implantar
soluções emergenciais;
VI. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de água e
esgotos;
VII. representar a Companhia junto aos Órgãos e Autoridades Municipais, Estaduais e
Federais e organizações da sociedade civil, dentro da área de atuação da

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Superintendência, para tratar de assuntos relativos aos serviços prestados pela
Companhia;
VIII. solicitar, quando necessário, obras de melhoria e/ou ampliação do sistema de
abastecimento de água e esgoto;
IX. efetuar a programação para os financiamentos de melhorias e/ou ampliações dos
Sistemas;
X. acompanhar e analisar, a partir de relatórios, a execução de serviços contratados
junto a empresas terceirizadas, coordenados pelas Gerências de Negócios, mantendo
a respectiva Diretoria informada; e
XI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Das Gerências de Negócios do Interior

Art.146. As Gerências de Negócios do Interior, subordinadas à Superintendência de


Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente do Interior, são responsáveis pelo
planejamento, coordenação, execução e controle das atividades administrativas,
financeiras e operacionais do sistema de abastecimento de água e esgotamento
sanitário na respectiva área de atuação.

Art. 147.Competem às Gerências de Negócios do Interior:

I. planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas das


Coordenadoria subordinadas;

98
II. analisar, avaliar e emitir relatório mensal dos resultados do desempenho das
atividades da Gerência e das áreas que lhe são subordinadas;

III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da


Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;

IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados, em conjunto com as Coordenadorias da área
de atuação da Gerência;

V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da


Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;

VI. solicitar, quando necessário, obras de melhoria e/ou ampliação do sistema de


abastecimento de água e esgotamento sanitário;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VII. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional, comercial,


administrativo e financeiro e propor medidas para implantação de ações de
aprimoramento das rotinas operacionais, administrativas e financeiras;

VIII. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de água e implantar soluções


emergenciais;

IX. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de água;

X. supervisionar, orientar, coordenar e controlar a aplicação dos recursos da Gerência;

XI. desenvolver plano de ação em conjunto com a Diretoria de Comercialização e de


Relacionamento com Cliente para avaliação das rotinas de atendimento ao público:
cadastro, leitura, notificação, corte, religação, supressão de ramal, entre outras;

XII. manter o controle administrativo dos recursos humanos lotados nas Gerências de
Negócios, especialmente no que se refere a 99freqüência, férias e atualizações
cadastrais, de acordo com os procedimentos definidos pela Gerência de Pessoas;
XIII. encaminhar à Gerência de Pessoas, solicitações e documentações de empregados,
bem como acompanhar a tramitação;
XIV. identificar necessidades de treinamento de pessoal, solicitando a realização dos
mesmos;

XV.efetuar aquisição de materiais, obedecendo aos procedimentos estabelecidos pela


Gerência de Suporte Administrativo;
XVI. controlar estoque de material, de acordo com os procedimentos estipulados pela
Gerência de Suporte Administrativo;

99
XVII. controlar serviços de transportes, inclusive providenciando a manutenção dos
veículos próprios, de acordo com a norma específica e de acordo com os procedimentos
da Gerência de Suporte Administrativo;
XVIII. providenciar serviços de conservação e recuperação de bens móveis e imóveis
diretamente ou por meio da Gerência de Suporte Administrativo;
XIX. efetuar pagamentos e providenciar a prestação de contas dos recursos de acordo
com as normas estabelecidas e os procedimentos da Gerência Financeira;
XX. executar procedimentos de abertura, controle e encerramento de contas bancárias
autorizadas, de acordo com os procedimentos da Gerência Financeira; e
XXI. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Das Coordenadorias de Operação e Manutenção

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art. 148. As Coordenadorias de Operação e Manutenção subordinadas às Gerências de
Negócios, são responsáveis pela execução das atividades de operação e manutenção
dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, na respectiva área
de atuação.

Art. 149. Competem às Coordenadorias de Operação e Manutenção:

I. executar serviços de operação e manutenção preventiva e corretiva das redes de


água, esgotos e acessórios;

II. implantar, substituir e montar válvula, registros de manobra e outros aparelhos


hidráulicos da rede de distribuição;

III. efetuar manobras por meio de registros e válvulas para ajustes do abastecimento de
água;

IV. fornecer à Coordenadoria de Cadastro Técnico dados para atualização e


manutenção do cadastro técnico da rede de distribuição de água, equipamentos e
adutoras;

V. operar e controlar os sistemas de distribuição de água;

VI. efetuar vistoria para ligações de água e de esgoto;

VII. executar ligações, religações e cortes de água, bem como proceder a revisão de
ligações inativas, de acordo com a programação efetuada em conjunto com a Gerência
de Relacionamento com Cliente;

VIII. combater as perdas e/ou desperdícios de água no sistema de distribuição de água,


por meio de manobras operacionais e controle de pressão no sistema de distribuição;

100
IX. executar serviços de manutenção, desobstrução e limpeza de redes e ramais de
água;

X. executar programas de combate às ligações clandestinas, aos vazamentos e a falta


de água definidos em conjunto com Gerência de Relacionamento com Cliente;

XI. apurar e analisar indicadores de desempenho;

XII. executar a instalação, substituição e retirada de hidrômetros;

XIII. providenciar a recuperação de hidrômetros junto a Coordenadoria de


Hidrometração;

XIV. proceder a recuperação de equipamentos e enviar quando necessário, à


Coordenadoria de Manutenção Eletromecânica para recuperação;

XV. controlar materiais e equipamentos utilizados;

XVI. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução;


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XVII. fornecer informações aos demandantes quanto a situações de previsão de


execução de serviços;

XVIII. executar serviços de operação e manutenção preventiva e corretiva em


emissários, interceptores, redes e ramais prediais de água e esgotos;

XIX. proceder a implantação e remanejamento de redes coletoras de esgotos;

XX. fornecer à Coordenadoria de Cadastro Técnico dados para atualização e


manutenção do cadastro técnico das redes de água e de esgoto;

XXI. efetuar vistorias para novas ligações de esgotos;

XXII. executar remanejamento em ramais prediais e condominiais de esgotos;

XXIII. executar ligações de água e esgotos;

XXIV. desenvolver ações de acompanhamento permanente dos mananciais superficiais


e subterrâneos;

XXV. definir e executar programa anual de manutenção preventiva dos mananciais,


envolvendo a preservação ambiental da área de entorno do seu ponto de localização
e/ou da sub-bacia hidrográfica em cronograma definido com a Coordenadoria de
Planejamento e Gestão de Bacias Hidrográficas e Subterrâneas;

XXVI. definir e executar programa anual para manutenção específica dos poços
tubulares, envolvendo: limpeza, desenvolvimento, teste de vazão e perfilagem, quando
necessária, em cronograma definido juntamente com a Coordenadoria de
Hidrogeologia;

101
XXVII. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com
recursos hídricos e que envolvam estudos, projetos, definição de captação e
preservação de mananciais;

XXVIII. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com a
execução, fiscalização e operação de poços rasos e profundos;

XXIX. manter os poços dos sistemas do interior, em boas condições de funcionamento


em parceria com a Coordenadoria de Hidrogeologia;

XXX. proceder a manutenção preventiva e corretiva de cada poço das Gerências de


Negócios, fazendo a atualização cadastral dos seus dados técnicos em parceria com a
Coordenadoria de Hidrogeologia;

XXXI. acompanhar e registrar periodicamente por meio de relatórios, a disponibilidade


hídrica e o estado de conservação dos mananciais superficiais e subterrâneas em toda
a área de abrangência da Gerência;

XXXII. manter programa de desinfecção da água dos poços tubulares profundos;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XXXIII. emitir relatórios mensais da qualidade da água bem como das atividades
realizadas no setor evidenciando o cumprimento das metas estabelecidas nas
programações específicas;

XXXIV. supervisionar limpezas e desinfecção de reservatório de água de distribuição,


juntamente com as unidades da Diretoria de Operações, Manutenção e Atendimento
ao Cliente;

XXXV. proceder controle de análise da água do usuário, quando por este solicitado;

XXXVI. informar à Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água


todas as atividades executadas no tratamento da água e ainda, estoque de material,
previsão de consumo, entre outras informações para efeito de cumprimento da Portaria
518 do Ministério da Saúde e alimentação de banco de dados da Companhia; e

XXXVII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Gerência de Negócio de Imperatriz - OCIZ

Art. 150. A Gerência de Negócio de Imperatriz, subordinada à Superintendência de


Operação, Manutenção e Atendimento ao Cliente do Interior, é responsável pelo
planejamento, coordenação, execução e controle da operação e manutenção dos
sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, bem como das atividades
administrativas e financeiras na respectiva área de atuação.

102
Art. 151. Compete à Gerência de Negócio de Imperatriz:

I. planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da


Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água, Coordenadoria de Operação,
Manutenção e Tratamento de Esgotos, Coordenadoria de Manutenção e Operação de
Sistemas de Água, Coordenadoria Especial de Açailândia e Coordenadoria Especial do
Sul.

II. analisar, avaliar e emitir relatório mensal dos resultados do desempenho das
atividades da Gerência e das áreas que lhe são subordinadas;

III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da


Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;

IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados, em conjunto com as Coordenadorias da área
de atuação da Gerência;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da


Gerência e de suas unidades subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;

VI. solicitar, quando necessário, obras de melhoria e/ou ampliação do sistema de


abastecimento de água e esgotamento sanitário;

VII. apurar e analisar indicadores de desempenho operacional, comercial,


administrativo e financeiro e propor medidas para implantação de ações de
aprimoramento das rotinas operacionais, administrativas e financeiras;

VIII. diagnosticar problemas operacionais em sistemas de água e implantar soluções


emergenciais;

IX. acompanhar e supervisionar a operação e manutenção de sistemas de água;

X. supervisionar, orientar, coordenar e controlar a aplicação dos recursos da Gerência;

XI. desenvolver plano de ação em conjunto com a Diretoria de Comercialização e de


Relacionamento com Cliente para avaliação das rotinas de atendimento ao público:
cadastro, leitura, notificação, corte, religação, supressão de ramal, entre outras;

XII. manter o controle administrativo dos recursos humanos lotados na Gerência,


especialmente no que se refere a freqüência, férias e atualizações cadastrais, de
acordo com os procedimentos definidos pela Gerência de Pessoas;
XIII. encaminhar à Gerência de Pessoas, solicitações e documentações de empregados,
bem como acompanhar a tramitação;

103
XIV. identificar necessidades de treinamento de pessoal, solicitando a realização dos
mesmos;

XV.efetuar aquisição de materiais, obedecendo aos procedimentos estabelecidos pela


Gerência de Suporte Administrativo;
XVI. controlar estoque de material, de acordo com os procedimentos estipulados pela
Gerência de Suporte Administrativo;
XVII. controlar serviços de transportes, inclusive providenciando a manutenção dos
veículos próprios, de acordo com a norma específica e de acordo com os procedimentos
da Gerência de Suporte Administrativo;
XVIII. providenciar serviços de conservação e recuperação de bens móveis e imóveis
diretamente ou por meio da Gerência de Suporte Administrativo;
XIX. efetuar pagamentos e providenciar a prestação de contas dos recursos de acordo
com as normas estabelecidas e os procedimentos da Gerência Financeira;
XX. executar procedimentos de abertura, controle e encerramento de contas bancárias
autorizadas, de acordo com os procedimentos da Gerência Financeira; e

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XXI. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I
Da Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água - OCIZA

Art. 152. A Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água, subordinada à Gerência


de Negócio de Imperatriz, é responsável pela atividade de operação dos sistemas de
abastecimento e tratamento de água.

Art. 153. Compete à Coordenadoria de Operação e Tratamento de Água:


I. programar, coordenar e executar a operação do Sistema Produtor de Imperatriz;
II. controlar estoques de produtos químicos;
III. controlar a qualidade de água nas ETA’s e nos sistemas de distribuição;
IV. efetuar leitura nos reservatórios para identificação do nível da água;
V. coletar amostra dos produtos químicos para análise em laboratórios;
VI. avaliar processo de tratamento nas ETA’s;
VII. elaborar mapas estatísticos de dados das ETA’s;

104
VIII. desenvolver ações de acompanhamento permanente dos mananciais superficiais
e subterrâneos no tocante às condições hidrológicas, capacidade e limites de
exploração;
IX. manter programa de desinfecção da água dos poços tubulares profundos;
X. emitir periodicamente relatório das atividades realizadas no setor evidenciando o
cumprimento das metas estabelecidas nas programações específicas;
XI. supervisionar limpezas e desinfecção de reservatório de água de distribuição,
juntamente com as unidades da Diretoria de Operações, Manutenção e Atendimento
ao Cliente;
XII. proceder controle de análise da água do cliente, quando por este solicitado;
XIII. informar a Coordenadoria de Monitoramento e Controle de Qualidade da Água todas
as atividades executadas no tratamento da água e ainda, estoque de material, previsão
de consumo, entre outras informações para efeito de cumprimento da Portaria 518 da
Ministério da Saúde e alimentação de banco de dados da Companhia;
XIV. manter atualizado o mapa de manutenção dos equipamentos e lavagem dos filtros,
floculadores, decantadores e tanque de produtos químicos;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XV. elaborar e manter atualizado o cadastro de rede de distribuição de água, poços e


equipamentos;
XVI. coordenar e fiscalizar serviços de reparos nas redes e ramais prediais de água
executado por empresas terceirizadas, atestando sua execução;
XVII. acompanhar e controlar informações da operação dos Sistemas da Gerência por
meio do Centro de Controle de Imperatriz;
XVIII. elaborar a escala de trabalho do Centro de Controle Operacional;
XIX emitir relatórios periódicos referente as informações de paradas e restabelecimento
dos sistemas em conjunto com Centro de Controle de Imperatriz;
XX. manter e atualizar o cadastro técnico de rede dos sistemas da Gerência;
XXI. elaborar e manter atualizado o cadastro de equipamentos; e
XXII. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II
Da Coordenadoria de Operação, Manutenção e de Tratamento de Esgotos -
OCIZE

Art. 154. A Coordenadoria de Operação, Manutenção e de Tratamento de Esgotos,


subordinada à Gerência de Negócio de Imperatriz, é responsável pela atividade de
operação dos sistemas de coleta e tratamento de esgotos.

105
Art. 155. Compete à Coordenadoria de Operação, Manutenção e de Tratamento de
Esgotos:
I. programar, coordenar e executar a operação do Sistema de Esgotamento Sanitário de
Imperatriz;
II. enviar equipamentos para reparos;
III. operar os conjuntos elevatórios;
IV. controlar estoques de produtos químicos;
V. controlar a qualidade de água nas ETE’s;
VI. escalonar turnos de operadores;
VII. avaliar processo de tratamento nas ETE’s;
VIII. elaborar mapas estatísticos de dados das ETE’s;
IX. fornecer à Coordenadoria de Manutenção dados da rede de coletora de esgoto e
equipamentos para atualização do cadastro técnico da rede;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


X. elaborar diagnósticos de sistemas de esgotamento sanitário e apresentar a solução
para melhorar a ampliação dos sistemas;
XI. determinar o funcionamento diário das unidades de recalque dos sistemas;
XII. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução; e
XIII. assegurar o cumprimento da legislação vigente sobre coleta, tratamento e destino
final de esgotos;
XIV. zelar e manter em condições adequadas de uso os pátios das estações de
tratamento de esgoto, as estruturas físicas como prédios, muros, calçadas, portões,
cercas e etc.;
XV. executar serviços de reparos de rede coletora, ramais prediais, poços de visita,
interceptores e emissários de recalque ou por gravidade dos sistemas de esgotos;
XVI. efetuar manutenção e limpeza em lagoas de estabilização e estações elevatórias
de esgotos; e
XVII. executar outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III
Da Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água - OCIZM

Art. 156. A Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água,


subordinada a Gerência de Negócio de Imperatriz, é responsável pela atividade de
manutenção dos equipamentos.

106
Art. 157. Compete à Coordenadoria de Manutenção e Operação de Sistemas de Água:
I. executar serviços de reparos na rede de distribuição de água, poços e equipamentos;
II. apresentar e discutir soluções para melhoria da manutenção dos sistemas;
III. fazer manutenção de adutoras e reservatórios nos sistemas da Gerência;
IV. efetuar manutenção de adutoras e reservatórios no Sistema de Imperatriz;
V. manter os conjuntos elevatórios de água bruta e tratada;
VI. conferir alinhamento dos conjuntos elevatórios;
VII. fazer manutenção periódica em bombas, válvulas, ventosa, descargas e demais
aparelhos de proteção dos sistemas;
VIII. efetuar a manutenção dos equipamentos mecânicos;
IX. executar serviços de manutenção preventiva e corretiva nas estações elevatórias;
X. acompanhar o funcionamento dos equipamentos para fins de manutenção
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

preventiva;
XI. executar serviços de reparo nos equipamentos;
XII. enviar equipamentos para reparos;
XIII. operar os conjuntos elevatórios de água bruta, tratada;
XIV. escalonar turnos de operadores;
XV. efetuar manobras, por meio de registro, para melhoria e abastecimento de água em
áreas críticas;
XVI. medir vazão e pressão em adutoras e rede de distribuição e equipamentos de
recalque dos sistemas;
XVII. emitir parecer técnico com vistas viabilidade d ampliação de rede de água;
XVIII. elaborar diagnósticos de sistemas de abastecimento de água e apresentar a
solução para melhorar a ampliação dos sistemas;
XIX. determinar o funcionamento diário das unidades de recalque dos sistemas;
XX. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução;
XXI. definir e executar programa anual de manutenção preventiva dos mananciais,
envolvendo a preservação ambiental da área de entorno do seu ponto de localização
e/ou da sub-bacia hidrográfica;
XXII. definir e executar programa anual para manutenção específica dos poços
tubulares, envolvendo: limpeza, desenvolvimento, teste de vazão e perfilagem, quando
necessária, em cronograma definido juntamente com a Coordenadoria de Hidrogeologia
– EOBRH;

107
XXIII. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com
recursos hídricos e que envolvam, estudos, projetos, definição de captação e
preservação de mananciais;
XXIV. interagir com outros setores da Companhia nas questões relacionadas com a
execução, fiscalização e operação de poços rasos e profundos;
XXV. manter os poços dos sistemas do Interior, em boas condições de funcionamento
em parceria com a Coordenadoria de Hidrogeologia – EOBRH;
XXVI. proceder a manutenção preventiva e corretiva de cada poço das Gerências de
Negócios, fazendo a atualização cadastral dos seus dados técnicos em parceria com a
Coordenadoria de Hidrogeologia - EOBRH;
XXVII. acompanhar e registrar periodicamente por meio de relatórios, a disponibilidade
hídrica e o estado de conservação dos mananciais em toda a área de abrangência da
Gerência;
XXVIII. realizar pequenas ampliações na rede de água; e
XXIX. executar outras atividades correlatas.

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


SUBSEÇÃO IV
Das Coordenadorias Especiais

Art. 158. As Coordenadorias Especiais subordinadas às Gerências de Negócio do


Interior são responsáveis pelas atividades administrativa, financeira, comercial,
operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento
sanitário, na respectiva área de atuação.

Art. 159. Competem às Coordenadorias Especiais:


I. efetuar o atendimento presencial de usuários;
II. operar todo sistema comercial como: leitura, revisão de leitura, entrega de contas,
revisão de dados cadastrais, certidões negativas de débitos, emissão de segunda via
de contas constantes na Tabela de Serviços e outros, de acordo com os procedimentos
definidos pela Diretoria de Comercialização e de Relacionamento com Cliente;
III. combater todo e qualquer tipo e/ou furto de água que resultem ou não em
diminuição do faturamento da Companhia;
IV. proceder à interdição e corte nos casos de suspeita de fraude e/ou furto de água;
V. emitir Ordem de Serviço tratando-se dos casos de: corte, leitura especial, reinspeção,
regularização, substituição, instalação, aferição de medidor e instalação;
VI. notificar e multar usuários infratores;

108
VII. registrar ocorrências policiais relativas às fraudes detectadas;
VIII. escalonar turnos de operadores;
IX. executar inspeções nas instalações hidráulicas internas;
X. realizar fiscalizações;
XI. controlar a inclusão e exclusão de usuários junto ao Sistema de Gestão Comercial,
mantendo o setor competente devidamente informado;
XII. elaborar e manter atualizado o cadastro de usuários;
XIII. coordenar e executar a operação do Sistema de abastecimento de água;
XIV. enviar equipamentos para reparos;
XV. operar os conjuntos elevatórios de água bruta, tratada;
XVI. controlar estoques de produtos químicos;
XVII. controlar a qualidade de água nas ETA’s e nos sistemas de distribuição;
XVIII. determinar o funcionamento diário das unidades de recalque dos sistemas;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XIX. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução;


XX. zelar e manter em condições adequadas de uso os pátios das estações de
tratamento de esgoto, as estruturas físicas como prédios, muros, calçadas, portões,
cercas e etc;
XXI. solicitar manutenção específica dos poços tubulares, envolvendo: limpeza,
desenvolvimento, teste de vazão e perfilagem, quando necessário;
XXII. emitir periodicamente relatório das atividades realizadas pela Coordenadoria nas
áreas administrativa, financeira, comercial, operação e manutenção evidenciando o
cumprimento das metas estabelecidas nas programações específicas;
XXIII. proceder a manutenção envolvendo limpeza, desobstrução e conserto de redes
de água e esgoto, bem como das elevatórias;
XXIV. realizar ligação de esgotos;
XXV. assegurar o cumprimento, por parte dos usuários, às Leis, Regulamentos, Normas
e Resoluções que regulem a prestação de serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário; e
XXVI. executar outras atividades correlatas.

109
SUBSEÇÃO V
Dos Sistemas

Art. 160. Os Sistemas, subordinados às Gerências de Negócios, são responsáveis pelas


atividades administrativa, financeira, comercial, operação e manutenção na respectiva
área de atuação.

Art. 161. Competem aos Sistemas:


I. na área de operação e manutenção:
a) operar e manter os sistemas de abastecimento de água e esgoto;
b)controlar o estoque de produtos químicos;
c) manter o cadastro de equipamentos atualizado;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


d) combater sistematicamente vazamentos e desperdícios de água;
e) informar a chefia imediata sobre a necessidade de manutenção corretiva dos
equipamentos de recalque;
f) emitir relatório diário da operação dos Sistemas;
g) recuperar equipamentos e instrumentos;

II. na área comercial e administrativa financeira:


a) receber solicitações de usuários;
b) elaborar e manter atualizado o cadastro de clientes;
c) executar inspeção nas instalações hidráulicas internas;
d) informar aos usuários débitos existentes;
e) negociar pagamento em duplicidade;
f) fiscalizar e fazer cumprir, por parte dos clientes, as Leis, Regulamentos,
Normas e Resoluções que regulem a prestação de serviços de abastecimento de
água;
g) negociar débitos com os usuários de acordo com os critérios estabelecidos
pelas normas vigentes;
h) efetuar correção das distorções verificadas no faturamento e elaborar
relatório;
i) executar o ciclo de faturamento nas suas etapas: leitura e fechamento de
leitura e releitura, entrega de contas.

110
j) analisar, corrigir e emitir relatórios de sobras de contas;
k) fazer cumprir a programação de corte nas suas etapas: encaminhamento,
fiscalização, controle e elaboração de relatórios.
l) receber e conferir contas-consumo pagas e encaminhar à chefia imediata
para processamento de baixa;
m) controlar frequência de pessoal;
n) efetuar levantamento da necessidade da compra de materiais;
o) controlar estoque de materiais;
p) zelar pela segurança e conservação dos bens móveis e imóveis;
q) efetuar as atividades relativas ao serviço de comunicação;
r) efetuar as atividades de manutenção e conservação dos veículos;
s) efetuar prestação de contas de acordo com os procedimentos
estabelecidos;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

t) instalar e substituir hidrômetros;


u) efetuar vistorias para ligação de água;
v) efetuar ligação e religação de água;
III. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXXII
DA ESTRUTURA ORGÂNICA DA DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA-
FINANCEIRA E DE PESSOAS - DG

Art. 162. A Diretoria de Gestão Administrativa-Financeira e de Pessoas tem a seguinte


estrutura orgânica:

1. Assessoria Financeira – DGF

2. Assessoria de Gestão de Projetos de Mudança - DGM

3. Gerência Financeira – GEFI

3.1 Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária – GEFIO

3.2 Coordenadoria de Gestão Financeira – GEFIF

111
3.3 Coordenadoria de Tesouraria – GEFIT

4. Gerência de Suporte Administrativo – GSAD

4.1 Coordenadoria de Transporte – GSADT

4.2 Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de


Edificações – GSADM

4.3 Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo –


GSADL

5. Gerência de Tecnologia da Informação – GTIN

5.1 Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação à Rede e Banco de


Dados e Ambiente Operacional e Produção – GTINP

5.2 Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas – GTINI

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


3.3 Coordenadoria de Suporte a Usuários – GTINS

6. Gerência de Pessoas – GEPE

6.1 Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais – GEPEP

6.2 Coordenadoria de Administração de Pessoas – GEPEA

6.3 Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas – GEPED

6.4 Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho – GEPEM

7 Gerência Contábil e de Patrimônio – GCOP

7.1 Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial – GCOPP

1.2 Coordenadoria de Contabilidade – GCOPC

8. Gerência de Contratos - GCON

8.1 Coordenadoria de Planejamento de Contratação - GCONP

8.2 Coordenadoria de Gestão de Contratos - GCONG

112
CAPÍTULO XXXIII
DA DIRETORIA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA-FINANCEIRA E DE PESSOAS - DG

Art. 163. A Diretoria de Gestão Administrativa-Financeira e de Pessoas é responsável


pelo planejamento, coordenação, controle e supervisão das atividades das áreas
administrativas, financeiras, de pessoas e de tecnologia da informação.

Art. 164.Compete privativamente ao Diretor de Gestão Administrativa – Financeira e de


Pessoas:
I. planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de gestão administrativa,
financeira, de pessoas e de tecnologia de informação da Companhia, executando as
ações de correção que possam buscar melhor eficácia e eficiência dos serviços;
II. supervisionar, orientar e controlar a aplicação dos recursos financeiros da
Companhia;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

III. movimentar, juntamente com o Presidente, os recursos da Companhia;


IV. firmar, juntamente com o Presidente, os documentos que criem responsabilidade ou
ônus para a Companhia e os que exonerem terceiros para com ela;
V. promover a contratação de pessoal mediante concurso público e realizar o
consequente treinamento para atender as demandas da Companhia;
VI.promover a divulgação e expedição de todos os atos e assuntos de interesse da
Companhia;
VII. articular junto aos Órgãos do Estado a execução financeira do Orçamento e
liberação de recursos para a Companhia;
VIII. executar outras atribuições específicas na Companhia, delegadas pelo Presidente,
ou determinadas pela Assembleia Geral, Conselho de Administração ou Diretoria
Executiva; e
IX. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXXIV
DA ASSESSORIA FINANCEIRA - DGF

Art. 165. A Assessoria Financeira, subordinada à Diretoria de Gestão Administrativa-


Financeira e de Pessoas é responsável pela avaliação, controle, análise e orientação de
todos os processos que envolvam desembolso financeiro da empresa.

Art. 166. Compete à Assessoria Financeira:

113
I. analisar documentação relativa às prestações de contas de adiantamentos diversos;
II. analisar toda documentação relativa aos fundos rotativos;
III. analisar toda a documentação de pagamentos relativos a fornecedores e
prestadores de serviços de acordo com a legislação vigente;
IV. analisar reajustes e correções monetárias solicitados por fornecedores e
prestadores de serviços;
V. orientar aos diversos setores quanto à aplicabilidade das normas, procedimentos e
legislação pertinente existente;
VI. acompanhar as datas de vigências dos contratos em andamento, com relação às
medições faturadas; e
VII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXXV
DA ASSESSORIA DE GESTÃO DE PROJETOS DE MUDANÇAS - DGM

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art. 167. A Assessoria de Gestão de Projetos de Mudança, subordinada à Diretoria de
Gestão Administrativa-Financeira e de Pessoas, é responsável pelas políticas e práticas
ligadas à gestão de projetos e mudanças na Companhia.

Art. 168.Compete à Assessoria de Gestão de Projetos de Mudança:

I. ter conhecimento sobre os conceitos, metodologias, técnicas, ferramentas e melhores


práticas relacionadas à Gestão de Mudanças e Projetos;

II. dar suporte técnico à Diretoria e aos setores na definição e estruturação de


mudanças da Companhia e na gestão dos seus riscos;

III. definir as diretrizes, políticas e normas que devem ser seguidas pela Companhia
para implementação e acompanhamento de projetos e mudanças;

IV. conhecer e manter o portfólio dos múltiplos projetos e mudanças propostos e em


andamento, verificando a interação entre eles para reduzir riscos e impactos negativos;

V. desenvolver competências técnicas dos colaboradores e promover reconhecimento


dos funcionários que estão alinhados e contribuem para as Mudanças;

VI. promover o desenvolvimento da organização nos conceitos de Mudanças e Projetos,


sendo o ponto de referência sobre os assuntos na Companhia;

VII. medir, identificar e avaliar resultados das mudanças, promovendo eventuais


mitigações de conflitos, redundâncias indesejadas e/ou inadequações estratégicas; e

VIII. Executar outras atividades correlatas.

114
CAPÍTULO XXXVI
DA GERÊNCIA FINANCEIRA - GEFI

Art. 169. A Gerência Financeira, subordinada à Diretoria de Gestão Administrativa-


Financeira e de Pessoas, é responsável pelas atividades de planejamento e gestão
orçamentária, gestão financeira e tesouraria.

Art. 170. Compete à Gerência Financeira:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária, Coordenadoria de Gestão
Financeira e Coordenadoria de Tesouraria;
II. gerenciar a movimentação financeira contábil e econômica da Companhia, dotando
a Diretoria e demais órgãos, de informações gerenciais sobre o assunto;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

III. supervisionar a elaboração do Balanço e Orçamentos Anuais, além de outras


informações necessárias ao planejamento econômico-financeiro;
IV. manter, junto à rede bancária, constantes entendimentos pertinentes a
financiamento e outros assuntos relacionados a gestões financeiras;
V. supervisionar as aplicações dos recursos próprios e de financiamento, bem como de
quaisquer recursos recebidos para cumprimento do cronograma de investimento da
Companhia, como também das obrigações contratuais atreladas aos mesmos;
VI. gerenciar o sistema financeiro da Companhia; e
VII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária - GEFIO

Art. 171. A Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária, subordinada à


Gerência Financeira, é responsável pela execução das atividades de controle
orçamentário.

Art. 172. Compete à Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária:


I. estabelecer os critérios e as bases comuns para as projeções orçamentárias, em
termos de quantidade de valores unitários e globais;
II. acompanhar e assistir a elaboração dos diferentes tipos de orçamentos;

115
III. preparar, mensalmente, para a Diretoria e demais unidades administrativas que têm
responsabilidade por determinados orçamentos, relatórios da execução orçamentária,
acompanhados de conclusões e recomendações;
IV. participar da quantificação financeira do planejamento operativo, bem como sugerir
métodos, processos ou ações facilitadoras do controle orçamentário;
V. fornecer elementos necessários à formulação das políticas econômico-financeiras;
VI. acompanhar e atualizar a execução orçamentária no Sistema Integrado de
Planejamento e Programação Orçamentária; e
VII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Gestão Financeira - GEFIF

Art. 173. A Coordenadoria de Gestão Financeira, subordinada à Gerência Financeira, é

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


responsável pelas atividades de gestão e controle financeiro de recursos próprios ou
financiados, via tesouraria e rede bancária.

Art. 174. Compete à Coordenadoria de Gestão Financeira:


I. registrar e conferir as notas de recebimento de material e as notas fiscais e efetuar
os lançamentos no sistema de controle financeiro, mantendo atualizado o saldo
devedor de cada fornecedor;
II. registrar e conferir todas as despesas referentes a pessoal, material, serviços de
terceiros, despesas gerais, financeiras, fiscais e tributárias bem como as aplicações ou
investimentos em obras e aquisição de ativo fixo, dentre outras;
III. executar a administração e controle dos convênios e contratos firmado com
entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
IV. analisar e controlar as faturas a pagar de recursos financeiros financiados, próprios
e mediante convênios;
V. elaborar as prestações de contas dos convênios efetuados com o Tesouro Municipal,
Estadual e Federal;
VI. fornecer à Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas os dados
necessários ao planejamento econômico-financeiro;
VII. cumprir e fazer cumprir as Normas e Procedimentos previstos no Regulamento de
Serviço da Companhia;
VIII. Calcular, manter e emitir a guia de recolhimento dos tributos sobre faturas de obras,
os quais a Companhia se enquadre como substituto tributário;
IX. gerenciar contratos e recursos de convênios; e

116
X. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Tesouraria - GEFIT

Art. 175. A Coordenadoria de Tesouraria, subordinada à Gerência Financeira, é


responsável pelas atividades de gestão e controle financeiro dos recursos oriundos da
arrecadação via rede bancária e tesouraria.

Art. 176. Compete à Coordenadoria de Tesouraria:


I. guardar títulos de créditos, cheques e outros documentos, disponíveis em caixa e
bancos, controlando e efetuando a movimentação das contas;
II. controlar diariamente a movimentação financeira das contas da Companhia e
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

disponibilizar para a Diretoria;


III. abrir contas junto aos estabelecimentos de crédito, de acordo com a necessidade;
IV. emitir ordem bancária para posterior assinatura e encaminhar diariamente à
Coordenadoria de Contabilidade os documentos geradores de receitas e despesas
efetivamente realizadas;
V. encaminhar à Coordenadoria de Arrecadação e/ou à Gerência Financeira os cheques
devolvidos pelos agentes arrecadadores;
VI. efetuar mensalmente as conciliações bancárias de todas as contas controladas pela
Tesouraria;
VII. elaborar mensalmente quadro demonstrativo de arrecadação por Instituição
Bancária;
VIII. recolher os avisos de crédito junto aos bancos e instituições credenciadas e enviar
à Coordenadoria de Arrecadação para baixa e lançamento no mapa de arrecadação do
dia;
IX. calcular a atualização monetária das obrigações com cauções preparando um
relatório com todas as cauções devidas em espécie e seu valor atual;
X. recolher o numerário e títulos de créditos recebidos por quaisquer dos meios
regularmente previstos, emitindo os correspondentes recibos;
XI. registrar, conferir e efetuar todos os pagamentos;
XII. cumprir e fazer cumprir as Normas e Procedimentos previstos no Regulamento de
Serviço da Companhia; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

117
CAPÍTULO XXXVII
DA GERÊNCIA DE SUPORTE ADMINISTRATIVO - GSAD

Art. 177. A Gerência de Suporte Administrativo, subordinada à Diretoria de Gestão


Administrativa-Financeira e de Pessoas, é responsável pela gestão dos transportes,
apoio administrativo e gestão documental, conservação, segurança e manutenção de
edificações.

Art. 178. Compete à Gerência de Suporte Administrativo:


I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Transporte, de Coordenadoria de Conservação, Segurança e
Manutenção de Edificações; Coordenadoria de Suprimento e Logística, Coordenadoria
de Controle e Gestão Patrimonial;
II. planejar, coordenar e desenvolver ações de modernização do Arquivo da Companhia
em conformidade com a legislação vigente;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


III. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência de
Suporte Administrativo e das coordenadorias que lhe são subordinadas;
IV. administrar as ações referentes a execução de contratos e convênios na área de
atuação da Gerência, atestando sua execução, de acordo com as Normas e
Regulamentos da Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as
instâncias superiores;
V. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
VI. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos; e
VII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Transportes - GSADT

Art. 179. A Coordenadoria de Transportes, subordinada à Gerência de Suporte


Administrativo, é responsável pelas atividades de manutenção e controle de veículos.
Art. 180. Compete à Coordenadoria de Transportes:

118
I. acompanhar, analisar, controlar e consolidar as informações sobre o sistema de
transporte da Companhia;
II. atender as solicitações de transporte, mediante a utilização da frota própria, locada
etc.;
III. providenciar o registro, pagamento de taxas, emplacamentos e seguros dos veículos
da Companhia;
IV. receber e conferir os relatórios diários de veículos;
V. lançar nos sistema de gestão a quilometragem apurada no relatório;
VI. analisar e avaliar os resultados do desempenho da frota própria e locada da
Companhia;
VII. apropriar os custos provenientes da manutenção e licenciamentos dos veículos da
frota da Companhia;
VIII. elaborar relatórios mensais de custos das atividades de transportes da Companhia,
para fins de controle e análise gerencial;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

IX. elaborar estudos, com base no tempo de operacionalização dos veículos, visando
propor substituições necessárias, com vistas à renovação da frota;
X. distribuir os veículos às unidades da Companhia que os utilizam, em caráter
permanente, assegurando o perfeito funcionamento dos mesmos;
XI. acompanhar e controlar os contratos das empresas prestadoras de serviços,
conferindo e atestando as medições dos serviços, bem como executar o controle
financeiro e orçamentário dos mesmos, de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
XII. programar a manutenção preventiva e corretiva dos veículos da Companhia, em
conjunto com as diversas unidades;
XIII. vistoriar os veículos danificados, objetivando propor alternativas para reparos
necessários;
XIV. auxiliar a área de suprimentos na especificação de peças, acessórios e
equipamentos para reposição nos veículos da Companhia;
XV. cumprir as normas e procedimentos que visam otimizar o controle, a conservação e
reposição dos componentes mecânicos e elétricos dos veículos;
XVI. comparecer ao local e tomar as providências cabíveis, quando de acidentes de
trânsitos que envolvem veículos da Companhia;
XVII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e
XVIII. executar outras atividades correlatas.

119
SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de Edificações-
GSADM

Art. 181. A Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de Edificações,


subordinada à Gerência de Suporte Administrativo, é responsável pela conservação e
manutenção de todas as edificações da empresa, zelando pela sua limpeza, aspecto
visual, segurança das instalações, monitoramento institucional da segurança da rede
de informação e dos serviços de segurança armada ou não.

Art. 182. Compete à Coordenadoria de Conservação, Segurança e Manutenção de


Edificações:
I. promover estudos visando o desenvolvimento e a modernização das instalações
físicas das unidades administrativas da Companhia;
II. planejar e promover as obras de reformas, ampliações, novas instalações e espaço

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


corporativo das unidades administrativas da Companhia;
III. coordenar, acompanhar e controlar a execução de obras de reformas, ampliações,
novas instalações e espaço corporativo das unidades administrativas da Companhia;
IV. proceder a formatação padrão e padronização visual para as unidades
administrativas da Companhia;
V. promover e manter a operação, manutenção preventiva e manutenção corretiva
predial elétrica, eletrônica, hidráulica, sanitária, mecânica (equipamentos de ar
condicionado, etc.), automação, civil (pintura, marcenaria, serralheria, etc.) das
unidades administrativas da Companhia;
VI. coordenar, acompanhar e controlar a prestação de serviços de manutenção predial
elétrica, eletrônica, hidráulica, sanitária, mecânica (equipamentos de ar condicionado,
etc.), automação, civil (pintura, marcenaria, serralheria, etc.) das unidades
administrativas da Companhia;
VII. promover e manter a limpeza e conservação da Companhia;
VIII. fiscalizar e controlar o consumo de energia elétrica e água das unidades
administrativas da Companhia;
IX. programar e elaborar projetos e atividades relativas à segurança, vigilância da
Companhia e sistemas eletrônico de segurança;
X. planejar, executar e fiscalizar a segurança e a vigilância das áreas administrativas e
operacionais da Companhia;
XI. fiscalizar a entrada e saída de pessoas, material e equipamentos;
XII. providenciar a presença de autoridades policiais e do corpo de bombeiros em casos
de roubos, incêndios e outros acontecimentos que possam lesar ou danificar o
patrimônio da Companhia, ou prejudicar empregados;

120
XIII. conduzir infratores à delegacia nas ocorrências em prisões em flagrante;
XIV. planejar, executar e fiscalizar a proteção de mananciais e corpos receptores, em
conjunto com as áreas e órgãos afins, internos e externos;
XV. acompanhar e controlar os contratos das empresas prestadoras de serviços,
conferindo e atestando as medições dos serviços, bem como executar o controle
financeiro e orçamentário dos mesmos, de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
XVI.gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
XVII. promover a segurança e a vigilância das áreas de domínio da Companhia, incluindo
os bens móveis e imóveis;
XVIII. fazer a demarcação física das áreas de domínio da Companhia e a adequada
sinalização, em especial naquelas de uso restrito; e
XIX. executar outras atividades correlatas.
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SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo - GSADL

Art. 183. A Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo, subordinada


à Gerência de Suporte Administrativo, é responsável pelas atividades relacionadas a
compras de materiais, recebimento, armazenamento e distribuição de materiais,
atividades de serviço de protocolo, manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos de escritório, serviços de reprografia e telecomunicações.

Art. 184. Compete à Coordenadoria de Suprimento, Logística e Apoio Administrativo:

I. receber, atestar, registrar, armazenar e distribuir os materiais e equipamentos


adquiridos por compras ou devoluções;
II. organizar e manter em perfeitas condições as áreas de armazenamento, facilitando
o controle físico e a proteção adequada aos materiais e equipamentos estocados;
III. controlar e distribuir os produtos e materiais em todas áreas da Companhia;
IV. comunicar ao órgão de patrimônio, para fins de registro e tombamento, as entregas
de bens patrimoniais permanentes;
V. realizar, periodicamente, inventários físicos dos materiais e equipamentos
armazenados;
VI. analisar e efetuar a correção do relatório de crítica, emitido pelo processamento de
dados, sobre o movimento de materiais;

121
VII. executar a distribuição dos materiais e produtos a todas as áreas da Companhia;
VIII. controlar o acesso de pessoas e veículos nas áreas de armazenamento;
IX. manter em funcionamento e sob sua coordenação os almoxarifados das diversas
áreas da Companhia;
X. observar e cumprir as normas e as rotinas para inspeção e planos de amostragens
elaborados pela área competente;

XI. designar técnico para efetuar inspeções nas fábricas durante as etapas de produção
de materiais ou equipamentos destinados à Companhia;

XII. inspecionar e testar os materiais recebidos, para verificar a quantidade e qualidade


estipuladas no pedido;
XIII. propor a contratação de firmas especializadas para executar o controle de
qualidade em materiais e equipamentos específicos, acompanhando e controlando os
seus trabalhos;
XIV. emitir Ordens de Serviços de Inspeção Técnica a serem executadas por firmas de
consultoria ou equipes especiais;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XV. emitir certificado de liberação ou rejeição de relatórios de inspeção de materiais
adquiridos ou recuperados pela Companhia;
XVI. solicitar, para execução do controle de qualidade, a participação de técnicos de
outras áreas da Companhia;
XVII. emitir parecer técnico sobre a proposta de fornecimento de materiais,
equipamentos em geral e produtos químicos nos processos licitatórios;
XVIII. cadastrar e controlar no sistema as especificações técnicas dos materiais
adquiridos;
XIX. manter contato com os órgãos da Companhia no sentido de esclarecer dúvidas
sobre especificações de materiais do sistema;
XX. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
XXI. efetuar os lançamentos de requisições de materiais do almoxarifado, obedecendo
às rubricas específicas das áreas, e conciliar todos os ingressos e saídas de materiais
do almoxarifado, de tal maneira que os saldos do balanço sejam coincidentes com os
existentes em estoque;
XXII. planejar, coordenar controlar e desenvolver ações de implementação de Sistema
de Gestão de Documentos da Companhia;

XXIII. planejar, coordenar e desenvolver ações de modernização do arquivo da


Companhia em conformidade com a legislação vigente;

XXIV. prestar apoio técnico e orientação às unidades da Companhia quanto à boa


gestão documental;

122
XXV. acompanhar e controlar os contratos das empresas prestadoras de serviços,
conferindo e atestando as medições dos serviços, bem como executar o controle
financeiro e orçamentário dos mesmos, de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;

XXVI. promover, coordenar e controlar o seguro e demais impostos e taxas de bens


imóveis das unidades administrativas de interesse da Companhia;

XXVII. promover, coordenar e controlar a locação de bens imóveis de interesse da


Companhia;

XXVIII. coordenar e executar os serviços de reprografia e encadernação da Companhia;

XXIX. receber, autuar, registrar e controlar a movimentação de processos, documentos


e a correspondência oficial;

XXX receber e remeter processos, documentos e a correspondência oficial a outros


órgãos da Administração;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XXXI. controlar o envio de correspondências por meio do Sistema Nacional de Correios;

XXXII. prestar informações sobre a tramitação de processos;

XXXIII. receber, classificar, arquivar, manter sob guarda e desarquivar documentos de


interesse da Companhia conforme legislação vigente;

XXXIV. proceder revisão anual em todo o acervo existente na Biblioteca, de forma a


verificar a permanência dos documentos e o estado em que se encontram;

XXXV. cadastrar usuários para fins de empréstimos de documentos bibliográficos;

XXXVI. arquivar e conservar toda a documentação administrativa nos mais diversos


suportes, obedecendo prazos preestabelecidos para fins de consultas;

XXXVII. solicitar e efetuar, quando autorizado, a compra de material bibliográfico para


compor o acervo da Companhia;

XXXVIII. efetuar permuta ou doações de material bibliográfico com instituições ou


particulares, que sejam do interesse da Companhia;

XXXIX. efetuar o tratamento técnico do material bibliográfico adquirido;

XL gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e

XLI. executar outras atividades correlatas.

123
CAPÍTULO XXXVIII
DA GERÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - GTIN

Art. 185. A Gerência de Tecnologia da Informação, subordinada à Diretoria de Gestão


Administrativa-Financeira e de Pessoas, é responsável pelos processos de gestão do
suporte tecnológico e de infraestrutura de TI, bem como o desenvolvimento e
manutenção dos sistemas de informação.

Art. 186. Compete à Gerência de Tecnologia da Informação:


I. gerenciar a execução das competências específicas da Coordenadoria de
Acompanhamento e Avaliação à Rede e Banco de Dados, Coordenadoria de Inovação e
Suporte de Sistemas, Coordenadoria de Ambiente Operacional e Produção e da
Coordenadoria de Suporte a Usuários;
II. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
III. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
IV. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência de
Suporte Administrativo e das Coordenadorias que lhe são subordinadas;
V. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
VI. homologar software para utilização da Companhia;
VII. implantar e gerenciar bancos de dados corporativo e setoriais da Companhia; e
VIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Acompanhamento e Avalição a Rede de Dados e
Ambiente Operacional e Produção - GTINP

Art. 187. A Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação á Rede e Banco deDados


e Ambiente Operacional e Produção, subordinada à Gerência de Tecnologia da
Informação, é responsável pelas atividades de gestão da infraestrutura computacional

124
e redes de comunicação, de seleção, processamento, controle de qualidade e
distribuição dos sistemas de informação processadas.

Art. 188. Compete à Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação á Rede e Banco


de Dados e Ambiente Operacional e Produção:
I. solicitar e acompanhar a manutenção preventiva e/ou corretiva dos equipamentos e
redes de comunicação;
II. dimensionar e coordenar a instalação de equipamentos e redes de comunicação;
III. diagnosticar e emitir parecer sobre configuração, capacidade de armazenamento,
performance de execução, arquitetura de hardware, etc., de equipamentos que venham
sofrer processos de seleção para aquisição ou troca pela Companhia;
IV. controlar o recebimento e distribuição de máquinas e equipamentos, procedendo à
triagem, ordenação e contagem;
V. dar suporte técnico na área de transmissão de dados na capital e municípios;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VI. manter contatos técnicos com empresas prestadoras de serviços de link de dados
para manutenção no sistema de transmissão de dados;
VII. diagnosticar e emitir parecer sobre configuração, capacidade de armazenamento,
performance de execução, arquitetura de hardware, de equipamentos que venham
sofrer processos de seleção para aquisição ou troca pela Companhia;
VIII.dar suporte técnico às linhas de teleprocessamento que compõe a rede de
informática da Companhia;
IX. implantar e acompanhar as Gerências Móveis;
X. operar o servidor e seus periféricos;
XI. planejar as atividades operacionais diárias e coordenar a área de produção;
XII.executar a política de segurança de dados da Companhia;
XIII. executar os serviços de manutenção dos recursos operacionais do servidor;
XIV. elaborar relatório de necessidade de aquisição de novos equipamentos/materiais
para novas oportunidades de melhorias no ambiente operacional;
XV. realizar cópia de segurança (backup dos dados) das informações armazenadas no
Servidor de Arquivos Corporativos, ou a sua recuperação quando necessária;
XVI. atender à Gerência de Comercialização e Atendimento ao Usuário no cronograma
de cobrança e emissão de outros relatórios;
XVII. atender à Gerência de Pessoas no cronograma na folha de pagamento; e
XVIII. executar outras atividades correlatas;

125
SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas - GTINI

Art. 189. A Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas, subordinada à Gerência


de Tecnologia da Informação, é responsável pela execução das atividades de análise,
diagnóstico, elaboração, programação, simulação, implantação, controle, manutenção,
produção e avaliação dos sistemas de informação.

Art. 190. Compete à Coordenadoria de Inovação e Suporte de Sistemas:


I. desenvolver, implantar e acompanhar o desenvolvimento de sistemas de informação;
II. elaborar cronograma físico – financeiro de desenvolvimento de projetos de sistemas;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


III. acompanhar e definir as diretrizes gerais dos projetos em desenvolvimento;
IV. elaborar e executar o Plano de Apresentação de Sistema de Informação ao usuário;
V. manter atualizados os sistemas de informações implantados;
VI. levantar junto aos órgãos da Companhia suas necessidades de automação de
sistemas de informação;
VII. coordenar e supervisionar a produção e execução dos serviços de acordo com os
cronogramas preestabelecidos, orientando a sua distribuição e propondo alterações de
datas e horas, quando necessário;
VIII. codificar documentos, proceder a conferência dos dados transcritos e listados, bem
como efetivar controle de segurança das apurações e relatórios emitidos;
IX. manter a integridade física dos arquivos existentes;
X. efetuar treinamento junto aos usuários;
XI. desenvolver e acompanhar pesquisas e estudos sobre software básico, objetivando
o melhor aproveitamento da capacidade de processamento;
XII. desenvolver e manter atualizada toda documentação referente ao software de
aplicação em execução;
XIII. manter o controle e a atualização de arquivos de backup (fitoteca) dos diversos
sistemas de informática;
XIV. executar o processamento dos sistemas, dentro dos padrões estabelecidos;
XV. planejar os programas a nível de máquina para um melhor aproveitamento dos
recursos disponíveis;
XVI. verificar a eficiência dos sistemas implantados e sugerir à chefia imediata a
otimização dos mesmos, se necessário;

126
XVII. definir processamentos para a utilização do sistema operacional e demais
softwares utilitários;
XVIII. distribuir, controlar e acompanhar a tramitação dos dados enviados ao
processamento;
XIX. desenvolver pesquisas sobre software básico, objetivando a melhor utilização do
equipamento;
XX. manter atualizado o Portal da Companhia na WEB;
XXI. manter atualizadas as rotinas de segurança dos sistemas;
XXII. elaborar/manter a documentação técnica dos sistemas da Companhia;
XXIII. garantir que todos os programas fontes dos sistemas de TI da Companhia sejam
mantidos em bibliotecas, devidamente identificados por sistema, nos servidores de
programas fontes;
XXIV. acompanhar os softwares básicos, banco de dados e redes de transmissão;
XXV. planejar e coordenar as atividades de suporte a usuários e administração do
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ambiente operacional;
XXVI. elaborar planos, programas e projetos de segurança física e de dados, objetivando
garantir a integridade e a confiabilidade das informações;
XXVII. disponibilizar a infraestrutura necessária para implantar e manter sistemas de TI
no ambiente operacional da Companhia, de acordo com as necessidades específicas
dos recursos de softwares;
XXVIII. elaborar proposições de padrões para sistemas de TI no ambiente operacional
da Companhia;
XXIX. elaborar Plano de Treinamento específico para os técnicos da área operacional;
XXX. estabelecer a política de segurança para garantir a guarda e plena recuperação de
informação;
XXXI. fornecer elementos para formulação de políticas e normas de Tecnologia da
Informação;
XXXII. identificar inovações tecnológicas, realizar análise de ambiente, e contato com
outras empresas visando novas oportunidades de melhorias, com a proposta de
minimizar falha e pontos de risco;
XXXIII. subsidiar a gerência de Tecnologia da Informação quanto à aquisição serviços,
equipamentos e softwares da área operacional;
XXXIV. monitorar o desempenho no atendimento dos usuários;
XXXV. avaliar o desempenho operacional dos equipamentos de TI;
XXXVI. manter equipe de estudos visando o melhoramento constante da segurança
física, dados e aplicações;

127
XXXVII. administrar e controlar acessos ao Sistema de Gestão Comercial das
solicitações oriundas da área comercial; e
XXXVIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Suporte a Usuários - GTINS

Art. 191. A Coordenadoria de Suporte a Usuários, subordinada à Gerência de


Tecnologia da Informação, é responsável pelas atividades e dar suporte técnico aos
usuários setoriais quanto à utilização dos recursos de Tecnologia da Informação.

Art. 192. Compete à Coordenadoria de Suporte a Usuários:

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I. avaliar o desempenho operacional dos equipamentos de TI;
II. receber pedidos ou chamados técnicos dos usuários, por meio da Central de
Atendimento a Usuários (Service Desk), e executar ações necessárias ao atendimento;
III. informar aos usuários quanto ao andamento e prazo para conclusão dos serviços
solicitados;
IV. instalar, dar manutenção nos equipamentos, softwares e redes lógicas;
V. definir limites de área em disco, arquivos e tamanho de mensagens corporativas;
VI. definir priorização das demandas recebidas;
VII. garantir a segurança de dados das aplicações da área operacional;
VIII. administrar e garantir a operacionalidade dos recursos das redes corporativas;
IX. administrar e manter os serviços na Internet e Intranet;
X. administrar licenças, garantias e documentação de software e hardware;
XI. elaborar especificação de hardware, visando gerar um padrão para o parque de TI
na Companhia;
XII. monitorar, a qualquer tempo e sem prévio aviso, o envio, a recepção e o
armazenamento de mensagens, com o intuito de assegurar que os meios de produção
oferecidos pela Companhia atendam ao fim para o qual foram destinados;
XIII. garantir o acesso às bases de dados dos sistemas de TI, de usuários envolvidos no
desenvolvimento ou na operação, no limite de cada competência para as
funcionalidades previamente autorizadas;
XIV. bloquear o envio ou recebimento de e-mail que tenha sido identificado com possível
portador de vírus, spam, ou com conteúdo impróprio;

128
XV. bloquear o acesso à página da Internet, que tenha conteúdo impróprio para o
ambiente de trabalho ou inadequado para acesso por meio da rede corporativa;
XVI. homologar software para utilização na Companhia;
XVII. tomar medidas necessárias para coibir as tentativas de acessos à rede corporativa,
sem a devida autorização, podendo desabilitar o ponto de rede de onde surge a invasão;
XVIII. executar a instalação e suporte de softwares básico e de apoio, devidamente
licenciados de fornecedores;
XIX. manter atualizado os controles de lotação dos equipamentos de TI (Tecnologia da
Informação);
XX. prestar apoio técnico e operacional aos usuários de sistemas de TI;
XXI. movimentar equipamentos de TI de um local para outro, por solicitação dos
usuários, ou por questões técnicas;
XXII. zelar pelo cumprimento das normas de utilização dos recursos dos links de dados;
XXIII. analisar o relatório gerencial de utilização dos recursos dos links de dados,
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tratando os casos que ultrapassarem os limites estabelecidos para cada área,


recomendando medidas corretivas;
XXIV. instalar e desinstalar pontos dos links de dados devidamente autorizados;
XXV. pesquisar e elaborar estatísticas de utilização de recursos dos links de dados,
buscando as melhores opções tecnológicas visando à integração das comunicações,
facilidade, segurança, qualidade e baixo custo;
XXVI. monitorar a capacidade de armazenamento da caixa de entrada do e-mail
corporativo; e
XXVII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XXXIX
DA GERÊNCIA DE PESSOAS - GEPE

Art. 193. A Gerência de Pessoas, subordinada à Diretoria de Gestão Administrativa-


Financeira e de Pessoas, é responsável pelo planejamento, coordenação e controle dos
processos envolvendo pagamento de pessoal e encargos sociais, administração e
desenvolvimento de pessoas e medicina e segurança do trabalho.

Art. 194. Compete à Gerência de Pessoas:


I. planejar, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais, Coordenadoria de
Administração de Pessoas, Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas,
Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho;

129
II. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades da Gerência de
Pessoas e das Coordenadorias que lhe são subordinadas;
III. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados;
V. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da
Gerência e de suas coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização destes
planos;
VI. desenvolver estudos e propor medidas para a permanente adequação da política
salarial e de benefícios da Companhia;
VII. alinhar as expectativas de crescimento profissional e carreira dos empregados com
as demandas de resultados e produtividade da Companhia;

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VIII. gerir o Sistema de Gestão de Pessoas e zelar pela adequada execução das políticas
e diretrizes nele definidas;
IX. dimensionar, controlar e propor periodicamente procedimentos para manter o
quadro de pessoal adequado às demandas da Companhia;
X. coordenar o processo de realização de Concurso Público;
XI. promover a implantação do Plano de Cargos e Salários e todas as suas políticas,
acompanhar seu desenvolvimento e emitir relatórios periódicos;
XII. coordenar as ações referentes as políticas de benefícios e programas de saúde da
Companhia; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais - GEPEP

Art. 195. A Coordenadoria de Pagamento de Pessoas e Encargos Sociais, subordinada


à Gerência de Pessoas, é responsável pelas atividades de pagamento de pessoal,
encargos e outros relacionados.
Art. 196. Compete à Coordenadoria de Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais:
I. gerenciar e manter o sistema de Gestão de Pessoal, devidamente atualizado quanto
aos aspectos da legislação pertinente e demais necessidades, objetivando o correto
cálculo dos eventos de Folha de Pagamento;

130
II. proceder a todas as alterações de novas versões do sistema da folha de pagamento;
III. gerenciar o contrato de cessão de direito de uso dos aplicativos referentes a folha
de pagamento, Controle Eletrônico de Ponto e Medicina e Segurança do Trabalho;
IV. levantar, controlar e processar mensalmente todos os dados necessários, a
elaboração da folha de pagamento;
V. calcular mensalmente os recibos de férias;
VI. calcular e analisar mensalmente a folha de pagamento, corrigindo erros e as
possíveis distorções encontradas;
VII. emitir e encaminhar mensalmente por meio de processo devidamente formalizado
à Gerência Financeira os demonstrativos financeiros (empregados, conselheiros e
estagiários) da folha de pagamento para fins de crédito bancário;
VIII. emitir e encaminhar mensalmente relação através de processo devidamente
formalizado à Gerência Financeira de todas as consignações em folha de pagamento
para fins de repasse aos signatários;
IX. calcular mensalmente a provisão de férias e a provisão de 13º salário, emitindo os
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resumos gerais e de custo da folha de pagamento, enviando à Coordenadoria de


Contabilidade para fins de registro em balancete contábil;
X. calcular, processar e emitir todos os encargos sociais decorrentes da folha de
pagamento, observando os prazos normais de pagamento e transmissão aos
respectivos órgãos competentes, mantendo cópias arquivadas para fins de fiscalização;
XI. gerar os dados da folha de pagamento e transmitir para a base de dados dos bancos,
para efetivação do pagamento do empregado;
XII. gerenciar, desenvolver, e emitir demais relatórios gerenciais relativos a folha de
pagamento;
XIII. elaborar mensalmente as informações requeridas pelo programa GPS/GEFIP e
enviar à Previdência Social por meio da Conectividade Social, inclusive procedimentos
rescisórios, enviar também as guias para pagamento do FGTS à Gerência Financeira,
mediante processo devidamente formalizado, mantendo os comprovantes de protocolo
de envio e os comprovantes de pagamento a disposição de possíveis fiscalizações pelos
órgãos competentes;
XIV. elaborar anualmente as informações financeiras relativo ao programa DIRF e enviar
a Receita Federal do Brasil, observando os prazos previstos em lei, mantendo ainda os
comprovantes de envios a disposição de possíveis fiscalizações pelos órgãos
competentes;
XV. emitir anualmente os informes de rendimentos financeiros dos empregados e
conselheiros para fins de declaração de imposto de renda, observando os prazos
previstos na legislação pertinente;
XVI. gerar mensalmente o Cadastro Geral de Empregados admitidos e demitidos e
transmitir via CAGED ao Ministério do Trabalho;

131
XVII. elaborar anualmente as informações sociais relativo ao programa RAIS e enviar ao
Ministério do Trabalho, observando os prazos previstos em lei, mantendo ainda os
comprovantes de envios a disposição para possíveis fiscalizações pelos órgãos
competentes;
XVIII. controlar e elaborar demonstrativo dos encargos sociais; e
XIX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Administração de Pessoas - GEPEA

Art. 197. A Coordenadoria de Administração de Pessoas, subordinada à Gerência de


Pessoas, é responsável pelas atividades de administração de pessoal, envolvendo
registros, contratação, dispensas, anotações e outros relacionados.

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Art. 198. Compete à Coordenadoria de Administração de Pessoas:
I. manter atualizados todos os dados pertinentes a pessoal em conformidade com a
legislação vigente;
II. manter os empregados devidamente informados quanto ao envio correto de
informações funcionais objetivando a atualização dos dados cadastrais e/ou para
preparação de folha de pagamento;
III. organizar, registrar e manter atualizado o cadastro funcional e financeiro de todos
os empregados;
IV. receber, arquivar e controlar documentos originais que impliquem em anotações ou
registros na ficha funcional;
V. registrar e atualizar todas as anotações necessárias em Carteiras de Trabalho e
Previdência Social dos empregados;
VI. efetuar o cadastramento no Programa PIS/PASEP dos empregados recém–
admitidos e ainda não cadastrados;
VII. gerenciar o sistema de controle de frequência dos empregados da Companhia,
controlando, acompanhando e avaliando a frequência de cada empregado em
conformidade com as normas internas e a legislação pertinente, bem como emitir os
relatórios gerenciais que se fizerem necessários;
VIII. calcular rescisões de contrato de trabalho, quando necessário, bem como
providenciar a respectiva homologação junto ao Sindicato da categoria, objetivando o
completo desligamento do empregado;
IX. gerenciar, a escala anual de férias de todos os empregados, obedecendo a legislação
pertinente, distribuindo os mapas de férias aos respectivos setores com a antecedência
mínima necessária, bem como mensalmente expedir e encaminhar os avisos de férias;

132
X. elaborar e expedir qualquer tipo de declaração relativa à vida funcional dos
empregados;
XI. apurar informações que possam ser obtidas por processamento de dados
cadastrais, quando da divulgação de qualquer ocorrência da vida funcional;
XII. gerir o cadastro de candidatos aprovados em Concurso Público;
XIII. convocar candidatos aprovados em concurso público, encaminhando-os para
exames pré-admissionais, visando o provimento de demandas identificadas no
processo de gestão do quadro de pessoal e autorizadas pela Diretoria da Companhia;
e
XIV. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III
Da Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas - GEPED
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Art. 199. A Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas, subordinada à Gerência de


Pessoas, é responsável pelas atividades de capacitação, treinamento, desenvolvimento
e avaliação de desempenho.

Art. 200. Compete à Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoas:


I. auxiliar as unidades organizacionais no levantamento de necessidades de
capacitação e desenvolvimento;
II. elaborar, divulgar e coordenar o Plano Anual de Capacitação e Desenvolvimento dos
Empregados da Companhia;
III. elaborar, propor e cumprir o orçamento destinado à capacitação e desenvolvimento
dos empregados da Companhia;
IV. elaborar e executar os programas e projetos de capacitação e desenvolvimento de
pessoal;
V. promover ações de capacitação e desenvolvimento mediadas por tecnologia;
VI. produzir eventos de qualificação e capacitação em parceria com os diversos Setores
da Companhia e com Instituições Externas utilizando as modalidades presencial,
semipresencial e a distância;
VII. promover o acompanhamento e medir a efetividade dos programas e projetos de
capacitação nos resultados da Companhia;
VIII. promover ações de integração dos recém-contratados;
IX. propor, executar e acompanhar o Programa de Desenvolvimento Gerencial;
X. divulgar os serviços de capacitação e desenvolvimento de pessoal;

133
XI. acompanhar solicitação dos empregados para participação nos eventos internos e
externos de capacitação e desenvolvimento;
XII. providenciar a infraestrutura física, tecnológica e os recursos instrucionais
necessários para a realização das ações de capacitação e desenvolvimento;
XIII. convocar, capacitar, orientar, acompanhar e avaliar os instrutores, tutores e
monitores de treinamento internos e externos;
XIV. organizar, manter e atualizar cadastro de instrutores, monitores e tutores, internos
e externos e de entidades promotoras de eventos relativos à capacitação e
desenvolvimento;
XV. coordenar, executar e avaliar o Programa de Estágios da Companhia;
XVI. acompanhar e controlar o quadro de estagiários, bem como orientar os diversos
Setores da Companhia quanto ao desenvolvimento do estágio;
XVII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da Coordenadoria, adotando as medidas necessárias à otimização das
atividades;
XVIII. acompanhar o contrato de experiência, plano de integração e avaliação do novo

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empregado;
XIX. gerenciar os contratos de prestação de serviços de sob a responsabilidade da
Coordenadoria, de acordo com as Normas e Regulamentos da Companhia, emitindo
relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
XX. receber e gerenciar as informações sobre a participação dos empregados a eventos
para alimentar banco de dados de qualificações capacitação da Companhia; e
XXI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV
Da Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho - GEPEM

Art. 201. A Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho, subordinada à


Gerência de Pessoas, é responsável pelas atividades de segurança e medicina do
trabalho em conformidade com a CLT e demais normas regulamentadoras pertinentes
objetivando reduzir ou eliminar os riscos à saúde e à integridade física dos empregados.

Art. 202. Compete à Coordenadoria de Medicina e Segurança do Trabalho:


I. gerenciar, planejar e acompanhar a execução das atividades de Medicina
Ocupacional;

134
II. elaborar e executar os Programas de Segurança e Medicina do Trabalho, conforme
Portaria 3214/78 MTE;
III. treinar e reciclar anualmente quanto ao uso dos kits de contenção de vazamento de
cloro e da máscara de ar respirável aos empregados que fazem a operação das
Estações de Tratamento de Águas da Companhia;
IV. realizar treinamentos e palestras de prevenção de doenças ocupacionais e
prevenção de acidentes do trabalho;
V. vistoriar periodicamente os equipamentos de combate a princípio de incêndio,
providenciar a recarga e teste hidrostático de extintores de incêndio (NR-23 da
Port.3.214/78);
VI. especificar tecnicamente os Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo e
mobiliário, com base em pesquisa junto ao mercado fornecedor desses equipamentos
de forma a atender aos aspectos técnicos e ao conforto do usuário (NR-06 e 17 da Port.
3.214/78);
VII. realizar inspeções rotineiras e especiais em todas as unidades da Companhia com
fins de identificar os riscos nos ambientes de trabalho e atividades, objetivando
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recomendar medidas de correção e adequado à legislação;


VIII. identificar e avaliar as atividades e ambientes de trabalho insalubres e perigosos,
com fins de sugerir medidas que eliminem ou reduzam a ação dos agentes nocivos e
emitir laudo de pagamento de adicional de insalubridade e periculosidade, à luz das
NR’s 15 e 16 da Port. 3.214/78 e Decreto 93.412/86;
IX. coordenar e orientar todas as atividades da brigada de incêndio;
X. realizar eleições, cursos de treinamentos e posses das Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – CIPA, bem como apoio ao funcionamento dessas
Comissões (NR-05 da Port. 3.214/78);
XI. apoiar a realização da SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho (NR-05 da Port. 3.214/78);
XII. elaborar e revisar as Normas Internas de Prevenção de Acidentes de Trabalho e
acompanhar quanto ao cumprimento das mesmas (NR-01 da Port. 3.214/78);
XIII. analisar projetos de construção civil e instalações das unidades operacionais com
a finalidade de verificar se atendem aos requisitos legais (Normas Reguladoras da Port.
3.214/78) relativos à segurança e ao conforto ambiental (NR-09 da Port. 3.214/78);
XIV. elaborar Perfil Profissiográfico Previdenciário dos empregados da Companhia,
conforme estabelecem as Instruções Normativas do INSS/DC nº 99, de 05/12/2003;
XV. responder, prestar esclarecimentos e responsabilizar-se tecnicamente junto aos
órgãos oficiais (Superintendência Regional do Trabalho, Justiça do Trabalho, Ministério
Público, Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão, Defesa Civil, CREA, dentre outros)
nas questões relacionadas à preservação da integridade física de todos os empregados
da Companhia;
XVI. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;

135
XVII. elaborar e executar o Programa Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, que
compreende as atividades de exames médicos periódicos, admissionais, mudança de
função, retorno ao trabalho e demissionais dos empregados da Companhia de acordo
com a legislação vigente (NR-07 Port. 3214/78);
XVIII. avaliar a capacidade laborativa dos empregados para fins de enquadramento nas
atividades profissionais adequada às condições físicas do empregado;
XIX. executar o programa de controle auditivo dos empregados expostos a ruídos
nocivos;
XX. elaborar, monitorar e acompanhar os indicadores de doença ocupacional e do
relatório anual;
XXI. elaborar relatório anual das ações de saúde; e
XXII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XL

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


DA GERÊNCIA CONTÁBIL E DE PATRIMÔNIO - GCOP

Art. 203. A Gerência Contábil e de Patrimônio, subordinada à Diretoria de Gestão


Administrativa-Financeira e de Pessoas, é responsável pela gestão dos processos de
controle e gerenciamento patrimonial, bem como pela gestão das atividades contábeis
da Companhia, de acordo com as disposições legais e outras normas vigentes.

Art. 204. Compete a Gerência Contábil e de Patrimônio:


I. planejar, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial e da Coordenadoria de Contabilidade;
II. elaborar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotada as medidas necessárias à otimização das atividades;
III. gerenciar o patrimônio da Companhia, identificando melhorias nos processos de
inventário físico do ativo imobilizado;
IV.administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da
Gerência, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;
V. elaborar, conjuntamente com a Coordenadoria de Contabilidade as demonstrações
financeiras trimestrais e anuais definidas pela Lei 6.404/76 e Notas Explicativas,
conforme as normas internacionais de Contabilidade em vigor e pronunciamentos
contábeis pertinentes a atividades da Companhia;
VI. avaliar e registrar possíveis ajustes a valor presente para contas patrimoniais;

136
VII. auxiliar a Diretoria Executiva quanto as alterações na legislação e normas aplicáveis
à contabilidade societária e regulatória;
VIII. avaliar, acompanhar e sugerir melhorias referente aos apontamentos realizados
pela auditoria independente em seu Relatório de Recomendações para a melhoria dos
controles internos contábeis, decorrentes da auditoria das demonstrações contábeis,
os quais estejam relacionados a sua Gerência;
IX. controlar e gerenciar os bens móveis e imóveis da Companhia;
X. gerenciar e acompanhar por meio de relatórios provisórios toda a movimentação
contábil mensal do controle e catalogação das notas fiscais, baixas de estoque
(aplicação de bens) e devoluções para o estoque; e
XI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
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Da Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial - GCOPP

Art. 205. A Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial, subordinada à Gerência


Contábil e de Patrimônio, é responsável pelo controle e gerenciamento dos bens
patrimoniais da Companhia.

Art. 206. Compete à Coordenadoria de Controle e Gestão Patrimonial:


I. receber, conferir e tombar os bens patrimoniais adquiridos e fazer a devida locação
dos bens por meio de termo de transferência e responsabilidade do bem patrimonial
da Companhia;
II. controlar e gerenciar os bens móveis e imóveis da Companhia;
III. solicitar a realização de leilões, loteando e avaliando todos os bens a ele destinados;
IV. solicitar comissão para acompanhamento do leilão;
V. acompanhar junto às unidades o levantamento patrimonial em decorrência de
reestruturação da Companhia, bem como quando ocorrer mudança de gestor;
VI. consolidar, anualmente, as informações prestadas pelos gestores de carga
patrimonial, objetivando o inventário físico;
VII. controlar os processos referentes a bens extraviados;
VIII. controlar a execução física e financeira das alterações de bens patrimoniais;
IX. manter e controlar arquivos de carga patrimonial e documentos inerentes;
X. manter a guarda, controle e zelo dos bens patrimoniais devolvidos ao depósito desta
gerência;

137
XI. classificar os bens de acordo com a sua natureza e classe de acordo com o plano de
contas;
XII. proceder à imobilização dos bens móveis e imóveis;
XIII. acompanhar a execução de obras, mediante o envio, pela Gerência de Obras/
Coordenadorias de Obras da Região Metropolitana e de Obras do Interior, dos boletins
de medição das obras e em especial a medição final, fazendo parte da Comissão de
Recebimento das Obras, visando sua imobilização patrimonial;
XIV. conciliar mensalmente os saldos patrimonial e contábil das contas de bens móveis
e imóveis;
XV. emitir os relatórios da depreciação;
XVI. processar as baixas contábeis e patrimoniais autorizadas;
XVII. elaborar anualmente o Inventário Físico/Financeiro dos bens patrimoniais para
encaminhamento aos órgãos fiscalizadores;
XVIII. elaborar relatórios das mutações de bens de uso geral;
XIX. realizar a imobilização de obras mediante boletim de medição final com as devidas

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especificações e o emplaquetamento de bens patrimoniais;
XX. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
XXI. tombar e apropriar contabilmente as escrituras, certidões e outros documentos de
propriedade de imóveis registrados em cartórios;
XXII. conferir e processar os documentos de transferência e as cargas patrimoniais
encaminhadas pelos gestores;
XXIII. analisar a mutação do permanente;
XXIV. proceder à análise dos materiais integrantes das obras concluídas da Companhia;
XXV. proceder às avaliações e vistorias dos imóveis de interesse da Companhia;
XXVI. receber, conferir e tombar os bens patrimoniais adquiridos;
XXVII. fazer a devida locação dos bens;
XXVIII. registrar e contabilizar os bens patrimoniais da Companhia; e
XXIX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Contabilidade - GCOPC

Art. 207. A Coordenadoria de Contabilidade, subordinada à Gerência Contábil e de


Patrimônio, é responsável pelas atividades de escrituração de todos os fatos que

138
repercutem sobre a situação econômica e/ou financeira, de acordo com as disposições
legais e outras normas vigentes.

Art. 208. Compete à Coordenadoria de Contabilidade:


I. dirigir, coordenar e controlar a emissão de balancetes mensais, trimestrais e demais
relatórios contábeis necessários à Companhia e aos órgãos financeiros e fiscalizadores;
II. elaborar o balanço anual da Companhia, bem como as demais demonstrações
financeiras: Demonstração do Resultado do Exercício – DRE, Demonstração do Fluxo
de Caixa – DFC, Demonstração do Valor Adicionado – DVA, Demonstração das Origens
e Aplicação de Recursos – DOAR, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
– DMPL, de acordo com a legislação em vigor e com os princípios contábeis geralmente
aceitos;
III. disponibilizar informações e prestar esclarecimentos às demais unidades da
empresa sobre os dados apresentados nos relatórios, indicadores e demais
informações por ela emanadas;
IV. atender aos órgãos fiscalizadores, federais e estaduais, respondendo tecnicamente
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

pelas informações prestadas seja no campo fiscal-tributário, seja administrativo, junto


à Corregedoria Geral e inclusive ao Tribunal de Contas;
V. preparar a prestação de contas para os órgãos fiscalizadores;
VI. examinar as contas contábeis por meio das conciliações da rubricas específicas de
impostos;
VII. fazer a conciliação das guias de recolhimento do INSS, retido das Notas Fiscais de
Serviços, Guias do IRRF, do ISS e do ICMS diferencial de alíquota;
VIII. apurar o ISS mensal com a emissão da respectiva guia de recolhimento;
IX. calcular e emitir as guias das contribuições federais, estaduais, tributos e impostos
para o recolhimento do imposto;
X. classificar as despesas, deduções e créditos na apropriação de documentos (Notas
Fiscais, folha de pagamento, arrecadação, fundos rotativos, executando os
lançamentos necessários;
XI. controlar a conciliação de contas, separação e apropriação das faturas emitidas pela
Concessionária de Energia e demais serviços públicos;
XII. calcular e registrar a atualização monetária dos depósitos judiciais;
XIII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o
orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e
XIV. executar outras atividades correlatas.

139
CAPÍTULO XLI
DA GERÊNCIA DE CONTRATOS - GCON

Art. 209. A Gerência de Contratos – GCON, subordinada à Diretoria de Gestão


Administrativa-Financeira e de Pessoas, é responsável pelas atividades de
planejamento, adequação, análise, regulação, formalização e gestão de contratos e
termos aditivos.

Art. 210. Compete à Gerência de Contratos:

I. gerenciar o Sistema Contratual da Companhia;

II. convocar e coordenar reunião inicial, registrada em ata, com a participação da


contratada (signatário do contrato e/ou preposto) e dos fiscais, a fim de serem
alinhados os procedimentos de acompanhamento e execução contratual e da forma de
apresentação dos documentos exigíveis para pagamento mensal ou eventual;

III. gerenciar, coordenar, controlar, acompanhar e monitorar o cumprimento das

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


obrigações contratuais, com o fim de assegurar a qualidade da execução do objeto
contratado em respeito às regras do ajuste e das normas vigentes;

IV. gerenciar, controlar e monitorar a completa e adequada instrução dos processos de


aquisição de bens, serviços ou obras;

V. supervisionar a formalização dos contratos e termos aditivos firmados no âmbito da


CAEMA, bem como a emissão de Ordens de Compra e/ou Serviço e solicitar a correção
de pendências constatadas na execução do contrato;

VI. encaminhar aos órgãos de controles as cópias, em mídia digital, bem como todas as
informações que se fizerem pertinentes em relação aos processos de contratação e
respectivos aditivos, em atendimento à Instrução Normativa nº 34, de 19 de novembro
de 2014, TCE/MA e demais instrumentos normativos legislativos;

VII. gerenciar Atas de Registro de Preços, no sentido de:

a) solicitar a contratação do objeto mediante a apresentação do pedido de compra,


indicando o número da Ata, quantidade, descrição do produto, local, prazo, horário de
entrega e valor;

b) realizar periodicamente a pesquisa de mercado para a comprovação da


vantajosidade dos preços registrados;

c) conduzir eventuais renegociações dos preços registrados para propor a sua revisão;

d) propor a revogação da ata ou o cancelamento do registro do fornecedor; e

e) manifestar-se sobre os estudos dos órgãos públicos não participantes interessados


em utilizar a ata; e

140
f) controlar a quantidade registrada e os limites de cada item para adesão.

VIII. gerenciar o sistema de Banco de Preços;

IX. negociar os preços com a contratada por ocasião da prorrogação ou da concessão


de reajuste do contrato, para que se mantenham compatíveis com os praticados no
mercado;

X. gerenciar o Cadastro de Fornecedores;

XI. acompanhar o efetivo cumprimento do objeto contratado e auxiliar o gestor com


informações que possibilitem a tomada de decisão e validação do ateste de execução
do objeto contratado;

XII. manter e atualizar em sua unidade o dossiê completo de cada contrato firmado,
contendo cópia do contrato e suas atualizações (apostilamentos e termos de aditivos)
e disponibilizá-los aos fiscais para conhecimento das regras estabelecidas, com vistas
à devida e adequada gestão e fiscalização dos contratos;

XIII. verificar datas de vigência dos contratos em andamento, informando aos gestores
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

contratuais a respeito da aproximação da finalização do contrato;

XIV. conduzir e instruir processos administrativos para aplicação de penalidades às


contratadas e/ou rescisão contratual;

XV. avaliar eventuais atrasos nos prazos de entrega ou ocorrências que possam gerar
dificuldades à conclusão do objeto contratado e submetê-las à autoridade superior para
deliberação;

XVI. receber, manifestar-se e dar o encaminhamento devido às dúvidas ou


questionamentos feitos pela contratada e pela fiscalização, centralizando as
informações pertinentes;

XVII. propor à Diretoria de Gestão Administrativa, Financeira e de Pessoas a realização


de capacitação para suprir eventuais deficiências e limitações técnicas que possam
impedir o diligente cumprimento do exercício de suas atribuições;

XVIII. desenvolver métricas e indicadores estratégicos de acompanhamento da


execução dos contratos de programa em nível estratégico;

XIX. gerenciar as relações contratuais firmadas, mediante coordenação da fiscalização


dos contratos, avaliação da qualidade e dos resultados obtidos, bem como informações
atualizadas que viabilizem a tomada de decisão relacionada à manutenção e
prorrogação dos contratos;

XX. zelar pelo fiel cumprimento do objeto contratado sob sua supervisão e, sempre que
requerido, submeter previamente à Diretoria competente o pedido de
modificação/alteração de serviço, projeto, obra/financiamento e/ou substituição de
material/equipamento, que deverão ser encaminhados com a justificativa da
contratada e manifestação do gestor do contrato; e

141
XXI. executar outras atividades correlatas.

Seção I

Da Coordenadoria de Planejamento de Contratação - GCONP

Art. 211. A Coordenadoria de Planejamento de Contratação, subordinada à Gerência


de Contratos, é responsável pela execução das atividades relacionadas à fase anterior
à contratação.

Art. 212. Compete à Coordenadoria de Planejamento de Contratação:

I. planejar e gerenciar os processos de compras e contratações;

II. coordenar e realizar os processos de aquisição de materiais e de contratação de


serviços e obras necessários ao funcionamento e à modernização da Companhia;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


III. coordenar, supervisionar e orientar as atividades relacionadas à aquisição, controle,
guarda, distribuição e alienação de material;

IV. propor e elaborar manuais referentes a área de atuação (gestão de atas de registros
de preços, contratos, catálogo de materiais entre outros), com apoio da Assessoria de
Governança Corporativa;

V. elaborar documentos padronizados de acordo com os padrões exigidos pelos órgãos


de controles e para uso das unidades nos processos de contratações;

VI. orientar os gestores de contratos quanto aos procedimentos de gestão e fiscalização


dos contratos, em especial quanto a de prorrogação, aditivos de alteração contratual,
repactuação e penalização dos fornecedores

VII. analisar a Justificativa Técnica emitida pelo Setor Solicitante relativas aos processos
de contratação de obras, serviços e aquisição de produtos, para averiguação do
cumprimento das diretrizes e metas estabelecidas pela Companhia, bem como pela
legislação pertinente à matéria;

VIII. analisar os pedidos de prorrogação de prazos de execução do contrato, de


interrupções do objeto, de serviços adicionais, de modificações no projeto ou alterações
relativas à qualidade, à segurança e a outras situações, de modo a subsidiar a decisão
final da Diretoria Executiva;

IX. coordenar, supervisionar e revisar a elaboração e adequação dos Termos de


Referência e/ou Projetos Básicos;

X. orientar e coordenar o setor solicitante quanto à pesquisa de preço e elaboração da


justificativa orçamentária da contratação, bem como pela busca de vantajosidade
econômica da contratação para a Companhia;

142
XI. assegurar a adequada instrução de processos de contratação pública à luz das
normas legais e regulamentares aplicáveis;

XII. gerenciar e acompanhar a vigência e utilização de Atas de Registro de Preço;

XIII. coordenar o sistema de Banco de Preços;

XIV. gerenciar o Cadastro de Fornecedores; e

XV. executar outras atividades correlatas.

Seção II

Da Coordenadoria de Gestão de Contratos - GCONG


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Art. 213. A Coordenadoria de Gestão de Contratos, subordinada à Gerência de


Contratos, é responsável pela formalização do instrumento contratual, bem como pelo
gerenciamento do contrato.

Art. 214. Compete à Coordenadoria de Gestão de Contratos:

I. formalizar contratos, bem como termos aditivos e de apostilamentos;

II. emitir Ordens de serviço/fornecimento e solicitar a correção de pendências


constatadas na execução do contrato;

III. manter em sua unidade cópia do contrato e suas atualizações (apostilamentos e


termos de aditivos) e disponibilizá-los aos fiscais para conhecimento das regras
estabelecidas, com vistas à devida e adequada gestão e fiscalização dos contratos;

IV. acompanhar e supervisionar a publicação oficial dos contratos, termos aditivos e


demais instrumentos;

V. acompanhar os resultados alcançados quanto à execução da obrigação do contrato


para receber e atestar as notas fiscais e encaminhá-las à Diretoria de Gestão
Administrativa Financeira e de Pessoas para pagamento, após conferência completa da
documentação exigida no contrato;

VI. cadastrar no sistema informatizado da Companhia as informações referentes aos


contratos de obra, serviços e aquisições de produtos;

VII. verificar datas de vigência dos contratos em andamento, informando aos gestores
contratuais a respeito da aproximação do termo contratual;

VIII. controlar o prazo de vigência do contrato para que a execução seja tempestiva e
não haja solução de continuidade;

143
IX. encaminhar a Gerência de Contratos, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias do
vencimento do contrato, o pedido de prorrogação de vigência acompanhado da
anuência da contratada, da documentação que a habilitou no certame devidamente
atualizada e de pesquisa de mercado e avaliação dos resultados obtidos que
comprovem a necessidade e a vantagem econômica da contratação.

X. encaminhar o processo de contratação à Assessoria Financeira e à Procuradoria


Jurídica, quando houver solicitação de repactuação, reajuste, reequilíbrio,
acréscimos/supressões e prorrogação, observado os prazos legais contidos no
Regulamento de Licitações e Contratos da CAEMA;

XI. instruir nova contratação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, caso não seja
possível a prorrogação, devendo a nova contratação observar as orientações legais;

XII. informar à Gerência de Contratos, tempestivamente, o descumprimento contratual


por parte da contratada e sugerir aplicação das sanções previstas no instrumento
convocatório e/ou no contrato;

XIII. entregar ao fiscal e ao gestor do contrato, toda a documentação pertinente ao


acompanhamento da execução do objeto contratado;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XIV. orientar e dar suporte aos fiscais de contratos na gestão contratual, observando o
cumprimento das regras previstas no instrumento contratual e os resultados esperados
pela Administração;

XV. receber, registrar e manter em seus arquivos os relatórios de fiscalização emitidos


pelo Fiscal e/ou Gestor do contrato;

XVI. elaborar notificações à contratados faltosos, a partir dos relatórios de fiscalização


gerados pelos fiscais do contrato;

XVII. zelar pela adequada instrução processual e acompanhamento dos prazos e


procedimentos para aplicação de penalidades aos contratados faltosos;

XVIII. controlar os pagamentos efetuados em ordem cronológica e observar o saldo do


contrato com auxílio da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Orçamentária -
GEFIO;

XIX. devolver, mediante justificativa e notificação formal, nota fiscal apresentada pela
contratada quando for observada irregularidade que inviabilize o ateste e pagamento
do serviço/fornecimento prestado;

XX. negociar os preços com a contratada por ocasião da prorrogação ou da concessão


de reajuste do contrato, para que se mantenham compatíveis com os praticados no
mercado;

XXI. solicitar à contratada, quando não houver êxito na negociação dos preços, a
prorrogação do ajuste com a inclusão de cláusula resolutória que garanta a prestação
do objeto contratado até a formalização de um novo ajuste;

144
XXII. elaborar quando exigido, relatórios das atividades e resultados obtidos durante a
execução dos contratos;

XXIII. prestar quando necessário, as informações contratuais para a instrução de


processo judicial ou de procedimento de conciliação, em atendimento às requisições
dos órgãos de controle externo, Tribunal de Contas do Estado, Secretaria de
Transparência e Controle e/ou outros, podendo solicitar orientação da Procuradoria
Jurídica da Companhia; e

XXIV. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XLII
DA ESTRUTURA ORGÂNICA
DA DIRETORIA DE COMERCIALIZAÇÃO E RELACIONAMENTO COM CLIENTE - DC
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

Art. 215. A Diretoria de Comercialização e Relacionamento com Cliente tem a seguinte


estrutura orgânica:
1. Assessoria Técnica – CET

2. Gerência de Relacionamento com Cliente – CCRR

2.1.Coordenadoria de Grandes Consumidores – CCRRG

2.2. Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado - CCRRC

2.3. Coordenadoria de Atendimento – CCRRA

2.4 Lojas de Atendimento

2.5 Coordenadorias Comerciais e de Relacionamento com Clientes: Chapadinha,


Pinheiro, Pedreiras, São João dos Patos, Santa Inês, Itapecuru, Presidente Dutra,
Coroatá e Imperatriz.

3. Gerência de Arrecadação – CCRA

3.1. Coordenadoria de Combate à Fraude e Perdas Comerciais – CCRAP

3.2 Coordenadoria de Cobrança – CCRAC

3.3 Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial - CCRAE

4. Gerência de Faturamento – CCRF

4.1 Coordenadoria de Leitura e Entrega de Contas - CRFL

145
4.2 Coordenadoria de Hidrometração – CCRFH

4.3 Coordenadoria de Cadastro – CCRFC

CAPÍTULO XLIII
DA DIRETORIA DE COMERCIALIZAÇÃO E RELACIONAMENTO COM CLIENTE - DC

Art. 216 A Diretoria de Comercialização e Relacionamento com Cliente é responsável


pelo planejamento, coordenação, padronização, estudos de otimização e ampliação de
mercados, controle das atividades de comercialização da Companhia observando a
legislação federal e estadual e outras, no que couber.

Art. 217. Compete ao Diretor de Comercialização e Relacionamento com Cliente:

I. definir, juntamente com a Direção da Companhia, a política e planejamento comercial

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


da Companhia;

II. sugerir, implantar e implementar modernas metodologias nas áreas de cadastro,


faturamento, comercialização, micromedição e atendimento aos clientes;

III. propor alterações, atualização e aperfeiçoamento nos instrumentos que


regulamentam a prestação de serviços de fornecimento de água e coleta de esgotos
bem como das normas e procedimentos comerciais conquistando mercados potenciais,
visando a expansão dos serviços;

IV. efetuar estudos e coordenar o desenvolvimento de ações que visem melhorias nos
métodos de trabalho, por meio da elaboração de novos procedimentos com o objetivo
de elevar o nível dos serviços prestados e a satisfação dos clientes;

V. propor e implementar as diretrizes, posturas, padrões de qualidade dos serviços,


padrões funcionais e visuais, procedimentos e as formas de atendimento ao público
consumidor, em articulação com todas as unidades que lhes são subordinadas visando
a satisfação do cliente;

VI. supervisionar e coordenar as atividades comerciais da Companhia, dentro das


políticas, programas, normas e procedimentos estabelecidos;

VII. fornecer subsídios à Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas para o


estabelecimento de políticas de expansão de mercado e ajuste tarifário;

VIII. analisar e avaliar os resultados do desempenho das atividades de comercialização


das unidades que lhe são subordinadas;

IX. administrar as ações referentes aos contratos e convênios na área de atuação da


Diretoria, atestando sua execução de acordo com as Normas e Regulamentos da
Companhia, emitindo relatórios periódicos e informando as instâncias superiores;

146
X. prestar assistência à Procuradoria Jurídica, na instrução de processos judiciais;

XI. propor e implantar políticas, estratégias e ações relacionadas com o marketing de


serviços, bem como de relacionamento com as comunidades;

XII. promover e divulgar sistematicamente estudos e pesquisas sobre a qualidade dos


serviços prestados bem como o nível de satisfação dos consumidores;

XIII. acompanhar o programa de expansão e implantação de sistemas junto às


Gerências de Negócios, bem como organizar as ações e adotar as providências
necessárias quanto ao aspecto comercial, de forma a garantir um nível adequado de
qualidade de serviços e de satisfação dos clientes;

XIV. acompanhar o atendimento às reclamações dos consumidores, inclusive em esfera


judicial, analisando e propondo soluções padrões;

XV. formular e acompanhar a aplicação dos indicadores comerciais e de satisfação dos


usuários, objetivando subsidiar o processo de avaliação de desempenho organizacional
e a correção de metas e objetivos;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XVI. projetar, implantar e acompanhar o desempenho de serviços de teleatendimento;

XVII. propor e acompanhar a programação de treinamentos que elevem os padrões de


comercialização e atendimento da Companhia;

XVIII. coordenar o sistema de informações da área comercial, em articulação com os


demais setores da Companhia;

XIX. manter estreito e permanente relacionamento com as unidades que lhe são
subordinadas, objetivando a alimentação e o aperfeiçoamento do sistema de
comercialização; e

XX. assinar, conjuntamente com o Presidente, os contratos pertinentes à


comercialização, atendimento ao cliente e serviços específicos da área; e

XXI. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XLIV
DA ASSESSORIA TÉCNICA - CET

Art. 218. A Assessoria Técnica subordinada à Diretoria de Comercialização e


Relacionamento com Cliente é responsável pelo assessoramento ao Diretor em suas
relações comerciais com órgãos internos e externos à Companhia, em assuntos de
competência da Diretoria.

147
Art. 219. Compete à Assessoria Técnica:
I. manter-se em articulação com as Gerências da Diretoria de Comercialização e
Relacionamento com Cliente, facilitando e contribuindo para agilizar os procedimentos
da Diretoria;
II. promover a articulação e o intercâmbio com outras instituições públicas e privadas
em assuntos de interesse da área;
III. assessorar o Diretor em suas relações institucionais, técnicas e operacionais, com
órgãos internos ou externos à Companhia, em assuntos da sua competência;
IV. realizar reuniões com o Diretor, objetivando o andamento dos processos de interesse
da área;
V. elaborar correspondências e emitir pareceres técnicos relativos a sua área de
abrangência;
VI. examinar e relatar processos de assuntos técnicos relacionados com a Diretoria;
VII. coordenar o fluxo informacional e os procedimentos técnicos da Diretoria;
VIII. assessorar ao Diretor no que diz respeito a procedimentos técnicos;

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IX. atuar no inter-relacionamento das diversas áreas da Diretoria, prestando-lhes o
necessário apoio no exame de suas atividades técnicas;
X. efetuar estudos objetivando elaboração de normas técnicas, visando o
aperfeiçoamento de métodos, técnicas e processos construtivos e operacionais e
ambientais na sua área de abrangência;
XI. assessorar o Diretor nos aspectos técnicos das atividades da Diretoria;
XII. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual
da Assessoria, segundo as diretrizes definidas pela Direção da Companhia, bem como
acompanhar, controlar e avaliar a realização destes planos; e
XIII. executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XLV

DA GERÊNCIA DE RELACIONAMENTO COM CLIENTE

Art. 220. A Gerência de Relacionamento com o Cliente, subordinada à Diretoria de


Comercialização e Relacionamento com Cliente é responsável pela coordenação,
acompanhamento e controle dos processos de comercialização, estudos de otimização
e ampliação de mercados e atendimento aos clientes dos serviços prestados pela
Companhia.

Art. 221.Compete à Gerência de Relacionamento com o Cliente:

148
I. gerenciar, coordenar e controlar a execução das competências específicas da
Coordenadoria de Grandes Consumidores, Coordenadoria de Desenvolvimento e
Expansão de Mercado, Coordenadoria de Atendimento, Lojas de Atendimento: Centro,
Vinhais, Cohab, Cidade Operária e Anjo da Guarda e Coordenadorias Comerciais e de
Relacionamento com Clientes Chapadinha, Pinheiro, Pedreiras, São João dos Patos,
Santa Inês, Itapecuru, Presidente Dutra, Coroatá e Imperatriz.

II. monitorar o sistema de informatização da área, propondo adequações e melhorias;

III. gerenciar os dados do Sistema de Gestão Comercial, visando propor medidas que
viabilizem o aprimoramento do mesmo;

IV. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual da


Gerência e de suas Coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas pela
Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização desses
planos;

V. acompanhar o programa de expansão e implantação de sistemas junto às


coordenadorias que lhes são subordinadas, bem como organizar as ações e adotar as
providências necessárias na área comercial, de forma a garantir um nível adequado de
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

qualidade de serviços e de satisfação dos clientes;

VI. formular e acompanhar a aplicação dos indicadores comerciais, e de satisfação dos


usuários, objetivando subsidiar o processo de avaliação de desempenho organizacional
e a correção de metas e objetivos;

VII. propor, elaborar e acompanhar a programação de treinamentos que elevem os


padrões de comercialização e atendimento ao usuário da Companhia em conjunto com
a Gerência de Pessoas.

VIII. coordenar o sistema de informações da área comercial, em articulação com os


demais órgãos da área comercial e com as Gerências de Operação e Manutenção do
Sistema Distribuidor e do Sistema Coletor, em conjunto com a Gerência de Tecnologia
da Informação.

IX. manter estreito e permanente relacionamento as coordenadorias que lhes são


subordinadas e com as Gerências de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor
e do Sistema Coletor, com a Gerência de Faturamento, com a Gerências de
Arrecadação, e com a Gerência de Tecnologia da Informação, objetivando a alimentação
e o aperfeiçoamento contínuo do Sistema de Gestão Comercial;

X. avaliar e propor auditoria sobre os procedimentos comerciais desenvolvidos pela


Coordenadoria de Grandes Consumidores, Coordenadoria de Desenvolvimento e
Expansão de Mercado, Coordenadoria de Atendimento e Coordenadorias Comerciais e
Relacionamento com o Cliente;

XI. atender e registrar, por meio das Centrais de Atendimento ao Cliente as solicitações
e reclamações dos usuários da Companhia e encaminhá-las às áreas competentes para
as devidas soluções, analisando e avaliando a natureza das reclamações;

149
XII. monitorar o volume de tráfego de chamadas telefônicas, adequando a quantidades
de posições de atendimento e o dimensionamento de agentes para o atendimento da
demanda;

XIII. monitorar o volume de atendimentos em todos os canais disponibilizados aos


usuários dos serviços da Companhia, formulando estratégias e adequando as
ferramentas disponíveis à necessidade existente, prezando pela eficiência operacional
e financeira;

XIV. elaborar proposta de normativos, procedimentos e manuais de relacionamento e


atendimento ao cliente e encaminhar à Diretoria de Comercialização e Relacionamento
para avaliação em conjunto com a Assessoria de Governança Corporativa e posterior
providências juntos aos setores competentes, caso haja interesse na homologação da
proposta apresentada;

XV. acompanhar o programa de expansão e implantação de sistemas junto às Gerências


de Operação e Manutenção dos Sistemas Distribuidor e Coletor, bem como organizar
as ações e adotar as providências necessárias na área comercial, de forma a garantir
um nível adequado de qualidade de serviços e de satisfação dos usuários; e

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


XVI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I
Da Coordenadoria de Grandes Consumidores - CCRCG

Art. 222. A Coordenadoria de Grandes Consumidores, subordinada à Gerência de


Relacionamento com o Cliente, é responsável pela gestão e acompanhamento dos
grandes consumidores.

Art. 223. Compete à Coordenadoria de Grandes Consumidores:

I. planejar e organizar serviços de atendimento a grandes consumidores, públicos e


privados e demais consumidores do poder público;

II. acompanhar sistematicamente os desvios de faturamento e de arrecadação relativos


aos grandes consumidores, públicos e privados, por meio dos relatórios emitidos pelas
Gerências de Arrecadação e de Faturamento da CAEMA;

III. analisar e negociar as dívidas Públicas Municipais, Estaduais e com Órgãos Federais,
segundo as regras estabelecidas no Instrumento Normativo da Companhia, relativo à
espécie em conjunto com a Assessoria de Regulação e Concessões - PRR;

IV. promover sempre que necessário, adequações no processo de mensuração dos


consumos dos grandes consumidores, públicos e privados, executando direta e
indiretamente as ações necessárias à realização de faturamentos justos.

150
V. preparar minutas de contratos especiais para fornecimento de água e coleta de
esgoto de acordo com a Lei nº 13.303/2016 e a Lei nº 11.445/2007, no que couber;

VI. negociar e analisar relatórios de evolução de faturamento, arrecadação e consumo


dos grandes consumidores e demais consumidores do poder público;

VII. administrar serviços especiais de atendimento a grandes consumidores, com o


apoio das Coordenadorias Comerciais, Coordenadoria de Hidrometração e das
Gerências de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor e do Sistema Coletor;

VIII. coordenar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da Coordenadoria, adotando as medidas necessárias à otimização das
atividades; e

IX. Realizar pesquisas direcionadas a clientes grandes corporativos, com o suporte da


Assessoria de Comunicação e da Gerência de Tecnologia da Informação, visando definir
e executar as ações especiais de relacionamento com grandes consumidores;

X. Promover visitas comerciais a grandes consumidores a fim de estreitar


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

relacionamento institucional, captar clientes inativos e/ou recuperar de débitos;

XI. Estabelecer, com apoio da Gerência de Arrecadação, a Régua de Cobrança própria


para grandes consumidores públicos e privados;

XII. Elaborar proposta de contrato de demanda, junto à Gerência de Faturamento e à


Procuradoria Jurídica, e encaminhar à Diretoria de Comercialização e Relacionamento
para avaliação e posterior providências juntos aos setores competentes, caso haja
interesse da CAEMA na homologação da proposta apresentada; e

XIII. executar outras atividades correlatas

SEÇÃO II
Da Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado - CCRRC

Art. 224. A Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado, subordinada à


Gerência de Relacionamento com o Cliente, é responsável pela elaboração de estudos
de otimização e ampliação de mercado da Companhia, de acordo com os
procedimentos definidos da Diretoria de Comercialização e Relacionamento com
Cliente.

Art.225. Compete à Coordenadoria de Desenvolvimento e Expansão de Mercado:

I. atuar e acompanhar as inclusões de ligações de água e/ou esgoto factíveis e


potenciais, após a liberação das obras para faturamento;

151
II. implementar indicadores de rentabilidade e produtividade de investimentos em
ligações de água e/ou esgoto, atuando na recuperação de clientes factíveis e/ou
inativos;

III. ampliar a atuação da Companhia por meio de novos mercados e produtos;

IV. monitorar as tendências de inovações do mercado de Saneamento da área


comercial e verificar viabilidade de implantação;

V. desenvolver política específica para segmentos de mercados especiais;

VI. desenvolver e implantar Projetos de Combate à Evasão de Receita, Micromedição e


Combate à Irregularidade quando do recebimento de novas áreas para serem operadas
pela CAEMA ou em áreas que não estejam com o desempenho pleno atingido;

VII. apontar melhorias no Sistema Comercial sempre que as regras do negócio não
estejam sendo atendidas;

VIII. definir, implantar e avaliar políticas e procedimentos comerciais para otimização do


Sistema Comercial da Companhia;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


IX. fornecer informações para elaboração de planos municipais de saneamento;

X. definir indicadores de alerta para anormalidades e/ou variações críticas de


performance relacionadas às áreas comercializadas pela Companhia;

XI. coordenar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;

XII. informar a Gerência de Relacionamento com o Cliente sobre o custo com obras para
adequação dos sistemas de ampliação para atendimento da população, assim como
débitos dos sistemas de negociação;

XIII. coordenar e atuar diretamente no recebimento de novos empreendimentos,


públicos ou provados, que venham a ser operados pela CAEMA;

XIV. solicitar à Gerência de Relacionamento com o Cliente técnicos das diversas áreas
para constituir subcomissões com o objetivo de recebimento e implementação de
Sistema de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário; e

XV. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO III

Da Coordenadoria de Atendimento -CCRRA

Art. 226. A Coordenadoria de Atendimento, subordinada à Gerência de Relacionamento


com o Cliente, é responsável pela execução dos serviços de atendimento ao cliente.

152
Art. 227. Compete à Coordenadoria de Atendimento:

I. realizar a gestão dos canais de atendimento, sendo eles: Lojas presenciais e Postos
de Atendimento no Viva Cidadão; CAEMA Mobile; Loja Virtual com acesso via site, ou
outro canal que venha a ser disponibilizado pela CAEMA; bem como gerir outras
plataformas que sirvam como canais alternativos para atender os clientes da CAEMA;

II. atender, prestar informações, providenciar as ações corretivas e dar retorno aos
clientes das providências tomadas;

III. acompanhar o atendimento às reclamações dos clientes, inclusive em esfera


judicial, órgãos de defesa ao consumidor e ouvidoria, analisando e propondo soluções
de acordo com normas e legislação vigente;

IV. acompanhar o cumprimento dos prazos para a atuação das demais áreas da
Companhia envolvidas no processo de elucidação dos fatos até a solução final;

V. transmitir e prestar informações fidedignas aos clientes, zelando pela excelência na


prestação dos serviços;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VI. acompanhar e controlar o andamento da execução dos serviços recebidos pelos


Canais de Atendimento ao Cliente que existirem;

VII. manter atualizado o sistema de informações, visando subsidiar o atendimento aos


clientes da Companhia, bem como permitir ao Centro de Controle Operacional o
acompanhamento e avaliação dos serviços solicitados;

VIII. elaborar mensalmente, relatórios de suas atividades, enviando à Gerência de


Relacionamento com Cliente;

IX. propor projetos com a finalidade de desenvolver e otimizar o relacionamento e


atendimento aos clientes;

X. elaborar diagnósticos e pesquisas sobre as solicitações e reclamações de clientes;

XI. implantar ferramentas para pesquisa de avaliação de satisfação dos clientes em


relação aos canais de atendimento com o apoio da Assessoria de Comunicação e
Gerência de Tecnologia da Informação;

XII. propor procedimentos e manuais de relacionamento e atendimento ao cliente;

XIII. realizar pesquisas de satisfação dos clientes, elaborar diagnósticos, propor


manutenção ou programa de melhoria contínua, utilizando todos meios disponíveis,
inclusive o telemarketing ativo;

XIV. criar condições para renovação empresarial de programas de racionalização de


sistemas e métodos de trabalho, qualidade, gestão de processos e desenvolvimento de
cultura, a partir da monitoração da satisfação dos clientes;

XV. acompanhar a evolução de demanda de clientes com vistas a desenvolver


mecanismos de atendimento;

153
XVI. controlar, padronizar, fiscalizar e adequar os procedimentos da Companhia aos
padrões de qualidade de atendimento, respeitados os direitos dos cidadãos fixados
pela Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento e o Código de Defesa do
Consumidor;

XVII. elaborar um conjunto de diretrizes normativas, que se destinem a catalisar e


orientar a implementação de padrões de qualidade do atendimento aos clientes, no
âmbito das unidades da Companhia, com o apoio da área de treinamento;

XVIII. identificar e antecipar problemas no atendimento ao cliente, bem como propor às


áreas competentes, a correção de erros, omissões ou abusos cometidos no
atendimento; e

XIX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV

Das Lojas de Atendimento

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art.228. As Lojas de Atendimento Centro, Vinhais, Cohab, Cidade Operária e Anjo da
Guarda, subordinadas à Gerência de Relacionamento com Cliente, são responsáveis
pelo atendimento de clientes na respectiva área de atuação.

Art.229. Competem às Lojas de Atendimento:

I. receber solicitações e reclamações dos usuários e encaminhá-las as áreas


competentes para as devidas soluções;

II. efetuar atualizações de cadastro;

III. emitir segunda via de contas de água e esgotos;

IV. informar aos usuários os débitos existentes;

V. negociar débitos com os clientes de acordo com os critérios estabelecidos pelas


Políticas, Normas e Instruções da Companhia e, no que couber, à Diretoria de
Comercialização e de Relacionamento com Clientes;

VI. auxiliar nas pesquisas de nível de satisfação dos usuários e quantitativo de


reclamações a nível local, com suporte da Coordenadoria de Atendimento, Assessoria
de Comunicação e Gerência de Tecnologia da Informação;

VII. prestar apoio no atendimento ao cliente, e encaminhar as demandas comerciais


atinentes à Gerência de Faturamento e Gerência de Arrecadação;

VIII. dar ciência ao usuário sobre o andamento e encerramento de sua solicitação


juntamente com qualquer explicação adicional que o caso requeira.

154
IX. manter estreita comunicação com o cliente que atende, deixando o canal de
comunicação entre as partes aberto e ativo;

X. efetuar o atendimento presencial de cliente;

XI. operar todo sistema comercial como: leitura, revisão de leitura, entrega de contas,
revisão de dados cadastrais, certidões negativas de débitos, emissão de segunda via
de contas constante na tabela de serviços e outros, de acordo com os procedimentos
definidos pela Diretoria de Comercialização e Relacionamento com Cliente;

XII. assegurar o cumprimento, das Leis, Regulamentos, Normas e Resoluções que


regulam a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário;

XIII. apurar e analisar indicadores de desempenho relativos a atividades comerciais,


bem como encaminhar informações solicitadas a Diretoria de Comercialização e
Relacionamento com Cliente;

XIV. proceder a interdição e corte nos casos de suspeita de fraude e/ou furto de água;

XV. elaborar relatório estatístico dos casos encontrados com fraude e/ou furto de água,
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

bem como das pendências existentes;

XVI. emitir Ordem de Serviço tratando-se dos casos de: corte, leitura especial,
reinspeção, regularização, substituição, instalação, aferição de medidor e instalação;

XVII. elaborar programa de trabalho com base em denúncias de terceiros, informações


de órgãos executivos e a própria programação pré-estabelecida;

XVII. emitir parecer técnico sobre as irregularidades constatadas;

XIX. notificar e multar usuários infratores; e

XX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO V

Das Coordenadorias Comerciais e de Relacionamento com Clientes

Art 230. As Coordenadorias Comerciais e de Relacionamento com Clientes Chapadinha,


Pinheiro, Pedreiras, São João dos Patos, Santa Inês, Itapecuru, Presidente Dutra,
Coroatá e Imperatriz, subordinadas à Gerência de Relacionamento com o Cliente, são
responsáveis pela execução das atividades comerciais e de fiscalização nas suas
respectivas áreas de atuação, de acordo com os procedimentos definidos da Diretoria
de Comercialização e Relacionamento com Cliente.

Art.231. Competem às Coordenadorias Comerciais e de Relacionamento com Cliente:

155
I. efetuar o atendimento dos clientes;

II. operar todo sistema comercial como leitura, revisão de leitura, entrega de contas,
revisão de dados cadastrais, certidões negativas de débitos, emissão de segunda via
de contas constante na tabela de serviços e outros, de acordo com os procedimentos
definidos pela Gerência de Relacionamento com o Cliente;

III. negociar a devolução de pagamentos em duplicidade, de acordo com os


procedimentos da Gerência Financeira;

IV. assegurar o cumprimento, das Leis, Regulamentos, Normas e Resoluções que


regulam a prestação de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário;

V. efetuar correção das distorções verificadas no faturamento, conforme procedimentos


da Gerência de Relacionamento com o Cliente e da Gerência de Faturamento;

VI. receber e conferir contas pagas e não baixadas e encaminhar à Gerência


Financeira/Gerência de Arrecadação para o processamento de baixa;

VII. solicitar à Gerência de Relacionamento com Cliente pesquisa de mercado e de

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


avaliação sobre o nível de satisfação dos clientes;

VIII. apurar e analisar indicadores de desempenho relativos a atividades comerciais,


bem como encaminhar informações solicitadas pela Gerência de Relacionamento com
o Cliente;

IX. efetuar leitura de hidrômetros, de acordo com os procedimentos da Gerência de


Relacionamento com o Cliente;

X. coordenar a entrega de contas na sua área de atuação;

XI. combater todo e qualquer tipo de fraude e/ou furto de água que resultem ou não em
diminuição do faturamento da Companhia;

XII. calcular o valor correspondente à fraude e/ou furto de água, bem como negociar
com o usuário o parcelamento do débito, de acordo com os procedimentos definidos
em Normas e Instruções da Companhia;

XIII. registrar as notificações de fraude e/ou furto de água e cadastrar no Sistema de


Gestão Comercial as autuações decorrentes de fraudes informadas pelos empregados;

XIV. encaminhar à Coordenadoria de Atendimento e posterior envio a Gerência de


Arrecadação, os débitos a serem baixados da dívida ativa da Companhia;

XV. proceder a interdição e corte nos casos de suspeita de fraude e/ou furto de água;

XVI. elaborar relatório estatístico dos casos encontrados com fraude e/ou furto de água,
bem como das pendências existentes;

XVII. emitir Ordem de Serviço tratando-se dos casos de corte, leitura especial,
reinspeção, regularização, substituição, instalação, aferição de medidor e instalação;

156
XVIII. elaborar programa de trabalho com base em denúncias de terceiros, informações
de órgãos executivos e a própria programação pré-estabelecida;

XIX. emitir parecer técnico sobre as irregularidades constatadas;

XX. encaminhar à Coordenadoria de Hidrometração, todos os medidores retirados dos


sistemas, com vistas à aferição e/ou recuperação dos mesmos;

XXI. notificar, multar e reestabelecer o bom relacionamento com os usuários infratores,


reeducando-os e acompanhando-os até a regularização do relacionamento em sua
plenitude;

XXII. registrar ocorrências policiais relativas às fraudes detectadas;

XXIII. executar inspeções nas instalações hidráulicas internas;

XXIV. solicitar à Gerência de Relacionamento com o Cliente e Coordenadoria de


Cadastro, as medidas cabíveis para a inclusão e exclusão de clientes junto ao Sistema
de Gestão Comercial;
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XXV. controlar a inclusão e exclusão de clientes junto ao Sistema de Gestão Comercial,


mantendo o setor competente devidamente informado;

XXVI. executar os levantamentos e pesquisas relativos ao cadastro comercial, nível de


satisfação dos clientes e quantitativo de reclamações a nível local, com suporte da
Coordenadoria de Atendimento, Assessoria de Comunicação e Gerência de Tecnologia
da Informação;

XXVII. Assessorar no atendimento aos grandes consumidores locais com suporte da


Coordenadoria de Grandes Consumidores, da Gerências de Relacionamento com
Cliente e demais setores operacionais;

XXVIII. executar as tarefas técnicas e comerciais para atender as solicitações comerciais


da Gerência de Relacionamento com Cliente, Gerência de Faturamento e Gerência de
Arrecadação; e

XXIX.executar outras atividades correlatas.

CAPÍTULO XLVI

DA GERÊNCIA DE ARRECADAÇÃO - CCRA

Art. 232. A Gerência de Arrecadação, subordinada a Diretoria de Comercialização e


Relacionamento com Cliente é responsável pela gestão, acompanhamento e controle
dos processos de arrecadação, combate à fraude, perdas comerciais, cobrança e
execução e manutenção comercial da Companhia.

157
Art. 233. Compete à Gerência de Arrecadação:

I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da


Coordenadoria de Combate à Fraude e Perdas Comerciais, Coordenadoria de Cobrança
e a Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial;

II. gerir, desenvolver, promover e controlar as atividades de incremento de arrecadação


da Companhia, mediante de ações integradas junto às demais unidades
organizacionais responsáveis pela arrecadação;

III. estudar e implantar melhorias nos processos e metodologias de execução das


atividades dos processos de arrecadação e cobrança;

IV. gerir e acompanhar os subprocessos de baixa dos pagamentos, corte do


fornecimento, revisão do corte e religação;

V. gerenciar os dados do Sistema de Gestão Comercial, visando propor medidas que


viabilizem o aprimoramento do mesmo;

VI. realizar o acompanhamento ativo e eficiente do parque de hidrômetros, junto à

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Gerência de Faturamento, visando o controle e combate às perdas comerciais dos
sistemas de abastecimento de água e a maximização do faturamento seguindo as
diretrizes do Planejamento Estratégico da Companhia;

VII. dirigir e coordenar a elaboração do orçamento e planejamento anual e plurianual


da Gerência e de suas Coordenadorias subordinadas, segundo as diretrizes definidas
pela Direção da Companhia, bem como acompanhar, controlar e avaliar a realização
destes planos;

VIII.recolher, junto às agências bancárias, os canhotos das contas de água pagas e os


respectivos aviso de créditos, bem como conciliá-los, classificá-los e alimentar o
sistema de arrecadação;

IX. propor, elaborar e acompanhar a programação de treinamentos que elevem os


padrões de arrecadação da Companhia;

X. manter estreito e permanente relacionamento com a Gerência de Faturamento, a


Gerência de Relacionamento com Clientes e com a Gerência de Tecnologia da
Informação, objetivando a alimentação e o aperfeiçoamento contínuo do Sistema de
Gestão Comercial;

XI. registrar todos os créditos oriundos da arrecadação das contas de água e esgotos e
outras receitas;

XII. coletar os comprovantes de arrecadação proveniente dos agentes arrecadadores


credenciados e capturar eletronicamente as informações oriundas dos recebimentos
bancários efetuados por meio de código de barra e providenciar o processamento
eletrônico;

XIII. comunicar à Diretoria de Comercialização e Relacionamento com Cliente quaisquer


inconsistências identificadas, recomendando as providências a serem tomadas;

158
XIV. providenciar, junto aos agentes arrecadadores, a correção, o estorno ou
complementação de valores dos Avisos de Crédito, com crédito a maior ou a menor em
relação à arrecadação apurada por meio dos arquivos eletrônicos;

XV. manter registros dos recebimentos não classificados, analisá-los e buscar soluções
para eliminá-los;

XVI. validar os dados relativos às solicitações de ressarcimento de valores pagos e


informados pelos bancos, com alguma anormalidade encontrada no envio do arquivo
consolidado

XVII. analisar críticas de consistência da arrecadação comunicando a Gerência


Financeira sobre as anormalidades verificadas para as devidas providências;

XVIII. analisar e implantar processo de cancelamento de débitos mediante, sob a


supervisão da Gerência de Relacionamento com Cliente e autorizado pela Diretoria de
Comercialização e Relacionamento com Cliente;

XIX. cumprir e fazer cumprir as Normas e Procedimentos previstos no Regulamento de


Serviço da Companhia; e
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XX. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO I

Da Coordenadoria de Combate a Fraudes e Perdas Comerciais – CCRAP

Art. 234. A Coordenadoria de Combate à Fraude e Perdas Comerciais – CCRAP,


subordinada à Gerência de Arrecadação, é responsável pelo controle, fiscalização e
padronização dos serviços de atendimento ao cliente, estabelecendo indicadores de
desempenho que possibilitem o controle de qualidade do serviço e a satisfação do
cliente.

Art. 235. Compete à Coordenadoria de Combate à Fraude e Perdas Comerciais:

I. propor, planejar, definir diretrizes e estratégias, padronizar e implantar controles para


a aferição dos padrões de qualidade e fiscalizar as ações de relacionamento para
garantir a satisfação do cliente;

II. promover a padronização, atualização e melhoria constante dos procedimentos de


combate às irregularidades, contribuindo para redução da evasão de receita, do Índice
de Perda Comercial;

159
III. trabalhar proativamente na elaboração de estudos, propostas e sugestões que visem
a melhoria dos procedimentos operacionais e administrativos e a qualidade dos
serviços;

IV. definir metodologias de avaliação dos indicadores de desempenho estabelecidos e


de controle de sua implantação;

V. cumprir e fazer cumprir as políticas, diretrizes, objetivos e metas formuladas pela


Companhia;

VI. elaborar mensalmente, relatórios indicativos de performance de suas atividades


enviando para a Gerência de Arrecadação;

VII. zelar pela permanente atualização e agilização dos processos internos de denúncias
dos clientes;

VIII. sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização administrativa,


interagindo construtivamente;

IX. propor, elaborar e acompanhar a programação de treinamentos que elevem os

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padrões de qualidade da Companhia;

X. combater todo e qualquer tipo de fraude e/ou furto de água que resultem ou não em
diminuição do faturamento da Companhia;

XI. calcular o valor correspondente à fraude e/ou furto de água, bem como negociar
com o cliente o parcelamento do débito, de acordo com os procedimentos definidos em
Normas e Instruções da Companhia;

XII. registrar as notificações de fraude e/ou furto de água e cadastrar no Sistema de


Gestão Comercial as autuações decorrentes de fraudes informadas pelos empregados;

XIII. proceder a interdição e corte nos casos de suspeita de fraude e/ou furto de água;

XIV. elaborar relatório estatístico dos casos encontrados com fraude e/ou furto de água,
bem como das pendências existentes;

XV. atuar in loco na detecção e combate às fraudes; e

XVI. executar outras atividades correlatas.

SEÇÃO II

Da Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial - CCRAE

Art. 236. A Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial subordinada à


Gerência de Arrecadação é responsável pelas rotinas operacionais de execução de

160
todos os serviços comerciais relativos a ligação e religação de água, esgoto e instalação
de hidrômetros.

Art.237. Compete à Coordenadoria de Execução e Manutenção Comercial:

I. desenvolver plano de ação em conjunto com a Gerência de Arrecadação para


avaliação das rotinas operacionais de atendimento ao público: corte, religação,
supressão de ramal, instalação de hidrômetro, entre outras;

II. executar ligações, religações e cortes de água e esgoto, bem como proceder a revisão
de ligações inativas, de acordo com a programação efetuada em conjunto com a
Coordenadoria de Combate à Fraude e perdas comerciais;

III. executar serviços de manutenção, desobstrução e limpeza de ramais de água e


esgoto;

IV. controlar materiais e equipamentos utilizados;

V. fiscalizar a prestação de serviços por terceiros, atestando a sua execução, de acordo


com os instrumentos normativos da Companhia;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

VI. sugerir ações que visem ao aprimoramento e à racionalização administrativa,


interagindo construtivamente;

VII. propor, elaborar e acompanhar a programação de treinamentos que elevem os


padrões de operacional da Companhia;

VIII. executar a instalação, substituição e retirada de hidrômetros;

IX. encaminhar os hidrômetros retirados da ligação para recuperação e manutenção


junto a Coordenadoria de Hidrometração;

X. executar remanejamento em ramais prediais e condominiais de esgotos;

XI. analisar o desempenho comercial e tomar ações corretivas caso o desempenho não
atinja as metas estabelecidas;

XII. fazer gestão das atividades comerciais da Companhia; e

XIII. executar ligações de esgotos;

SEÇÃO III

Da Coordenadoria de Cobrança - CCRAC

Art.238. A Coordenadoria de Cobrança, subordinada à Gerência de Arrecadação, é


responsável pela execução das atividades de cobrança e recuperação de créditos.

161
Art. 239. Compete à Coordenadoria de Cobrança:

I. dirigir, coordenar e controlar a execução das cobranças de cliente em conjunto com a


Coordenadoria de Atendimento e Coordenadoria Comercial e de Relacionamento com
Clientes, a partir dos relatórios gerados pelo Sistema de Gestão Comercial da
Companhia;

II. fornecer e propor políticas de controle e proceder análise das pendências, de


parcelamento de débitos e da aplicação de sanções de cobrança;

III. orientar e supervisionar as ações de corte e religação efetuadas pelas


Coordenadorias de Operação do Sistema Distribuidor;

IV. gerar arquivo constando os usuários que terão interrupção no fornecimento;

V. emitir avisos de corte e cobrança aos clientes;

VI. atualizar o sistema comercial nas etapas da cobrança judicial;

VII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


VIII. cadastrar e acompanhar no sistema os usuários emitentes de cheques devolvidos
pelos agentes arrecadadores, bem como proceder às cobranças destes;

IX. gerenciar contratos e convênios firmados para serviços de execução de cobrança;

X. analisar e promover as ações de cobrança de débitos de difícil recebimento;

XI. acionar a Procuradoria Jurídica para efetuar cobrança judicial em débitos de difícil
recebimento;

XII. gerenciar o envio e recebimento de arquivos e relatórios relativos à emissão de


notificações;

XIII.manter atualizada e clara a régua de cobrança da Companhia;

XIV.pautar-se nas novas tecnologias e estratégias para maior eficiência das suas
atividades; e

XV. executar outras atividades correlatas.

162
CAPÍTULO XLVII

DA GERÊNCIA DE FATURAMENTO - CCRF

Art. 240. A Gerência de Faturamento, subordinada à Diretoria de Comercialização e


Relacionamento com Cliente, é responsável pelo processamento, análise e
acompanhamento do faturamento da Companhia.

Art.241. Compete à Gerência de Faturamento

I. dirigir, coordenar e controlar a execução das competências específicas da


Coordenadoria de Hidrometração, Coordenadoria de Cadastro e a Coordenadoria de
Leitura e Entrega de Contas;

II. planejar, elaborar, acompanhar e controlar a execução do ciclo de faturamento;


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

III. controlar e elaborar relatório de faturamento global da Companhia;

IV. acompanhar e identificar as variações do faturamento mensal da Companhia;

V. cumprir e fazer cumprir normas e procedimentos contidos no Regulamento de


Serviços/Estrutura Tarifária;

VI. orientar as unidades que lhes são afetas quanto à utilização de novos procedimentos
adotados;

VII. analisar críticas de consistência, referente às atividades do faturamento, revendo


registros de consumo e corrigindo erros comprovados de impressão, leitura e
consistência de dados, corrigindo e providenciando a entrega dos documentos
corrigidos;

VIII. executar análises e avaliações dos níveis de consumo e do volume faturado em


relação ao volume distribuído;

IX. efetuar pesquisas, levantamentos, campanhas e controles relativos ao faturamento;

X. controlar a qualidade dos serviços de leitura, emissão e entrega de contas e vistorias


de anormalidade de consumo em conjunto com as unidades;

XI. processar e analisar o faturamento dos poderes públicos;

XII. emitir relatórios gerenciais dos módulos de faturamento que compõem o Sistema
de Gestão Comercial;

XIII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da Unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;

163
XIV. propor melhorias no sistema comercial junto a Gerência de Tecnologia da
Informação de acordo com a necessidade de adequação das regras de negócio;

XV. formular estratégias e planos para manutenção e crescimento do faturamento da


CAEMA;

XVI. controlar as questões de faturamento suspenso e trabalhar ativamente para a


regularização desses casos;

XVII. fiscalizar fixações de consumos especiais quanto aos prazos e real situação;

XVIII. liderar os processos de revisão tarifária e reajuste de tarifas;

XIX. atuar ativamente no cadastro de forma a manter o faturamento da Companhia


coeso;

XX. garantir a assertividade do faturamento da Companhia; e

XXI. executar outras atividades correlatas.

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SEÇÃO I

Da Coordenadoria de Hidrometração - CCRFH

Art. 242. A Coordenadoria de Hidrometração, subordinada à Gerência de Faturamento,


é responsável pela supervisão, coordenação e execução das atividades de
micromedição da região metropolitana da capital e interior.

Art. 243. Compete à Coordenadoria de Hidrometração:

I. definir normas e procedimentos para a aferição, reparos e ensaios de hidrômetros no


campo e em laboratório;

II. definir, em conjunto com a Gerência de Faturamento, normas e procedimentos para


instalação e substituição de hidrômetros;

III. definir juntamente com a Gerência de Faturamento e Gerência de Relacionamento


com Cliente alternativas para a leitura de hidrômetros e respectivas normas e
procedimentos;

IV. propor, planejar e supervisionar as políticas de expansão da micromedição;

V. supervisionar e acompanhar a consistência das leituras dos hidrômetros em toda a


área de atuação da Companhia;

VI.gerenciar contratos de aquisição e recuperação de hidrômetros;

164
VII. assistir à Gerência Faturamento na elaboração de projetos, visando a captação de
recursos financeiros, destinados a programas de expansão e manutenção da
micromedição;

VIII. estabelecer a programação anual de aquisição, substituição e recuperação de


hidrômetros;

IX. analisar e propor, em conjunto com a Gerência de Faturamento e Gerência de


Relacionamento com Cliente, o índice adequado de hidrometração para cada localidade
operada pela Companhia;

X. definir especificações, padrões e termos de referência que orientarão os processos


licitatórios para aquisição de hidrômetros, peças de reposição, caixas de proteção,
conexões, serviços de manutenção e instalação, etc.;

XI. acompanhar e avaliar os programas de instalação e substituição de hidrômetros;

XII. desenvolver pesquisas destinadas à obtenção de parâmetros orientadores das


políticas de manutenção preventiva e corretiva de hidrômetros;
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

XIII. definir a alternativa mais eficiente economicamente e operacionalmente para a


manutenção de hidrômetros;

XIV. efetuar manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados em


micromedição e na oficina de hidrômetro;

XV. executar aferição e reparos de hidrômetros;

XVI. efetuar controle de qualidade dos hidrômetros de acordo com as normas vigentes;

XVII. efetuar e manter cadastro de hidrômetro em estoque;

XVIII. manter controle de estoque de peças de reposição;

XIX. manter estatísticas sobre o desempenho dos diversos tipos e marcas de


hidrômetro;

XX. definir a sistemática de pesquisa de desempenho para os medidores em uso em


conjunto com as Gerências de Operação dos Sistemas Distribuidor e Coletor;

XXI. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e

XXII. executar outras atividades correlatas.

165
SEÇÃO II

Da Coordenadoria de Cadastro - CCRFC

Art. 244. A Coordenadoria de Cadastro, subordinada à Gerência de Faturamento, é


responsável pelo registro, implantação, gestão, acompanhamento e atualização de
cadastro de clientes.

Art. 245. Compete à Coordenadoria de Cadastro:

I. planejar, coordenar e controlar as ações de cadastramento e atualização cadastral


dos usuários em toda área de atuação da Companhia;

II. padronizar o cadastro comercial em conjunto com as Gerências de Operação e


Manutenção do Sistema Distribuidor e do Sistema Coletor;

III. montar e atualizar, por meio das Gerências de Operação e Manutenção do Sistema
Distribuidor e do Sistema Coletor o cadastro de clientes e o acervo gráfico, incorporando

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


os novos imóveis, loteamentos, conjuntos habitacionais, desmembramentos e
demolições;

IV. fornecer informações, propor metodologia e roteiros para execução de serviços de


campo;

V. manter permanente relacionamento com as Gerências de Operação e Manutenção


do Sistema Distribuidor e do Sistema Coletor, objetivando a consistência, a alimentação
e o aperfeiçoamento do sistema de cadastro unificado;

VI. supervisionar e coordenar a execução das atividades de cadastro de usuários da


capital e interior;

VII. executar, controlar e sistematizar as alterações cadastrais processadas nas


Gerências de Operação e Manutenção do Sistema Distribuidor e do Sistema Coletor;

VIII. definir e manter atualizados os mapas de setores, grupos e rotas;

IX. manter atualizadas as tabelas de bairros, logradouros e Códigos de Endereçamento


Postal;

X. programar e executar treinamentos em metodologia e operacionalização de cadastro;

XI. estruturar a execução e supervisionar serviços relacionados com cadastro realizados


por empresas contratadas;

XII. gerenciar o planejamento anual de trabalho, os indicadores de desempenho e o


orçamento da unidade, adotando as medidas necessárias à otimização das atividades;
e

XIII. executar outras atividades correlatas.

166
SEÇÃO III

Da Coordenadoria de Leitura e Entregas de Contas - CCRFL

Art. 246. A Coordenadoria de Leitura e Entregas de Contas subordinada à Gerência de


Faturamento é responsável pelo registro, implantação, gestão, acompanhamento e
atualização de cadastro de clientes.

Art. 247. Compete à Coordenadoria de Leitura e Entregas de Contas:

I. acompanhar, analisar, controlar e consolidar informações sobre as atividades de


leitura e entrega de contas aos clientes dos serviços da Companhia;

II. coordenar a realização de leituras e solicitar a reposição de hidrômetros;

III. gerir, desenvolver, promover e controlar as atividades de leitura e definição de


Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

consumo da Companhia, mediante ações integradas junto a Gerência de Arrecadação.

IV. coordenar a realização de leituras dos hidrômetros e acompanhar a entrega das


faturas/contas de água, esgotos e/ou serviços, para os clientes de acordo com os
cronogramas preestabelecidos;

V. coordenar e acompanhar os subprocessos de cadastro, leitura, geração de consumo,


cálculo, emissão e entrega das faturas de água, esgoto e serviços e combate às
irregularidades;

VI. controlar e acompanhar os arquivos de leitura, contas retidas e corte do processo


de faturamento e cobrança simultâneo;

VII. promover a padronização, atualização e melhoria constante dos procedimentos de


leitura manual e simultânea, análise de consumo, correção de crítica de leitura,
contribuindo para redução da evasão de receita;

VIII. programar e executar de forma periódica vistorias/fiscalizações in loco nos serviços


realizados por terceiros, nas atividades de entrega de contas, reavisos de débito, leitura,
corte, religação, cadastro/recadastramento e vistorias em geral;

IX. fazer gestão das atividades comerciais que envolvam leituras;

X. cumprir e fazer cumprir as Normas e Procedimentos previstos no Regulamento de


Serviços da Companhia; e

XI. executar outras atividades correlatas.

167
TÍTULO VI
DA EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA

Art. 248. Os cargos de Encarregados de Sistema I, II, III, IV e V e Encarregados Setoriais,


têm as funções de executar as atividades que lhes forem atribuídas na estrutura do
respectivo setor/órgão, consubstanciadas em programas e ações, atividades, projetos
e operações especiais ou em missões de caráter permanente.

TÍTULO VII
DAS FUNÇÕES E ATRIBUIÇÕES COMUNS

Art. 249. Além das atribuições específicas conferidas aos órgãos, existem atribuições
comuns aos titulares dos mesmos, conforme o descrito abaixo:
I. planejar o desenvolvimento anual das atividades inerentes à área de atuação;

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


II. coordenar e acompanhar o desenvolvimento das atividades inerentes à área de
atuação;
III. acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas nos órgãos subordinados;
IV. desenvolver pesquisas, estudos em geral, política de intercâmbio, dentre outras
ações necessárias ao aperfeiçoamento técnico-profissional ou se for o caso, à expansão
das atividades da Companhia, no campo de ação do órgão de que se trate, por
solicitação de superior hierárquico ou independente de solicitação deste;
V. desenvolver, quando necessário, trabalho em conjunto com outros órgãos que não
seja da área de atuação;
VI. representar a Companhia a cada respectivo nível até o limite das atribuições do
órgão que chefie, implicando tal representação atribuições de:
a) assumir compromissos;
b) emitir opinião e parecer relativos aos assuntos específicos da área; e
c) estabelecer contatos com órgãos externos à Companhia para quaisquer
finalidades de serviço;
VII. cumprir tarefas compreendidas no âmbito de sua atuação, mediante determinação
da chefia superior imediata, ainda que, estas não estejam incluídas no Plano Anual de
Trabalho ou nas Disposições Normativas Aplicáveis;
VIII. solicitar da chefia superior imediata, orientação, informação, e/ou apoio de
materiais específicos, para o cumprimento das atribuições do referido órgão;
IX. prestar aos órgãos ou às pessoas subordinadas apoio técnico necessário para o
melhor desempenho das atividades requeridas;

168
X. opinar ou decidir sobre assunto que lhe seja submetido ou, se for o caso, alegar sua
incompetência ou a do solicitante, para requerer opinião ou decisão;
XI. assistir à chefia, imediatamente superior, na resolução de questões originadas no
âmbito administrativo do seu órgão ou que sejam de natureza correlata a esse âmbito;
XII. zelar pelo fiel cumprimento dos contratos firmados entre a Companhia e terceiros,
e que se encontrem no âmbito do órgão do qual chefie;
XIII. fornecer informações, desde que estas sejam normatizadas e requeridas por
agente autorizado;
XIV. divulgar todas as informações de interesse à atividade do subordinado, sempre que
dessa divulgação não decorra qualquer inconveniência ou infração explícita ou implícita
a princípios, normas ou disposições específicas de ordem geral, hierárquica, técnica,
legal, regulamentar e/ou regimental;
XV. apreciar, se for o caso, aprovar formalmente e dar encaminhamento a relatórios,
propostas, recomendações, estudos, trabalhos técnicos, etc., no âmbito de sua
atuação, e que se destinem a consideração superior;
XVI. exercer o controle de eficiência gerando a elevação de produtividade, no
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

desenvolvimento de suas atividades que se encontrem no âmbito de sua atuação;


XVII. cumprir os prazos estabelecidos para tramitações administrativas sobre as quais
tenham ingerência, bem como a dos resultados previstos de sua atividade aos custos
mínimos viáveis;
XVIII. estudar analiticamente o desempenho do seu órgão, registrando os índices
cabíveis de produtividade e projetando os dados obtidos, com vista à identificação da
necessidade de medidas de melhoramento, correção, elevação de rendimentos físicos
e/ou financeiros, redução de custos e/ou prazos de execução, etc;
XIX. solicitar e receber dos órgãos ou pessoas que dele dependem, relatórios sobre o
andamento de seus programas de trabalho;
XX. organizar o órgão que dirija, dentro dos limites fixados e pelas Normas Regimentais
em vigor de modo a atender eficientemente às necessidades do mesmo;
XXI. zelar pela melhor conservação e utilização dos bens patrimoniais confiados a seu
uso e guarda, para tanto efetuando, ou diligenciando para que sejam efetuadas, as
pertinentes operações de manutenção preventiva e/ou corretiva;
XXII. fornecer os elementos necessários à elaboração de políticas, Normas, Instruções
e Manuais;
XXIII. elaborar relatórios periódicos de atividades para fins de acompanhamento
gerencial;
XXIV. no cumprimento de suas funções interagir com outros órgãos da Companhia a fim
de prestar informações para alimentar sistemas de gerenciamento patrimonial, jurídico,
contábil entre outros a fim de contribuir para um gerenciamento eficaz da Companhia;
XXV. se apropriar do conhecimento de toda a legislação e normas pertinentes ao
desenvolvimento de suas atividades;

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XXVI. colaborar com a Unidade Especial de Planejamento e Políticas Públicas para a
elaboração e aperfeiçoamento do orçamento programa anual da Companhia; e
XXVII. cumprir e fazer cumprir os documentos regulamentadores da Companhia.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 250. Na ausência ou impedimento de qualquer chefe de órgão suas funções serão
assumidas, enquanto perdurar a ausência ou impedimento, pelo substituto eventual
que houver sido por aquele titular indicado.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à substituição dos chefes de órgãos
básicos, sendo o substituto eventual escolhido dentre o pessoal permanente lotado no
órgão, ressalvando-se os casos em que não haja pessoas no referido órgão com
conhecimentos específicos da área.

Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020


Art. 251. É assegurado a todo o pessoal da Companhia o direito de reclamar, na forma
legal e regulamentar, a correção de quaisquer situações infringentes das Disposições
Normativas sejam legais, regulamentares, regimentais ou operacionais – que digam
respeito, especificamente, às atividades da Companhia.
Parágrafo único. As faculdades a que se refere este artigo compreendem a de requerer
a adoção de quaisquer medidas corretivas específicas regularmente previstas, inclusive
a responsabilidade, como couber, de infratores.

Art. 252. Serão regulados em atos das autoridades competentes, na forma da lei:
I. a prestação de serviços pela Companhia, quer de abastecimento de água e
esgotamento sanitário, quer de qualquer outra natureza, desde que devidamente
autorizados, inclusive a arrecadação de receitas provenientes da prestação desses
serviços e o recolhimento dos correspondentes fundos aos competentes serviços
financeiros, assim como a indicação dos agentes arrecadadores autorizados,
relativamente a cada órgão de arrecadação; e
II. a ordenação de despesas a serem efetuadas pela Companhia, assim como as
competências delegadas a cada ordenador.

Art. 253. A Companhia poderá promover, em benefício de seu pessoal e respectivos


dependentes, além do que lhe incumbir por força de suas obrigações gerais quanto à
Previdência Social, programas especiais de assistência social e/ou médica, observadas
as limitações legais ou regulamentares, e sempre na forma do previsto nos planos de
trabalho regularmente aprovados.

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Art. 254. A implantação da organização administrativa da Companhia, nos termos
expressos em seu Regulamento de Serviços e neste Regimento, se fará
paulatinamente, por sucessivas Portarias do Diretor Presidente, cada uma das quais
determinará a entrada em vigor da nova organização, relativamente a cada órgão de
atividades da Companhia.
Parágrafo único. As Portarias do Diretor Presidente a que se refere este artigo indicarão,
necessariamente, em relação a cada órgão de atividade:
I. todo o pessoal lotado em cada uma das unidades envolvidas no funcionamento do
respectivo órgão, inclusive as responsabilidades individuais pelo processo de
implantação, e os titulares de chefia; e
II. os procedimentos rotineiros básicos de trabalho, necessários a operacionalização do
processo de implantação da nova organização, no respectivo órgão de atividade.

Art. 255. Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação.
Regimento da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão - CAEMA| Setembro de 2020

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