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SÃO LEOPOLDO
2013
CRISTIANE MAGNUS ORIGEM VICENTE
SÃO LEOPOLDO
2013
A Deus.
AGRADECIMENTOS
... ao meu Deus, por nunca ter me deixado desistir dos meus objetivos,
pela força incomensurável que tem depositado em mim...
... ao meu pai, Elemar Teixeira Origem, que, mesmo não estando presente
fisicamente, esteve presente espiritualmente, em todos os momentos da minha
jornada de trabalho...
... e ao meu marido, Joel Vicente, por ter estado sempre ao meu lado, com
sua paciência, me incentivando.
“O trabalho nunca será satisfatório quando se sabe que acidentes podem
ocorrer e nada se é feito para preveni-los”. (ZOCCHIO, 2002, p. 18).
RESUMO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA.............................................................................12
1.2 OBJETIVOS.........................................................................................................12
1.2.1 Objetivo Geral.................................................................................................12
1.2.2 Objetivos Específicos....................................................................................12
1.3 JUSTIFICATIVA...................................................................................................13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................14
2.1 HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL................................................................14
2.2 GESTÃO DA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO EM
CONSTRUTORAS.....................................................................................................18
2.3 FISCALIZAÇÃO E A CONSTRUÇÃO CIVIL......................................................23
2.4 FISCALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL DO LITORAL NORTE DO RIO
GRANDE DO SUL......................................................................................................25
3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS.........................................................................29
3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA......................................................................29
3.2 DEFINIÇÃO DA UNIDADE DE ANÁLISE..........................................................29
3.3 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS...................................................................30
3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE DADOS...............................................................30
3.5 LIMITAÇÕES DO MÉTODO...............................................................................31
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS..............................................................33
4.1 COLETA DE DADOS...........................................................................................33
4.2 ANÁLISE DOS DADOS.......................................................................................40
4.2.1 Funcionamento da Fiscalização nas Obras da Construção Civil do
Litoral Norte..............................................................................................................41
4.2.2 Condições de Trabalho nas Obras da Construção Civil do Litoral
Norte...........................................................................................................................44
4.2.3 O Que é feito pelas Empresas para Garantir a Saúde e a Segurança no
Trabalho.....................................................................................................................46
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................51
REFERÊNCIAS..........................................................................................................53
11
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CATEGORIAS SUBCATEGORIAS
- Habitacionais;
- Comerciais e/ou administrativas;
- Industriais;
Obras de Edificação - Culturais e esportivas;
- Estações e terminais;
- Assistência, médico-social;
- Outras obras de edificações.
- Rodovias e infraestrutura rodoviária;
- Ferrovias e infraestrutura ferroviária;
Obras Viárias - Hidrovias e infraestrutura portuária;
- Pistas e infraestrutura aeroportuária;
- Outras obras viárias.
Obras Hidráulicas - Barragens;
- Sistema de saneamento;
- Sistema de irrigação;
18
- Sistema de drenagem;
- Outras obras hidráulicas.
- Implantação de indústria de transformação;
- Sistemas de exploração e transporte de recursos
naturais;
Obras de Sistemas Industriais - Sistemas de geração e transmissão de energia;
- Sistemas de comunicações;
- Outras obras de sistemas industriais;
- Sistemas de comunicações.
- Logradouros urbanos;
- Infraestrutura urbana;
Obras de Urbanização
- Paisagismo e ambientação urbana;
- Outras obras de urbanização.
- Terraplenos;
- Minas, poços e galerias;
Obras Diversas
- Contenções;
- Outras Obras.
LEI/NORMA REQUISITOS
- Prevenção de acidentes: EPI;
- Depósito, armazenamento e manuseio de combustíveis e
inflamáveis;
- Trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras;
- Proteção contra incêndio em geral e medidas preventivas
adequadas;
CLT - Proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos;
- Proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas,
radiações ionizantes e não ionizantes, ruídos, vibrações e
trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho;
- Higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências;
- Emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive, nas
sinalizações de perigo.
- Promover a saúde;
- Proteger a Integridade do Trabalhador, no local de trabalho;
- Atividade de prevenção, com equipe multidisciplinar;
- Engenheiro de Segurança do Trabalho;
NR 4 - SESMT
- Médico do Trabalho;
- Enfermeiro do Trabalho;
- Auxiliar de Enfermagem do Trabalho;
- Técnico de Segurança do Trabalho.
- Colaborar no desenvolvimento e na implementação do PCMSO e
PPRA e de outros programas, relacionados à segurança e à saúde
no trabalho;
NR 5 - CIPA
- Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT),
- Identificar e elaborar o Mapa de Risco;
- Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas.
- Estabelecer a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam
trabalhadores como empregados do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e de
NR 7- PCMSO preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores;
- Estabelecer os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem
observados, na execução do PCMSO, podendo os mesmos ser
ampliados, mediante negociação coletiva de trabalho.
- Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e
cronograma;
NR 9 - PPRA - Estratégia e metodologia de ação;
- Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
- Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
- Elaboração e implementação do Programa de Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT);
- Estabelecer diretrizes administrativas, de planejamento e de
NR 18 -PCMAT organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e de sistemas preventivos de segurança nos processos,
nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da
Construção.
1
Informação coletada na entrevista com o chefe da Saúde e Segurança do Trabalho do MTE,
realizada em Porto Alegre, no dia 18 de outubro de 2012.
29
3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
ENTREVISTA OPERÁRIOS
- Não sei;
- Nunca vi fiscal;
O que a empresa faz para garantir ficar na sacada; tendo um olho, está
ENTREVISTA PROPRIETÁRIOS
- Os funcionários recebem
individualmente seus equipamentos de
segurança e são instruídos. Hoje,
funcionários de betoneira, conforme o
38
ENTREVISTA FISCALIZAÇÃO
- Funciona como qualquer outra
fiscalização de obra;
- Há um programa de fiscalização e uma
equipe, estamos concluindo a Operação
Verão;
- Quando termina o verão, a gente
analisa as obras, fiscaliza, faz as
autuações, interdições e embargos que
tem que (sic) fazer;
- Há fiscalizações pontuais, para verificar
irregularidades;
- Não é uma fiscalização permanente,
Como funciona a fiscalização de contínua, o ano inteiro;
obras da Construção Civil, no - Não tem uma gerência, com equipes de
Litoral Norte do RS? fiscais no LN; toda a fiscalização parte de
Porto Alegre. Há um ou dois auditores
que passam o ano todo indo para o LN;
- Equipes mais consistentes são
montadas com cinco, dez auditores;
- O MTE entra em ação quando percebe
ou quando é informado de que as
condições de trabalho na obra não estão
de acordo (...) com as Normas
Regulamentadoras;
- Os profissionais de SST também estão
aprendendo e, quanto mais o MTE atua,
mais os profissionais atendem, porque é
também na exigência que você
aperfeiçoa seu trabalho.
- Todas as empresas algum problema
têm, é por isso que, na linguagem
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“Chega um fiscal e quer diferente, tu tem (sic) que adequar logo essa
diferença, outro não reclama daquilo que foi feito, mas, pede outras
coisas; eles realmente fiscalizam a parte onde tem alimentação, se
estão usando o material adequado, se realmente estão com a carteira
assinada”. (PT2).
“Têm certas coisas que eles estão pedindo só por pedir, muita coisa ali
que não tem cabimento; no ano passado, me pediram jaleco, eu nunca
vi se sou obrigado - ou não - a dar uniforme para funcionário, trabalho
com outras firmas em que isso é uma opção”. (PT2).
43
“Cada fiscal tem um parecer, uma norma, eles não têm um padrão;
Cada vez, vem um diferente e cada um pede uma coisa: um pede para
colocar tela; outro, pede para tirar tela, aí, aquele que pediu para
colocar a tela, volta e pede para colocar outra vez”. (PT2).
“Eu levo roupa velha de casa e comprei botina grossa de obra”. (OT 2).
“Os equipamentos estão disponíveis, mas, eles não usam”. (PT 1).
“Tem tudo, máscara, cinto, os que ficam direto, têm tudo”. (OT 1).
“Falta do SEBRAE, eu não sei com quem fazer uma orientação, fazer
mais cursos, palestras para esse pessoal”. (PT 2).
Mais respostas foram fornecidas, fora do que se foi perguntado, mas, que
serviram como parâmetro para a análise, ao se expor a frequência da
fiscalização do MTE.
“Eu sei de obras aqui, que estão há mais de trinta dias fechadas”.
(PT2).
questões que existem no LN. O que se pode perceber é que as visitas são
aleatórias, isto é, não são visitadas todas as obras existentes no LN. Por não
terem uma equipe mais consistente, o MTE só entra em ação por algum tipo de
denúncia, como é contado nas palavras do chefe da fiscalização.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1991.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
1999.
WALDHELM NETO, Nestor. O que é PCMAT. [S. l.], 2012. Disponível em:
<http://segurancadotrabalhonwn.com/o-que-e-pcmat/>. Acesso em: 09 set. 2012.