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(Ching ,2014)
Estruturas sensíveis ao vento devem ser analisadas de três formas:
• Impacto no entorno: quando o vento passa por uma estrutura, sofre alteração
no seu movimento, e surgem componentes em diversas direções. Essas
componentes podem afetar objetos no entorno, podendo causar danos a
outras estruturas existentes, ou desconforto aos pedestres que passam
próximo ao edifício.
Quanto mais flexível, menor é a frequência natural da estrutura, portanto, mais sensível
às cargas dinâmicas.
Estruturas com frequência natural menor que 1 Hz são consideradas flexíveis, segundo a
NBR 6123 (1988), e devem ser submetidas a uma análise dinâmica sob cargas de vento.
F = (Cpe – Cpi) q A
Onde:
q - é a pressão dinâmica
Onde,
- fator de forma;
Para vento a 0°, nas partes A3 e B3, o coeficiente de forma (Ce) tem os seguintes valores:
- para a/b = 1: mesmo valor das partes A2 e B2;
- para a/b ≥ 2: Ce = - 0,2;
- para 1 < a/b < 2: interpolar linearmente.
- maior distância em planta;
Para vento a 0°, nas partes A3 e B3, o coeficiente de forma (Ce) tem os seguintes valores:
- para a/b = 1: mesmo valor das partes A2 e B2;
- para a/b ≥ 2: Ce = - 0,2;
- para 1 < a/b < 2: interpolar linearmente.
Onde:
- fator de forma;
Abertura dominante é uma abertura cuja área é igual ou superior à área total
das outras aberturas que constituem a permeabilidade considerada sobre
toda a superfície externa da edificação
Moliterno
Para edificações com paredes internas permeáveis, a pressão interna pode
ser considerada uniforme. Neste caso, devem ser adotados os seguintes
valores para o coeficiente de pressão interna cpi:
Fa= Ca . q . A e
Onde:
Ca = coeficiente de arrasto (coeficiente de força)
Ae = área frontal efetiva ( projeção sobre o plano ortogonal à direção do vento – área de
sombra)
A NBR 6123 recomenda diversos valores de coeficiente de arrasto (Ca) por meio de
gráficos e tabelas, devemos observar o tipo de estrutura que estamos projetando e
considerar principalmente as condições de turbulência ou não turbulência do vento que
incide sobre a edificação.
𝑽𝒆𝒍𝒐𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒄𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓í𝒔𝒕𝒊𝒄𝒂
𝑽k = 𝑽𝟎 . 𝑺𝟏 . 𝑺𝟐 . 𝑺𝟑
F = (Cpe – Cpi) q A
Fator topográfico S1
Onde,
Onde,
- ângulo de inclinação;
- fator topográfico na inclinação de 3°;
- fator topográfico na inclinação de 6°.
Onde,
- ângulo de inclinação;
- fator topográfico na inclinação de 17°;
- fator topográfico na inclinação de 45°.
Para o caso de vales profundos o fator S1 será diminuído supondo que a velocidade do vento nessas regiões
tem a uma tendência de decrescer.
A cota média do topo dos obstáculos deve ser considerada inferior ou igual a 1,0 m.
Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como sebes e muros,
poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos:
- granjas e casas de campo, com exceção das partes com matos;
- fazendas com sebes e/ou muros;
- subúrbios a considerável distância do centro, com
- casas baixas e esparsas.
A cota média do topo dos obstáculos é considerada igual a 3,0 m.
Classes de Edificação
Onde,
- fatores meteorológicos;
- cota (altura);
- fator de rajada.
O fator de rajada (Fr) sempre será escolhido na tabela para terreno de categoria II. Isso é referente
à NBR 6123.
Um modo mais prático de encontrar o fator S2 a partir da classe, da categoria e da altura
(cota) da edificação. Dessa forma poderemos usar a tabela que fornece diretamente o
fator S2 em função desses dados – NBR 6123
5m
30 m
20 m
Velocidade básica (isopletas) 𝑉0 42m/s
Rugosidade categoria IV
Classe B
𝑆1 = 1,0
𝑆3 = 1,0
𝑽k = 𝑉0 . 𝑆1 . 𝑆2 . 𝑆3
q = 0,709 k𝑁/𝑚2
Vento a 0 o Vento a 90 o
𝑎 30 𝑏 20
= = 1,5 = = 6,67 2 h = 10
𝑏 20 3 3
𝑏 20
𝑎 30
= = 10
2 2
= = 7,5
Por interpolação Ce = 0,35 4 4
0,8
0,4
0,7
0,7 0,4
0,8 0,8
0,5 0,5
0,35 0,35
0,4
0,4 0,8
Coeficientes de pressão Ce para o telhado
𝒉 𝟓 𝟏
= ˂ 𝑏 20
𝒃 𝟐𝟎 𝟐 x= = = 6,67
3 3
x = 7,5
y = 0,15 b = 0,15 . 20 = 3 𝑎 30
y=3 x= = = 7,5
y=h=5 4 4
y
x
y
Coeficientes de pressão Ce para o telhado
Vento a 90 o Vento a 0 o
Vento a 90 o Vento a 0 o
1,0 + 0,2 =1,2 0,4 + 0,2 = 0,6 0,8 + 0,2 = 1,0 0,8 + 0,2 = 1,0
0,7 - 0,2 = 0,5 0,4 + 0,2 = 0,6 0,8 + 0,2 = 1,0 0,8 + 0,2 = 1,0
1,0 - 0,3 = 0,7 0,4 - 0,3 = 0,1 0,8 - 0,3 = 0,5 0,8 - 0,3 = 0,5
0,7 + 0,3 = 1,0 0,4 - 0,3 = 0,1 0,8 - 0,3 = 0,5 0,8 - 0,3 = 0,5
Carregamentos resultantes
A = espaço entre pórticos x 3,0 m
Cargas distribuídas por metro kN/m
Vento a 90 o Vento a 0 o
1 . 0,709 . 3 = 2,127 0,1 . 0,709 . 3 = 0,213 0,5 . 0,709 . 3 = 1,064 0,5 . 0,709 . 3 = 1,064
REFERÊNCIAS
CHING, Francis D. K., ONOUYE, Barry S., ZUBERBULER, Douglas. Sistemas Estruturais
Ilustrados: Padrões, Sistemas e Projeto. 2ª Ed. 2014. Bookman. Porto Alegre - RS