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Curso: Licenciatura em Artes Visuais

Universidade Salvador

Estudante: Karina Barbosa da Silva

Disciplina: Linguagens Pictóricas

Atividade A1

Leia os trechos a seguir:

“Van Gogh usou cada pincelada não só para dispensar a cor, mas também para
externar a sua própria excitação” (GOMBRICH, 2013, p. 436).

“Recordemos que existe um trabalho solto e audacioso de pincel em obras


anteriores, nas pinturas de Tintoretto (1518-1594), Frans Hals (1582-1666) e
Manet (1832-1883); mas, em todos estes, isso reflete a mestria soberana do
artista, sua rápida percepção e capacidade mágica para evocar uma visão. Em
Van Gogh (1853-1890), porém, ajuda a comunicar a exaltação mental do artista.
Ele gostava de pintar objetos e cenas que propiciassem plena amplitude a esse
novo meio – motivos que tanto podia desenhar como pintar com o seu pincel,
usando a cor espessa, tal como um escritor que sublinha determinadas palavras”
(GOMBRICH, 2013, p. 437).

FUGA, A. Artist’s techniques and materials. Los Angeles: Getty Publications,


2006

“É evidente que Van Gogh não estava principalmente interessado na


representação correta. Usou cores e formas para transmitir o que sentia em
relação às coisas que pintava e o que outros sentissem. Não se importava muito
com o que chamava de “realidade estereoscópica”, ou seja, a reprodução
fotograficamente exata da natureza. Exagerava e até mudava a aparência das
coisas, se isso se adequasse ao seu propósito” (GOMBRICH, 2013, p. 438).

GOMBRICH, E. H. A história da arte. Tradução de Cristiana de Assis Serra. Rio


de Janeiro: LTC, 2013.
Entendendo que arte é expressão, uma forma de se comunicar e considerando
os textos acima, os tópicos trabalhados na unidade que tratou dos materiais,
estilos de pintura e como os artistas as empregam para se expressar. Destaque
os efeitos específicos e comuns das seguintes mídias: carvão, lápis e caneta.

Carvão: Apropriado para todo tipo de desenho, é possível criar uma linha
facilmente apagável, macia e pictórica. Os resíduos do carvão não se misturam
com a tinta e nem interfere no resultado final. Permite fluidez no desenho pois é
macio e quebradiço. Adere melhor em superfícies rugosas.
Lápis: Composto de madeira e grafite permite ao artista variar o brilho do
desenho saindo de um preto intenso e cremoso a um cinza muito claro quase
perolado. Também é fácil de apagar como o carvão, porém deixa marcas quando
este é muito duro. Existem vários tipos de lápis que se diferenciam pelos grafites
que podem ser mais macios, do 4B ao 7B que são usados para preenchimento,
escurecer áreas do desenho e os 2B, B e HB que são utilizados para
sombreamento, tonalizações. Os grafites mais duros são utilizados para
desenho técnico.
Caneta: É uma ferramenta gráfica pode ser descartável ou recarregável,
contém tinta e produz linhas duras difíceis de suavizar, exige muito controle do
artista, pois as marcas realizadas a caneta não podem ser apagadas. O
contraste utilizado em um desenho feito com caneta é possível através da cor do
papel e da tinta, os recursos expressivos são os números de linhas. Porém não
produz efeitos semelhantes ao carvão e lápis. É uma ferramenta muito utilizada
para desenhos técnicos, mas pode ser utilizada para outros tipos de desenho.

SOUZA, K. M. , A Linguagem Pictórica sobre o pictórico e o Linear. LAURATE


2021 Acesso em: https://unifacs.blackboard.com/webapps/late-
course_content_soap-
BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_728249_1&P
ARENT_ID=_19610148_1&CONTENT_ID=_19610160_1

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