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I. Introdução.
O pavimento é a superfície de rolamento para os diferentes tipos de veículo, formada pelo
agrupamento de capas de diferentes materiais destinados a distribuir e transmitir a carga
aplicados pelo trânsito ao corpo do terraplene. Como já se conhece existem dois tipos de pavimento
o flexível e o rígido.
O pavimento flexível está formado várias camadas, superfície (pasta ou betão asfáltico), base e
sub-base apoiadas na sub-rasante que têm as seguintes funções:
a) Suportar e transmitir as cargas que se apresentam com a passagem dos veículos.
b) Ser o suficientemente impermeável.
c) Suportar o desgaste produzido pelo trânsito e o clima.
d) Manter uma superfície cómoda e segura (antiderrapante) para o rolamento dos veículos.
e) Manter um grau de flexibilidade para cobrir os assentamentos que se apresentam nas capas
inferiores.
O pavimento rígido conforma-se por uma sub-base e uma laje de betão hidráulico, a qual dará uma
alta resistência a flexão. Além dos esforços de flexão e compressão, este tipo de pavimento vai
ver-se afectado em grande parte por os esforços que tenha que resistir ao expandir-se ou contrair
pelas mudanças de temperatura e pelas condições climáticas.
Os pavimentos de betão têm alta rigidez, portanto não requerem uma sub-rasante de grande
resistência.
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• Censos de carga por eixo;
• Taxa de crescimento anual.
Para a análise da carga que solicitarão o pavimento durante a vida útil prevista no desenho, se
devem ter em conta o peso e o número de camiões.
Os diferentes tipos de camiões que se adopte para o cálculo dependerão do espectro de carga da
estrada em particular. Na Tabela 2. Se oferecem as dimensões e carga segundo a AASHTO.
Segundo a norma cubana o valor da tara e carga máximo determina-se de acordo ao banco de dados
que se mostra na Tabela 3.
O peso total calculado no cada camião da mostra, se descompõe em carga por eixo, considerando as
percentagens por eixo do peso total e os tipos de eixos que se mostram na Tabela No.4
Veículos simples
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Tabela No 2. Dimensões e carga segundo a AASHTO
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Tabela No 3. Dimensões e carga segundo norma cubana
Veículos articulados
No Tipos de eixos e número % Cargas por eixos
Silhueta
. Simples Tandem Tridem 1s 2s 3s 1t 2t Tri
4 3 20 40 40
5 2 1 15 30 55
Veículos
6 1 2 14 43 43
de 3 eixos
7 1 1 1 12 38 50
8 2 1 15 25 60
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Exemplo: Seja um camião como o que se ilustra. Tem por tanto um eixo simples com roda simples e
um eixo tandem de rodas duplos, pelos que baixam respectivamente, o 25 e o 75% do peso total.
Por tanto:
b) Estatística
• Está baseado na contagem do tráfico.
• O Tráfico que receberá a estrada pode ser: tráfico derivado ou tráfico induzido.
c) Projecção do tráfico
A taxa de crescimento para o tráfico pode-se determinar segundo:
• Crescimento populacional.
• Crescimento Bruto Interno.
• Produto Bruto Interno Per -Capita por habitante
Definições
No cálculo das espessuras de pavimentos flexíveis, o tráfico expressa-se como:
Número total de carga por eixo que se espera circule pelo carril de desenho durante o período de
desenho.
Sucede que o tráfico é heterogéneo, e por tanto, para facilitar os cálculos as cargas devem ser
reduzidas a aplicações equivalentes da carga de cálculo. Isto é, a estimação do trânsito para o
desenho efectua-se mediante a conversão das cargas actuantes a um número equivalente de passadas
dum eixo tipo.
Carga de cálculo: Carga estática com a que se calcularam as tensões e deformações na estrutura.
A carga de cálculo em qualquer tipo de via, tomou-se como referência de 8,2 toneladas (18 000
libras; 80 kN) para a norma americana e 10 toneladas (100 KN) para a norma cubana.
Carril ou Faixa de desenho: É o carril mais carregado da via e por onde devem circular a maior
quantidade de veículos pesados. Em vias multifaixas, este seria o da extrema-esquerda e será o
carril usado para o desenho de pavimentos.
Período de desenho: Período de tempo medido em anos para o qual desenha-se a estrutura e é o
intervalo de tempo compreendido entre a terminação da pavimentação, e o momento em que a via
requererá um reforço devido ao esgotamento de sua capacidade estrutural.
Em general estabelece-se um período de desenho de 20 anos, salvo em vias urbanas onde para
artérias principais e secundárias, bem como ruas e avenidas colectoras, podem se estender até 30
anos.
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III. Determinação do tráfico de desenho
a) Obter de medições em vias com características similares à que se projecta, dos seguintes
valores:
Seu valor varia de acordo ao número de carriles que integram a calçada na cada direcção. Este
valor sai de contagem classificados em via de características similares à que se projecta.
Para a norma cubana é a proporção de veículos pesados no carril de desenho, isto é a proporção
de veículos pesados que circulam pelo carril de desenho, com respeito ao total de veículos
pesados no sentido mais carregado, expressado em %. Em caso de não dispor de dito dado, a
AASHTO propõe os valores que se indicam na Tabela 5.
b. Estimar o trânsito inicial que produzir-se-á na via durante o primeiro ano de serviço.
PAIDT0: Este é o volume total de trânsito diário em ambos sentidos de circulação que se espera
circule como média, durante o primeiro ano de sua posta em exploração.
Onde:
CL= Número de camiões levianos no ano de habilitação (média diária anual).
FECL= Factor de equivalência dos camiões ligeiros.
CP= Número de camiões pesados no ano de habilitação (média diária anual).
FECP= Factor de equivalência dos camiões pesados.
Usualmente consideram-se camiões ligeiros (CL) aqueles conformados por dois eixos simples ou
um eixo simples e um tandem e camiões pesados (CP) àqueles com acoplado ou semi-reboque.
Quando se conta desde o início com toda a informação requerida para o cálculo usualmente se
determina um factor de equivalência global FEG.
c) Calcular a Intensidade Diária de Veículos, pela faixa de desenho durante o primeiro ano de
posta em serviço da via.
PVP PCD
ICD0 = PAIDT0 ´ ´ ´k
100 100
Este factor representa o número de aplicações de eixos simples equivalentes de 82 ou 100 kN que
como média circulam pelo cada veículo pesado no fluxo.
Quando não se disponha de ditos dados, pode se assumir os valores que propõe a NC.
Definem-se três tipos de tráfico de projecto de acordo ao valor de ∑N: ligeiro, médio e pesado.
O factor camião -eixo calcula-se como a soma total dos eixos simples equivalentes de todo o
espectro, dividido entre o número de camiões que intervieram na mostra, de acordo à seguinte
expressão:
Onde:
J: é o número de ordem de intervalo de carga
NS, NSD, NT e NTD: são as repetições de carga observadas na cada intervalo j, para eixos simples
com rodas simples, simples com rodas duais, tandem e tridem respectivamente.
FeS, FeSD, FeT e FeTD: são os factores de equivalência de carga em cada intervalo j, para
converter a repetições dum eixo simples de roda duplo de 100kN,
calculados com a média de cada intervalo de eixos simples com rodas
simples, simples com rodas duais, tandem e tridem respectivamente.
I: é o número total de intervalos de carga no estudo.
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a = O coeficiente a combina as influências do tipo de roda e da configuração dos eixos.
O método de desenho proposto pela Portland Cement Association exige conhecer a distribuição da
carga do trânsito, para eixos simples e eixos tandem e suas respectivas magnitudes.
Como para o caso de pavimentos flexíveis, dever-se-á conhecer tanto o fluxo de trânsito actual,
como as repetições que se esperam para a cada uma das cargas registados dentro da vida útil do
pavimento. Esta informação depende da estimação do trânsito que se tenha efectuado e da predição
de seu crescimento futuro. Consequentemente os dados requeridos são:
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Tabela. No 10. Correlação entre a relação de resistência dum pavimento rígido e o número de
repetições de cargas que se pode suportar sem falha.
Neste caso o PAIDTPROMEDIO obtém-se como a média do trânsito no ano zero e o esperado ao final de
período de desenho.
Onde:
N0: é o trânsito médio diário no primeiro ano de exploração da via
r: Percentagem anual de crescimento do trânsito
n: período de desenho em anos.
Então:
N0 + N N
PAIDTPROMEDIO = Veículos pesados por dia
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Os valores de PVP e PCD podem ser inferidos em caso de carência de dados, das propostas sugeridas
pela Norma vigente.
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PARÂMETROS DO TRÂNSITO PARA O DESENHO DE PAVIMENTO. MÉTODO PARA DETERMINAR A
CARGA DE TRÂNSITO.
Exemplo de cálculo.
O método permite determinar o espectro de carga do trânsito numa rua ou estrada, de forma
aproximada.
O espectro de carga é a frequência de eixos que se registam em uma mostra representativa dos
camiões do fluxo, pelo cada degrau de carga, estabelecido no estudo.
Pode usar-se para definir carrega-a característica e o factor camião eixo da via em estudo.
Neste método não se utilizam básculas ou sistema de pesagem dos veículos, em seu defeito, é
necessário dispor de informação sobre o peso máximo da cada silhueta de veículo e as percentagens
de distribuição da carga por eixo da cada uma.
Quando se utiliza sistema de pesagem a obtenção do espectro de carga significa saber, mediante
mostrei na via, as magnitudes e os tipos de cargas que circulam pela via que se analisa, bem
como a distribuição de carga por eixos do tráfico que circula por ela.
Procedimento:
1. Durante 4 horas, faz-se uma contagem de todos os veículos pesados ou camiões, que passam pela
secção transversal da via, os classificando por tipo de silhueta. É conveniente repetir esta
contagem durante vários dias da semana para obter um espectro médio da via.
2. Durante o reconto do cada camião na mostra regista-se a condição de carga vazio, médio ou
cheio.
3. Para cada veículo da mostra calcula-se seu peso total, somando a Tara da silhueta
correspondente e a carga. A carga determina-se como uma percentagem da carga máximo, segundo a
condição de carga registada durante a contagem, de maneira que se dão três condições:
O valor da tara e carga máxima determina-se de acordo ao banco de dados que se mostra nas tabelas.
No 1, 2 e 3 da conferência anterior (AT-19)
O espectro de carga converte-se em espectro equivalente de carga por eixos simples e rodas duais.
Suponhamos que a contagem de 193 veículos com diferentes silhuetas, arrojo o seguinte resultado.
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Tabela No1. Frequências de eixos por degraus de carga
Intervalo de Simples com Simples com
Tandem
No. carga (kN) rodas simples rodas duplas
1 2 3 4 5
1 0 20
2 20 40 85
3 40 60 110 2
4 60 80 20 5
5 80 100 30 16
6 100 120 12 39
7 120 140 4 30
8 140 160 2 16
9 160 180 1 7
10 180 200 1 4
11 200 220 3
12 220 240 1
NOTA:
§ As colunas 1 e 2 são os limites inferiores e superior do cada degrau de carga
estabelecido no estudo.
§ As colunas 3, 4 e 5 representam as frequências ou o número de eixos que se contaram no
cada um dos degraus de carga, classificados em simples, dobros e tandem
respectivamente. Pode-se existir uma coluna adicional para eixos tridem, em caso que
passem veículos contendo estes eixos.
§ As frequências determinadas nos eixos simples com rodas simples, nos tandens e tridem,
pelo cada degrau de carga, deverão converter-se a números de eixos simples equivalentes
duma roda dual. Será necessário calcular o factor de equivalência entre a carga de
diferentes pesos e tipos, utilizando as relações:
PSE = a * P
Como o eixo de referência será um eixo simples de rodas duplos, converteremos os intervalos de
carga de qualquer eixo, a eixo simples de rodas duais, utilizando o factor (a) de 1,3 para eixos
simples e de 0,57 para eixos tandem. (ver colunas 7 e 8).
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Tabela. No 2. Cargas equivalentes
Cargas equivalentes
Simples
Intervalo de com Simples
Tandem Xmed Simples
carga (kN) rodas dupla
No. simples roda Tandem
simples
1 2 3 4 5 6 7 8
1 0 20 10
39,0
2 20 40 85 30
(1,3*30)
65,0
3 40 60 110 2 50
(1,3*50)
4 60 80 20 5 70 39,9 (0,57*70)
5 80 100 30 16 90 51,3
6 100 120 12 39 110 62,7
7 120 140 4 30 130 74,1
8 140 160 2 16 150 85,5
96,9
9 160 180 1 7 170
(0,57*170)
10 180 200 1 4 190 108,3
11 200 220 3 210 119,7
12 220 240 1 230 131,1
Tabela No 3
Interval Simpl EJES SIMPLES- EJES SIMPLES-
Simpl EJES TANDEM
o de es RS RD
es Tande Xme
No carga roda
dupla m d Equiv
(kn) Simpl Fe Fe Equiv. Fe Equiv.
s .
es
Co 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13
2 7
l
1 0 20 10
2 20 40 85 30 0,02313 1,97
3 40 60 110 2 50 0,17851 19,28 0,063 0,125
4 60 80 20 5 70 0,240 4,802 0,025 0,13
5 80 100 30 16 90 0,656 19,683 0,069 1,11
6 100 120 12 39 110 1,464 17,569 0,155 6,03
7 120 140 4 30 130 2,856 11,424 0,301 9,04
8 140 160 2 16 150 5,063 10,125 0,534 8,55
9 160 180 1 7 170 8,352 8,352 0,882 6,17
13,03
10 180 200 1 4 190 13,032 1,376 5,50
2
11 200 220 3 210 2,053 6,16
12 220 240 1 230 2,954 2,95
As colunas 9, 11 e 13 obtêm-se como resultado de multiplicar (para a cada tipo de eixos) o número
de eixos pelo factor de equivalência
Se fase a somatória para cada tipo de eixo e rodas, e a somatória de eixos equivalentes total
Exemplo de cálculo
Determine o tráfico acumulado SN para uma artéria secundária de 4 carriles dentro do capacete
urbano, se a média anual de intensidade diária de trânsito em ambos sentidos no primeiro ano de
exploração, se assumiu que seja 5000, que o crescimento do trânsito seja de 4 % e o período de
desenho seja de 20 anos.
Solução por a NC
• Como se conhece para obter o número de eixos equivalentes de cálculo (período de desenho)
• A Intensidade Diária de Veículos, pelo carril de desenho durante o primeiro ano de posta em
serviço da via.
PVP PCD
ICD0 = PAIDT0 ´ ´ ´k
100 100
• Da tabela No 6 apresentadas em conferência anterior se obtém que:
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(1 + r ) n - 1
Ø O valor de kR obtém-se como: kR =
ln(1 + r )
Onde:
n: Período de desenho em anos 20 anos
r ( %) ou i: Taxa de crescimento anual 4%
(1 + 0,04) 20 - 1
kR =
ln(1 + 0,04)
k R = 30,37
Ø O valor do factor camião eixos pode ser obtido das sugestões da NC.
Este factor representa o número de aplicações de eixos simples equivalentes de 100 kN que
como média circulam pelo cada veículo pesado no fluxo. Como não temos informação usamos a
Tabela no 7.
Para o caso que nos ocupa, dito factor vária de 0,25 a 0,30 para pavimentos flexíveis, de
maneira que tomaremos um valor médio de 0,275.
O Número estrutural (SN) do pavimento representa a resistência total do mesmo para uma determinada
condição da sub-rasante (MR), para um trânsito específico (W18) e para um Índice de Serviço idade
definido ao final da vida útil.
A condição do pavimento que considera o método AASHTO é o Índice de Serviçal idade (PSI), cujo
valor num determinado momento depende do estado da condição superficial (falhas, afundamento e
fissuras no trecho que se considere).
Para a predição do trânsito que solicitará à calçada durante o período de desenho se deve contar
com a série histórica, que se adequará para sua projecção com os factores do crescimento e
mudanças esperadas. A informação típica inclui:
• A distribuição de pesos por eixo em intervalos de 2000 libras.
• Factor de equivalência para todos os camiões pesados (ESAL).
• Factor de equivalência por 1000 camiões pesados por tipo de camião.
• Factor de equivalência para todos os camiões contados.
• A percentagem de distribuição do factor de equivalência por tipo de camião.
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Existem tabelas (segundo AASHTO) de factores de equivalência, para diferentes capacidades
estruturais (SN), configuração de eixos, e valores de Índices de Serviçal idade terminal (PSI)
de 2,0; 2,5 e 3,0.
A fim de poder determinar o número de eixos equivalentes a 18 000 lb (ESAL) que solicitarão à
calçada que utilizar-se-á para o desenho, se deve assumir um número estrutural (SN) para
pavimentos flexíveis:
A utilização de um SN= 5 e um PSI terminal de 2,5, dão resultados o suficientemente seguros para
este propósito, ainda que o resultado final do desenho seja diferente ao assumido.
Quando se desejem resultados mais exactos ou o desenho calculado resulte apreciavelmente diferente
ao assumido (1 polegada de diferença na espessura do betão asfáltico), se deve recalcular o
número de eixos e determinar o desenho estrutural para o novo valor.
O procedimento deve-se reiterar até que o valor assumido e o resultante do desenho atinjam o
ajuste desejado.
Assumindo para o ano de habilitação da obra um TMDA = 10 200 veículos, ao que correspondem um
25% de veículos pesados, ter-se-ão 2550 camiões diários para o ano baseie.
Para um período de desenho de n = 20 anos e uma taxa de crescimento anual i = 2,0%, em base a
classificação dos veículos pesados (2 eixos simples; 1 eixo simples e 1 tendem; 3 eixos simples;
com acoplados e/ou semi-reboques com diferentes tipos de eixo) e às tabelas que se anexam,
calcule-se o número de eixos equivalentes a 8,2 toneladas (18 000 libras, ESAL) que solicitarão
às calçadas durante o período de desenho previsto, de acordo aos censos de carga por eixo, ao SN
e PSI seleccionados.
Exemplo do método de cálculo do factor de equivalência para camiões conformados por 1 eixo
simples e 1 eixo tandem; SN=5,0 e PSIt =2,5.
Assumindo que em o censo de carga se pesaram 100 camiões desse tipo, para cada uma das cargas
entramos á Tabela com SN=5,0 e PSIt =2,5 e obtemos os factores de equivalência Fe (Coluna B)
∑=10.395/100=0.104
Eixos tandem
24 15 0.26 3.9
26 15 0.364 5.46
28 35 0.495 17.32
30 15 0.658 9.87
34 10 1.09 10.9
36 10 1.38 13.8
∑=61.255/100=0.613
Fe= 0.717
Dever-se-á proceder de maneira similar para os diferentes tipos de camiões que conformam o
espectro de carga de projecto para obter os Factores de equivalência Fe.
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Agora para obter o número total de eixos equivalentes a 18 000 libras, que utilizar-se-á para o
desenho da estrutura do pavimento, se procede preenchendo a seguinte tabela:
1 Eixo simples
1250 24.3 11086875 0.717 7949289
e 1 tandem
1 Eixo tandem
com acoplado 400 24.3 3547800 2.319 8227348
semi-reboque
Total 2550 20175895
A coluna C corresponde ao produto das duas primeiras (A e B) multiplicado por 365 dias. O
resultado obtido é o número de repetições de passadas do cada tipo de veículo durante o período
de desenho.
A quarta coluna (D) indica o factor de equivalência correspondente ao cada tipo de veículo
determinado previamente.
A coluna E indica o número total de eixos equivalentes (por tipo de veículo) que suportará o
pavimento durante o período de análise.
A somatória destes valores corresponde ao número total de eixos equivalentes a 18 000 libras,
que utilizar-se-á para o desenho da estrutura do pavimento. ESAL= 20175895 eixo de 82 kN
O número obtido representa ao total de eixos equivalentes de todos os carriles e ambas direcções
de viagem, por o que se deve distribuir por direcção e por carril de acordo ao já indicado (DD;
DL).
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Tabela. No 5. Factor de faixa
Número de carriles na cada Percentagem na cada
direcção direcção
1 100
2 80-100
3 60-80
4 50-75
(1 + 0.02 ) - 1
20
(1 + i ) n - 1
G= = G= = 24.3
i 0.02
ESAL= 365 x (900 x0.501+1250x0.717+400x2.319) 24.3 = 20175895 eixo de 82 kN
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Factores de equivalência de carga por eixo para pavimento flexível. Eixos simples e PSIt=2.5
Factores de equivalência de carga por eixo para pavimento flexível. Eixos tandem e PSIt=2.5
Carga por eixo Número estrutural
1 2 3 4 5 6
20