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Aluno(a): Ana Caroline de Souza Lopes

Arquitetura e urbanismo
1° semestre

Relatório de viagem
Acervos visitados:
PINACOTECA:

Inicia-se no começo do século XX, com um espaço depois cedido pela Escola de Belas Artes, que ficou até o
final dos anos 80, quando o prédio foi interditado.

Utiliza-se até mesmo os poços de ventilação como área de exposição, e transformando esse prédio, tombado,
uma ruína, etc., numa das melhores salas de exposição do Brasil hoje.

Em restauro, tudo o que é feito por uma intervenção posterior é deixado a mostra, por isso é feito em outro
material que é em aço para contrastar com o tijolo e deixá-lo na sua cor (meio alaranjado), assim sendo, uma
intervenção radical e de sucesso por se tratar de um edifício antigo para um edifício contemporâneo. O edifício
antigamente entrava-se pela Tiradentes, foi sua entrada foi modificado, junto foi criada sua ponte, que atravessa
o edifício inteiro.

Seu estilo arquitetônico é uma mistura de Jônico e Coríntio.

Expografia:
Visitamos a famosa semana de 22, com obras de grandes artistas brasileiros como o de Anita Malfatti, Tarsila
do Amaral, Sidney Amaral, Aleijadinho, dentre outros.

Sua setorização está organizada em 19 salas. Destacam-se em: Antropofagia, de Tarsila do Amaral, na sala 6,
Auto-retrato, de Victor Brecheret, na sala 1, Bananal, de Lasar Segall, na sala 19, Casal na Varanda, Cicero
Dias, na sala 16, Dois Irmãos de Ismael Nery, na sala 15 Portadora de Perfume, e por aí vai.

Iconografia:
Não gostei muito da forma como a legenda/créditos são colocados, são muito escondidos e pouco acesso a
informação da obra, mal posicionados.

Espaço museográfico:
Muito bem distribuído e com uma estética bem organizada, o local é bem vasto, e por isso facilita a circulação.
A iluminação é composta por luzes quentes, o que ajuda na hora da fotografia, um misto de artes que vão desde
uma pintura de um quadro, até um vídeo numa tela.

Obras:
Uma das obras que mais me chamou atenção foi o conjunto de fotografias de Jonathas de Andrade, uma obra
que conta com fotos de homens que vieram do Nordeste. Na obra você consegue perceber a dor, a luta e o
sofrimento em seus olhares, fato em que o fotógrafo conseguiu expressar em sua obra.

MASP:

Uma das intenções de Lina Bo Bardi para o MASP era que as pessoas pudessem passar pelo local sem
perceberem que estão dentro de um museu, aproveitando especialmente quando se tinha eventos na cidade,
quando se lotava a avenida paulista.
Uma curiosidade: a pintura em vermelho é um projeto original da Lina, iniciando as obras em 1948 e
inaugurado em 1969, em plena ditadura, e por ser vermelho recebeu críticas por ter uma associação com a cor
do comunismo, só então depois da abertura política em 1985 que foi realmente pintado de vermelho.
Seu estilo arquitetônico é o Moderno.

Expografia:
No espaço do MASP, a expografia suspensa e transparente permite ao público uma experiência mais próxima
com o acervo, assim ele pode escolher o seu percurso entre as obras, contorná-las e visualizar o seu verso.

Legendas:
Segue abaixo legendas de algumas fotografias: Espaço museográfico:
Iconografia:
As legendas das fotos são muito bem pensadas e posicionadas, você consegue ter acesso fácil a elas, que
ficam na parte de trás, o papel fica a altura dos seus olhos, para facilitar a leitura.

Espaço museográfico:
A ideia de Lina em expor os trabalhos em cavaletes de cristal foi muito inteligente, pois assim o público fica
mais próximo da obra, e utilizar a parte de trás da obra, que nem sempre tem utilidade, para expor as legendas
das pinturas foi muito perspicaz. Mas meu único ponto negativo seria a iluminação, pois os spots de luz estão
diretamente direcionados as obras, o que dificulta na hora de fazer a fotografia.

Obras: A obra que mais me chamou atenção foi a de Cândido Portinari, Retirantes. Uma obra muito famosa e
com uma mensagem importante, onde se relata a fome e a pobreza de uma família migrante da seca.
Estação da luz
Também visitamos a estação da luz, uma das mais importantes estações do estado de São Paulo, possui um
estilo arquitetônico variados formando uma mistura da jônica, dórica e coríntia,
além dos arcos tanto no hall de entrada quanto no teto na
parte interna. Podemos ver as pilastras inspiradas no
estilo coríntia, além dos arcos de sustentação.

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