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Isto é verdade.
E é excelente.
A primeira carta sobre o Brasil é a, famosíssima e pouco lida, de Pero Vaz de Caminha.
“(...) Contudo, o melhor fruto que dela [das terras do Brasil] se pode tirar parece-me que será
salvar esta gente [os índios]. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza [Rei de
Portugal] em ela deve lançar (...)”.[1]
O dito não foi bravata nem demagogia. Sob a tutela do Padroado, Portugal enviou, incontinenti,
vários missionários para a Terra de Santa Cruz.
Um deles foi São José de Anchieta, o santo apóstolo do Brasil. Era parente do gigante da fé,
Santo Inácio, e jesuíta.
Em sua vida no Brasil, fez muitos milagres e transformou muitos índios canibais em católicos
devotos.
Certa vez cruzou seco o rio Tietê, outra vez, levitou em uma aldeia indígena e no litoral
capixaba andou na praia sob a sombra de um séquito de aves que o protegiam do sol
escaldante.
Escreveu livro de catequese em tupi e fazia teatro com os índios. Fundou várias cidades.
Nesta Terra Brasilis, onde eram entoados cantos para o demônio, passou-se a fazer música
em louvor a Nossa Senhora.
Onde os velhos eram largados para morrer no mato ou nos campos, edificaram Santas Casas
de Misericórdia.
Um destes idosos deixados para morrer, São José de Anchieta converteu e batizou quando
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Certa feita, calvinistas franceses ocuparam a futura cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro.
Uma guerra foi anunciada. De um lado, os calvinistas franceses e seus índios aliados e do
outro lado, os portugueses e seus índios aliados e convertidos.
São José de Anchieta ajudou nos esforços para a guerra, reunindo muitos índios e dando
assistência religiosa.
Nesta guerra, milagres foram relatados e atribuídos a São Sebastião. Estácio de Sá, um
verdadeiro herói, havia fundado o Rio de Janeiro sob a proteção deste santo.
Na batalha das canoas, São Sebastião foi visto lutando contra os protestantes.
Por fim, os católicos venceram e os calvinistas sobreviventes ou que não fugiram foram
enforcados.
Bons tempos aqueles, que índios eram batizados, protestantes eram combatidos e convertidos
e acreditava-se que fora da Igreja, não há salvação.
[1][1] http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/carta_caminha.htm
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