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SEÇÃO 1- O PRUMO DIVINO - CAPITULO 1 e 2:

Bruce estava atendendo o paciente Larry que chegou no


consultório de óculos escuros, quando percebeu o seu semblante

ansioso e nervoso e chegou de óculos escuros. Ao fazer a consulta


tentou conhecer a sua história e buscou entender o porquê daquele

semblante.

No início Larry se mostrou fechado, mas na consulta seguinte se

soltou e falou mais detalhes da sua infância marcada por um pai


tirano que o deixou preso na delegacia quando tinha uns 13 anos.

Isso fez com que ele não confiasse em mais ninguém. A história dele
fez Bruce se recordar da sua infância aos 8 anos de idade, quando

estudava, a professora pediu para ele olhar as horas em outra sala.


Ele não sabia olhar as horas, inventou um horário no relógio e foi

motivo de chacota da professora perante a turma. Bruce percebeu


que tanto ele quanto Larry ao invés de receberem amor e
compreensão de figuras de autoridade, receberam injustiça e
sofrimento. Larry se tornou um hippie viciado em drogas que

cometia pequenos delitos para sustentar o vício. Bruce desenhou


uma linha de 45 graus, em forma de V invertido, numa ponta estava

a rejeição e na outra a rebelião. E lhe explicou que o processo de


cura era se arrepender, assumindo a responsabilidade pelas suas

atitudes e tomar a decisão de deixar as práticas autodestrutivas e


tomar atitude correta. Bruce recebeu a revelação do Espírito Santo

no capítulo 7 de Amós, em que o profeta compara Israel a um muro

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torto quando medido pelo Prumo Divino. As experiências de Larry
dispararam gatilhos nos quartos escuros do passado de Bruce. Ele

estudou anos para passar no vestibular de medicina. Foi reprovado


várias vezes e aos 28 anos entrou para a faculdade. Depois de

casado e com 2 filhos foi para a base missionária de konqa no Havaí.


Pensou que iria chegar lá e trabalhar em missão itinerante. Mas

precisou fazer residência e depois passar por uma prova para


validação do seu diploma. No tempo do reinado de Uzias, Judá

experimentou prosperidade. Mas junto com o enriquecimento do


povo de Israel veio a decadência moral. O senhor levantou Amós

como profeta comparando a nação a uma parede fora do prumo


divino. E se não houvesse um arrependimento, os inimigos iriam

espalha-los como se fossem tijolos de uma parede desmoronando.


Vivemos numa época em que a maioria das pessoas não têm

consciência que esse prumo é a Palavra de Deus.

O ser humano tem 4 grandes dúvidas fundamentais da vida:

1. Sobre O PORQUÊ DAS COISAS. Como eu posso saber se o


conhecimento é verdadeiro ou não? (EPISTEMOLOGIA).

2. Sobre IDENTIDADE -Quem sou eu? (Ontologia).


3. Sobre ORIGEM e PROPÓSITO – De onde eu venho? Para

onde eu vou? (TELEOLOGIA).


4. Sobre SISTEMA DE CRENÇA. O que tem valor para mim?

(AXIOLOGIA).

Na primeira pergunta QUEM SOU EU? Ele apresentou um

indivíduo vestido de armadura, representando um

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COMPORTAMENTO PASSIVO, que demonstra ser alguém: defensivo,
passivo, desamparado e etc.... Ele se esconde atrás da armadura e

assim se protege de tudo que possa ameaçar sua identidade.

De outro lado apresentou um COMPORTAMENTO AGRESSIVO,

representada por alguém com arco e flecha e demonstra traços de


caráter: agressivo, rancoroso, temeroso, inseguro e etc....

O arco e flecha significa que não deseja agredir, mas fará se isso
for necessário.

Bruce fecha o capítulo lembrando de quando estava perdido


certa vez na floresta e só conseguiu sair ao buscar o caminho em

Deus. Assim nós, apenas quando estamos perdidos, buscamos ao


Senhor.

Embora Deus nos compare a uma parede, o grande desafio não


é a parede em si, mas o coração em torno do qual a parede foi

erguida.

SEÇÃO 2- FALSOS PROFETAS- CAPÍTULO 3:

Os falsos profetas podem estar dentro nós ou fora de nós e são a


grande ameaça do povo de Deus. Foram mensagens recebidas

como divinas, mas não eram. Bruce mostra uma pessoa atrás de
uma parede torta. Por causa dos traumas vividos, não queria mais se

mostrar vulnerável. Entretanto, ao se esconder atrás dela, não se


permite desfrutar de amizades profundas e muitas vezes sentirá

solidão. Pode inclusive viver período de depressão, abrigar amargura


e até ódio daqueles que o magoaram.

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PROFESSORES: Também podem deixar Profundas marcas no
espírito da criança. Bruce conta que presenciou certa vez uma escola

em que vários professores e diretores prometiam notas boas em


troca de favores sexuais. Os professores estavam transmitindo os

alunos a ideia de que a imoralidade era o caminho para se vencer na


vida.

COLEGAS: Bruce conta como nos anos 80 os jovens começaram a


sofrer pressões para fazerem sexo antes do casamento. As

expressões como sexo por diversão, amor livre e outras se tornaram


comuns e aceitas na sociedade. O problema é que os colegas como

falsos profetas não alertaram os jovens sobre a implicação da prática


de moralidade.

GOVERNO: O governo como falso profeta prega ideias errôneas


aos seus cidadãos chegando até mesmo empregar força para serem

aceitos. Eles estão em todos os tipos de governo desde os


capitalistas até os comunistas, dos democratas até os ditadores, mas
estabelecem leis prejudiciais ao povo.

A MÍDIA: Os meios de comunicação talvez sejam os piores falsos

profetas dos nossos dias. Pois, entram dentro das nossas casas. E
incitam violência, crime, sexualidade. Foi feito um estudo onde se

constatou, que, as crianças em idade escolar nos Estados unidos,


passa de 11 a 26 horas por semana em frente à televisão e assistem

12.000 atos de violência por ano. Existe violência até mesmo nos
desenhos animados

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IGREJA E SUA LIDERANÇA: As igrejas de hoje continuam
repetindo os mesmos erros do passado. Quando os líderes atingem

o ápice da fama, depois caem em vergonha. A Bíblia nos dá muitos


exemplos de falsos profetas que se desviaram e desencaminhar um

povo de Israel.

O CORAÇÃO: O profeta Jeremias aponta o coração como a

principal fonte de falsa profecia. Muitas pessoas se desviam do


caminho por causa da voz tranquila e silenciosa do coração. Apesar

de muitas pessoas julgarem coração digno de confiança, na verdade


a Bíblia diz que o coração é enganoso.

TEMPESTADES: Ezequiel afirma que ventos tempestuosos,


saraivada e chuva dariam contra as paredes para as derrubar. Há

alguns tipos de tempestade que podem assolar as muralhas de


proteção que erguemos: Problemas de saúde, divórcio, drogas,

perda de um ente querido, problemas financeiros, alcoolismo,


problemas no trabalho e delinquência na família.

ENGANADOR MOR: Bruce conta uma história para ilustrar o falso


profeta, o inimigo de nossa alma. Ele conta que um homem saiu

para trabalhar e no meio do caminho se depara com leão. Voltando


pelo caminho quando pensa estar livre se depara com urso. Então

decide voltar para casa. Ao voltar para casa é picado por uma
serpente. Essa história ilustra que às vezes fugimos dos nossos

inimigos externos, mas somos atingidos pelo inimigo interno, que


nos ataca por meio da nossa personalidade.

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As paredes do nosso coração representam nossa personalidade.
É atuando sobre elas que o inimigo tem as melhores oportunidades

de destruir família, casamento, igreja, relacionamentos. Por isso, na


maioria das vezes nós somos os nossos próprios inimigos.Quando

repetimos uma determinada atitude negativa, ela se solidifica e se


torna um hábito. Os traumas vão emparedando o nosso ser. E pode

prejudicar nossa capacidade de amar, de confiar e ter bons


relacionamentos. Quanto mais incorporamos as verdades de Deus,

mas viveremos como ele deseja.

SEÇÃO 3- CAPITULO 4: UVAS VERDES.

Nos capítulos anteriores, foi visto que os pais podem ser falsos
profetas e exercerem influência negativa sobre a vida dos filhos. Há

um provérbio em Ezequiel sobre as uvas verdes, onde traz, que, os


pecados dos pais geram efeitos nas gerações posteriores.

Entretanto, Deus mandou que o profeta Ezequiel ordenasse ao povo


que parasse de citar este provérbio, porque se tornou um pretexto
para o povo não assumir suas responsabilidades e erros. Eles
culpavam os antepassados pelos seus próprios pecados, sendo que

Deus responsabiliza cada pessoa por suas escolhas.

Foi feita uma pesquisa nos Estados Unidos por um departamento

militar, com filhos de militares entre 3 e 18 anos de idade. A equipe


de psicólogos confirmou a existência da "síndrome da ausência da

figura paterna”, nas crianças e adolescentes, em que os pais estavam


afastados por causa da missão militar.

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Foram observados os sintomas: Revolta, negação e fantasia,
tentativas de reencontro, sentimento de culpa, medo, desordens

funcionais e regressão. Podemos observar que os conflitos não


resolvidos na infância geram padrões de comportamento imaturos

na fase adulta.

Não podemos deixar que a criança que existe em nós assuma o

comando. Situações em que o pai é alcoólatra, maltrata família ou


pratica imoralidade e infidelidade, tem impacto negativo e

traumático e pode deixar o filho acorrentado à infância.

A ausência da mãe pode ter o mesmo efeito. A pesquisa também

revelou que algum dos principais fatores que levam os homens a


erguerem paredes, são as reações aos erros dos pais.

A rejeição pode ser passada, consciente ou inconscientemente,


de uma geração para outra.

Bruce mostra que Deus é nossa figura de autoridade, e dele


recebemos amor e aceitação. Mas, quando é o homem que ocupa
esse lugar, o que recebemos muitas vezes ódio e rejeição. O ângulo
entre o prumo humano e o prumo divino se chama carência afetiva.

Quanto maior a abertura do ângulo, maior a falta do amor de Deus.


Para demonstrar os efeitos que a carência pode provocar, Bruce

destacou uma equação bíblica:

NÓS – AMOR= ? O amor de Deus é o amor ágape, que significa

o interesse e dedicação profundos, até dar a vida pelo filho. É a mais


elevada forma de amor. Quanto maior a carência afetiva, maior será

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a probabilidade dela se sentir um nada, e que a vida tem muito
pouco valor.

NÓS – AMOR= ZERO. Sermos amados nos conferem senso de


valor próprio. Sentimos que temos valor. Todo aquele que não se

sente amado ou foi maltratado, rejeitado, pisado, sofre do problema


de baixa autoestima. O amor muitas vezes é confundido com

lascívia. Que é quando buscamos o prazer em alguém, enquanto


que no amor ocorre o contrário. Amar implica em dar de nós

mesmos, e compartilhar nossa vida com propósito de proporcionar


o maior bem possível à pessoa amada. Enquanto que é lascívia é

pedir: "me dá! ”. O propósito do amor é: "eu te dou!".

NÓS+ LASCÍVIA= ZERO. Muitas pessoas tentam compensar sua

carência afetiva se entregando a lascívia. Um jovem que não se sente


amado pelos pais, pode ter inúmeras relações sexuais, acreditando

que pode preencher dessa forma sua necessidade de amor.


Entretanto está recebendo lascívia e a carência afetiva continua
inalterada.

SEÇÃO 4- CAPÍTULO 5- PAREDES DE PROTEÇÃO

DECORRENTES DA REJEICAO:

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Uma pessoa que sofre rejeição por muito tempo, pode gerar
distorções psicológicas sérias nas EMOÇÕES, MENTE e ESPÍRITO.

NAS EMOÇÕES-TRISTEZA: É um sentimento de pesar, de


infelicidade. A pessoa que alimenta continuamente em seu espírito

um sonho não realizado ou uma expectativa frustrada, conserva a


tristeza. A tristeza rouba a alegria de viver e o sentimento de

realização pessoal.

AUTOCOMPAIXAO: Quem pratica autocompaixão está buscando

se consolar de alguma decepção sofrida. Quando a situação é


desesperadora, a pessoa passa a procurar consolo no outro,

manipulando para que reforce sua autocompaixão.

AUTODEPRECIAÇÃO: Autodepreciação são sentimentos

negativos da pessoa contra si mesma. É atitude de voltar contra si


próprio, por ter sofrido rejeição de alguém. O incesto é uma das

principais causas de ódio de si mesmo. Abala o senso de valor


próprio. E causa autodepreciação porque a vítima se sente traída por
um membro da própria família. Aí vem a autoacusação e ódio de si
próprio.

DEPRESSÃO: A depressão é uma reação que temos frente a


alguma perda sofrida. Ela rouba energia, vitalidade, faz sentir triste e

cansado. O próximo passo é o desinteresse pela vida social, a ponto


de se afastar até mesmo dos amigos mais próximos. Os ritmos das

atividades caem, as coisas começam a ficar sombrias,


desesperadoras. Começa a haver dificuldade de concentração.

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Surgem sentimento de culpa, autocondenação e autodepreciação.
Então ocorre a insônia.

APATIA: A apatia é uma existência sem emoção, sem


sentimentos. É a perda do interesse pela vida. A Bíblia traz como

espírito de entorpecimento. Pode ser ocasionada por desilusões e


adversidades. Parece que a pessoa não se importa com mais nada. É

causada por sentimentos e ideias de rejeição e fracasso.

NO INTELECTO-COMPLEXO DE INFERIORIDADE: É a sensação de

se sentir inferior. Satanás age na mente. E o complexo de


inferioridade abala os pensamentos, e paralisa sua capacidade de

pensar com clareza. Quem sofre frequentemente de rejeição, acaba


se convencendo de que é inferior aos outros.

INSEGURANÇA: A insegurança é consequência direta da carência


afetiva e da rejeição sofridos na infância. O senso de segurança está

relacionado diretamente com o senso de amor. Crianças criadas em


um ambiente sem amor, tendem a revelar sentimento de
insegurança.

SENSO DE INAPTIDÃO: Quem sofre de rejeição se considera

incapaz ou fracassado. Há pessoas que sentem medo de errar, e,


quando erram, não conseguem se reerguer e muito menos sabem

tirar lições daquela experiência negativa.

SENTIMENTO DE CULPA: A culpa funciona como um sistema de

advertência, um alarme interior que todos nós possuímos para nos


poupar dos sofrimentos e nos livrar até da morte. Podemos abafar,

reprimir ou desviar a atenção do sentimento de culpa, e, dessa


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forma tentar apagá-lo. Mas, podemos também pararmos e fazer um
exame das nossas atitudes e desse modo sabermos o que esse

alerta tem a nos dizer.

ESPÍRITO-DESÂNIMO: Uma pessoa que sofre rejeição por

diversas vezes, acaba se convencendo de que é “rejeitável”.


Imediatamente, as EMOÇÕES vêm afirmar essa ideia, e, seu ESPÍRITO

se torna prisioneiro dela. Começa a perder as esperanças. Então


sobrevém nele o DESÂNIMO.

DESESPERO: Bruce conta a história de Dion, em que foi armado


uma prisão em flagrante, praticando homossexualismo. Ele caiu no

desespero e depressão e só pensava em suicídio. Através da


intercessão, Deus em sua graça e misericórdia reavivou a chama da

vela do seu espírito, quase morto. Dion abandonou uma vida de


lascívia e perversão sexual para entrar numa existência de amor e

verdade.

SEÇÃO 5- CAPÍTULO 6- PAREDES DE PROTEÇÃO


DECORRENTES DA REVOLTA: As pessoas mais agressivas podem
não aceitar passivamente a rejeição e adotam uma atitude

reacionária, alinhada pelo prumo da revolta.

EMOÇÕES-HOSTILIDADE: A raiva pode ser exteriorizada de

maneira positiva, mas quando exteriorizada de modo agressivo


pode ser muito perigoso. A raiva muitas vezes tem origem nas

mágoas sofridas. Quem vive enfurecido, provavelmente, abriga


algum conflito dentro de si não resolvido, ou, uma mágoa profunda

ainda não sarada.

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PRESUNÇÃO: A presunção revela o alto grau de vaidade pessoal
e egocentrismo. É a qualidade de quem é indiferente aos outros. O

presunçoso geralmente enfrenta o problema de solidão.

SOFISTICAÇÃO: A sofisticação tem o objetivo de enganar uma

pessoa, alterando ser alguém. Procuram manter um ar de


independência e autoconfiança, tentando mostrar que está tudo

sobre controle. Mas, no fundo são inseguros, sofrem complexo de


inferioridade e diversos tipos de fobias.

EUFORIA E DEPRESSÃO: É normal apresentarmos pequenas


variações de humor diante dos conflitos ou pressões. Mas, quando

as oscilações de humor se agravam muito, pode causar um colapso


do controle emocional, chamado de psicose.

INTELECTO-COMPLEXO DE SUPERIORIDADE: Aqueles que


exibem uma atitude de superioridade, na verdade fazem para

compensar sentimentos de inferioridade. Sempre que rebaixam


alguém, se sentem elevados.

COMPETITIVO: Muitas pessoas vivem tentando aprimorar seu


desempenho na vida, para receber aprovação e amor.

DOMINADOR: A dominação feminina nos dias de hoje é fruto de


sentimento de insegurança, que por sua vez são causadas por

carência afetiva. Numa tentativa de evitar o problema, a esposa


procura manipular o cônjuge de forma que ele entenda sua

necessidade de ser amada.

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RÍGIDO: Para o rígido, aceitar o fato de que outros tenham
opiniões contrárias, pode ser o mesmo que admitir que está errado,

o que depreciaria bastante seu senso de valor.

OBSTINADO: A teimosia humana é um dos maiores problemas

de Deus. A obstinação tem origem na segurança que nos domina, ao


depararmos com situações desconhecidas. O resultado é que

passamos a não confiar em Deus e não obedecer.

NÃO ENSINÁVEL: Algumas pessoas relutam em admitir que

aprenderam algo novo, isso implica em se diminuírem. Quando


enfrenta um problema, ao invés de extrair em dele alguma lição,

modificando o que for necessário, ela se vê em uma crise de


identidade.

ESPÍRITO-CONCEPÇÕES ILUSÓRIAS: Ideias erradas que se


enraízam em nossa mente, podem se tornar um conceito falso. Se as

concepções ilusórias não forem corrigidas, podem se tornar psicose


ou paranoia.

RESSENTIMENTO OU AMARGURA: Ocorre quando não


perdoamos quem nos magoa. O ressentimento bloqueia o perdão

divino e abre a porta do coração para a amargura.

CRÍTICO: A atitude negativa de crítica, leva ao

descontentamento, e isso mata em nós a gratidão.

CONTROLE E POSSESSIVIDADE: Quando nos sentimos inseguros

e magoados, tentamos exercer o controle sobre alguém, na tentativa


de exercer uma posição de domínio.

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MANIPULAÇÃO: A manipulação é um traço maligno da
personalidade, que tem o potencial de fingir amar, mas, na realidade

bloqueia e destrói o amor. É a tentativa de controlar as pessoas por


meios indiretos e simulados.

SEÇÃO 6- PERFIL DA PERSONALIDADE- CAPÍTULO 7- CADA


UM COM SUA PROPRIA MANEIRA DE VIVER:

As paredes simbolizam nosso sistema de defesa, bem como o

tipo de personalidade que vai se formando, a partir da base da


rejeição ou da revolta. A personalidade é constituída de traços

hereditários e traços adquiridos.

PERSONALIDADE CORDATA: Tem como referência o prumo da

rejeição, e procura estar cercada de importantes figuras de


autoridade com o objetivo de satisfazer suas carências emocionais.

O cordato busca acima de tudo, a satisfação da sua carência afetiva


e da sua necessidade de aceitação. E, para isso, não hesita até
mesmo de sacrificar princípios e a verdade. Quanto mais desiludido,
mais ele se retrai e sua capacidade de confiar nos outros é reduzida.

PERSONALIDADE DERROTISTA: Ao invés de voltar-se para figura


de autoridades como faz o cordato, o derrotista se afasta das

pessoas, recusando qualquer tipo de ajuda. Depois de ter sofrido e


ter sido magoada pelas figuras de autoridade, eles vão pouco a

pouco perdendo a confiança que depositam nos outros. Não


aceitam nem a possibilidade de viver uma outra experiência

dolorosa e por isso se refugiam sob a armadura. Quanto a maior a


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profundidade das mágoas sofridas, mais impenetrável será a sua
armadura.

Eles chegam ao ponto de dizer: "não vou deixar mais ninguém


me magoar".

PERSONALIDADE COMPETITIVA: Desde a infância o competitivo


vem sendo sutilmente condicionado a ter a ideia de que, para ser

amado e receber aprovação dos outros, precisa vencer sempre, e


não apenas isso, tem que se esforçar para se superar. Essa

personalidade competitiva usa as pessoas para realizar seus


projetos. O ser humano é dispensável, o projeto não. O competitivo

gosta de ouvir palavras de aprovação e afirmação.

PERSONALIDADE CRÍTICA: O crítico se afasta da figura de

autoridade de forma mais agressiva. Eles dizem: “Tenho certeza que


tenho razão”. “Prestem atenção no que eu digo”. “Sou eu quem

manda aqui”. Bruce traz o exemplo de pessoas críticas que perderam


a fé no amor. Eles sofreram tantas desilusões em seus
relacionamentos, que chegaram à conclusão de que não merecem
serem amados e por isso desistiram de amar.

Ao contrário do derrotista, que passivamente se esconde atrás da


armadura, o crítico tem uma reação mais agressiva. Ao atacar os

outros, seu objetivo é convencer as outras pessoas de que também


não merecem amor. O crítico pensa, que, se está sofrendo os outros

também devem sofrer.

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A personalidade CORDATA corresponde ao manipulador passivo.

A personalidade DERROTISTA correspondente ao manipulador

indiferente.

A personalidade COMPETITIVA correspondente ao manipulador

competitivo.

A personalidade CRÍTICA correspondente ao manipulador ativo.

SEÇÃO 7- CONCUPISCÊNCIA - CAPITULO 8- ATRÁS DAS


PAREDES:

Bruce comenta a passagem de Ezequiel, onde os israelitas


estavam idolatrando falsos Deuses no templo. Havia idolatria a

imagem de Aserate, Deusa dos cananeus, se entregando a atos de


lascívia.

E mostra que a concupiscência dos olhos é o desejo reprimido


que penetra na mente, através da porta da visão. E está relacionada

com a tentação. Enquanto que a concupiscência da Carne é o Ato de


ceder a esse desejo, que mais tarde passa a nos controlar e

influenciar.
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A CONCUPISCÊNCIA -O DESEJO:

Erguemos paredes para nos proteger do inimigo que pode nos

atacar. Esses inimigos são reais ou imaginários e podem determinar


as nossas reações diante da vida.

Bruce traz o prumo da REJEIÇÃO que uma pessoa sofreu por


uma figura de autoridade. A primeira emoção que terá que enfrentar

é a mágoa ou a dor interior.

E buscamos fugas na comida, compras, drogas, bebidas, sexo e

etc....para procurar alívio em algum tipo de prazer.

É o chamado movimento pendular da fuga. O que não

percebemos é que esse prazer é temporário, e passado o momento,


o sofrimento volta, reiniciando o ciclo.

Muitas vezes o próprio prazer o provoca sofrimento, pois, a


comida engorda, o álcool adoece física e emocionalmente, o sexo

promove a ligação de alma e espiritual, através de uma só carne,


selado por meio de pacto de sangue .

ANOREXIA NERVOSA:

É quando a pessoa para de se alimentar a ponto de morrer de

inanição. A maior parte das jovens são de famílias ricas, onde a


maior preocupação é obter sucesso na vida. Seus pais, geralmente,

cobravam muito dos filhos, fazendo exigências acima de sua


capacidade, privando-lhe demonstrações de amor, enquanto não

atingissem suas expectativas. Levando-os muitas vezes, a fazerem

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um esforço desesperado, por remorso ou culpa, por não
conseguirem agradar seus pais.

APETITE DESCONTROLADO:

Bruce conta que a comida era uma fuga e se não comesse na

hora ficava nervoso. Outro falso alívio era um mundo de fantasia


que criou baseado em histórias sexuais que ouvia na escola.

Imaginava cenas obscenas, buscando prazer e alívio. O prazer era


curto e voltava ao ciclo.

PRAZER X DOR:

Um estudo sobre o vício em drogas, relacionamento social,

desejos sensoriais e estímulos aversivos, chegou à seguinte


conclusão:

1. O vício em um ato prazeroso geralmente a provocado pelo


fenômeno oposto ao sofrimento.

2. Tanto o desenvolvimento como alívio desse sofrimento,


são de natureza lenta.

3. O processo dos opostos se fortalece pela repetição


continuada em intervalos de tempo.

4. A repetição continuada de uma prática prazerosa reduz


bastante a sensação de prazer por ela proporcionada, tornando

quem pratica potencialmente vulnerável a novos agentes de


sofrimento.

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SEÇÃO 8- ORGULHO - CAPITULO 8- ATRÁS DAS PAREDES:

O ORGULHO- A SOBERBA DA VIDA:

Bruce desenha o pêndulo em que o resultado de uma rejeição


sofrida por parte de uma figura de autoridade, em vez das emoções

serem um campo de batalha do problema, é a mente que sofre o


ataque sendo invadida por sentimentos de inferioridade. As pessoas

passivas interiorizam esse sentimento. As pessoas agressivas, porém,


negam e têm que provar que não são inferiores, que, na verdade são

superiores.

VIDAS DESTRUÍDAS:

Bruce conta a história de pessoas desiludidas que decidiram


abandonar as velhas tradições pensando em um rompimento com a

sociedade, e acabaram descobrindo que as novas ideias eram muito


mais destrutivas, e sutilmente, estavam sendo conduzidos a uma

filosofia e a existência depravadas. E dá exemplo dos hippies na


década de 60, o abuso das drogas, da imoralidade, e do modismo

alimentar.

SER O MELHOR A QUALQUER CUSTO:

Existem pessoas que aparentemente, quando estavam no ápice,


descobriram que sua carência afetiva estava intensificada devido a

solidão. A soberba da vida é o termo que Bruce chama de


“movimento pendular da luta”.
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A pessoa luta, se esforça, empenha incansavelmente, para provar
sua superioridade e assim ser aceito pelas outras pessoas. Esse tipo

de mentalidade não admite fracasso e para eles os fins justificam os


meios. Bruce mostra o “movimento pendular da alma”, onde o medo

e o desejo sofrem oscilação emocional: fugimos da dor para o


prazer. O homem tenta aliviar o sofrimento lançando mão do prazer,

e, quando a prática do prazer se torna um vício, um ato compulsivo,


ele passa a ser refém da concupiscência. A pessoa também pode

sentir medo de perder esse prazer, de ficar escravizada ele, como


ocorre no alcoolismo.

O orgulho e a raiva podem ser elementos de movimento


pendular da mente. Por exemplo, um indivíduo pode estar lutando

para subir de posição no local que trabalha, mas a sua verdadeira


intenção é provar que não é inferior aos outros, mas sim superior. É

o orgulho que lhe move. Um dia é despedido, e passa a sentir seu


amor próprio ferido. Então o orgulho se desloca para o outro lado, o
lado da raiva. Embora se controle exteriormente, quando chega em
casa sua agressividade é descarregada na família.

O terceiro elemento da alma, a vontade, fica enfraquecida. Se a


vontade for manipulada durante algum tempo pela mente e pelas

emoções, é estabelecido em nós um estado de confusão. A tensão e


a exaustão aumentam, gerando estabilidade e algum tipo de

colapso.

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Cada um desses movimentos pendulares da alma, seja pelas
emoções, mente, vontade, desejo, orgulho ou raiva, vão minando as

paredes da personalidade até desmoronar.

Tiago fala sobre o ânimo dobre. Poderíamos dizer que a pessoa

tem duas mentes, uma em guerra com a outra. A rejeição seria uma
dessas mentes, e a revolta outra. Ficamos oscilando entre uma e

outra, e o equilíbrio mental e emocional se torna precário. Tiago


revela que a causa do problema é incredulidade e que o homem

ânimo dobre é inconstante em todos os seus caminhos.

SEÇÃO 9- REDENÇÃO- CAPÍTULO 9- RECONSTRUINDO OS

ALICERCES:

Esse capítulo fala como os muros da salvação são erguidos em

nossa vida, depois que desmoronamos as paredes da rejeição e da


revolta, e o entulho ter sido devidamente removido. O reino de

Israel não deu ouvidos as mensagens de Amós e oseias e por isso


foram levados ao exílio. A nação de Judá viu o que aconteceu no

reino de Israel e também foi a advertida por profetas, mas


recusaram a obedecer e foram escravizados na Babilônia. Mais tarde

o império babilônico foi arrasado pelo império persa. O clamor dos


exilados chegou aos ouvidos de Deus. Ele atender o clamor levando

líderes que os levassem de volta à terra dos seus antepassados. O rei


Ciro determinou que deveria ser construído em Jerusalém um tempo

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ao Senhor e devolveu aos israelenses esses tesouros que foram
roubados do templo.

O livro de Esdras narra a reunião de todos em Jerusalém, para o


primeiro grande evento daqueles dias, edificar o altar. Para que eles

pudessem adorar a Deus, teriam que fazer antes sacrifícios pelos


pecados do povo, como reconhecimento de que a adoração só é

aceitável ao Senhor, depois de resolver a questão do pecado. O altar


é o lugar onde nos reconciliamos com Deus, onde começamos a

assumir a culpa pelos nossos pecados, e experimentar a redenção. É


o lugar de receber a oferta voluntária, simbolizando a consagração a

Deus. O ato de levantar um novo altar significava que restaurar um


antigo culto que seus pais participaram. Os exilados reconheciam

que precisavam da benção, da Graça e do poder de Deus.

No momento em que recebemos Cristo como salvador,

chegamos ao altar. Contudo, isso não significa que nunca mais


pecaremos. E, precisamos confessar no altar os nossos pecados, que
ocasionam separação entre nós e Deus. Não podemos permitir que
o mato cresça em volta do altar. Para que corra avivamento,

primeiro precisa arrependimento, confissão dos nossos pecados e


voltarmos ao altar. Assim podemos usufruir da comunhão com Deus.

Uma vez levantado o altar, Israel edificou o templo do Senhor. O


tempo é o local onde adoramos a Deus, onde usufruímos da

comunhão com ele uns com os outros.

Da mesma forma que precisamos levantar um altar em nosso

coração, precisamos também de um tempo, uma área dedicada

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somente a Deus. E então nos fortalecemos e temos nossas forças
restauradas, aprofundando relacionamento com ele. O templo era o

lugar onde os fiéis se encontravam na presença de Deus. Esdras


conta que quando os exilados concluíram os alicerces do templo, o

povo exultou. A comoção se deu porque que sabiam que o templo


significava a presença de Deus entre eles novamente. Eles estavam

ansiosos pelo momento em que a presença do Senhor voltaria a ser


manifestada entre eles, com poder e graça. Precisamos entender que

Deus só aceita a obra das nossas mãos, se ela for fruto de uma
comunhão de amor com Ele. Só no templo podemos estabelecer,

cultivar, nutrir, e fortalecer essa comunhão.

Bruce conta a história, que, viu uma vez, uma mulher indiana

chorando e orou por ela, mas não sentiu nada em seu coração. Não
se tocou pelo sofrimento dela pronto então ouviu a voz de Deus

dizer que ele estava tão ocupado com seu trabalho que não teve
tempo mais para ele. Então se lembrou de que os últimos meses
foram cheios de seminários, consultas e com o ministério, e que
havia negligenciado o altar da comunhão com o senhor. O trabalho

se tornou um ídolo para Bruce e ele passava mais tempo no


santuário do que aos pés do Senhor. Em razão de ter negligenciado

a comunhão com senhor, ele ficou do lado de fora, apenas


assistindo tudo. Com lágrimas de arrependimento, ele se humilhou

diante do Senhor e achou graça para retornar ao templo do seu


coração e usufruir da presença do Senhor. Quem negligência o

templo, a comunhão íntima com Deus, corre o risco de começar a

23
adorar falsos Deuses, de cometer erros graves e de se perder em um
labirinto de idolatria e religiosidade.

SEÇÃO 10- REVELAÇÃO - CAPITULO 10- DESCOBRINDO


QUEM É O NOSSO PAI:

Agora o templo de Jerusalém estava reconstruído, mas os muros

ao redor da cidade santa ainda estavam em ruínas. Para realizar a


tarefa de reerguer as muralhas de proteção da cidade, Deus chamou

Neemias. Neemias recebeu notícias desalentadoras. As muralhas de


Jerusalém estavam em ruínas e o povo vivia atormentado. Ele ficou

tão preocupado que passou 4 meses aflito, orando pela situação e


só depois recebeu uma resposta. Enquanto buscava o senhor, ele

louvava exaltava a sua fidelidade à sua aliança e sua misericórdia


para os que guardam os seus mandamentos. Neemias certamente

tinha um bom conhecimento da natureza e do caráter divino, já que,


apesar de estar diante de circunstâncias aparentemente

desesperadoras, podia louvar a Deus por sua fidelidade.

CONHECER A REALIDADE:

O fato de Neemias louvar a Deus em meio uma situação difícil,


não significa que ele estivesse negando a realidade dos fatos. O que

ele fez foi submeter a Deus, que é a própria realidade, e supera


qualquer problema. Ao adorar e exaltar a Deus pelo que ele é,

24
Neemias estava trazendo para dentro daquela situação adversa, o
Deus que tudo pode! Quando Neemias começou a louvar e adorar a

Deus, seu coração se encheu de fé e ele viu a restauração das


promessas do senhor, e o povo de Deus alinhando a vida pelo

prumo Divino. Ao atravessarmos o deserto, se cultivarmos atitude de


louvar a Deus, também receberemos a revelação que necessitamos

para sermos aprovados no teste. Jesus é a principal pedra angular,


fortificando o muro da salvação, temos sete Barras de ferro. A

primeira dessas barras que estão fixas na base, é a da revelação. A


revelação não é apenas um conhecimento novo, ou uma

compreensão mais profunda das coisas de Deus. Na verdade, se


trata de um Claro discernimento das coisas espirituais, que

impactam o coração do homem, e é tão forte que opera nele uma


transformação. O requisito básico para revelação não é capacidade

intelectual, mais a obediência à palavra de Deus.

COMUNHÃO INTIMA COM O PAI:

O desejo do pai não é nos salvar para depois ficarmos órfãos. O


pai deseja desfrutar uma comunhão íntima conosco. Juntamente

com Cristo, ele deseja vir morar em nós, que somos o seu templo, na
condição de nosso amigo e pai. Esse fato que para os discípulos, até

que momento foi apenas conhecimento, agora era revelação. Por


que tantos permanecem órfãos, mesmo sabendo que Jesus estava

ansioso para que nos tornemos filhos ou filhas do pai por seu
intermédio? Porque existem Barreiras ao amor do pai.

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BARREIRAS: Os pais recebem a função de representar Deus Pai,
mas eles falham e quem acaba gerando uma visão distorcida da

paternidade a Deus, por causa do erro deles. Quando jesus nos leva
ao pai, a lacuna da carência afetiva é preenchida e podemos

experimentar a segurança do amor de Deus, sem buscar o amor em


outras pessoas. Mas, se tivermos uma imagem distorcida de Deus

Pai, devido às experiências dolorosas, nossa carência se aprofundará


ainda mais.

IMAGENS DISTORCIDAS: O prumo de Deus está firmado no


coração, pois, é ele quem determina a forma como vivemos, e não a

nossa mente.

Bruce conta a história de como a desconfiança de Molly afetou

seu casamento. Ao usar chantagem emocional, o pai manipulou o


amor da filha. E precisava perdoar o pai e a si mesma. Molly

enxergava Deus pelas lentes distorcidas da imagem do pai terreno.

Se quisermos ver o muro da salvação edificado em nós,


precisamos procurar conhecer vai. Mas, Satanás, o pai da mentira
tenta nos virar contra Deus. Devemos segurar na mão de Jesus, e

permitir que ele nos leve a uma profunda comunhão com a


paternidade de Deus e nossos medos e inseguranças começaram a

ser dissipados.

SEÇÃO 11- ARREPENDIMENTO- CAPITULO 11- O PADRÃO

ESTABELECIDO POR DEUS:

26
Para edificarmos um muro da salvação no qual falou Isaías,
precisamos fixar na pedra angular algumas barras de ferro para dar

sustentação, estabilidade e durabilidade é essa construção.

Depois da Barra da revelação passamos a barra do

arrependimento.

ARREPENDIMENTO:

Neemias reconheceu que Deus visita pecado dos pais nos filhos
e nos filhos dos filhos. Compreendeu que seus ancestrais haviam

comido uvas verdes e os dentes dos filhos estavam enviados.

Ele assumiu a responsabilidade não apenas dos seus próprios

pecados, mas dos pecados do seu povo. Foi com essa atitude que
buscou a Deus.

Ele estava tipificando jesus, fazendo o que mais tarde faria na


cruz, quando levou sobre si os nossos pecados, para que

pudéssemos ser libertos.

Apenas com arrependimento, isso é, a mudança total da nossa

maneira de viver, é possível operar uma verdadeira transformação


em nossas vidas.

O verdadeiro arrependimento é como uma firme decisão interior,


uma mudança de pensamento. O termo grego usado no novo

testamento significa metanoia, ou seja, mudar de ideia. Trata-se,


portanto, de uma decisão, e não de uma emoção.
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No Velho testamento o termo em hebraico significa virar, voltar.
Enquanto que o novo testamento, o arrependimento é um processo

interior, no velho testamento, reflete a mudança interior.

Portanto, o arrependimento é uma mudança de ideia interior,

que resulta no ato exterior de virar, ou voltar, isto é, passar a mover


na direção contrária.

Quando nos arrependemos dos nossos pecados as paredes


caem, e assim podemos edificar o muro da salvação seguindo

prumo Divino.

Nós não somos culpados pelos atos de rejeição sofridos na

infância.

Entretanto, se adotamos um estilo de vida baseado nessas

atitudes negativas e depreciativos de outros, aí já seremos


responsabilizados.

Então, a batalha natural de saída da incredulidade e, chegar a fé,


passa a ser um conflito entre a verdade divina e o condicionamento

que recebemos pela nossa criação.

28
SEÇÃO 12- CAPÍTULO 11 E 12- ARREPENDIMENTO E
LIBERAÇÃO:

O Ser humano não tem preço. Cada pessoa é infinitamente

preciosa. Temos que nos atentar para o preço que foi pago por cada
um, e quem o comprou. Nenhuma riqueza desse mundo seria

suficiente para nos “comprar”. Só o sangue de Cristo vale isso.


Portanto, quando alguém afirma que não tem valor, não está

expressando o que Deus pensa. Demonstra que a incredulidade


existente em nossos corações nega a visão de Deus sobre o valor de

cada um.

A pessoa cordata e derrotista se apoia na base da incredulidade.

O pecado da incredulidade é tão grave que toda uma geração de


israelitas foi considerada indigna de entrar na Terra prometida que

seria sua herança, por terem sido incrédulos. Apenas Josué e Calebe
creram. A pessoa competitiva e a crítica apoiam-se sobre a soberba
da vida.

A humildade é a disposição de deixar que os outros nos vejam

como somos, seja quais foram as consequências. Assim como o meu


amor por Deus é evidenciado no amor que tenho por meus irmãos,

assim também minha humildade para com Deus se manifesta em


meu relacionamento com os outros. Devemos estar dispostos a

deixar que os outros nos vejam como realmente somos. Ao


exercitarmos a fé, acionamos a chave que abre as comportas das

bênçãos de Deus para nós. Em lugar da incredulidade, acatamos a

29
declaração Divina sobre o nosso verdadeiro valor e pela fé nos
apropriamos da verdade a nosso respeito.

A confissão dos pecados traz a luz questões mais profundas do


coração, e a humildade mantém aberta a porta da nossa vida para

que nela opere uma transformação verdadeira.

LIBERTAÇÃO ATRAVÉS DO PERDÃO: Ao perdoarmos alguém uma

falta cometida contra nós, estamos isentando essa pessoa de nos


pagar e de fazer qualquer reparação pelo erro, até mesmo de nos

pedir perdão. Podemos concluir que o rancor constitui um alicerce


sobre o qual é construído o tormento interior. Se insistirmos em

cultivar esse sentimento estaremos expostos e padecemos de


enfermidades de natureza espiritual e física.

COMO NOS TORNAMOS RÉPLICAS: Sempre que condenamos


alguém, estamos fazendo julgamento dessa pessoa, e algo muito

perigoso ocorre. Depois de algum tempo, passamos a cometer o


mesmo erro que condenamos no outro. Bruce traz exemplos de Jane
que foi vítima de incesto. Ela achava que todos os homens tratavam
as mulheres como meros objetos. Ela se tornou prostituta, passando

a usar e abusar dos homens, tornando-se igual àqueles que


detestava.

O ressentimento acaba funcionando como um bumerangue, isto


é, voltam para a vítima, pois Jane se convenceu de que todos os

homens eram iguais e que tinham o mesmo peso. O amor para Jane,
era apenas luxúria.

30
A única solução para interromper esse ciclo destrutivo é se
humilhar e confessar. Reconhecer nossos ressentimentos com

sinceridade. Em seguida, precisamos perdoar os ofensores sem


reservas e iniciar o processo para perdoar o ofensor de todo

coração.

Muitas vezes, o aspecto mais difícil nessa questão é perdoar a

nós mesmos. Mas, quando conseguimos fazer, e, ao chorarmos


amargamente, as feridas do coração cicatrizam.

Quem não sabe se perdoar, está optando por uma vida


atormentada. Muitas pessoas têm uma forte tendência a criarem

imagens de Deus baseada na figura de autoridade terrena. Mas,


quanto mais vemos a Deus como ele é, mais o amaremos e

tornaremos parecidos com ele.

SEÇÃO 13- RECONHECE E RENUNCIAR- CAPITULO 13-

DERROTANDO O INIMIGO:

Vemos que outra barra de reforço se colocada na principal pedra

angular é identificação das estratégias satânicas. Em nossa luta


contra Satanás, antes de mais nada, precisamos aprender a

reconhecer essas estratégias, para que assim possamos frustrar suas


operações. Satanás tenta derrotar por meio da intimidação, mas, o

que confia no senhor vê o inimigo como Leão desdentado, incapaz


de devorar alguém.

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ZOMBARIA: Enquanto sambalate zombava deles, dizendo que
seus esforços serão inúteis, Tobias tentava depreciar a habilidade ou

a capacidade do povo. Mas, ele se esqueceu de que a maioria


daqueles homens viveram anos no cativeiro, sujeitos a trabalhos

forçados, fabricando tijolos e erguendo paredes. Para o acusador a


verdade não tem a mínima importância. Seu objetivo de zombar, é

instalar em nossos corações incredulidades e dúvidas com o objetivo


de frustrar a realização dos propósitos e planos de Deus para nós.

CONFUSÃO E MENTIRAS: Outra estratégia que o inimigo utiliza é


lançar sobre nós confusão e mentiras. Sambalate, Gesem e Tobias

entraram em acordo com outros povos da vizinhança, para se


infiltrarem entre os construtores de Deus, lançando confusão e

mentiras. Satanás é o autor da confusão.

FALSOS AMIGOS: O sacerdote Eliasabe traiu Neemias quando ele

viajou e deu a Tobias um espaçoso cômodo no templo, para que


utilizasse como quarto. Neemias reprovou imediatamente a
concessão que fez a Tobias. Ao chegar de viagem pegou os seus
pertences, e atirou na rua.

INFLUÊNCIA DEMONÍACA: Satanás deseja entrar no coração de


uma pessoa e assumir o controle do seu ser. Quanto mais espaço

dermos a ele em nossa vida, mais campo ele terá mais autoridade
exercerá.

RENÚNCIA: O primeiro passo no sentido de anular as atividades


do inimigo, é reconhecer sua operação em nós. O segundo passo, é

renunciar a essa situação. A renúncia então, é a barra de reforço a

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ser fixada a seguir na pedra fundamental. Neemias buscou o senhor
através de jejum e oração. Quando soube que os inimigos tramavam

sua derrota, começou imediatamente orar e criar um sistema de


vigilância contra eles. O inimigo pode estar acima de nós em relação

a astúcia, mas não é páreo para Deus. Os inimigos de Neemias


tentaram intimidar e aterrorizar para que parasse de construir as

muralhas de Jerusalém. Mas, ele confiou sua vida ao senhor e não


temeu. Pelo contrário, tinha medo era de não estar fazendo a

vontade de Deus. Neemias não temia os homens. Se dermos mais


valor às opiniões, conselhos e avaliações humanas, ou conceitos,

que fazemos a nosso respeito, e das situações, mais do que a Deus,


já estaremos presos nas malhas do temor a homens. Nem ameaça

de guerra impediu a continuação da obra. Também precisamos estar


preparados para guerrear e trabalhar ao mesmo tempo. Apesar de

enfrentar circunstâncias adversas e ter ouvido recomendações


contrárias, Neemias continuava trabalhando na busca do seu

objetivo. Ele tomou as providências necessárias para evitar que


qualquer coisa ou pessoa viesse impedir de realizar a vontade de

Deus. Ele orou e viajou para não cair em tentação. Neemias se


recusou a associar ao inimigo. Se afastou deles, afirmando que eles

não tinham parte, nem direito na cidade, e, portanto, não poderiam


participar daquela empreitada. Ele se negou a entrar em disputa

com seus acusadores. Existe a hora de entrar em confronto, e a hora


de se afastar para evitar a influência do mal em nossa vida.

Eclesiastes diz que há momento de abraçar e a momento de se


afastar do abraço. Os inimigos dos judeus ameaçaram matar caso

33
continuasse a reconstruir as muralhas. Neemias determinou que
metade dos homens e até algumas famílias permanecessem de

guarda, todos armados, enquanto outros se dedicavam a serviço,


munidos de espadas. É necessário nos revestirmos com a armadura

de Cristo. A nossa guerra não é travada no plano físico, mais no


mundo espiritual, invisível, temos que utilizar armas adequadas para

esse tipo de combate. Paulo ensina que as armas não são carnais,
mais poderosas para destruir fortalezas.

SEÇÃO 14- RENOVAÇÃO- CAPÍTULO 14- UM NOVO COMEÇO:

OS FATOS GRAVADOS NO CORAÇÃO: Para sermos curados do

sofrimento do passado e aliviarmos a dor que causam, Brune


menciona o texto de Romanos que traz a renovação da mente, e,

Efésios, que fala da renovação no espírito do entendimento. Bruce


diz que uma renovação nessa área não significa mudar de opinião

ou doutrina. Ele disse que quando somos renovados no espírito de


entendimento, são modificadas tanto as tendências da mente, como
conteúdo dos pensamentos.

RENOVAÇÃO DO CORAÇÃO: Renovar significa tornar novo outra

vez. Não podemos modificar os acontecimentos passados, mas


podemos mudar as reações atitudes causadas por eles e que ainda

afetam espírito do nosso entendimento. Essa palavra pode designar


a cura das mágoas do passado, dando origem a um novo viver. Livre

das influências destrutivas, tanto do passado quanto do presente.

A CURA DO CORAÇÃO: Cristo foi ferido para curar nossas feridas.

Nosso remédio é a cruz. E a obra que Jesus realizou nela, é a chave

34
para cura de todas as nossas aflições, mesmas as mais profundas. O
Vai e Vem constante da dor para o prazer, só é encerrado na cruz,

onde somos purificados dos nossos pecados e curados das nossas


Chagas.

O PROCESSO DE RENOVAÇÃO-RECONHECER O SOFRIMENTO:


Quando Jesus chegou diante do túmulo de Lázaro ele sofreu e

chorou. No Jardim do getsemani sentiu tanta agonia, que, além de


chorar, suou gotas de sangue. Não é pecado sofrer, mas, a maneira

como reagimos ao sofrimento é que pode ser pecado.

CRER: Assim como confiamos em Deus para sermos salvos do

pecado, da mesma forma, precisamos dar um passo de fé e crer que


ele nos cura. Quem estiver tendo problemas com incredulidade,

pode vencer essa luta sujeitando as cogitações da carne, à luz da


verdade da palavra de Deus.

CONFESSAR: É preciso confessarmos tanto os nossos pecados,


quanto as nossas mágoas, assumindo a responsabilidade por tudo
que ocorre em nossas vidas. É muito fácil responsabilizar outras
pessoas pelos nossos sofrimentos, jogar a culpa nos pais,

professores e até vizinhos. É claro que os pais não são perfeitos. O


fato é que, embora os erros dos nossos pais possam ter deixado as

marcas em nossa personalidade, nós também precisamos assumir a


responsabilidade por nossos pecados.

DESEJAR INTENSAMENTE A CURA: A experiência ensinou a


Brusque para nosso espírito ser curado é preciso que desejamos

intensamente. Existem aqueles que preferem continuar com

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sofrimento emocional, para receberem cuidado e atenção. No fundo,
não querem ficar livres daquela mágoa. Na realidade, não querem

abrir mão dessa dor com qual conquistaram atenção dos outros.

EXERCITAR A PIEDADE: Paulo fala que o exercício físico é pouco

proveitoso, mas o espiritual traz muito proveito. Esse exercício


consistiria na remoção das velhas reações que temos diante da vida,

adotando, então, reações novas.

PERDOAR: O desejo de Deus é que perdoemos uns aos outros de

todo coração, como ele, em Cristo nos perdoou. Na parábola do


servo incompassivo, o servo recebeu apenas aquilo que estava

pedindo, uma extensão do prazo para pagar a infindável dívida.


Como não recebeu o perdão no seu coração, ele não conseguia

perdoar. O não perdoado, também não perdoa, ou, o não aceito,


também não aceita. Por isso, ele foi incapaz de perdoar uma dívida

insignificante, mandando seu devedor para a cadeia. Temos que


levar a Deus nossa vergonha sentimento de culpa, para que, dessa
forma, alcancemos o perdão.

AUXILIAR OS OUTROS: Na mesma medida que recebemos, sim

também devemos dar.

SEÇÃO 15- RECONSTRUÇÃO- CAPÍTULO 15- SURGE UM

NOVO CARÁTER:

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Antes de analisar o simbolismo das muralhas de Jerusalém, agora
totalmente reconstruída, Bruce passou a examinar seus portões, o

que eles representam e o que significam para nós, ao serem


instalados no muro da salvação. As portas de Jerusalém eram de

entrada ou saída da cidade. Os portões de uma cidade estiverem


quebrados ou não forem protegidos e bem vigiados, o inimigo pode

facilmente entrar, roubar e destruir tudo. Temos que vigiar os


portões dos olhos e dos ouvidos.

PORTA DAS OVELHAS- ENTRADA: Jesus disse em João capítulo


10 que os ladrões não entram pela porta da salvação, mas pulo o

muro, na intenção de roubar a vida e a herança daqueles que


estiverem desprotegidos e desatentos. Pela obra da Cruz, é por esse

portão que podemos entrar e sair para ter comunhão com o pai. A
porta das ovelhas significa entrada da nossa herança.

PORTA DO PEIXE- EVANGELISMO: A porta do peixe simboliza a


grande comissão dada por Jesus em Mateus capítulo 28, para irmos
ao mundo todo e pregarmos o evangelho a toda tribo e nação.

PORTA VELHA- DESPOJAMENTO: A porta velha simboliza o

nosso velho homem, e toda sua maldade. Temos que nos despojar
desse velho eu, não regenerado, nos afastar e nos livrar dele. Depois,

então, vamos nos revestir do novo homem, renovado segundo a


imagem daquele que nos criou. Enquanto não crucificar mus.com

Cristo nosso velho homem, destruindo assim o poder que ele tem
de nos escravizar ao pecado, nossa mudança não será duradoura.

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PORTA DO VALE- REAVALIAÇÃO: Bruce conta uma história
quando estava no Camboja, antiga campucheia. Ele ouviu a voz do

senhor para substituir um médico, com a possibilidade de ser preso


ou morto pelos vietcongues, e poderia nunca mais ver sua esposa e

seus filhos. Ele percebeu que a sua disposição de obedecer estava


sendo testada pelo Senhor Foi assim que ele aprendeu, que esses

momentos de provação servem para fortalecer nossas decisões,


purificar nossos corações e intenções.

PORTA DO MONTURO- REMOÇÃO DO LIXO: Em filipenses,


apóstolo Paulo disse que removia da sua vida e jogava fora tudo

que não tivesse valor. Muitas vezes ficamos amarrados os nossos


pertences e nos esquecemos de que pertencemos a Cristo em

primeiro lugar. Estamos sempre tentando escalar o lixo da nossa


vida, na esperança de poder reutilizar.

PORTA DA FONTE-PLENITUDE: O texto de João capítulo 11, Jesus


se refere ao Espírito Santo que irá fluir do nosso interior como um
rio de águas vivas, se formos à porta da fonte e permitirmos que ele
encha as nossas vidas. Jesus sabia que sem a plenitude do Espírito

Santo os discípulos não teriam poder para testemunhar, nem realizar


as obras dele.

PORTA DAS ÁGUAS-PURIFICAÇÃO: A palavra de Deus é uma


água que nos purifica. Precisamos tomar banhos diários nas

verdades de Deus, memorizando a palavra e meditando nelas. Então


nossos corações serão purificados das sujeiras do pecado que

acumulamos diariamente.

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PORTA DOS CAVALOS-DESEMBARAÇAR DOS FARDOS: Os
cavalos são animais de carga. Portanto, é na porta dos cavalos que

nos desembaraçando-nos dos fardos do pecado, da ansiedade, do


sentimento de culpa, das mágoas, em número as coisas, colocando

nas mãos de Jesus.

PORTA DA GUARDA-GUERRA ESPIRITUAL: Através da oração

entramos na batalha travada nas regiões celestes. Deus nos deu


munição com armas que não são carnais, mas poderosas para

derrubar as fortalezas do inimigo. Se não utilizarmos, perderemos a


batalha. Ao olharmos para porta das ovelhas, vemos que Se todas as

outras portas estiverem seus devidos lugares, operando


corretamente no muro da salvação, poderemos entrar por essa

primeira porta e usufruir de uma gloriosa comunhão com Jesus.


Precisamos assentar nossas portas na muralha, na posição certa,

abrindo caminho para que entre o rei da Glória. Quando o rei passa
a residir em nossos corações e assumir o controle da nossa vida,
começamos a nos tornar semelhantes a Ele. Então, o muro da
salvação começa a tomar forma na totalidade da nossa

personalidade.

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