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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DE FEIRA DE SANTANA
ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM ELETROTÉCNICA

JOÃO PEDRO RIBEIRO NILO DE OLIVEIRA

PORTFÓLIO

Portfólio apresentado à
disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura
Brasileira, para fins de
avaliação parcial.
Professora: Juliana de Souza
Gomes Nogueira

Feira de Santana
2021
Objetivos

Reunir tudo que trabalhei nesse ano letivo da matéria de lingua portuguesa ministrada pela professora Juliana
Gomes Nogueira, e ao decorrer da confecção desse portifólio ter uma reflexão maior sobre os assuntos abordado
Desenvolvimento

7 de março:

Nesta aula trabalhamos sobre o barroco e suas caracteristicas, abordamos sobre o barroco
no Brasil e tambem sobre um dos poetas mais famosos desse movimento, o Gregório de
Matos mais conhecido como “Boca do Inferno”.

Barroco

O que seria o barroco ?


Barroco é um movimento artístico que surgiu na europa durante o século XVII, ele tem seu
inicio logo a pós o renascimento que é outro movimento artístico importante, o Barroco se
manifestava através de grande ostentação e extravagancia entre os grupos beneficiados pela
riqueza e colonização.

Quais são as características do barroco ? elas são:

 Arte rebuscada e exagerada;


 Valorização dos detalhes minunciosos;
 Dualismo e contradições (Trabalhos muito claros com o contraste de luz e sombra);
 Obscuridade, complexidade e sensualismo;
 Barroco literário: cultismo e conceptismo.

Ex de arte barroca:

‘’ACoroação de Cristo” do Artista Van Dyck


Feita em 1620 este quadro retrata a coroação de Jesus Cristo
A obra tem caracteristicas do barroco muito claras como o grande trabalho em
sombras e luzes, mais o cunho sacro da obra.

Barroco no Brasil

O barroco chega no Brasil durante o período colonial. As


principais características do barroco brasileiro são:

 Linguagem dramática;
 Racionalismo;
 Exagero e rebuscamento;
 Uso de figuras de linguagem;
 União do religioso e do profano;
 Arte dualista;
 Jogo de contrastes;
 Valorização dos detalhes;
 Cultismo (jogo de palavras);
 Conceptismo (jogo de ideias).
Feira de Santana
2021
E quais são os maiores autores de obras barrocas ? Eles são:

 Bento Teixeira (1561-1618) sua obra mais famosa é a prosopopéia (podes conferir
no site cervantes virtual)
 Manuel Botelho de Oliveira (1636-1711) com sua obra poetica mais famosa
“Música do Parnaso”
 Frei Vicente de Salvador (1564-1636) as obras mais destacadas dele foi
“História do Brasil” e “História da Custódia do Brasil”
 Frei Manuel da Santa Maria de Itaparica (1704-1768) de seus poemas os mais
falados são “Eustáquios” e “Descrição da Ilha de Itaparica”.
Não posso deixar de citar o mais famoso Gregório de Matos ou o “Boca do Inferno”
Gregorio de Matos nasceu em El Salvador em 1633 e morreu em 1695. É um dos
maiores poetas barrocos, com mais de 700 textos líricos, satíricos, eróticos e
religiosos. Por ser um poeta com infinita ironia, ele não poupou o governo, falsos
nobres ou mesmo o clero. Padres corruptos, renas e exilados, mestiços e emboabas,
"caramurus", nouveau riche e arrivistas, burguesias improvisadas e irreais usam a
colônia e não escaparam dele. Perigoso e doloroso, eles o apelidaram
"A Boca do Inferno".

9 de março
Continuamos a discussão sobre Gregório de Matos e falamos sobre o texto a verdade é
insuportável e sobre fake new na sala.

Feira de Santana
2021
11 de março
Falamos sobre caetano veloso.

Mas quem é caetano veloso ?

Caetano Veloso (1942) é um músico


brasileiro, um dos fundadores do
movimento tropicalista brasileiro e um
dos músicos mais influentes do país.
Começou a carreira em 1960, quando
ganhou um violão e começou a cantar
com a irmã Maria Bethânia em um bar
de Salvador. Ingressou no
Departamento de Filosofia da
Universidade Federal da Bahia. Em
1964, ele se juntou à Gal Costa,
Gilberto Gil, Bethânia e Tom Zé no
espetáculo de abertura “Por exemplo,
Nós”, no Teatro Vila Vela. Em 1967,
Caetano Veloso se apresentou no
terceiro Festival de Música Popular do
Brasil e cantou "Alegria, Alegria" no
disco da TV. Acompanhado da banda
de rock Beat Boys, incomodou os
conservadores. Mesmo assim, ficou
em quarto lugar, o que marcou o início
do Tropicalismo - movimento que
incluiu Caetano, Gil, Gal, Tom Zé e
Torquato Neto, que combinou ritmos
regionais e guitarras elétricas e mudou
a MPB.
Em 1960, ele foi preso pela ditadura militar sob a
acusação de não observar o hino nacional e a bandeira
nacional. No mesmo ano, foi para Londres, onde compôs
duas canções "Caetano Veloso" (1969) e "London,
London" (1971). Retorna ao Brasil em 1971. Na década
de 1980, participa do espetáculo "Chico e Caetano",
onde canta com Chico Buarque e recebe convidados.
Em 1992, Caetano tinha 50 anos e ganhou o Prêmio
Sharpe de melhor música, intérprete e projeto visual.

18 de março
Iniciamos o Arcadismo.

Arcadismo

O arcadismo foi o principal movimento


literário do século XVIII. Outros nomes
para este estilo são século 18 ou
neoclassicismo - como uma referência
ao antigo classicismo greco-romano, O
movimento voltou às tradições clássicas
da época. Os escritores de Arcádia são
conhecidos por sua oposição ao estilo
barroco e se inspiraram no Iluminismo.
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A característica do movimento é valorizar a vida rural.

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na Grécia Antiga chamada de Arcádia, onde supostamente o deus Pan morava. Os árcadis
como eram chamados os artistas desse perildo, buscavam se distanciar do barroco, que era
caracterizada por exageros e excessos.
As características do Arcadismo:

 obras inspiradas em modelos clássicos greco-latinos e renascentistas,

 influência da mitologia pagã e da filosofia francesa,

 forma de escrita simplificada,

 poetas simples e humildes,

 bucolismo e pastoralismo,

 busca por valores da natureza,

 escrita em tom confessional,

 espontaneidade dos sentimentos,

 apego pela vida simples,

 valorização da pureza, beleza e ingenuidade,

 uso de expressões em latim.

Maiores autores do Arcadismo no Brasil:

 Cláudio Manuel da Costa,

 Santa Rita Durão,

 Basílio da Gama,

 Tomás Antônio Gonzaga,

 Manuel Inácio da Silva Alvarenga.

Algumas obras mais famosas do Arcadismo:

 Caramuru (Santa Rita Durão),

 O Uruguai (Basílio da Gama),

 Cartas Chilenas (Tomás Antônio Gonzaga),

 Poema Épico do Descobrimento da Bahia (Santa Rita Durão).

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2021
25 de março
Ate o dia 25 de março falamos sobre o arcadismo mas também falamos sobre o Rococó

Rococó

O Rococó é um movimento artístico, nascido na França no século 18, sob os antecedentes históricos do
Iluminismo ou da Idade do Iluminismo. Este estilo é o oposto do barroco e fez a transição para o
neoclassicismo. Portanto, é aristocrático, enfatiza o hedonismo, a decoração, ao contrário do exagero
barroco, prefere o tema claro e a cor clara. Embora o Rococó apresente elementos do barroco no Brasil
- e, portanto, influenciado pela Reforma Protestante e pela Contra-Reforma Católica - surgiu no
período de transição entre o neoclassicismo e o neoclassicismo. O rococó brasileiro se mistura com o
barroco. Por isso, as obras brasileiras foram influenciadas por várias religiões.
Características do Rococó

 antibarroco;

 aristocrático;

 hedonista;

 valorização da delicadeza;

 culto à beleza;

 temas leves;

 decorativo;

 preferência por linhas curvas;

 assimetria;

 presença de cores claras;

 frívolo;

 ornamental.

Principais artistas do rococó no Brasil:

 Mestre Valentim (1745-1813): escultor;

 Mestre Ataíde (1762-1830): pintor;

 Francisco Xavier de Brito (?-1751): escultor.

 Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) (1738-1814): arquiteto e escultor.

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6 de abril
Iniciamos o assunto sobre romantismo e tivemos o nosso primeiro trabalho sobre o
romantismo, trabalhando com cada geração desse movimento (minha equipe ficou com a
geração condoreira).

Romantismo

O que foi o romantismo ?


Romantismo foi um movimento que se desenvolveu e ocorreu entre o século XVIII e XIX, ele
revolucionou a sociedade, deixando para trás os valores clássicos e inaugurando a
modernidade nas artes. As obras do romantismo foram baseadas nos valores burgueses, classe
social que substituía a elite absolutista em diversos países.

Características

O romantismo tem peculiaridades em cada país, Mas podemos perceber algum valores em
comum, que eram:

 egocentrismo (o indivíduo é encarado como o centro do mundo)

 sentimentalismo exacerbado

 nacionalismo

 idealização do amor e da mulher

 tom depressivo

Romantismo no Brasil

O movimento romântico no Brasil teve inicio com o livro “Suspiros Poéticos e Saudades”, de
Gonçalves de Magalhães, em 1836.
Na poesia, é possível identificar ao menos três gerações do Romantismo brasileiro: os
indianistas, os ultrarromânticos e os condoreiros.
Na prosa, José de Alencar foi o principal escritor, e suas obras retratam a sociedade brasileira
em seus ambientes urbanos, rurais ou ainda mitológicos - como no caso dos romances Iracema
e O Guarani, que buscam descrever o mito da criação do povo brasileiro enquanto mistura
entre índios e europeus.

Geração indianista

O romance indianista marca a busca na literatura de um


héroi nacional. O indio foi eleito como figura com mais
representativida, já que o branco era considerado
colonizador europeu, e o negro como escravo.
Em sua singularidade, o índio foi usado como símbolo de
bravura e honra. Incorporar a tradição indígena à ficção era
a autêntica expressão de nacionalidade, impulsionando
contribuições na prosa e na poesia.

Feira de Santana
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Características:

 Nacionalismo
 Estética nativista
 Exaltação da natureza
 Idealização do índio como figura nacional, europeizado e quase medieval
 Temas históricos
 Resgate de lendas
 Contato do índio com o europeu colonizador

Geração Byroniana

A segunda geração do Romantismo brasileiro é denominada


ultrarromântica ou byroniana. Fortemente influenciada por autores
europeus como Goethe e Byron, os escritores desse grupo
produziram obras com certo tom negativo e depressivo. O
exagero sentimental, o macabro e o delírio são marcas presentes nos
livros ultrarromânticos.

Características:

 Egocentrismo
 Sentimentalismo exagerado
 Forte tom depressivo
 Tendência a fugas da realidade
 Gosto pelo delírio e pelo macabro
 Ironia romântica

Geração Condoreira
Condoreirismo é o nome da terceira e última geração da poesia romântica,
envolvendo aspectos sociais e abolicionistas. O nome dessa geração vem da
avenida Condor (avenida típica da região) que representa a liberdade. Dessa
forma, os poetas de apartamento usavam seus poemas para criticar a
desumanidade dos escravos brasileiros e outras questões.

Características:

 Liberdade poética
 Busca da justiça e da identidade nacional
 Temas abolicionistas e republicanos
 Libertação do egocentrismo
 Erotismo e pecado
 Poesia social

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2021
20 de abril
Foi Trabalhado em sala de aula o tema da agressão contra a mulher, e foi proposto uma
redação dissertativa argumentativa sobre o tema com o peso (3.0).

18 de maio
Iniciamos os conceitos de realismo e trabalhamos ele em sala vendo suas carcteristicas e principais autores

Realismo

O realismo é um movimento literário e artístico que surgiu na França no século XIX.


Como o nome sugere, esse tipo de performance significa um exame mais realista e objetivo da existência
e dos relacionamentos humanos, tornando-se uma oposição ao romantismo e sua visão idealizada da vida.
No Brasil, o realismo surgiu durante o segundo reinado de Dom Pedro II como forma de criticar a classe
alta e expor a desigualdade social.
Isso porque foi uma época em que a escravidão foi abolida, a imigração chegou e vários avanços
tecnológicos aconteceram.
Portanto, é à imagem de Machado de Assis que o movimento ganhou sua maior representatividade
nacional.

Características:

 oposição ao romantismo;
 objetividade, trazendo cenas e situações de forma direta;
 caráter descritivo;
 análise de traços de personalidade e da psique das personagens;
 tom crítico sobre as instituições e a sociedade, sobretudo a elite;
 exibição de falhas de caráter, derrotas pessoais e comportamentos duvidosos;
 interesse em incitar questionamentos no público;
 valorização da coletividade;
 valorização de conhecimentos científicos propostos em teorias como o
Darwinismo, Socialismo Utópico e Científico, Positivismo, Evolucionismo;
 enfoque em temas contemporâneos e cotidianos;
 na literatura desenvolveu-se mais intensamente na prosa e no conto;
 caráter de denúncia social.

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2021
Machado de Assis

“Machado de Assis , jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e


teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e
faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o
fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras [...].
Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou
a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina


Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua
infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios
para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos,
publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico
dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em 1856, entrou para a
Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de
Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio
Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação
do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O
Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das
Famílias, no qual publicou de preferência contos.

O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução


de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861) [...]. Em
1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe
dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar
em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão
de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas,
saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de
publicação do Diário Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino
Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro
de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo,
Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita
durante 35 anos.

O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. No


ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de
Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas,
iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio
principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino
Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva.
Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O Cruzeiro, A
Estação, Revista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo
crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e
depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi
levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das
festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o
tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a
1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta
Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de

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gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de
Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de
Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em
folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880. Revelou-
se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas
de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do
Comércio no Ministério em que servia.

Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista


Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo
de intelectuais que se reunia na redação da Revista, e
principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da
Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis
apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no
dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito
presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.

A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os géneros literários. Na


poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando
pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1901).
Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias
da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a
luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao
seu período romântico.

A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem
a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das
letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.

A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier,
desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras
completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela
Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e
crónicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos esquecidos (1956); Contos
recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos sem data (1956); Crônicas de
Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956). ”

Feira de Santana
2021
Aluísio Azevedo

“Aluísio Azevedo , caricaturista, jornalista, romancista e diplomata,


nasceu em São Luís, MA, em 14 de abril de 1857, e faleceu em Buenos
Aires, Argentina, em 21 de janeiro de 1913.

Era filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo e de D. Emília


Amália Pinto de Magalhães e irmão mais moço do comediógrafo Artur Azevedo. Sua
mãe havia casado, aos 17 anos, com um comerciante português. O temperamento
brutal do marido determinou o fim do casamento. Emília refugiou-se em casa de
amigos, até conhecer o vice-cônsul de Portugal, o jovem viúvo David. Os dois
passaram a viver juntos, sem contraírem segundas núpcias, o que à época foi
considerado um escândalo na sociedade maranhense.

Da infância à adolescência, Aluísio estudou em São Luís e trabalhou como caixeiro


e guarda-livros. Desde cedo revelou grande interesse pelo desenho e pela pintura, o
que certamente o auxiliou na aquisição da técnica que empregará mais tarde ao
caracterizar os personagens de seus romances. Em 1876, embarcou para o Rio de
Janeiro, onde já se encontrava o irmão mais velho, Artur. Matriculou-se na Imperial
Academia de Belas Artes. Para manter-se fazia caricaturas para os jornais da época,
como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada. A partir desses
“bonecos”, que conservava sobre a mesa de trabalho, escrevia cenas de romances.

A morte do pai, em 1878, obrigou-o a voltar a São Luís, para


tomar conta da família. Ali começou a carreira de escritor, com
a publicação, em 1879, do romance Uma lágrima de mulher,
típico dramalhão romântico. Ajuda a lançar e colabora com o
jornal anticlerical O Pensador, que defendia a abolição da
escravatura, enquanto os padres mostravam-se contrários a
ela. Em 1881, Aluísio lança O mulato, romance que causou
escândalo entre a sociedade maranhense pela crua linguagem
naturalista e pelo assunto tratado: o preconceito racial. O
romance teve grande sucesso, foi bem recebido na Corte
como exemplo de Naturalismo, e Aluísio pôde retornar para o
Rio de Janeiro, embarcando em 7 de setembro de 1881,
decidido a ganhar a vida como escritor.

Quase todos os jornais da época tinham folhetins, e foi num


deles que Aluísio passou a publicar seus romances. A princípio,
eram obras menores, escritas apenas para garantir a sua
sobrevivência. Depois, surgiu nova preocupação no universo de
Aluísio: a observação e análise dos agrupamentos humanos, a
degradação das casas de pensão e sua exploração pelo
imigrante, principalmente o português. Dessa preocupação
resultariam duas de suas melhores obras: Casa de
pensão (1884) e O cortiço (1890). De 1882 a 1895 escreveu sem
interrupção romances, contos e crônicas, além de peças de
teatro em colaboração com Artur de Azevedo e Emílio Rouède.

Feira de Santana
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Em 1895 ingressou na diplomacia, momento em que praticamente cessa sua
atividade literária. O primeiro posto foi em Vigo, na Espanha. Depois serviu no Japão,
na Argentina, na Inglaterra e na Itália. Passara a viver em companhia de D. Pastora
Luquez, de nacionalidade argentina, junto com os dois filhos, Pastor e Zulema, por
ele adotados. Em 1910, foi nomeado cônsul de 1ª. classe, sendo removido para
Assunção. Buenos Aires foi seu último posto. Ali faleceu, aos 56 anos. Foi enterrado
naquela cidade. Seis anos depois, por uma iniciativa de Coelho Neto, a urna
funerária de Aluísio Azevedo chegou a São Luís, onde o escritor foi sepultado.”

Lima Barreto

”Lima Barreto (1881-1922) foi um escritor brasileiro, “o romancista da


primeira república.” Foi um importante escritor do Pré- Modernismo -
período histórico que precedeu a Semana de Arte Moderna.

Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em Laranjeiras, Rio de


Janeiro no dia 13 de maio de 1881. Filho do tipógrafo Joaquim
Henriques de Lima Barreto e da professora primária Amália Augusta,
ambos mestiços e pobres, sofreu preconceito a vida toda.

Com sete anos ficou órfão de mãe. Por ser afilhado do Visconde de Ouro Preto fez o curso
secundário no Colégio Pedro II. Ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro onde
iniciou o curso de Engenharia.

Em 1903, quando cursava o terceiro ano, foi obrigado a abandonar o curso, pois seu pai havia
enlouquecido e o sustento dos três irmãos agora era responsabilidade dele. Em 1904, presta
concurso para escriturário do Ministério da Guerra, é aprovado e permanece na função até se
aposentar.

Em 1905, ingressou no jornalismo com uma série de reportagens que escreveu para o Correio
da Manhã. Em 1907 fundou a revista “Floreal”, que lança apenas quatro números.

Em 1909, Lima Barreto estreou na literatura com a publicação do


romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha. O texto acompanha a trajetória de um
jovem mulato que vindo do interior sofre sérios preconceitos raciais.

A obra, em tom autobiográfico, é um brado de revolta contra o preconceito racial e uma


implacável sátira ao jornalismo carioca. A crítica social paira em um plano psicológico:
muitas vezes quem fala é o próprio autor e não seu personagem- narrador Isaías Caminha.

Em 1915, depois de ter publicado em folhetos, Lima Barreto publica o livro Triste Fim de
Policarpo Quaresma, sua obra-prima. Nesse romance, o autor descreve a vida política no
Brasil após a Proclamação da República.

A obra narra os ideais e as frustrações do funcionário público, Policarpo Quaresma, homem


metódico e nacionalista fanático. Sonhador e ingênuo, Policarpo dedica a vida a estudar as
riquezas do país. Além da descrição política do final do século XIX, a obra traça um rico
painel social e humano dos subúrbios cariocas na virada do século.”

Feira de Santana
2021
20 de maio

Neste dia foi discutido em sala de aula sobre a obra “Memórias Póstumas de Brás Cubas” assistimos trechos do filme e
discutimos sobre

25 de maio

Foi trabalhado e iniciado o movimento do “Naturalismo”.

Naturalismo

O naturalismo é um movimento artístico e cultural ocorrido no


século 19. Suas principais características são a objetividade, a
objetividade e o realismo. No Brasil, o naturalismo começou com
a obra "o mulato" de Aluísio Azevedo em 1881.

Características:

 Determinismo
 Positivismo
 Objetivismo científico
 Darwinismo social
 Oposição ao Romantismo
 Imparcialidade e impessoalidade
 Descrições detalhadas
 Zoomorfização
 Retrato fiel da realidade
 Temas degradantes e de patologia social
 Passividade do ser humano

8 de julho Quadro Os fabricantes de feno (1877), de Jules Bastien-Lepage.

Trabalhamos em cima da musica “Capitão de Industria” discutimos sobre e refletimos.

“Eu acordo pra trabalhar


Eu durmo pra trabalhar
Eu corro pra trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer”

Feira de Santana
2021
10 de junho
Demos inicio ao estudo da vida e das obras de Lima Barreto.

15 de junho
Tivemos que apresentar os seminários sobre:

Desenvolvimento e preservação ambienta;


O que fazer para tornar o Brasil um pais mais justo?; O
direito ao voto;
Como tornar realidade a inclusão de pessoas com deficiencia no Brasil?;
Internet;

22 de julho
Finalizamos nossas apresentações dos seminários (Amém!).

Biografias

Biografias que não foram trabalhadas acima por motivos de organização, todas as referencias e fontes estarão
no final do trabalho.

Antonio Vieira

“Padre Antônio Vieira (1608-1697) foi um religioso, escritor e orador


português, a principal expressão do Barroco Literário da língua
portuguesa. Escreveu cerca de 200 sermões, nos quais revela
conhecimento político, social e religioso.

Padre Antônio Vieira nasceu em Lisboa, na Rua do Cônego, próximo a Sé, no dia 6
de fevereiro de 1608. Filho de Cristóvão Vieira, funcionário da coroa, e de Maria de
Azevedo tinha sete anos quando seu pai foi nomeado para o cargo de escrivão em
Salvador. Estudou no colégio dos jesuítas e com 15 anos ingressou na Companhia
de Jesus, iniciando seu noviciado.

Padre Antônio Vieira abandonou definitivamente a Corte, voltou para Salvador, em


1681, e se dedicou a ordenar seus sermões para transformá-los em livros, deixando
mais de 200 sermões e 700 cartas. Doente e quase cego, fez suas últimas
pregações.

Padre Antônio Vieira morreu em Salvador, Bahia, no dia 17 de junho de 1697.”

Manuel de Barros

“Manoel de Barros (1916-2014) foi um dos principais poetas


contemporâneos. Autor de versos nos quais elementos regionais se
conjugavam a considerações existenciais e uma espécie de surrealismo
pantaneiro.

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19 de


dezembro de 1916. Filho de João Venceslau Barros e de Alice Pompeu Leite de
Barros passou a infância na fazenda da família localizada no Pantanal.

Na adolescência estudou em colégio interno na cidade de Campo Grande, época em


que escreveu suas primeiras poesias.

Feira de Santana
2021
Em seus últimos anos de vida passou a residir na região central de Campo Grande.
Aos 97 anos realizou uma cirurgia de desobstrução do intestino, mas não resistiu.

Manoel de Barros faleceu de falência múltipla dos órgãos, em Campo Grande, Mato
Grosso do Sul, no dia 13 de novembro de 2014.

Stella Barros faleceu em 18 de dezembro de 2020, de causas naturais aos 99 anos.”

Tomás Antônio Gonzaga

“Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) foi um poeta português. Seu livro


"Marília de Dirceu" é uma obra poética em que relata seu amor por
Maria Doroteia. Por seu envolvimento na Inconfidência Mineira, foi preso
e deportado para a África.

Em 1782, Tomás Antônio Gonzaga retorna ao Brasil, como Ouvidor de Vila Rica,
Minas Gerais, o principal centro econômico do país, no século XVIII, em razão da
descoberta de ouro e diamantes.

Ao chegar a Vila Rica fez amizade com um grupo de poetas do "Arcadismo


brasileiro" – um novo estilo poético que reage contra a linguagem rebuscada e as
preocupações religiosas do Barroco, propondo uma linguagem mais simples da vida
do campo e os prazeres do amor. Entre esses poetas destacavam-se Cláudio
Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto.

O poeta escreveu também "Cartas Chilenas", uma sátira manuscrita, em versos, que
circulou anonimamente em Vila Rica. Através de estudos, confirmou-se que era de
Gonzaga. Nele, a figura do governador da capitania de Minas, Luís da Cunha
Meneses, é ridicularizado, por suas arbitrariedades.

O nome das pessoas e dos lugares são trocados. Minas Gerais é Chile, Vila Rica é
Santiago, o autor é Critilo e o destinatário das cartas é Doroteu. A obra só foi
publicada em 1845.

Tomás Antônio Gonzaga morreu em Moçambique, África, no ano de 1810.”

Cláudio Manuel de Costa

“Cláudio Manuel da Costa (1729-1789) foi um poeta do Brasil colônia.


Seu livro "Obras Poéticas" deu início ao Arcadismo no Brasil Tornou-se
conhecido também por sua participação na Inconfidência Mineira. É
patrono da cadeira nº. 8 da Academia Brasileira de Letras.

Cláudio Manuel da Costa nasceu na zona rural de Ribeirão do Carmo, hoje Mariana,
em Minas Gerais, no dia 5 de junho de 1729.

Filho do português João Gonçalves da Costa, ligado à mineração, e Teresa Ribeira


de Alvarenga, natural de Minas Gerais. De família rica, estudou no Colégio dos
Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1753 formou-se em Direito pela Universidade de
Coimbra.

Ainda estudante, dedicou-se à poesia escrevendo vários versos. Depois de formado


em Direito, regressou ao Brasil, em 1754, estabelecendo-se como advogado em Vila

Feira de Santana
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Rica, hoje a cidade de Ouro Preto. Entre 1762 e 1765 exerceu o cargo de
Secretário do Governo da Capitania.

Em 1789, já aos sessenta anos, Cláudio Manuel da Costa se viu envolvido no


movimento da Inconfidência Mineira, influenciados pelas ideias iluministas.

Os poetas Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto, seus


companheiros em Coimbra, Joaquim José da Silva Xavier, Joaquim Silvério dos Reis,
entre outros, preparavam uma revolta para estabelecer um governo independente de
Portugal.

Traídos por Joaquim Silvério dos Reis, os conspiradores foram presos. Cláudio
Manuel da Costa foi levado para prisão, na casa dos Contos, em Ouro Preto, Minas
Gerais. No dia 4 de julho de 1789 foi encontrado enforcado.”

Silva Alvarenga

“Manuel Inácio da Silva Alvarenga (Vila Rica, Minas Gerais, 1749 - Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, 1814). Poeta. Filho do músico Inácio Silva
Alvarenga, parte para a Europa em 1771 para estudar direito canônico
na Universidade de Coimbra. Em Portugal estabelece intenso contato
com poetas como Alvarenga Peixoto (1744-1793) e Basílio da Gama
(1741-1795), mantendo com este último forte amizade. Inicia suas atividades
literárias em 1774, publicando o poema herói-cômico O Desertor das Letras sob o
codinome Alcino Palmireno, o qual usaria durante toda sua carreira como poeta.
Regressa ao Brasil em 1777, estabelecendo-se no Rio de Janeiro. Funda a
Sociedade Literária do Rio de Janeiro, que veicula ideias liberais. Devido ao
contorno progressista das ideias veiculadas por sua sociedade científica, é acusado
de subversão, e é preso. Permanece no cárcere por quase três anos, quando é solto
por intervenção de D.Maria I, a quem já havia louvado no poema Templo de Netuno,
quando ainda vivia em Portugal. Livre, continua a dedicar-se à atividade intelectual e
literária. Em 1799 publica Glaura: poemas eróticos de um americano, passando a
ser considerado um dos principais poetas da Arcádia Mineira. Mais tarde, colabora
na revista literária O Patriota, continuando a difusão de ideais liberais, por meio de
artigos.”

basilio da gama

“Basílio da Gama (1741-1795) foi um poeta brasileiro, autor do poema


épico “Uruguai”, considerado a melhor realização no gênero épico no
Arcadismo brasileiro. É patrono da cadeira nº. 4 da Academia
Brasileira de Letras.

José Basílio da Gama nasceu no arraial de São José dos Rios da Morte, hoje
Tiradentes, em Minas Gerais, no dia 08 de abril de 1741. Ficou órfão muito cedo e
foi levado para o Colégio dos Jesuítas, no Rio de Janeiro.

Basílio da Gama soube como poucos transformar política em poesia. Em 1776


publica “Os Campos Elísios” um poema em que se exaltam supostas virtudes cívicas
de membros da família do Marques do Pombal.

Com a morte do rei em 1777, Pombal não se mantem no cargo e vários de seus
atos são anulados. Basílio da Gama permanece-lhe fiel e chega a escrever em sua
defesa. Em 1788, lastima a morte de Dom José I, em “Lenitivo da Saudade”.

Feira de Santana
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Basílio da Gama foi admitido na Academia das Ciências de Lisboa, e sua última
publicação foi “Quitúbia” (1791), um poema épico celebrando um chefe africano que
auxiliou a colônia na guerra contra os holandeses.

Basílio da Gama faleceu em Lisboa, Portugal, no dia 31 de julho de 1795.”

José de Santa Rita Durão

“Frei José de Santa Rita Durão nasceu nas proximidades


de Mariana, Minas Gerais. Estudou com os jesuítas no Rio
de Janeiro e doutorou-se em Filosofia e Teologia por
Coimbra. Entrou na ordem de Santo Agostinho, mas
durante a repressão do período pombalino, fugiu para a
Itália, onde levou uma vida de estudos, durante mais de
20 anos.
A manifestação poética de Santa Rita Durão expressa o
nativismo, estampado na exaltação da paisagem brasileira,
dos seus recursos naturais, dos índios: seus costumes e
suas tradições. Durão faz referências a fatos históricos, do século 16 até sua época.
Apesar do retrocesso ao tipo de crônica informativa dos anos 1600, seu texto
pertence à corrente literária do Arcadismo e valoriza a vida natural e simples,
distante da corrupção.”

Gonçalvez Dias

“Gonçalves Dias (1823-1864) foi um poeta, professor, jornalista e


teatrólogo brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da
Primeira Geração Romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma
feição nacional à sua literatura. É lembrado como um dos melhores
poetas líricos da literatura brasileira. É Patrono da cadeira nº. 15 da
Academia Brasileira de Letras.

Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias, Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823.


Filho de um comerciante português e uma mestiça viveu em um meio social
conturbado. Durante os anos da infância, ajudou seu pai no comércio, ao mesmo
tempo, que recebeu educação de um professor particular.

Em 1838, viajou para Coimbra e ingressou no Colégio das Artes, onde concluiu o
curso secundário. Em 1840 matriculou-se na Universidade de Direito de Coimbra,
onde teve contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida
Garrett, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho

Durante sua permanência em Coimbra, escreveu a maior parte de suas obras,


inclusive a famosa “Canção do Exílio” (1843), onde expressa o sentimento da
solidão e do exílio. Em 1845, depois de formado em Direito, Gonçalves Dias
retornou para o Maranhão, indo no ano seguinte morar no Rio de Janeiro
procurando integrar-se ao meio literário.

Em 1847, com a publicação de “Primeiros Cantos”, conseguiu sucesso e o


reconhecimento do público. Recebeu elogios de Alexandre Herculano, poeta
romântico português. Ao apresentar o livro, Gonçalves Dias confessa: "Dei o nome
Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as
últimas". Em 1848 publica o livro "Segundos Cantos".

Feira de Santana
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Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II.
Durante esse período escreveu para várias publicações, entre elas, o Jornal do
Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Nessa época funda a
Revista Literária Guanabara.

Em 1851, Gonçalves Dias publica o livro, “Últimos Cantos". Regressa ao


Maranhão e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona, mas por
ser mestiço não tem o consentimento da família dela que proíbe o casamento. Mais
tarde casa-se com Olímpia da Costa.

Gonçalves Dias exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros,


foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já
casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda Uma Vez —
Adeus!".

Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem
resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864, porém o navio francês
Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do
Maranhão, onde o poeta falece.

Gonçalves Dias faleceu na costa do Maranhão, no dia 3 de novembro de 1864.”

Sousândrade

“Joaquim Manuel de Sousa Andrade, mais conhecido por


Sousândrade, nasceu na vila maranhense de Guimarães, no
dia 09 de julho de 1833.

Passou sua vida entre Brasil, Europa e Estados Unidos visto


que era filho de comerciantes de algodão.

Portanto, tinha possibilidades econômicas que o


proporcionaram a viajar e entrar em contato com outras
culturas, tema que explora em suas obras.

De 1853 a 1857, graduou-se em Letras na Sorbonne, Paris. O ano de 1957 foi


importante pois publica seu primeiro livro de poesias “Harpas Selvagens”.

Em 1870, com 38 anos, passa a viver nos Estados Unidos. Chegou a morar em
Nova Iorque, onde foi secretário e colaborador do periódico “O Novo Mundo” (1871-
1879).

Nesse período escreveu bastante sobre as impressões existentes entre o Brasil e os


Estados Unidos.

Sousândrade era Republicano e, em 1890, quando retornou ao Maranhão, foi eleito


Presidente da Intendência Municipal de São Luís e se candidatou para o cargo de
Senador.

Foi ele quem idealizou a bandeira do Estado do maranhão, realizou a reforma do


ensino e fundou escolas mistas. Além disso, lecionou grego no Liceu Maranhense.

A despeito de ser considerado louco, no final de sua vida, Sousândrade foi ignorado
por todos, morrendo sozinho e na miséria. Abandonado pela mulher e filha faleceu
dia 21 de abril de 1902, com 69 anos, na capital do Maranhão, São Luís.”

Feira de Santana
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Maria Felipa

"Morava na Ilha de Itaparica. “Era


negra, escrava liberta, vivia junto com outros
tantos libertos, homens e mulheres, de catar
mariscos, fazer pão preparar quitutes, vendidos
nas feiras locais ou nas proximidades de lojas de
secos e molhados”, conta Cecilia Helena de Salles
Oliveira, professora do Museu Paulista da
Universidade de São Paulo (USP).

Segundo a historiadora, ela acabou se envolvendo na luta contra as tropas


portuguesas porque estas atrapalhavam as atividades e queriam ocupar pontos
estratégicos da ilha. “Felipa e os grupos de negros e homens livres ‘ganhadeiros’,
como se dizia, precisavam defender seu ganha-pão diário”, acrescenta.

Conhecida por ser uma mulher muito alta e de grande força física, Maria Felipa teria
liderado um grupo de 200 pessoas, que usavam facas de cortar baleia, peixeiras,
pedaços de pau e galhos com espinhos como armas. Um dos feitos do grupo foi ter
queimado 40 embarcações portuguesas que estavam próximas à Ilha.

Artimanhas de sedução também integravam as táticas de guerrilha. Inebriados pelas


mulheres locais, os portugueses seguiam com elas para a praia, onde bebiam o que
elas lhes ofereciam e eram despidos.

Certos de que teriam seus desejos satisfeitos, recebiam, em vez disso, uma surra de
cansanção – planta que provoca urtiga e sensação de queimadura na pele. Reza a
lenda que o canto de Maria Felipa dizia: “Havemos de comer marotos com pão, dar-
lhes uma surra de bem cansanção, fazer as marotas morrer de paixão”.

Mesmo após a independência, ela continuou exercendo sua liderança sobre a


população pobre da Ilha de Itaparica, incluindo índios tupinambás e tapuias. Na
primeira cerimônia de hasteamento da bandeira do Brasil na Fortaleza de São
Lourenço, na Ponta das Baleias, Felipa e seu grupo invadiram a armação de pesca
de um português rico e surraram um vigia, o que demonstra que as hostilidades
entre portugueses e brasileiros, principalmente os pobres, não terminaram naquele 2
de julho de outrora.”

Maria Quitéria

“Maria Quitéria (1792-1853) foi uma heroína da guerra da


independência na Bahia. Vestida de soldado alistou-se no batalhão
de “Voluntários do Príncipe Dom Pedro” e participou das lutas ao
lado dos patriotas. Foi condecorada com a Ordem Imperial do
Cruzeiro.

Maria Quitéria de Jesus nasceu na fazenda Serra da Agulha, na


freguesia São José (hoje Feira de Santana), na Bahia, no dia 27 de
julho de 1792. Era filha do fazendeiro português Gonçalo Alves
Almeida e de Joana Maria de Jesus.

Com 10 anos ficou órfã de mãe, assumiu a casa e cuidou de seus dois irmãos. Seu
pai casou-se pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou-se novamente e teve

Feira de Santana
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mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de
Maria Quitéria.

Reformada com o soldo de alferes, Maria Quitéria voltou para a Bahia com uma
carta do Imperador, dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela
desobediência.

Ao ver a condecoração e a carta do Imperador, seu pai não resiste e abraça a filha.

Para desagrado do pai, Quitéria casou-se com um antigo namorado, o


pobre lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da
Conceição.

Em 1834 seu pai faleceu e Maria Quitéria tentou receber parte da herança deixada
por ele Com a morosidade da justiça, Quitéria desistiu do inventário e mudou-se
para Salvador.

Maria Quitéria faleceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de agosto de 1853. Morreu


quase cega e em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja
Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.”

Joana Angélica

“Joana Angélica (1762-1822) foi uma religiosa brasileira,


mártir da Independência do Brasil, morta ao tentar impedir
que os soldados invadissem o Convento de Nossa Senhora
da Conceição da Lapa na Bahia.

Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador, Bahia, no dia


12 de dezembro de 1761. Filha de uma abastada família da
capital baiana recebeu uma esmerada educação. Em maio
de 1782, com 20 anos, entrou para o Convento de Nossa
Senhora da Conceição da Lapa na Bahia.

Em um ofício, o General Madeira ordena o ataque às casas particulares e até ao


convento das freiras da Lapa. No dia 19 de fevereiro de 1822, os soldados
portugueses invadiram o Convento da Lapa e a golpes de machado derrubaram as
portas e mataram na porta da clausura a sua Abadessa Soror Joana Angélica de
Jesus.”

Castro Alves

“Castro Alves (1847-1871), É considerado o mais importante poeta da fase


Condoreira do Romantismo. O termo empregado também como
Condoreirismo, por remeter a uma característica marcante encontrada em
escritores desta época faz alusão ao condor – uma ave que enxerga longe
e voa alto.

Castro Alves ficou conhecido como o “Poeta dos Escravizados”. Sua obra tem duas
vertentes: uma lírica, na qual dá vazão a uma escrita apaixonada, intensa e ardente
beirando o erotismo, pois amou a vida; e a defesa da causa humanitária, na qual se
posicionou implacavelmente a favor da abolição da escravatura. Entre as obras
publicadas, encontram-se: Navio Negreiro (1869), Espumas Flutuantes (1870); A

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Cachoeira de Paulo Afonso (1876, após sua morte); Os Escravos (1888), além de
outras, posteriormente reunidas.
Castro Alves estava sensibilizado pela situação dos escravos e incentivado pela
abolição da escravatura nos Estados Unidos, vem a público declamar seus versos
onde retrata a abominação do tratamento do ser escravizado, com características
que fogem já as características românticas, se voltando mais para um realismo
premente, que se desenvolve na próxima escola literária.”

José de Alencar

“José de Alencar (1829-1877) foi um romancista, dramaturgo,


jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores
representantes da corrente literária indianista e o principal
romancista brasileiro da fase romântica. Entre seus romances
destacam-se "Iracema" e "Senhora".

Seu romance "O Guarani", publicado em forma de folhetim, no


Diário do Rio de Janeiro, alcançou enorme sucesso e serviu de
inspiração ao músico Carlos Gomes que compôs a ópera O
Guarani. Foi escolhido por Machado de Assis para patrono da
Cadeira n.º 23 da Academia Brasileira de Letras.

Mesmo no auge da carreira política, José de Alencar não abandonou a literatura. Em


1864, casou-se com Georgina, com quem teve quatro filhos, entre eles, Mário
Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai. Viu suas obras atacadas por
jornalista e críticos que faziam campanha sistemática contra o romancista.

Triste e desiludido passou a publicar sob o pseudônimo de Sênio, porém, a maioria


o louvava. Durante toda sua vida procurou trazer para os livros as tradições, a
história, a vida rural e urbana do Brasil. Famoso, a ponto de ser aclamado por
Machado de Assis, como "o chefe da literatura nacional". José de Alencar morreu
aos 48 anos no Rio de Janeiro vítima da tuberculose.

José de Alencar faleceu no Rio de Janeiro, no dia 12 de dezembro de 1877.”

Álvares de Azevedo

“Álvares de Azevedo (1831-1852) foi um poeta, escritor e contista, da Segunda


Geração Romântica brasileira. Suas poesias retratam o seu mundo interior. É
conhecido como "o poeta da dúvida".

Faz parte dos poetas que deixaram em segundo plano, os temas nacionalistas e
indianistas, usados na Primeira Geração Romântica, e mergulha fundo em seu
mundo interior. É Patrono da cadeira n.º 2, da Academia Brasileira de Letras.

Em 1852, Álvares de Azevedo adoece e abandona a faculdade, um ano antes de


completar o curso de Direito. Vitimado por uma tuberculose e sofrendo com um
tumor, Álvares de Azevedo é operado, mas não resiste.

Álvares de Azevedo faleceu no dia 25 de abril de 1852, com apenas 20 anos de


idade. Sua poesia Se Eu Morresse Amanhã!, escrita alguns dias antes de sua morte,
foi lida, no dia de seu enterro, pelo escritor Joaquim Manuel de Macedo:

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Se Eu Morresse Amanhã

Se eu morresse amanhã, viria ao menos


Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!


Que aurora de porvir e que amanhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva


Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora


A ânsia de glória, o doloroso afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!”

Junqueira Freire

“Junqueira Freire (1832-1855) foi um poeta brasileiro. Fez


parte da geração de poetas que mais se destacaram na
segunda fase do Romantismo. É patrono da Cadeira n.º 25 da
Academia Brasileira de Letras.

Luís José Junqueira Freire nasceu em Salvador, Bahia, no dia


31 de dezembro de 1832. Cursou o Liceu Provincial de
Salvador. Com 19 anos, inconformado com os problemas que
o cercavam resolveu se refugiar na vida religiosa entrando
para o Mosteiro de São Bento.

Depois de um ano de sacerdócio, sem vocação, a vida de clausura no mosteiro


provocou no jovem um grande conflito existencial. A vida clerical lhe pareceu terrível,
sobretudo uma espécie de atração pela morte que o angustiava.

Em 1853, Junqueira Freire pediu a secularização, que lhe permitiria afastar-se da


ordem mesmo permanecendo sacerdote por força dos votos perpétuos. Em 1854,
após receber a autorização, voltou para casa.”

Fagundes Varela

“Fagundes Varela (1841-1875) foi um poeta brasileiro. Sua poesia


apresenta características da segunda e da terceira geração de poetas
românticos do Brasil. Além de apresentar temas sobre a natureza, a
angústia, a solidão, a melancolia e o desengano, apresenta também
temas sociais e políticos. É patrono da cadeira n.º 11 da Academia
Brasileira de Letras.

Fagundes Varela (Luís Nicolau Fagundes Varela) nasceu na Fazenda Santa Clara,
em Rio Claro, no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1841. Filho do Magistrado e

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fazendeiro Emiliano Fagundes Varela e de Emília de Andrade passou a infância
junto à natureza.

Em 1860, muda-se para São Paulo, ingressa na Faculdade de Direito no Largo São
Francisco e participa da vida boêmia da cidade.

Em 1865, Fagundes Varela muda-se para o Recife e ingressa na Faculdade de


Direito, onde presencia a onda de nacionalismo ali desencadeada. Nesse mesmo
ano, com a morte da esposa, volta para São Paulo.

Em 1866 retorna para a Faculdade de Direito de São Paulo, mas pouco frequenta as
aulas. Nessa ocasião, Fagundes renuncia aos estudos definitivamente e volta para a
sua casa paterna.

Em 1869 casa-se com a prima Maria Belisária Lambert. Da união nasceram duas
filhas, Lélia e Rute. Seu terceiro filho, também chamado Emiliano, não sobreviveu.
Fagundes leva uma vida boemia e era visto muitas vezes embriagado.

Fagundes Varela faleceu precocemente, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, no dia


18 de fevereiro de 1875.”

Pedro Luziense de Bettincaust Calasans

Pedro Luziense de Bittencourt Calasans, foi


um poeta, crítico e jornalista da segunda geração
romântica, conhecida como Ultra-Romantismo ou do
“Mal-do-século”. Filho do tenente-coronel João José
de Bittencourt Calasans, que mais tarde viria a se
tornar um dos precursores da agronomia do Sergipe,
e de Luisa Carolina Amélia de Calasans, nasceu o
poeta no famoso engenho Castelo, propriedade da
família de seu pai, e iniciou os seus estudos no Liceu
de São Cristóvão, completando-os no Recife. Aos 16
anos publica "Adeus!", seu primeiro livro de poesias,
e começa a contribuir para alguns periódicos da
região. Segundo Sílvio Romero, enorme foi
o prestígio desfrutado por Calasans nas rodas
literárias de Pernambuco. Páginas Soltas é
publicado quando, em 1855, ingressa na Faculdade
de Direito do Recife, na qual veio a bacharelar-se
a 16 de dezembro de 1859. De volta à terra natal,
então com 22 anos, ocupa interinamente a
promotoria da comarca de Estância, Estado de Sergipe, casa-se com rica herdeira,
mas logo se separa. É eleito deputado geral para a legislatura de 1861-1864 quando,
ao ser absorvido pelas lutas partidárias, deixa o convívio das musas para dedicar-se
à advocacia e a imprensa na capital do Império, onde se fez conhecido como
atuante jornalista. No mesmo ano parte para a Europa, onde percorre vários países
e retoma a publicação de seus livros: Ofenísia, em Bruxelas, Uma Cena de Nossos
Dias (drama em quatro atos) e Wiesbade, sua obra mais conhecida, ambas
em Leipzig, Alemanha. De volta ao Brasil, em 1867, abandona a política e é
nomeado juiz municipal de Caçapava, São Paulo, onde publica mais quatro livros
escritos durante a sua excursão pelo velho continente: A Campa e a Rosa, tradução
de Victor Hugo, A Morte de uma Virgem, A Rosa e o Sol e Qual Delas?.

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Segue a magistratura e é eleito deputado provincial no Rio Grande do Sul, mas
consegue remoção para a comarca de Jeremoabo, na Bahia; no ano seguinte,
quando começa a sentir o organismo definhando em conseqüência do mal de que só
muito mais tarde se apercebe e que iria vitimá-lo. Em busca de tratamento para
a tuberculose, procura o clima de Ilhéus, também na Bahia, sem nada conseguir.
Esteve, depois, nas cidades de Serro e Diamantina, Minas Gerais, em busca de
repouso e paz sob o clima das montanhas, também em vão. Afinal, a conselho
médico, parte para a Ilha da Madeira, aonde não chega a aportar e falece a bordo do
navio, próximo a Lisboa, Portugal.

Lilia Moritz Schwarcz

"Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de


Antropologia da USP. Foi Visiting Professor em Oxford,
Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e
Professora Visitante desde 2010. Em 2007 obteve a John
Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a
Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional. É autora,
entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio
APCA), O espetáculo das raças (Companhia das Letras, 1993
e Farrar Strauss & Giroux, 1999), Racismo no Brasil
(Publifolha 2001), As barbas do Imperador (1998, Prêmio
Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux,
2004), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002), O sol do Brasil (2008, Prêmio
Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling;
Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti
Ciências Sociais) e Lima Barreto triste visionário (São Paulo, Companhia das Letras,
2017). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil
(1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil
Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011). Publicou com Lucia
Stumpf e Carlos Lima A batalha do Avaí (Sextante, 2013, Prêmio ABL), com Adriana
Varejão Pérola imperfeita: a história e as histórias na obra de Adriana Varejão
(Companhia das Letras, Cobogó, 2014) e com Adriano Pedrosa o catálogo da
exposição Histórias Mestiças (Cobogó e Instituto Tomie Ohtake, Jabuti melhor livro
de arte 2016). Com André Botelho organizou duas coletâneas: Um enigma chamado
Brasil em 2012 (Prêmio Jabuti 2010) e Agenda brasileira, em 2013. Foi curadora de
uma série de exposições —A longa viagem da biblioteca dos reis (Biblioteca
Nacional, 2002), Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos tristes (Museu de Belas
Artes Rio de Janeiro, Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2008), Histórias mestiças
(2015), Traições: Nelson Leirner leitor de si e leitor dos outros (Galeria Vermelho,
São Paulo, 2015), Histórias da infância (Masp, 2016), Histórias da sexualidade
(Masp, 2017). Desde 2015 atua como curadora adjunta para histórias e narrativas
no Masp e é colunista do jornal Nexo.”

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Glauber Rocha

“Glauber Rocha (1939-1981) foi cineasta brasileiro. Um dos


responsáveis pelo movimento de vanguarda intitulado “Cinema Novo”.
Produziu filmes de grande repercussão, entre eles, "Terra em Transe"
e "Deus e o Diabo na Terra do Sol".

Glauber Pedro de Andrade Rocha nasceu em Vitória da Conquista,


Bahia, no dia 14 de março de 1939. Filho de Adamastor Bráulio Silva
Rocha e de Lúcia Mendes de Andrade Rocha. Iniciou seus estudos em casa, com
sua mãe. Ingressou no colégio do padre Palmeira.

Mudou-se com a família para Salvador, em 1947. Estudou no Colégio 2 de Julho,


instituição presbiteriana. Nessa época, participava de um grupo de teatro onde
escrevia e atuava.

Em 1959, ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, hoje Universidade Federal da


Bahia. Participou do movimento estudantil e de um grupo de cineastas amadores.

Em agosto de 1981, Glauber Rocha foi internado em Lisboa com problemas


pulmonares. Já em coma, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde faleceu no dia
22 de agosto de 1981.”

Feira de Santana
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Sugestões

Eu sugiro que troquem esse portiólio por algo mais simples como um compilado de escritas
nossas como poemas, histórias, redações e tudo mais.

Autoavaliação

4/10 Eu me sai muito mal esse semestre por causa do meu trabalho e precisei de muita ajuda
dos meus amigos pra fazer esse trabalho, inclusive agradeço eternamente pela compreensão
dos meus amigos e da professora Juliana me ajudaram com as fontes os sites e na estrutura do
portifólio inclusive nas anotações sobre oque tivemos em aula ja que não pude assistir todas
infelizmente.

Avaliação da diciplina

10/10 Eu acho que essa diciplina foi a que eu mais gosto de aprender e foi a que teve mais
conteudo e mais conexão aluno-Professor, pudemos trabalhar varios temas e movimentos e
realmente ajudou a gente a se tornar seres mais criticos.

Feira de Santana
2021
Referencias

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Feira de Santana
2021
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%20da,do%20pastoralismo%20nas%20obras%20arcadistas.

Obrigado

Feira de Santana
2021

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