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INSTITUÍÇÃO DE ENSINO: FAESA – CAMPUS CARIACICA-ES;


TEMA: ARTESANATO DE PALHA DE MILHO;
PROFESSOR: PAULO ROBERTO ULHOA;
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR II;
ALUNOS: MARIA APARECIDA DE ARAUJO;
JULIANA REIS;
MARLUCIO SOUZA.

TEMA: ARTESANATO DE PALHA DE MILHO

Em busca de melhor esclarecimentos sobre a temática, partimos em busca de


respostas para o caso em tela.

A artesã Maria Joana Pereira Barros ainda é o ícone


capixaba quando o assunto é artesanato de palhas de
milho.

A carioca, nascida em Realengo - RJ, a 525 da Capital


de Vitória – ES, veio para o Estado em 2001, onde reside
até os dias atuais na Cidade Vitória.

Marisa, observando como sua mãe fazia com as palhas, transformando-as em


brinquedos, não demorou muito para mostrar sua capacidade e com isso também
seguir os passos de sua genitora.

Obvio, que seu “estagio” foi produzindo flores e cestos para assim aprimorar sua
técnica.

Seu primeiro trabalho com palha de milho foi a tão famosa bailarina.

Em seguida foi o Presépio, que retrata o momento do nascimento do menino Jesus


em sua total simplicidade.
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Posteriormente veio o trabalho com palha de milho que formaram os noivos lhe
rendendo destaque na revista Casa e Jardim, que é uma revista publicada no Brasil
pela Editora Globo, que trata de arquitetura e decoração de casas e jardins da Editora
Globo.

Marisa Joana foi uma das expositoras na apresentação da Feira Nacional de


Artesanato, a Artesanto, juntamente com trabalhos produzidos pela Costumes Artes,
Mar de Flores e pela Associação de Produtores de Artesanato de Cariacica.

De acordo com Marisa, suas criações não tiveram nenhum investimento, ela sempre
fez tudo sozinha, arcando com as despesas do seu trabalho e acreditando no seu
potencial, dessa forma conseguiu fazer com que suas criações ficassem bem
conhecidas no Município de Cariacica.

Assim como muitos artistas sofrem com as cópias “piratas” de suas obras, com Marisa
Joana não foi diferente, pois em 2014 tentaram reproduzir suas peças, mas sem
sucesso, pois as obras de Marisa Joana sempre foram diferenciadas,
descredibilzando as obras que foram plagiadas.

Mas qual Lei poderia ser utilizada para que tal pirataria não fosse levada a diante?

Hoje em dia é muito comum que obras artísticas, músicas, textos e artigos sejam
copiados (especialmente na internet), e é para isso que existe o Direito Autoral, sendo
tal direito em provar a originalidade da obra e oficializar quem é seu verdadeiro autor,
responsável pela criação e dono dos direitos patrimoniais.
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Direitos autorais são os direitos que todo criador de uma obra intelectual tem sobre a
sua criação. Esse direito é exclusivo do autor, de acordo com o artigo 5º da
Constituição Federal.

A principal diretriz sobre os direitos autorais no Brasil é a Lei nº 9.610/98. Seu


conteúdo traz uma lista das obras protegidas, define o autor da criação, estabelece
como funcionam os direitos morais e patrimoniais, entre outros tópicos.

Uma obra entra em domínio público quando os direitos patrimoniais expiram. Isso
geralmente é um período decorrido após a morte do autor (post mortem auctoris). O
prazo mínimo, a nível mundial, é de 50 anos e está previsto pela Convenção de Berna.
Muitos países têm estendido o termo amplamente. Por exemplo, nas legislações
brasileira e europeia, é de 70 anos. Uma vez passado esse tempo, este trabalho pode
então ser utilizado livremente, com muitas legislações mantendo a obrigatoriedade de
determinados direitos morais mesmo após esse período.

Deste modo, as obras confeccionadas pela artesã Marisa Joana (apenas as obras que
foram registradas) só poderão ser utilizadas após a contagem de 70 de sua morte,
coisa que não aconteceu ainda (a morte de Marisa Joana).

Sendo assim, tanto para Marisa Joana quanto para os criadores de obras, o correto a
se fazer uso da Lei de Direitos Autores em seu contexto total, estando assim
resguardados de possíveis plágios.

Ainda, no Art. 184 do Código Penal Brasileiro, descreve a pena para a conduta de
quem tenta violar um direito autoral com pena de 03 (três) meses a 01 (ano) ou multa.

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