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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL BEZERRA DE ARAÚJO

ANATOMIA HUMANA

“CONSTRUINDO E TRANSFOMANDO A MAIS DE 40 ANOS”

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CITOLOGIA

Corresponde à parte da Biologia, que tem por finalidade estudar as células (de
todo e qualquer ser vivo), sendo considerada a unidade morfofisiológica presente em
todo ser vivo.
CÉLULA – TECIDO – ÓRGÃO – SISTEMA – ORGANISMO
A célula está dividida em três partes fundamentais, são elas:
MEMBRANA PLASMÁTICA: Estrutura lipoprotéica que tem finalidade garantir a forma da
célula, assim como permitir a passagem de substâncias do meio extremo para o meio interno
e vice-versa.
OBS: Dentre as inúmeras funções da membrana plasmática, estão à fagocitose e a
pinocitose, onde respectivamente a fagocitose atua no englobamento de partículas
solidas pela membrana plasmática da célula. E a pinocitose caracteriza pelo
englobamento de partículas liquidas e pela membrana plasmática da célula. Os
Leucócitos (glóbulos brancos) atuam diretamente na defesa do organismo, através do
processo da Fagocitose.
CITOPLASMA: Também chamado de hialoplasma, sendo responsável por abrigar as
organelas citoplasmáticas (mitocôndrias, complexo de Golgi, lisossomos), sendo a estrutura
responsável pela manutenção do metabolismo celular.
NÚCLEO: Estrutura responsável pelo controle do funcionamento celular, isto é, controla
o metabolismo da célula; atuando também de maneira direta na reprodução da célula
garantindo com isto a sua renovação e funcionamento.
CURIOSIDADES
No que se diz respeito à evolução e organização das células, elas são
classificadas em Eucarióticas e Procarióticas, onde a célula eucariótica é mais evoluída
por possuir uma Membrana Nuclear chamada de Carioteca, que garante a manutenção
do material do Núcleo dentro do núcleo.

TEMPO DE VIDA DE UMA MOLÉCULA

O tempo de vida de uma célula é caracterizado pela sua função dentro do organismo,
para com os tecidos. Onde são classificadas em três tipos específicos:
LÁBEIS – Células que possuem um tempo de vida curto. Ex.: Hemácias e os gametas.
ESTÁVEIS – Células que possuem um tempo de vida mais duradouro e sofrem divisão celular.

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Ex.: Célula óssea, célula muscular lisa, célula adiposa.

PERMANENTES – São formados durante o período embrionário ou até o terceiro mês de vida
do novo ser vivo, estando com o indivíduo até o final metabólico.
Ex.: Células nervosas (neurônios).
OBS: A renovação celular é importante para que ocorra uma boa renovação dos tecidos.

HISTOLOGIA
Corresponde a parte da Biologia que tem por finalidade estudar os tecidos do
corpo humano, onde o tecido é definido como um conjunto de células semelhantes com
a função básica diferenciada:
TECIDO – Conceitos – É um conjunto de células semelhantes, que executam uma
mesma função e de mesma origem embrionária.
O corpo humano possui quatro tipos básicos:
__Tecido Epitelial
__Tecido Conjuntivo
__Tecido Muscular
__Tecido Nervoso

De acordo com a localização do tecido no organismo ele terá uma função


especifica e principalmente uma forma de acordo com a célula.

TECIDO EPITELIAL – Tecido que possui como função direta atuar nas seguintes
funções: proteção, revestimento, secreção e absorção. Sendo distribuídas de maneira
externa e interna no corpo humano e divido em Tecido Epitelial de Revestimento e
Tecido Glandular.

TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO – Atua diretamente no revestimento


corpóreo, formando o maior órgão do corpo humano que é a pele, onde anatomicamente
e dividida em três partes chamadas de: Epiderme, Derme e Hipoderme.

OBS: Além da pele o tecido epitelial de revestimento forma as mucosas e as serosas e


as pseudo- mucosas com distribuição interna em todo organismo.

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OBS: Anatomicamente o tecido epitelial é dividido em tecido epitelial de revestimento e


tecido glandular. Revestimento atua revestindo e protegendo, enquanto o glandular atua
na observação secreção.

TECIDO EPITELIAL GLANDULAR – Tecido vascularizado formando as glândulas do


corpo humano classificadas em: Endócrinas, Exócrinas e Anfícrinas ou Mistas.

__ENDÓCRINAS – As endócrinas produzem secreções que obrigatoriamente são


jogadas para dentro da corrente sanguínea, secreções estas chamadas de Hormônios
que atuam diretamente no metabolismo do indivíduo. Ex: Glândula Tireoide (produzindo
tiroxina), Glândula Paratireoide (produzindo paratormônio).

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__EXÓCRINAS – As glândulas exócrinas produzem secreções que obrigatoriamente


são jogas para fora da corrente sanguínea, fazendo com que o seu produto final
(secreções) seja metabolicamente funcional. Ex: Glândulas Salivares (produzindo
saliva), Glândulas Lacrimais (produzindo lagrimas).

__ANFÍCRINAS OU MÍSTICAS – São glândulas que atuam diretamente em duas


funções, isto é, Função Exócrina e Função Endócrina

Produz secreções que são jogadas para fora da corrente Sanguínea e


Hormônios que são jogados para dentro da corrente sanguínea. Ex. Pâncreas
(produzem Insulina e Glucagon como hormônios e Suco Pancreático).
OBS: A principal diferença anatômica entre as Glândulas Exócrinas e Endócrinas está
na presença de Ductos Secretores, nas Glândulas Exócrinas.
OBS: A Epiderme é a camada mais externa da pele, a Derme é a camada mediana e a
Hipoderme é a camada mais profunda da pele.

__GLÂNDULAS EXÓCRINAS produzem hormônios que vão para a corrente sanguínea.


__GLÂNDULAS ENDÓCRINAS produzem hormônios que são colocados para fora.

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TECIDO CONJUTIVO

Tecido que possuem como função atuar no preenchimento, na proteção,


nutrição, sustentação, evitar atrito e atuar na reserva de energia. Sendo um tecido
diversificado atuando em várias funções orgânicas. Basicamente o tecido conjuntivo
é dividido em:
__TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO
__TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO
__TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO
__TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO

TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO – Tipo de tecido muito rico em células que


armazenam lipídios (gordura), possuindo como, sobretudo atuar na reserva de energia
e no isolamento término.
OBS: O depósito de gordura pode servir para proteger contrachoques mecânicos,
como sucede com a palma das mãos e a planta dos pés.

TECIDO CONJUNTIVO SANGUÍNEO

OBS: As hemácias também são chamadas de glóbulos vermelhos, isto devido à presença
de uma substancia pigmentada chamada de hemoglobina onde são carregados os gases
(oxigênio e carbônico).

OBS: Os Leucócitos também são chamados de Glóbulos Brancos, onde os mais


conhecidos são: Eosinófilos, Neutrófilos, Monócitos, Basófilos, Linfócitos, etc.

OBS: Os leucócitos utilizam a fagocitose para englobar os agentes estranhos ao


organismo.

TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO

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Formados por células denominados Condroblastos e Condrócitos, possuem como


função atuar na sustentação, proteção (evitando atrito), dando forma a algumas estruturas,
etc.

As cartilagens são classificadas em: Hialina, Elásticas e Fibrosas.

TECIDO CONJUNTIVO ÓSSEO


Formados por células denominadas Osteoblastos e Osteócitos. Os Osteoblastos
originam os osteócitos que armazenam cálcio.
O tecido ósseo possui como função específica aturar na proteção e sustentação a
partir da formação da estrutura óssea propriamente dita. O osso possui uma estrutura
interna chamada de matriz óssea onde é encontrada a medula amarela com a grande
quantidade de lipídios, também é encontrada Fibras Colágenas E Elásticas.
Em um indivíduo adulto e normal é encontrada a medula óssea que possui como
função produzir células sanguíneas. Esta medula é encontrada na cabeça dos ossos
longos e no interior dos ossos chatos.
OBS: Os ossos longos duas extremidades chamadas e Epífise e um corpo chamado de
Diáfise.
Possuem também Membranas de revestimentos chamadas de: Endósteo e
Periósteo. Basicamente a nutrição óssea é realizada por canais onde o principal é chamado
de Canal de Havers.

TECIDO MUSCULAR

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Dividido em três tipos: Estriados Esqueléticos (movimento voluntario controlado pelo


próprio individuo), Liso (movimento involuntário), Miocárdio (musculo do coração).

O tecido muscular possui como função atuar na movimentação corpórea isto devido
principalmente o formato e tipo de células que formam o tecido.
CURIOSIDADES

Toda musculatura estriada possui movimento voluntário, onde esta regra não serve
para o coração que mesmo sendo estriado o seu movimento é involuntário.
A musculatura lisa possui um tipo de movimento de contração direcionada que leva
uma determinada substância para algum lugar específico dentro do corpo humano (órgão
alvo), movimento este chamado de PERISTALTIMO ou MOVIMENTO PERISTALTICO.
OBS: Tipo de movimento realizado pelo Esôfago quando um indivíduo impele um alimento
no processo digestório.

TECIDO NERVOSO

O tecido nervoso é sensível a vários tipos de estímulos que se originam de fora ou


do interior do organismo. Ao ser estimulado, esse tecido torna se capaz de conduzir os

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impulsos nervosos de maneira rápida e, às vezes, por distancias relativamente grande.


Trata-se de um dos tecidos mais especializados do organismo animal.
O tecido nervoso participa da organização do sistema nervoso, que anatomicamente
é dividido em: Sistema Nervoso Central (formado pelo Encéfalo e Medula espinhal)
Sistema Nervoso Periférico (formado pelos nervos e Gânglios nervosos).
Na constituição do Sistema Nervoso verifica-se a participação de vários tipos de
células, dentre as quais se destacam os neurônios.

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SISTEMA LOCOMOTOR

O Sistema Locomotor pode ser definido como o sistema de estruturas que


proporciona locomoção. Para que a locomoção ocorra, são necessários três componentes:
OSTEOLOGIA – Compõe a estrutura em si, através dos ossos.
ARTROLOGIA – Une os ossos, constituindo as alancas. (Articulações)
MIOLOGIA – Responsável pelo movimento. (Músculos).

OSTEOLOGIA

É a parte da anatomia que estuda os ossos, que são estruturas rígidas,


esbranquiçadas e resistentes, apresentando em um ser adulto, a quantidade de
aproximadamente 206 ossos. Em conjunto, os ossos formam o esqueleto.

CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS

Esqueleto axial Cabeça 29


Coluna Vertebral 26 | 80
Tórax (Costela/Esterno) 25

Esqueleto apendicular 04
Cintura Escapular Membros 60
Superiores Cintura Pélvica 02 | 126
Membros Inferiores 60

Total 206 | 206

FUNÇÕES DO ESQUELETO

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PROTEÇÃO – Protege de lesões órgãos vitais internos. Cavidade Craniana – Encéfalo


Canal das Vertebras – Medula Espinal Caixa Torácica – Órgãos Torácicos
Pelve Óssea – Bexiga Urinaria

SUPORTE – Atua como arcabouço do corpo, dando sustentação aos tecidos moles e
provendo pontos de fixação para a maioria dos músculos do corpo.

MOVIMENTO – Músculos fixados ao esqueleto e ossos se relacionado por articulações


moveis, determinam o tipo e a amplitude do movimento que o corpo é capaz de fazer.

DEPÓSITO DE MINERIAS – Cálcio Fosforo, Potássio e outros minerais são estocados nos
ossos do esqueleto. Estes minerais podem ser mobilizados e distribuídos pelo sistema
vascular sanguíneo e para outras regiões do corpo.

HEMATOPOISE – A medula óssea vermelha de certos ossos produz as células


sanguíneas encontradas no sistema circulatório.

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CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS

LONGOS: Comprimento maior que a largura e espessura.


Úmero Rádio Ulna Fêmur Tíbia Falanges

CURTOS: Comprimento, largura e altura se equivalem. Corpo


(mão) Torso (pé)

PLANOS OU LAMINARES: Comprimento e largura equivalentes, sendo maiores que a


espessura.
Escápula frontal Parietal Occipital

IRREGULARES: Formas variadas, não se encaixando em nenhuma das categorias anteriores.


Vertebras Esfenoide Etmoide

PNEUMÁTICOS: Presença de cavidades com ar, cuja função é atuar na fala. Frontal
Maxilar Esfenoide

SESAMÓIDES: O que caracteriza é o local onde estão inseridos: Dentro da cartilagem (tendão)
ou dentro de cápsula articular.
Patela Psiforno hioideo
COMPOSIÇÃO DO OSSO

O osso é um tecido vivo, um tipo de tecido conjuntivo. O tecido ósseo é


construído e reconstruído durante toda a vida, apesar de sua aparecia inerte, e é
formado por 25 a 30% de agua, sendo o restante formado por matéria mineral (70%)
e Matéria Orgânica (30%).

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OS OSSOS DO CORPO

__Escafoide
__Semilunar
__Piramidais
__Pisiforme
__Trapézio
__Trapezoide
__Capitato
__Humato

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12 COSTELAS: 7 VERDADEIRAS E 5 FALSAS

(2 FLUTUANTES)

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SISTEMA DIGESTÓRIO

Estende-se da boca ao ânus e é revestido com a membrana mucosa. O órgão ao longo


desse sistema transforma os alimentos em estruturas simples que podem entrar no sistema
circulatório, passando através das paredes do intestino delgado. O sistema circulatório então
leva o nutriente ás células do organismo.
O sistema digestório inclui: Boca, dentes, língua, glândulas salivais, faringe, esôfago,
estomago, intestino delgado e grosso, fígado, vesícula biliar, pâncreas.
A Digestão começa na boca onde os dentes reduzem o tamanho dos alimentos. A
deglutição visa empurrar para baixo o bolo alimentar. No esôfago começa a prestasse
(contração muscular rítmica e sequencias (o esôfago começa a prestasse que a força o
alimento a passar o estômago).
Os movimentos gastrintestinais podem ser divididos em dois tipos funcionais distintos.

__Peristaltismo
__Movimentos de mistura.

O peristaltismo propele o conteúdo gastrintestinal ao longo do tubo digestivo: consiste


em constrições circulares, em torno da víscera, o que se propagam ao longo da sua parede,
o que empurra o conteúdo visceral para adiante. O peristaltismo é controlado, em sua maior
parte representa o sistema nervoso controlador do próprio tubo digestivo.
Para início da deglutição, a língua move-se para cima, até entrar em contato com o palato
duro e, em seguida, desloca-se para trás, forçando o alimento que está na boca em direção à
faringe. À medida que os alimentos passam pelas fauces, receptoras sensórias situadas
nessa região transmite sinais para o tronco cerebral, a fim de provocar o reflexo da deglutição.
Esse reflexo, por sua vez, (1) isola a nasofaringe, (2) fecha o orifício de passagem para
traqueia, (3) puxa a faringe para frente, o que abre a parte superior do esôfago, e (4)
desencadeia a contratação da faringe, que começa na parte superior órgão propagando-se
para baixo, o que força a passagem do seu conteúdo alimentar para o esôfago. Uma vez no
esôfago, o alimento distende de sua parede, o que estimula o plexo miontérico a produzir
ondas peristálticas que forçam o alimento a passar pelo resto da distância esofagiana para o
estomago, em cinco a oito segundo.

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O esvaziamento gástrico é controlado, principalmente, como resposta ao alimento que


já chegou ao duodeno. A distensão do duodeno provoca um reflexo ministério que atua sobre
o estômago – o reflexo enterogástrico – que inibe as contrações gástricas, ao mesmo tempo
que promove a contração do esfíncter pilórico, o que impede a saída de qualquer fração do
conteúdo gástrico para o duodeno, até que cesse a distância duodenal. Esse reflexo
enterogástrico também podem ser desencadeados pela presença de ácido no duodeno,
impedindo o esvaziamento gástrico até que essa acidez seja neutralizada pelas secreções
pancreática e intestinal. Esse mecanismo é muito importante, visto que as secreções gástricas
são fortemente acidas e capazes de dirigir a própria parede duodenal, caso não sejam
neutralizadas.

Outro movimento muito especializado do tubo gastrintestinal é o processo da


defecação. Quando as fezes distendem o reto, os receptores de estiramento em sua parede
ficam excitados, o que desencadeia um reflexo de defecação, que passa, primeiro, por nervos
sensoriais, até a extremidade inferior da medula espinhal e, cólon descendente, produzindo
fortes ondas peristálticas. A pessoa, então, escolher se vai ou não defecar: isso e realizado
pela constrição
voluntaria do esfíncter extremo do ânus, para impedir a defecação, ou o relaxa o relaxa, para
que ocorra

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DIGESTÃO QUÍMICA E MECÂNICA

Na boca o alimento começa sofre as primeiras etapas do processo digestivo. Ali


verificam- se a digestão mecânica pela mastigação e insalivação e uma pequena digestão
química relativa aos carboidratos, pois a saliva contém uma enzima – a ptialina ou amilase
salivar –, que desdobra as moléculas de amido em moléculas menores de maltose, como a
maior parte do amido ingerido não chega a ser hidrolisado pela ptialina, esse processo terá
processo terá continuidade, depois, ao longo do intestino, - pela ação da amilase pancreática.
O ácido clorídrico e a pepsina (enzina proteolítica) são integrantes do suco gástrico e
decorrem da ação glandular de tipos especiais de células diferenciadas. A pepsina surge a
partir de um precursor dela – o pepsinogênio – quando este se encontra em meio ácido (ácido
clorídrico). Outras células produzem a mucina gástrica, uma glicoproteína gelatinosa que
reveste a mucosa do estômago, impedindo que o próprio suco gástrico possa agir sobre ela.
Outras células, ainda, produzem um hormônio – a gastrina –, que se lançado no sangue,
estimula a produção do suco gástrico, desencadeando a ação digestiva do estômago.

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A Digestão do alimento no estômago praticamente se resume a digestão das proteínas,


já que o suco gástrico não atua sobre os carboidratos nem sobre os lipídios.
Ao final da digestão no estômago, o bolo alimentar se mostra como uma papa
espumosa, esbranquiçada, a que se dá o nome de Quimo. A presença de quimo, ainda
bastante ácida no seu interior, estimula algumas células da parede duodenal a produzir, então,
três diferentes homônimos: a Enterogastrona, a Secretina e a Colecistocinina. O primeiro
desse hormônio, lançado no sangue, deve atuar no estômago, sobre as células secretoras do
suco gástrico, desativando-as, a fim de que estando já aquele órgão com sua ação
terminando, pare de produzir ácido clorídrico e a pepsina. A secretina, lançada no sangue, vai
estimular o pâncreas a produzir o suco pancreático e lança-lo sobre p quimo, no duodenal. A
colecistocinina, igualmente lançada no sangue, vai estimular as contrações da vesícula biliar,
induzindo-a ejetar a bile também sobre o quimo, no duodeno.
A bile e o suco pancreático são altamente alcalinos (básicos) e assim neutralizam a
acidez do quimo. Isso é muito importante já que as enzimas intestinas que deverão da
continuidade ao processo digestivo, só atuando, todas elas, em PH alcalino. Além do mais a
bile tem alto poder de emulsão das gorduras, isto é, ela desmembra os porquês mais
volumosas de lipídeos em partículas extremamente numerosa, facilitando a ação das lipases
pancreáticas a intestinais, que deverão atuar na hidrolise.
O suco pancreático e a secreção mais rica em enzimas de todo tubo digestivo. Contém
enzimas que promovem a hidrólise de proteínas, carboidratos, lipídios a ácidos nucleicos. A
tripsina e a Quimiotripsina são enzinas proteolíticas. Eles digerem as proteínas que não
chegam a ser dirigidas pelas pepsinas no estômago. As Polipeptidases e carboxipeptidases
desmembram polipeptídios em aminoácidos. As Nucleoses desdobram os ácidos nucleicos,
oriundos dos alimentos, em nucleotídeos capazes de serem absorvidos pela mucosa
intestinal. Sob a ação desse conjunto de enzimas digestivas, o bolo alimentar passa ao jejuno-
íleo.
Ao longo do intestino delgado é produzido o Suco Gástrico, que também, é rico em
enzimas proteolíticas, lipolíticas e glicolíticas. Nele se encontram a Erepsina (hidrolisante das
proteínas), as Aminopeptidases e Dipepdases (que decompõem os peptídeos em
aminoácidos isolados), as Lipases Entéricas (que agem sobre os lipídeos) a diversas
carboidrases, como a sucrase ou invertase (desdobra o açúcar comum ou sacarose em
frutose e glicose), a Maltase (que decompõem a maltose em molecular de glicose). Todos
esses produtos finais (aminoácidos, ácidos graxos a manoglicerideos, oses ou
monossacarídeos, além dos nucleotídeos decorrentes da hidrolise dos ácidos nucleicos). São

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tão facilmente absorvidos pela mucosa intestinal. Os aminoácidos, os nucleotídeos e os


monossacarídeos absorvidos são recolhidos.
Pela circulação sanguínea. Os ácidos graxos e os monoglicerideos são intestino
delgado (jejuno- ídeo), o bolo alimentar se torna líquido, pois recebe, juntamente com as
secreções glandulares, uma boa quantidade de água. Nessa circunstância, ele é conhecido
pelo nome de Quilo. Ocorre, então, intensa absorção dos nutrientes do quilo ao longo da
mucosa intestinal. Mais isso só se processo no intestino delgado, no intestino grosso
praticamente não há mais absorção de nutrientes.

BOCA A CAVIDADE BUCAL

A boca é a primeira porção do canal alimentar, comunicando-se anteriormente com o


exterior através de uma fenda limitada pelos lábios, a rima bucal, e, posteriormente com a
parte bucal da faringe, através de uma região estreitada, o istmo das fauces. A cavidade bucal
está limitada, lateralmente, pelas bochechas, superiormente pelo palato e, inferiormente por
músculos que constituem o assoalho da boca. Nesta cavidade fazem saliências as gengivas,
os dentes e a língua.

DIVISÃO DA CAVIDADE BUCAL

A cavidade bucal é dividida em duas porções:

__Vestíbulo da boca

A primeira porção é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por
outro pelas gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade bucal propriamente dita.

PALATO
O teto da cavidade bucal esta constituído pelo palato a nesta reconhecimento o palato
duro, anterior, ósseo e palato mole, posterior, muscular. O Palato separa a cavidade nasal da
cavidade bucal. Do palato mole, no palato mediano, proteja-se uma saliência cônica, a úvula
e, lateralmente, duas pregas denominadas arco palatoglosso (a mais anterior) arco
palafaríngico (a mais posterior), construído por músculos que recebem os mesmos nomes dos
arcos.

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Há um espaço, a fossa tonsilar, ocupada pela tonsila (amigdala). Podemos agora


definir os limites do ismo das fauces que comunica a cavidade bucal com parte da faringe:
superiormente, está limitada pela úvula: lateralmente, pelos arcos palatoglossos,
inferiormente pelo dorso Cavidade bucal propriamente dita.
LÍNGUA
É um órgão muscular revestido por mucosa a que exerce importante funções na
mastigação, na deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra. Sua face superior
é denominada dorso da língua. Neste, na junção dos dois terços anteriores com o terço
posterior, nota-se o sulco terminal que decide a língua em duas porções: corpo anterior a raiz
posterior a ele.

DENTES

São estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da


mandíbula, denominados alvéolos dentários. Em cada dente distinguem-se três partes: raiz,
implantada no alvéolo, coroa, livre e entre elas uma zona estreitada, o colo, circulando pela
gengiva. No homem adulto, há 32 dentes, sendo incisivos, 4 caninos, 8 pré-molares e 12
molares. No homem há duas dentições: a primeira é denominada primário (de leite), com 20
dentes que começam a aparecer a partir a partir dos 6 meses de idade: 8 incisivos, 4 caninos
e 8 molares; a segunda denominada permanente, apresenta-se com 32 dentes como vimos.

GLÂNDULAS SALIVARES

GLÂNDULA PARÓTIDA: Está situada lateralmente na face e anteriormente ao pavilhão do


ouvido externo. O processo infeccioso que se assesta na parótida (parotidite) é conhecido
com nome de caxumba.
GLÂNDULAS SUBMANDIBULAR: Localiza-se anteriormente à parte mais inferior da
parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho da
boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano.
GLÂNDULA SUBLINGUAL

É a menor das três situando-se lateral e inferiormente a língua, sob a mucosa que
reveste o assoalho da boca

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PERITÔNIO
O peritônio parietal reveste as paredes da cavidade abdominal e o peritônio visceral
envolvem as vísceras.
ESTÔMAGO

Apresenta dois orifícios: um, proximal, de comunicações com esôfago, o óstio cardíaco,
e outro distal, óstio pilórico, que se comunica com a porção inicial do intestino delgado
denominado duodeno.
PARTE CARDÍACA (CÁRDIA) – Corresponde a junção com o esôfago.

FUNDO – Situada superiormente a um plano horizontal que tangencia a junção


esofagogástrica.
CORPO – Corresponde a maior parte do órgão.
PARTE PILÓRICA – Porção terminal, continuada pelo duodeno.

ESÔFAGO

É um tubo muscular que continua a faringe é continuada pelo estômago.

FARINGE
A parte bucal é a orofaringe, a parte laríngea é a laringofaringe, é a parte nasal é a
nasofaringe.
INTESTINO DELGADO

Subdivide-se em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. No duodeno desembocam os


ductos colédoco (traz a bile) e pancreático (que traz a secreção pancreática).

INTESTINO GROSSO

Constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que
o intestino delgado. Deste distingue-se também por apresentar ao exame externo
Bossealaduras dilatações limitadas por sucos transversais) denominadas Haustros, três
formações em fita as Tênias. É subdividido em:

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CÉCO
É o segmento inicial, em fundo cego, que se continua no cólon ascendente. O
apêndice vermiforme destaca-se do cécum no ponto de convergência das tênias.

CÓLON ASCENDENTE – Segue-se ao cécum e tem a direção cranial estando fixada a parede
posterior do abdome.

CÓLON TRANSVERSO – É bastante móvel estendendo-se da flexura cólica direta onde


continua o cólon ascendente, á flexura cólica esquerda onde continua o cólon descendente.

CÓLON DESCENDENTE – Como o ascendente está fixado a parte posterior do abdome,


iniciando-se na flexura coloca esquerda e termina, ao passar pela crista ilíaca.

CÓLON SIGMÓIDE É a continuação do cólon descendente.

FÍGADO
É o mais volumoso órgão da economia, localizando-se imediatamente abaixo do
diagrama e a direita. Trata-se de uma glândula que desempenha importante papel nas
atividades vitais do organismo.
__Entre o lobo direito e o lobo quadrado se situa a vesícula biliar.
__Entre o lobo direito e o lobo caudado há um sulco de aloja veia cava inferior.

Entra os blocos quadrados caudados há uma fenda transversal, porta do fígado, por
onde passam os elementos que constituem o pedículo hepático: artéria hepática, veia porta,
ducto hepático comum, além de nervos linfáticos. O fígado atua no metabolismo dos
carboidratos, dos triglicerídeos e das proteínas; na remoção de drogas e hormônios; na
síntese de sais biliares, no armazenamento de vitaminas e minerais; remover moléculas de
glicose no sangue, reunindo quimicamente para formar glicogênio. Degradar álcool e outras
substancias toxicas auxiliando na desintoxicação do organismo. Destruir hemácias velhas ou
anormais, transformando suas hemoglobinas em bilirrubina, o pigmento castanho escuro na
bile.

VESÍCULA BILAR

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É um saco membranoso em forma de pera situado na face inferior (do lado direito). É
um órgão muscular em que se acumula no intervalo das digestões, a bale que é produzida
pelo fígado. Quando estimulada, a vesícula biliar contrai-se e manda a bílis concentrada
através do ducto biliar até o intestino delgado auxiliando a digestão.
PÂNCREAS
Depois do fígado é glândula anexa mais volumosa do sistema digestivo. O Pâncreas é
uma glândula digestiva de secreção interna, externa, de forma triangulas, localizando
transversalmente sobre a parede posterior do abdome, na alça formado pelo duodeno, sob o
estômago. A sua secreção externa, é dirigida para o duodeno pelos canais de WIRSUNG e
WANTORINI.

SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO

As células do organismo tiram a energia de que precisa de Oxidação dos Carboidratos,


lipídios e proteínas. O Oxigênio é necessário neste processo, assim como em qualquer tipo
de combustão. Certos tecidos vitais, como é o cérebro e o coração, não consegue sobreviver
por muito tempo sem uma oferta contínua de oxigênio. O resultado da oxidação dos tecidos
orgânicos é a produção de dióxido de carbono, que precisa ser removido das células para que
não haja acúmulo de escórias ácidas circulantes fornece o oxigênio das células e delas retira
o dióxido de carbono. As células ficam muito próximas dos capilares sanguíneos, cujas
paredes finas permitem a passagem fácil ou troca de oxigênio e dióxido de carbono. O
oxigênio difunde-se através da parede dos capilares para o líquido intersticial e, depois disso,
atravessa a membrana das células do tecido, onde pode ser usado pelas mitocôndrias na
respiração celular. O movimento de dióxido de carbono também se processa por difusão
oposta, da célula para o sangue.
Depois dessas trocas capilares no tecido, o sangue entra nas veias sistêmicas (onde é
chamado de sangue venoso) e vai para a circulação pulmonar. A concentração de oxigênio
no sangue dentro dos capilares pulmonares é mais baixa do que nos espaços aéreos do
pulmão, que são chamados de Alvéolos. Como o resultado, o oxigênio difunde-se do sangue
para os alvéolos. O dióxido de carbono, cuja a concentração do sangue é maior do que nos
alvéolos difunde-se do sangue para os alvéolos. A entrada e saída de ar nas vias aéreas
(chamada ventilação) repõem continuamente oxigênio e remove o dióxido de carbono dos
espaços aéreos pulmão. Este processo de troca gasosas entre ar atmosférico e o sangue e a
célula do organismo é chamado RESPIRAÇÃO.

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ANATOMIA DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

O sistema respiratório humano vale como modelo para caracterizar os sistemas


respiratórios dos mamíferos e de um modo geral. Ele se compõe dos seguintes sentimentos:
Fossas Nasais e boca; Faringe, traqueia, brônquios e bronquíolos, alvéolos (pulmão
parenquimatoso) e Pleuras.

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NARIZ

O nariz é composto de uma porção eterna que faz protusão na face é sustentada pela
cartilagem e ossos nasais. As aberturas anteriores (narinas) são aberturas das cavidades
nasais para o ambiente. A porção do nariz é uma cavidade oca. Separa-se em cavidades
nasais direita e esquerda por um estreito divisor vertical, o septo. As cavidades nasais
são revestidas por membranas mucosas ciliadas, altamente vascularizadas chamadas de
mucosa nasal. O muco, continuamente secretado por células caliciformes, reverte a superfície
da mucosa nasal e é deslocado para três, no sentido da nasofaringe, pela ação de cílios. O
nariz serve como trajeto para o ar ser levado para os pulmões. Ela filtra as impurezas, além
de umidificar o ar, quando ele é inalado para os pulmões.

SEIOS PARANASAIS

Os seios paranasais incluem quatro pares de cavidades ósseas, as quais estão revestidas
com mucosa nasal e epitélio colunar pseudoestratificado ciliado. Estes espaços aéreos estão
ligados por uma série de ductos, que drenam para dentro da cavidade nasal. Os seios são
denominados por suas localizações, saber, frontal, etmoidal, esfenoidal e maxilar. Uma
função dos seios é servir como uma câmara ressonância na fala. Estes seios constituem um
sitio comum de infecção.

FARINGE, TONSILAS (AMIGDALAS) E ADENOIDES

Faringe ou garganta é uma estrutura semelhante a um tubo que liga as cavidades oral e
nasal e laringe. É dividido em três regiões: nasal, oral e laríngea. A nasofaringe. Estas
estruturas são importantes elos na cadeia de linfonodos que protege o corpo da invasão de
organismos que penetram pelo nariz e garganta. A função da faringe e fornecer uma
passagem para os tratos respiratórios e digestivo.

LARINGE

A laringe é uma estrutura cartilaginosa, revestida por epitélio, que liga a faringe a traqueia.
A faringe é circundada pela amigdalas, pelas adenoides e outros tecidos linfoides. A principal
função da laringe é permitir a vocalização. Ela também protege as vias aéreas

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inferiores de substâncias estranhas e facilita a tosse. É frequentemente referida como caixa


da voz e consiste de:
__EPIGLOTE: uma dobra vulvar de cartilagem que cobrem a abertura da laringe durante a
deglutição;
__GLOTE: a abertura entre as cordas vocais na laringe:

__CARTILAGEM TIREOIDE: parte dela com formato de pomo-de-adão, a maior cartilagem


da traqueia.
__CORDAS VOCAIS: ligamentos controlados por movimentos musculares, que produzem
sons vocais; estão presentes na luz da laringe.
__CARTILAGEM CRINOIDE: significa em forma de anel. Compreende uma placa posterior,
lâmina e um arco anterior.
__CARTILAGEM ARITENOIDES: sobre a borda posterior da lâmina da cartilagem crinoide
estão as duas cartilagens aritenoides.

TRAQUEIA

Condutor que vem em seguida a laringe, tem as suas paredes reforçadas por anéis
cartilaginosos. Graças a esses anéis, ela se mantém sempre aberturas, não sofrendo dobras
ou acotovelamento. Na sua parte inferior a tranqueia se bifurca (este ponto é denominado
Carina) originado os brônquios.

ANATOMIA DO PULMÃO

Os pulmões são estrutura elásticas contidas no tórax, tal como uma câmara
impermeável com paredes distensíveis. A ventilação envolve os movimentos das paredes do
tórax e de seu assoalho, o diafragma. O efeito desses movimentos é aumentar ou diminuir
alternadamente a capacidade do tórax. O aumento da capacidade do tórax diminui a pressão
no seu interior e faz com que o ar penetre através da tranqueia e enche os pulmões. O entorno
da parede torácica e do diagrama a sua posição anterior determina a retração elástica dos
pulmões e força a saída do ar pelos brônquios e a taqueia.
A superfície externa dos pulmões é revestida por uma membrana fina e deslizante, a
pleura, que também recobre a parede interior do tórax e a superfície do diafragma. A pleura

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parietal reveste o tórax e a pleura visceral recobre os pulmões. Existe uma pequena quantidade
de líquido entre duas superfícies pleurais, que as lubrificam e permite que deslizem livremente
durante a ventilação.
O Mediastino é a parede que divide a cavidade torácica em duas metades. É formada
por duas camadas de pleura. As estruturas torácicas, exceção dos pulmões, localizam-se
entre as camadas da pleura. Cada pulmão é dividido em lobos.

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SISTEMA CIRCULATÓRIO

CONCEITO

Os nutrientes, provenientes da digestão, e os gases absorvidos e eliminados na


respiração, em muitos grupos, circulam no interior de vasos sanguíneos, junto com os
elementos figurados, a agua e outras substâncias.
Todo esse transporte de elementos é feito pelo sangue com a participação direita da
bomba do sistema circulatório, o Coração.
Podemos então definir a circulação como sendo o modo através do qual as
substâncias úteis são levadas às células e as toxinas são retiradas.

A CIRCULAÇÃO HUMANA

Como nos demais mamíferos, a circulação humana é dupla e completa. Vamos estudar
primeiro como o coração funciona para depois examinar o trajeto do sangue pelo corpo.
O CORAÇÃO

Situando-se no meio da caixa torácica, através do osso esterno, o coração possui


quadro cavidades: dois átrios e dois Ventrículos. Sua extremidade inferior está virada para a
esquerda, onde podemos ouvir melhor as batidas cardíacas.

A GRANDE E A PEQUENA CIRCULAÇÃO

O sangue arterial sai do ventrículo esquerdo pela aorta (a maior de todas as artérias),
que se ramifica pelo corpo.
Da aorta saem, inclusive as artérias coronárias que alimentam o próprio coração. As
ramificações, vão se tomando cada vez menores e mais finas, formando as arteríolas e,
finalmente os capitares. É nos capilares que ocorrem as trocas entre o sangue e as células:
o oxigênio e os nutrientes (glicose, aminoácidos, etc.) atravessam os capilares, dirigindo-se a
célula. O gás carbônico e os excretas saem das células e entram no sangue. Desse modo, o
sangue venoso.
As ramificações dos capilares unem-se formando vasos cada vez maiores, até
formarem vênulas e veias. Duas grandes veias recolhe o sangue das partes citadas acima

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do coração (braços, cabeça, pescoço) – e aveia cara inferior – que recolhe sangue do resto
do corpo.

TIPOS SANGUINEOS RH

AGLUTINOGÊNIO RH – ‘’RH Negativo’’. Existem seis tipos comuns de antígenos RH, cada
um deles sendo chamado de fator RH, mas apenas três – os antígenos RH C, D e E. São
suficientemente antigênicos para produzir formação significativa de anticorpos anti-RH,
capazes de produzir reação de transfusão. Por tanto diz-se que qualquer combinação deles e
RH positiva. Uma pessoa que não possua os antígenos RH C, E e RH negativo.
RESPOSTA IMUNE RH – Formação das aglutininas anti-RH. Quando os vermelhos que
contem fator RH são injetados em pessoa RH negativa, as aglutininas anti-RH desenvolvem-
se muito lentamente, com concentração máxima ocorrendo dentro de 2 a 4 meses depois.
Essa resposta imune ocorre com maior intensidade em certas pessoas que em outras. Por
exposições múltiplas ao fator RH, a pessoa RH, e a partir daí apresentara reação de
transfusão grave, sempre que receber transfusão de sangue RH positivo.

ERITROBLASTOSE FETAL – A Eritroblastose fetal e uma doença do feto e do recém-


nascido, caracterizada pela destruição progressiva de seu sangue. Essa doença ocorre em

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crianças cuja mãe RH negativa e o pai RH positivo. Se a criança herdou a característica RH


positiva de seu filho.
Isso e verdade, principalmente, quando a mãe teve vários filhos RH positivos RH
positivos seguidos. Uma vez que a mãe tenha ficado imunizada contra o fator RH, aglutinas
anti-RH, formadas pelo sistema imune da mãe.
Tal circulação – que leva sangue arterial aos tecidos e traz de volta para o coração
sangue venoso – e a chamada de grande circulação ou circulação sistêmica.
O sangue venoso passa o átrio para o ventrículo direito e de lá e bombeado para a artéria
pulmonar. Essa artéria se ramifica, levando sangue venoso para pulmões, onde ocorrera a
hematose: o sangue venoso dos capilares perde gás carbônico e recebe o oxigênio dos
alvéolos, transformando-se em sangue arterial. O sangue arterial volta ao coração pela veia
pulmonar, entrando no átrio esquerdo e recomeçando o trajeto.
Tal circulação – que leva sangue venoso aos pulmões e devolve sangue arterial ao
coração – e chamada de pequena circulação ou circulação pulmonar.
O sangue arterial e vermelho vivo, devido à combinação de hemoglobina com oxigênio;
o sangue venoso e azul escuro.
Quando impulsionado pelo coração, o sangue exerce uma pressão contra a parede das
artérias: a pressão arterial. Em indivíduos jovens e em repouso, a pressão máxima – medida
durante a sístole ventricular nas grandes artérias próximas ao coração, com a artéria braquial
(braço) – equivalente à de uma coluna de 120 milímetros de mercúrio. A pressão mínima –
medida durante a diástole ventricular – e de uma coluna de 80 milímetros de mercúrio. De
forma simplificada, dizemos que a pressão normal e de 12 por 8 (em centímetros de mercúrio).

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GRUPO SANGUINEOS O-A-B-AB

Antígenos A e B – Aglutinogênios. Dois antígenos diferentes, mas relacionados – o tipo


A e o tipo B – ocorrem membranas dos glóbulos vermelhos das pessoas. Pelo modo deles, ou
apenas um deles, ou ao mesmo tempo.
Algum sangue também contém potentes anticorpos, que reagem especificamente
como o antígeno tipo A ou tipo B das membranas dos glóbulos vermelhos: são as aglutinas,
e causam aglutinação e hemólise. Visto que a presença dos antígenos, esses antígenos. São
chamados de aglutinogênios. Ao se transfundir o sangue de uma pessoa para outra, os
sangues doadores e dos receptores são, normalmente, classificados em quatro grupos
principalmente O-A-B-AB, como e:
__Quando nem o aglutinogênio A nem o B estão presentes, o grupo sanguíneo e o grupo O.
__Quando apenas o aglutinogênio A está presente, o sangue e do grupo A.
__Quando apenas o aglutinogênio tipo B está presente, o sangue e do grupo B.
__Quando tanto o aglutinogênio tipo A quando aglutinogênio tipo B estão presentes, o sangue
e do grupo AB.
__O sangue do grupo O, embora não qualquer aglutinogênio, contém as aglutininas anti-A e
anti-B.
__O sangue do grupo A contem aglutinogênio B e as aglutininas anti-B.
__O sangue do grupo B contem aglutinogênio B e as aglutininas anti-A.
__O sangue do grupo AB contém o aglutinogênio A e B, mas não contem qualquer aglutinina.

AGLUTININAS – Quando o aglutinogênio tipo A não está presente nos glóbulos vermelhos
de uma pessoa, anticorpos como aglutininas ‘’anti-A’’, desenvolvem-se em seu plasma. De
igual modo, quando os glóbulos vermelhos não contem o aglutinogênio B, existem aglutininas
‘’anti-B’’ em seu plasma.

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AS PRINCIPAIS ARTÉRIAS E VEIAS

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SISTEMA REPRODUTOR

Reprodução e a capacidade que tem os indivíduos de, ao atingirem certos estágios de


desenvolvimento, originar outros semelhantes, perpetuando as espécies. Nos animais, a
reprodução está na dependência do acasalamento entre macho e fêmea.
No homem, há desejo sexual que na maioria das vezes, realiza-se pela união de uma
célula reprodutora masculina e feminina. Essas células reprodutoras chamam-se Óvulos.

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

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Este sistema compreende um conjunto de órgãos que objetivam a produzir as células


produtoras (SPTZ), assim como deposita-las no interior da Feema durante o ato sexual.
__TESTÍCULOS – São duas glândulas mistas e ovoides. Produzem espermatozoides, que
são levadas ao exterior, e hormônios que são lançadas no sangue. Se desenvolve no interior
da cavidade abdominal. Antes do nascimento, entretanto, já devem ter migrado, pelos canais
inguinais, para a bolsa escrotal. A permanecia dos testículos na cavidade abdominal após o
nascimento constitui a CRIPTORQUIDIA. O não-fechamento dos canais inguinais, permitido
o retorno manual dos testículos a cavidade abdominal, pode facilitar o aparecimento de uma
hérnia escrotal.
Na estrutura década testículos, encontram-se numerosos túbulos seminíferos muito
finos, franjados, convergidos todos para o epidídimo. Nas paredes desses túbulos, as células
dispõem-se em camadas. As camadas mais internas, junta luz do canal, são chamadas
CELULAS GERMANATIVAS PRIMORDIAS. São elas responsáveis pela formação dos
espermatozoides.
__EPIDÍDIMO – E um corpo alongado que recorde parte da superfície do testículo. Dentro de
cada epidídimo, onde se acumulam temporariamente os espermatozoides.

__CANAIS DIFERENTES – De cada epidídimo sai um canal diferente. E um condutor fino e


longo, que passa pela prega ingual (virilha) através dos vestígios dos canais inguais, segue
sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a ase da bexiga, alarga-se formando uma
ampola, recebe o liquido seminal, atravessa a próstata, que nela descarrega o liquido
prostático, e vai desaguar na uretra. O conjunto dos espermatozoides, do liquido seminal e do
liquido prostático, constitui o esperma ou sêmen.

__VESÍCULA SEMINAL – Localizada ao lado da próstata, são lançadas no canal diferente.


Sua secreção e um liquido claro – viscoso, que servem de nutrientes para os espermatozoides
(facilitam a sobrevivência dos SPTZ durante sua viagem em direção ao ovulo) e para protege-
lo contra urina.
__CANAL EJACULADOR – E a continuação diferente no espaço compreendido entre a
vesícula seminal corresponde a próstata.
__PRÓSTATA – E um órgão de função glandular. Localiza-se abaixo da bexiga e produz um
liquido alcalino, que neutraliza a acidez de uretra e das secreções vaginais, prejudicial ao
movimento dos espermatozoides.
_

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__GLÂNDULA BULBO-URETRAIS – Produz liquido ligeiramente viscoso que e eliminado


durante o estimulo sexual antes de se iniciar o coito. Tem por finalidade a lubrificação,
facilitando o ato sexual.

__URETRA – E um conjunto musculo-epitelial que serve aos sistemas urinário e reprodutor.


Durante ato sexual, desenvolve intenso peristaltismo, que atinge a intensidade máxima no
instante do orgasmo. Com isso, o esperma vai ser projetado com violência para fora.

__PÊNIS – E o órgão copulador do homem. Contem grande parte da uretra, o corpo esponjoso
e os corpos cavernosos. A uretra se abre para o exterior através de um orifício na glande
(parte mais volumosa do pênis) chamada meato uretral.
A uretra ocorre em grande parte através de uma estrutura esponjosa longitudinal ao pênis
(o corpo esponjoso). Paralelamente ao corpo esponjoso, dispõem-se os corpos cavernosos,
também de natureza esponjosa.
Em função de estímulos nervosos do sistema nervoso autônomo (simpático e
parassimpático), os vasos sanguíneos que irrigam os corpos esponjosos intensificam o fluxo
de sangue nessas estruturas, aumentando-os em volume e tornando-rijas, o que implica na
ereção do pênis.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

Composto por dois ovários, duas tubas uterinas, vagina e vulva. Tem como função
secretar o ovulo (célula sexual) abrigar e fornecer condições para o desenvolvimento de um
ser vivo.

__OVÁRIOS – Apresentam-se presos aos ligamentos, secretam os óvulos e os hormônios


que controlam o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e atuam sobre o útero, após
a fecundação.

__TUBAS UTERINAS – Tubo muscular que comunica os ovários com o útero. E o local onde
ocorre a fecundação. Na extremidade próxima ao ovário existem uma serie de franjas,
denominadas fimbrias, que recolhem o ovulo.

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__ÚTERO – Comunica-se lateralmente com as tubas e inferiormente com a vagina. O órgão


ímpar, em forma de pera, com uma espessa parede muscular. O útero e o órgão responsável
pelo desenvolvimento do embrião durante a gestação.

__VAGINA – E um canal que liga a genitália externa até o colo do útero. E o órgão de copula
feminino. A porção terminal da vagina e fechada parcialmente por uma delegada denominada
hímen (nas virgens).

__VULVA – E o órgão genital extremo por:

__MONTE PÚBICO E uma elevação constituída principalmente de tecido adiposo e recoberta


de pelos espessos após a puberdade.
Grande Lábios e Pequenos Lábios – Dobras da pele e da mucosa que protege abertura da
vagina e da uretra.
__CLITÓRIS – E a estrutura extremamente sensível, ligada a excitação sexual feminina.
Localiza-se na linha mediana da genitália externa.
__HÍMEN Membrana em forma de dobra semicircular transversal, que fecha parcialmente o
canal vaginal.
__GLÂNDULA DE BARTHOLIN Localiza-se entre a borda do hímen e os pequenos lábios,
que sob a ação de estímulos sexuais, produzem um liquido que lubrifica a vagina.

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OBS: Períneo – E um conjunto de estruturas (músculos, aponeuroses, vasos, etc.) entre o


ânus e a vagina (na

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MECANISMO DE OVULAÇÃO

Dentro do ovário, encontramos ramificações chamadas ‘’folículos ovarianos ou folículos


de Graf’’ onde ocorre a maturação ovular para uma posterior ovulação (expulsão do interior
do ovário).
O ovulo liberado por um dos ovários e captado pela extremidade da tuba uterina
próxima a esse ovário e se desloca dentro dessa tuba. E aí que ocorre a fecundação. Isso e
possível pois os SPTZ deslocam-se da vagina para o útero, e deste para as tubas. O ovo
formado inicia a embriogênese, passa para o útero e fixa no endométrio (revestimento interno
do útero), onde o feto completa seu desenvolvimento. Durante a gestação, o útero aumenta
de tamanho, acompanhando o crescimento do feto.
OBS: A vida máxima do espermatozoide e de 72 horas e a do ovulo, e de 24.

CICLO MENSTRUAL

Os ciclos de atividades ovariana são resultantes das variações na taxa de hormônios


hipofisários e ovarianos. Dá-se o nome de menstruação a eliminação, pela vagina, de sangue
e resíduos da mucosa uterina (endométrio) fenômeno ocorrido a cada 28 dias durante a vida
fértil a mulher. Na ausência de gravidez, a mucosa uterina, a prolifera de 28 dias à espera do
embrião, desprende-se e é eliminada, acompanhada de hemorragias em virtudes do
rompimento dos vasos sanguíneos desenvolvidos no endométrio. O 1° dia do sangramento
menstrual e considerado o 1° dia do ciclo.
FECUNDAÇÃO – E o processo pelo qual ocorre a união do espermatozoide com ovulo. Para
o espermatozoide chegue até o ovulo, irá sofrer vários obstáculos. São eliminados 200
milhões de espermatozoides, sendo que 50% acabam morrendo no canal vaginal.

FISIOLOGIA GENITAL DA MULHER

A função genital da mulher inicia na puberdade, entre 10 e 14 anos. A puberdade e


caracterizada pelo crescimento dos seios, aparecimento de pelos na região das axilas e
vulvar, desenvolvimento da bacia e o aparecimento da menstruação (menarca). Também o
psiquismo da mulher sofre modificações nesta ocasião: a menina passa a ter atitudes de
moça. A vida genital da mulher vai desde a menarca aparecimento da menstruação até a
menopausa (desaparecimento da menstruação) entre os 45 e os 50 anos.

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Estimulado pelo hormônio folículo-estimulante, vindo da hipófise, o folículo imaturo


que se encontra no ovário se desenvolve, rompe-se dando saída ao ovulo, que é levada pela
trompa até a cavidade uterina. Esse fato e denominado Ovulação.
A ovulação e, pois, a liberação do ovulo maduro, e ocorre do 14° ao 17° dia do ciclo
menstrual (a contar do primeiro dia de menstruação). Durante o seu desenvolvimento, o
folículo produz um hormônio chamado de estrogênio, que estimula a formação de uma camada
expressa e rica em alimentos no endométrio, os vasos aumentam de volume o número e o
útero se prepara para receber o ovo.
No local em que o folículo se rompeu há uma cicatrização denominada ‘’corpo amarelo’’
que é, estimulado pelo hormônio láteo estimulante, vindo da hipófise, produz a progesterona,
que determina o preparo da mucosa uterina para receber o ovo e mantem a gravidez até que
a circulação placentária se estabeleça. Não tendo havido fecundação, a mucosa uterina
descama, com o escoamento de um liquido sanguinolento de cheiro característico,
incoagulável e que constitui a menstruação. O ciclo e normalmente de 20 dias.

ÓRGÃOS DOS SENTIDOS

O sistema nervoso entra em contato com o ambiente interna e eterno através de cada
receptor, que é adaptado para responder a uma forma diferente de energia. Os impulsos
nervosos que chegam ao S.N.C são estimulados originados na periferia ou mesmo no interior
do corpo que solicitam do cérebro ou da medula uma resposta.
A capacidade de perceber alterações e dada pelos órgãos receptores. Os receptores
são células especializadas em receber estímulos. Os I.N gerados pelas células receptores
tornam-se percepções apenas no S.MC. Por exemplo, os olhos no verão e os ouvidos não
escutarão a menos que os estímulos visuais e auditivos sejam processados no cérebro.
Para recolher impressões na superfície do nosso corpo, dispomos de órgãos sensoriais
ou órgãos dos sentidos. A pele, os ouvidos, os olhos, a língua e as fossas nasais recolhem os
estímulos fornecidos pelo meio ambiente e o cérebro os transforma em sensações.

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VISÃO

Os órgãos fotorreceptores na espécie humana são os olhos. Esses órgãos estão situados
bilateralmente na porção superior da face, dentro da cavidade denominada orbitas.
O globo ocular e dotado de três envoltórios distintos: Esclerótica, coroide e retina.
Apresenta ainda a estrutura denominada cristalino e dois tipos de substancias, os ópticos.

__ESCLEROTICA – Conhecido como o branco dos olhos e função protetora. Na região anterior
do globo, a esclerótica se diferencia, constituindo a córnea, uma membrana e transparente a
luz.
__CAROIDE – Envoltório que abriga inúmeros vasos sanguíneos (nutrição do olho) e
melanina. Na região anterior forma e íris, estrutura pigmentada responsável pela coloração dos
olhos. Na região posterior apresenta um orifício que permite a passagem do nervo óptico. A
íris e dotada de um orifício central denominada pupila, que pode se dilatar ou contrair,
permitindo uma maior ou menos penetração de luz no olho.
__RETINA – Constitui a membrana mais intensa do olho, onde na parte superior estão
presentes células especiais (cones e bastonetes, que são sensíveis aos estímulos luminosos).
__CONES – Células responsáveis pela percepção das cores. São estimuladas somente por
altos níveis de luz, funcionando melhor na claridade do dia, mas fornecem imagens mais
nítidas que os bastonetes. Localiza-se em maior número de região central da retina.
__BASTONETES – Captam imagens mesmo com pouca luz, sendo importante para a visão
na obscuridade. São mais encontradas na região periférica da retina. Nos dão uma imagem
em preto e branco.
__CRISTALINO – Situa-se atrás da íris. E uma lente com a função de focalizar a imagem no
fundo do olho (retina). O cristalino pode variar em sua forma, de modo que os rios luminosos
provenientes de objetos próximos ou distantes convirjam na retina, esse fenômeno e
conhecido como ‘’mecanismo de acomodação’’

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HUMORES ÓPTICOS

São dois tipos:


__Humor aquoso – Situado entre a córnea e o cristalino.
__Humor vítreo – De natureza gelatinosa, preenche o espaço situados atrás do cristalino, e
responsável pela manutenção da forma esférica do globo.

OBS: Os músculos responsáveis pelos movimentos do olho, as pálpebras, que tem função
protetora, as glândulas lacrimais e a conjuntiva são os órgãos anexos dos olhos.
COMO FUNCIONA NOSSA VISÃO

Os raios luminosos (imagem) irão atravessar a córnea, o humor aquoso e a pupila,


atingindo o cristalino. Este, por ser uma lente, faz os raios luminosos convergirem para um
pouco ponto (mácula), onde a imagem será formada.
Os cones e bastonetes são então impressionados, produzido impulsos nervosos de luz,
que serão conduzidos até o cérebro onde as imagens serão identificadas.

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AUDIÇÃO

Os ouvidos são órgãos receptores de audição; constituem-se em 3 regiões: ouvido


externo, ouvido médio e ouvido interno.
OUVIDO EXTERNO: é formado pelo pavilhão auditivo (orelha) e pelo contato auditivo
externo. Esse conduto é dotado de pelos e glândulas secretoras de cerúmen.
OUVIDO MÉDIO: Também chamado de caixa timpânica, acha-se separado do ouvido externo
pelo tímpano (membrana vibrátil). Após a membrana timpânica existem 3 ossículos
denominados: martelo, bigorna e estribo. A caixa timpânica, que é cheia de ar, comunica- se
coma faringe através da trompa de Eustáquio, que permite a manutenção do equilíbrio entre
a pressão atmosférica e a pressão do ar contido no interior do ouvido. A vibração do tímpano
é transmitida pelos 3 pequenos ossos para o labirinto através de duas janelas: a redonda e a
oval.

OUVIDO INTERNO (OU LABIRINTO): Localiza-se numa cavidade do osso temporal,


compreende duas regiões: Vestíbulo (relacionado com o sentido equilíbrio); e o caracol
(relacionado coma audição).
O vestíbulo consiste numa dilatação que compreende 3 canais semicirculares
preenchidos por um liquido denominado endolinfa. Na endolinfa são encontrados cristais de
carbono de cálcio. Quando um indivíduo movimenta cabeça, os cristais sensibilizam o epitélio
ciliado que reveste os canais semicirculares. Esse epitélio informa o nervo que transmite
impulsos até o cerebelo, onde esses impulsos são interpretados de maneira de promover o
equilíbrio corporal. Justifica-se, portanto, o fato de os indivíduos com labirintite (inflamação do
ouvido interno) apresenta dificuldade para a manutenção do equilíbrio corporal.
O caracol é um tubo cônico que abriga o órgão de Cortil, uma estrutura dotada de células
sensoriais de audição. Nele os ramos dos nervos auditivos que conduzirão o som até o
cérebro

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COMO OUVIMOS OS SONS

Quando um som chega ao ouvido, o pavilhão auditivo recolhe as vibrações sonoras, que
passam para o interior do casal auditivo externo e acabam provocando a vibração do tímpano.
Então a cadeia de ossículos (martelo, bigorna e estribo) recebe e transmite essa vibração á
membrana da janela oval; daí a vibração atinge a endolinfa. Em seguida, as vibrações da
endolinfa excitam as células ciliadas sensitivas do órgão de corti, de onde parte o nervo
auditivo, que se encarrega de transmitir o estimulo das células cerebral. Os impulsos são
então processados interpretados, e a pessoa ouve.

ESQUEMA DO OUVIDO EXTERNO

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GUSTAÇÃO

Através desse sentido podemos sentir sabores. Também conhecida por paladar. O órgão
da gustação é a língua.
A língua é dividida em 2 regiões:

Dorsal ou superiores: apresenta papilas linguais


Inferior ou ventral: totalmente lisa

As papilas linguais estão espalhadas por toda a língua e apresentam terminações


nervosas que são especializadas em sentir o gosto, que são chamadas de corpúsculo ou
botões gustativos.
Nesses botões podem ser distinguidos principalmente na ponta da língua; o azedo,
nas bordas laterais; e o amargo, na parede posterior da língua. O grande número de sabores
recebidos pela língua deve-se as diferentes combinações entre os 4 básicos.
OBS: o sabor dos alimentos só pode ser recebido pelas papilas, se eles forem líquidos. Por
isso, os alimentos sólidos são dissolvidos pela saliva.
O líquido comprime as papilas, produzidos as impressões gustativas nas células que
se encontram no seu interior. Essas impressões são levadas pelos nervos até o cérebro (local
da gustação). No cérebro transforma-se em sensações de sabores

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OLFAÇÃO

O sentido da olfação situa-se nas fossas nasais e permite as percepções dos


sonhos.
Os receptores olfativos estão situados no epitélio da parte superior das fossas
nasais. O nervo olfativo, ao ser estimulados pelas substancias odoríferas (odor), conduz esta
sensação até o cérebro (região especifica da olfação), onde esse odor será identificado em
sensação odoríferas.
Quando ficamos resfriados, as secreções enchem as fossas nasais, impedindo que
as células
olfativas sejam estimuladas. Por isso, não sentimos os cheiros.

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Quando uma pessoa fica exposta por muito tempo a um determinado cheiro, acaba
não sentindo mais, pois o cheiro, acaba não sentindo mais, pois o cheiro deixa de estimular
as células olfativas, que se acostumam a ele.

TATO

O sentido do tato está localizado na pele, mais especificamente na derme. Na derme


estão localizadas diversas células sensoriais capazes de conduzir certos estímulos as
terminações nervosas. Essas terminações nervosas (nervos) são conduzidas até o cérebro
onde serão identificadas.

OS CORPÚSCULOS TÁTEIS ESTÃO CLASSIFICADOS EM 5 TIPOS:

__CORPÚSCULOS DE MEISSNER: Conduzem apenas o tato, ou toque de qualquer coisa.


__CORPÚSCULOS DE VATER-PASSINI: estão na região mais profunda da derme e são
responsáveis pela condução da pressão.

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__CORPÚCULO DE RUFFINI: recebem estímulos relacionados ao calor.


__CORPÚCULO DE KRAUSE: recebemos estímulos relacionados ao frio.
__TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES: recebem os estímulos relacionados a dor.

O corpúsculo táteis não está espalhado igualmente por nosso corpo (pele). Concentram-
se mais na pontados dedos e na língua.
OBS: A anestesia tem por finalidade bloquear a transmissão das impressões dolorosas
através dos nervos, para evitar que cheguem ao cérebro. Por isso, as pessoas não sentem
dos durante a cirurgia.

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DEFEITOS DA VISÃO

DALTONISMO: As pessoas que apresentam esta anomalia não têm um ou mais tipos de
cones, sendo incapazes de distinguir certas cores de outras. O daltonismo é causado pela
falta de genes responsáveis pela formação de determinados tipos de cores.

HIPERMETROPIA (OU OLHO CURTO): Neste caso, a imagem se forma depois de retina. O
Hipermetrope enxerga mal de perto. A hipermetropia ocorre quando o globo ocular é mais
curto que o normal, e os raios luminosos convergem para um foco atrás da retina,
prejudicando principalmente a visão de objetos próximos.
OBS: Quando o objeto está longe da retina o indivíduo ainda pode focalizá-la, usando seu
poder de acomodação. Entretanto, para objetos próximos há necessidade de um grande
aumento de refração, acima da capacidade de acomodação do olho.

MIOPIA (OU OLHO LONGO): nesse caso, a imagem se forma antes da retina. O míope
enxerga mal de longe. A miopia ocorre quando o globo ocular é mais longo que o normal e os
raios luminosos se convergem para um foco antes da retina, afetando, principalmente, a visão
de objetos distantes.
OBS: Quando o objeto está perto, a acomodação ainda consegue resolver o problema; mas,
à medida que a distância aumenta, o cristalino não pode se relaxar mais que o normal e o
míope passam a ter dificuldade para enxergar de longe.
ASTIGMATISMO: É a consequência de um defeito de curvatura da córnea ou cristalino,
desviado os raios luminosos de maneira diferente. Por isso, imagem fica fora de foco em
algumas direções.
CATARATA: É uma doença em que o cristalino se torna opaco (não deixando a luz
atravessar), dificultando a visão. Ela muitos idosos, mas pode ser corrigida através de uma
cirurgia.
ESTRABISMO (OU OLHO VESGO): defeito desvio a problema nos músculos dos olhos,
ficando fora de posição.

Glaucoma: É o aumento da pressão interna do globo ocultar, causa pelo excessivo acúmulo
de humor aquoso.

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Conjuntivite: É uma inflamação da conjuntivite e, é provocada por bactérias.


Tracoma: É uma inflamação do olho e, é causada por vírus transmitidas por contato direto.
Presbiopia (ou vista cansada): Esta anomalia atinge cerca de 95% das pessoas acima dos
40 anos. Neste caso, a focalização do objeto torna-se difícil.
OBS: O poder de acomodação, função do cristal ismo, tende a diminuir com a idade, à medida
que este perde sua elasticidade.

AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS CORPO HUMANO

Os hormônios não são, necessariamente produzidos por glândulas. Há células que


segregam hormônios, como sucede com algumas células do estômago e do duodeno.
O que caracteriza uma glândula endócrina é a ausência de canal excretor. Assim, o produto
do seu trabalho não pode ser eliminado para o meio extra glandular por via canalicular. Nesse
caso, os próprios vasos sanguíneos que irrigam a glândula absorvem as suas secreções e a
transportam até o órgão-alvo.
No corpo humano distinguem-se as seguintes glândulas endócrinas:

HIPÓFISE OU PITUITÁRIA – TIREOIDE – PARATIREOIDES – SUPRARRENAIS OU


ADRENAIS.

Temos que acrescentar, ainda, as glândulas mistas, isto é, que segregam hormônios e, ao
mesmo tempo outros produtos, que são eliminados por via canalicular, como:

PÂNCREAS – GÔNADAS (TESTICULAR E OVÁRIOS)

Duas outras Glândulas endócrinas ainda permanecem a despeito de muitas conjecturas, com
seus mecanismos de ação pouco conhecidos são elas:

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EPÍFISE OU GLÂNDULA PINEAL – TIMO.


Juntamente com o sistema nervoso, o Sistema Endócrino promove uma espécie de
coordenação entre todo os demais sistemas do organismo uma verdadeira integração entre
as funções de nutrição, metabolismo, circulação, excreção e reprodução. Por isso, as
glândulas endócrinas e o sistema nervoso constituem chamados sistema integradores.
Entretanto, os hormônios atuam de forma lenta e duradora, enquanto o sistema nervoso atua
de forma rápida e passageira.

HIPÓFISE OU PITUITÁRIA

A hipófise pituitária é uma pequenina glândula pouco maior que uma lentilha, situada
abaixo do hipotálamo (porção basal do celebro) e ligada a ele por um pedículo de estrutura
nervosa. Aliás, a porção posterior da hipófise também possui estrutura de tecido nervoso,
sendo conhecida como neuroipófise ou lobo posterior da hipófise. À parte, anterior da glândula
preciso, contudo distinguir os hormônios da adenoipófise (que são efetivamente produzidos e
liberados pelo lobo anterior da glândula, onde apenas se acumula para serem por ali lançados
no sangue, uma vez que são produzidos por células do hipotálamo). Logo, os hormônios
liberados pelas neuroipófise são, na verdade hormônios hipotalâmicos, que descem ao longo
dos axônios dos neurônios do hipotálamo, através do pedículo da hipófise e se armazenam
no lobo posterior da glândula.
Por outro lado, os hormônios da adenoipófise também só são liberados na correte
sanguínea sob o controle e estímulos de alguns hormônios hipotalâmicos conhecidos como
hormônios liberados ou realising factors (fatores de libertação)

HORMÔNIOS DA ADENOIPÓFISE

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO: é também chamado de hormônio somatotrópico ou STH


produzido durante a infância e a adolescência, atua sobre as células dos tecidos
cartilaginosos, ósseo e muscular, contribuindo para o crescimento do indivíduo. A sua
produção exagerada leva o gigantismo. Na idade adulta, a presença desse hormônio na
circulação determinada Acromegalia, doença grave, com o desenvolvimento anormal das

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extremidades (mãos, pés, queixo, testa, arcadas supra-ópticas, etc.). A acromegalia é uma
doença grave porque sempre decorre de tumor hipofásico.
HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE: o TSH é o ativador da glândula tireoide.

HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO: este é o ACTH, que atua sobre o córtex das


glândulas suprarrenais, estimulando-nos produção dos corticoides.

HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS OU GONADOTROFINAS: são hormônios que atuam


sobre as gônadas ou glândulas sexuais. Compreendem o FSH (hormônio estimulantes), e o
LH (hormônio luteinizante), na mulher, o FSH estimula a maturação dos óvulos no interior dos
folículos de Graf, nos ovários e, indiretamente participa da regulação dos ciclos menstruais,
pois incentiva os ovários na produção de hormônio que preparam o útero para a gravidez ou
para a menstruação. No homem, o FSH ativa a formação de espermatozoides nos testículos.
Já nas mulheres, induz à ovulação e a formação do corpo amarelo no ovário. Este último, por
seu turno, produz a progesterona, que também atua no ciclo menstrual. E, assim, o LH, tal
como FSH, tem ação indireta sobre a regulação da menstruação. No homem, o LH funciona
estimulando as células intersticiais de Leydig, nos testículos, a uma maior produção de
hormônios masculinos, responsáveis pela virilidade do indivíduo.

PROLACTINA: é um hormônio que, sob determinadas condições, desencadeia a secreção


deleite nas glândulas mamárias.

HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS LIBERADOS PELA NEUROIPÓFISE

OCITOCINA: é um hormônio que provoca contrações fortes da musculatura uterina durante


e logo após o parto. Além disso, atua sobre as fibras musculares lisas que circulam as
glândulas mamárias, promovendo a contração das mesmas, do que resulta a compreensão
dessas glândulas e ejeção do leite.

HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO: sua sigla é ADH. Tem atuação sobre os rins, incentivando o
mecanismo de reabsorção da água túbulos contornados distais. A deficiência desse hormônio
na corrente sanguínea acarreta uma exagerada diurese (grande quantidade de urina,
chegando até 20 litros diários, quando o normal fica entre cerca de 1,5 litros). A grande perda
de água provoca desidratação e sede intensa. O sangue fica mais concentrado e,

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consequente, a taxa de glicose parece mais elevada. Contudo, não passa de um falso quadro
do diabetes ao qual é chamado de Diabete insípida.

TIREÓIDE

É uma glândula de tamanho cujo formato lembra o de uma borboleta. O que corresponde
a cada asa da borboleta é um lobo da glândula. E o corpo da borboleta é representado pelo
istmo da tireoide. Ela se situa na base do pescoço, à frente da traqueia. A tireoide produz dois
hormônios principais: o T3 (triiodotironina) e o T4 (tiroxina), sendo o principal deles, o que não
é verdade, pois o T3 é mais ativo que o T4. Ambos têm sua produção dos seus hormônios, a
tireoide necessita de iodo, o que torna imprescindível esse elemento químico na alimentação
diária.
A deficiência funcional da tireoide ocasiona o hipertireoidismo ou mixedema. A pessoa
fica gorda, mole, tem fala e gestos vagarosos, com raciocínio igualmente lento. Se a doença
ocorre ainda na infância, pode ocasionar um retardo mental, que caracteriza o cretinismo
tireoidiano. Também no hipotireoidismo pode aparecer o bócio. Nesse caso, o bócio
hipotireoidismo. Mais recentemente, descobrir-se que a tiroide segrega outro hormonio-
atireocalcitinina ou simplesmente, calcitonina, que age no metabolismo do cálcio
contrabalançando, por ação oposta, a atividade dos hormônios das paratireoides

PARATIREÓIDES

São quatro pequeninas glândulas situadas no ângulo posteriores de tireoide. Produzem


a paratirina ou paratormônio, que estimula a absorção dos sais de cálcio ao nível do intestino.
Incentiva a absorção dos sais de cálcio ao nível do intestino. Incentiva a reabsorção dos íons
cálcio nos túbulos renais e, por fim, retira parte dos sais de cálcio dos ossos para lança-los no
sangue. Na deficiência do paratormônio, o indivíduo entra em hipocalcemia (diminuição de
cálcio no sangue). Notadamente em crianças, isso pode levar a contrações espasmódicas dos
músculos e convulsões que caracterizam caso clínico da tetania.
Já ao contrário, a hiperfunção para tireoidiana conduz a uma acentuada
desmineralização dos ossos, que ficam porosos e quebradiços (osteoporose).

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SUPRA-RENAIS OU ADENAIS

As supras renais são duas glândulas, cada uma delas situada num lado do corpo sobre o
respectivo rim amaneira de gorro. O corte histológico dessa glândula, revela uma estrutura
composta por duas porções distintas: o córtex (parte mais externa como uma casca) e a
medula (parte central ou miolo). Há hormônios produzidos pelo córtex, os hormônios corticais
– e outros segregados pela medula – hormônios da medula adrenal.
Os hormônios sexuais são representados pelos androgênios, isto é, hormônios sexuais
masculinos. Eles são produzidos pelo córtex adrenal tanto do homem quanto de mulheres
quanto de mulheres. Lançados na circulação, vão ao fígado, onde são metabolizados e
originam outros produtos, inclusive hormônios femininos. Isso explica por que homens e
mulheres sempre revelam no sangue uma pequena taxa de hormônio do sexo oposto.
O hormônio mais importante da medula suprarrenal é a adrenalina ou epinefrina. Ela atua
ao nível das sinapses nervosas como mediador químico, facilitando a transmissão do impulso
nervoso de um neurônio a outro: Na verdade, o grande mediador químico das sinapses, nos
nervos do sistema simpático, é um hormônio similar a adrenalina, chamado noradrenalina,
muito mais potente do que ela produzido ali mesmo, nas sinapses.
Mas a adrenalina tem outra função: contribui para aumentar o fluxo de glicose no sangue,
pois estimula a atividade das enzimas que quebram o glicogênio em centenas de moléculas
de glicose. Isso contribui para oferecer às células mais glicose, ou seja, mais combustível para
a obtenção de energia.

EPÍFISE OU PINEL

Continua ainda a ser uma glândula pouco conhecida. Situa-se entre os dois hemisférios
cerebrais, num ponto posterior à localização da hipófise. Parece ter influência no
desenvolvimento físico, psíquico e sexual do indivíduo. Admite-se que ela atue na produção
de um hormônio chamado melatonina, que estimula a liberação dos hormônios gonadotróficos
pela hipófise. Assim sendo, a epífise ou pineal teria um papel indireto nos mecanismos de
maturação sexual e de regulação dos ciclos menstruais. Todavia, há quem admita seja apenas

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um vestígio de algum órgão sensorial já não mais atuantes, que regrediu durante o processo
de evolução das espécies.

TIMO

Esta é outra glândula de ação ainda bastante controvertida. Situa-se na região mediana
do tórax a frente do coração e entre os dois pulmões. É bem desenvolvida na criança, cresce
mais ainda durante toda a infância até a puberdade, quando, então passa a regredir, para
assumir uma dimensão residual na pessoa de idade madura. Sua estrutura microscópica
lembra muito a de órgão linfoide, como o braço, por exemplo. Possui dois lobos que se ligam
por uma região mediana de tecido conjuntivo.
Pesquisas recentes admitem que o timo seja o órgão de produção primária dos linfócitos
T, células da mais elevada importância nos mecanismos imunitários do organismo. Presume-
se que todos os linfócitos T do corpo são derivados de células oriundas do timo, dele tendo
saído para colonizar o sangue, a medula óssea e os gânglios linfáticos. Mas há, também,
quem afirme ser o timo produtor de um hormônio chamado Tirosina, que estimula a
manutenção dos linfócitos em todos os órgãos linfoides. De uma maneira o de outra, o timo
está indiscutivelmente ligado ao sistema de defesa ou imunitário, principalmente na infância.

PÂNCREAS

O pâncreas é uma glândula Anfícrina ou mista. Em sua estrutura ocorre a secreção de


suco pancreático, eliminado por via canicular e lançado no duodeno através do canal de
winsung e do canal acessório de Santori. Está é, portanto, a função exótica do pâncreas.
A função endócrina do pâncreas é exercida por agrupamentos de células que formam as
Ilhotas de Langherans. Em cada Ilhota distinguem-se as células alfa e as células-beta. As
primeiras elaboram um hormônio chamado glucagon, e as últimas produzem hormônio – a
insulina. Glucagon e insulina tem atividades opostas no organismo. O glucagon promove, no
fígado, a glicogenólise, isto é, o desdobramento do glicogênio em grande número de moléculas
de glicose, que passam no sangue, aumentando a taxa dessa substancia na circulação
sanguínea.

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A insulina, ao contrário, é antiglicemica, ou seja, procura baixar a taxa de glicose no


sangue. Para isso, ela provoca alterações na membrana plasmática das células, facilitando a
entrada de glicose para consumo imediato. Por isso a deficiência funcional das células-beta
das ilhotas de Langherans do pâncreas determina o acúmulo de glicose no sengue e a
manifestação da diabete melito ou diabete sacarina.
O glucagon e a insulina não são eliminados por via canicular. Como hormônios que são,
devem ser carregados pelo sangue circulante nos capilares internos da estrutura do pâncreas.

GÔNADAS

As gônadas também conhecidas como glândulas sexuais. E também se constituem em


outro exemplo de glândulas mistas. Na sua função exócrinas, produzem os gametas (óvulos
e espermatozoides). Na sua função endócrina produzem os hormônios sexuais, que são
lançados na corrente sanguínea.
As gônadas femininas são os ovários, que se situam na parte inferior da cavidade
abdominal, mais presente nas fossas ilíacas diretina a esquerda. As gônadas masculinas são
os testículos, que, embora se formem, na bolsa escrotal, onde permanecerão por toda a vida.
Os hormônios femininos são os dois grupos: os estrogênios, dentre os quais ressalta o
estradiol, e os progestogênios, cujo exemplo principal é a progesterona. Esses hormônios
atuam na organização dos ciclos menstruais e em outras funções que delimitam bem as
características sexuais femininas.
Os hormônios masculinos compreendem a testosterona (o principal deles) e a
Androsterona, que aliás, é o produto metabólico. Os hormônios masculinos são
genericamente, chamados de androgênios.

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SISTEMA REPRODUTOR FEMININO E MASCULINO


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SISTEMA DA VISÃO HUMANA


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SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso é o sistema que sente, pensa e que controla em nosso organismo.

Os neurônios conduzem os sinais pelo sistema nervoso que é composto pelo corpo
celular, pelos dendritos que são prolongamentos múltiplos e ramificados com origem no corpo
celular (constituem as partes receptores principais do neurônio), pelo axônio que é parte de
neurônio chamada de fibra nervosa (responsável pela transmissão dos sinais neurais para a
célula seguinte).
A unidade básica de controle do sistema nervoso é a sinapse, onde os sinais passam
das fibrilas terminais de um neurônio para a célula neural seguinte.
Cada fibra nervosa das demais por células de Schwann. Em alguns casos, essas células
de Schwann enrolam suas membranas em torno dos axônios, criando uma bainha isolante
em torno dessas fibras. Essa bainha é chamada de bainha de mielina, visto conter grandes
quantidades de substancias lipídicas isolantes, a mielina, as fibras com essa bainha são
denominadas fibras mielinizadas. Em outros casos, as fibras nervosas ficam simplesmente
mergulhadas na membrana das células de Schwann, essas fibras são chamadas de fibras
mielínicas. As fibras mielínicas, devido a ser melhor isoladas, transmitem sinais neurais com
muita rapidez e com uso muito pequeno de energia neural. Por outro lado, as fibras
amielínicas são, em geral, muito maus delgadas que a mielínicas, de modo que grande
número delas pode ficar contido em tronco nervoso único de pequeno diâmetro.
O sistema nervoso é formado por três subsistema principais: (1) um eixo sensorial que
transmite sinais das terminações nervosas sensoriais periféricas para quase as partes da
medula espinhal, do tronco cerebral, do cerebelo e do córtex; (2) um eixo motor que conduz
sinais neurais, com origem em todas as áreas centrais do sistema nervoso para os músculos
e glândulas de todo o corpo; (3) um sistema integrador que analisa a informação sensorial
com a armazenada na determinação das repostas apropriadas.
O SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO

O sistema nervoso humano é um complexo mecanismo integrador que pode ser dividido
em duas partes fundamentais: os sistema nervoso central e sistema nervoso periférico. O
primeiro deles é um conjunto de órgãos representados pelo encéfalo (cérebro, cerebelo,
protuberância ou ponte ou bulho) e pela raquiana (medula espinhal) e que se constitui na sede
de comando e processamento de todas as informações relacionadas com a atividade nervosa.

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Já o sistema nervoso periférico é uma vastíssima rede de nervos que faz a ligação entre o
sistema nervoso central a todas as partes do corpo.
Os hemisférios cerebrais direito e esquerdo. Um corte desse órgão os mostra que o material
que o forma na sua porção mais externa tem uma coloração pardacenta, escura, e que se
convencionou chamar de massa cinzenta. Essa região constitui o córtex cerebral. Já mais
intimamente, nas partes profundas do cérebro, o tecido nervoso revela um aspecto bem mais
claro, ao qual se deu nome de massa branca; o exame microscópico comprova que a massa
cinzenta do córtex cerebral encerra imensurável número de corpos de neurônios, enquanto
na massa branca só vamos encontrar, praticamente, ramificações dos neurônios, ou seja,
detritos axônicos.
O hemisfério cerebral comanda todas as ações do lado esquerdo do corpo, enquanto
ao hemisfério cerebral esquerdo compete comandar todas comandar todas as ações do lado
direito do indivíduo.
A membrana raquiana se localiza no canal medular, que ocorre ao longo a por dentro
da coluna vertebral. Cada vertebra circunscreve um buraco central – o buraco vertebral. A
superposição dos buracos vertebrais compõe o canal vertebral.
Em sua extensão. A medula raquiana emite 31 pares de nervos. Os nervos raquianos
emergem do canal medular passando por espaços bem definidos entre a vértebras. Todos
eles são mistos, pois trazem a medula as percepções sensórias da pele e conduzem os
músculos e glândulas as ordens motoras emanas da medula (ou do cérebro, através dela).
AS MENINGES

Todo sistema central é protegido por um envoltório ósseo (caixa craniana e coluna
vertebral) e por membranas chamadas meninges. As meninges são em números de três e
assim dispõem de fora para dentro.
__DURA MÁTER – a meninge mais externa, grossa rígida a maneira de papel pergaminho,
que fica logo abaixo do tecido ósseo.
__ARACNOIDE – é a segunda meninge situa-se entre a dura máter e pia máter. É ricamente
vascularizada e seus vasos montam uma rede que lembra bastante a trama de uma teia de
aranha, razão do nome que lhe foi dado. Abaixo da aracnoide, acumula-se um liquido (formado
ao nível dos ventrículos cerebrais) chamado líquor cefalorraquiano, que também contribui
para proteção do S.N.C.
PIA MÁTER – é a meninge mais delicada e interna, mostrando-se aplicada diretamente a
superfície dos órgãos do S.N.C.

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A inflamação de uma ou de todas as meninges constitui. Ela pode ter origem traumáticas
(acidental) ou infecciosa, provocada por bactérias diversas (meninges meningocócicas,
meningite tuberculosa, meningite gonocócica, meningite estreptocócica) a por vírus
(meningite virótica). Não tratada eficaz e imediatamente, a meningite pode complicar como
encefalite e provocar a morte.

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO

O sistema nervoso periférico compreende toda a vasta rede de nervos que percorrem o
organismo. E esses nervos se classificam, inicialmente, em dois grandes grupos: nervos da
vida de relação e nervos de vida vegetativa. O primeiro tem atividades voluntárias, isto é,
funcionam de acordo com a vontade ou a consciência do indivíduo. Eles permitem, sentir as
coisas e realizar todos os movimentos desejados. Dessa forma, o indivíduo pode perceber
tudo o que ocorre a sua volta e responder ou manter contato com a circunstância ambiental.
Já os nervos da vida vegetativa compõem o sistema neurovegetativo ou sistema nervoso
autônomo (SNA). Eles funcionam coordenando a atividade orgânica ou visceral, sem qualquer
participação consciente da pessoa. Sua ação é totalmente involuntária.
Os nervos da vida de relação compreendem os nervos cranianos (12 pares que nascem
diretamente dos órgãos que formam o encéfalo) há pelos de nervos raquianos. Juntamente
como o encéfalo e a medula formam o sistema nervoso da vida de relação.
A anatomia de um nervo periférico grande número de faixas de fibras aferentes, para
transmissão de informações sensórias par a medula espinhal e para o encéfalo, e as fibras
eferentes para a transmissão de sinais originados no sistema nervoso central de volta para a
periferia.

O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Pelo fato de funcionar sem a consciência do indivíduo precisa dispor de um mecanismo


auto regulador. E assim ele procede distribuindo os seus nervos em dois subgrupos: os nervos
do sistema simpático e os nervos do sistema parassimpáticos. Cada (víscera estômago,
coração, intestino, etc.), recebe nervos de ambos os sistemas. Mas, inevitavelmente, um grupo
e sempre contrário ao outro. No coração, por exemplo, o Simpático é excitante, estimulando-
o, enquanto o Parassimpático tem ação inibidora, freando esse órgão. Já nos intestinos, o
parassimpático tem atividades estimulantes, ao tempo em que o Simpático é bloqueado.

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Dessa forma, pelo antagonismo de seus desempenhos, ou dois grupos de nervos agem
moderadamente, determinando o equilíbrio funcional dos órgãos. Os distúrbios
neurovegetativos surgem quando ocorre a perda de atividades ou falência de um desses
sistemas.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL

As atividades motoras mais complexas do nosso corpo são controladas pelo córtex
cerebral, pelos gânglios da base e pelo cabelo.
A lesão do córtex no ser humano causa, principalmente, perda das capacidades
funcionais das mãos, dos dedos e das partes distais dos braços, embora os movimentos mais
grosseiros do tronco, das pernas e dos ombros ainda permanecem intactos. Por outro lado,
se os gânglios basais são gravemente lesados, ao mesmo tempo em que o córtex é, mesmo
os movimentos corporais grosseiros do tronco, das pernas e dos ombros ainda permanecem
pericialmente intactos. Por outro lado, se os gânglios basais são gravemente lesados, ao
mesmo tempo em que o córtex o é, mesmo os movimentos corporais grosseiros, no ser
humano, ficam muito prejudicados.
O cerebelo função em associação com todas as outras áreas motoras do sistema
nervoso, inclusive com o córtex motor, com os gânglios basais e com a medula espinhal, a fim
de coordenar principalmente, as contrações musculares sequenciais. O cerebelo possui um
tipo especial de circuito neuronal que os sinais sejam retardados por várias frações de
segundo. Por conseguinte, se deseja realizar dois movimentos diferentes, um em seguida ao
outro, o cerebelo produz retardo apropriado entre as atividades motoras sequencias.
As palavras que vão ser anunciadas não são escolhidas pelo córtex motor, mas pelo
contrário, pela parte do córtex motor, mas pelo contrário, pela parte do córtex sensorial
chamada de área de Werneck, nas pessoas destras, na parte póstero-superior do lobo
temporal esquerdo.
O tronco encefálico divide em: bulbo, situado caudalmente; mesencéfalo, situados
cranialmente; e ponte, situada entre ambos.
As relações neurais mais simples são integradas a nível de medula espinhal, reações
mais complexas do sistema nervoso, como as do controle da postura e do equilíbrio bem como
as de controle da respiração e da circulação, são integradas do tronco encefálico. As funções
mais complexas do SNC como os processos, etc. São todas integradas no cerebelo.

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SISTEMA URINÁRIO

No homem e nos demais mamíferos, uma parte da água, dos sais e das substâncias
nitrogenadas é eliminada pelo suor. Entretanto, a principal função da sudorese não é excreção
e sim a refrigeração do corpo.
Os pulmões e o fígado também colaboram com a excreção, eliminando gás carbônico e
inativando urinárias.
Porem a maior parte das substâncias são excretadas pelo sistema urinário através dos
rins e vias urinárias.
Aproximadamente a quarta parte do sangue do corpo é desviada para os rins impedindo
que a ureia e outros produtos tóxicos ou em excesso atinjam contrações altas no sangue. Os
rins recebem sangue através das artérias renais que se ramificam no seu interior, originado
arteríolas. Cada arteríola se dirige a um néfron, que é a unidade de filtração dos rins.
Existem cerca de um milhão dessas unidades em cada rim.

O sangue saí dos rins pelas vias renais, que se unem a veia cava inferior. Dos rins partem
os ureteres que levam a urina para a bexiga urinária, um saco muscular que se acumula urina
e a lança para o exterior da uretra.

OS RINS

Os rins são estruturas com semelhança a um grão de feijão, com mais ou menos 10cm,
de cor vermelha-escuro, situados na região posterior do abdome, abaixo do diafragma. São
protegidos pelas últimas costelas e por camada de tecidos adiposo.
Os rins possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex (região mais externa) e a
medula, mais interna. No córtex ou região cortical é que encontramos os néfrons, que são
responsáveis pela filtração do sangue. A região medular é simplesmente uma região coletora,
que canaliza a urina para fora do rim.

OS NÉUFRONS E O MECANISMO DE FILTRAÇÃO

O néfron é composto por duas partes: O corpúsculo de Malpighi e o túbulo renal. O


primeiro é formado por novelo e capilares - o glomérulo – envolvido por uma cápsula – cápsula
de Bowman. Os capilares são ramificações de uma arteríola – a arteríola aferente, e a capsula

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é a extremidade dilatada do túbulo renal. Envolvendo o túbulo há uma rede de capilares,


formada a partir da arteríola eferente, que sai do glomérulo.
Os glomérulos concentram-se na região externa do rim – o córtex – enquanto os túbulos
estão parte no córtex e parte na medula. Esses túbulos vão fluindo até formar canais maiores
– os tubos ou dutos coletores – que lançam a urina na cavidade denominada de pelve renal.
Da pelve sai um tubo – o ureter – que conduz a urina até a bexiga urinária.

SISTEMA URINÁRIO FEMININO E MASCULINO A REGIÃO MEDULAR

Os néfrons desembocam em tubos coletores que nascem na região cortical. Convergem


para as pirâmides de Malpighi, já na região medular, que irão desembocar nos cálices, que
se fundem formando o bacinete.
O bacinete é a última região dos rins, ligando se ao ureter, que faz parte das camadas
das vias urinárias.

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AS VIAS URINÁRIAS
São formadas pelos ureteres, bexiga e uretra.

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