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APÊNDICE

Parte 1 – Tarefas Pré e Pós-Testes do Estudo I


Pré T1: Tarefa da caixa de chicletes: Mostrando uma caixinha de chicletes para a criança o
experimentador pergunta: (Diz-se o nome da criança) __________, o que tem dentro dessa caixinha?
Espera-se a resposta da criança. Em seguida o experimentador diz: Vamos abrir? Abre-se a caixa e
mostra-se o real conteúdo – uma moeda. Em seguida o experimentador pergunta: O que é isso? Espera
a resposta da criança e diz: Vamos guardar a _________ (diz o nome dado à moeda pela criança)?
(Momento do inquérito): Daqui a pouquinho eu vou à sua sala e vou chamar um coleguinha seu para
brincar comigo. Quando eu perguntar a ele o que tem dentro dessa caixinha, assim como eu fiz com
você, o que ele vai responder? (Pontua-se 0 se a criança responder o real conteúdo da caixa e 1 se ela
repetir sua primeira resposta). Material: Uma caixa de chicletes e uma moeda.
Pré T2: Tarefa de Sílvia e Ana: Colocam-se duas caixas tampadas e de cores diferentes sobre a mesa
e apresenta-se para a criança duas bonecas dizendo: Esta daqui é a Sílvia e esta é a Ana. Elas são amigas
e estão brincando com a bola de gude que a Sílvia ganhou. Mas a Sílvia quis ir ao banheiro, mas antes
dela sair, ela pegou sua bolinha e guardou dentro dessa caixinha aqui. Coloca-se a bola dentro de uma
das caixas e tira a boneca do campo de visão da criança. Em seguida continua a história: Enquanto a
Sílvia estava lá no banheiro, a Ana pegou a bolinha da Sílvia e guardou dentro da outra caixinha. Faz-se
a troca da bola. E continua: Olhe, a Sílvia já voltou e ela quer brincar com a bolinha dela. (Momento do
inquérito): Onde a Sílvia vai procurar primeiro por sua bolinha? (Pontua-se 0 se a criança responder a
caixa que contém a bolinha e 1 se ela indicar a caixa que está vazia). Material: Duas bonecas, duas caixas
com tampas e uma bolinha.
Pós1 T1: Tarefa da caixa de fósforos: Mostrando uma caixinha de fósforos para a criança o
experimentador pergunta: (Diz-se o nome da criança) __________, o que tem dentro dessa caixinha?
Espera-se a resposta da criança. Em seguida o experimentador diz: Vamos abrir? Abre-se a caixa e
mostra-se o real conteúdo – um gatinho de brinquedo. Em seguida o experimentador pergunta: O que é
isso? Espera a resposta da criança e diz: Vamos guardar a _________ (diz o nome dado ao brinquedo
pela criança)? (Momento do inquérito): Daqui a pouquinho eu vou à sua sala e vou chamar um
coleguinha seu para brincar comigo. Quando eu perguntar a ele o que tem dentro dessa caixinha, assim
como eu fiz com você, o que ele vai responder? (Pontua-se 0 se a criança responder o real conteúdo da
caixa e 1 se ela repetir sua primeira resposta). Material: Uma caixa de fósforos e um gatinho de
brinquedo.
Pós1 T2: Tarefa da sopa: Colocam-se duas panelas tampadas de formas diferentes sobre a mesa e
apresenta-se para a criança um boneco dizendo: Este daqui é o Tuca. Ele está fazendo uma sopa. Ele
pegou os ingredientes e pôs dentro dessa panela. Colocam-se os ingredientes dentro de uma das panelas.
Aí o telefone tocou e o Tuca saiu para atender. Tira o boneco do campo de visão da criança. Em seguida
pergunta-se a criança: Aonde o Tuca colocou os ingredientes? Vamos trocar a comida de lugar? Incita-
se a criança a colocar a comida na outra panela. Olhe, o Tuca está chegando e quer tomar a sopa.
(Momento do inquérito): Onde o Tuca vai procurar primeiro pela sopa? (Pontua-se 0 se a criança indicar
a panela que contém a comida e 1 se ela indicar a panela que está vazia). Material: Duas panelas com
tampas, um boneco e comidas de brinquedo.
Parte 2 – Tarefas Interventivas do Estudo I
O jogo eu sei versus você sabe: O pesquisador mostrava para a criança quatro cartões com figuras e
cores diferentes e dizia: “Vamos brincar com um novo jogo? Ele se chama – ‘Eu sei X você sabe’”. Em
seguida, o pesquisador ensinava as regras do jogo para a criança: “O jogo é assim: você vai olhar para
todas as cartas que estão na mesa e vai pensar em uma carta, mas você não vai me falar em qual carta
você está pensando. Somente você sabe qual cartão você escolheu. Então eu vou tentar saber qual carta
você escolheu, fazendo algumas perguntas para você como: a cor do cartão que você está pensando é
azul? O cartão que você está pensando tem a figura de um bichinho? Depois que eu descobrir o cartão
que você escolheu, aí então eu é quem vou pensar em uma carta e você vai tentar saber qual cartão eu
escolhi. Tudo bem? Toda vez que a gente conseguir saber qual o cartão que o outro está pensando, a
gente ganha uma bala”. Após a explicação, o pesquisador perguntava à criança se ela tinha entendido e
fazia a explicação novamente. Antes de se iniciar o jogo, o pesquisador fazia uma simulação, com o
intuito de mostrar como o jogo ia funcionar e para verificar se a criança tinha entendido as regras do
jogo.
Durante a atividade, por meio da conversação, caberia ao pesquisador interagir com a criança
verbalmente enfatizando os verbos mentais saber e pensar. O jogo se encerraria, após cada participante
(pesquisador e criança) ter escolhido e descoberto dois cartões. (Pontava-se 0 se a criança não seguisse
as regras do jogo e 1 se a criança seguisse as regras do jogo). Material: quatro cartões com figuras e
cores diferentes (ex.: cartão vermelho com o desenho de uma menina, cartão amarelo com o desenho de
uma banana, e assim por diante).
Juca e a caixa de bombons: Apresentava-se para a criança um fantoche e dizia: “Hoje eu trouxe um
amiguinho pra você conhecer. Ele se chama Juca”. Manipulava-se o fantoche e dizia: “Olá, como vai?
Eu me chamo Juca e você? Vamos brincar?” O pesquisador pegava uma caixa de bombons e a colocava
em cima da mesa e dizia: “Vamos fazer o seguinte, quem ganhar o jogo vai poder escolher uma coisa
que está dentro desta caixa, tudo bem?” Manipulando o fantoche diz: “Oba!!!” O pesquisador assume a
fala: “Então, vamos brincar de contar até dez. Quem contar primeiro até dez vai poder pegar o que está
dentro da caixa. Pode ser? Então vamos começar. Valendo!” Manipulando o fantoche dizia: “um... dois...
três... Ai! Espera aí... eu tenho que ir no banheiro rapidinho, mas eu já volto”. O pesquisador tirava o
fantoche do campo visual da criança. (Momento do inquérito/intervenção) Neste momento iniciava-se o
inquérito e a intervenção; o pesquisador interagia com a criança: “Enquanto a gente espera o Juca vir do
banheiro, vamos conversar? O que você pensa que tem dentro desta caixa?” (apontava-se para a caixa
de bombons sobre a mesa e esperava a resposta). “Vamos ver o que tem dentro da caixa?” O pesquisador
abria a caixa e mostrava o conteúdo para a criança (vários brinquedos). “O que tem dentro dessa caixa?
Vamos fechar a caixa? Quando o Juca voltar do banheiro eu vou perguntar a ele o que tem dentro desta
caixa, o que você pensa que ele vai responder? Por quê? O Juca sabe o que tem dentro da caixa? Por
quê?” O pesquisador através da conversação auxiliava a criança a dar as respostas adequadas, buscando
sempre fazer com que a criança fizesse todo o percurso cognitivo para a compreensão do por que das
respostas adequadas. (Momento da pontuação) Caso a criança, com o auxílio do pesquisador,
conseguisse responder por duas vezes consecutivas a alternativa correta, era pontuado 1, caso contrário
era dado 0. O pesquisador, então, apresentava de novo o fantoche e manipulando-o dizia: “Olá! Já voltei!
Vamos continuar a brincadeira?” O pesquisador assumia a fala: “Juca, antes de continuarmos deixa eu
te fazer uma pergunta: O que você pensa que tem dentro desta caixa?” Manipulando o boneco o
pesquisador dizia: “Penso que dentro desta caixa tem muitos bombons deliciosos”. O pesquisador falava:
“Vamos abrir a caixa?” (Abria-se a caixa). Manipulando o fantoche, dizia: “Nossa! Que surpresa! Eu
pensava que dentro da caixa tinha bombons. Eu não sabia que tinha brinquedos dentro da caixa. Agora
que eu vi, eu sei. Que legal!”
O pesquisador reiniciava a brincadeira: “Vamos continuar a brincadeira de contar até dez? Manipulando
o fantoche diz: Vamos!!! Um... dois... três...” (O pesquisador deixava a criança ganhar e a deixava
escolher um brinquedo da caixa para brincar por alguns segundos). Material: Um fantoche, uma caixa
de bombons e vários brinquedos.
História do piquenique: Com as gravuras impressas em forma de livreto, contendo em cada página
uma ou mais cenas, o pesquisador convidava a criança a construir uma “historinha”. “Hoje nós vamos
montar uma historinha. Eu tenho aqui um livrinho que tem uns desenhos e a gente vai contar a história
do desenho. Tudo bem? Este livrinho tem imagens de três crianças fazendo um Piquenique. Você sabe
o que é um Piquenique?” Caso a criança diga sim, o pesquisador dará início à construção da história,
caso a criança diga não saber, o pesquisador irá explicar o que significa “Piquenique”. Para iniciar a
história, o pesquisador mostrava a primeira cena e perguntava à criança: “O que você está vendo nesta
imagem?” O pesquisador convidava a criança a nomear os itens que compõem a primeira cena e depois
pedia à criança para dar um nome para os personagens. Depois de escolhido os nomes o pesquisador
enfatizava o menino que está com um copo (com suco) na mão e dizia: “Em um dia muito bonito, X (o
nome do menino com o suco) e seus colegas Y e Z (fala-se os nomes dos outros personagens) foram
fazer um Piquenique. Estavam todos muito felizes fazendo um delicioso lanche...” Apresentava-se à
criança a segunda cena. O pesquisador perguntava à criança o que ela via na cena. Depois continuava a
história: “Y e Z saíram para brincar enquanto X tomava o seu suco. Eles foram brincar bem longe do
lugar onde estavam as comidas. X nem conseguia mais vê-los. Passado algum tempinho X quis ir brincar
com eles. Então ele começou a pensar onde ele poderia guardar seu copo de suco...” O pesquisador
apresentava a terceira e a quarta cenas e perguntava novamente à criança o que ela via e o que ela pensava
que poderia acontecer. Continuava a história: “X pensou, pensou, pensou e decidiu colocar seu copo na
cestinha que estava coberta com um pano. X disse: ‘Só eu sei aonde eu guardei meu copo de suco. Agora
posso ir brinca com Y e Z’”. O pesquisador perguntava para a criança: “Você sabe aonde X guardou o
suco? Y e Z sabem onde X colocou o suco?” O pesquisador orientava a criança a dar a resposta adequada,
caso ela não fornecesse uma resposta satisfatória. Apresentava-se a quinta cena. O pesquisador
perguntava o que a criança via. Continuava a história: “X foi brincar com seus amiguinhos. Estavam
todos distantes e ninguém estava vigiando as comidas”. Apresentava-se a sexta, a sétima e a oitava cenas.
O pesquisador interagia com a criança: “O que você vê nesta cena? Você sabe o que vai acontecer? O
que você pensa que vai acontecer?” Continuava a história: “Z decidiu voltar para o lugar onde estava a
comida e encontrou o suco do X dentro da cestinha. Z resolveu fazer uma brincadeira com X e pegou o
suco dele, guardou dentro da outra cesta e voltou para brincar”. O pesquisador interagia novamente com
a criança e perguntava: “X sabe que Z guardou seu suco em outro lugar? Você sabe aonde X tinha
guardado seu suco? Você sabe aonde Z colocou o suco de X?” Apresentava-se a nona cena. Continuava
a história: “X ficou com muita sede e voltou para tomar mais um pouco de suco”. (Momento do
inquérito/intervenção) O pesquisador perguntava à criança: “Aonde você pensa que X vai procurar seu
suco primeiro? X pensa que seu suco está guardado aonde? X sabe que Z trocou seu suco de lugar? Você
sabe onde está o suco de X?” Apresentava-se a décima cena. (Momento da pontuação) Caso a criança
respondesse por duas vezes consecutivas as alternativas corretas, era pontuado 1, caso contrário era dado
0. Continuava a história: “X foi procurar seu suco na cesta com o pano onde o tinha deixado e teve uma
grande surpresa quando percebeu que seu suco não estava mais aonde ele havia deixado”. Apresentava-
se a décima primeira cena. Continuava a história: “X começou a pensar aonde poderia estar seu suco. X
pensou, pensou, pensou e decidiu procurar seu suco na outra cesta...” Apresentava-se as décima segunda
e décima terceira cenas. Continuava a história: “X procurou na cesta o suco e o encontrou. X ficou muito
feliz e ficou pensando como o seu suco teria ido parar dentro da outra cesta”. Apresentava-se a última
cena. Finalizava-se a história: “Logo depois de X ter achado seu suco chegaram Y e Z. X então contou
o que tinha acontecido. X falou que tinha guardado seu suco na cesta com o pano e quando veio procurá-
lo para beber não o encontrou aonde havia deixado, mas na outra cesta. Y e Z começaram a rir de X e Z
disse que foi ela quem mudou o copo de lugar porque ela queria fazer uma brincadeira com ele. Depois
disso, eles brincaram bastante e voltaram para as suas casas muito felizes”. Material: Um livreto
contendo quatorze cenas de um piquenique entre três amigos.
Carol e a bolinha: Apresentava-se à criança um fantoche: “Hoje trouxe uma coleguinha para você
conhecer. Manipulando o fantoche dizia-se: Olá! Eu me chamo Carol e você? Deixa eu te mostrar uma
bolinha que eu ganhei ontem. Ela é tão bonita!” Mostrava a bola para a criança e deixava-a brincar um
pouco com a bola. Com o fantoche se dizia: “Deixa-me guardar a bolinha nesta caixa, para eu ir lá fora
beber água”. Neste momento a bola era guardada na caixa que estava no lado esquerdo da mesa (esquerda
do pesquisador) e tirava o fantoche do campo de visão da criança. O pesquisador, em seguida, induzia a
criança a trocar a bola de caixa. “Vamos fazer uma brincadeirinha com a Carol? Você sabe em qual caixa
a Carol guardou a bolinha? Pegue a bolinha dessa caixa e coloque na outra. (Momento do
inquérito/intervenção) Quando a Carol voltar, aonde ela vai procurar primeiro a sua bolinha? Por quê?
A Carol sabe que a gente trocou a bolinha de lugar? Por quê? Aonde a Carol pensa que está a sua bolinha?
Por quê? Você sabe onde a bolinha está guardada agora?” Neste momento, o experimentador intervinha
conduzindo a criança às respostas corretas. (Momento da pontuação) Caso a criança respondesse por
duas vezes consecutivas as alternativas corretas, era pontuado 1, caso contrário era dado 0. Apresentava-
se novamente o fantoche e dizia: “Olá! Vamos brincar mais com a bolinha? Deixa-me pegá-la para a
gente brincar. Abria-se a caixa da esquerda. Nossa! A minha bolinha sumiu? Eu tinha guardado ela aqui,
antes de ir beber água? Você sabe onde está minha bolinha? Onde ela está?” Deixava-se a criança brincar
um pouco com a bola e manipulando o fantoche dizia: “Está na hora de eu ir embora. Foi muito bom
brincar com você”. Pegava-se a bolinha e despedia. Material: Um fantoche, duas caixas com tampa
(cores diferentes) e uma bolinha.
Parte 3 – Tarefa Interventiva do Estudo II (substituta da primeira intervenção)
Histórias com cartões: 1ª história: verbo mental fativo
João tem uma amiga que se chama Andréia. / Andréia tem uma boneca. / João viu a Andréia brincando
com a boneca. (Momento do inquérito/intervenção) “Como se chama a amiga de João? O que a Andréia
tem? O que Andréia está fazendo? João sabe o que Andréia está fazendo? Por quê? O que quer dizer
João sabe?”
2ª história: verbo mental não-fativo
Adriana tem um cachorrinho e um gatinho que costumam ficar na garagem. / Adriana quis brincar com
eles. / O seu cachorrinho e o seu gatinho estavam no quarto. (Momento do inquérito/intervenção) “O
que Adriana tem? Onde o cachorrinho e o gatinho vivem? Onde Adriana pensa que eles estão? Por quê?
O que quer dizer Adriana pensa?”
3ª história: verbo mental fativo
Tiago tem uma pipa muito bonita. / A pipa do Tiago fica pendurada na parede do seu quarto. / Tiago está
em seu quarto olhando para a pipa. (Momento do inquérito/intervenção) “O que o Tiago possui? Onde a
pipa fica guardada? Tiago sabe onde está a pipa? Por que o Tiago sabe? O que quer dizer o Tiago sabe?”
4ª história: verbo mental não-fativo
Júlia tinha ontem guardado uma banana na geladeira. / Júlia, hoje, quer comer sua banana. / A mãe de
Júlia limpou a geladeira e guardou a banana dentro do armário da cozinha. (Momento do
inquérito/intervenção) “O que a Júlia guardou? Onde ela tinha guardado? Onde a Júlia pensa que está
sua banana? Por quê? O que quer dizer Júlia pensa?” (Momento da pontuação) Na última história
pontuava-se 1 caso a criança conseguisse diferenciar o que ela sabia e o que a personagem pensava nesta
última história e 0 caso ela não conseguisse esse desfecho.
Material: quatro cartões com cores e desenhos diferentes, um para cada história.
Parte 4 – Tarefas Pós-Teste do Estudo III
Pós2 T1: Tarefa da caixa de lápis de cor: Mostrando uma caixa de lápis de cor para a criança o
experimentador pergunta: (Diz-se o nome da criança) __________, o que tem dentro dessa caixinha?
Espera-se a resposta da criança. Em seguida o experimentador diz: Vamos abrir? Abre-se a caixa e
mostra o real conteúdo – a caixa está vazia. Em seguida pergunta: O que tem aqui? Espera a resposta da
criança e fecha a caixa. Em seguida apresenta-se outra caixa do mesmo tamanho da anterior, porém sem
marcas, e pergunta para a criança: E dentro dessa caixinha, ________ (diz-se o nome da criança), o que
tem? Espera-se a resposta da criança. Em seguida o experimentador diz: Vamos abrir? Abre-se a caixa
e mostra o real conteúdo – lápis de cor. Em seguida, o experimentador trás uma boneca para a cena e
diz: Essa é a Sabrina e ela quer colorir. (Momento do inquérito): Onde a Sabrina vai procurar primeiro
pelo lápis de cor? (Pontua-se 0 se a criança indicar a caixa sem marcas e 1 se ela indicar a caixa com
marcas). Material: 1 caixa de lápis de cor vazia, 1 caixa de lápis de cor encapada (sem marcas) com
lápis de cor dentro e 1 boneca.
Pós2 T2: Tarefa do sucrilhos com leite: Coloca-se sobre uma mesa dois armários com estampas
diferentes e apresenta para a criança dois bonecos dizendo: Este é o João e esta é a Maria. Eles foram ao
supermercado e compraram Sucrilhos e leite. O João pegou o leite com o Sucrilhos e os guardou dentro
deste armário. Guarda-se os itens no armário escolhido e continua: E a campainha tocou e o João foi
atender.Tira-se o boneco do campo de visão da criança e prossegue: A Maria ficou com vontade de
comer uma pouco de Sucrilhos com leite. Tira-se os itens do armário. Na hora que ela foi guardar, ela
colocou o leite com o Sucrilhos no outro armário. Guarda-se os itens. Então, ela lembrou que não tinha
ovos e ela foi ao supermercado comprar. Tira a boneca do campo de visão da criança e continua: De
repente o João voltou e quis comer Sucrilhos com leite. (Momento do inquérito): Onde o João vai
procurar primeiro pelo leite e o Sucrilhos? (Pontua-se 0 se a criança indicar o armário que contém os
itens e 1 se ela indicar o armário vazio). Material: 2 armários de cores diferentes, 1 boneco, 1 boneca, 1
caixinha de leite e 1 caixinha de Sucrilhos.
Parte 5 – Tarefa Interventiva do Estudo III (substituta da primeira intervenção modificada)
Histórias do Rodrigo: 1ª história: História do Rodrigo e a Gabriela: verbo mental fativo
Rodrigo tem uma amiga que se chama Gabriela. / Gabriela tem uma boneca. / Rodrigo viu a Gabriela
brincando com a boneca. (Momento do inquérito/intervenção) “Como se chama a amiga de Rodrigo? O
que a Gabriela tem? O que a Gabriela está fazendo? Rodrigo sabe o que a Gabriela está fazendo? Por
quê? O quer dizer Rodrigo sabe?”
2ª história: História do Rodrigo e o Cachorro: verbo mental não-fativo
Rodrigo tem um cachorro que costuma viver na garagem. / Rodrigo quis brincar com ele. / O cachorro
do Rodrigo está no quarto. (Momento do inquérito/intervenção) “O que o Rodrigo tem? Onde o cachorro
costuma viver? Onde o Rodrigo pensa que o cachorro está? Por quê? O quer dizer o Rodrigo pensa?”
3ª história: História do Rodrigo e a bola: verbo mental fativo
Rodrigo tem uma bola muito bonita. / A bola do Rodrigo fica guardada em cima de uma caixa no seu
quarto. / Rodrigo está em seu quarto olhando para a bola. (Momento do inquérito/intervenção) “O que o
Rodrigo possui? Onde a bola fica guardada? Rodrigo sabe onde está a bola? Por quê? O que quer dizer:
Rodrigo sabe?”
4ª história: História do Rodrigo e a maçã: verbo mental não-fativo
Rodrigo tinha ontem guardado uma maçã na geladeira. / Rodrigo, hoje, quer comer sua maçã. / A mãe
de Rodrigo limpou a geladeira e guardou a maçã dentro do armário da cozinha e não contou para o
Rodrigo. (Momento do inquérito/intervenção) “O que o Rodrigo tinha guardado ontem? Onde ele tinha
guardado? Onde o Rodrigo pensa que está a sua maçã? Por quê? O que quer dizer: Rodrigo pensa?”
(Momento da pontuação) Na última história pontuava-se 1 caso a criança conseguisse diferenciar o que
ela sabia e o que a personagem pensava na última história e 0 caso ela não conseguisse esse desfecho.
Material: folhas A4 com ilustrações para cada uma das sentenças de cada história.

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