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“I’m not a great fucker. I don’t go around fucking women by
the dozens. But when I started writing this novel called
Women, I had to do some research. I figured I had to meet
more women. So I almost did it deliberately, I knocked on
doors, I hopped into beds and I fucked when I didn’t feel like
fucking. I’m not really a great fucker. I’m not too interested
in that kind of thing. It’s kind of drab. It’s hard work. The
people that call me male chauvinist don’t know all my works,
they’ve just heard rumors. If they had read the total body of
my work they would know that I love women almost as much
as I love myself.”
Capítulos Página
Introdução 5
Urgência no Hospital 6
Trabalho com gosto não cansa 14
Encontro semanal 18
Sedução 20
A consulta 25
Turno da noite 29
No terminal de autocarros 31
Da Fantasia à realidade 36
A despedida 43
Estrelas Michelin 46
O convite 50
Calor de sexta-feira 52
Confinados 56
O presente 58
Considerações finais 63
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Intodução
5
Urgência no Hospital
6
em mostrar claramente o que queriam! Começaram as
primeiras nudes, SMS marotas, poemas eróticos... Havia já
uma declaração clara do que queriam fazer um ao outro!
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mordiscar-lhe os mamilos enquanto Ana gemia louca de
prazer.
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“Gosto de ti”, disse ela. “Eu também…de 0 a 10… 7,5”
respondeu Gonçalo a sorrir, enquanto se vestia.
Ana(stacia)
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Trabalho com gosto, não cansa!
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pensamentos excitantes quando ele se senta na cadeira à
minha frente, pergunta-me como tenho andado, se gosto do
trabalho, e no decorrer da conversa ele tira um “chupa-chupa”
do bolso e começa a chupá-lo, queixa-se que não gosta muito
do sabor, pergunto qual é o sabor e dá-me para a mão para o
provar. Eu não penso muito e provo, chupo uma e outra vez
enquanto ele me aprecia com ar de quem está a gostar do que
vê. Digo-lhe que não é mau de todo, estico o braço para lhe
devolver mas quando tenta pegar-lhe, sempre a olhar-me nos
olhos, arrependo-me e volto a chupá-lo.
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Ele investe uma e outra vez, apetece-me gemer mas tapa-me
a boca com a mão mas tiro-a para lhe sussurrar, “fode-me toda
anda, meu cabrão”. E assim continua as suas investidas com
força, tira o caralho da minha cona e enterra-mo no cu, dói-me
um pouco, solto um gemido leve mas enquanto me fode o
cuzinho todo enfia-me dois dedos na cona toda babada, mas
depressa os enfia na minha boca dizendo-me “chupa e cala-te
minha porca”. Ao chupar-lhe os dedos imagina-me a chupar
outro caralho à sua frente, pergunta-me “comias outro não
comias?”, a minha resposta é “sem dúvida, claro que comia” e
depressa atinjo um orgasmo louco e prazeroso, acompanhada
por ele que pede a minha boca e ajoelhada à sua frente,
recebo-o deliciada. Que caralho delicioso!
Angélica
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Encontro semanal
S. Campos
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Sedução
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Consigo ouvir a saliva dentro da tua boca, dá para sentir o
calor as tuas mãos agarradas ao meu rabo a puxares-me para
ti.
Não perco nada, mas encontro tudo, olhando para o espelho.
Ao ver-me ali, dentro da tua doce boca, sussurro-te ao teu
ouvido “Quero-te... Desejo-te…”.
“Vem, quero-te dentro de mim. Quero-te sentir bem duro.
Quero que sintas como me deixas tão molhada, tão
descontrolada. Quero-te agora mesmo.” dizes-me tu.
Tiro-te as cuecas com os dentes. Desta vez quero-te bem
solta. Colocas as pernas na minha cintura, e puxas-me para ti.
Vou bem fundo, sem parar, para que soltes aquele gemido
apetitoso. Estou a comer-te como tu gostas.
Há tanta tesão no ar, ao vermo-nos reflectidos no espelho, a
observar os nossos movimentos.
Cruzas as pernas atrás das minhas costas, para que me sintas
ainda mais fundo. Soltas gemidos, seguidos de alguns gritos
tímidos. Dizes-me que queres que te coma toda. “Sou tua, toda
tua”. Eu fico louco, completamente doido, ao ver e sentir todo o
prazer que percorre o teu corpo.
Quero que te vires, e que te metas de quatro. Vou para trás de
ti. Estou a comer-te todinha. Agarro-te nos cabelos e puxo-os
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para trás, para que olhes de frente para o espelho, e me vejas.
Para que vejas o desejo com que me deixas, ao te possuir.
Enquanto olho para o espelho de lado, vejo-me a entrar dentro
de ti. Estamos em êxtase. É isto que nós queremos e
desejamos.
Passo a minha língua pelas tuas costas até ao pescoço,
agarro-me à tua cintura e puxo-te firmemente para mim, com
movimentos acelerados.
Quero sentir-te a vir, quero que te deixes ir. Quero que grites
se tiveres que gritar, que gemas se assim tiver que ser. Mas
quero que te venhas descontroladamente pois é ali que podes
tudo.
“Vou-me vir. Vou-me vir para ti” dizes tu, e soltas-te naquele
momento.
A tua mente já não está naquele quarto, apenas o teu corpo.
Estás nas estrelas, com a cabeça à roda. O corpo dormente.
Eu fico a apreciar-te, a gozar este teu momento único, com um
sorriso rasgado.
No momento em que voltas a ti, passas para cima de mim.
Agarras-me e prendes-me com as tuas mãos. A tua boca
insaciável devora cada pedaço do meu corpo. Sinto-te
selvagem, a beijar as minhas orelhas, o meu pescoço.
Dominas-me por completo. Vais descendo. Tens a tua língua a
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percorrer o meu pau, os meus testículos, chupando-os
delicadamente. Depois de me deixares molhado, sentas-te em
cima de mim e eu observo-te enquanto te deixas escorregar,
comigo dentro de ti.
Começas a movimentar-te em cima de mim, de forma
provocadora. Estou tão fundo dentro de ti, que sentes que já
não dá para eu ir mais fundo. Estamos no limite.
Peço-te que me faças vir. Sais de cima de mim. Enquanto me
chupas e deslizas a mão pelo meu pau, olho-te nos olhos e
peço-te que não pares. “Não pares... Vou-me vir para ti, vou
explodir.”.
Abres a boca, encostas a língua na ponta do meu pau e, nesse
momento, sentes o meu leite na tua boca, e na tua língua.
Provas o meu desejo enquanto me contorço de prazer,
apertando os lençóis da cama e mordendo o meu lábio.
Que vibração...
Diogo S.
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A consulta
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depois coxa onde fizeste uma pressão deliciosa e fez com que
começasse a sentir a humidade do meu sexo, “Estás tão tensa
Mia”, foste novamente para as minhas costas e senti os teus
beijos molhados o toque delicado a humidade da tua língua fez
com que gemidos de prazer saíssem da minha boca. “Volta-te”,
a voz grossa perto do meu ouvido era música para os meus
ouvidos e mesmo sem o sutiã apertado virei-me ficando de
barriga para cima. As tuas mãos faziam pressão nos meus
ombros e começaram a descer em direção ao meu peito,
apertaste e eles ficaram logo sensíveis para receber a tua boca
gulosa e assim o fizeste. Tiraste a parte de cima e apoderaste
do meu peito com boca e mãos, revirava os olhos com a tesão
que estava a ter mas eu queria mais, pedia-te mais, então
olhaste para os meus olhos e a tua mão voltou para debaixo da
minha saia e foi subindo até que reparaste numa coisa “Não
temos nada por baixo?”. Os teus olhos ficaram surpresos mas
tinhas ficado mais excitado, via que estavas a ficar grande e
firme debaixo das calças, puxaste a saia para cima e passaste
um dedo para ver em que estado já estava e eu estava muito
molhada, sabias sempre onde tocar, onde fazer força, então
com dois dedos penetraste-me e fizeste pressão no meu
interior. Gemidos saiam da minha boca involuntariamente e as
minhas mãos foram diretas para o meu peito para os estimular,
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acabei por me vir nos teus dedos, assim que os tiraste líquido
escorria pelas minhas virilhas “Quero te provar, quero-te na
minha boca”, então eu meti a cabeça um pouco fora da
marquesa e tu meteste o teu sexo bem firme na minha boca, tu
controlavas o vai e vem e a profundidade a que querias ir e eu
só tinha de te lambuzar e saborear, os teus gemidos fizeram
com que eu começasse a ficar com tesão, então uma mão
minha começou a descer, encontrou o meu peito e massajou e
continuou para mais baixo e foi para o meu sexo e coloquei
dois dedos dentro de mim, a sensação era divinal e sentir que
estavas a gostar só me dava mais tesão para continuar. Saíste
da minha boca e foste buscar uma cadeira sentaste-te: “Vem
Mia vem saltar em cima de mim” saí da marquesa e fui para a
tua frente, sentei-me de frente para ti e senti a entrar cada
centímetro vagarosamente abrindo caminho por dentro de
mim. Uma mão tua apertou a minha coxa e a outra foi a minha
nuca puxar os cabelos para trás assim tinhas livre acesso ao
meus pescoço, saltei com a velocidade e a intensidade que
queria, a tua mão que estava na minha coxa foi para o traseiro
e começaste a estimular, um dedo, dois dedos, mas com o
deleite que estava a ter de te sentir dentro de mim e de ter os
teus dedos a estimular outra zona comecei a aumentar a
velocidade, deste-me uma palmada. “Devagar que eu quero
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me vir noutro sítio”, continuei até tu agarrares me pelas costas
e te retirares de dentro de mim “Deixa-me colocar noutro sítio”,
aceito, eu só queria mais, comecei a sentir tu a entrares no
meu traseiro, inicialmente dor mas depois de respirar fundo
senti finalmente o prazer, “Vai ao teu ritmo” subi e desci
vagarosamente e o prazer aumentava, mas continuei um sobe
e desce suave “Vou-me vir” e assim que acabei abafei um
gemido nos teus lábios mais um pouco para cima e para baixo
e as tuas mãos apertaram as minhas ancas e senti o líquido
quente a entrar dentro de mim e depois, escorrer para fora.
atuaMia
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Turno da noite
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Lentamente, saí por baixo de ti, sentiste a antecipação do que
aí vinha, por trás de ti agarrei na tua cintura e o meu pau já
bem duro, penetrou-te, aquela sensação inconfundível.
A minha mão estava firme na tua cintura e outra no teu seio, tu
vieste-te e eu também num momento caloroso, terno e intimo
entre nós.
O banho aguardava, lavei o teu corpo e cabelo, e disse ao teu
ouvido "O tempo está bom lá fora, vamos passear." Estas
foram a primeiras palavras trocadas.
CP
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No terminal de autocarros
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procurando sugar todo aquele delicioso squirt. Estavas louca
de tesão, não aguentaste mais e encostaste-me à parede e
baixaste-me as calças e, tal como tu, também não tinha
cuecas, e logo agarraste-o e começaste a mamá-lo com
mestria, ias até onde podias de tão teso que estava, até
lágrimas te caíam de tão fundo que ias, mas continuavas a
fazê-lo, com mais e mais velocidade, querias me fazer vir e
estavas a consegui-lo, não te querendo privar disso, apenas
falei agarrado à tua gravata “abre a tua boquinha minha
putinha” e tu abriste com a língua de fora e jorrei esguichos de
esporra na tua boca, língua e cara! Estavas esfomeada, doida
e engoliste tudo e o que te caiu fora da tua boca ajudei-te a
colocá-la na boca e depois sentei-me no banco. Olhámos em
redor e ninguém … tudo deserto, tu voltaste a mamá-lo,
limpaste-o bem, sempre a olhar para mim, como uma boa
putinha deixaste-o todo teso e hirto para ti de novo, e sem mais
delongas montaste-o que nem uma doida no cio, e começámos
a bombar que nem uns loucos, e vieste-te mais umas 3 vezes
até que te empurrei contra um dos autocarros, e tirei uma
surpresa para ti!
G.
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Da fantasia à realidade
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num beijo molhado e demorado enquanto nos despíamos. As
minhas mãos percorreram o teu corpo de alto a baixo, as
nossas bocas lamberam e chuparam tudo o que tinham
disponível, até que a tua mão pegou no meu pau, duro e
molhado pela tua boca, e o conduziu para dentro de ti. Os teus
movimentos lentos foram ganhando intensidade e os teus
gemidos denotavam um prazer que ia aumentando com cada
penetração profunda. Até que explodimos os dois, num
orgasmo brutal e intenso. Uau... que foda tão boa! Que tesão!
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conseguir atingir um dos seus mamilos e suguei-o
delicadamente, enquanto os meus dedos estimulavam
freneticamente o seu ponto G. Não demorou muito até sentir o
seu orgasmo escorrer-me pelos dedos até à palma da minha
mão. Levei os meus dedos à sua boca e as nossas línguas
partilharam aquele suco saboroso.
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Foi então que deixaste aquele pau, pensando que a mulher
dele queria tomar o teu lugar. Puro engano… Ela queria-te a ti!
Rapidamente procurou a tua boca e tu não negaste. Os
minutos seguintes foram de um tesão imenso. Agachadas à
nossa frente, tu e ela envolveram num demorado jogo de
línguas e mãos, enquanto eu e o marido dela vos
observávamos. Que espetáculo tão tesudo!
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marido dela, que também se masturbava, a minha respiração
estava ofegante e não evitei alguns gemidos que despertaram
a tua atenção. A tua boca largou o mamilo dela para me
dizeres: ‘Esporra-me!’ Abriste a boca e não tiveste que esperar
muito até que o meu orgasmo intenso a enchesse de “leite”
quente, que engoliste enquanto apalpavas as mamas da tua
parceira.
Eles preferiram dar outro final e ali ao nosso lado ele levantou-
-a, virou-a de costas e fodeu-a por trás, até se libertarem
ambos num orgasmo intenso, que muito nos agradou ver. Mais
calmos, despediram-se de nós, dizendo que tinham gostado
muito. Agradecemos e retribuímos. Olhámos um para o outro e
trocámos um beijo demorado. Olhei-te nos olhos e disse-te:
‘Amo-te, és um tesão de mulher!’ E abraçámo-nos.
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A despedida
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novamente, ambos sabíamos o quão breve estava o meu
orgasmo! Os nossos gemidos intensificaram ainda mais o
nosso prazer até que, à medida que subia a velocidade,
aumentava também a profundidade das minhas investidas...
Abracei-te por trás no preciso momento que te ensopei com o
meu prazer e ali ficámos, comigo a envolver-te num abraço
que nada tinha de amor, tudo tinha de desejo.
Foi uma boa despedida, disso não tenhas dúvidas. Mas uma
despedida, no entanto.
Quando fechaste a porta atrás de ti, eu soube que fechavas
também a porta àquilo que temos (aliás, tínhamos). É melhor
assim.
A mim não restam quaisquer dúvidas disso. Saborear este
whiskey com o que resta do teu sabor é a última das
recordações que me permitirei guardar de ti e da nossa
espécie de história.
Podes ter sido a melhor foda que conheci, mas mais que isso
nunca serás.
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ESTRELAS MICHELIN
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Já me tinhas sacado muitos bicos antes, mas nunca como
naquele momento. Estavas a dar lições a muito boa estrela
porno!
Encostei-me à porta, para que ninguém pudesse entrar de
repente. Tentava não gemer, ao mesmo tempo que me
mamavas a piça com uma sofreguidão danada. Sabias que
estávamos a pisar o risco e não havia tempo a perder. O calor
da tua boca, toda aquela saliva na minha verga, o vaivém
desenfreado da tua cabeça e a loucura que era tudo aquilo
estavam a fazer-me perder a cabeça. Já tínhamos tido umas
aventuras arriscadas antes, mas nada parecido com poder ser
apanhado pelo teu pai contigo a engolires-me a pila.
Mas tu estavas a adorar. Os teus olhos sorriam. Sabias que
me fazias sofrer ao mesmo tempo que me tiravas a força nas
pernas com tanto prazer. Eu só conseguia segurar-te o cabelo
e fazer força com os pés contra o chão para que ninguém
conseguisse abrir a porta.
Começaste a acelerar e eu comecei a arquejar cada vez mais.
Foi então que juntaste a técnica infalível do “parafuso” com a
mão. Sabias que assim ias acabar comigo num instante e
estavas pronta para matar o jogo depressa.
Dito e feito! Nem trinta segundos depois, estava a vir-me
intensamente dentro da tua boca. Foi o orgasmo mais difícil (e
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mais necessário) de silenciar que tive em toda a minha vida. E
nunca uma boca me tinha feito ejacular tão depressa. Que filho
da mãe de broche espectacular!
Ainda eu estava abananado a tentar perceber o que se tinha
passado nos últimos minutos e já tu te levantaras, com aquele
olhar maroto de missão cumprida, limpavas os cantos da boca
e bebias um copo de água.
Limpei-me com papel de cozinha e esforcei-me por esconder
ao máximo a brutal erecção que me tinhas dado e que ainda
demorava a passar – lá teria de pôr a fralda da camisa para
fora.
Podíamos finalmente começar a cozinhar.
Nem dois minutos depois, entrou a tua irmã na cozinha!
Ia dizer que tivemos sorte, mas não. O que tivemos foi a tua
loucura e dotes orais a fazer maravilhas.
Íamos começar a fazer o jantar, mas eu já tinha sido bem
comido...
Mike
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O convite
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rapidamente as coloquei entre a minha cara e lambi-lhe
suavemente os mamilos até ganhar ritmo, nisto ela começa a
meter a mão nas minhas calças e abre-me a braguilha com
alguma violência. De novo sorri, com um ar de malandra para
mim e puxa a minha pila para fora e começa a chupá-la
primeiramente devagar e depois com alguma intensidade,
estava louco de prazer e pedi-lhe para irmos para o banco de
trás. Ela aceitou. Nisso ela começa a tirar a roupa… e de
repente fico todo molhado… tinha sido a minha mãe a acordar-
-me com um copo de água que já estava atrasado para o
trabalho…
R.Universe
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Calor de Sexta-feira
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“Só isso?”, respondi, ao que ela respondeu com um emoji dos
antigos “;)”, um piscar de olhos. “Daqui a 5 minutos tenho que
entrar para a reunião, se não me contares mais não percebo
se a situação é grave…” Recostei-me na cadeira. Tinha-a
conhecido um ano antes e a nossa vida tinha sofrido uma
revolução. Sempre me tinha considerado tímido até essa
altura. Talvez fosse por serem precisos dois para dançar o
tango…
O telemóvel voltou a dar sinal. Era ela, claro. “Se queres saber,
não aguentava o vestido, não aguentava nada em cima do
corpo. Pior, ou melhor, é que o calor não parecia vir de fora,
mas sim de dentro… Por isso é que vim para casa.” Ela dirigia
uma área de negócio numa empresa relacionada com aquela
onde eu trabalhava. Tinha sido assim que nos tínhamos
conhecido, cheios de formalidades e demasiado conscientes
dos papeis ridículos que, por alguma razão, achávamos que
era nossa obrigação desempenhar. Mas durou pouco essa
superficialidade. O homem e a mulher que se escondiam por
baixo dessas capas de profissionais altamente eficientes
depressa se mostraram.
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inocente beijo na face, que senti o aroma da pele dela. Bastou
isso. Não era só aquela inteligência cortante, aquela
capacidade para ler todos os que estavam à nossa volta. Não
era apenas o sorriso lindo e confiante ou aquelas pernas que
pareciam nunca mais terminar… Foi aquele cheiro que me fez
perceber que estava em apuros.
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eu quem te toca, que esse calor que te envolve vem do meu
corpo junto ao teu…” A resposta dela foi um perigo para
segurança rodoviária. “É isso que estou a imaginar, que é a tua
língua que me procura e encontra, como só tu sabes. Que os
meus dedos são os teus, a tentar desvendar um código que eu
não sabia que existia.”
Memórias d’Alex
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Confinados
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Quando acabaste, o meu caralho saltava de vontade de me vir
só do que te tinha feito. Quando te disse não perdeste tempo e
foste chupá-lo até eu me vir, nem uma gota te vi a desperdiçar
do meu leite e só disseste que estava tão quentinho. Mas nem
deste tempo para que ele se fosse abaixo. Montaste-te nele e
escorregou bem depressa para dentro de ti, foram umas
valentes cavalgadas até chegarmos ao êxtase novamente os
dois..
Tiraste-o para fora e voltaste a engolir o meu leite pois dizias
que te aquecia a garganta. Saí e arranquei para o meu carro
de volta ao trabalho mas sempre a pensar em ti e com a
certeza que queria repetir a dose.
No fim do dia um simples sms a dizer “Boa noite. Dorme bem”.
Nuno
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O presente
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vosso grupo se sentar na mesa mais longe e atrás de mim
possível.
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Naquela fração de segundo ninguém ousou cruzar o corredor
que os nossos olhos criaram, durou o tempo suficiente para
nos marcarmos, para te sorrir, para me sentir mais húmida que
nunca e acelerada e acenar um adeus com o ar mais safado
que tinha disponível.
- Parabéns!
Mel Silva
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Considerações Finais
Até breve
Vera Alexia
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opinião sobre estes contos. Obrigada!
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