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Este e-book contém linguagem

sexual explícita pelo que não é


aconselhado a menores de 16
anos.

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“I’m not a great fucker. I don’t go around fucking women by
the dozens. But when I started writing this novel called
Women, I had to do some research. I figured I had to meet
more women. So I almost did it deliberately, I knocked on
doors, I hopped into beds and I fucked when I didn’t feel like
fucking. I’m not really a great fucker. I’m not too interested
in that kind of thing. It’s kind of drab. It’s hard work. The
people that call me male chauvinist don’t know all my works,
they’ve just heard rumors. If they had read the total body of
my work they would know that I love women almost as much
as I love myself.”

Charles Bukowski, em entrevista à Cultural Weekly (1981)


Índice

Capítulos Página
Introdução 5
Urgência no Hospital 6
Trabalho com gosto não cansa 14
Encontro semanal 18
Sedução 20
A consulta 25
Turno da noite 29
No terminal de autocarros 31
Da Fantasia à realidade 36
A despedida 43
Estrelas Michelin 46
O convite 50
Calor de sexta-feira 52
Confinados 56
O presente 58
Considerações finais 63

Disclaimer – os contos não obedecem a nenhuma ordem especial de


apresentação.

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Intodução

Olá, sou a Vera a criadora da página de Instagram “Histórias


da Alexia” e em janeiro de 2022 desafiei os seguidores da
página a escreverem contos eróticos e a partilharem comigo.
Alguns deles, corajosas e corajosos, resolveram aceitar o
desafio e aqui fica o registo das suas criativas e quentes
participações. O objetivo principal era mostrar que muitos de
nós conseguimos escrever, ou descrever cenas sensuais e
tórridas, vividas ou ficcionadas. Por outro lado ficou logo a
ideia de poder compilar num e-book de distribuição gratuita
todos estes contos marotos, atrevidos e cheios de tesão.
Apertem os cintos (ou desapertem) que a viagem vai
começar... Espero que gostem!

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Urgência no Hospital

Trabalhavam os dois no mesmo hospital. Ele no piso 3, ela no


piso 1. Não sabiam sequer o nome um do outro. Ele passava
por ela todos os dias, ela ficava deslumbrada a olhar, de frente
e de costas…aquele rabo! Ela imaginava várias vezes o dia em
que ele a agarrava nas escadas e a percorria toda com as
mãos e a língua. Imaginava tal e qual como queria ser
possuída de todas as formas.

Gonçalo ganhou coragem e enviou-lhe um pedido de amizade


no Facebook. Hoje em dia já não há blind dates. As pessoas
descobrem tudo através das redes sociais, já não há muita
margem para o mistério. Mas eles decidiram que com eles não
ia ser assim! Ana não aceitou o pedido, queria manter o
suspense por mais uns dias e o facto de ser casada também
fez pesar na sua decisão.

Ela sabia que já não havia volta a dar! Ia perder-se! Queria


perder-se naquele corpo e naquela paixão avassaladora que
crescia cada vez que o via.

A partir daquele dia começaram as trocas intensas de SMS.


Primeiro inocentes, depois mais provocantes. Não tardaram

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em mostrar claramente o que queriam! Começaram as
primeiras nudes, SMS marotas, poemas eróticos... Havia já
uma declaração clara do que queriam fazer um ao outro!

Numa sexta-feira de manhã, Gonçalo enviou SMS a perguntar


se ela queria café. Ana respondeu com a frase cliché: “Gosto
do meu café como gosto de sexo..forte!” Ele respondeu: “Eu
também”.

Ele sentiu-se a crescer dentro das calças, ela a latejar de


desejo. Ele deu uma ajeitada nas calças para disfarçar, ela foi
à casa de banho, tirou as cuecas e colocou-as no bolso à
espera da altura ideal para as passar para o bolso dele. Seria o
código: “Estou mais que pronta”.

Encontraram-se no jardim, beberam o café, trocaram algumas


frases de circunstância. Gonçalo deu o primeiro passo “Segue-
-me!”. Ela, como mulher submissa que sabe bem o que quer,
respondeu: “Claro!” (enquanto mordiscava o lábio). Gostava de
se sentir uma safada e sabia que isso lhe dava a volta à
cabeça. Gonçalo gostava de lhe chamar assim para a
provocar. Ana percebeu o volume que ele tinha bem
evidenciado entre as pernas, Gonçalo percebeu o nervosismo
pelas constantes vezes que ela mexia no cabelo…ambos
sabiam que ia ser bom!
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Entraram no hospital em passo apressado e em silêncio. Os
dois a rebentar de tesão. Passaram pelo segurança, o elevador
pareceu demasiado arriscado, por isso optaram pelas escadas.
Ainda no primeiro lance de escadas, Ana agarrou-o e roubou-
-lhe o primeiro beijo. Lambeu-lhe os lábios de uma ponta à
outra e terminou introduzindo a língua na boca dele. As línguas
cruzaram-se e como se de uma coreografia se tratasse,
rodaram e encaixaram uma na outra. Os dois tentaram
dominar o beijo e os dois saíram vencedores. Foi o melhor
primeiro beijo de sempre.

Ana aproveitou o beijo e colocou estrategicamente as cuecas


no bolso da farda dele. Subiram mais um lance de escadas e
Gonçalo apercebeu-se do presente que tinha. Acelerou ainda
mais o passo. "És um diabrete", disse ele. "Ainda não viste o
quanto!" respondeu ela, enquanto sorria.

Continuaram a subir as escadas e quanto mais subiam mais se


sentia a tensão sexual no ar. Não seriam precisos muitos
preliminares para ambos terem o tão esperado e urgente
orgasmo.

Passaram o piso 3, o último piso, mas Gonçalo continuou a


subir as escadas que davam acesso à casa das máquinas,
onde quase ninguém circulava por lá. Havia também uma
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pequena janela que dava uma vista perfeita sobre o jardim.
Não há nada que dê mais prazer que o risco de ser apanhado
em flagrante. E se alguém subisse as escadas? E se alguém
os visse da rua? Não interessava. Já não havia nada que os
impedisse de dar largas ao desejo que tinham.

Gonçalo assumiu a posição de dominador. Agarrou-a pelos


braços e levantou-os acima da cabeça encostando-a à parede.
Começou a beijar-lhe o pescoço, alternando entre o carinhoso
e o bruto. Ana estava louca de desejo. Ele abriu-lhe a bata,
levantou-lhe a camisola e à primeira tentativa abriu-lhe o
soutien, deixando revelar o seu peito voluptuoso. Começou
depois a roçar-se nela… Peito com peito, sexo com sexo. Ana
sentia o calor do corpo dele e aquele pénis duro a pulsar cada
vez que lhe roçava o clitóris.

"Alguma vez tiveste um orgasmo “clitoriano”?" perguntou ele.


"Humm…Vestida? Não!" respondeu. "Então, prepara-te!", disse
Gonçalo a rir.

Gonçalo acelerou e intensificou todos os gestos e movimentos.


A língua dele começou a percorrer-lhe as orelhas, o pescoço, a
boca... Agarrou com as duas mãos (bem cheias) as mamas
dela e lambuzou-se por completo. Alternou entre chupar e

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mordiscar-lhe os mamilos enquanto Ana gemia louca de
prazer.

"Xiu.. Baixinho!“ alertou Gonçalo, enquanto se ouvia pessoas a


entrar e a sair, portas a bater... o corropio habitual dos
hospitais. Mas Ana estava surda e cega. Era como se o mundo
tivesse parado. Entre um beijo bem molhado e um aperto no
rabo que a puxava ainda mais contra ele, Ana sentiu que vinha
lá o tão esperado - mas ao mesmo tempo inesperado -
orgasmo “clitoriano”. Agarrou-se com toda a força aos braços
dele, pôs a boca no ombro e gemeu o mais baixinho que
conseguiu. O corpo estremeceu, como se de um choque
elétrico se tratasse. "Foda-se! Eu não acredito no que acabou
de acontecer", disse-lhe ela ao ouvido ao mesmo tempo que
trocavam posições.

Ana seria agora a dominadora... Puxou-lhe as calças para


baixo de uma tentativa só. O pénis dele estava firme e hirto e
ela conseguia ver cada pulso que dava.

"Segura-me o cabelo...esqueci-me de trazer um elástico" -


disse ela piscando-lhe o olho. Ele agarrou-lhe gentilmente o
cabelo com as duas mãos. Começou por beijar-lhe o peito e a
língua foi descendo. Iniciou então a exploração manual. Queria
saber com o que contar antes de o pôr na boca… Com a
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língua lambeu-lhe o pénis de ponta a ponta, humedeceu os
lábios, olhou-o nos olhos e sem ele estar à espera abocanhou-
-o todo de uma só vez. Era a vez dele começar a gemer.

"Xiu.. Baixinho.. e, por favor, no cabelo não!“, disse ela


enquanto cruzavam os olhares. Ao mesmo tempo que o
chupava, massajou-o com delicadeza e lambeu cada
milímetro. Ana agarrou-lhe o rabo com as duas mãos,
intensificando assim os movimentos, tal como se ele a
estivesse a penetrar. O orgasmo dele estava por instantes.
Ambos sentiram!

Gonçalo, lembrou-se do pedido dela e por isso levantou-a


pelos braços e trocaram novamente de posições. Ela ficou
novamente contra a parede. Gonçalo puxou-lhe as calças para
baixo "obrigado por já teres tirado as cuecas" - sussurrou.
Começou então a lamber-lhe o clitóris, que vibrava de tesão.
Enquanto a sua língua tomava conta dela, introduziu um dedo
e depois outro. Descobriu facilmente o ponto G. Gonçalo sabia
bem o que fazia.

Ana já não aguentava mais e deixou-se ir no 2o


orgasmo...ainda mais intenso que o primeiro. "Não pares!"
pediu ela. Ele, como um bom menino, continuou. Virou-a e
colocou-lhe as mãos na parede. Levantou-lhe a bata e deu-lhe
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uma palmada no rabo! Primeiro a medo, mas ao perceber que
ela tinha gostado, seguiu-se a segunda… com mais força. Ana
gemeu novamente de prazer. O 3º orgasmo estava para breve.
Gonçalo agarrou-lhe uma mama com uma mão e com a outra
agarrou-lhe o cabelo. Penetrou-a então, bem fundo e com toda
a força!

Ana estava num estado paranormal, como se fosse uma


experiência extra corpo. Sentia cada poro do corpo a libertar
endorfinas. Mantinha-se um estado de excitação que não fazia
ideia ser possível acontecer. "Não pares!" - repetiu enquanto
atingia novo clímax. "Não vou parar!" acrescentou ele.

Aproximava-se o ato final, la pièce de résistance, a cereja no


topo do bolo. Gonçalo agarrou-lhe as ancas com as duas mãos
e penetrou-a cada vez mais depressa e com mais força, em
movimentos ritmados a cada gemido…

Por fim, como se de um canhão de confettis se tratasse,


Gonçalo atingiu o “ponto de ebulição”, explodindo nas costas
dela. Ana sentiu o esperma quente a escorrer e ele aproveitou
a bata dela para limpar a prova daquele sexo tão urgente.

"Foi bom?", perguntou ela. "Tu não existes. És um diabrete!”,


respondeu-lhe.

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“Gosto de ti”, disse ela. “Eu também…de 0 a 10… 7,5”
respondeu Gonçalo a sorrir, enquanto se vestia.

Eram 10h30, cada um regressou para o seu local de trabalho.


Num hospital há sempre muitas urgências mas naquele dia, a
deles tinha sido maior do que a de qualquer doente!

Ana(stacia)

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Trabalho com gosto, não cansa!

Era um dia normal de trabalho, sentia-me cansada e decidira


trabalhar o resto do dia na filial mais perto de casa. Sabia que
podia vê-lo, ter que falar com ele mas estava convencidíssima
que nada disso seria um problema, estava tudo ultrapassado
entre nós. Fui a primeira a chegar, instalei-me na mesa
disponível entre a copa e o corredor que dava para o gabinete
do colega, que chegou logo de seguida, cumprimentou-me,
disse-lhe que esperava que não se incomodasse por ficar no
seu local, ele prontamente me deixou à vontade para o fazer
mais vezes e dirigiu-se ao seu gabinete. Os restantes
colaboradores já tinham saído para trabalho externo, fiquei até
mais sossegada, ele devia estar de folga, pensei eu!

Estava absorta no trabalho quando ouvi a porta abrir, era o


Luís, continua lindo como há dez anos, olha para mim sério,
com aquele olhar penetrante que sempre me devorou,
enfrentei com o olhar, ele sorriu ao perceber que ainda mexia
comigo, sorri tímida e pensei “já me fodi”. Continuei a trabalhar
assim como ele cumpriu as suas tarefas, mas sempre com o
desejo de ser levantada, encostada à parede, beijada e
penetrada por ele. Lembro-me dos beijos e sinto-me cada vez
mais húmida, aqueles lábios… Estava perdida nos meus

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pensamentos excitantes quando ele se senta na cadeira à
minha frente, pergunta-me como tenho andado, se gosto do
trabalho, e no decorrer da conversa ele tira um “chupa-chupa”
do bolso e começa a chupá-lo, queixa-se que não gosta muito
do sabor, pergunto qual é o sabor e dá-me para a mão para o
provar. Eu não penso muito e provo, chupo uma e outra vez
enquanto ele me aprecia com ar de quem está a gostar do que
vê. Digo-lhe que não é mau de todo, estico o braço para lhe
devolver mas quando tenta pegar-lhe, sempre a olhar-me nos
olhos, arrependo-me e volto a chupá-lo.

Eu estava com um vestido preto de malha, justo, adorava usar


meia ligas, eram pretas, assim como a lingerie. Já perdida de
desejo, abro as pernas levanto o vestido e acaricio a cona com
o chupa, ele não vê bem mas logo arregala os olhos, pois não
acredita no que faço, levanta-se para ver tudo ao pormenor, eu
continuo a acariciar a cona com o chupa, levo-o à boca mas
primeiro cheiro, só depois lhe sinto o sabor, deixo-o bem
salivado e volto a esfregá-lo na cona mas desta vez tento
enfiá-lo. Ele já agarra o caralho bem teso e sussurra-me: “- És
muito doida”. Quando o tiro da cona, antes de o chupar de
novo, pergunto-lhe se quer provar, estico o braço para ele,
cheira-o e chupa-o, deliciado. Depois de o chupar bem
devolve-mo dizendo “outra vez”, cuspo diretamente para a
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minha cona e de seguida esfrego-o novamente, enfio-o lá
dentro, uma e outra vez, e o colega, no seu gabinete, fala ao
telemóvel bem perto de nós. Mal desenterro o chupa da minha
cona, já ele está de joelhos, pronto a sentir-me o sabor da
cona toda melada e bem babada.

Agarro-lhe na cabeça e empurro-o contra ela, enfio o chupa na


boca para não soltar um gemido e delicio-me com aquela
língua.

Somos interrompidos pelo colega, que me pergunta qualquer


coisa do gabinete, o Luís logo se levanta com a possibilidade
do colega sair do gabinete e sermos apanhados, pois nem a
porta está fechada para que possamos sentir algum barulho de
alerta. Respondo ao colega, mas agarro-lhe no caralho teso
pelas calças para que não me fuja, manda-me parar, mas eu
desaperto-lhe as calças, agarro-lhe o caralho bem teso e
chupo-o com tanto gosto e prazer. Ele empurra-me mesmo a
cabeça, enterrando-me o caralho bem fundo, vezes sem conta,
engasgo-me e cuspo-lhe o caralho todo, enquanto o aperto
bem com a mão e o masturbo. O colega está de novo ao
telemóvel, ele levanta-me, vira-me de costas para ele,
debruça-me em cima da mesa, levanta-me o vestido e penetra-
-me a cona toda molhada, desejosa dele.

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Ele investe uma e outra vez, apetece-me gemer mas tapa-me
a boca com a mão mas tiro-a para lhe sussurrar, “fode-me toda
anda, meu cabrão”. E assim continua as suas investidas com
força, tira o caralho da minha cona e enterra-mo no cu, dói-me
um pouco, solto um gemido leve mas enquanto me fode o
cuzinho todo enfia-me dois dedos na cona toda babada, mas
depressa os enfia na minha boca dizendo-me “chupa e cala-te
minha porca”. Ao chupar-lhe os dedos imagina-me a chupar
outro caralho à sua frente, pergunta-me “comias outro não
comias?”, a minha resposta é “sem dúvida, claro que comia” e
depressa atinjo um orgasmo louco e prazeroso, acompanhada
por ele que pede a minha boca e ajoelhada à sua frente,
recebo-o deliciada. Que caralho delicioso!

Levanto-me, baixo o vestido, limpo os cantos da boca e volto


ao trabalho como se nada fosse, pisco-lhe o olho enquanto ele
se dirige para a casa de banho. Está perto da hora de saída,
os colegas começam a chegar, ele é o primeiro a abandonar o
local, diz-me “até amanhã” e eu retribuo com um “obrigada”.

Angélica

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Encontro semanal

Sexta feira chegou. Dia do nosso encontro semanal. Já tinha


recebido a mensagem com o nome do motel, hora e número
do quarto. Nunca o mesmo e sempre tudo planeado ao
pormenor. Tu sabes o que gosto. Cheguei, estacionei, retoquei
o batom vermelho que sempre me caracteriza e subi bem
devagar. O som dos saltos dos meus sapatos fazia eco nas
escadas. Na mesa, o meu champanhe preferido e uma taça de
morangos. Peguei no flute de champanhe bem gelado e bebi
um gole.

Olhei em redor. Já lá estavas e... caramba!!! Apareces, com


uma toalha enrolada à cintura, a cobrir-te apenas parte do
sexo. Começas a caminhar com uma lentidão incrivel na minha
direção. Com o olhar fixo na minha boca, suplicas em silêncio
por algo que ambos sabemos que vai acontecer.

Fico de joelhos, prendes-me o cabelo. Não te faço esperar,


também eu estou ansiosa. A toalha cai e as minhas mãos
agarram-te e acariciam-te. Lanço-te um olhar cheio de tesão,
desejo e já não ouço quando o dizes "chupa, minha puta, é
todo para ti", já o meti todo na boca, chupo e lambo. Uso e
abuso da minha boca, mãos, saliva. Continuo como sei que
gostas.
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Ansiosa para que te venhas, provoco-te com a língua,
devagarinho numa carícia ao longo do sexo, na ponta, em
circulos e sem tirar os meus olhos dos teus. Mais depressa...
Mais devagar... Tiro-o da boca e meto a língua bem molhada
para fora. Pegas nele, que está bem duro e bates com ele na
língua, na minha cara...eu peço mais.

Tu agarras-me, totalmente descontrolado, pelos cabelos para


que eu volte a abocanhar-te, bem mais fundo. Fodes-me a
boca com uma velocidade e tesão que nem respiro... Engasgo,
mas continuo. Olhamos um para o outro. Sorris... e agora sou
eu que suplico: - Vem-te na minha boca! Agora, por favor?
Cheio de tesão, não resistes... Vens-te.

S. Campos

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Sedução

Imagina-nos aos dois num quarto, num ambiente perfeito, à


média luz, num quarto com muitas velas.
Rodeados por espelhos nas paredes e no tecto, vejo-te deitada
na cama com a tua lingerie preferida e com uns sapatos sexys.
Estou encostado à parede, a admirar a forma como te
preparaste para mim. As tuas mãos passeiam pelo teu corpo.
Com uma das mãos massajas os seios, os mamilos, deixando-
-os tesos. A outra, entra dentro das cuecas. De forma a
provocares-me, movimentas lentamente a mão, levas os dedos
à boca, e voltas a enfiá-los dentro de ti. Estás ali, bem na
minha frente, a tocares-te, e a olhar para mim com aquele ar
de safada, enquanto te observo sentado na poltrona, a
mordiscar o lábio.
Fazes-me sinal com o dedo para ir ao teu encontro. Vou
retirando cada parte da minha roupa, até ficar nú, e toco-me
perante os teus olhos. Já em cima da cama, rastejo até aos
teus pés. Começo por te beijar os pés, os tornozelos, e vou
subindo tentando não deixar nenhum ponto do teu corpo para
trás. Sinto o cheiro da tua pele. Cheiras tão bem…
Continuo a beijar as tuas pernas, passo a língua no interior das
pernas até às virilhas. Tens a pele tão macia…
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Antes de te começar a despir, coloco a minha cabeça bem no
meio das tuas pernas, para que ambas passem por cima dos
meus ombros. Com a minha boca beijo-te lentamente, e vou
alternando com umas boas lambidelas, para te estimular.
Desvio-te as cuecas. Quero provocar-te ao máximo, quero
sentir-te bem molhada e bem quente, completamente excitada.
Tens a minha língua dentro de ti. Meto os dedos dentro de ti,
enquanto passo a minha língua à volta do teu clitóris. Levo os
meus dedos molhados do teu desejo à tua boca para que os
chupes, e sintas o teu próprio sabor. Vais-me observando pelo
espelho do tecto. Tal como eu, não queres perder nada do que
se passa neste quarto.
Com as tuas pernas afastadas, vou passeando a minha língua
pelo teu corpo. A exploração é imensa. Procuro sentir a tua
pele arrepiada, num misto de cócegas e prazer, o que te deixa
certamente doida. Sem te tocar, reparo nos teus mamilos
arrebitados. Estão à minha espera. Apetece-me esfregar-me
todo em ti. Segurar no meu pau duríssimo, e esfregá-lo nos
teus seios, nos teus mamilos, querendo deixar-te fora de ti.
Tens-me ali, no meio dos teus seios, perto da tua boca.
É o que tu queres, é o que eu desejo. Sentir o calor da tua
boca a chupar-me deliciosamente, daquele jeito, como só tu
sabes fazer.

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Consigo ouvir a saliva dentro da tua boca, dá para sentir o
calor as tuas mãos agarradas ao meu rabo a puxares-me para
ti.
Não perco nada, mas encontro tudo, olhando para o espelho.
Ao ver-me ali, dentro da tua doce boca, sussurro-te ao teu
ouvido “Quero-te... Desejo-te…”.
“Vem, quero-te dentro de mim. Quero-te sentir bem duro.
Quero que sintas como me deixas tão molhada, tão
descontrolada. Quero-te agora mesmo.” dizes-me tu.
Tiro-te as cuecas com os dentes. Desta vez quero-te bem
solta. Colocas as pernas na minha cintura, e puxas-me para ti.
Vou bem fundo, sem parar, para que soltes aquele gemido
apetitoso. Estou a comer-te como tu gostas.
Há tanta tesão no ar, ao vermo-nos reflectidos no espelho, a
observar os nossos movimentos.
Cruzas as pernas atrás das minhas costas, para que me sintas
ainda mais fundo. Soltas gemidos, seguidos de alguns gritos
tímidos. Dizes-me que queres que te coma toda. “Sou tua, toda
tua”. Eu fico louco, completamente doido, ao ver e sentir todo o
prazer que percorre o teu corpo.
Quero que te vires, e que te metas de quatro. Vou para trás de
ti. Estou a comer-te todinha. Agarro-te nos cabelos e puxo-os

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para trás, para que olhes de frente para o espelho, e me vejas.
Para que vejas o desejo com que me deixas, ao te possuir.
Enquanto olho para o espelho de lado, vejo-me a entrar dentro
de ti. Estamos em êxtase. É isto que nós queremos e
desejamos.
Passo a minha língua pelas tuas costas até ao pescoço,
agarro-me à tua cintura e puxo-te firmemente para mim, com
movimentos acelerados.
Quero sentir-te a vir, quero que te deixes ir. Quero que grites
se tiveres que gritar, que gemas se assim tiver que ser. Mas
quero que te venhas descontroladamente pois é ali que podes
tudo.
“Vou-me vir. Vou-me vir para ti” dizes tu, e soltas-te naquele
momento.
A tua mente já não está naquele quarto, apenas o teu corpo.
Estás nas estrelas, com a cabeça à roda. O corpo dormente.
Eu fico a apreciar-te, a gozar este teu momento único, com um
sorriso rasgado.
No momento em que voltas a ti, passas para cima de mim.
Agarras-me e prendes-me com as tuas mãos. A tua boca
insaciável devora cada pedaço do meu corpo. Sinto-te
selvagem, a beijar as minhas orelhas, o meu pescoço.
Dominas-me por completo. Vais descendo. Tens a tua língua a

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percorrer o meu pau, os meus testículos, chupando-os
delicadamente. Depois de me deixares molhado, sentas-te em
cima de mim e eu observo-te enquanto te deixas escorregar,
comigo dentro de ti.
Começas a movimentar-te em cima de mim, de forma
provocadora. Estou tão fundo dentro de ti, que sentes que já
não dá para eu ir mais fundo. Estamos no limite.
Peço-te que me faças vir. Sais de cima de mim. Enquanto me
chupas e deslizas a mão pelo meu pau, olho-te nos olhos e
peço-te que não pares. “Não pares... Vou-me vir para ti, vou
explodir.”.
Abres a boca, encostas a língua na ponta do meu pau e, nesse
momento, sentes o meu leite na tua boca, e na tua língua.
Provas o meu desejo enquanto me contorço de prazer,
apertando os lençóis da cama e mordendo o meu lábio.
Que vibração...

Diogo S.

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A consulta

Tinha uma consulta de fisioterapia ao final do dia contigo,


tinhas poucas vagas mas lá arranjaste um espacinho para
veres das minhas costas.

“Boa noite, ele já está à espera?”, perguntei à rececionista


“Sim, podes entrar quando quiseres”, fui andando para o
pequeno consultório e lá estavas tu, sempre muito empenhado
e concentrado. Apontaste para a divisória do meio e entrei,
fechei a cortina, “Já sabes, despir cintura para cima”, tirei a
blusa de cetim que trazia ficando só à mostra uma lingerie de
renda branca.

Entras no compartimento chegas mais perto do meu ouvido e


sussurraste “Hoje estamos de saia?”, olhei para ti e sorri de
lado o traje tinha sido escolhido a dedo e mal tu sabias a
pequena surpresa que tinha preparada para ti. Desapertaste-
-me o sutiã e começaste a massajar as minhas costas,
adorava o teu toque, fazia com que a minha pele arrepiasse.
Acabaram por ir todos embora e acabamos por ficar só nós
dois, assim que garantiste que estávamos sozinhos as tuas
mãos passaram para os meus gêmeos e fizeram pressão ali,
mas a tua mão foi subindo, passou pelo interior do joelho

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depois coxa onde fizeste uma pressão deliciosa e fez com que
começasse a sentir a humidade do meu sexo, “Estás tão tensa
Mia”, foste novamente para as minhas costas e senti os teus
beijos molhados o toque delicado a humidade da tua língua fez
com que gemidos de prazer saíssem da minha boca. “Volta-te”,
a voz grossa perto do meu ouvido era música para os meus
ouvidos e mesmo sem o sutiã apertado virei-me ficando de
barriga para cima. As tuas mãos faziam pressão nos meus
ombros e começaram a descer em direção ao meu peito,
apertaste e eles ficaram logo sensíveis para receber a tua boca
gulosa e assim o fizeste. Tiraste a parte de cima e apoderaste
do meu peito com boca e mãos, revirava os olhos com a tesão
que estava a ter mas eu queria mais, pedia-te mais, então
olhaste para os meus olhos e a tua mão voltou para debaixo da
minha saia e foi subindo até que reparaste numa coisa “Não
temos nada por baixo?”. Os teus olhos ficaram surpresos mas
tinhas ficado mais excitado, via que estavas a ficar grande e
firme debaixo das calças, puxaste a saia para cima e passaste
um dedo para ver em que estado já estava e eu estava muito
molhada, sabias sempre onde tocar, onde fazer força, então
com dois dedos penetraste-me e fizeste pressão no meu
interior. Gemidos saiam da minha boca involuntariamente e as
minhas mãos foram diretas para o meu peito para os estimular,

26
acabei por me vir nos teus dedos, assim que os tiraste líquido
escorria pelas minhas virilhas “Quero te provar, quero-te na
minha boca”, então eu meti a cabeça um pouco fora da
marquesa e tu meteste o teu sexo bem firme na minha boca, tu
controlavas o vai e vem e a profundidade a que querias ir e eu
só tinha de te lambuzar e saborear, os teus gemidos fizeram
com que eu começasse a ficar com tesão, então uma mão
minha começou a descer, encontrou o meu peito e massajou e
continuou para mais baixo e foi para o meu sexo e coloquei
dois dedos dentro de mim, a sensação era divinal e sentir que
estavas a gostar só me dava mais tesão para continuar. Saíste
da minha boca e foste buscar uma cadeira sentaste-te: “Vem
Mia vem saltar em cima de mim” saí da marquesa e fui para a
tua frente, sentei-me de frente para ti e senti a entrar cada
centímetro vagarosamente abrindo caminho por dentro de
mim. Uma mão tua apertou a minha coxa e a outra foi a minha
nuca puxar os cabelos para trás assim tinhas livre acesso ao
meus pescoço, saltei com a velocidade e a intensidade que
queria, a tua mão que estava na minha coxa foi para o traseiro
e começaste a estimular, um dedo, dois dedos, mas com o
deleite que estava a ter de te sentir dentro de mim e de ter os
teus dedos a estimular outra zona comecei a aumentar a
velocidade, deste-me uma palmada. “Devagar que eu quero

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me vir noutro sítio”, continuei até tu agarrares me pelas costas
e te retirares de dentro de mim “Deixa-me colocar noutro sítio”,
aceito, eu só queria mais, comecei a sentir tu a entrares no
meu traseiro, inicialmente dor mas depois de respirar fundo
senti finalmente o prazer, “Vai ao teu ritmo” subi e desci
vagarosamente e o prazer aumentava, mas continuei um sobe
e desce suave “Vou-me vir” e assim que acabei abafei um
gemido nos teus lábios mais um pouco para cima e para baixo
e as tuas mãos apertaram as minhas ancas e senti o líquido
quente a entrar dentro de mim e depois, escorrer para fora.

atuaMia

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28
Turno da noite

Sete da manhã estava a chegar a casa do trabalho, entrei em


casa sem fazer barulho, sabia que estavas a dormir, não era
comum, mas desta vez ficaste em minha casa.
Preparei uma chávena de café e deixei na mesa de cabeceira,
adoras o cheiro a café pela manhã, entretanto fui tomar banho
para tirar o cansaço do corpo.
Entrei no quarto, toalha enrolada a cintura e já estavas sentada
a bebericar o café a olhar para mim.
Deixei cair a toalha e entrei na cama, coloquei-me entre as
tuas pernas ainda com o cheiro do sono e beijei-as subindo
pelo gêmeos, joelhos, coxas e virilhas.
Não tiraste o olhar dos meus olhos nem largaste a chávena de
café, enquanto te afastava as cuecas e te acariciava o clitóris
com a língua, deixando-te húmida. Ouvir-te gemer era a melhor
sensação de sempre.
Sem uma palavra fiz força na tua coxa para rodarmos, ficaste
por cima de mim, sentada na minha boca e mãos na parede,
lentamente os movimentos eram apenas teus e eu servia as
tuas necessidades como tu desejasses.

29
Lentamente, saí por baixo de ti, sentiste a antecipação do que
aí vinha, por trás de ti agarrei na tua cintura e o meu pau já
bem duro, penetrou-te, aquela sensação inconfundível.
A minha mão estava firme na tua cintura e outra no teu seio, tu
vieste-te e eu também num momento caloroso, terno e intimo
entre nós.
O banho aguardava, lavei o teu corpo e cabelo, e disse ao teu
ouvido "O tempo está bom lá fora, vamos passear." Estas
foram a primeiras palavras trocadas.

CP

30
No terminal de autocarros

Mais um Sábado, mais uma folga a trabalhar despachando um


mar de papelada de burocracia sem fim, e eis que desço para
ir embora, são quase 18h00 e são mais que horas de ir
aproveitar o final de tarde espectacular que se está a fazer,
quando te miro a trabalhar e já a fechar as contas. Reparo que
mudaste de roupa e olhaste para mim com aquele olhar de
marota, que não queres que me vá embora para longe! Faço-te
a vontade e espero por ti no fundo do Terminal completamente
deserto, ao pé de 4 autocarros que se encontravam
parqueados, sentado num dos bancos em frente ao cais de
embarque, puxei dum cigarro e foi quando te vi melhor … Xiii
… o que tu fizeste!?! Vestiste uma saia curta de pregas com
padrão escocês vermelho, azul-escuro e branco, camisa
branca e a gravata vermelha e vinhas de saltos altos e com um
andar lento, com os cabelos pelos ombros de cor de ouro e
madeixas em tons de chocolate a esvoaçarem com uma brisa
de fim de tarde, e a sorrires para mim (safada – sabias que era
um dos meus fetiches – colegial)!!

Sentaste no meu colo, olhaste-me com os teus olhos de cor de


casca de avelã, sorriste-me novamente, eu olhei fixamente
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para os teus lábios carnudos, sorriste-me de novo, e depois,
pregaste-me um beijo molhado e longo, tão longo que senti o
néctar da tua ratinha a molhar-me as calças e pernas! Estavas
sem cuecas! Oh Deus, a tua ratinha estava sedenta e doida
pelo meu pau, pela minha língua e pelos meus dedos … e
assim comecei de trás para a frente, enquanto nos beijávamos,
os meus dedos deslizaram na perfeição para dentro da tua
vulva bem encharcada e logo levei-os à minha boca, queria
provar a tua ratinha … humm … Tão bom!!!! Ai que saudades
… voltei a pôr os dedos e desta vez levei-os à tua boca e tu
chupaste-os com vigor e destreza, voltei a metê-los, agora num
vai vem e levanto-te contra a parede do terminal e continuo a
masturbar-te e vens-te como uma louca, até espasmos tens, e
depois mordes-me a minha orelha e eu faço-te o mesmo, e
depois abro a tua camisa e beijo as tuas mamas lindas em
forma de pêra e mordisco os teus mamilos erectos de tesão e
volto a meter os dedos e mais uma vez faço-te vir, desta vez
em segundos, mas continuo sem parar, tu contorces-te toda,
até que … te faço escorrer toda pelas pernas abaixo! Sim
baby, atingiste um squirt à maneira e eu não podia perder
pitada e fui lá com a minha língua … humm … tão saboroso,
foi a nossa estreia do squirting e logo num local público! Dei
voltas e voltas com a minha língua pela tua ratinha e pernas

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procurando sugar todo aquele delicioso squirt. Estavas louca
de tesão, não aguentaste mais e encostaste-me à parede e
baixaste-me as calças e, tal como tu, também não tinha
cuecas, e logo agarraste-o e começaste a mamá-lo com
mestria, ias até onde podias de tão teso que estava, até
lágrimas te caíam de tão fundo que ias, mas continuavas a
fazê-lo, com mais e mais velocidade, querias me fazer vir e
estavas a consegui-lo, não te querendo privar disso, apenas
falei agarrado à tua gravata “abre a tua boquinha minha
putinha” e tu abriste com a língua de fora e jorrei esguichos de
esporra na tua boca, língua e cara! Estavas esfomeada, doida
e engoliste tudo e o que te caiu fora da tua boca ajudei-te a
colocá-la na boca e depois sentei-me no banco. Olhámos em
redor e ninguém … tudo deserto, tu voltaste a mamá-lo,
limpaste-o bem, sempre a olhar para mim, como uma boa
putinha deixaste-o todo teso e hirto para ti de novo, e sem mais
delongas montaste-o que nem uma doida no cio, e começámos
a bombar que nem uns loucos, e vieste-te mais umas 3 vezes
até que te empurrei contra um dos autocarros, e tirei uma
surpresa para ti!

Pus-te de costas para mim e comecei a lamber a tua ratinha


toda encharcada e melada, e depois o teu cuzinho e saco a
minha surpresa - um plug-in prateado em forma de gota (pingo)
33
com uma imitação de pérola azul na base e tu sorriste para
mim e chamaste-me de “Tarado”, e eu disse-te: “Sim sou, mas
tu gostas que o seja!” E tu sorriste e antes que metesse o plug-
in na tua boca, disseste-me ao ouvido: “Adoro, e adoro o efeito
que tenho em ti e vice-versa” e chupaste-o todo, até cuspiste-o
e quando o fizeste era hora de metê-lo no teu cuzinho que já
se arrebitava, e entrou na boa, sem muito esforço e eis que
enfiei o meu pau na tua ratinha.

Meu Deus que visão… estar a “bombar-te” e a ver plug-in


enfiado no cú. De repente chega um autocarro e eu num acto
de mestria abri a porta do autocarro em que estávamos
encostados, entrámos nele e fomos para os bancos do fundo
porque tinham as cortinas corridas e continuámos. Sem
preocupações em saber se alguém viu ou não, só queríamos
era continuar e não perder a tesão maluca que tínhamos. Aí tu
montaste-me, primeiro com a ratinha, depois tiraste o plug-in,
meteste-o na boca, e montaste o meu pau hirto e danadinho
para foder o teu cuzinho apertado, tu enfiaste-o devagarinho,
eu agarrado à tua gravata de forma a equilibrarmos, e depois
fomos aumentando a velocidade, tu contorcias-te toda, estavas
louca, mas ainda tinhas guardado algo para mim, eu sentia
isso, e meti os meus dedos na tua ratinha super encharcada e
fiz-te vir mais umas 2 vezes e de repente, arqueaste-te para
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trás e explodiste e esguichaste-me todo, parecias uma
mangueira de alta pressão, um vulcão a expelir lava com toda
a força em direcção à minha cara, boca e peito … aquilo
surpreendeu-me bué, foi tão bom e espectacular mas mesmo
assim não perdi a concentração e continuei a foder-te até
inundar o teu cú de esporra e, aí sim, caíste nos meus braços
e ali ficámos uns largos momentos abraçados, namorando.
Fumámos um cigarro. Depois limpamo-nos, vestimo-nos e
despedimo-nos com um longo beijo e cada um foi à sua vida!

Este conto é passado no Ribatejo Interior Norte, os nomes e


idades preferimos não divulgar. Mas posso dizer que temos
mais aventuras!

G.

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Da fantasia à realidade

O sexo não é o mais importante na vida de um casal. Mas


ajuda muito. E nós sempre gostámos muito de sexo. Do nosso
sexo!

A idade traz-nos uma perspectiva menos ciumenta e


possessiva sobre as pessoas, o sexo e amor. E nesse sentido,
o swing ou o sexo em grupo (sim eu sei, não são a mesma
coisa) passou de um “quem sabe” a um “vamos lá”. Nunca fui
de criar grandes expectativas em nada. Sempre preferi o
“vamos experimentar”. Depois logo se vê se é para repetir ou
não.

Sou um felizardo porque encontrei em ti uma parceira


disponível para explorar a nossa sexualidade ao máximo.
Desde sempre que adorei a tua postura perante o sexo: sem
preconceitos e cheia de tesão! Eu adoro olhar para ti enquanto
fazemos sexo. Sentir o teu prazer deixa-me louco de tesão e
com mais vontade de te foder!

Uma noite, sentados no sofá, a conversa foi inevitavelmente


parar ao sexo e quando demos conta estávamos a combinar a
nossa 1.ª ida a um clube de swing. Definimos as nossas regras
e… o tesão foi imediato. Tão imediato que nos embrulhámos

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num beijo molhado e demorado enquanto nos despíamos. As
minhas mãos percorreram o teu corpo de alto a baixo, as
nossas bocas lamberam e chuparam tudo o que tinham
disponível, até que a tua mão pegou no meu pau, duro e
molhado pela tua boca, e o conduziu para dentro de ti. Os teus
movimentos lentos foram ganhando intensidade e os teus
gemidos denotavam um prazer que ia aumentando com cada
penetração profunda. Até que explodimos os dois, num
orgasmo brutal e intenso. Uau... que foda tão boa! Que tesão!

A nossa 1.ª experiência no swing correu bem e deixou-nos


curiosos para descobrir mais, não só sobre esse mundo
desconhecido, mas também sobre os limites da nossa
sexualidade. Sem pressões, o swing passou a fazer parte da
nossa vida, sempre que o tesão chamava e a disponibilidade
de tempo o permitia. Conhecemos vários clubes, mas houve
um que nos agradou mais do que todos os outros, desde a 1.ª
hora. O facto de só entrarem casais conferia-lhe um ambiente
mais tranquilo e relaxante. Lá dentro, onde tudo era possível e
permitido, o objectivo era o sexo, as novas sensações que
despontavam e fervilhavam, olhar e ser olhados, tocar e ser
tocados. À medida que o tempo foi passando, os limites que
tínhamos definido no início foram sendo gradualmente
alargados. Sem pressas. Com muito tesão! Se no início era só
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beijinhos e abraços, o sexo oral ganhou espaço e a troca total
passou a ser um desejo mútuo.

Nos dias seguintes a cada ida ao clube de swing tínhamos


longas conversas sobre o que se tinha passado, o que
tínhamos sentido e se estávamos confortáveis com a nossa
nova sexualidade. O ambiente de um clube de swing desperta-
-nos para um vórtice de sensações que muitas vezes nos
deixam sem pensar e nos impelem a explorar mais do que
tínhamos planeado. Foi num desses ímpetos que tudo se deu.

Para aquela noite não tínhamos pensado em nada de especial.


Apetecia-nos sexo e fomos até ao clube. Depois de dançarmos
e bebermos uns copos para descontrair, fomos até ao
‘labirinto’, uma sala ampla, de iluminação reduzida e com um
percurso definido por divisórias de rede metálica, onde a
entrada e a saída são coincidentes. Fomos percorrendo aquele
espaço ao som das respirações ofegantes e gemidos dos
outros casais enquanto os íamos observando. Decidimos ficar
num recanto menos iluminado.

Encostei-me à parede e puxei-te para mim. Estávamos a


aquecer os nossos “motores”, com beijos molhados e mãos
inquietas, quando um casal se encosta ao nosso lado. Durante
um tempo, fomos olhando para eles e alimentando o nosso
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tesão ao vê-los enrolarem-se um no outro. Ela, que estava ao
meu lado, desceu até ao pau do marido e começou a lambê-lo,
enquanto me ia lançando olhares provocadores. E nós,
enquanto os observávamos, íamos explorando os nossos
corpos: eu lambia um dos teus mamilos e tu ias lentamente
massajando o meu pau.

Não demorou até que as mãos deles nos procurassem. Ele


apalpou-te o rabo e foi subindo até encontrar o teu outro
mamilo. Afastei-me para lhe dar espaço e ele não demorou
lambê-lo como tu gostas! Ela levantou-se, procurou a minha
mão e puxou-a para ela, fazendo-me sentir um clitóris já
molhado enquanto, com a outra mão apalpava as suas
mamas. Troquei um breve olhar contigo e percebi que estava
na hora de trocarmos também de par.

Enquanto lhe beijava o pescoço e masturbava o clitóris, a sua


respiração foi ficando mais intensa. Procurei a boca dela e fui
correspondido. As nossas línguas entrelaçaram-se, os meus
dedos escorregaram pelos seus grandes lábios e dois deles
enfiaram-se na sua cona aberta e muito molhada, provocando-
-lhe um gemido audível. Intensifiquei os movimentos e senti
que ela estava prestes a explodir. Foi então que ela me
sussurrou ao ouvido: ‘Faz-me vir toda!’ Arqueei as pernas para

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conseguir atingir um dos seus mamilos e suguei-o
delicadamente, enquanto os meus dedos estimulavam
freneticamente o seu ponto G. Não demorou muito até sentir o
seu orgasmo escorrer-me pelos dedos até à palma da minha
mão. Levei os meus dedos à sua boca e as nossas línguas
partilharam aquele suco saboroso.

Enquanto isto acontecia, conseguia ouvir a respiração forte e


alguns gemidos do marido dela. Foi então que decidi procurar-
-te. Encontrei-te agachada em frente a ele. Com a mão direita
masturbavas-lhe o pau grosso e duro, enquanto lhe lambias a
glande. Com a esquerda, apalpavas-lhe as nádegas, puxando-
-o para ti sempre que querias enfiar o pau dele na tua boca.
Que visão deliciosa!

Percebeste que eu te observava e devolveste-me o olhar


enquanto mamavas gulosamente aquele pau. Piscaste-me o
olho enquanto lhe deste uma longa e molhada lambidela,
percorrendo-o desde os tomates até à cabeça e enfiando-o de
seguida, lentamente, até ao fundo da tua boca. O meu pau já
estava novamente duro. E mais ficou quando vejo a mulher
dele agachar-se junto a ti e começar a beijar-lhe os tomates
enquanto te apalpava as mamas e brincava com os teus
mamilos. Que quadro maravilhoso!!!

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Foi então que deixaste aquele pau, pensando que a mulher
dele queria tomar o teu lugar. Puro engano… Ela queria-te a ti!
Rapidamente procurou a tua boca e tu não negaste. Os
minutos seguintes foram de um tesão imenso. Agachadas à
nossa frente, tu e ela envolveram num demorado jogo de
línguas e mãos, enquanto eu e o marido dela vos
observávamos. Que espetáculo tão tesudo!

Já te tinha visto beijar outra mulher e sabia que isso não te


tinha desagradado, mas o melhor estava para vir. A tua
parceira levou as mãos à tua cara e puxou-te para ela,
denunciando querer retomar os beijos. Puro engodo. Em vez
disso, conduziu a tua boca para um dos seus mamilos e tu,
apesar da surpresa, libertaste a tua língua e lambeste-o
demoradamente. Primeiro o direito, depois o esquerdo. Por fim
resolveste chupá-los e deixá-los molhados. Ambas soltavam
pequenos gemidos que indicavam o prazer que sentiam. Que
bonita surpresa foi ver-te envolvida daquela maneira.

O meu tesão estava nos limites. Encostado à parede a olhar-


-vos, ia masturbando o meu pau duro, alternando a intensidade
dos movimentos para atrasar um orgasmo que se anunciava
cada vez mais próximo. Algumas gotas que iam saindo foram
aproveitadas para molhar a cabeça latejante. Tal como o

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marido dela, que também se masturbava, a minha respiração
estava ofegante e não evitei alguns gemidos que despertaram
a tua atenção. A tua boca largou o mamilo dela para me
dizeres: ‘Esporra-me!’ Abriste a boca e não tiveste que esperar
muito até que o meu orgasmo intenso a enchesse de “leite”
quente, que engoliste enquanto apalpavas as mamas da tua
parceira.

Eles preferiram dar outro final e ali ao nosso lado ele levantou-
-a, virou-a de costas e fodeu-a por trás, até se libertarem
ambos num orgasmo intenso, que muito nos agradou ver. Mais
calmos, despediram-se de nós, dizendo que tinham gostado
muito. Agradecemos e retribuímos. Olhámos um para o outro e
trocámos um beijo demorado. Olhei-te nos olhos e disse-te:
‘Amo-te, és um tesão de mulher!’ E abraçámo-nos.

Nota: O Autor acredita e defende que a diversidade e a riqueza


cultural de um povo se manifestam, também, através da
escrita, pelo que este conto foi escrito sem observar as regras
do acordo ortográfico, com o qual discorda totalmente.

LUIS F.(Nome fictício)

42
A despedida

Confesso que me custam estas horas em que sei que não


serás mais que uma recordação.
No entanto, hoje, enquanto bebo curtos tragos do whiskey,
intercalados com o fumo dos cigarros, a memória que, por
agora, passa em frente aos meus olhos é apenas a desta
manhã, antes de regressares a tua casa e à tua vida “oficial”.
Entraste ansiosa, à procura dos meus lábios. Entre risos e as
nossas línguas, a nossa ansiedade e saudade mandava em
tudo! A minha gravata voou, bem como os botões da minha
camisa... a tua fome da minha pele era maior que alguma vez
tinha sido e isso deixava-me ao rubro. O teu casaco, e logo a
seguir a tua camisa, conheceram o mesmo destino e uma
surpresa me aguardava: o teu peito insinuava-se sem um
soutien. Apertei os teus mamilos com os meus dentes e
deixaste fugir um suspiro profundo mesclado com um gemido
de tesão.
Quando te peguei ao colo e te encostei à parede, já pouco
faltava despir. Falo por mim, porque a tua saia ascendeu,
deixando as tuas pernas a envolver-me com uma força
indescritível. Calças fora e rodopiamos até te deitar na mesa
da cozinha... A minha boca matou o desejo de cada um dos
43
centímetros da tua pele, desde as mamas, até à barriga, até ao
que me aguardava, húmido, entre as tuas pernas.
Dali até me manteres a trabalhar com a minha língua foi um
passo – bem curto! Não precisava de te olhar nos olhos para
saber o quanto te contorcias ao ritmo dos teus gemidos.
Mantive o meu foco no exato local onde me mantinha um bom
bocado, deixando que o teu primeiro orgasmo chegasse tão
rapidamente quanto a intensidade do teu prazer se fazia ouvir
pela casa fora... limitei-me a sorrir, a beijar-te as coxas até, ao
de leve, te tocar nos joelhos e levantar a minha cabeça e te ver
ofegante e ansiosa por mais.
Mas, a cada pedaço de ti que buscava com os meus dedos,
subia toda a minha vontade de te possuir com ainda maior
fervor. Quando te penetrei, deixei que o mais profundo dos
meus suspiros se fizesse ouvir a ressoar dentro daquelas
quatro paredes... Comecei a dar-te estocadas sucessivamente
com maior velocidade, mais fundo. Gemias, viravas a cabeça
para um lado e para o outro. As tuas mamas vibravam, até
mesmo quando as envolvi com as minhas mãos! Sentia que a
minha explosão não ia tardar mas não era assim que eu queria
vir.
Virei-te de costas para mim, e soltaste um riso cúmplice e
carregado de mais tesão. Quando entrei dentro de ti

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novamente, ambos sabíamos o quão breve estava o meu
orgasmo! Os nossos gemidos intensificaram ainda mais o
nosso prazer até que, à medida que subia a velocidade,
aumentava também a profundidade das minhas investidas...
Abracei-te por trás no preciso momento que te ensopei com o
meu prazer e ali ficámos, comigo a envolver-te num abraço
que nada tinha de amor, tudo tinha de desejo.
Foi uma boa despedida, disso não tenhas dúvidas. Mas uma
despedida, no entanto.
Quando fechaste a porta atrás de ti, eu soube que fechavas
também a porta àquilo que temos (aliás, tínhamos). É melhor
assim.
A mim não restam quaisquer dúvidas disso. Saborear este
whiskey com o que resta do teu sabor é a última das
recordações que me permitirei guardar de ti e da nossa
espécie de história.
Podes ter sido a melhor foda que conheci, mas mais que isso
nunca serás.

By Mr. Jack Jones


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45
ESTRELAS MICHELIN

Já vinha sendo frequente eu passar o fim-de-semana em casa


dos teus pais. Vinha à procura de oportunidades de trabalho na
cidade, para que finalmente pudéssemos os dois arranjar o
nosso poiso e começar uma vida a dois.
Obviamente que a generosidade deles tinha limites e, embora
não me cobrassem nada pela estadia, também não nos
deixavam dormir juntos. Era justo! Já bem bastava andar a
comer-lhes a filha mais velha, fazê-lo com eles lá em casa já
era abusar da sua boa vontade.
Visto que até nem me desenrasco mal a cozinhar, o acordo
tácito era eu encarregar-me dos jantares e assim pagava a
dormida. Naquele fim de tarde, como era hábito, vieste fazer-
-me companhia e ajudar-me na cozinha. E inevitavelmente, lá
fomos trocando uns amassos furtivos, sempre que a
oportunidade se nos apresentava.
Não sei se foi dos ares da Primavera, se foi de eu encher as
mãos repetidas vezes com as tuas nádegas, ou se foi de as
minhas calças de sarja claras estarem a realçar alguma coisa
mais do que o normal, mas quando fechaste a porta da
cozinha e me espetaste um linguado “daqueles”, percebi que
estavas mais fogosa que o habitual.
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Rapidamente me deixaste com as calças apertadas – e tu
percebeste-o bem. Fosse eu religioso e até me tinha benzido,
quando te vi agachares-te à minha frente e abrires-me a
braguilha.
O olhar provocador que me fazias estava a tirar-me do sério.
Não podia crer! Os teus pais e a tua irmã estavam na divisão
contígua e qualquer um deles podia entrar a qualquer
momento! Que loucura!
A tensão atiçava a tesão!
Dados os riscos, optámos por não abrir o botão das calças,
para ser mais rápido esconder em caso de “emergência”. Mas
quem diz que tirar um pau duro de umas calças apertadas só
pela braguilha é fácil? Tu lá conseguiste, tal era a
determinação!
Podia ser do entusiasmo do momento, podia ser da braguilha a
fazer quase de “cock-ring”, mas quando olhei para baixo,
pareceu-me que até o tinha mais grosso que o habitual. Não
sei como foi do teu ponto de vista, pois nunca tive um caralho
latejante mesmo à frente da cara. Só sei que não te mostraste
minimamente intimidada e o abocanhaste como se não
houvesse amanhã. Foda-se, e bem podia não ter havido, que
eu já me sentia no Céu!

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Já me tinhas sacado muitos bicos antes, mas nunca como
naquele momento. Estavas a dar lições a muito boa estrela
porno!
Encostei-me à porta, para que ninguém pudesse entrar de
repente. Tentava não gemer, ao mesmo tempo que me
mamavas a piça com uma sofreguidão danada. Sabias que
estávamos a pisar o risco e não havia tempo a perder. O calor
da tua boca, toda aquela saliva na minha verga, o vaivém
desenfreado da tua cabeça e a loucura que era tudo aquilo
estavam a fazer-me perder a cabeça. Já tínhamos tido umas
aventuras arriscadas antes, mas nada parecido com poder ser
apanhado pelo teu pai contigo a engolires-me a pila.
Mas tu estavas a adorar. Os teus olhos sorriam. Sabias que
me fazias sofrer ao mesmo tempo que me tiravas a força nas
pernas com tanto prazer. Eu só conseguia segurar-te o cabelo
e fazer força com os pés contra o chão para que ninguém
conseguisse abrir a porta.
Começaste a acelerar e eu comecei a arquejar cada vez mais.
Foi então que juntaste a técnica infalível do “parafuso” com a
mão. Sabias que assim ias acabar comigo num instante e
estavas pronta para matar o jogo depressa.
Dito e feito! Nem trinta segundos depois, estava a vir-me
intensamente dentro da tua boca. Foi o orgasmo mais difícil (e

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mais necessário) de silenciar que tive em toda a minha vida. E
nunca uma boca me tinha feito ejacular tão depressa. Que filho
da mãe de broche espectacular!
Ainda eu estava abananado a tentar perceber o que se tinha
passado nos últimos minutos e já tu te levantaras, com aquele
olhar maroto de missão cumprida, limpavas os cantos da boca
e bebias um copo de água.
Limpei-me com papel de cozinha e esforcei-me por esconder
ao máximo a brutal erecção que me tinhas dado e que ainda
demorava a passar – lá teria de pôr a fralda da camisa para
fora.
Podíamos finalmente começar a cozinhar.
Nem dois minutos depois, entrou a tua irmã na cozinha!
Ia dizer que tivemos sorte, mas não. O que tivemos foi a tua
loucura e dotes orais a fazer maravilhas.
Íamos começar a fazer o jantar, mas eu já tinha sido bem
comido...

Mike

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O convite

Ela convidou-me para sair e eu fiquei envergonhado e para


ganhar alguma desenvoltura e confiança fomos para o meu
sítio preferido, para a beira mar. Qual era o problema? É que
era de noite e não se via o mar mas mesmo assim parei o
carro em frente à praia. Estávamos no inverno mas estava uma
noite de verão, que belo contraste. A conversa começou a fluir
bem, mas mesmo assim sentia-me envergonhado, até que ela
soltou um sorriso maroto e eu senti que podia avançar,
rapidamente ganhei confiança e roubei-lhe um beijo. Ela sorriu
e começou a sussurrar algo ao meu ouvido, sinceramente não
entendi o que foi mas estava louco de tesao e roubei-lhe outro
beijo, ela começou a mordiscar o lábio e a passar a língua
pelos lábios. Desta vez beijei-a com mais intensidade e
comecei por colocar-lhe a mão sobre o soutien, e que
impressionado que fiquei, aquela roupa não deixava
transparecer como avantajada ela era, dei-lhe um beliscão no
pescoço e passei a minha língua de forma algo nervosa mas
convicta, ela respondeu-me e sussurrou-me novamente ao
ouvido, desta vez percebi o que quis dizer: “Estás a deixar-me
molhada”. Nisso, parece que fiquei incontrolável e soltei-lhe o
soutien, comecei por apalpar levemente as mamas dela mas

50
rapidamente as coloquei entre a minha cara e lambi-lhe
suavemente os mamilos até ganhar ritmo, nisto ela começa a
meter a mão nas minhas calças e abre-me a braguilha com
alguma violência. De novo sorri, com um ar de malandra para
mim e puxa a minha pila para fora e começa a chupá-la
primeiramente devagar e depois com alguma intensidade,
estava louco de prazer e pedi-lhe para irmos para o banco de
trás. Ela aceitou. Nisso ela começa a tirar a roupa… e de
repente fico todo molhado… tinha sido a minha mãe a acordar-
-me com um copo de água que já estava atrasado para o
trabalho…

R.Universe

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Calor de Sexta-feira

Já passaram uns bons anos mas lembro-me como se fosse


hoje… Era uma sexta-feira de Julho e o calor estava
abrasador. Tinha acabado de almoçar a correr quando o
telefone deu sinal. Uma mensagem dela: “Tens muito trabalho
esta tarde?” Sorri e respondi enquanto entrava no elevador
“Não muito, mas ainda tenho que despachar uma reunião sem
interesse nenhum mas a que não posso faltar… E tu?” O
elevador subiu 8 ou 9 pisos. O suficiente para a resposta dela
chegar: “Que pena…” O que é que ela queria dizer? Percorri o
corredor enquanto escrevia “porquê?”

A resposta chegou quando já me tinha sentado e estava a


acordar o computador. “Porque está muito calor… Mesmo
muito… Vim para casa e comecei a pensar em ti. É pena
estares tão ocupado…” O meu coração acelerou antes mesmo
de eu perceber o que ela queria dizer. Quando o cérebro
compreendeu o que o corpo já tinha sentido, sorri, incrédulo, e
comecei a escrever “Está tanto calor que até me apetecia
despir aqui no escritório…” A resposta dela veio de seguida
“Isso eu já fiz…”

52
“Só isso?”, respondi, ao que ela respondeu com um emoji dos
antigos “;)”, um piscar de olhos. “Daqui a 5 minutos tenho que
entrar para a reunião, se não me contares mais não percebo
se a situação é grave…” Recostei-me na cadeira. Tinha-a
conhecido um ano antes e a nossa vida tinha sofrido uma
revolução. Sempre me tinha considerado tímido até essa
altura. Talvez fosse por serem precisos dois para dançar o
tango…

O telemóvel voltou a dar sinal. Era ela, claro. “Se queres saber,
não aguentava o vestido, não aguentava nada em cima do
corpo. Pior, ou melhor, é que o calor não parecia vir de fora,
mas sim de dentro… Por isso é que vim para casa.” Ela dirigia
uma área de negócio numa empresa relacionada com aquela
onde eu trabalhava. Tinha sido assim que nos tínhamos
conhecido, cheios de formalidades e demasiado conscientes
dos papeis ridículos que, por alguma razão, achávamos que
era nossa obrigação desempenhar. Mas durou pouco essa
superficialidade. O homem e a mulher que se escondiam por
baixo dessas capas de profissionais altamente eficientes
depressa se mostraram.

Tudo era pretexto para nos encontrarmos ou para almoçarmos


juntos. Foi numa dessas ocasiões, penso que ao dar um

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inocente beijo na face, que senti o aroma da pele dela. Bastou
isso. Não era só aquela inteligência cortante, aquela
capacidade para ler todos os que estavam à nossa volta. Não
era apenas o sorriso lindo e confiante ou aquelas pernas que
pareciam nunca mais terminar… Foi aquele cheiro que me fez
perceber que estava em apuros.

E ali estava eu em apuros, quase a entrar para uma reunião


onde não conseguiria estar, a sorrir para o telemóvel e a
pensar no que fazer a seguir. Devo ter inventado uma boa
desculpa, agarrei nas minhas coisas e saí. A caminho do
elevador, respondi-lhe “O calor que vem de dentro é o mais
difícil de refrescar… Já tens alguma ideia?” O percurso até ao
carro passou num ápice. A resposta chegou ao ligar a ignição.
“Não me faltam ideias mas algumas resultavam melhor contigo
aqui…” Não lhe ia dizer que ia a caminho: “Tenho a certeza
que consegues resolver isso… Já experimentaste alguma
coisa?”

As ruas da cidade pareciam estar mais congestionadas do que


seria de esperar ao início da tarde, mesmo numa sexta-feira.
Quando parei no primeiro sinal vermelho, li a resposta “Nua, na
cama, sozinha, a pensar em ti…” Não sei como, esperei até ao
semáforo seguinte para lhe responder “Então imagina que sou

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eu quem te toca, que esse calor que te envolve vem do meu
corpo junto ao teu…” A resposta dela foi um perigo para
segurança rodoviária. “É isso que estou a imaginar, que é a tua
língua que me procura e encontra, como só tu sabes. Que os
meus dedos são os teus, a tentar desvendar um código que eu
não sabia que existia.”

Não faltava muito para chegar e encontrei um lugar milagroso


para estacionar. O calor da rua parecia refrescante quando saí
do carro e comecei a andar em direção à casa dela. Digitei o
código da entrada e subi as escadas. Já estava à porta quando
escrevi: “Não te assustes se ouvires a campainha.” Toquei
uma vez e esperei. Ela abriu a porta, ainda com o trinco de
segurança, e sorriu ao ver-me. Destrancou e convidou-me a
entrar com um sorriso maroto… “Demoraste muito!”

Memórias d’Alex

Instagram

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Confinados

Tudo começou no primeiro confinamento,


tu em casa em teletrabalho e eu no armazém
Começamos a trocar mensagens até ao dia em que veio a
primeira de cariz erótico. Disseste-me que eu te excitava da
forma como olhava para ti (parecia que te fodia com o olhar) e
eu respondi que adorava ver-te descer dos teus saltos altos e
apertar-te as mamas e lamber-te a cona até te vires. Desta
mensagem até ao dia de nos encontrarmos não passaram
mais de 2 dias. Combinámos encontrar-nos no parque de
estacionamento e deste a sugestão de ser no teu carro pois
tinha vidros fumados e assim estávamos mais à vontade.
E assim foi.
Quando abri a porta de trás do teu carro já tu estavas toda nua
e bem aberta à minha espera e a dizer que querias que te
fizesse o que lhe tinhas dito. E assim foi, fui direito aos teus
mamilos bem rijos e dei uma trinca em cada um de forma a
que te excitasses ainda mais e parti para baixo sempre com a
língua de fora até encontrar o teu clitóris já bem molhado e
bem saboroso. Lambi, chupei, enfiei-te a língua na tua cona
até te vires e gemer de prazer.

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Quando acabaste, o meu caralho saltava de vontade de me vir
só do que te tinha feito. Quando te disse não perdeste tempo e
foste chupá-lo até eu me vir, nem uma gota te vi a desperdiçar
do meu leite e só disseste que estava tão quentinho. Mas nem
deste tempo para que ele se fosse abaixo. Montaste-te nele e
escorregou bem depressa para dentro de ti, foram umas
valentes cavalgadas até chegarmos ao êxtase novamente os
dois..
Tiraste-o para fora e voltaste a engolir o meu leite pois dizias
que te aquecia a garganta. Saí e arranquei para o meu carro
de volta ao trabalho mas sempre a pensar em ti e com a
certeza que queria repetir a dose.
No fim do dia um simples sms a dizer “Boa noite. Dorme bem”.

Nuno

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O presente

Era o meu aniversário, à medida que o dia ia avançando o


peso do acidente, logo pela manhã, abatia-se sobre mim, ainda
faltava a festa, não assim tanto, surpresa e o imperativo
regresso a casa.

Não era assim que havia imaginado o meu dia, e debatia-me


entre fugir ou aproveitar cada segundo, afinal ainda respirava
depois do susto.

Decidindo ficar cheguei ao restaurante e entre abraços e beijos


e sorrisos de surpresa e agradecimento, começámos a jantar.

A nossa mesa era a primeira do piso inferior onde


desembocava a escada de madeira, do ambiente harmonioso
e acolhedor.

A certa altura entra um grupo de homens, vestindo polos


pretos iguais, uma despedida de solteiro assumimos e rimos e
comentámos.

Os nossos olhares cruzaram-se assim que pisaste o primeiro


degrau. Sustive a respiração e fixei o meu olhar no teu, o
barulho envolvente parou, as conversas próximas cessaram,
nada mais existiu até desapareceres do meu campo visual e o

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vosso grupo se sentar na mesa mais longe e atrás de mim
possível.

Tudo em mim aqueceu desde as bochechas rosadas, aos


mamilos duros, às palpitações que senti no baixo-ventre. Não
te conhecia de lado nenhum e isso não impediu de atiçar em
mim um fogo silencioso.

Não estavas no meu campo visual de maneira nenhuma,


acalorada pelas sensações que me provocaste, levantei do
meu lugar alegando todas as desculpas esfarrapadas que
encontrei no momento e de forma nenhuma conseguia
perceber onde te tinhas sentado.

O meu jantar havia terminado e como anfitriã da minha


própria festa saí por último, agradecendo o serviço, a
qualidade, despedindo-me.

Quando cheguei à escada o teu olhar queimou as minhas


costas, o meu corpo arrepiou da nuca aos tornozelos, três
degraus depois era imperativo que soubesses que te sentia e
de rompante virei-me, deixei que as minhas costas batessem
na parede, ficando de frente com o teu olhar fulminante,
intenso e poderoso.

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Naquela fração de segundo ninguém ousou cruzar o corredor
que os nossos olhos criaram, durou o tempo suficiente para
nos marcarmos, para te sorrir, para me sentir mais húmida que
nunca e acelerada e acenar um adeus com o ar mais safado
que tinha disponível.

Com as pernas meias bambas subi as escadas e reencontrei-


-me com o meu grupo à porta do restaurante.

Não me saías do pensamento, da imaginação e do corpo,


desfilavam pelo meu pensamento ideias para voltar ao
restaurante, para chegar a ti, pedir o teu contacto... algo… algo
mais que nada… Quando sinto um toque nas costas e uns
braços a envolverem-me a cintura, entre a surpresa e o calor
do corpo que se colava ao meu, olhei e recebo dos teus lábios
um sedutor “olá”, seguido de um “não te podes ir embora sem
o teu presente, vem comigo”.

Sem dar a entender aos meus amigos que eras um estranho,


murmurei um “Já lá vou ter com vocês, até já”, enquanto sentia
a força da tua excitação nas minhas nádegas e me deixavas
ainda mais em brasa.

Quase corríamos de mão dada e ríamos com uma mistura de


excitação e nervosismo, havia provocado em ti a mesma tesão
que eu estava a sentir e não dava para disfarçar. Procurámos
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pouco, um local qualquer mais ou menos escuro, mais ou
menos seguro, a vontade que nos percorria deixava-nos os
sentidos entorpecidos.

Encostaste-me à parece, como eu fiz ao subir aquela escada e


segredaste-me ao ouvido que dificilmente controlaste a tesão
no momento que te acenei o adeus e precisaste de te
recompor para poderes correr ao meu encontro.

Encostaste-me à parede e beijaste-me sofregamente o


pescoço, com as mãos apoiadas na parede, enquanto eu te
puxava para mim, para que a distância entre os nossos corpos
fosse a menor possível.

Era verão e a minha decisão de um vestido leve e sem roupa


interior, como tantas vezes faço, revelou-se excitante, a tua
mão subiu pela minha coxa e encontra-me quente e muito
húmida, ficas ainda mais duro, senti-te na minha mão que te
acariciava por cima da ganga.

Atiro-me à tua boca ao mesmo tempo que sinto os teus dedos


dentro de mim, toda eu estremeço de prazer e de vontade de
mais, as tuas mãos descobrem o meu peito firme, os meus
mamilos duros e a minha tesão a ficar descontrolada, os teus
dedos não têm dó de mim, nem tu, que desces e me tocas com
a tua língua no centro de todo o meu prazer, não reprimo o
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orgasmo que me invade poucos segundos depois, refreio na
medida do possível a vontade de gemer bem alto.

Beijas-me a boca, as tuas mãos agarram e apertam as minhas


nádegas e normalizo o ritmo cardíaco completamente
arritmado.

Solto o teu pau duro das calças e ponho-me de cócoras ao seu


nível e durante alguns minutos lambo-te, olhando-te nos olhos,
deposito intensidade no broche guloso que te faço e sinto-te a
estremecer. Das parcas palavras que te ouvi dizer são um
murmúrio excitado “assim não me aguento” ao que te respondo
“e?” e não abrando nem as mãos, nem a boca, que recebe
uma jorrada quente do teu leite que não desperdiço nem uma
gotinha.

És tu agora quem tem de acalmar um coração descompassado


e fazemo-lo com beijos quentes e sôfregos.

Ainda estou encostada à parede quando te afastas e dizes já a


uns passos de mim:

- Parabéns!

Mel Silva

Instagram

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Considerações Finais

Se chegaste até aqui é porque gostaste do que leste, afinal o


que há para não gostar? Fica perpetuada esta antologia
erótica, com belos contos escritos por pessoas normais como
eu e como tu, que mostraram que tudo é possível, basta
apenas dar largas à imaginação e deixar as palavras fluírem ao
seu ritmo. Alguns dos textos são de “colegas” meus de
instagram, se ainda não os conheces aproveita, visita-os e lê
os textos maravilhosos que por lá partilham. Finalmente
agradeço a todos que ousaram contribuir para a existência
deste ebook, que acaba por ser uma homenagem àquilo que
como seres humanos melhor sabemos fazer – uma
homenagem ao amor, ao sexo, à partilha de prazeres e à
descoberta do outro.

Muito obrigada a todos! Partilhem esta antologia com os


vossos melhores amigos e amantes. Todos sairão a ganhar!

Até breve

Vera Alexia

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Visita-me no instagram ou envia um email e dá-me a tua
opinião sobre estes contos. Obrigada!

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Seixal, Julho 2022


Antologia erótica – Contos escritos pelos amigos da Alexia
Histórias da Alexia

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