O documento discute a situação do residente transfronteiriço segundo a Lei 13.445/17 no Brasil. Ele define residente transfronteiriço e explica que a lei facilita sua circulação entre países vizinhos para realizar atividades da vida civil. Além disso, diferencia entre extradição, que envolve a remoção de alguém para outro país onde cometeu um crime, e expulsão, que é a saída compulsória de alguém que cometeu um crime no país onde reside.
Descrição original:
Transfronteiriço e Extradição x Expulsão
Título original
Direito Internacional - Transfronteiriço e Extradição x Expulsão
O documento discute a situação do residente transfronteiriço segundo a Lei 13.445/17 no Brasil. Ele define residente transfronteiriço e explica que a lei facilita sua circulação entre países vizinhos para realizar atividades da vida civil. Além disso, diferencia entre extradição, que envolve a remoção de alguém para outro país onde cometeu um crime, e expulsão, que é a saída compulsória de alguém que cometeu um crime no país onde reside.
O documento discute a situação do residente transfronteiriço segundo a Lei 13.445/17 no Brasil. Ele define residente transfronteiriço e explica que a lei facilita sua circulação entre países vizinhos para realizar atividades da vida civil. Além disso, diferencia entre extradição, que envolve a remoção de alguém para outro país onde cometeu um crime, e expulsão, que é a saída compulsória de alguém que cometeu um crime no país onde reside.
A Situação do Residente transfronteiriço, com base na Lei 13.445/17. Diferença entre o
instituto da Expulsão e Extradição. Professor: Sergio Pauseiro Aluno: Daniel Chediak de Paula Antunes
Cabe analisar, de início, que residente transfronteiriço é toda pessoa nacional
que reside na fronteira do país ou apátrida que estabelece residência em um, num município limítrofe ao país vizinho. A seção I do capítulo III da Lei 13.445/17 tem como objetivos dispor sobre a situação do residente fronteiriço, a fim de disciplinar os direitos deste cidadão em razão de sua residência.
A partir da análise deste dispositivo, entende-se que o residente transfronteiriço
pode ter sua circulação facilitada, desde que requeira a livre circulação e tenha autorização para realizar atos da vida civil, criando o fenômeno do trabalhador transfronteiriço, que habita em um país mais trabalha em outro regressando diariamente ao país de origem, sem caracterizar, portanto, fluxo migratório com intenção de residir em outro país. Nesse contexto, é determinado pela lei que a autorização requerida indique o município fronteiriço onde o requerente poderá exercer os direitos atribuídos por lei e determinará a abrangência e validade da autorização, determinando onde e por quanto tempo ela pode ser utilizada. Vale destacar que em caso de fraude identitária, aquisição de nova condição migratória, eventual condenação penal ou violação dos termos de autorização concedidos, o residente transfronteiriço poderá perder os privilégios de livre circulação concedidos por esta lei.
Por certo que ambos os institutos a serem diferenciados, resultam na saída de um
estrangeiro do país em que se encontrava e ambos são institutos aplicados em caso de condenação penal, entretanto, a uma diferença que condiz com a localidade em que o ato ilícito foi cometido. Dessa forma, temos que a extradição ocorre quando um estrangeiro é retirado do país em que se encontra em razão ter cometido um crime em outro país, ou seja, o Estado que sofreu as consequências do ato ilícito praticado requer a extradição do criminoso para que possa ser aplicada a sua Lei Penal, e o estrangeiro sofre, então, uma saída compulsória. A expulsão, por outro lado, é resultado de sanção penal aplicada sobre um estrangeiro que comete um ato ilícito no país em que está residindo.