Você está na página 1de 23

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

INSTITUTO DE BIOLOGIA

DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA

DISCIPLINA DE DIDÁTICA DO ENSINO DE BIOLOGIA

Prática como Componente Curricular

Discentes: Caroline Gheller, Kamila Furtado, Marcelli Ferreira, Natalia Amoza e


Nathálya Silva.

Pelotas, 2022.
I Prática como Componente Curricular (PCC) I

1.1 - Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o ensino de Biologia no


Ensino Médio está inserido na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias, sendo dividido em seis temas estruturadores, sendo eles: interação
entre os seres vivos; qualidade de vida das populações humanas; identidade dos
seres vivos; diversidade da vida; transmissão da vida, ética e manipulação genética;
origem e evolução da vida (Figura 1). Esses temas são abordados na forma de
competências, recolocando o papel dos conhecimentos a serem contextualizados
(BRASIL, 2000).

Figura 1: Temas estruturadores dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Biologia no
Ensino Médio

Os temas tratados dentro da disciplina de Biologia, constituem uma


composição de elementos curriculares com competências e habilidades, onde os
mesmos são utilizados nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio
(PCNEM) ou Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). De acordo com o PCN,
essas competências se transformam em recursos para que os indivíduos sejam
capazes de tomar decisões, identificar ou enfrentar problemas, empasses,
elaborando argumentos e soluções (BRASIL, 2000).
Os conteúdos de Ecologia abordados no ensino médio, de acordo com a
PCN, são trabalhados nos temas 1 e 4 de forma predominante, sendo interação
entre seres vivos e diversidade de vida, respectivamente (Figura 2). No Tema 1 os
conteúdos abordados permitem desenvolver a visão de que os seres vivos e o meio
formam um conjunto reciprocamente dependente, bem como permite entender
modificações ocorridas em determinados componentes levam a alterações em
interações ecológicas, desorganizando de forma temporária ou permanente. No
Tema 4 é trabalhado a diversidade de vida existente, distribuição de espécies em
diferentes ambientes e quais mecanismos possibilitaram essa diversificação. Além
disso, é abordado novamente o impacto que os desequilíbrios ambientais causam e
o papel da intervenção humana nesses processos (BRASIL, 2000).

Figura 2: Assuntos abordados nos Temas 1 e 4 dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

No Tema 2, Qualidade de vida nas populações humanas, são abordados


também como algumas variáveis da ação antrópica no ambiente urbano, como
poluição ambiental, saneamento e doenças infecto-contagiosas influenciam na
qualidade de vida nesse tipo de ambiente. No Tema 6, Origem e evolução da vida,
são trabalhados os benefícios e prejuízos da alteração de ambientes e adaptação
das espécies animais e vegetais de interesse a nossa espécie, em um contexto
evolutivo. Além disso, também é tratado como a seleção feita pelos seres humanos
levou a alterações em diferentes espécies e quais são os impactos da medicina,
agricultura, aumento da expectativa de vida humana no processo evolutivo da
espécie.

1.1.2. Parâmetros Curriculares Nacionais à luz das teorias


interacionistas

Mesmo o número de estudos avaliando o impacto das propostas dos PCN no


ensino de biologia serem reduzidos, esse documento é utilizado como uma das
referências para fundamentar o trabalho desenvolvido no processo de
ensino-aprendizagem no ensino médio (TEIXEIRA e NETO, 2012). De acordo com
Lopes (2002), os PCN apresentam um discurso inovador, trazendo temas e
pesquisas atuais a serem trabalhados com os alunos. Além disso, a
contextualização e interdisciplinaridade auxiliam no desenvolvimento de
competências e habilidades dos alunos.
Considerando a complexidade do ensino de Biologia relacionada a grande
variedade de conteúdos a serem trabalhados, dentre eles a Ecologia, que por si só é
bastante complexa, é necessário que esse tema seja projetado para uma realidade
mais próxima possível da vivida pelos discentes, demonstrando aplicações práticas
em suas rotinas, além de auxiliar na formação do seu senso crítico, como cidadão.
Um ponto importante sobre os PCN com relação aos conteúdos dentro do
ensino de Biologia e consequentemente de Ecologia, é a possibilidade de uma
abordagem mais ampla, no sentido de envolver assuntos que já vêm sendo
discutidos na sociedade, sobre temas como aquecimento global, educação
ambiental e saúde, possibilitando um melhor entendimento e apropriação desses
conhecimentos pelos alunos. Além do mais, trabalhar assuntos que permitem
aproximar a realidade atual da sociedade com o mundo científico, auxiliam a tornar
esses conhecimentos mais acessíveis, atrativos e ajudam a formar um melhor senso
crítico (DURÉ, ANDRADE e ABÍLIO, 2018).
1.2 - Diretrizes Curriculares Nacionais

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica, resultado do amplo debate


entre Conselho Nacional da Educação e seus parceiros, tem como objetivo o
estabelecimento de uma base nacional comum para todas as redes de ensino do
Brasil. O documento é responsável por orientar a organização, a articulação, o
desenvolvimento e a avaliação das propostas pedagógicas de todas as redes de
ensino brasileiras em seus vários níveis, garantindo o direito à educação para
pessoas de diferentes condições sociais, culturais, emocionais, físicas e étnicas.
A Educação Básica é direito universal e alicerce indispensável para a
capacidade de exercer em plenitude o direito à cidadania. É o tempo, o
espaço e o contexto em que o sujeito aprende a constituir e reconstituir a
sua identidade, em meio a transformações corporais, afetivo emocionais,
socioemocionais, cognitivas e socioculturais, respeitando e valorizando as
diferenças. Liberdade e pluralidade tornam-se, portanto, exigências do
projeto educacional. (BRASIL, 2013, p.17)

O primeiro capítulo dispõe de Diretrizes Curriculares Nacionais para


Educação Básica de forma geral, as quais devem ser consideradas por todos os
níveis escolares. Os capítulos seguintes tratam das Diretrizes específicas de cada
etapa do ensino e suas particularidades.

1.2.1 O objetivo das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio


para Biologia

O capítulo “Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio” está dividido


em Introdução, Direito à Educação, Ensino Médio no Brasil, Os sujeitos/estudantes
do Ensino Médio, Pressupostos e fundamentos para um ensino médio de qualidade
social, Desafios do Ensino Médio, Projeto Político-Pedagógico e organização
curricular e Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais e o compromisso
com o sucesso dos estudantes.
O currículo deve contemplar as quatro áreas do conhecimento, com
tratamento metodológico que evidencie a contextualização e a
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de saberes específicos (p.195)
A disciplina de Biologia, assim como a Física e a Química, conforme os
componentes curriculares obrigatórios decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) integram a área de conhecimento das Ciências da Natureza.
A palavra Biologia é citada apenas 2 vezes em todo documento. Mesmo sem
haver menções específicas, é possível relacionar a disciplina com os objetivos
presentes no corpo do documento que são importantíssimos para a área, como:
- promoção da compreensão do significado da ciência;
- utilizar metodologias e formas de avaliação que permitam o estudante
trabalhar o domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
- noção da dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo
da ciência;
- o trabalho como princípio educativo, para a compreensão do processo
histórico de produção científica e tecnológica, a pesquisa como princípio
pedagógico;
- problematização como instrumento de incentivo à pesquisa;
- articulação entre teoria e prática;
- diversas considerações sobre Educação Ambiental, que vamos descrever
mais a fundo no próximo tópico.

1.2.2.1. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio à luz das


teorias interacionistas

Em todo documento observamos a presença de vertententes interacionistas


em sua elaboração, apontando a necessidade dos professores deixarem de ser
transmissores de conhecimentos para serem facilitadores da aquisição de
conhecimentos; estimulando a autonomia dos alunos e a interação entre eles. Dessa
forma, o aluno torna-se protagonista no processo de ensino-aprendizagem,
utilizando a pesquisa como meio para entender as suas dúvidas e o professor como
a pessoa que orienta o desenvolvimento de atividades.
As recomendações em relação ao material didático é que este deve ser
utilizado como instrumento facilitador da construção do conhecimento e também
como mediador da interlocução entre os sujeitos do processo educacional,
explorando a convergência e a integração entre os conteúdos.
Ausubel indica a capacidade de relacionar novos conteúdos à conhecimentos
pré-existentes como forma de construir o conhecimento, reforçando e
ressignificando conceitos já aprendidos. E Piaget participa dessa discussão,
trazendo a presença de estágios de desenvolvimento cognitivo relacionados com a
maturidade biológica do indivíduo. Um Ensino Médio no qual os conteúdos
progridem e estão relacionados entre si, é claramente baseada em direções
interacionistas.
Vygotsky aponta a interação social, linguagem e cultura como eixos
fundamentais para construção de conhecimento. As diretrizes prevêem a
socialização entre as pessoas de acordo com valores, padrões culturais e
ético-morais da sociedade como objetivos.
(...) uma formação que seja realmente integrada, não somente possibilita o
acesso a conhecimentos científicos e tecnológicos, mas também promove a
reflexão crítica sobre os padrões culturais que se constituem em normas de
conduta de um grupo social, assim como sobre a apropriação de
referências e tendências estéticas que se manifestam em tempos e espaços
históricos, os quais expressam concepções, problemas, crises e potenciais
de uma sociedade, que se vê traduzida e/ou questionada nas suas
manifestações e obras artísticas, evidenciando a unicidade entre as
dimensões científicas, tecnológicas e culturais. (p.229)
É importante salientar, que tanto o documento, quanto às teorias
interacionistas em si além de incentivar a autonomia e a pesquisa, apontam o
professor como motivador e orientador nessa busca por conhecimento, auxiliando o
aluno na formação da sua atitude científica.

1.2.2.2. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e Ecologia

A palavra ‘Ecologia’, é citada sete vezes, a palavra ‘Sustentabilidade’ é citada


noventa e cinco vezes e a palavra Ambiental, mais de quatrocentas. Existe um
tópico específico sobre Sustentabilidade ambiental como meta universal nas
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio e o último capítulo inteiro é voltado a
Educação Ambiental, trazendo vários tópicos relacionados a ecologia.
A educação ambiental, é prevista no documento, como eixo fundamental em
todas as disciplinas, porém, obviamente, os professores de Biologia possuem uma
responsabilidade maior com o estudo e desenvolvimento de atividades
socioambientais, compreendendo a sustentabilidade socioambiental como meta
universal, conduzindo a Educação Ambiental como uma prática educativa integrada,
contínua e permanente, estimulando o equilíbrio e respeito nas relações do ser
humano e o ambiente.
As Diretrizes Nacionais para a educação ambiental apresentam uma proposta
que busca a formação da cidadania e sustentabilidade socioambiental numa
perspectiva de trabalho pedagógico como “uma prática educativa integrada contínua
e permanente, não devendo se constituir disciplina específica no currículo de
ensino”.
Alguns são objetivos da Educação Ambiental específicos da área de Ecologia:
- desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e
complexas relações para fomentar novas práticas sociais e de produção e
consumo;
- estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência
crítica sobre a dimensão socioambiental;
- fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a
igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias
democráticas e da interação entre as culturas, como fundamentos para o
futuro da humanidade;
- promover os conhecimentos dos diversos grupos sociais formativos do País
que utilizam e preservam a biodiversidade;
- garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área
socioambiental.
O reconhecimento do papel transformador e emancipatório da Educação
Ambiental em geral e entendimento sobre Ecologia torna-se cada vez mais visível
diante do atual contexto nacional e mundial em que a preocupação com as
mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os
riscos socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias evidencia-se na
prática social.

1.3 - Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


BNCC
1.3.1 Área de Ciências da Natureza e suas tecnologias no Ensino Médio
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que
corresponde às demandas do estudante desta época, preparando-o para o futuro.
O documento referente ao Ensino Médio possibilita dar continuidade ao trabalho de
adequação dos currículos regionais e das propostas pedagógicas das escolas
públicas e particulares brasileiras, garantindo o conjunto de aprendizagens
essenciais aos estudantes. O texto fala sobre todas as áreas do conhecimento,
entre elas está a área de Ciências da Natureza e suas tecnologias.

Inicialmente, o texto fala sobre a importância da Ciência e da tecnologia na


sociedade contemporânea, e a sua influência no modo como vivemos, agimos e
pensamos. Também fala das questões globais e locais envolvidas nesta área do
conhecimento, como o desmatamento, mudanças climáticas, presente no cotidiano
dos brasileiros. Dessa forma a Ciência e a Tecnologia podem ser vistas não apenas
como ferramentas para solucionar problemas, mas também como uma possibilidade
de novas visões de mundo. Porém, poucas pessoas aplicam os conhecimentos
científicos na resolução de seus problemas cotidianos, mostrando a necessidade de
a Educação Básica comprometer-se com o letramento científico da população.
O documento relata que aprender Ciências da Natureza vai além de aprender
os conceitos, por isso a BNCC da área de Ciências da Natureza (Olhar articulado
entre Biologia, da Física e da Química) define competências e habilidades que
permitem a ampliação e a sistematização das aprendizagens importantes
desenvolvidas no Ensino Fundamental no que se refere: aos conhecimentos
conceituais da área; à contextualização social, cultural, ambiental e histórica desses
conhecimentos; aos processos e práticas de investigação e às linguagens das
Ciências da Natureza e sua adequação ao Ensino Médio.
Dessa forma, a BNCC propõe um aprofundamento nas temáticas Matéria e
Energia e Vida, Terra e Cosmos, sendo que os conhecimentos conceituais
relacionados a essas temáticas constituem uma base que permite aos estudantes
investigar, analisar e discutir situações-problema que surgem de diferentes
contextos socioculturais, além de compreender e interpretar leis, teorias e modelos,
aplicando-os na resolução de problemas individuais, sociais e ambientais. Além
disso, também é importante valorizar diferentes cosmovisões que envolvem
conhecimentos e saberes de povos e comunidades tradicionais. Ausubel, em sua
teoria da aprendizagem significativa fala sobre a importância de valorizar conceitos
relevantes preexistentes na estrutura cognitiva do aluno, pois dessa forma a nova
informação trazida pelo professor vai ancora-se nesses conceitos causando
modificações na estrutura cognitiva e não apenas acréscimos.
Em Matéria e Energia, no Ensino Médio, diversificam-se as
situações-problema, que buscam explicar, analisar e prever os efeitos das
interações e relações entre matéria e energia (por exemplo, analisar matrizes
energéticas). Em Vida, Terra e Cosmos, é proposto que os estudantes analisem a
complexidade dos processos relativos à origem e evolução da Vida do planeta, das
estrelas e do Cosmos, assim como a dinâmica das suas interações, e a diversidade
dos seres vivos e sua relação com o ambiente (por exemplo relacionar os ciclos
biogeoquímicos ao metabolismo dos seres vivos, ao efeito estufa e às mudanças
climáticas.)
A contextualização social, histórica e cultural da ciência e da tecnologia
também é fundamental, dessa forma é proposto discutir o papel do conhecimento
científico e tecnológico na organização social, nas questões ambientais, na saúde
humana e na formação cultural. Para Vygotsky é a partir da troca entre as pessoas,
que as funções mentais superiores têm origem. Ele enfatiza o efeito da interação
social, da linguagem e da cultura sobre o processo de aprendizagem. Sendo assim,
as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo são
resultado das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em
que o indivíduo se desenvolve. Este processo é fundamental para a interiorização do
conhecimento – ou transformação dos conceitos espontâneos e científicos.
(FOSNOT, 1999; BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2002, p. 107).
A partir disso o exo ressalta a importância da contextualização dos
conhecimentos, pois essa ação supera a simples exemplificação de conceitos com
fatos ou situações cotidianas, valorizando a aplicação dos conhecimentos na vida
individual, no trabalho, proporcionando o protagonismo e o aprofundamento das
reflexões dos estudantes no enfrentamento de questões sobre consumo, ambiente,
saúde e na aplicação do conhecimento científico. Essa conexalização é mencionada
por Vygotsky onde ele fala sobre a importância de saber a história da sociedade
onde a criança se desenvolve e a história pessoal dela (FERRARI, 2010b).
Dessa forma as competências específicas e habilidades propostas para o
Ensino Médio exploram situações-problema envolvendo melhoria da qualidade de
vida, segurança, sustentabilidade, diversidade étnica e cultural, entre outras.
A dimensão investigativa das Ciências da Natureza deve ser enfatizada no
Ensino Médio, aproximando os estudantes dos procedimentos e instrumentos de
investigação, como: identificar problemas, propor e testar hipóteses, elaborar
argumentos e explicações, planejar e realizar atividades experimentais e pesquisas
de campo. O Ensino Médio também deve promover a compreensão e a apropriação
do modo de “se expressar” próprio das Ciências da Natureza pelos estudantes como
por exemplo, garantir o uso correto da terminologia científica de processos e
conceitos como, sustentabilidade, evolução e outros.Pretende-se, também, que os
estudantes aprendam a estruturar discursos argumentativos utilizando diferentes
mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), e implementar
propostas de intervenção pautadas em conhecimentos científicos e princípios éticos
e socioambientalmente responsáveis.
Considerando todos esses objetivos para o ensino citados anteriormente , e
em articulação com as competências gerais da Educação Básica e com as da área
de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental, no Ensino Médio, a área de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias deve garantir aos estudantes o
desenvolvimento de competências específicas, e relacionadas a cada uma delas,
habilidades a serem alcançadas nesta etapa.

1.3.2 Competências específicas e habilidades.


Abaixo podemos ver sobre as competências e habilidades que a BNCC atribui para
Ciências da Natureza.
A BNCC propõe três unidades temáticas, as quais são:
- Matéria e Energia que contempla o estudo de materiais e suas
transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na
perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os
diferentes usos da energia. Espera-se que possibilite durante os anos
iniciais a construção das primeiras noções sobre os materiais, seus usos e
suas propriedades, bem como sobre suas interações com luz, som, calor,
eletricidade e umidade, entre outros elementos. Além de prever a construção
coletiva de propostas de reciclagem e reutilização de materiais, estimula-se
ainda a construção de hábitos saudáveis e sustentáveis por meio da
discussão acerca dos riscos associados à integridade física e à qualidade
auditiva e visual. Espera-se também que os alunos possam reconhecer a
importância, por exemplo, da água, em seus diferentes estados, para a
agricultura, o clima, a conservação do solo, a geração de energia elétrica, a
qualidade do ar atmosférico e o equilíbrio dos ecossistemas. Já nos anos
finais espera-se que possibilite a ampliação da relação dos jovens com o
ambiente possibilitando que se estenda a exploração dos fenômenos
relacionados aos materiais e à energia ao âmbito do sistema produtivo e ao
seu impacto na qualidade ambiental. Assim, o aprofundamento da temática
desta unidade, que envolve inclusive a construção de modelos explicativos,
deve possibilitar aos estudantes fundamentar-se no conhecimento científico
para, por exemplo, avaliar vantagens e desvantagens da produção de
produtos sintéticos a partir de recursos naturais, da produção e do uso de
determinados combustíveis, bem como da produção, da transformação e da
propagação de diferentes tipos de energia e do funcionamento de artefatos e
equipamentos que possibilitam novas formas de interação com o ambiente,
estimulando tanto a reflexão para hábitos mais sustentáveis no uso dos
recursos naturais e científico-tecnológicos quanto a produção de novas
tecnologias e o desenvolvimento de ações coletivas de aproveitamento
responsável dos recursos.
- Vida e evolução propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos
(incluindo os seres humanos), suas características e necessidades, e a vida
como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção
e à compreensão dos processos evolutivos que geram a diversidade de
formas de vida no planeta. Espera-se que nos anos iniciais, as
características dos seres vivos sejam trabalhadas a partir das ideias,
representações, disposições emocionais e afetivas que os alunos trazem para
a escola. Esses saberes dos alunos vão sendo organizados a partir de
observações orientadas, com ênfase na compreensão dos seres vivos do
entorno, como também dos elos nutricionais que se estabelecem entre eles
no ambiente natural. Já nos anos finais espera-se que seja trabalhado, a
partir do reconhecimento das relações que ocorrem na natureza, evidencia-se
a participação do ser humano nas cadeias alimentares e como elemento
modificador do ambiente, seja evidenciando maneiras mais eficientes de usar
os recursos naturais sem desperdícios, seja discutindo as implicações do
consumo excessivo e descarte inadequado dos resíduos. Contempla-se,
também, o incentivo à proposição e adoção de alternativas individuais e
coletivas, ancoradas na aplicação do conhecimento científico, que concorram
para a sustentabilidade socioambiental. Assim, busca-se promover e
incentivar uma convivência em maior sintonia com o ambiente, por meio do
uso inteligente e responsável dos recursos naturais, para que estes se
recomponham no presente e se mantenham no futuro. Outro foco dessa
unidade é a percepção de que o corpo humano é um todo dinâmico e
articulado, e que a manutenção e o funcionamento harmonioso desse
conjunto dependem da integração entre as funções específicas
desempenhadas pelos diferentes sistemas que o compõem.
- Terra e Universo busca-se a compreensão de características da Terra, do
Sol, da Lua e de outros corpos celestes – suas dimensões, composição,
localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. Ampliam-se
experiências de observação do céu, do planeta Terra, particularmente das
zonas habitadas pelo ser humano e demais seres vivos, bem como de
observação dos principais fenômenos celestes. Abranger com maior detalhe
características importantes para a manutenção da vida na Terra, como o
efeito estufa e a camada de ozônio, espera-se que os estudantes possam
compreender também alguns fenômenos naturais como vulcões, tsunamis e
terremotos, bem como aqueles mais relacionados aos padrões de circulação
atmosférica e oceânica e ao aquecimento desigual causado pela forma e
pelos movimentos da Terra, em uma perspectiva de maior ampliação de
conhecimentos relativos à evolução da vida e do planeta, ao clima e à
previsão do tempo, entre outros fenômenos. Os alunos dos anos iniciais se
interessam com facilidade pelos objetos celestes, muito por conta da
exploração e valorização desta temática pelos meios de comunicação,
brinquedos, desenhos animados e livros infantis. Dessa forma, a intenção é
aguçar ainda mais a curiosidade das crianças pelos fenômenos naturais e
desenvolver o pensamento espacial a partir das experiências cotidianas de
observação do céu e dos fenômenos relacionados a elas. A sistematização
dessas observações e o uso adequado dos sistemas de referência permitem
a identificação de fenômenos e regularidades que deram à humanidade, em
diferentes culturas, maior autonomia na regulação da agricultura, na
conquista de novos espaços, na construção de calendários etc. Nos anos
finais, há uma ênfase no estudo de solo, ciclos biogeoquímicos, esferas
terrestres e interior do planeta, clima e seus efeitos sobre a vida na Terra, no
intuito de que os estudantes possam desenvolver uma visão mais sistêmica
do planeta com base em princípios de sustentabilidade socioambiental. Além
disso, o conhecimento espacial é ampliado e aprofundado por meio da
articulação entre os conhecimentos e as experiências de observação
vivenciadas nos anos iniciais, por um lado, e os modelos explicativos
desenvolvidos pela ciência.

Nosso grupo de trabalho escolheu o tema ecologia para trabalhar durante a


disciplina, após a análise da BNCC vemos que o primeiro tema “Matéria e
energia” se encaixa na nossa temática, onde os alunos passam a ter noção e
estudar sobre a vida, qualidade ambiental, reciclagem, água em seus
diferentes estados, para a agricultura, o clima, a conservação do solo, a
geração de energia elétrica, a qualidade do ar atmosférico e o equilíbrio dos
ecossistemas, entre outras competências. O que abrange também a temática
de vida e evolução, vimos que nosso tema é bastante amplo, e temos
diversas oportunidades de trabalhar em diferentes modos com os alunos.
II Prática como Componente Curricular (PCC): Currículos, conteúdos e
livros didáticos de biologia para o ensino médio.

1. Relação de conteúdos de biologia para o ensino médio desenvolvido


nas escolas em relação ao campo de conhecimento da Ecologia

Conforme as matrizes de referência para o modelo híbrido de ensino do ano


letivo de 2021, os conteúdos de Ecologia desenvolvidos são:

1.1 Primeiro ano do Ensino Médio


- Problemas ambientais contemporâneos;
- Poluição;
- Sustentabilidade.

1.2 Segundo ano do Ensino Médio


- Impactos ambientais;
- Sustentabilidade;
- Diversidade de ecossistemas;
- Biodiversidade;
- Manutenção da vida;
- Fluxos de energia e matéria.

1.3 Terceiro ano do Ensino Médio


- Conceitos básicos;
- Ciclos biogeoquímicos;
- Cadeias e teias alimentares;
- Sucessão ecológica;
- Biomas;
- Dinâmica das populações;
- Relações ecológicas;
- Fluxo energético;
- Desequilíbrios ambientais;
- Sustentabilidade.
2. Análise do conteúdo de Ecologia apresentado e abordado nos livros
didáticos

Selecionamos três livros didáticos para analisar:

2.1 Conexões – Ciências da Natureza e suas Tecnologias Volume 2 E 6

INTERFERÊNCIA HUMANA NO AMBIENTE Poluição / Destino do lixo / Exploração


de recursos naturais / Desmatamento / Introdução de espécies exóticas / Erosão /
Eutrofização / Crise climática / Diminuição da camada de ozônio / Chuva ácida /
Ecossistemas aquáticos.

IMPACTOS AMBIENTAIS Qualidade do ar / Principais fontes de poluição


atmosférica / Principais poluentes primários / Padrões de qualidade do ar / A chuva
ácida / Dispersão de poluentes /Poluição da água.

2.2 Editora FTD


Multiversos Ciências da Natureza - Ciência, Sociedade e Ambiente

- Proteção da natureza e sustentabilidade


- Tema 1 - Biodiversidade: Ecossistemas; Bactérias; Protozoários; Algas; Fungos;
Animais; Plantas; Interações interespecíficas.
- Tema 2 - Impactos ambientais: Queimadas e desmatamento; Tráfico de animais
silvestres, caça e pesca predatória; Contaminação por produtos químicos; Produção
e descarte de resíduos.
- Tema 3 - Conservação, preservação e sustentabilidade: Conservação e
preservação; Combate às mudanças climáticas; Proteção da camada de ozônio;
Sustentabilidade.

2.3 Editora Moderna - Diálogo - Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Volume 3 e 6
- Biodiversidade: Ameaças:(desmatamento, queimadas, poluição,solo, água,
extinção de espécies, introdução de espécies exóticas, mudanças climáticas..;) (v6)

- Conservação e sustentabilidade/ Estratégias de conservação, proteção de


espécies, unidades de conservação, restauração, papel da sociedade e do governo,
tecnologias de auxílio…) (v6)

- Cadeias alimentares: Níveis tróficos, pirâmides ecológicas (v3)

3. Tópicos e assuntos de Ecologia para análise e organização didática

- Tópico 1 - Interferência humana no ambiente e impactos ambientais.


- Tópico 2 - Conservação e Preservação
- Tópico 3 - Biodiversidade

4. Análise dos conteúdos de Ecologia nos livros didáticos

4.1. Conexões – Ciências da Natureza e suas Tecnologias Volume 2 E 6

- Tópico: “Interferência humana no ambiente” do livro conexões - Ciências da


Natureza e suas tecnologias (volume 6):

A) Adequação do conteúdo
Achei a adequação do conteúdo excelente, o livro presa por textos pequenos
e objetivos com bastante imagens claras demonstrando cada conteúdo apresentado,
possui mapas simples de entender e gráficos. Há atividades super interessantes
tanto individualmente quanto em grupo e também o livro propõe dicas de filmes,
livros e sites referentes aos conteúdos. Uma ideia muito interessante, pois estamos
em um momento de muita tecnologia, então se um aluno ver um vídeo ou filme que
demonstre o que eles estão estudando, acredito ser uma ótima forma de fixar o
conteúdo.

B) Conceitos apresentados: Existem 12 conceitos apresentados, os quais


são:
A humanidade e o ambiente; Poluição / Destino do lixo / Exploração de
recursos naturais / Desmatamento / Introdução de espécies exóticas / Erosão /
Eutrofização / Crise climática / Diminuição da camada de ozônio / Chuva ácida /
Ecossistemas aquáticos.

C) Metodologia adotada para apresentação: O livro possui imagens


bonitas e bem claras, possui mapas (para explicar quando necessário) e gráficos
simples, utiliza de textos pequenos e objetivos. Para cada texto, possui uma imagem
demonstrativa bem colorida. O livro também faz interligações entre os conteúdos.

D) Atividades propostas: Entre os textos explicativos, o livro sugere


atividades como pesquisas referente ao conteúdo e discussões entre os colegas,
desta forma é algo bem interessante, pois estimula os alunos a pensarem melhor
sobre determinado assunto. O livro sugere também atividades como “comunicando
ideias” que consiste em montar grupos e cada grupo escolher um assunto do qual
estão estudando, por exemplo um dos impactos ambientais que está sendo
explicado nos textos e após isso, confeccionar um vídeo ou um cartaz de divulgação
para a população em geral.
No final do capítulo há um quadro chamado “fique por dentro” que consiste
em dicas sobre sites, filmes e livros que os alunos podem procurar para entender
melhor sobre o conteúdo. Há também atividades finais, sugerindo diversos trabalhos
para a turma, como organizar diagramas, pesquisas e questões para responderem.

Tópico: “Impactos Ambientais ” do livro conexões - Ciências da Natureza e


suas tecnologias (volume 2):

A) Adequação do conteúdo
Após uma análise do capítulo foi possível observar que os conteúdos
trabalhados são de extrema importância nos dias atuais. Além da abordagem do
conteúdo através de conceitos também é realizada uma contextualização para que o
aluno consiga enxergar de que forma aquela informação está relacionada ao seu
cotidiano. Como por exemplo, o livro traz o conceito de poluente atmosférico e logo
após explica quais são os tipos de poluentes atmosféricos do ambiente urbano e as
principais fontes, onde a maior delas é causada pelos seres humanos. Além disso,
os textos são objetivos e diretos, de fácil leitura e compreensão e acompanhados de
imagens para facilitar.

B) Conceitos apresentados
Qualidade do ar e poluente atmosférico / Principais fontes de poluição
atmosférica / Principais poluentes primários / Padrões de qualidade do ar / A chuva
ácida / Dispersão de poluentes /Poluição da água.

C) Metodologia utilizada para apresentação


O livro possui diversas imagens que auxiliam na contextualização do
conteúdo. Também é possível encontrar gráficos, tabelas, imagens com notícias e
informações, mapas, gravuras e ilustrações. Ou seja, o livro utiliza diferentes formas
de abordagem para transmitir o conhecimento aos alunos. Além disso , também é
possível encontrar três diferentes sessões complementares:

- Sessão Fique por dentro: Indicação de links de sites confiáveis onde podem ser
encontradas informações importantes relacionadas à temática do capítulo, ex:
Indicação do site INPE para saber mais sobre as queimadas.

- Sessão Interligações: Informações complementares e relacionadas a outras áreas


do conhecimento: Ex: A camada de ozônio e o Prêmio Nobel de 1995 pg 116.

- Sessão Comunicando: A partir de problemas como o efeito estufa, essa sessão


propõem que os alunos busquem soluções para os problemas que afetam a
humanidade, proponham mudanças em seus comportamentos e no de sua
comunidade, tendo em vista minimizar esses problemas. Após isso elaborar uma
apresentação com as informações e as propostas sugeridas e, sob orientação do
professor, compartilhar com os colegas.

D) Atividades propostas:
Sessão interligações e comunicando ideias com sugestões de atividades em
grupo. Análise e interpretação de dados obtidos através de gráficos e tabelas.
Produção de texto a partir de notícias obtidas em jornais, revistas ou na internet, e
propostas de pesquisa. Atividades finais com questões de vestibulares e ENEM.
Algo muito positivo de ser destacado é a instrução para os alunos buscarem sempre
por fontes de informações confiáveis e indicá-las na bibliografia dos trabalhos.

4.2 .Multiversos Ciências da Natureza - Ciência, Sociedade e Ambiente


Tópico: “Conservação e preservação”
A) Adequação do conteúdo
O conteúdo do livro é abordado através de uma linguagem simples, trazendo
fatos atuais a fim de complementar os temas a serem abordados. Por exemplo,
quando o tema “Impactos ambientais” é abordado, o livro traz inicialmente o
desastre ambiental de Mariana (MG) e o impacto causado na região, e
posteriormente contextualiza sobre o impacto que a atividade antrópica pode causar,
seguido de outros exemplos de impactos ambientais. Quando aborda
“Sustentabilidade”, inicia o tema trabalhando um texto publicado na BBC News
sobre desmatamento na Amazônia e Cerrado, abordando um assunto vinculado aos
meios de comunicação e pertinente para a sociedade e em seguida, vai
apresentando mais informações e dados sobre o assunto.

B) Conceitos abordados
- Biodiversidade: bactérias, fungos, algas, animais e plantas.
- Interações interespecíficas: competição, parasitismo, predação,
mutualismo
- Ecossistemas
- Impactos ambientais: desmatamento, queimadas, tráfico de animais
silvestres, caça e pesca predatória.
- Conservação: Unidades de Conservação (UC); Unidades de Proteção
Integral; Unidade de uso Sustentável;
- Sustentabilidade
- Saneamento básico

C) Metodologia adotada para apresentação


O livro possui um layout simples e com imagens atrativas, com explicações
em linguagem fácil mas também com informações científicas (como nome de
espécies, características e curiosidades), chamando atenção aos assuntos
abordados no texto. Apresenta também alguns dados na forma de tabela e
esquemas, bastante didáticos e de fácil entendimento. Em alguns pontos durante o
capítulo são apresentados quadros com “Saiba mais”, apresentando informações
complementares sobre o que foi tratado.

D) Atividades propostas
O capítulo quatro, que aborda os conteúdos relacionados a Ecologia, é
dividido em três temas, sendo que no fim da apresentação de cada um deles são
propostas atividades para serem realizadas pelos alunos, englobando questões
dissertativas e objetivas, elaboradas a partir de textos ou esquemas, figuras e
gráficos. Além disso, ao longo de cada tema trabalhado, são propostos alguns
questionamentos e é estimulada a discussão entre os alunos sobre o que foi
abordado. Ao fim do capítulo, são propostas atividades extras para os alunos, com o
intuito de integrar os assuntos abordados com as ciências humanas e sociais
aplicadas.

4.3 Diálogo: Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Tópico: Ameaça a Biodiversidade

A) Adequação do conteúdo

O conteúdo do livro é abordado de forma simples e didática, com frases


claras e compreensíveis. Os tópicos estão destacados adequadamente, de forma
que facilita a leitura. Já no início do capítulo, há um destaque para “objetivos do
capítulo” onde estão explicados os conteúdos a serem abordados no mesmo.

B) Conceitos abordados

- Biodiversidade nos ecossistemas;


- Efeitos das intervenções humanas nos ecossistemas;
- Desmatamento, queimadas e superexploração das espécies;
- Impactos ambientais aos seres humanos;
- Consequências da fragmentação dos habitats
- Poluição do ar, água e solo;
- Intensificação do efeito estufa, inversão térmica e chuva ácida;
- Uso inadequado de fertilizantes;
- Relação da biodiversidade com a segurança alimentar e saúde das
populações.

C) Metodologia adotada para apresentação

O livro apresenta imagens atrativas e um layout bastante didático. As


informações contidas em suas páginas abordam tanto um método mais simples
como nomes científicos para a identificação de determinadas espécies. Os assuntos
abordados no texto são bastante interessantes, a ponto de despertar a curiosidade
de quem o lê.

D) Atividades propostas

Nas atividades, são propostas tarefas em grupos ou duplas, incentivando a


discussão entre os alunos sobre o conteúdo. Os alunos são orientados a fazerem
pesquisas, entrevistas e construção de um livreto. No final de cada questão há uma
aba com a resposta para sua devida correção.
Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de


Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação
Básica. Brasília, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais para o


Ensino Médio. Brasília, 2000.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lurdes Trassi.
Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.

DURÉ R. C.; ANDRADE M. J. D.; ABÍLIO, F. J. P. Ensino de Biologia e


Contextualização do conteúdo: quais temas o aluno de ensino médio relaciona com
seu cotidiano. Experiências em Ensino de Ciências, v.13, n.1, p.259-272, 2018.

LOPES, A. C. Parâmetros curriculares para o ensino médio: quando a


integração perde seu potencial crítico. Rio de Janeiro: DPA, 2002.

TEIXEIRA P. M. M.; NETO, J. M. O estado da arte da pesquisa em ensino de


Biologia no Brasil: um panorama baseado na análise de dissertações e teses.
Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v.11, n.2, p. 273-297, 2012.

FOSNOT, C. T. (1999). Construtivismo: Uma Teoria Psicológica da


Aprendizagem. In C. T. Fosnot (1999), Construtivismo e educação- Teorias,
perspectivas e práticas (pp. 23-58). Lisboa: Instituto Piaget.

Você também pode gostar