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AULA COLÔNIA– IProf.


01 – História – Prof. Marco
Marco Túlio
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POVOS INDÍGENAS BRASILEIROS

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PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA
❑ Mais de 2500 línguas nativas na América pré-colombiana
no século XV.

❑ Na América do Sul, a presença humana remonta a mais de


70 mil anos.

❑ Sítios arqueológicos que se encontram na região do


município de Central, na Bahia, e na Serra da Capivara, em
São Raimundo Nonato, no Piauí.

❑ Pinturas rupestres datadas em mais de 20 mil anos no


Piauí, além de pedras lascadas e restos de fogueiras
Pinturas rupestres do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. Fonte: Shutterstock.
datados em mais de 56 mil anos.

❑ Representações de caçadas e outras cenas cotidianas.


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AMERÍNDIO BRASILEIRO
❑ Povos da região amazônica:
- pequenos grupos de caçadores-coletores que dispunham de instrumentos
feitos de pedra lascada (líticos), produzidos a partir do choque de uma
pedra sobre a outra.
- Alguns povos dominaram a técnica da cerâmica, sendo por isso chamados
de ceramistas. Um exemplo é a cultura marajoara, que existiu na região por
volta do ano 1000.

❑ Povos do Brasil centro meridional:


- agrupamentos de caçadores-coletores, alguns deles ceramistas.
- Em Lagoa Santa, Minas Gerais, foram encontrados vestígios datados de
8.000 a.C.. N Urna marajoara feita de cerâmica. Fonte: MASP.

- o litoral, foram encontrados os sambaquis, já mencionados anteriormente.


- Cerâmica tupi-guarani identificada após 1000 a.C.

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PRINCIPAIS NAÇÕES INDÍGENAS ANTES DE 1500
❑ Famílias linguísticas:

POVOS INDÍGENAS EM
TUPIS
(OU TUPI-GUARANIS)

1500 (GRUPOS)
JÊS

CARAÍBAS

ARUAQUES

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PRINCIPAIS NAÇÕES INDÍGENAS ANTES DE 1500
❑ Os povos que as constituíam apresentavam as seguintes
características em comum:
- Praticavam a caça, a pesca e a coleta;
- Dominavam algumas técnicas agrícolas;
- Confeccionavam utensílios em pedra, madeira e
cerâmica;
- Se deslocavam constantemente em busca de recursos
necessários à sua sobrevivência;
- Se organizavam em grupos ligados pelo parentesco.

❑ Culturas apagadas e indígenas dizimados pelas doenças

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TUPIS
❑ Habitavam boa parte do litoral brasileiro e nas margens de rios
do interior, alcançando territórios que correspondem aos atuais
Uruguai, Paraguai e Argentina.

❑ Tupinambás, tupiniquins, guaranis, caetés potiguares e outros


grupos constituíam a matriz linguística Tupi.

❑ Praticavam a agricultura de subsistência


- Uso da coivara para a preparação do solo.

❑ Era comum que se deslocassem para outras áreas depois de


algum tempo.
Representação de uma dança Tupinambá, de Jean de Léry, 1592.

❑ Os grupos tupis viviam em guerra permanente. A guerra e o


sacrifício de prisioneiros capturados dos grupos adversários
eram práticas comuns em suas aldeias.

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POVOS INDÍGENAS E A COLONIZAÇÃO
❑ A diversidade étnica, linguística e cultural dos povos ameríndios foi desconsiderada pelos europeus,
que apenas os denominavam de “índios”.

❑ Generalização → submissão

❑ Genocídio implementado pelos colonizadores


- Muitos mortos por doenças (gripe, sarampo, catapora, varíola etc)

❑ Indígenas inicialmente identificados como tupis (litoral) e tapuias.


- Maior intensidade no contato com os povos indígenas;

❑ No litoral, os potiguaras foram o único grupo tupi-guarani que sobreviveu à colonização (litoral PB)
❑ Durante a mineração, os caiapó foram massacrados no interior

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DO TRATADO DE TORDESILHAS
AO PERÍODO PRÉ-COLONIAL

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CONSEQUÊNCIAS DAS GRANDES NAVEGAÇÕES
❑ A rota traçada pelo conjunto de viagens ultramarinas portuguesas ficou conhecida
como Périplo Africano, afinal foram diversas expedições que promoveram o
contorno do continente de mesmo nome.

❑ As viagens ultramarinas portuguesas e espanholas contribuíram para que o Oceano


Atlântico passasse a ser a principal rota marítima de circulação de riquezas, vindas
da África, Ásia e América.

❑ Isso fez com que o Mar Mediterrâneo perdesse importância para o Atlântico no
comércio mundial, e junto como ele, a hegemonia até então exercida pelos
comerciantes italianos, que não tiveram a mesma importância no Atlântico.

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TRATADO DE TORDESILHAS (1494)
❑ Bula Inter Coetera (1493) → Arbitrado pelo papa Alexandre VI, o
documento traçou uma linha imaginária situada a 100 léguas do
Arquipélago de Cabo Verde, ficando acordado que os territórios
dispostos a leste deste marco eram posse de Portugal, enquanto a
porção oeste seria de propriedade do reino de Espanha.

❑ Tratado de Tordesilhas (1494) → Traçou uma nova linha imaginária,


situada a 370 léguas de Cabo Verde, o que permitiu a Portugal garantir
sua porção de terras no Novo Mundo. O acordo estabeleceu as terras
a leste do meridiano para Portugal, e as terras a oeste para a Espanha.

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Mapa dos impérios português e espanhol.
Fonte: ARRUDA, José Jobson de A. Atlas histórico básico. 17ª ed. São Paulo: Ática, 2008.p. 20.

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EXPEDIÇÃO DE PEDRO ÁLVARES CABRAL (1500)
❑ Em 1500, uma armada comandada por Pedro Álvares Cabral partiu da cidade de
Tejo, Portugal, em direção à Índia, com o intuito de garantir a manutenção das
relações comerciais com a região.

❑ Após passar pelas ilhas de Cabo Verde, a frota foi em direção ao oeste, afastando-se
da costa africana, até chegar a um território batizado de Terra de Vera Cruz, que
corresponde a atual Porto Seguro.

❑ A expedição cabralina representou uma tomada de posse, em nome da Coroa


portuguesa, sobre os domínios assegurados pelo Tratado de Tordesilhas.

❑ Um dos navios da esquadra, sob o comando de Gaspar de Lemos, retornou à


Portugal, levando consigo as cartas que relatavam o achamento da nova terra.
- Escrita por Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada de Cabral.

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PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
❑ Até 1530, a Coroa portuguesa manteria suas atenções voltadas para o comércio
com as Índias.
- Não foi a integração automática do Brasil à economia de Portugal;

❑ Em 1502, os portugueses iniciaram a exploração do pau-Brasil.


- Caráter predatório, não estimulou a colonização;

❑ Estanco: monopólio estatal sobre a exploração do pau-brasil


- Coroa estabelecia contratos de duração limitada para interessados;
- Os contemplados repassavam 1/5 dos lucros para Portugal.

❑ Escambo: troca sem uso de moeda entre indígenas e comerciantes do pau-brasil.


- Forma de exploração da mão de obra indígena (não é escravidão)

❑ Feitorias: fortalezas fortificadas onde se depositavam o pau-brasil.

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PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
MONOPÓLIO
ESTANCO ESTATAL SOBRE A
SUA EXPLORAÇÃO

TROCAS REALIZADAS
ESTRATIVISMO DO ENTRE
ESCAMBO
PAU-BRASIL PORTUGUESES E
INDÍGENAS

DEPÓSITOS DE PAU-
FEITORIAS
BRASIL NO LITORAL

Detalhe do mapa “Terra Brasilis”, feito pelo português Lopo Homem, em 1519.

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EXPEDIÇÕES DO PERÍODO PRÉ-COLONIAL
COMANDANTE DA EXPEDIÇÃO PERÍODO ACONTECIMENTOS

▪ Identificação de várias localidades e


acidentes geográficos, incluindo o
1501 cabo de São Tomé, Cabo Frio e São
Gaspar de Lemos Vicente;
▪ Confirmou a existência de pau-brasil
na América Portuguesa.
▪ Inicia exploração de pau-brasil;
▪ Fundação de feitorias entre o Rio de
Gonçalo Coelho 1503 Janeiro e Cabo Frio.

▪ Patrulha de seus domínios e a


punição dos invasores;
Cristóvão Jacques 1516 e 1526

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ADMINISTRAÇÃO DA
AMÉRICA PORTUGUESA

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RAZÕES DO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL
❑ Descoberta de ouro e prata na América Espanhola → A notícia de que os espanhóis haviam
encontrado metais preciosos em seus domínios no Novo Mundo chegou aos ouvidos dos
portugueses, que passaram a acreditar que as mesmas riquezas poderiam ser encontradas no Brasil.

❑ Invasões e ataques de expedições estrangeiras → Muitos navios desembarcavam clandestinamente


na América Portuguesa em busca de riquezas, sobretudo o pau-brasil. Para facilitar o contrabando
da madeira, franceses chegaram a formar uma aliança com os tupinambás, ameaçando o domínio
dos lusos.

❑ Crise no comércio de especiarias → A partir de 1530, o negócio com as Índias já não se mostrava tão
lucrativo para os portugueses, o que os leva a redirecionar olhares para o Brasil, em busca de novas
fontes de riquezas.

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EXPEDIÇÃO DE MARTIM AFONSO DE SOUZA
INTRODUÇÃO DA

AFONSO DE SOUZA (1530)


CANA –DE-AÇÚCAR

EXPEDIÇÃO DE MARTIM
INICIAR A
MARCO INICIAL COLONIZAÇÃO CRIAÇÃO DE SÃO
VICENTE, PRIMEIRA
DA COLONIZAÇÃO VILA DO BRASIL
COMBATER
DO BRASIL INVASORES

PROCURAR METAIS
PRECIOSOS

MAPEAR DOMÍNIOS
PORTUGUESES

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SISTEMA DE CAPITANIAS-HEREDITÁRIAS (1534)
❑ Em 1534, o rei D. João III decidiu replicar no Brasil o sistema de
colonização empregado nas ilhas de Açores e da Madeira na América,
denominado capitanias-hereditárias.

❑ Antes disso, o comerciante Fernão de Noronha já havia recebido a


primeira capitania do Brasil – a ilha de São João, hoje conhecida pelo seu
nome.

❑ O território foi dividido em 15 extensas faixas de terras, as capitanias, e


entregues a particulares, os donatários, para que pudessem povoá-las.

❑ Donatários ficaram responsáveis por proteger o território de invasores


estrangeiros, explorá-lo economicamente e exercer o poder de justiça.

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SISTEMA DE CAPITANIAS-HEREDITÁRIAS (1534)
❑ Carta de Doação: conferia ao donatário a posse hereditária da capitania

❑ Foral: delimitava os privilégios e obrigações conferidos aos donatários.

❑ Para incentivar o povoamento do território, eles poderiam conceder


sesmarias, porções de terras entregues à colonos, os chamados de
sesmeiros, com a condição de que pagassem tributos e cumprissem certas
obrigações.

❑ As sesmarias permaneceram até 1850, e estão relacionadas ao fenômeno da


concentração fundiária que marcou boa parte da História do Brasil.

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SISTEMA DE CAPITANIAS-HEREDITÁRIAS (1534)
DIREITOS DEVERES
▪ Criar vilas e distribuir terras Assegurar ao rei de Portugal:
(sesmarias) a quem desejasse e ▪ 10% dos lucros sobre todos os
pudesse cultivá-las. produtos da terra;
▪ Exercer a plena autoridade judicial e ▪ 25% dos lucros sobre metais e as
administrativa. pedras preciosas que fossem
▪ Por meio da chamada “guerra justa”, encontrados;
escravizar os indígenas considerados ▪ o monopólio da exploração do pau-
inimigos, obrigando-os a trabalhar na brasil.
lavoura.
▪ Receber 5% dos lucros sobre o
comércio do pau-brasil.
Fonte: COTRIM, Gilberto. História global. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. p. 281.

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RAZÕES DO FRACASSO DAS CAPITANIAS
❑ Custos elevados para promover a colonização da terra;

❑ Resistência dos povos indígenas à ocupação portuguesa;

❑ Significativo isolamento entre as capitanias, o que dificultava sua


sobrevivência;

❑ Solo inapropriado de algumas capitanias para o cultivo do açúcar, principal


produto explorado no início da colonização.

❑ Das 15 capitanias-hereditárias, prosperaram principalmente São Vicente, de


Martim Afonso de Souza, e Pernambuco, de Duarte Coelho, ambas devido
ao cultivo da cana-de-açúcar.

EXTINTO SOMENTE EM 1759, DURANTE O


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O GOVERNO-GERAL (1548)
❑ Em 1548, o rei D. João III criou o Regimento, documento que
oficializava a criação do cargo de governador-geral.

❑ Processo de centralização administrativa da colônia


- Estado português toma para si a tarefa da colonização do Brasil.

❑ 01/05/1549: Fundação de Salvador, capital administrativa do


Brasil.

❑ A centralização perpassava pela retirada de atribuições e


Tomé de Souza, primeiro governador-geral do Brasil.
autonomia de fazendeiros e donatários, que até então
personalizavam a autoridade da vida política colonial.

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O GOVERNO-GERAL (1548)

ATRIBUIÇÕES AUXILIARES
▪ Comandar a defesa militar da colônia; Capitão-mor
▪ Manter relações com os governantes das
capitanias e cuidar das finanças da Colônia; Provedor-mor
▪ Preencher cargos da Justiça e supervisionar
seus funcionários. Também podia alterar ouvidor-mor
penas;
▪ Nomear párocos e fiscalizar as autoridades
religiosas.

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GOVERNO-GERAL
GOVERNO PERÍODO ACONTECIMENTOS

▪ Fundação de Salvador (1549)


▪ Criação do primeiro bispado do Brasil (1551)
1549-1553 ▪ Implantação da pecuária, incentivo à monocultura do
Tomé de Souza açúcar, busca por metais preciosos no interior do território.
▪ Trouxe consigo jesuítas encarregados de catequizar os
nativos indígenas.
▪ Vinda de novos jesuítas, entre eles, o padre José de
Anchieta. Durante seu governo, foi criado o Colégio de
Duarte da Costa 1553-1558 São Paulo.
▪ Entrou em conflito com o primeiro bispo do Brasil, D. Pero
Fernandes Sardinha, bem como com jesuítas que se
opunham à escravidão indígena e o acusavam de ser
omisso à questão.
▪ Com apoio dos tupinambás, os franceses invadiram a
baía de Guanabara e fundaram um povoamento batizado
de França Antártica (1555-1560)
▪ Franceses expulsos do Rio de Janeiro, graças ao apoio
de seu sobrinho, Estácio de Sá.
Mem de Sá 1558-1572 ▪ Dizimou diversos núcleos de resistência indígena.

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DIVISÕES ADMINISTRATIVAS
❑ Com o passar do tempo, as capitanias hereditárias foram
compradas dos particulares pelo Estado, se tornando capitanias
reais

❑ Após o governo Mem de Sá, Portugal decidiu criar dois governos:


- Norte: sediado em Salvador, chefiado por Luís de Brito de Almeida,
- Sul: sediado no Rio de Janeiro, exercido por Antônio Salema.

❑ 1578: Restabelecimento de um único governo-geral, em Salvador.

Mapa da América Portuguesa no período da bipartição.

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DIVISÕES ADMINISTRATIVAS
❑ Em 1621, durante a União Ibérica, a
administração foi novamente dividida em
duas partes:
- Estado do Brasil, com capital em Salvador, e
a partir de 1763, no Rio de Janeiro;
- Estado do Maranhão e Grão-Pará, com
capital em São Luís e depois em Belém.

❑ Os dois estados coexistiram com o governo-


geral e as capitanias até o século XVIII.

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CÂMARAS MUNICIPAIS
❑ As vilas e povoados fundados no período colonial eram
administradas pelas Câmaras Municipais (ou senado as
câmaras), órgãos secundários que cuidavam de assuntos
locais.

❑ Compostas por vereadores oriundos da classe dos grandes


proprietários, ricos senhores de terras conhecidos como
"homens bons".

❑ Mulheres, escravizados, judeus e homens que exerciam


tarefas braçais não poderiam concorrer ao cargo.

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FORÇAS ARMADAS NO PERÍODO COLONIAL
❑ Tropas de linha — efetivo regular e profissional
em armas, organizado a partir do Regimento das
Ordenanças (1570);

❑ Milícias— força auxiliar composta pela população,


também chamada de terço ou tropas urbanas; Soldados das Tropas de Ordenanças do Interior do Brasil, sec. XVIII.
Fonte: Wikimedia commons.

❑ Ordenanças — compostas todos os homens em


condições físicas e de idade entre 18 e 60 anos,
convocados quando necessário.

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FRANÇA ANTÁRTICA (1555-1560)
❑ Em 1555, os franceses invadiram a América Portuguesa e fundaram o forte Coligny, em uma das
ilhas da baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
❑ Durou apenas cinco anos, sendo derrotada pelo terceiro-governador geral, Mem de Sá, em 1560.
❑ Após a expulsão, foi fundada a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.

FRANÇA EQUINOCIAL (1612-1615)


❑ Em 1612, Daniel de la Touche comandou uma ofensiva na região do Maranhão, onde fundou o
forte São Luís, sede da colônia nomeada de França Equinocial.
❑ O novo empreendimento se estendeu nos três anos seguintes, quando os portugueses conseguiram
expulsar os invasores do Brasil.

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ATIVIDADE AÇUCAREIRA E O
PACTO COLONIAL

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A expansão do açúcar pelo mundo

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A empresa açucareira
Plantation

Monocultura

Latifúndio

Escravidão

Engenho, por Frans Post. Acervo Artístico do Ministério das Relações Exteriores -
Palácio Itamaraty

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A expansão do açúcar pelo mundo
❑ Em 1530, as primeiras mudas chegaram oficialmente no Brasil na expedição de Martim Afonso de
Souza, criador do primeiro engenho de açúcar na América Portuguesa.

❑ Condições climáticas favoráveis no Brasil.

❑ O primeiro engenho de açúcar, contudo, data de 1534, sendo construído em Pernambuco.

❑ Enquanto portugueses prevaleciam na produção do açúcar, holandeses se envolveram no


transporte, refino e venda do produto no mercado europeu.

❑ O engenho é a unidade de produção açucareira. Somente proprietários muito ricos, chamados de


senhores de engenho, dispunham do maquinário necessário para a feitura do açúcar.

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Senzala

Capela
Casa-grande

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Senhor de
engenho ❑ Definida pela existência de duas construções em
boa parte dos engenhos: a casa-grande e a
Familiares senzala.

❑ A presença de homens livres e pobres é


Agregados
bastante limitada, a ponto de nem chegarem a
formar uma camada social própria.
Escravizados

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O melaço era enviado
Depois do plantio e A garapa era para a casa de
da colheita, a cana encaminhada para a purgar, onde era Depois de batido e
era levada para a casa das fornalhas, colocado em formas esfarelado, somente o
moenda, onde era onde era cozinhada de barro por quarenta açúcar branco era
prensada até ser até se tornar um dias. Após a secagem, encaixotado e enviado
extraído seu caldo, líquido mais se obtinham três tipos para a Europa.
chamado de garapa. espesso, o melaço. de açúcar: o branco, o
mascavo e o escuro.

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EMPRESA AÇUCAREIRA
❑ Existiam dois tipos de engenho:
- Trapiches, movidos por tração animal
- Engenhos reais, movidos pela força hidráulica.

❑ Alguns deles, chamados de engenhocas ou


molinetes, acabaram se especializando na
produção da cachaça, produto utilizado como
moeda de troca no tráfico de escravizados.

❑ No Rio de Janeiro, os engenhos produtores de


cachaça se tornaram predominantes.

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Era o único a fornecer manufaturas e equipamentos para

PORTUGAL BRASIL
(METRÓPOLE) (COLÔNIA)

Só poderia vender suas matérias-primas, produtos tropicais e metais preciosos para

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Negras libertas vivendo de seu trabalho. Negras vendedoras de sonhos, um doce chamado manoé, e aluá, uma espécie de aguardente.
Fonte: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin

❑ Rapadura → utilizada na alimentação dos escravizados e no tráfico negreiro.

❑ Cachaça → utilizada como escambo na aquisição de escravizados na África. No século XVIII, foi o
principal produto exportado pelo Rio de Janeiro.

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UNIÃO IBÉRICA E AS
INVASÕES HOLANDESAS

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UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)
❑ Em 1578, o rei português D. Sebastião foi morto em combate contra
os mouros no Marrocos, durante a Batalha de Alcácer-Quibir.

❑ Ele foi sucedido pelo tio-avô, o cardeal D. Henrique, que faleceu


dois anos depois sem deixar herdeiros diretos.

❑ A partir daí, iniciou-se uma disputa pela sucessão do trono de


Portugal, da qual saiu vitorioso o monarca de Espanha, Filipe II .

❑ O período situado entre 1580 e 1640 é denominado de União


Ibérica, afinal o governo de Portugal e de suas colônias - incluindo o
Brasil - ficou subordinado ao domínio espanhol.
Filipe II de Espanha.

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UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)
❑ Juramento de Tomar (1581): Espanha se comprometia a preservar as leis, costumes e a língua
portuguesa em Portugal e em seus domínios.

❑ Ampliação dos poderes do provedor-mor (responsável pelas finanças), com o intuito de diminuir a
corrupção e os abusos na arrecadação;

❑ Criação do Tribunal de Relação de Salvador (1587) para descentralizar a estrutura judiciária da colônia;

❑ Criação do Estado do Maranhão (1621), com sede em São Luís, separado do governo-geral sediado na
Bahia, para melhor combater as incursões estrangeiras.

❑ Envio para o Brasil de visitações do Tribunal do Santo Ofício (Santa Inquisição), com o intuito de reprimir
práticas tidas como "desvios" daquilo que a Igreja católica pregava.

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UNIÃO IBÉRICA (1580-1640)
❑ Embargo Espanhol: a independência dos Países Baixos
não foi imediatamente aceita por Filipe II da Espanha, que
impôs um bloqueio econômico sobre o território.

❑ Com isso, produtores e comerciantes submetidos ao


domínio espanhol foram proibidos de comercializar com
os holandeses, o que incluía o Brasil.

❑ Para os holandeses, o embargo espanhol representava


um imenso prejuízo econômico, pois os afastava da
participação do negócio açucareiro.

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INVASÕES HOLANDESAS (1624-1654)
❑ Como o embargo espanhol pressionava para que Portugal tomasse os Países Baixos como inimigos,
os holandeses passaram a desafiar o monopólio comercial português, a partir da criação de duas
companhias de comércio:
COMPANHIA DAS Comércio de
ÍNDIAS especiarias no
ORIENTAIS(1602) Índico.

COMPANHIAS DE
COMÉRCIO Busca o monopólio
HOLANDESAS no tráfico negreiro
COMPANHIA DAS no Atlântico.
ÍNDIAS AS INVASÕES
OCIDENTAIS HOLANDESAS FORAM
(1621) Promove invasões UMA CONSEQUÊNCIA
no Nordeste DA UNIÃO IBÉRICA.
açucareiro.
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INVASÃO DA BAHIA (1624-1625)
❑ No início de maio de 1624, a Companhia das Índias Ocidentais organizou uma esquadra para conquistar
a cidade de Salvador.

❑ O governador-geral do Brasil, Diogo de Mendonça Furtado, chegou a ser preso e enviado para a
Holanda, sendo substituído pelo holandês Van Doth.

❑ Contudo, em menos de um ano de conquista, os holandeses acabaram sendo expulsos por dois atos de
resistência:
▪ Milícia dos Descalços: mobilizados pelo bispo D. Marcos Teixeira, os habitantes da cidade se
revoltaram contra os invasores, considerados “hereges” pelo fato de serem calvinistas (protestantes).
▪ Jornada dos Vassalos: nome dado à esquadra luso-espanhola organizada para combater os holandeses,
expulsos em 1625.

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INVASÃO DA BAHIA (1624-1625)
Lideradas pelo bispo D. Marcos
MILÍCIA DOS Teixeira.
DESCALÇOS
RESISTÊNCIA
ÀS INVASÕES BAHIA
HOLANDESAS JORNADA
DOS Esquadra luso-espanhola que
expulsa os holandeses em 1625.
VASSALOS

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HOLANDESES EM PERNAMBUCO (1630-1654)
❑ Em 1630, os holandeses atacaram Recife e Olinda, onde
conseguiram se fixar, e de lá expandir os seus domínios de
Sergipe até o Maranhão.

❑ O governador da capitania de Pernambuco, Matias de


Albuquerque, se refugiou no interior, onde tentou resistir no
Arraial do Bom Jesus, fundado por ele para servir de base aos
grupos armados apelidados de “Companhias de Emboscada”.

❑ Em 1635, este núcleo de resistência foi derrotado, o que levou


os holandeses a dominarem do Maranhão até o Sergipe.
- Domingos Fernandes Calabar: aliado dos holandeses.

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GOVERNO MAURÍCIO DE NASSAU (1637-1644)
❑ Findada a luta armada em Pernambuco, a Companhia das Índias
Ocidentais iniciou a reorganização administrativa dos novos domínios
no Nordeste.

❑ Para a administração do território, batizado de Nova Holanda, foi


nomeado como governador-geral o jovem coronel alemão, João
Maurício de Nassau-Siegen.

❑ Neste período, as Câmaras Municipais foram substituídas Câmaras dos


Escabinos, que eram presididas pelos escoltecos – holandeses e
representantes da Companhia das Índias Ocidentais.

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GOVERNO MAURÍCIO DE NASSAU (1637-1644)

PERÍODO NASSOUVIANO
REATIVAÇÃO
ECONÔMICA

(1637-1644)
TOLERÂNCIA
RELIGIOSA

REFORMA
URBANÍSTICA

ESTÍMULO À
VIDA CULTURAL
A Sinagoga Kahal Zur Israel, inaugurada em Recife durante a dominação
holandesa, é a mais antiga das Américas. Fonte: Shutterstock.

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INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645-1654)
❑ Restauração (1640): duque português, apoiado pela nobreza e burguesia de Portugal, deu fim à União
Ibérica.
- Portugal buscou selar a paz com os Países Baixos, bem como recuperar o território perdido no Nordeste.

❑ Em 1644, após desentendimentos com a direção geral da Companhia das Índias Ocidentais, Nassau foi
afastado do governo da Nova Holanda, retornando para os Países Baixos.

❑ Conselho Supremo (nova administração) se mostrou mais severa:


- Pressão pelo aumento da produtividade
- Cobrança dos empréstimos feitos aos senhores de engenho
- Diminuição da Tolerância religiosa.

❑ Insatisfeitos com a nova administração, diversos grupos sociais de Pernambuco se uniram em uma
rebelião contra os holandeses

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INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645-1654)
❑ Liderados pelos senhores de engenho André Vidal de Negreiros e João
Fernandes Vieira, uniram-se a eles grupos de negros, incluindo o rebelde
Henrique Dias, e indígenas - entre eles, Filipe Camarão.

❑ Após vitórias dos rebeldes em monte das Tabocas (1645) e na primeira e


segunda batalha de Guararapes (1648 e 1649), Portugal enviou tropas
de auxílio aos luso-brasileiros, em 1653.

❑ Diante da forte resistência, os holandeses foram expulsos do Nordeste


brasileiro no ano seguinte.

❑ Os holandeses levaram mudas de cana para as Antilhas, onde passaram


a produzir o próprio açúcar. A concorrência holandesa no mercado
mundial contribuiu para a crise da economia açucareira no Brasil.

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PAZ DE HAIA E A CRISE DA ECONOMIA AÇUCAREIRA
❑ Em 1661, por meio do acordo conhecido como
Paz de Haia, a Holanda reconheceu a perda do
Brasil holandês mediante um pagamento de uma
indenização de 4 milhões de cruzados por
Portugal - o equivalente a 63 toneladas de ouro.

❑ Os holandeses levaram mudas de cana para as


Antilhas, onde passaram a produzir o próprio
açúcar.

❑ A concorrência holandesa no mercado mundial LOBO, César; NOVAES, Carlos E. História do Brasil para principiantes: de Cabral a
contribuiu para a crise da economia açucareira Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997.

no Brasil.

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HOLANDESES NO BRASIL (1624-1654)
FASES CARACTERÍSTICAS
- Tentativa de invasão à cidade de Salvador.
- Governador Diogo de Mendonça preso e substituído por Van Doth.
INVASÃO DA BAHIA (1624-1625) - Milícia dos Descalços: Bispo D. Marcos Teixeira e população resistem.
- Jornada dos Vassalos: Esquadra luso-espanhola que expulsa definitivamente
os holandeses de Salvador, em 1625.
- Tentativas de resistência por meio da fundação do Arraial de Bom Jesus e pela
GUERRA EM PERNAMBUCO (1630-1635) organização das Companhias de Emboscada;
- Desestruturação da economia açucareira e desorganização do tráfico
negreiro.
- Derrota dos portugueses.
- Reativação econômica e aumento da produção açucareira;
PERÍODO NASSAU (1633-1644) - Tolerância religiosa
- Reforma urbanística (fundação da Cidade Maurícia)
- Administração pós-Nassau (Conselho Supremo) provoca reações
- Colonos rebeldes enfrentam os holandeses em Monte das Tabocas e na
batalha de Guararapes
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645-1654) - Expulsão dos holandeses leva à decadência da economia açucareira no Brasil.

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INVASÕES ESTRANGEIRAS NO PERÍODO COLONIAL
FRANÇA
ANTÁRTICA (RJ)
ESTIMULADAS
PELO
FRANCESAS
EXTRATIVISMO DO
PAU-BRASIL
FRANÇA
EQUINOCIAL (MA)
INVASÕES
ESTRANGEIRAS
NO PERÍODO
COLONIAL
INVASÃO DA
BAHIA
ESTIMULADAS
HOLANDESAS PELO NEGÓCIO
AÇUCAREIRO
INVASÃO DE
PERNAMBUCO

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MILÍCIA DOS Lideradas pelo bispo D. Marcos
Teixeira.
DESCALÇOS

BAHIA

JORNADA DOS Esquadra luso-espanhola que


expulsa os holandeses em 1625.
VASSALOS
RESISTÊNCIA ÀS
INVASÕES
HOLANDESAS
COMPANHIAS DE Tem como base o Arraial do Bom
EMBOSCADA Jesus, fundado pelo governador
Matias de Albuquerque.

PERNAMBUCO
Se estende entre os anos de 1645 e 1654
INSURREIÇÃO Batalhas de Monte das Tabocas e Guararapes
PERNAMBUCANA

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co Túlio
INTERVALO
Obrigado
TIRA-DÚVIDAS
Prof. Nome do Professor

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INDÍGENAS E NEGROS NA
ORDEM COLONIAL

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OS INDÍGENAS
❑ Em meados do século XVI, treze padres da Companhia de Jesus fundaram o Colégio de São Paulo de
Piratininga, com o objetivo de disseminar a fé católica pelo território colonial.

❑ A partir dali, tentou-se implantar um projeto de aldeamentos, ou seja, comunidades onde eram
reunidos indígenas de etnias diversas, a fim de que lhes fossem ensinadas a língua portuguesa, a fé
católica e trabalhos manuais e artesanais.

❑ Coordenadas pelos padres da Companhia, essas comunidades se espalharam por diversas partes da
América Portuguesa, sendo chamadas de missões jesuíticas, ou reduções jesuíticas.

❑ Muitos de seus organizadores se dedicaram a aprender algumas línguas nativas, o que facilitou o
processo de catequização.

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OS INDÍGENAS
❑ A demanda por braços nos engenhos de açúcar fez
com que muitos homens livres se dedicassem a
organizar expedições partidas de São Paulo para a
captura de indígenas (bandeiras de apresamento)

❑ O processo de escravização dos “negros da terra”


contou com colaborações e resistências, além de
causar a dizimação de milhões através de epidemias.

❑ GUERRA JUSTA → permitida a conquista por povos


indígenas hostis à colonização

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RAZÕES QUE LEVARAM À DIMINUIÇÃO DA ESCRAVIDÃO INDÍGENA

❑ Barreira cultural

❑ Epidemias

❑ Domínio de certas técnicas pelos africanos

❑ Oposição à escravidão indígena

❑ Lucratividade do tráfico negreiro

ESCRAVIDÃO AFRICANA TORNA-SE PREDOMINANTE, MAS A INDÍGENA NÃO DESAPARECEU!

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O tráfico de escravos africanos
❑ Os europeus foram os primeiros a praticarem o comércio de escravizados no Atlântico.

❑ Para adquirir escravizados, os portugueses se utilizavam das feitorias criadas ao longo dos
séculos XV e XVI.

❑ O comércio de almas mobilizava interesses de africanos, europeus e americanos.

❑ Eram adquiridos com tecidos, aguardente, tabaco e armas. Os traficantes os vendiam para
engenhos, áreas de minas e outras atividades econômicas.

❑ Líderes africanos que forneciam escravizados eram chamados de sobas.

❑ O tráfico de escravos era a atividade mais lucrativa do Império Ultramarino Português.

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O tráfico de escravos africanos
❑ As embarcações de traficantes, chamadas não por acaso
de “tumbeiros”, permaneciam por meses atracadas na
costa, e quando finalmente completavam a carga humana,
embarcavam rumo às Américas, em uma viagem que
durava em média 35 dias.

❑ Uma caravela portuguesa chegava a transportar até 500


escravizados, alimentados apenas uma vez ao dia, em
muitos casos apenas com azeite e milho cozido.

❑ Devido a dieta pobre em vitamina C, muitos deles


desenvolviam o escorbuto, que por isso ficou conhecida
como “mal de luanda”.

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O tráfico de escravos africanos
❑ Ao alcançarem os portos brasileiros, os escravizados
eram identificados pelas autoridades coloniais,
cabendo aos traficantes pagar os impostos devidos.

❑ Caso não conseguisse comercializar suas


“mercadorias” na alfândega, eram dirigidas para
armazéns situados na região portuária, onde eram
higienizadas para se tornarem mais atrativas para
compradores.

❑ Os senhores de escravos geralmente optavam pela


compra de cativos vindos de pontos distintos da África,
afinal as barreiras linguísticas dificultavam a
organização de insurreições contra seu domínio.
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Dicionário da escravidão
❑ Escravos de eito → escravizados que trabalhavam nas
lavouras.

❑ Escravos domésticos → escravizados que trabalhavam nas


habitações de seus senhores.

❑ Boçal → denominação utilizada para denominar escravizados


recém-chegados da África. A maioria daqueles que foram
fixados na Bahia eram iorubás.

❑ Ladino → escravizado que entendia a língua portuguesa e a


rotina de trabalho na Colônia.

❑ Crioulos → escravizados nascidos no Brasil e que tinham o


português como primeira língua.

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ESCRAVIDÃO
❑ Uma vez instalados nas fazendas, os escravos eram
submetidos a extensas e exaustivas jornadas de
trabalho, em muitos casos desenvolvendo
atividades extremamente maçantes.

❑ Castigos públicos, tais como o tronco e o uso da


chibata, eram constantemente aplicados, a fim de
que essas populações fossem mantidas sob
constante medo.

❑ Os suplícios geralmente eram realizados pela


figura do feitor, homem livre responsável pela
administração das atividades desempenhadas
pelos escravos na propriedade.

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Escravos de ganho
❑ Em centros urbanos como Olinda, Salvador, Rio de Janeiro e da
região mineradora (séculos XVIII e XIX), era comum que
escravizados domésticos, especialmente mulheres, fossem
também escravos de ganho, ou seja, se dedicassem à venda de
mercadorias nas ruas.

❑ Os cativos contavam com a confiança e a autorização de seus


senhores, que enxergavam na atividade uma importante fonte de
lucro.

❑ Atuando como ambulantes, os negros de ganho tinham


autonomia para percorrer longas distâncias, o que era necessário Escravizadas na região das Minas. Gravura de Francisco Julião, sec. XVIII.
Fonte: Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados.
para obter a cota mínima em dinheiro que deveria ser repassada
aos seus senhores, além buscarem obter seu próprio sustento.

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Escravos de ganho Escravos de eito

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O tráfico de escravos africanos
❑ Violência contra si mesmos

❑ Fugas individuais e coletivas

❑ Confrontação, boicote e sabotagem

❑ Negociações

❑ Sincretismo cultural

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QUILOMBO DE PALMARES
❑ O quilombo de Palmares começou a ser formado na Serra da
Barriga, atual Alagoas, no início do século XVII.

❑ Resistiu entre 1629 e 1694

❑ Após a morte de Ganga Zumba, Zumbi liderou ataques contra os


colonos.

❑ Foi destruído por uma expedição com mais de 6 mil homens,


liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.

❑ Zumbi foi preso e morto em 1695. Sua cabeça foi exposta em


praça pública no Recife.

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REFERÊNCIAS
▪ COTRIM, Gilberto. História global: volume único. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.

▪VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. São Paulo: Scipione, 2011.

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OBRIGADO
Obrigado
E ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Nome do Professor

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