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Manual de Gerenciamento
das Ações de Segurança da FASE-RS
Porto Alegre
2009
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
FERNANDO SCHÜLER
Secretário de Estado
da Secretaria da Justiça e Desenvolvimento Social
GLAUCO ZORAWSKI
Diretor Socioeducativo FASE-RS
Apresentação
Introdução .................................................................................................. 07
Acolhimento ............................................................................................... 26
Inspeção .................................................................................................... 27
Vestuário ................................................................................................... 36
Fuga .......................................................................................................... 41
Incêndio ..................................................................................................... 47
Agressão Física ......................................................................................... 52
4 CUSTÓDIA ............................................................................................. 65
Inspeção 29
Vestuário 37
LISTA DE SIGLAS
AE – Atendimento Especial
BA – Brigada Militar
CASE – Centro de Atendimento Socioeducativo
CFP – Coordenação de Formação Permanente
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CAD - Comissão de Avaliação Disciplinar
DA – Diretoria Administrativa
DG – Diretoria Geral
DML – Departamento Médico Legal
DQPC – Diretoria de Qualificação Profissional e Cidadania
DSE – Diretoria Socieducativa
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
FASE – Fundação de Atendimento Socioeducativo
ICPAE - Internação com Possibilidade de Atividade Externa
IGP – Instituto Geral de Perícias
ISPAE - Internação sem Possibilidade de Atividade Externa
JIJ – Juizado da Infância e da Juventude
MSE – Medida Socioeducativa
NCP – Núcleo de Custódia e Proteção
ONU – Organização das Nações Unidas
PEMSEIS – Programa de Execução de Medidas Socioeducativas de
Internação e Semiliberdade
PIA – Plano de Atendimento Individual
SEST - Serviço de Saúde do Trabalhador
SINASE - Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
SPA – Substância Psicoativa
APRESENTAÇÃO
1
Foi criada através da Lei nº 11.800, de 28 de maio de 2002, tendo o Decreto nº 41.664, de 6
de junho de 2002 aprovado o seu Estatuto Social e a Resolução nº 003/2002-DG, de 21 de
junho de 2002, aprovado o seu Regimento Interno.
2
Definir princípios e diretrizes orientadores da política nacional de segurança pública, com
participação da sociedade civil, trabalhadores e poder público como instrumento de gestão,
visando efetivar a segurança como direito fundamental. In: Brasil, Ministério da Justiça, A
história a ser construída. 1ª Conferência Nacional de Segurança. Brasília-DF. Disponível em:
http://www.conseg.gov.br. Acesso em 06.03.09.
segurança pública, desempenhada pelo Estado3, através de diversos órgãos,
entre os quais a própria Fundação.
3
O caput do artigo 14 da Constituição Federal afirma que a segurança pública é dever do
Estado, direito e responsabilidade de todos. As políticas, métodos e processos que traduzem
as metodologias de provimento da segurança pública, instrumentais para a materialização do
preceito constitucional, são pertinentes, basicamente, ao domínio da gestão dos poderes
Executivo Federal, Estadual e Municipal. In: Conceitos básicos em Segurança Pública.
Disponível em: http://www.cacador.sc.gov.br/downloads/2006/concurso/segpublica.pdf. Acesso
em 06.03.09.
8
assegurando a proteção coletiva e, por extensão, dos bens e
serviços4.
4
ALVES, Jairo de Lima. Conceito de Segurança Pública. Disponível em:
http://pt.shvoong.com/humanities/1769470-conceito-segurança pública. Acesso em 06.03.09.
5
“Ame-me quando eu menos merecer pois é quando eu mais preciso”. Provérbio chinês.
9
Doutrina da Proteção Integral, a efetivação das ações socioeducativas, a
promoção de uma cultura socioeducativa, entre outros, estruturando um
ambiente institucional continente e mais solidário nas nossas unidades, é um
desafio. E uma esperança!
6
MARTINS, Eulália, LEAMARO, Manuela. Guia Técnico: Planos de Contingência - Linhas de
Orientação, Instituto de Informática, 1999.
10
Via de regra, esse tipo de plano contigencial dá atenção às ações
que irão acontecer quando ocorrer a falha do processo preventivo e se instalar
um evento conflitivo.
7
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Contingência, acesso em 02.03.09.
8
A Coordenação de Formação Permanente (CFP), da DQPC, tem importante papel neste
sentido. Mas, deve fazer parte do planejamento da unidade realizar estudo, treinamento “in
loco”, verificação periódica das suas condições de funcionamento. A melhor segurança é a
prevenção.
9
Dada a grande importância deste processo seu custo deve estar incluído no escopo de novos
projetos comparando custos para se criar a contingência de um determinado item e o eventual
11
Em síntese, o plano contingencial deve ser desenvolvido tendo em
conta as situações em que as regras normais de segurança falhem, devendo
ser testado antes da ocorrência das eventualidades para as quais foi
concebido 10.
- devidamente descritas,
12
Os cincos requisitos para boa Administração são: leitura de ambiente, missão ou finalidade,
comportamentos humanos, recursos e resultados socialmente relevantes. Grifo dos autores. In:
WESLEY Bjur, GERALDO R. Caravantes. Reengenharia ou ReAdministração? - Do útil e do
fútil nos processo de mudança. Brasília: Age, 1995, p.21.
13
entidade que executar a internação, a internação provisória ou a
semiliberdade deverá oferecer periodicamente,no máximo a cada três
meses, treinamentos práticos de segurança, combate a incêndio e a
prestação de primeiros socorros para todos os profissionais do
atendimento socioeducativo...13
14
1 PARÂMETROS DE GESTÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA
13
BRASIL, Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH,
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA. Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília-DF, 2006.p. 65
14
ART. 125, do ECA - É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos,
cabendo-lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança.
15
Resolução nº 003/2002 – DG, Regimento Interno, artigo 58, alíneas “a” e “b”.
15
do projeto pedagógico e do processo de reorientação e transformação da
instituição. Apoia-se nos documentos orientadores e normativos do sistema
nacional, estadual/distrital e municipal, de forma a concretizar as metas
gerenciais16.
16
BRASIL, Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos - SEDH,
Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA. Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília-DF, 2006, p. 41.
16
decisão da autoridade judiciária será devidamente registrada nos livros
competentes da unidade (direção, chefe de equipe, portaria, etc) pelo diretor.
17
O SINASE refere-se as atribuições da DSE afirmando: A ela cabe planejar, coordenar,
monitorar e avaliar os programas, projetos e ações pedagógicas, orientar metodologias e
produzir avaliações, assessorando os diretores (de unidades) e promovendo as transformações
necessárias. In SINASE, Opus cit., p. 41.
18
Art. 13 a 17 do Estatuto Social da FASE-RS, Dec. nº 41.664, de 06.06.2002.
17
identificadas, ou menosprezadas, transformarem-se em situações complexas e
críticas.
19
O PEMSEIS adota, assim como os programas das unidades, a divisão trifásica das faltas,
identificando-as em faltas grave, média e leve, sendo as duas primeiras motivação para a
constituição da Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD). FASE-RS, Programa de Execução
de Medidas Socioeducativas de Internação e Semiliberdade – PEMSEIS. Porto Alegre: FASE-
RS, 2002, p. 132-8.
18
b) Tamanho da área atingida pelo evento: idenficiar-se-á aqui a área física
abrangida pelo evento, ficando restrita ao local onde ocorreu, se
propagou-se por outros recintos ou se abrangeu mais dependências, a
ponto de prejudicar o andamento das atividades ou requereu outras
medidas de segurança. Aqui, novamente, o dado é quantitativo.
19
regular, tais como quebra de cadeiras, aparelhos de som, lâmpadas,
cadeados, etc. A média associa-se a um número médio de quatro
objetos danificados, acrescido de um recinto específico atingido
(dormitório, quadra, pátio, sala de aula, banheiro,etc) impedindo que o
mesmo possa ser utilizado temporária ou permanentemente. A forma
mais gravosa é aquela em que os danos (objetos danificados e área
abrangida) atinjam mais de quatro objetos e se alastrem por mais de um
recinto da unidade ( dependências da ala, da escola, etc).
20
Tabela 1 - Eventos segundo a lesividade
Arma branca - X X
Arma de fogo - - X
22
2 AS AÇÕES PREVENTIVAS
20
O primeiro item, dentre “os cinco elementos críticos da administração”, é visão de ambiente,
entendida como a capacidade de o administrador, gerente, management ou gestor, fazer a
interpretação do que está ocorrendo no ambiente de sua organização. In: WESLEY Bjur,
GERALDO R. Caravantes, p.14 ss.
23
Este manual, para fins de gerenciamento, divide as ações de
segurança entre as preventivas e aquelas que ocorrem diante de um evento
emergencial específico.
21
SINASE é a sigla de Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo e PEMSEIS a do
Programa de Execução de Medidas Socioeducativas de Internação e Semiliberdade.
24
2.1 As Ações Preventivas e seus responsáveis
25
Igualmente são ações preventivas todos os procedimentos de
rotina, normas e orientações realizados conforme o Programa de Atendimento
da Unidade, entre os quais:
22
Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. PEMSEIS - Programa de
Execução de Medidas Socioeducativas de Internação e Semiliberdade. Porto Alegre: FASE-
RS, 2002, p. 40-2.
23
Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. Opus cit., p. 91.
26
desportivas, atividades de espiritualidade, limpeza e higiene
pessoal, grupo de Internação com Possibilidade de Atividade
Externa (ICPAE) e tempo livre24.
INSPEÇÃO
b) número do relatório;
24
Fundação de Atendimento Socioeducativo do Rio Grande do Sul. Opus cit., p. 87-91.
27
c) nome do chefe de Equipe;
e) local(ais) inspecionado(s);
25
A Inspeção de Segurança recebe também os nomes de vistoria, revista ou “girica”, entre
outros.
28
2.1.6 – O diretor do centro poderá solicitar o apoio da Brigada Militar
(BM) para a realização de Inspeção de Segurança, em caráter de
extrema excepcionalidade, com prévia comunicação ao Diretor
da Diretoria Socioeducativa (DSE) e Juizado da Infância e
Juventude (JIJ), nos casos em que avaliar a gravidade,
principalmente diante da iminência de tumultos, motins ou
presença de armas ou objetos que ofereçam risco
semelhante.
a) ao sair do centro;
26
Socioeducador é a nomenclatura dada ao atual Monitor que é o cargo existente no Plano de
Cargos e Salários vigente na FASE-RS. A previsão de mudança da denominação e das
atribuições está de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente e do Sistema Nacional
de Atendimento Socioeducativo.
29
2.1.9 - A Inspeção individual ou revista corporal de familiares deve
ocorrer, a cargo do socioeducador, de acordo com o plano
coletivo da unidade, podendo ser avaliadas e autorizadas
situações excepcionais pela direção da unidade ou equipe
técnica.
Obs: O resumo acima não substitui a leitura integral das normas do Manual.
30
APARELHO CELULAR
CULTURA SOCIOEDUCATIVA
31
CUSTÓDIA HOSPITALAR
27
A Custódia Hospitalar é exigência dos estabelecimentos de saúde que não dispõe de
pessoal para a vigilância e controle do adolescente caso se proponha a fugir ou apoderar-se de
objetos do local, até mesmo com o intuito de ferir alguém. Cada estabelecimento tem suas
próprias orientações e regras, tornando complexa a efetividade das relações com as unidades
da FASE-RS. Modalidade de custódia prevista na Resolução nº 05/2006-FASE-RS.
32
2.1.18 – Compete ao serviço social da unidade orientar os familiares
sobre a visita no estabelecimento de saúde, informando a equipe
custodiante sobre as visitas autorizadas;
28
Resolução /2008-DG. Esta norma altera a Resolução nº 05/2006 – FASE-RS, artigo 31.
33
Vara da Infância e da Juventude ou na unidade, em especial,
quando diante da possibilidade de desligamento do adolescente,
possibilitando assim a entrega imediata do mesmo aos
responsáveis.
29
Resolução 004/2004 – FASE.
30
A expressão Manejo Técnico refere-se a condição de seguir uma forma adequada de ser
feito, segundo padrões técnicos usados e testados. Vide Resolução 01/2008-Presidência.
34
prioritariamente, em local tranquilo, onde o jovem seja
tratado com dignidade, respeito e sinceridade, visando
tranquilizá-lo, proporcionando-lhe a oportunidade de ver os
motivos e consequências dos seus atos, ficando bem claro
que não lhe será permitido agir ou permanecer em situação
de destruição e violência;
31
Técnica utilizada pela área de saúde para contenção de pacientes.
35
para fins disciplinares, castigo, repressão ou obtenção de
informações.
VESTUÁRIO
32
Resolução /2008-DG. Nos termos da Lei nº 11.417/2006, artigo 2º, § 4º e da Súmula
Vinculante nº 11 do STF.
33
A normatização disciplina a apresentação do servidor, bem como visa a segurança no
ambiente de trabalho e fora dele, vigindo em todas as dependências da Fundação e locais
onde o servidor estiver a serviço, inclusive em qualquer das modalidades de custódia.
Resolução nº 005/2004-FASE e Resolução nº 05/2006-FASE-RS.
36
... que a forma de identificar e conhecer os outros é a mais
rápida e direta: pela maneira como se vestem, pelos objetos
simbólicos que exibem...
Nicolau Sevcenko, historiador brasileiro, em sua obra A Corrida para o Século XXI
– No loop da Montanha Russa, São Paulo: Cia das Letras,2001”.
37
3 AS AÇÕES DIANTE DO EVENTO
34
“A execução do programa pedagógico-terapêutico subentende situações de risco pela
natureza da aplicação da medida ... não podemos esquecer o substrato delitivo que faz parte
da conduta do adolescente neste contexto”. In: Fundação de Atendimento Socioeducativo do
Rio Grande do Sul. PEMSEIS - Programa de Execução de Medidas Socioeducativas de
Internação e Semiliberdade. Porto Alegre: FASE-RS, 2002, p. 40.
38
No caso em que o evento venha a ocorrer efetivamente, a resposta
da instituição deve ocorrer considerando o conjunto de ações descritas a
seguir.
35
É comumente usada a expressão inglesa “black-out” para citar o fenômeno.
39
acesso, previamente organizada, uma relação de telefones
emergenciais para este fim.
36
Plano Coletivo da Unidade constitui-se, entre outros, do planejamento de atendimento diário
desenvolvido pela unidade.
40
Tabela 4 – Resumo sobre a falta de água e energia elétrica
FUGA
37
Este procedimento pode ser de conhecimento prévio da guarda externa ou serviço de ronda,
devendo ser reafirmado, pelo responsável, no entanto, no momento do episódio específico.
38
Resolução 009/FASERGS/03.
41
etc). O telefone da BM deve constar da lista de telefones de
emergência previamente formulada e posta em local de fácil
acesso. Nenhum documento referente ao adolescente pode
ser fornecido sem a autorização judicial;
39
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
42
Infância e da Juventude, no primeiro dia útil após a
ocorrência, tanto no Interior do Estado quanto na Capital.
40
Artigo 248, do Código Penal – Induzimento à fuga – Induzir menor de 18 anos, ou interdito, a
fugir do lugar em que se acha por determinação de quem dobre ele exerce autoridade, em
virtude de lei ou de ordem judicial.
41
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
43
Tabela 5 – Resumo sobre Fuga e Induzimento à Fuga(*)
TIPOS DE EVENTOS
FUGA INDUZIMENTO À FUGA RESPONSÁVEL
P a) comunicar a guarda
R externa,
O b) repassar dados de
C B identificação do(s)
E Á fugitivo(s) a Unidade de Diretor,
D S Polícia Ostensiva (BM); Assistente de
I I c) manter equipe
M C concentrada e alerta; Direção ou
E O d) avaliar interrupção das a) avaliar interrupção Chefe de
N S atividades; das atividades;
T e) conferência dos b) conferência dos Equipe
O adolescentes; adolescentes;
S f) comunicar DSE e JIJ; c) comunicar DSE e JIJ;
g) registros nos livros de d) registros nos livros de
ocorrência da ala e chefia ocorrência da ala e
de equipe; chefia de equipe;
h) determinar registro na e) determinar registro na
Delegacia; Delegacia;
k) relatório do evento à g) relatório do evento à Diretor
DSE e JIJ, no 1º dia útil; DSE e JIJ, no 1º dia útil;
P j) determinar contato c/
R E família do adolescente; Diretor
O S
C P
f) transferir para o
E E
i) pedir perícia do dano ao Atendimento Especial
D C
I Í
patrimônio, apreender os (AE) ou restringir o Chefe de
M F objetos danificados e convívio dos
encaminhá-los à Equipe
E I adolescentes
N C Delegacia; participantes e/ou
T O fomentadores da fuga;
O S
S
Obs: 1- Foi mantida a ordem das letras de acordo com a sequência do texto, sendo o
quadro acima mera referência didático-minemônica.
2- O resumo acima não substitui a leitura integral das normas do Manual.
3- (*) Inclusive Tentativa ou Facilitação.
44
DESORDEM COLETIVA
42
A bateção de portas é comumente chamada entre os adolescentes de “pedalaço”.
45
Presidência;
43
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 5º.
44
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
45
O Relatório Circunstanciado dos fatos e providências tem por finalidade subsidiar a
elaboração das CADs, a abertura de novos processos judiciais, conforme avaliação da
46
ao Juizado da Infância e da Juventude (JIJ), no primeiro dia
útil após a ocorrência, se houver lesões, apreensão de
objetos usados como armas ou dano ao patrimônio.
INCÊNDIO
Delegacia Especializada, além de registrar e permitir avaliação do evento por parte dos
diferentes segmentos envolvidos na execução das medidas socioeducativas.
47
i) solicitar auxílio das unidades vizinhas, quando houver e/ou
proceder a convocação de servidores da unidade que não
estejam de plantão, quando a equipe de socioeducadores
presente for insuficiente para restabelecer a normalidade;
46
Este procedimento pode ser de conhecimento prévio da guarda externa ou serviço de ronda,
devendo ser reafirmado, pelo responsável, no entanto, no momento do episódio específico.
47
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 6º, § 1º.
48
Legal, se houver lesões ou queixa de lesões não visíveis.
Em nenhuma hipótese o adolescente será acompanhado ou
conduzido por servidor que tenha se envolvido diretamente
nos fatos48;
48
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 5º.
49
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
49
c) CLASSE “C” – materiais elétricos, equipamentos e/ou
instalações elétricas energizadas. Ex: motores elétricos,
computadores, estufas, aquecedores, cafeteiras, etc;
50
Tabela 6 – Resumo sobre Desordem e Incêndio50
TIPOS DE EVENTOS
DESORDEM COLETIVA INCÊNDIO RESPONSÁVEL
P b) comunicar a guarda externa,
R c) manter equipe concentrada e g) manter equipe concentrada
O alerta; e alerta; Diretor,
C B d) avaliar interrupção das f) interromper as atividades;
Assistente de
E Á atividades; m) comunicar DSE, DA;
D S g) comunicar DSE, DA; n) comunicar JIJ; Direção ou
I I k) registros nos livros de q) registros nos livros de
Chefe de
M C ocorrência da ala e chefia de ocorrência da ala e chefia de
E O equipe; equipe; Equipe
N S i) conferência dos adolescentes; o) conferência dos
T adolescentes;
O j) determinar registro na p) determinar registro na
S Delegacia e encaminhar ao Delegacia e encaminhar ao
DML; DML; Diretor
o) relatório do evento à DSE e t) relatório do evento à DSE e
JIJ,1º dia útil, se houver lesões, JIJ, 1º dia útil;
apreensão de objetos usados
como armas ou dano ao
patrimônio;
a) uso de extintores; Diretor,
b) acionar alarme de incêndio; Assistente de
P l) atendimento externo de Direção ou
R E saúde; Chefe de
O S Equipe
C P f) solicitar auxílio das unidades i)solicitar auxílio das unidades
E E vizinhas e/ou convocação de vizinhas e/ou convocação de
D C servidores; servidores; Diretor
I Í h) solicitar a presença da k) determinar ver a situação
M F Brigada Militar (BM) com prévia dos feridos;
E I comunicação com JIJ e DSE;
N C
a) Avaliar a situação de perigo c) evacuação da área;
T O
e) abordagem verbal; d) desligar energia elétrica;
O S
l) constatado o dano ao e) chamar Corpo de Chefe de
S
patrimônio, isolar o local, pedir Bombeiros
Equipe
perícia e apreender objetos j) determinar acesso restrito;
danificados ou usados c/ armas; r) constatado o dano ao
m) transferir para o AE ou patrimônio, isolar o local,
restringir convívio dos pedir perícia;
adolescentes participantes e/ou s) transferir para o AE ou
fomentadores restringir convívio dos
adolescentes participantes
e/ou fomentadores
Obs: 1- Foi mantida a ordem das letras de acordo com a sequência do texto, sendo o
quadro acima mera referência didático-minemônica.
2- O resumo acima não substitui a leitura integral das normas do Manual.
50
Desordem Coletiva e Incêndio foram agrupadas neste quadro por terem, de maneira geral,
uma relação de dano ao patrimônio, sem limitarem-se a isto, no entanto, nas situações fáticas.
51
AGRESSÃO FÍSICA
51
Artigo 129, do Código Penal – Lesão Corporal – Ofender a integridade corporal ou a saúde
de outrem.
52
Artigo 21, da Lei de Contravenções Penais – Vias de fato – É a violência física contra pessoa
que não deixam lesões ou marcas externas nem internas. Exige-se o contato físico. Exemplo:
empurrões, socos e pontapés, bofetada, puxões de cabelo, cusparadas, briga, luta, sacudir a
vítima, rasgar roupa, provocar dor, arremesso de objetos, etc.
53
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 6º, § 1º.
52
acompanhado ou conduzido por servidor que tenha se
envolvido diretamente nos fatos 54;
HOMICÍDIO OU SUICÍDIO
54
Resolução 002/FASE-RS/08-DG, artigo 5º.
55
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
56
Artigo 121, do Código Penal – Homicídio: matar alguém.
57
Artigo 122, Caput, do Código Penal – Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe
auxílio para que o faça.
58
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 6º, § 1º.
53
b) providenciar o encaminhamento a atendimento externo,
se for o caso, acionando o serviço de ambulância do
município, cujo telefone deve constar previamente em lista
de telefones de emergência em local de fácil acesso;
54
Geral de Perícias (IGP) e do Departamento Médico Legal
(DML). Em nenhuma hipótese o adolescente será
acompanhado ou conduzido por servidor que tenha se
envolvido diretamente nos fatos 59;
59
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 5º.
60
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
55
Tabela 7. – Quadro resumo sobre Agressão Física e
Homicídio/Suicídio61
TIPOS DE EVENTOS
AGRESSÃO FÍSICA HOMICÍDIO/SUICÍDIO RESPONSÁVEL
c) manter equipe concentrada e d) manter equipe
P alerta; concentrada e alerta;
R d) avaliar interrupção das e) avaliar a interrupção das Diretor,
O atividades; atividades;
Assistente de
C B e) conferência dos l) conferência dos
E Á adolescentes; adolescentes; Direção ou
D S i) registros nos livros de f) comunicar DSE, DA;
Chefe de
I I ocorrência da ala e chefia de g) comunicar JIJ;
M C equipe; m) registros nos livros de Equipe
E O ocorrência da ala e chefia
N S de equipe;
T f) determinar registro na j) determinar registro na Diretor
O Delegacia e DML; Delegacia, IGP e DML;
S p) relatório do evento à
DSE e JIJ, 1º dia útil;
P E b) atendimento externo de b) atendimento externo de Diretor,
R S saúde; saúde, se for o caso; Assistente de
O P Direção ou
C E Chefe de
E C Equipe
D Í a) determinar ver a situação a) determinar ver a
I F dos feridos; situação dos feridos;
M I h) informar JIJ das CADs; k) determinar contato c/ Diretor
E C j) determinar a apreensão dos família da vítima;
N O objetos usados como armas, o) determinar jurídico ver
T S encaminhando-os à Delegacia caso dos maiores de 18
O de Polícia; anos;
S c) isolar o local para perícia
técnica em caso de óbito;
g) transferir para o AE ou h) transferir para o AE ou Chefe de
restringir convívio dos restringir convívio dos
Equipe
adolescentes participantes e/ou adolescentes participantes
e/ou fomentadores;
fomentadores i) chamar a BM para
procedimentos afins;
n) encaminhar participantes
convocados à Delegacia;
Obs: 1- Foi mantida a ordem das letras de acordo com a sequência do texto, sendo o
quadro acima mera referência didático-minemônica.
2- O resumo acima não substitui a leitura integral das normas do Manual.
61
Agressão Física e Homicídio/Suicídio foram agrupados neste quadro por terem, de maneira
geral, uma relação de dano a pessoa, sem limitarem-se a isto, no entanto, nas situações
fáticas.
56
GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM INSTITUCIONAL
62
Artigo 354, do Código Penal – Motim de Preso: amotinarem-se os presos, perturbando a
ordem ou a disciplina da prisão.
63
Este procedimento pode ser de conhecimento prévio da guarda externa ou serviço de ronda,
devendo ser reafirmado, pelo responsável, no entanto, no momento do episódio específico.
57
maior poder hierárquico da Unidade, presente no momento,
a fim de evitar desmandos;
58
APÓS CONTROLAR A GRAVE PERTURBAÇÃO DA ORDEM
INSTITUCIONAL
64
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 6,§ 1º.
59
existente, inclusive aquelas adotadas para a Comissão de
Avaliação Disciplinar (CAD);
65
Vide Resolução nº 002/FASE-RS/08-DG, artigo 5º.
66
Conforme padronização da Resolução 002/2007 – FASE.
60
y) cabe ao Diretor da unidade encaminhar o Relatório
Circunstanciado dos fatos e das providências à Diretoria
Socioeducativa (DSE) e ao Juizado da Infância e da
Juventude (JIJ), no primeiro dia útil após a ocorrência.
SUBSTÂNCIA PSICOATIVA
67
Substância Psicoativa é toda e qualquer substância que age no cérebro, modificando o seu
funcionamento, alterando o humor ou o comportamento, incluindo-se medicamentos,
substâncias que se transformaram em hábitos sociais do ser humano e grupo de drogas que
ocasionam abuso e dependência e são ilegais. In: O que é substância psicoativa. SISP.
Disponível em: http://www.webpointclub.com/index.php?area=lercrianca&id=266. Acesso em:
06.03.09.
68
Resolução 002/FASE-RS/08-DG, artigos 11º, § 1º e 12º.
61
e) transferir para o Atendimento Especial ou restringir o
convívio dos adolescentes participantes e/ou
fomentadores do episódio, de acordo com a normatização
existente, inclusive aquelas adotadas para a Comissão de
Avaliação Disciplinar (CAD);
62
Tabela 8 – Resumo sobre Grave Ameação e SPA
TIPOS DE EVENTOS
Grave Perturbação da Ordem Institucional SPA RESPONSÁVEL
P b) manter equipe concentrada e alerta; a) avaliar a interrupção das Diretor,
R c) avaliar interrupção das atividades e atividades; Assistente de
O não envolvidos; b) comunicar JIJ via CAD ou Direção ou
C B h) comunicar DSE, DA; ofício se sem autoria; Chefe de Equipe
E Á i) comunicar ao JIJ; g) registros nos livros de
D v) registros nos livros de ocorrência da ocorrência da ala e chefia de
S
I ala e chefia de equipe; equipe;
M I q) conferência dos adolescentes;
E C w) determinar registro na Delegacia e c) determinar registro na
N O DML; Delegacia ou solicitar
T S y) relatório do evento à DSE e JIJ, 1º dia presença da PM para Diretor
O útil; flagrante;
S
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Tabela 9 – Resumo Geral sobre procedimentos e eventos
Procedimentos Fuga Ind/Fuga Desordem C Incêndio Agressão Hom-Suic GAOI SPA
Comunicar a guarda externa X - X - - - X -
B Manter equipe concentrada e alerta X - X X X X X -
Á Avaliar interrupção das atividades X X X X X X X X
S Conferência dos adolescentes X X X X X X X -
I Comunicar DSE e JIJ ou DA X X X X X X X X
C Registros nos livros de ocorrência da ala e chefia de
O X X X X X X X X
equipe
S Determinar registro na Delegacia/DML; X X X X X X X X
Relatório do evento à DSE e JIJ, no 1º dia útil X X X X X X X X
Repassar dados de identificação do fugitivo a BM X - - - - - - -
Determinar contato c/ família do adolescente X - - - - X X -
Solicitar auxílio das unidades vizinhas e/ou convocação
- - X X - - X -
de servidores
E Solicitar presença da Brigada Militar (BM) - - X - - - X -
S Avaliar a situação de perigo - - X - - - X -
P Insistir c/ abordagem verbal - - X - - - X -
E Transferir para o AE ou restringir convívio dos
C - X X X X X X X
adolescentes participantes e/ou fomentadores
Í Uso de extintores - - - X - - - -
F Acionar alarme de incêndio - - - X - - -
I Atendimento externo de saúde - - - X X X X -
C Determinar ver a situação dos feridos - - - X X X X -
O
Evacuação da área - - - X - - - -
S
Desligar energia elétrica - - - X - - - -
Chamar Corpo de Bombeiros - - - X - - - -
Determinar acesso restrito - - - X - X X -
Situação maiores 18 anos - - - - - X X X
Isolar o local danificado e pedir perícia X - X X - X X -
Encaminhar convocados à Delegacia - - - - - X - -
Revista adolescentes/pertences /dormitórios - - - - - - X X
Apreensão dos objetos danificados/usados c/ armas X - X X X X X X
Encaminhar droga lacrada à Delegacia de Polícia - - - - - - - X
Avaliar/Autorizar ação BM - - X - - - X -
BM cercar perímetro - - - - - X -
Tendo reféns: passar coordenação à BM - - - - - - X -
Informar novas rotinas aos adolescentes - - - - - - X -
64
4 CUSTÓDIA
69
A Custódia é disciplinada pela Resolução nº 05/2006-FASE/RS
70
A normatização disciplina a apresentação do servidor, bem como visa a segurança no
ambiente de trabalho e fora dele, vigindo em todas as dependências da Fundação e locais
65
4.1.7 – O adolescente custodiado deverá igualmente estar
adequadamente vestido, não podendo usar boné, bermuda,
touca, brinco, correntes e pulseiras.
72
Resolução 002/FASE-RS/08-DG, artigo 9º.
73
Nos termos da Lei nº 11.417/2006, artigo 2º, § 4º e da Súmula Vinculante nº 11 do STF.
74
Resolução /2008-DG. Esta norma altera a Resolução nº 05/2006 – FASE-RS, artigo 31.
67
determinação que receber quanto a permanência ou retirada
das algemas, em audiência;
68
5 DISPOSIÇÕES GERAIS
DSE, DA e DQPC:
DQPC:
75
Caso, por exemplo, em que o adolescente receba progressão em audiência e seja
69
DSE e DA:
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ÍNDICE REMISSIVO
Ambiente Continente 25
Assessoria de Segurança 69
Brigada Militar 29
Corpo de Bombeiros 40
Direitos Fundamentais 7
Espírito de Corpo 31
Inspeção de objetos 30
Inspeção de Segurança 27
Leitura de ambiente 13
Plano de Contingência 10
Segurança 8
Segurança Pública 8
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Referência Bibliográfica
73
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Contingencia, acesso em 02.03.09.
ONU. Regras Mínimas das Nações Unidas para a Proteção dos Menores
Privados de Liberdade, 1990.
74