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MONITORDAVIOLÊNCIA

Número de assassinatos cai 7% no


Brasil em 2021 e é o menor da série
histórica
País teve 41,1 mil mortes violentas no ano
passado - o menor número desde 2007, ano em
que o Fórum Brasileiro de Segurança Pública
passou a coletar os dados. Índice nacional de
homicídios criado pelo g1 é baseado em dados
oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Por g1

21/02/2022 04h00  Atualizado há 4 meses


Número de assassinatos cai 7% no Brasil em 2021

O número de assassinatos no Brasil caiu 7% em 2021 na comparação com o


ano anterior. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo g1,
com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em todo o ano passado, foram registradas 41,1 mil mortes violentas
intencionais no país - 3 mil a menos que em 2020. Trata-se do menor número
de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta
os dados desde 2007.
Estão contabilizadas no número as vítimas dos seguintes crimes:
 homicídios dolosos (incluindo os feminicídios)
 latrocínios (roubos seguidos de morte)
 lesões corporais seguidas de morte
A diminuição dos assassinatos em 2021 retoma a tendência de
queda registrada no país pelo Monitor da Violência desde o balanço de 2018.
Esta tendência foi interrompida em 2020, ano que teve uma alta de mais de 5% em
plena pandemia, mas voltou a ser registrada em 2021.
Com a redução, o número de mortes volta ao patamar de 2019, quando foram
registradas 41,7 mil mortes. Naquele ano, houve a maior queda da série, de
19%.
Segundo especialistas do FBSP e do NEV-USP, o menor número de mortes é
motivado por um conjunto de fatores, incluindo: profissionalização do mercado
de drogas brasileiro; maior controle e influência dos governos sobre os
criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; políticas públicas de
segurança e sociais; e redução do número de jovens na população.
 PÁGINA ESPECIAL: Mapa mostra assassinatos mês a mês no país
 ANÁLISE DO NEV-USP: Breve história do crescimento e queda dos homicídios no
Brasil
 ANÁLISE DO FBSP: Queda de assassinatos mostra que estados reagiram e colocaram
em prática programas de enfrentamento à violência
 METODOLOGIA: Monitor da Violência

G1 Monitor da Violência: Número de assassinatos no Brasil é o menor desde


2007

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do g1 com o


Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o
Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados apontam que:
 o país teve 41.069 assassinatos em 2021, o menor número de toda a série
histórica, iniciada em 2007
 houve 3.049 mortes a menos na comparação com 2020, uma queda de 7%
 21 estados do país tiveram redução de assassinatos no ano
 a maior queda foi registrada no Acre, de -38%
 6 estados tiveram aumento de mortes violentas - sendo que 4 deles estão na
região Norte
 o Norte foi a única região do país que registrou alta de assassinatos, de 10%
 a maior alta foi registrada no Amazonas, de 54%
Menor número em 14 anos
O número de assassinatos no Brasil em 2021 é o menor se for levada em conta
a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, iniciada em 2007, e
os levantamentos realizados pelo Monitor da Violência desde 2018.
O patamar impressiona porque, até 2011, o Fórum contabilizava as ocorrências
(em que é possível ter mais de uma vítima). Já os dados coletados desde 2012
pelo Fórum e desde 2018 pelo g1 se referem a números de vítimas. Mesmo
assim, os números de 2019, 2020 e 2021 são os menores da série histórica.

Número de assassinatos volta a cair no Brasil — Foto: Elcio Horiuchi/g1

O último trimestre de 2021 aponta para uma tendência de queda ainda maior
que nos meses anteriores. A reduçao dos assassinatos entre outubro e
dezembro do ano passado foi de 14,1% em comparação com o mesmo período
de 2020.

Gráfico de mortes violentas por mês em 2020 e 2021 — Foto: Élcio Horiuchi/g1

Causas para a redução


Os especialistas do Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública elencam alguns pontos para explicar os
números:
 Profissionalização do mercado de drogas brasileiro: "Mercados criminosos
equilibrados, com competidores que aprenderam a conviver entre si ou que
descobriram formas de regulamentar a relação entre eles, tendem a reduzir o
total de conflitos fatais. (...) A existência de regras e a criação de uma ampla
rede de parceiros, que se expandiu com os contatos com criminosos de outros
estados feitos nos presídios federais, ajudaram (o PCC) a se tornar um
importante distribuidor de drogas e de armas para quadrilhas de outros
estados, transformando o mercado de drogas brasileiro, que passou a replicar
o modelo criminoso paulista, se organizando a partir dos presídios estaduais",
diz Bruno Paes Manso, do NEV-USP.
 Maior controle e influência dos governos sobre os criminosos: "O próprio modelo
de negócio criado por esses grupos tornou as lideranças das diversas gangues
prisionais mais vulneráveis e sujeitas a pressões dos governos. Como parte
delas estava presa, suas ordens dadas de dentro do sistema penitenciário para
os territórios estavam sendo mais vigiadas e acompanhadas pelas autoridades.
Os governos e sistemas de justiça estaduais vinham acumulando e trocando
informações que permitiram agir para reduzir os conflitos e punir as lideranças
mais truculentas dentro das prisões, que foram levadas a exercer um comando
mais diplomático, racional e lucrativo", diz Bruno.
 Apaziguamento de conflitos entre facções: "Entre 2016 e 2017 vivemos uma
guerra entre dois grupos criminosos, o PCC e o Comando Vermelho, e essa
guerra se alastrou por todo o país, especialmente em estados do Norte e
Nordeste. A gente tem um apaziguamento desse conflito em alguns territórios
e, em outro, tem um certo monopólio de algum grupo. Quando um grupo único
vai se consolidando no território, tende a reduzir o conflito", diz Samira Bueno,
do FBSP.
 Criação de programas de focalização e outras políticas públicas: "Várias unidades
da federação adotaram, ao longo dos anos 2000 e 2010, programas de
redução de homicídios pautados na focalização de ações nos territórios. O
Pacto Pela Vida, em Pernambuco, o Estado Presente, no Espírito Santo, e o
Ceará Pacífico, no Ceará, são exemplos de projetos que buscaram integrar
ações policiais e medidas de caráter preventivo. Ao longo dos anos, muitos
governadores titubearam na manutenção de tais iniciativas, mas houve um
aprendizado organizacional das forças de segurança que mostra que, quando
existe planejamento, integração e metas, os macros objetivos são mais
rapidamente alcançados", afirmam Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima, do
FBSP. Os especialistas também citam outras políticas públicas que estão
sendo desenvolvidas pelas unidades da federação, focadas na integração das
forças policiais com o fortalecimento dos mecanismos de inteligência e
investigação.
 Redução do número de jovens na população: "Tem a ver com as mudanças
demográficas, algo que a gente já vem apontando há alguns anos no Atlas da
Violência, que é a reduçao do número de jovens na populacão. É sabido que a
maior parte da violência letal atinge jovens do sexo masculino. E o Brasil esta
diante de uma grande mudança demográfica", afirma Samira.
 Criação do SUSP e mudanças nas regras de repasses: "Em 2018, o governo
federal conseguiu aprovar, depois de tramitar por 14 anos, a lei que criou o
Sistema Único de Segurança Pública, responsável por regulamentar a
Constituição de 1988 no que diz respeito à integração e eficiências das
instituições de segurança pública. Ainda em 2018, (...) houve uma mudança
nas regras de repasse de recursos arrecadados pelas Loterias da Caixa que,
na prática, fez com que cerca de 80% de todo o dinheiro da segurança
repassado para estados e Distrito Federal de 2019 a 2021 tenha as loterias
como origem e, com isso, novos recursos puderam ser destinados à área",
dizem Samira e Renato.

Monitor da Violência: Nº de assassinatos no Brasil cai 7% em 2021


Os pesquisadores destacam que a queda no índice de homicídios pode
acontecer mesmo com a maior introdução de armas no país por conta dos
decretos e mudanças na legislação promovidas pelo governo federal. Segundo
o Anuário Brasileiro de Segurança Pública publicado no ano passado, o Brasil
dobrou o número de armas nas mãos de civis em apenas três anos.
"As armas e munições legais e ilegais – que são desviadas e ingressam no mercado
do crime – não causam, isoladamente, variações nas taxas. Elas tendem a aumentar
os homicídios circunstanciais, em bares, boates e no trânsito, por exemplo, e os
femininídios. Mas não afetam necessariamente as dinâmicas criminais nos estados",
diz Bruno Paes Manso.

"O Rio de Janeiro é um exemplo. Apesar da imensa quantidade de fuzis nas


mãos de traficantes e milicianos, que controlam diversas comunidades do
estado graças a esse poder bélico, a atual força política dos milicianos tem
inibido conflitos por poder e mercado, contribuindo para uma redução de
mortes intencionais violentas que persistiu nos últimos quatro anos – mesmo
com as prisões e impeachment dos seus chefes de executivos."

Mortes violentas por estado em 2021 — Foto: Fernanda Garrafiel/g1

Acre: maior queda de mortes do país


Já no Acre, o estado com a maior queda no número de mortes violentas em
todo o país, as autoridades atribuem a melhora dos índices de violência aos
seguintes fatores:
 Integração das forças de segurança do estado (criação da força-tarefa);
 Intensificação de operações;
 Retomada dos presídios;
 Descapitalização dos grupos criminosos;
 Estabilização de territórios das facções criminosas.
A queda no estado foi expressiva: 38%. Os números passaram de 292 em
2020 para 181 em 2021.
Além das razões citadas acima, outras medidas foram tomadas no estado para
controlar a violência desde 2015, ano em que o poder público assumiu de
forma oficial que o estado estava lidando com a presença de organizações
criminosas.'

O promotor Bernando Albano, coordenador do Gaeco no Acre, que a


estabilização de territórios dominados por grupos criminosos no estado
também influenciou a redução de mortes violentas em 2021 — Foto: Tiago
Teles/Asscom MP

O promotor Bernardo Fiterman Albano, coordenador do Grupo de Atuação


Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do
Acre, diz ainda que a estabilização de territórios dominados por grupos
criminosos no estado também influenciou a redução de mortes violentas em
2021, já que grande parte dos assassinatos acontece devido à guerra entre as
facções por território.
“Mas tem que se perguntar por que as facções criminosas resolveram fazer, digamos,
‘esse acordo’. No nosso entendimento, todas elas estavam pressionadas pela atuação
do estado e do Gaeco também, então foi um fator preponderante para a redução
dessas mortes no Acre”, diz.
Região Norte na contramão do país
A redução de assassinatos no Acre, porém, é uma exceção na região Norte do
país. A região foi a única do Brasil a ter alta de mortes violentas: 10%.
"Ao contrário do resto do estados, onde essa curva de homicídios vem
diminuindo, mostrando uma maior estabilidade nessas cenas criminais, no
Norte, os estados da Amazônia Legal vivem um desequilíbrio em decorrência
da fragilização das instituições de fiscalização e de polícia para controlar os
comportamentos criminosos na invasão de terra indígena, de grilagem, de
madeira e mesmo da droga", diz Bruno Paes Manso.

A região Norte foi a única do país que teve alta de assassinatos — Foto: Elcio
Horiuchi/g1

O Amazonas foi o estado com a maior alta da região e do país: 54% a mais de
mortes foram registradas em 2021 que em 2020 no estado - o número passou
de 1.019 para 1.571.
Um desses casos foi o do indígena Melquisedeque Santos, de 20 anos. Ele era
aprendiz e foi morto no dia 17 de dezembro, durante um assalto a ônibus do
transporte coletivo de Manaus. O menino voltava para casa, após um dia de
trabalho, com uma cesta de natal para a família.
"Estamos há dois meses esperando alguma resposta das autoridades sobre o caso do
Melque. A vida dele foi ceifada de forma brutal. Ele perdeu a vida no transporte
coletivo. Agora, esperamos celeridade da justiça", diz Rucian Vilacio, tio do jovem
morto..

Melquisedeque Santos, de 20 anos, foi morto por assaltantes em Manaus. —


Foto: Arquivo Pessoal

"Eu continuo usando o transporte coletivo, mas não me sinto seguro. A cidade
está cada vez mais violenta. A gente vê isso no rosto das pessoas, elas andam
com medo. A gente precisa ir trabalhar, se sentir seguro, voltar para casa em
segurança. Deixamos gente em casa, nossos filhos, pai, mãe, e não sabemos
se vamos voltar. Todo dia é uma luta, e a gente continua aqui pedindo justiça
pelo Melquisedeque."
No dia 18 de dezembro, um dia após a morte do indígena, a Polícia Civil
chegou a prender um dos envolvidos no latrocínio. No entanto, até agora,
ninguém mais foi detido.
O g1 questionou a PC sobre o avanço das investigações. Em nota, o órgão
informou que o caso está sob responsabilidade da Delegacia Especializada em
Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD). O delegado Adriano Félix ressalta
que as investigações em torno do ato criminoso estão em andamento, mas
outras informações não podem ser repassadas no momento.

Jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 18 anos, foi vítima de


latrocínio em Manaus. — Foto: Arquivo Pessoal

(ATUALIZAÇÃO: às 13h, a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba


entrou em contato informando que cometeu um erro no envio do número de mortes
violentas ocorridas no estado em 2020. Em vez de 1.157, foram 1.166, segundo o
órgão. Com a mudança, o estado deixaria de ter uma alta de 0,4% e passaria a
registrar uma queda de 0,3% nos assassinatos. Como o prazo dado aos estados para
enviar a informação já havia se esgotado e o levantamento já estava fechado, os
números gerais desta reportagem não serão alterados.)
Índice nacional de homicídios
A ferramenta criada pelo g1 permite o acompanhamento dos dados de vítimas
de crimes violentos mês a mês no país. Estão contabilizadas as vítimas de
homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais
seguidas de morte. Juntos, estes casos compõem os chamados crimes
violentos letais e intencionais.
Jornalistas do g1 espalhados pelo país solicitam os dados, via assessoria de
imprensa e via Lei de Acesso à Informação, seguindo o padrão metodológico
utilizado pelo fórum no Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
O governo federal anunciou a criação de um sistema similar ainda na gestão do
ex-ministro Sergio Moro. Os dados, no entanto, não estão atualizados como os
da ferramenta do g1.
Os dados coletados mês a mês pelo g1 não incluem as mortes em decorrência
de intervenção policial. Isso porque há uma dificuldade maior em obter esses
dados em tempo real e de forma sistemática com os governos estaduais. O
balanço de 2020 foi realizado dentro do Monitor da Violência, separadamente, e foi
publicado em abril. O levantamento do ano de 2021 ainda será divulgado.
MONITOR DA VIOLÊNCIA - OS NÚMEROS DE 2021
 Número de assassinatos cai 7% no Brasil em 2021 e é o menor da série histórica
 Mapa mostra assassinatos mês a mês no país
 Entenda a queda dos homicídios no Brasil em 2021
 Por que o número de assassinatos cresce apenas na região Norte do Brasil
 NEV-USP: Breve história do crescimento e queda dos homicídios no Brasil
 FBSP: Queda de assassinatos mostra que estados reagiram e colocaram em
prática programas de enfrentamento à violência
 Conheça a metodologia do Monitor da Violência
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