Aula 1 - Introdução

UNIFETC- Centro Universitário
Coordenadoria do curso de Engenharia Civil
Curso: Engenharia Civil
Disciplina: Química
Aula 1
Introdução
Professora: Débora P. Righi Kohler

Ementa
Noções de atomística. Tabela

periódica. Ligações e reações
químicas. Cálculo estequiométrico,
vidrarias, segurança em
laboratórios, preparação de soluções.
Volumetria.
Química Débora P. Righi Kohler

HABILIDADES
Entender, classificar e representar os diferentes
tipos de ligações e reações químicas;
Calcular e aplicar as diferentes unidades de
concentração de soluções químicas em base
estequiométrica;
Aplicar métodos de química analítica qualitativa e
quantitativa na solução de problemas
decorrentes das engenharias;
Entender a importância do conhecimento dos
fenômenos químicos nos processos produtivos.

COMPETÊNCIAS
Utilizar conhecimentos básicos da Química

para a sua aplicação na engenharia;
Estabelecer relações dos princípios

fundamentais da Química com os
procedimentos de engenharia.

CONTEÚDOS
1. Noções de atomística
2. Tabela periódica
3. Ligações químicas
4. Reações Químicas
5. Cálculo estequiométrico
6. Estudo de vidrarias e material utilizado em laboratório
7. Controle e segurança no laboratório de química
8. Unidades de soluções
9. Preparação de soluções químicas
10. Volumetria

AVALIAÇÕES
AVALIAÇÕES
GRAU A GRAU B GRAU C
Prova Trabalhos Prova Trabalhos Prova
Peso 7,0 Peso 3,0 Peso 7,0 Peso 3,0 Peso 10

AVALIAÇÕES
Segundo regimento estabelecido pela instituição de ensino é necessário para aprovação
na disciplina, possuir no mínimo 75% de frequência, além de obter média mínima 7,0 (sete)
do Grau A mais o Grau B, conforme equação abaixo:
MÉDIA = (GRAU A + GRAU B) / 2
O aluno que atingir média maior ou igual a 7,0 (sete), estará aprovado. Os demais
realizarão avaliação que corresponde ao GRAU C.
Estes, devem satisfazer aos dois critérios seguintes:
1. Atingir média igual ou superior a 5,0 (cinco) a partir da equação abaixo:
MÉDIA FINAL = (GRAU A + GRAU B + GRAU C) / 3
2. A avaliação de Grau C, deve ter a nota mínima para aprovação de 5,0 (cinco)*
Caso, quaisquer um dos dois critérios acima não sejam satisfeitos, o aluno não será
aprovado.
Calendário

A Estrutura Atômica – Histórico
O Modelo de Dalton
O professor inglês John
Dalton, definiu seu
modelo, baseado nos
trabalhos desenvolvidos
por Proust (Lei Ponderal
das proporções fixas) e
por Lavoisier (Lei Ponderal
da conservação da
massa), em 1803.

O Modelo de Dalton
Dalton fundamentava seu modelo através de alguns conceitos:
➢ Toda Matéria é composta de partículas microscópicas e
indivisíveis, os átomos;
➢ Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os
aspectos. Porém, átomos de elementos diferentes apresentam
massas diferentes;
➢ A combinação química ocorre quando átomos de dois ou mais
elementos formam uma firme união.
➢Os átomos não são nem destruídos nem criados numa reação
química.
O Modelo de Dalton
➢As transformações químicas consistem em uma combinação, separação
ou rearranjo de átomos. Durante as reações químicas, os átomos
permaneciam inalterados. Apenas configuram outro arranjo;
➢Os átomos assemelham-se a esferas maciças, este conceito foi
suficiente para entender e explicar a composição das substâncias e as
relações entre massas de reagentes e de produtos.

O Modelo de Dalton

O Modelo de Thomson
Thomson formou sua imagem do átomo
em 1898, baseado nas evidências de que
os átomos eram formados por partículas
carregadas negativamente (elétrons) e
positivamente (prótons), sendo que os
elétrons compreendiam uma pequena
fração de massa comparada aos prótons.
Propôs que os átomos seriam formados

por uma esfera uniforme de matéria
carregada positivamente incrustada de
elétrons, espalhados em seu interior, de
modo que a carga total fosse nula.
Química (modelo “pudim com passas”). Débora P. Righi Kohler
O Modelo de Thomson:
Raios catódicos e elétrons: Um tubo de raios catódicos é um
recipiente com um eletrodo em cada extremidade em que uma
voltagem alta é aplicada através dos eletrodos.
Aplicações: Tubo de imagem de televisão;

Lâmpada fluorescente, sódio e mercúrio.
Thomson concluiu que os raios catódicos se compunham de

pequenas partículas carregadas de eletricidade negativa
associadas aos átomos constituintes do cátodo.
Assim, ficou provado, experimentalmente, que a matéria é

constituída de elétrons.
A descoberta das partículas  - radioatividade:
Existem 3 tipos de radiação, sendo um fenômeno

tipicamente nuclear.

• O Modelo de Rutherford:
• O átomo tem um núcleo no
centro, com carga elétrica
positiva. Esse núcleo concentra
quase toda massa do átomo, mas
ocupa uma região muito pequena
dele e ao redor estão os elétrons
atraídos pela força elétrica do
núcleo.
O Modelo de Rutherford:


Limites do Modelo Atômico de Rutherford
• Os átomos são eletricamente neutros - sua carga elétrica

total é zero - e , em sua maioria, estáveis - não se modificam
sozinhos.
• Modelo de Rutherford, os elétrons giram ao redor do núcleo
com altas velocidades (aceleração centrípeta) e segundo a
teoria do eletromagnetismo, uma carga acelerada emite
radiação, perdendo energia o elétron tenderia a perder
energia até parar e colidir com o núcleo.
• A mecânica newtoniana (ou Clássica) conseguia descrever
detalhadamente o Sistema Solar mas é falha ao tentar
explicar o modelo atômico.

Isaac Newton (1642-1727)
O conjunto de cores obtidas pela decomposição da luz em

um prisma é denominado espectro.
Luz - energia eletromagnética

Espectro Visível

Comprimento de Onda

O Modelo de Bohr:
Bohr (1913) observou o
espectro de linhas de
determinados
elementos e
admitiu que os elétrons
estavam confinados em
estados específicos de
energia. Essas foram
denominados órbitas.
O Modelo de Bohr:
➢ Ideias preliminares de Niels Bohr e Arnold

Sommerfeld sugeriram orbitais circulares e elípticas,
respectivamente, dos elétrons.
➢ Com os conceitos de Max Planck e Albert Einstein

de que a luz consiste em quantidades descontínuas
de energia (quanta), Bohr propôs que os elétrons
também possuem quantidades fixas de energia
(são quantizados) orbitando posições fixas,
como a Lua orbita a Terra a distâncias específicas.

O Modelo de Bohr:
Segundo Bohr, os elétrons se movem em órbitas
circulares em torno do núcleo sob influência da força
eletromagnética, como proposto por Rutherford, mas :
➢ Os elétrons podem se mover apenas em certas

órbitas, que estão a certas distâncias do núcleo.
Cada órbita corresponde a um nível de energia
permitido;
➢ A energia total de um elétron (potencial + cinética) não

pode apresentar qualquer valor, mas, sim, valores
múltiplos de um quantum;
O Modelo de Bohr:
➢ Apesar de constantemente acelerados, os elétrons
não perdem energia enquanto numa mesma órbita;
➢ Quando o elétron muda de órbita, ganha ou perde

(absorve ou emite) uma certa quantidade de energia
(um quantun de energia);
➢ A energia armazenada quando um elétron se encontra

numa determinada órbita é chamada energia
potencial elétrica.

O Modelo de Bohr:
➢ No estado fundamental (de menor energia), os elétrons
ocupam os níveis mais baixos de energia possíveis.
➢ Quando um átomo absorve energia de uma fonte
externa, um ou mais elétrons absorvem essa energia e
“pulam” para níveis mais energéticos (externos) –
estado excitado.

O Modelo de Bohr:
➢ Os estados de energia são quantizados, a luz emitida

por átomos excitados deve ser quantizada e aparecer
como espectro de linhas.

O Modelo de Bohr:
Quando essas emissões ocorrem na região

do visível, podemos ser testemunhas
oculares delas, como as cores observadas
nos fogos de artifício devem-se às emissões
de alguns elementos.

O Modelo de Bohr:
➢ A explicação de Bohr para estas emissões que

ocorrem com os átomos foi um grande avanço nos
conceitos sobre a estrutura atômica.
➢ No entanto, a grande falha no modelo de Bohr foi

supor que os elétrons possuem órbitas bem definidas
ao redor do núcleo.
➢ O conceito de quantização sobreviveu.

De forma resumida temos para o Modelo de Borh:

ELETROSFERA DO ÁTOMO
Em torno do núcleo do átomo temos uma região denominada

de eletrosfera que é dividida em 7 partes chamada
camadas eletrônicas ou níveis de energia.
Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas

letras K, L, M, N, O, P e Q.
Em cada camada poderemos encontrar um número máximo de

elétrons, que são:

Pesquisando o átomo, Sommerfeld chegou àconclusão que os elétrons de um
mesmo nível não estão igualmente distanciados do núcleo porque as
trajetórias, além de circulares, como
propunha Bohr, também podem ser elípticas.
Esses subgrupos de elétrons estão em regiões chamadas de subníveis e

podem ser de até 4 tipos:
Os subníveis em cada nível são:
E crescente

O Princípio da Incerteza de Heisenberg:
Segundo Werner Heisenberg, para encontrar a posição correta

de um elétron, é necessário que ele interaja com algum
instrumento de medida, como por exemplo, uma radiação. A
radiação deve ter um comprimento de onda na ordem da
incerteza com que se quer determinar esta posição.
➢ Quanto menor for o comprimento de onda, maior é a

precisão do local onde está o elétron.
➢ Quando se consegue descobrir o local provável onde está o

elétron, este elétron já não estará neste local.

➢ Na escala de massa de partículas atômicas, não podemos

determinar exatamente a posição, a direção do movimento e
a velocidade simultaneamente.
➢ Estatisticamente podemos determinar a probabilidade de

encontrar um elétron em determinada região.
➢ Princípio da Incerteza: quanto mais aumentamos a

precisão acerca da posição de um elétron, mais diminuímos
a certeza acerca da velocidade (momento) e vice-versa.

Segundo Heisenberg, é difícil se prever a posição correta de

um elétron na sua eletrosfera.
➢ Schrodinger, em 1926, calculou a região mais provável onde

o elétron possa estar. Para essa região deu o nome de
orbital.
❖ Orbital – região do espaço que está ao redor do

núcleo, onde há máxima probabilidade de se encontrar
um elétron.

Caracterização do elétron:
Números quânticos


Modelo Atômico Clássico
➢ Átomo formado por um
núcleo, que contém
partículas positivas –
prótons e partículas
neutras – nêutrons, e por
uma eletrosfera, na qual
estão os elétrons
(partículas negativas)
girando ao redor do núcleo
em órbitas.

Evolução dos Modelos Atômicos

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Descreva o modelo atômico de Dalton.
2. Descreva o modelo atômico de Thomson.
3. Descreva o modelo atômico de Rutherford.
4. Descreva o modelo atômico de Bohr.
5. Onde estão dispostos os Prótons, Nêutrons e Elétrons?
6. Quando podemos dizer que um átomo “A” qualquer e um átomo “B”

qualquer são átomos do mesmo elemento químico?

Obrigada!
deborakohler@acad.ftec.com.br

Aula 1 - Introdução

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Aula 1 - Introdução

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

UNIFETC- Centro Universitário

Coordenadoria do curso de Engenharia Civil

Curso: Engenharia Civil

Professora: Débora P. Righi Kohler

Noções de atomística. Tabela

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Utilizar conhecimentos básicos da Química

Estabelecer relações dos princípios

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

GRAU A GRAU B GRAU C

Prova Trabalhos Prova Trabalhos Prova

Peso 7,0 Peso 3,0 Peso 7,0 Peso 3,0 Peso 10

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Propôs que os átomos seriam formados

Aplicações: Tubo de imagem de televisão;

Thomson concluiu que os raios catódicos se compunham de

Assim, ficou provado, experimentalmente, que a matéria é

Existem 3 tipos de radiação, sendo um fenômeno

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

• Os átomos são eletricamente neutros - sua carga elétrica

Química Débora P. Righi Kohler

O conjunto de cores obtidas pela decomposição da luz em

Luz - energia eletromagnética

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

➢ Ideias preliminares de Niels Bohr e Arnold

➢ Com os conceitos de Max Planck e Albert Einstein

Química Débora P. Righi Kohler

➢ Os elétrons podem se mover apenas em certas

➢ A energia total de um elétron (potencial + cinética) não

➢ Quando o elétron muda de órbita, ganha ou perde

➢ A energia armazenada quando um elétron se encontra

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

➢ Os estados de energia são quantizados, a luz emitida

Química Débora P. Righi Kohler

Quando essas emissões ocorrem na região

Química Débora P. Righi Kohler

➢ A explicação de Bohr para estas emissões que

➢ No entanto, a grande falha no modelo de Bohr foi

➢ O conceito de quantização sobreviveu.

Química Débora P. Righi Kohler

Química Débora P. Righi Kohler

Em torno do núcleo do átomo temos uma região denominada

Do núcleo para fora estas camadas são representadas pelas

Em cada camada poderemos encontrar um número máximo de

Química Débora P. Righi Kohler

Esses subgrupos de elétrons estão em regiões chamadas de subníveis e

Os subníveis em cada nível são:

Química Débora P. Righi Kohler

Segundo Werner Heisenberg, para encontrar a posição correta

➢ Quanto menor for o comprimento de onda, maior é a

➢ Quando se consegue descobrir o local provável onde está o

Química Débora P. Righi Kohler