Você está na página 1de 142

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo

Compressores Industriais

Autor: Marcelo Accorsi Miranda


Complementos: Leandro Zague

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


leandro_zague@hotmail.com

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Função dos compressores
• Aumentar a pressão para o nível requerido pelo
Processo.
• Prover diferencial de pressão para vencer a
resistência do sistema.
• Prover fluxo de gás refrigerante para
resfriamento.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Classificação quanto às Aplicações
• Compressores de ar para serviços ordinários
(jatemaneto, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, fabricação em série)

• Compressores de ar para serviços industriais (suprimento


de ar em unidades industriais, fabricação em série)

• Compressores de gás ou de processo (requeridos para as mais


variadas condições de operação, projetos e fabricações específicos para cada aplicação)

• Compressores de refrigeração (geralmente fabricados em série, exceto em


sostemas de grande porte como de refrigeração a propano para ajuste do ponto de orvalho em plaraformas)

• Compressores para serviços de vácuo

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Especificação
A Especificação de Processo para aquisição de
compressores contém as seguintes informações
referentes a condição nominal e condições
alternativas de operação :
• Características de serviço: Pressão de sucção,
temperatura de sucção, natureza do gás e pressão
de descarga.
• Vazão requerida nessa condição.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Limites operacionais

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores Alternativos
Princípios de funcionamento

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Princípios de funcionamento

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores Centrífugos
• Converte a energia cinética de escoamento em
energia de pressão. O gás é aspirado de forma
contínua pelo IMPELIDOR e descarregado na
periferia do mesmo. O fluido descarregado
descreve uma trajetória em forma espiral através
do espaço anular que envolve o impelidor,
chamado de DIFUSOR RADIAL.
• O gás é recolhido por uma caixa espiral
denominada de VOLUTA e conduzida a descarga
do compressor.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


DIFFUSERS

IMPELLERS Centrifugal Impeller


Single Case Compressor
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Discharge volutes
Impeller inlet labyrinth seals
Impellers
Shaft and labyrinth seal
Drive coupling

Journal bearing

Casing Thrust bearing


(horizontally split flange)
Compressor discharge nozzle

Compressor inlet nozzle

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Axial compressors
• Gas flows in direction of rotating shaft
• Can be built for lower pressures only
10 to 100 psi (0.7 to 6.8 Bar)
• High flow rate
• Efficient
• Not as common as centrifugals

Stator Blades
Rotor Blades Shaft

Casing

Rotor
Blades
Stator
Blades

Casing

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Cross section of axial compressor
Guide-vane actuator linkage
Labyrinth seals
Compressor rotor

Rotor blades

Adjustable guide vanes

Thrust bearing

Compressor inlet nozzle


Compressor outlet nozzle

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


COMPRESSOR DE AR AXIAL

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


ROTOR

ESTATOR
ESTÁGIO 1 ESTÁGIO 2

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


ALETAS DO ROTOR DO COMPRESSOR

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


ALETAS ESTATORAS

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
COMPRESSOR DE AR AXIAL
DIAGRAMA DA COMPRESSÃO

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


COMPRESSOR DE AR AXIAL

DIAGRAMA DA COMPRESSÃO

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressor system classifications
Single-Section, Three-Stage Single-Case, Two-Section, Six-Stage

Parallel Network Two-Case, Two-Section, Six-Stage

Series Network

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

• Definições

É o estudo do fluxo de energia através de um


sistema, baseado nas suas interações físicas e
químicas.
A Termodinâmica é a parte da Física que estuda
os fenômenos relacionados com trabalho,
energia, calor e entropia, e as leis que governam
os processos de conversão de energia. Energia
pode ser vista como a capacidade de realizar um
trabalho ou a capacidade de realizar mudanças
nos sistemas.
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Propriedades Termodinâmicas

• Pressão:

F N
Pr essão _ Absoluta    2   Pascal Pa 
A m 

Pabs  Pmanometrica  Patmosferica


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• Propriedades Termodinâmicas

Volume Específico, 

 m3 
Volume  m 3   Volume _ Específico   
 kg 
Massa Específica, 

 kg 
Massa  Kg  Massa _ Específica   3 
m 
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• Estado Termodinâmico

“Conhecendo a composição do gás, é


suficiente determinar duas propriedades
termodinâmicas para definir seu estado
termodinâmico”

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Energia Acumulada = Energia do Sistema

Energia Acumulada = Energia que entra- Energia que sai


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• FORMAS DE ENERGIA

• Energia Cinética: energia de um


corpo em movimento

• Energia Potencial: energia de um


corpo que muda em relação a um
nível

• Energia Interna (U): soma das


energias cinética e potencial das
moléculas que constituem o sistema

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Energia Interna especifica (u): Energia interna


dividida pela massa do sistema.

u U
m
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

• Calor e Trabalho: formas da energia interna do


sistema se transferir para sua vizinhança.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Trabalho (W)
“Trabalho é o resultado da transferência de energia para um sistema
como resultado da modificação das suas configurações ou condições
provocadas por uma força aplicada no sistema”

Trabalho _(W )  F  d  Nm  Joule

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Calor (Q)
“Calor pode ser definido como a energia em trânsito de um corpo a alta
temperatura para um corpo a baixa temperatura. Um corpo não possui
calor, o termo apropriado para a energia microscópica de um corpo é a
energia interna. A energia interna de um corpo pode ser aumentada
transferindo energia para o mesmo a partir de um corpo a mais alta
temperatura”

Calor _(Q )  J 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Potência (W)
“Potência pode ser definida como a taxa de realização de trabalho ou
taxa de transferência de energia.

𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒
𝑊= 𝑆𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 = 𝑊𝑎𝑡𝑡

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Conservação de energia: 1a lei da termodinâmica


W

Q  W  U 2  U1
Q

• 1 e 2 referem-se aos estados


inicial e final
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• Conservação de energia em sistema aberto
(regime permanente)
Q/t

𝑚𝑒2

𝑄 − 𝑊 = 𝑚(𝑒1 − 𝑒2 )
𝑚𝑒1
W/t

e => energia específica do escoamento

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Energia específica do escoamento


Trabalho associado ao escoamento
Energia interna específica
2
c
e  u  pv   gZ
2
Energia cinética específica

Entalpia especifica
Energia potencial gravitacional especifica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Para compressores, as parcelas de energia
cinética e potencial são usualmente desprezadas.
q

h2
𝑞 − 𝑤 = ℎ2 − ℎ1
h1
w
𝑄 − 𝑊 = 𝑚 ℎ2 − ℎ1

Convenção de sinais:
Calor que entra = positivo (+) Calor que sai = negativo (-)
Trabalho que entra = negativo (-) Trabalho que sai = positivo (+)

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Processos termodinâmicos:
• Se o sistema, completamente isolado, e não apresenta variação de
suas propriedades, diz-se que ele se encontra em equilíbrio
termodinâmico.
• Ao interagir com o ambiente externo, ocorre a evolução do estado
termodinâmico, caracterizando um processo termodinâmico.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Processos termodinâmicos:
• A condição de não equilíbrio e inerente aos processos
termodinâmicos. É o desequilíbrio que provoca a mudança de
estado.
• Um processo ideal somente se caracterizaria se a condição de
desequilíbrio entre os estados intermediários fosse tão pequena
que pudesse ser ignorada.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Processos termodinâmicos:
• Nos processo reais os efeitos de atrito viscoso e turbilhonamento
provocam a conversão de parte da energia de transporte da
partícula de gás em energia interna.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• 2º Lei da Termodinâmica
A 2a lei da termodinâmica estabelece a propriedade Entropia (S)

 2 dQ 
S 2  S1  1 T 
  processo_ ideal

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
– Sistemas isolados tendem ao aumento da entropia
caso haja irreversibilidades internas ou se mantém
constante em processos reversíveis.
– O valor da entropia aumenta se o sistema recebe calor
ou quando submetido a um processo não ideal.
Diminui somente se houver rejeição de calor.
– A entropia funciona como uma medida da não
idealidade do processo.
– Em processos adiabáticos:
• Processo ideal ΔS = 0
• Processo real ΔS > 0

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
h
p2
2
2s

p1

1
Temperatura constante

s
Diagrama entalpia x entropia
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

• Entropia: Definição do
Wikipedia
• The most common enunciation of second law
of thermodynamics is essentially due to Rudolf
Clausius :
“The entropy of an isolated system not in
equilibrium will tend to increase over time,
approaching a maximum value at equilibrium

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Gases Perfeitos

pv  RT
• Onde:
P = pressão absoluta(kPa)
v = volume específico (m3/kg)
T = temperatura absoluta (K)
R = constante do gás => (kJ/kg.K)
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• Gases Perfeitos

V
pv  RT ou p   RT
m
pV  mRT

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Gases Perfeitos
Type equation here.

𝑅
𝑝𝑉 = 𝑚 𝑇
𝑀𝑊

MW = massa molecular n = numero de moles


R = constante universal

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Numero de Avogadro:
1 mol => 6.02214×1023 moléculas

Massa molecular (MW) => massa contida em um mol de uma


substancia.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Constante Universal dos Gases Perfeitos

R  8,314 kJ kmol.K 
R  848 kgf .m kmol.K 
R  1545 lbf . ft lbmol.R 
R  1,986 kcal kmol.K 
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• A hipótese de gás perfeito simplifica o calculo
de qualquer propriedade termodinâmica.
• Energia interna de um gás perfeito
2
u2  u1   Cv dT
1
– Entalpia de um gás perfeito
2
h2  h1   C p dT
1
– Entropia de um gás perfeito
2 Cp 2 dp
s2  s1   dT  R 
1 T 1 p
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

• Calculo do calor especifico, para gases


perfeitos:

C    T   T
0
p
2

Cv  C p  R

α,β e γ são tabelados

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Para cálculos rápidos e aproximados e possível
adotar valores médios para os calores
específicos:

u2  u1  Cv T2  T1 
h2  h1  C p T2  T1 
T2 p2
s2  s1  C p ln  R ln
T1 p1

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Ex: Um compressor opera aspirando propano a 1 barA e
20°C e descarregando a 4 barA e 92°C. Sabendo que não
há perdas térmicas significativas durante o processo,
determine o trabalho de compressão por unidade de
massa fornecido ao gás. Assuma comportamento de gás
perfeito e o valor de Cp= 1,82 kJ/kg K para o propano.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Mistura de Gases
• Fração molar: numero de moles do
componente i dividido pelo numero total de
moles da mistura.

ni
yi 
n
 yi  1

MWmistura   y j MW j

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Mistura de Gases
• Fração mássica: massa do componente i
dividido pela massa total da mistura.

mi
i 
m
 i 1

1
MWmistura 
j
 MW
j

C pmistura    j C p j
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
• Mistura de Gases
- Gás Puro – Mistura de Gases

16 x 0,1 = 1,6 28 x 0,9 = 25,2


Carbono 12 x 1 = 12
Hidrogênio 1 x 4 = 4 1,6 + 25,2 = 26,8
Metano (CH4) 16
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
Ex: Uma mistura gasosa é composta por 16 g de metano
(MW 16,04 g/mol) e 10 g de etano (MW 30,07 g/mol).
Determine seu volume específico (m³/kg) na pressão de
100 kPa e a temperatura de 30°C, considerando
comportamento de gás perfeito.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• Gases Reais
Até agora foi apresentado o desenvolvimento com base no comportamento de gás
perfeito, mas os gases com os quais os sistemas de compressão das plataformas
trabalham não se comportam como gases perfeitos em muitas casos, onde são
necessárias altas pressões. Para caracterização completa do gás e cálculo de suas
demais propriedades termodinâmicas devemos considerar 3 parâmetros adicionais
que são:
Fator de compressibilidade

Funções de compressibilidade

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Gases Reais
𝑅
Pv  ZRT 𝑃𝑉 = 𝑚𝑍
𝑀𝑊
𝑇

𝑉 - vazão volumétrica

𝑚 - vazão mássica

kJ
R  8,314
kmol.K

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

• Fator de
Compressibilidade (Z)
• Gases Perfeitos: Z = 1
• Gases Reais: Z # 1

Vreal
Z
Videal
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

• Determinação de Z
• Diagramas em função de temperatura e pressão,
particulares a cada substancia
• Diagrama generalizado, em função das
propriedades reduzidas, Pr e Tr
• Equações de estado, Soave-Redlich-Kwong,
Peng-Robinson, Lee-Kesler, Benedict-Webb-
Rubin-Starling, GERG 2008.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Principio dos estados correspondentes


• Substancias diferentes, quando submetidas aos
mesmos valores de suas propriedades reduzidas, tem
o mesmo desvio da idealidade, ou seja, o mesmo Z.

p T
Pr  Tr 
pc Tc
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Para gases com pressões moderadas, valores pseudocríticos podem ser


calculados utilizando regra de mistura simples.

Assim, através de diagramas generalizados de fator de compressibilidade e


funções de compressibilidade pode-se obter a caracterização completa das
propriedades termodinâmicas desses gases. Esse foi o procedimento usual até a
evolução das equações de estado e da capacidade computacional.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
A primeira equação de estado foi sugerida por Van der Waals em 1873,
sendo:

ou

Adesão intermolecular Volume ocupado pelas móleculas

Em 1901 Kammerlingh Onnes introduziu a equação de Estado na forma virial:

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


BWRS Equation of State

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
Os coeficientes de interação binária são definidos de forma diferente para
cada equação de estado e assim possuem magnitudes diferentes.

Abaixo seguem alguns valores para os coeficientes de interação binária


sugeridos por Knapp 1982.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica GERG 2008
a- The tabulated references correspond to the
equations for the residual part
of the Helmholtz free energy of the considered
pure substances. The
equations of Jaeschke and Schley (1995) for
the isobaric heat capacity in the ideal-gas state
were used to derive the Helmholtz free energy
of the ideal gas for all components.

b- The equation can be extrapolated from the


triple point temperature down to 90 K (see Sec.
4.11.1).

c- Represents equilibrium hydrogen.

d- Represents helium-4. The lower temperature


limit of the equation of state is
the lambda point at which helium I transitions to
helium II.

e- The upper temperature limit has been set


higher than the onset of
decomposition of the fluid.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
Com o uso de equações de estado, é possível realizar o cálculo das demais
propriedades. Abaixo segue o equacionamento usado para cálculo das
propriedades entalpia e entropia.

ou

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
Cabe ressaltar que o caminhos utilizado para essa formulação da variação de
entalpia e entropia é composto por: uma isoterma entre P1 e a pressão 0, uma
isobárica a pressão 0 (comportamento de gás perfeito) entre T1 e T2 e uma
isobárica entre 0 e P2.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
O equacionamento do cálculo de propriedades termodinâmicas, usando equações
de estado pode ser implementado em VBA para uso em planilhas Excel, usando
para tal o auxílio de métodos numéricos. Existem softwares comerciais como o
REFPROP que cumprem esse propósito e tem um custo baixo, bem como
simuladores de processo como o HYSYS e o PRO II.

Embora tenha sido dada uma breve descrição de como são realizados os cálculos
usando gás real e essa seja a abordagem usada na prática, no presente curso será
adotada a abordagem de gás ideal para evitar lidar com a complexidade
relacionada a natureza do gás em um curso introdutório.

Porém é necessário saber que o uso de equações de gás perfeito tem validade
limitada e exceto em baixas pressões

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica

Processos de Compressão
1-2 Isotérmico 1-3 Com resfriamento
1-4 Isentropico 1-5 Politrópico.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
• O processo 1-2 representa a compressão isotérmica,
onde no gráfico T x S verifica-se que a temperatura é
constante. Este processo só é possível em laboratório,
efetuando-se uma compressão lenta. É o processo que
demanda de menor trabalho para ser realizado, pois
somente a energia de pressão é aumentada.
• O processo 1-3 é uma compressão rápida com
resfriamento. É empregada nos compressores
alternativos, onde por meio de resfriamento dos cilindros
se consegue reduzir o trabalho necessário para
compressão.
• O processo 1-4 é uma compressão adiabática ou
isentrópica. É a empregada para compressores dinâmicos
(centrífugos e axiais). Na prática esses compressores
efetuam o processo 1-5, que é politrópico, pois a entropia,
inevitavelmente, é aumentada.
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
Compressão ideal adiabática de gás perfeito

Cp
pv  const.
k
k
Cv
k 1
k
p2  v1  T2  p2  k
     
p1  v2  T1  p1 
 k 1

2
 p2 
RT1    1

k k
wk   vdp 
k  1  p1  
1
 
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
Compressão ideal Politrópica

pv n  const.
n  1 ln T2 / T1 
n
p2  v1 
   
p1  v2  n ln  p2 / p1 
 n 1

 p2 
RT1    1

n n
wp 
n 1  p1  
 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
Compressão real de um gás perfeito

• Rendimento termodinâmico
wth
th 
w
• Rendimento adiabático

 k 1

 p2 
RT1    1

k k

k 1  p1  
wk  
k  
w C p T2  T1 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
Compressão real de um gás perfeito

• Rendimento politrópico
 n 1

 p2 
RT1    1

n n

n 1  p1  
wp   Rk
p   Cp 
w C p T2  T1  k 1
• Potência de compressão

𝑚𝑤𝑡ℎ
𝑊𝐶 =
η𝑡ℎ η𝑚𝑒𝑐
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Vazão através de um sistema de compressão:

É muito comum usar-se a vazão em condições padrão para


estabelecer capacidade de produção de gás de plataformas. A
unidade usual é MMm³/h sendo comum o uso 3 condições:

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Exercício: calcule a vazão volumétrica (m³/h) e a vazão mássica
(kg/h) na condição de 17 barA e 38,4 °C, para uma planta que
produz 7 MMNm³/dia @ 20°C e 1 barA de gás com peso
molecular 23,5 g/mol.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Termodinâmica
Compressão gases reais

• Para gases reais recomenda-se a divisão do processo de


compressão em intervalos finitos porém pequenos o
suficiente para que Z e Cp possam ser considerados
constantes.
 n 1

n  p2 
   1
n
w p  Z1 RT1
n  1  p1  
 
Calculo aproximado

 n 1

 Z1  Z 2  n  p2 
   1
n
wp    RT1
 2  n  1  p1  
 
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Termodinâmica
Compressão real de um gás perfeito

• Expressões úteis

n 1
n 1 k 1  p2  n
 T2  T1  
n k p  p1 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Exercício: Um gás perfeito (k=1.313; R=0,2408 kJ/kg K) é
aspirado por um compressor não-resfriado a 800 kPa e 27°C e
descarregado a 3600 kPa e 192°C. Avalie os rendimentos
adiabático e politrópico referentes a esse processo.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


𝑤 = ℎ2 − ℎ1 = 𝑐𝑝 . (𝑇2 − 𝑇1 )=1,01*(192-27)=166,67 kJ/kg

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores Alternativos

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
O ciclo ideal
• Gás perfeito
• Compressão e expansão ideais e adiabáticos
• Admissão e descarga isobáricos, adiabáticos e sem atrito

p
3 descarga
2

compressão

expansão
4 1
admissão

V0= volume morto V


Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores Alternativos
Princípios de funcionamento

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Rendimento volumétrico do ciclo ideal

“Clearance”
Vaspirado V1  V4
 vol  
Vdeslocado V1  V0
V4  V0  V4  V0
 vol  1  1  C   1 onde C 
V1  V0  V0  Vd
1
V4  p2  k 1
 
  r k
V 0  p1 

 vol  1  C r 1 k  1 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Rendimento volumétrico do ciclo ideal

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Calculo da vazão aspirada

𝑉𝑎𝑠𝑝 = η𝑣𝑜𝑙 𝑉𝐷 𝑁

Para cilindros de duplo efeito:

L
VD  2 D  d 2 2
 4
d
D

L
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores Alternativos
O ciclo real

p
3 2

4 1

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Rendimento volumétrico do ciclo real

Gás perfeito
 
 vol  0,97  C r 1 k  1  F .r
Gás real
 Z1 1 k  p1
 vol  0,97  C  r  1  f 5
 Z2  patm
r
compressores lubrificados  f 
100
r
nao lubrificad os  f 
50

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Potencia de compressão

𝑚𝑤𝑘
𝑊𝐶 =
η𝑘 η𝑚𝑒𝑐

 k 1

k   p2  k
  Z1  Z 2 
wk  RT1    1  
k 1  p1   2 
 

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Rendimento adiabático
p
A2

A0

A1

A0
k 
A0  A1  A2

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Rendimento mecânico

Estimativa de Sheel

1
 mec  1
BHP

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Temperatura de descarga

T2 T 1 T2 s  T1 

a = coeficiente empírico que depende das condições de


resfriamento do cilindro.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Ex: Um compressor alternativo lubrificado e resfriado com quatro cilindros em
paralelo, cada qual com volume deslocado total de 60 dm³ e volume morto
correspondente a 15% desse valor, foi testado com ar (MW 29 g/mol e k=1,4),
girando a 600 rpm num sistema onde foram obtidas as seguintes leituras:

Pressão de sucção: 1 barA


Temperatura de sucção: 20 °C
Pressão de descarga: 3,6 barA
Temperatura de descarga: 153 °C
Vazão volumétrica aspirada 96,0 m³/min
Potência consumida: 321 kW

a)Determine a partir desses dados o rendimento volumétrico do compressor


observado durante o teste, bem como o coeficiente de fugas determinado em
decorrência desse valor

b)Determine a partir desses dados, o rendimento total (produto do rendimento


adiabático pelo rendimento mecânico) apresentado pelo compressor durante o
teste.
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
a)

b)

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Controle de capacidade

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Controle de capacidade

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores Alternativos
Controle de capacidade

Alívio das válvulas de sucção Variação do volume morto

Variação de rotação

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Princípios de funcionamento

• Esse tipo de compressor possui dois rotores em forma de


parafusos que giram em sentido contrario, mantendo
entre si uma condição de engrenamento, conforme
mostram as figuras abaixo.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Princípios de funcionamento

•O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos


entre os filetes dos rotores. A partir do momento em que há
o engrenamento de um determinado filete, o gás nele
contido fica encerrado entre o rotor e as paredes da carcaça.
•A rotação faz então com que o ponto de engrenamento vá
se deslocando para frente, reduzindo o espaço disponível
para o gás e provocando a sua compressão. Finalmente, é
alcançada a abertura de descarga e o gás é liberado. A
relação de compressão interna do compressor de parafusos
depende da geometria da máquina e da natureza do gás,
podendo ser diferente da relação entre as pressões do
sistema

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Limites de operação

LUBRIFICADOS NÃO LUBRIFICADOS


Vazão (m3/h) 500 a 45.000
Relação de compressão >10 2,0 a 4,5
Pressão de descarga - P2 (kPa) 5.000
Rotação (RPM) 1.800 ou >10.000
Temperatura de descarga - T2 (ºC) 300

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Rotor

• Construção tradicional: rotor macho com quatro filetes côncavos


semicirculares e o rotor fêmea com seis filetes convexos com a
mesma forma.
• A relação de compressão interna está associada com a variação do gás
aprisionado entre filetes, o ângulo das hélices, tamanho e localização
das aberturas de sucção e descarga e o comprimento dos rotores.
• Há dois tipos de rotores a serem utilizados: lubrificados e não
lubrificados.
• Nos não lubrificados não há contato entre os rotores e como o
acionamento e feito pelo rotor macho, o movimento é transferido ao rotor
fêmea através de um par de engrenagens.
• No lubrificado o óleo é arrastado pelo gás, e possui as funções de selagem,
resfriamento, lubrificação e redução do nível de ruído. Neste caso o
movimento do rotor fêmea é feito por contato direto.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Parafuso Seco

• Recomendado em aplicações de gás ácido

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Parafuso Molhado

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Vantagens

• Volume de sucção constante (semelhante aos alternativos).


• Atendem as variações de pressão requisitadas pela planta de
processo.
• Não são afetados de forma significativa por mudanças de densidade
do gás.
• Entregam fluxo contínuo com pulsações bem mais amenas que nos
compressores alternativos.
• Não possuem válvulas de admissão e descarga, descarregadores e
gaxetas, o que aumenta a confiabilidade do equipamento.
• Como o movimento nesses compressores é puramente rotativo, todas
as alternativas de selagem convencional estão disponíveis, inclusive
selos secos a gás.
• Baixo footprint comparado a compressores alternativos.
• Alta confiabilidade (comparável a de compressores centrífugos).

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Princípios de operação

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Princípios de operação

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Performance

• Vazão de operação
2
𝑉1 = η𝑣 𝐶𝐷 𝑁𝐿
C = constante geométrica
D = Diâmetro do rotor macho
N = rotação do rotor macho
L = comprimento dos rotores

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Performance

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Performance

• Potencia de compressão.
𝑚𝑤𝑘
𝑊𝐶 =
η𝑘 η𝑚𝑒𝑐

• Temperatura de descarga
 T2 s  T1 
T2 T 1
k
Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo
Compressores de parafusos
Controle de capacidade

• Variação de rotação: É o método mais eficiente


• Estrangulamento na sucção: Maior consumo de energia.
• Descarregamento lateral (Slide Valve): Mais eficiente que o
estrangulamento na sucção. É o método mais utilizado nos
compressores de recuperação de vapor. Aplicado apenas em
parafuso molhados.

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Controle de capacidade

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo


Compressores de parafusos
Controle de capacidade

Pós-graduações em Engenharia de Equipamentos On e Off Shore e Inspeção e Manutenção da Industria do Petróleo

Você também pode gostar