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lairtonsb@yahoo.com.br
(71) 99618-1988
Faculdade de Medicina, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil; e Emory University, Atlanta, Estados Unidos da América
Introdução Resultados
O Aedes (Stegomyia) aegypti é uma das espécies de maior risco para Em relação a presença de ovos, das 151 ovitrampas instaladas e
saúde pública por ser o principal vetor dos vírus da Zika, Dengue, intactas, 86 (57%) foram positivas, sendo 46/75 (61%) com infusão de
Chikungunya e Febre Amarela, e por ser antropofílico e bem adaptado ao feno e 40/76 (53%) com água (P=0,32). Na avaliação da positividade em
ambiente urbano. No Brasil, o monitoramento do Ae. aegypti é realizado relação ao local de instalação da armadilha, 31/76 (41%) das armadilhas
pela busca das larvas dos mosquitos. No entanto, esse método apresenta foram positivas no intradomicílo, enquanto que 55/75 (73%) foram
falhas em avaliar o risco de transmissão de arboviroses e por sua positivas no peridomicílio (P<0,05). Quanto a presença de larvas, 59/151
imprecisão devido a dependência do esforço humano na identificação dos (39%) das ovitrampas foram positivas. Destas armadilhas positivas, 36/75
criadouros. Como alternativa, métodos simples que se baseiam na (48%) continha infusão de feno e 23/76 (30%) continha água (P<0,05).
**
detecção de ovos de mosquitos em ovitrampas tem apresentado uma alta ** ***
**
sensibilidade no monitoramento do Ae. aegypti. 400
250
250
*
200 200
por ovitrampa
por ovitrampa
por Ovitrampa
300
Nº de ovos
Monitoramento
Nº de ovos
Nº de Ovos
150 150
200
100 100
Dengue
100 50 50
0 0 0
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Zika
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Pesquisa de criadouros
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*** 600
Ae. aegypti de larvas 500
600
500
600 400 400
Chikungunya 450 300 350
Nº de imaturos
por ovitrampa
Nº de imaturos
por ovitrampa
300
Nº de imaturos
por ovitrampa
350 300
300 250 250
Limitações 250 200 200
200
150 150
150
100
100 100
Objetivo 50
0
50
0
50
0
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A média do número de ovos por ovitrampa foi maior nas armadilhas que
Metodologia continham infusão de feno e que foram instaladas no peridomicílio
O estudo foi realizado em um condomínio residencial, localizado em (P<0,01). O número de larvas foi maior nas ovitrampas instaladas com
Piatã, área nobre de Salvador. Vinte casas foram selecionadas para feno (P<0,001).
instalação de quatro ovitrampas por casa: duas contendo infusão de 30%
de feno e duas contendo água de torneira, sendo uma de cada solução Das 3420 larvas coletadas, 2030 (59%) eram de Culex sp. e 1390 (41%)
colocada no intradomicílio e as outras no peridomicílio eram do gênero Aedes. Em seguida, 409/1390 larvas de Aedes foram
identificadas, destas 317 (77,5%) eram de Ae. aegypti e 92 de Ae.
albopictus.
*
** 15.0
600
Nº de Ae. albopictus
300 100
Nº de Ae. aegypti
Nº de Culex sp.
50 10.0
por ovitrampa
200
por ovitrampa
175 40
150 7.5
125 30
Ovitrampas 100
5.0
20
75
2.5
50 10
Área de estudo 25
0
0.0
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Depois de 1
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A
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Ovitrampas
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Figura 02. Comparação entre as diferentes estratégias na detecção de Culex sp., Ae. aegypti e Ae.
01 com albopictus.
Peridomicílio
20 casas infusão de
selecionadas Larvas de Culex sp. são detectadas quase que exclusivamente nas
feno 30% armadilhas com feno (86%)
Contagem
das larvas Conclusão
01 com água
Inquérito
•Para detecção de ovos de Aedes a melhor estratégia é a utilização de
ambiental nas Identificação armadilhas no peridomicílio com infusão de feno
casas 01 com das larvas •Na detecção de larvas de Aedes a mais específica é a instalação de
infusão de
Intradomicílio