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ASSOCIAÇÃO RANIERI DE EDUCAÇÃO E CULTURA

FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU – FIB


CURSO DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

VITÓRIA APARECIDA MAIA DA SILVA

ANÁLISE POPULACIONAL DE Alphitobius diaperinus EM CASCA


DE AMENDOIM E SERRAGEM DE EUCALIPTO UTILIZADOS COMO
CAMA DE AVIÁRIO

BAURU – SP
2023
VITÓRIA APARECIDA MAIA DA SILVA

ANÁLISE POPULACIONAL DE Alphitobius diaperinus EM CASCA DE


AMENDOIM E SERRAGEM DE EUCALIPTO UTILIZADOS COMO CAMA DE
AVIÁRIO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Graduação em Agronomia como
requisito para obtenção do título de bacharel
em Agronomia das Faculdades Integradas de
Bauru – FIB.

Orientador: Prof. Ma. Marina Lais Sabião de Toledo Piza

BAURU – SP
2023
ANÁLISE POPULACIONAL DE Alphitobius
diaperinus EM CASCA DE AMENDOIM E SERRAGEM
DE EUCALIPTO UTILIZADOS COMO CAMA DE
AVIÁRIO

Vitória Aparecida Maia da Silva¹; Marina Lais Sabião de Toledo Piza ²

¹Aluna de Agronomia das Faculdades Integradas de Bauru: vih.apmaia29@gmail.com


² Professora das Faculdades Integradas de Bauru: marinalstpiza@gmail.com

RESUMO
Atualmente, a avicultura no Brasil se destaca como o setor do agronegócio referência mundial
na produção. O sucesso do setor está ligado a organização da cadeia produtiva, sanidade,
qualidade e avanços tecnológicos das instalações. Esse conjunto de ações proporcionaram que
o Brasil atingisse a posição de segundo maior produtor e primeiro em exportação no ano de
2022. Perante a essa situação, foi necessário a otimização e intensificação da produção a
campo, proporcionando assim um ambiente favorável para o desenvolvimento de insetos e
pragas, dentre eles principalmente o Alphitobius diaperinus, responsável por grandes
prejuízos ao setor. O objetivo do presente trabalho foi fazer uma análise populacional de
Alphitobius diaperinus em dois tipos diferentes de cama utilizadas em aviário, a casca de
amendoim e a serragem de eucalipto, a fim de verificar em qual delas teria a menor
quantidade desse artrópode. O experimento foi realizado durante os meses de dezembro de
2022 a fevereiro de 2023, em um aviário de pressão positiva, com produção comercial de aves
de corte, localizado no interior do município de Cabrália Paulista, São Paulo. No local da
análise do experimento foi escolhido duas áreas no aviário de 100 m 2 onde em cada uma delas
utilizou-se um tipo de substrato de cama diferente, a casca de amendoim (Tratamento 1) e
serragem de eucalipto (Tratamento 2), ambas com espessura de 10 cm. Dentro dessas duas
áreas foi colocado 20 iscas, sendo 10 em cada tratamento, feitos manualmente com cano de
PVC com 30 cm de comprimento e com um tampão em um dos lados para fazer a coleta do
inseto. Essas iscas foram colocadas abaixo da cama e organizados de forma estratégica em
pontos onde a população tende a ser maior. Ao longo do lote (período entre o alojamento até o
abate), foi coletado o conteúdo das iscas uma vez na semana e feito a contagem de insetos
adultos e larvas que adentraram na isca. Os dados obtidos foram submetidos a análise pelo
teste Tukey a 5% de probabilidade. Após as análises, observou-se, que o tratamento 2 onde o
substrato de cama utilizado foi a serragem de eucalipto obteve um índice populacional menor
de larvas e insetos adultos de A. diaperinus comparado ao tratamento 1 que foi utilizado o
casca de amendoim, onde a população do inseto foi maior.
Palavras-Chave: Alphitobius diaperinus, inseto, larvas, população.
POPULATION ANALYSIS OF ALPHITOBIUS
DIAPERINUS IN PEANUT SHELLS AND
EUCALYPTUS SAWDUST USED AS POULTRY
BEDDING
ABSTRACT

Currently, poultry farming in Brazil stands out as a world-class sector in agribusiness


production. The success of the industry is linked to the organization of the production chain,
health standards, quality, and technological advances in facilities. These actions have enabled
Brazil to achieve the position of the second-largest producer and the first in exports in the
year 2022. Given this situation, it was necessary to optimize and intensify field production,
thus providing a favorable environment for the development of insects and pests, including
primarily Alphitobius diaperinus, responsible for significant losses in the sector. The objective
of this study was to conduct a population analysis of Alphitobius diaperinus in two different
types of poultry bedding, peanut shells, and eucalyptus sawdust, to determine which one had
the lower quantity of this arthropod. The experiment was conducted from December 2022 to
February 2023 in a positive-pressure poultry house with commercial broiler production,
located in the municipality of Cabrália Paulista, São Paulo. For the experiment, two areas in
the 100 m2 poultry house were selected. In each area, a different type of bedding substrate
was used, peanut shells (Treatment 1) and eucalyptus sawdust (Treatment 2), both with a
thickness of 10 cm. Within these areas, 20 traps were placed, with 10 in each treatment,
manually made with PVC pipes 30 cm in length, and sealed at one end for insect collection.
These traps were placed beneath the bedding and strategically arranged in points where the
population tends to be higher. Throughout the flock (from placement to slaughter), the
contents of the traps were collected once a week, and the count of adult insects and larvae that
entered the traps was conducted. The obtained data were subjected to analysis using the
Tukey test at a 5% probability level. After the analyses, it was observed that Treatment 2,
where eucalyptus sawdust was used as the bedding substrate, had a lower population index of
Alphitobius diaperinus larvae and adult insects compared to Treatment 1, where peanut shells
were used, and the insect population was higher.
Keywords: Alphitobius diaperinus, insect, larvae, population.
INTRODUÇÃO
A avicultura é o setor que abrange todo o processo de criação e comercialização de
frangos e seus derivados. Atualmente, o Brasil se destaca no setor avícola, ocupando o
segundo lugar no ranking mundial de produção de carne e primeiro lugar em exportação
(ABPA, 2022).
A expansão e excelência na avicultura brasileira deve-se ao desempenho de nutrição,
genética, controle de ambiência e sanitário, manejo das aves e um alto investimento nas
instalações. Porém, com esse salto de crescimento do setor estimulou questões referentes a
densidade de alojamento, bem-estar animal e qualidade de cama (MARTINS, 2013).
A cama de aviário é utilizada nos galpões para evitar o contato das aves com o piso e
facilitar a absorção de umidade gerada pela produção das aves em sistemas intensivos. O uso
da cama se tornou de extrema importância na produção, visto que ela possui um papel
fundamental no bem-estar animal e na qualidade de carcaça das aves (BRAINER MMA,
MARTINS JS et al., 2022).
Isto ocorre por ser um material de potencial hidroscópico alto, absorvendo umidade,
excretas das aves e água excedente de bebedouros, contendo propriedades térmicas e
possíveis resíduos de ração. Porém também pode conter e armazenar organismos patogênicos
e artrópodes (HAHN, 2004; NÄÄS, 2007).
As aves se encontram geralmente em sistema de confinamento, em ciclos que variam
de 30 a 50 dias, com intervalos de vazio sanitário de duas a quatro semanas, se tornando assim
uma atividade muito intensa (PINTO; RIBEIRO; BERNARDI, 2007). A diminuição do
período de alojamento dos frangos e dos intervalos entre os lotes e o consequente aumento da
densidade das aves nos galpões, favoreceram o aumento da população de patógenos e insetos
praga.
Entre os principais insetos praga que acomete esse âmbito, se destaca o Alphitobius
diaperinus descrito por Panzer (1797) (Coleoptera: Tenebrionidae), conhecido como
cascudinho da cama de frango, é nativo da África Ocidental e é considerado o principal inseto
praga do setor avícola (MENDES; POVALUK, 2017).
Este inseto encontrou nos galpões de criação de aves um ambiente ideal para sua
reprodução e desenvolvimento, pois alimenta-se de carcaça das aves mortas, fezes e ração,
além de causar danos nutricionais, sanitários, estruturais e comerciais para a avicultura
(SEGABINAZI et al., 2005; UEMURA et al., 2008; GAZONI et al., 2012).
O controle do Alphitobius diaperinus dentro do aviário é complicado pela sua
morfologia, fisiologia, seu curto ciclo de vida e hábitos herméticos, pois em todas as suas
fases de vida se refugiam dentro de pequenas gretas de pisos e paredes ou entre os
equipamentos utilizados no aviário. Desta maneira permanecem no aviário mesmo após a
retirada da cama e aplicação de produtos químicos, sendo veloz em sua reinfestação e se
mostrando resistentes sobre o controle com piretróides e organofosforados (ALVES et al.,
2006; MARQUES, 2013; WOLF et al., 2014; ALENCAR, 2015).
Diante aos danos causados por este inseto no setor avícola e pela sua resistência aos
principais métodos de controle, torna-se primordial o desenvolvimento de programas
eficientes de monitoramento, gestão e controle, eficazes para este inseto, que privilegie toda a
cadeia produtiva (ALENCAR, 2015) e que não causem danos à saúde humana e a das aves
(HAAS; ALVES; DAROS, 2010).
Assim, o objetivo do presente trabalho foi fazer uma análise populacional de
Alphitobius diaperinus em dois tipos diferentes de cama utilizadas em aviário, a casca de
amendoim e a serragem de eucalipto, a fim de verificar em qual delas teria a menor
quantidade desse artrópode.

MATERIAIS E MÉTODOS
O experimento foi realizado durante os meses de dezembro de 2022 a fevereiro de
2023, em um aviário de pressão positiva, com produção comercial de aves de corte tipo
broiler com peso médio de abate variando entre 2,8 e 3,4kg. O galpão é localizado no interior
do município de Cabrália Paulista, São Paulo, com coordenadas geográficas 22°31'07.0"S
49°18'58.7"W, que tem o manejo de criação realizado seguindo as normas e padrão da
empresa integradora.
O aviário apresenta as seguintes características: 95 metros (m) de comprimento por
10,5 metros de largura (997,5 m²), com pé direito de 2,5 metros, laterais com mureta de 60
centímetros (cm) fechamento com telas e cortinas plásticas no interior e exterior, bebedouro
do tipo pendular, comedouros automáticos e um sistema de aquecimento tipo tambor movido
a queima de lenha que aquece por meio de radiação.
A instalação permanece com o sistema de cortina aberta ou fechada de acordo com a
temperatura interna do galpão, que conta com ventiladores, sistema de nebulização e cooling
localizado no final do aviário para o controle de temperatura interna e renovação do ar. Em
caso de falta de energia elétrica fornecida pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL),
ocorre o acionamento manual de uma fonte alternativa de energia, o gerador.
Para iniciar o experimento, o aviário passou por um processo de limpeza e desinfecção
e para delimitar o local da análise do experimento foi escolhido duas áreas no aviário de 100
m2, onde em cada uma delas utilizou-se um tipo de substrato de cama diferente, a casca de
amendoim (Tratamento 1) e serragem de eucalipto (Tratamento 2), ambas com espessura de
10 cm. Dentro dessas duas áreas foram colocadas vinte iscas, sendo dez em cada tratamento,
feitos manualmente com cano de PVC com 30 cm de comprimento e com um tampão em um
dos lados para fazer a coleta dos artrópodes Alphitobius diaperinus. Essas iscas foram
colocadas abaixo da cama e organizados de forma estratégica em pontos onde a população
tende a ser maior, como embaixo dos comedouros e bebedouros e na bordadura do galpão,
próximo as muretas.
Ao longo do lote (período entre o alojamento até o abate), foram coletados os
conteúdos das iscas uma vez por semana, durante 13 semanas, e realizadas as contagens de
insetos adultos e larvas que adentraram nas estruturas de PVC. Essa avaliação foi realizada
em dois ciclos seguidos, onde foi reutilizada a cama do galpão, fazendo o processo de vazio
sanitário de 15 dias entre um lote e outro, que se deu entre a coleta 5 e 6.
Ao final do segundo lote, quando as aves saíram para abate, foram coletadas 10
amostras de cada tratamento de cama para fazer a avaliação da matéria seca de cada tipo de
substrato utilizado como cama. Essas amostras foram pesadas e colocadas para secar no forno
do laboratório da FIB (Faculdades Integradas de Bauru), por 72 horas a 60 °C. Após esse
período as amostras foram retiradas e pesadas novamente para obtenção da matéria seca. Os
resultados da análise da matéria seca de cada tratamento foram submetidos a avaliação por
média através da fórmula (%MS = (Peso final/ Peso inicial) X 100).
Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizados, em esquema
fatorial 2 x 13 x 10, com dois tratamentos, treze datas de coletas e dez repetições em cada
coleta. Os dados foram submetidos à análise da variância e as médias dos fatores comparadas
pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados do experimento estão apresentados na tabela 1 e mostram uma maior
população de larvas e insetos adultos de cascudinho na casca de amendoim (tratamento 1), em
comparação com a serragem de eucalipto (tratamento 2).

Tabela 1. Média de larvas e adultos por coleta por tratamento.


Coletas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Tratamento
Larvas
Casca de 269 275 196 253 181 248 330 274 385 405 271
0 0
Amendoim a a a a a a a a a a a
Serragem de
0 0b 2b 3b 6b 25 21b 48b 54b 72b 62b 56b 54b
Eucalipto
Adultos
Casca de
0 31a 15a 19a 14a 0 12 20a 20a 23a 35a 28a 21a
Amendoim
Serragem de
0 2b 6b 10b 5b 5 7 8b 11b 10b 10b 11b 9b
Eucalipto

*Médias seguidas da mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

A estrutura dos aviários proporcionam aos cascudinhos um ambiente confortável, com


temperatura e umidade elevada que auxiliam no seu rápido desenvolvimento, além de se
alimentam de excretas, aves mortas e restos de ração (CHERNAKI, 2001).
Altas populações do cascudinho nas instalações geram um grande impacto na sanidade
avícola, pelo seu alto potencial de reservatório e ser um vetor de doenças de suma importância
no setor, como virais (doença de Gumboro), bacterianas (Salmonella spp.) fungos
(Aspergilose) e protozoários (Coccidiose) (GIAMBRONE, J. J.; MACKLIN, K. S, 2012).
Por possuírem o hábito de ciscar, as aves se sentem atraídas pela presença de larvas e
insetos na cama, fazendo com que elas substituam o consumo da ração fornecida, para ingerir
o inseto, causando uma diminuição do desempenho da ave, perda de peso, desvio alimentar e
lesões no sistema digestivo (CHERNAKI LEFFER et al., 2011; JAPP, 2010).
A casca de amendoim é um material apreciado por suas características absorventes e
boa compactação, porém em casos de regiões de alta umidade é restringido seu uso por ser um
carreador de contaminação por agentes etiológicos como o Aspergillus flavus (NEME et al.,
2000).
De acordo com Spilman (1991), o A. diaperinus é comumente encontrado em unidades
de beneficiamento de grãos armazenados, infestando farinhas e grãos como o amendoim.
Portanto, a maior população do cascudinho na casca de amendoim pode estar relacionada a
presença de ovos do inseto na matéria prima, antes mesmo de adentrar ao aviário. O fato de a
casca do amendoim não passar por nenhum tipo de tratamento sanitizante ao ser destinado ao
aviário para ser utilizado como cama para as aves pode ser um agravante.
Segundo Simões da Silva et al. (2022), a baixa hospitalidade do inseto na serragem de
eucalipto pode estar ligada ao odor de madeira recém cortada, que acaba gerando um efeito
repelente ao inseto.
De acordo com Chernaki (2001), o período de incubação dos ovos do cascudinho varia
de 8,9 a 3,0 dias na faixa de temperatura de 22 e 31˚C respectivamente e a fase larval dura em
média de 33,2 dias a 28° C e 70,1 dias à temperatura de 22° C. Este dado explica o ótimo
desenvolvimento do A. diaperinus nos galpões de criação de frango, visto que a temperatura
no interior da cama e nos galpões, se mantem nesse patamar durante todo o lote.
Os resultados obtidos através da avaliação média da %MS dos dois tratamentos,
mostram os seguintes resultados: Casca de amendoim (tratamento 1) = 86% de MS e a
serragem de eucalipto (tratamento 2) = 68% de MS, o que está em consonância com os
achados de Dunford e Kaufman (2006), que definem as condições ambientais ideais para o
desenvolvimento do inseto são de 30˚ a 33˚C com aproximadamente 80% a 90% de umidade.
O fato da %MS do tratamento 2 ter se mostrado abaixo do considerado ideal para a
proliferação do inseto, pode estar relacionado a sua menor população no tratamento 2 em
comparação com o tratamento 1.
Del Pino (2000) define que biosseguridade são práticas usadas para impedir a
proliferação de doenças nos estabelecimentos avícolas, sendo uma prática eficiente para a
prevenção de doenças. O vazio sanitário, prática realizada durante o experimento, auxilia no
controle sanitário das aves. Tal fato pode ser comprovado quando observamos os resultados
obtidos na coleta 1 e 6 em ambos os tratamentos, que coincidiram com o vazio sanitário do
experimento,
Durante esse vazio sanitário foram realizadas práticas como revolvimento da cama, uso
de inseticidas e tratamento da cama com cal virgem, que provavelmente influenciaram na
redução da população do cascudinho em ambas as camas de aviário.

CONCLUSÕES
Nas condições do presente experimento, a serragem de eucalipto utilizada como cama
de aviário obteve um índice populacional menor tanto de larvas como de insetos adultos de A.
diaperinus quando comparada com o uso de casca de amendoim, sugerindo ser um material
mais apropriado para se utilizar nesse setor.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, quero agradecer a Deus e a Nossa Senhora Aparecida, por iluminar


minha caminhada e guiar meu caminho na realização desse sonho.
Aos meus pais, Sidiney e Juliana, por me ensinarem os verdadeiros valores da vida, por
acreditarem em mim e por sempre terem me apoiado e incentivado durante todo período do
curso.
Agradeço a toda minha família pelo apoio incondicional, compreensão e encorajamento,
que foram fundamentais para superação dos desafios e o alcance desse objetivo.
A minha amiga Kelly, por todo o apoio e amizade ao longo dessa jornada.
A todos os amigos que conquistei ao longo desse período, em especial a Fabiana e o
Jiovane que juntos pudemos compartilhar o processo da jornada acadêmica. Obrigada por
todo apoio, amizade e companheirismo todos esses anos, vocês fizeram dessa etapa muito
mais incrível do que poderia ter sido!
Agradeço a todos os professores, pela inspiração, conhecimento compartilhado e pelo
incentivo constante ao longo dessa jornada.
A minha orientadora, Prof. Ma. Marina Lais Sabião de Toledo Piza, por me auxiliar na
construção desse trabalho e pelo conhecimento compartilhado comigo.
Por fim, deixo meus sinceros agradecimentos a todos aqueles que de alguma forma
contribuíram para que eu concluísse essa etapa tão importante!
A todos, muito obrigada!

REFERÊNCIAS

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