Introdução

 Lembre-se de um dos Dez Princípios de Economia do

capítulo 1:
As pessoas enfrentam tradeoffs.
 Quando um consumidor compra maior quantidade
de um bem, tem de comprar menos de outros bens.
 Quando despende mais tempo desfrutando de lazer
e menos tempo trabalhando, tem renda menor e
pode consumir menos.
 Quando gasta mais de sua renda no presente e
poupa menos, ele deve aceitar um nível de
consumo mais baixo no futuro.
 Este capítulo explora a forma como os consumidores
fazem escolhas desse tipo.
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 A restrição orçamentária:
o que o consumidor pode gastar
 Exemplo:
Hurley compra apenas dois bens:
peixes e mangas.
 A "cesta de consumo" é uma combinação
particular de bens, por exemplo, 40 peixes e 300
mangas.
 Restrição orçamentária: o limite das
combinações de consumo de bens que o
consumidor pode adquirir.

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 Redução na restrição orçamentária
De C para D, Quantidade A redução na restrição
de mangas orçamentária é igual
“aumento” = ao preço relativo dos
–200 mangas bens no eixo X.

“dispara” =
+50 peixes C

Redução = – 4 D
Hurley deve
abrir mão de
4 mangas
para adquirir um
peixe.
Quantida
de6de
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 Preferências: o que o consumidor quer
Curva de indiferença: Quantidade Uma das curvas de
uma curva que mostra as de mangas indiferença de
combinações de
Hurley
consumo que
porporcionam ao
consumidor o mesmo
nível de satisfação.
B
A, B e todas as outras
combinações em I1 fazem A
Hurley igualmente feliz: I1
trata-se de um consumidor
indiferente a essas
possibilidades. Quantidade
de peixes.

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 Quatro propriedades das curvas de
indiferença
Quantidade Uma das curvas de
1. As curvas de de mangas indiferença de
indiferença se Hurley
inclinam para baixo.

Se a quantidade de
peixe é reduzida, B

a quantidade de
A
mangas tem que ser
I1
aumentada para
manter Hurley
igualmente feliz. Quantidade de
de peixe.
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 Quatro propriedades das curvas de
indiferença
Quantidade Algumas curvas de
2. As curvas de indiferença
de mangas indiferença de
mais elevadas são
preferíveis às mais Hurley
baixas.

Hurley prefere cada

pacote no I2 (como C) C
D
para cada pacote no
A I2
I1 (como A).
I1
Hurley prefere cada
pacote no I1 (como A) I0
para cada pacote no Quantidade
I0 (como D). de peixes.
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 Quatro propriedades das curvas de
indiferença
Quantidade As curvas
3. As curvas de indiferença
de mangas indiferentes de
não se cruzam.
Hurley
Suponha que elas tenham se
cruzado.
Hurley deveria preferir
B a C, já que B tem B
mais das dois bens.
Porém, Hurley se satisfaz com C A
I1 I4
B e C:
Ele gosta de C tanto quanto
de A (os dois estão sobre I4).
Ele gosta de A tanto quanto
de B (ambos estão sobre I1). Quantidade
de peixes.
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 Quatro propriedades das curvas de
indiferença
4. As curvas de indiferença Quantidade
são convexas em relação de mangas
à origem dos eixos.

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Hurley está disposto a
1
trocar mais mangas
B
por um peixe se tiver 2
poucos peixes em (A) 1 I1
e muitos em (B).
Quantidade
de peixes.
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 A taxa marginal de substituição
Taxa marginal de Quantidade TMgS =
substituição (TMgS): de mangas inclinação da
a taxa à qual o consumidor curva de
está disposto a trocar um bem por outro.
A indiferença

TMgS 6
A TMgS de Hurley é a =
quantidade de mangas que 1
ele substituiria por outro
B
peixe. TMgS 2
= 1 I1
A TMgS cai conforme você se
move por uma curva de
indiferença. Quantidade
de peixes.
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 Um caso extremo: substitutos perfeitos
Substitutos perfeitos: dois bens cujas
Moeda de
5 centavos curvas de indiferença são retas, com
TMgS constante.
Exemplo: moedas de 5 e 10 centavos.
O consumidor está sempre disposto a
trocar duas moedas de 5 centavos
por uma de 10.

Moeda de 10
centavos
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 Outro caso extremo: complementos perfeitos
Complementos perfeitos: dois bens cujas
curvas de indiferença formam um ângulo reto.
Sapatos Exemplo: Sapatos para os pés esquerdo e direito
para o pé
esquerdo {7 sapatos para o pé esquerdo e 5 sapatos para o pé direito}
são tão bons quanto
{5 sapatos para o pé esquerdo 5 sapatos para o pé direito}

Sapatos para o pé direito

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 Casos menos extremos:
substitutos próximos e complementos próximos

Quantidade Curvas de Quantidade Curvas de

de Pepsi indiferença para de indiferença para
pães de
substitutos substitutos
cachorro-
próximos não são quente próximos são
muito curvadas bastante
curvadas

Quantidade Quantidade de
de Coca cachorros-
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distribuída com um certo produto ou
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 Otimização: o que o consumidor escolhe
A é o ideal: Quantidade
de mangas
O ideal
ponto da restrição
é o conjunto
orçamentária que
que Hurley
toca a curva de
1.200 prefere entre
indiferença mais
todos os que
alta possível.
pode comprar.
Hurley prefere B a A, B
mas não pode pagar B. 600
A

C
Hurley pode pagar
C e D, D
mas A está numa
curva de indiferença 150 300 Quantidade
de peixes
maior. 19
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 Otimização: o que o consumidor escolhe
No ideal, Quantidade
a inclinação da curva de de mangas A otimização do
indiferença é igual consumidor é
à inclinação da restrição
outro exemplo de
orçamentária.
1.200 "pensar na
margem".

TMgS = Pp/PM A
600

valor
preço do
marginal do
peixe (em
peixe
termos de
(em termos 150 300 Quantidade
mangas)
de mangas) de peixes.
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 Os efeitos de um aumento na renda
Quantidade
de mangas
Um aumento na
renda desloca a
restrição
orçamental para
fora.
B
Se ambos os bens
A
forem "normais",
Hurley comprará
mais de ambos.

Quantidade
de peixes
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 O efeito de uma variação de preço
Inicialmente, Quantidade
de mangas
Pp = $ 4
1.200
PM = $ 1 Otimização
inicial

Se Pp cai para $ 2, Nova

otimização
a restrição 600
orçamentária é 500
rotacionada para
fora, e
Hurley compra
150 300 600 Quantidade
mais peixes e
350 de peixes
menos mangas.
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 Conclusão:
As pessoas pensam realmente assim?
 As pessoas não tomam decisões de gastos
anotando suas restrições orçamentárias e curvas de
indiferença.
 No entanto, elas tentam fazer as escolhas que
maximizem sua satisfação com base em seus
recursos limitados.
 A teoria da escolha do consumidor é como uma
metáfora de como os consumidores tomam decisões.
 Essa teoria descreve o comportamento do
consumidor em muitas situações e fornece a base
para a análise econômica mais avançada.
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