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INTRODUÇÃO

Eu sei que para muitos leitores deste e-book, aprender inglês se tornou algo
bem fora de sua realidade, isso porque provavelmente você já gastou horas
tentando, além de todo o investimento financeiro aparentemente desperdiçado.
E acredite, eu sei que não há nada mais frustrante para um estudante de inglês
do que ficar sem reação quando as pessoas te pedem para falar em inglês, ou
até mesmo não conseguir se comunicar com um estrangeiro quando mais
precisa.
E como eu sei disso? Porque assim como você eu já passei por todas essas
situações; já houveram situações de rirem do meu inglês em sala de aula, pelo
fato do meu inglês estar “Joel Santana” demais – nada contra a pessoa citada,
e sim com as que tiram sarro disso. Entretanto, tampei os meus ouvidos e
continuei estudando, e fui capaz de me tornar professor de inglês na melhor
escola particular da minha região, além de ganhar três bolsas de estudos para
fora do Brasil (tudo isso apenas no meu segundo ano de estudo).
Hoje em dia me pergunto: “onde eu estaria se tivesse desistido lá atrás?”
Se você chegou até aqui, provavelmente é porque você se sente assim, e não
há nada mais honroso do que reconhecer que você necessita de instrução,
então aproveite o decorrer desta leitura para aprender o máximo possível e
descubra como eu fui capaz de ligar o meu inglês em apenas 5 meses.
Para dar início a essa jornada no seu aprendizado, decidi começar falando um
pouco da minha experiência com este idioma, já que diferentemente do que
você está pensando, o meu inglês por muitos anos foi aquele de escola pública
que mal saía o verbo to be, e um dos meus maiores arrependimentos até hoje
foi não ter aproveitado ao máximo a oportunidade que eu tive, pois eu tinha
uma professora excelente na escola, mas era muito imaturo para perceber isso
na época.
Felizmente anos depois o destino me daria outra chance, uma outra
professora, e esta sim iria mudar a minha vida de uma vez por todas..., mas
vamos com calma, em breve chegaremos lá.
Uma das primeiras lembranças que eu tenho do inglês na minha vida foi na
escola. A professora entrando na sala com aquele rádio cinza redondo que
toda professora de inglês que se preze tem que ter, e aquele livro vermelho
escrito “English” na capa, e é claro que em como toda matéria escolar naquela
época, eu só tirava nota abaixo da média. Neste momento você pode estar se
perguntando: “você tirava nota ruim!?” e não é como se eu tirasse nota ruim,
mas eu só tirava nota ruim.
Nunca demonstrei sequer algum aspecto de genialidade na escola, era sempre
literalmente o mais atrasado. Quando todos haviam começado a usar a caneta
ao invés do lápis, eu ainda continuava com o bendito lápis, e as reclamações
eram sempre as mesmas: “mãe, o seu filho é uma boa criança, mas ele não
para de falar, tirei ele do meio dos meninos e o coloquei no meio das meninas,
mas mesmo assim ele conversa com todo mundo”.
Basicamente eu era uma criança reprimida, e buscava refúgio de tudo isso nas
minhas brincadeiras de imaginação com os meus amigos, essa sempre foi a
minha brincadeira preferida, usar a imaginação para me levar aos lugares mais
inalcançáveis que a minha mente poderia me levar, desde ser um super-herói,
até mesmo para os lugares mais perigosos do mundo.
O começo do meu ensino fundamental II foi umas das minhas piores
experiências. Sofria bullying, as minhas notas eram as piores da escola, e
acreditei em umas das piores mentiras que já me disseram: “você é incapaz”.
Lembro claramente da minha antiga professora dizendo para mim, que o meu
caso já não tinha mais jeito (pasmem, eu tinha apenas 11 anos).
Neste momento já podemos identificar dois pontos que passaram
desapercebidos pelos adultos na época: a minha fácil capacidade de
comunicação e, principalmente, a minha vasta criatividade. Além do mais, só
realmente me dedicaria a aprender um determinado assunto se a minha mente
entendesse a importância daquilo, e não apenas por me falarem que era
importante. Nunca fui facilmente manipulável, e desde cedo era o influenciador,
e não o influenciado.
Acredito que você deve estar se perguntando a razão de eu ter contado essa
breve história da minha vida para você, e o motivo é simples: muitas pessoas
não conseguem construir nada no presente, e sequer sonhar com o futuro, por
terem as suas mentes presas no passado. Presas no bullying, presas na
decepção, presas na frustração, presas na rejeição. Você se acha incapaz,
pensa que você nunca irá aprender inglês, afinal, foi isso que você escutou
desde a sua infância, certo? “você é burro” ou até mesmo: “você é feio”.
Críticas, julgamentos, tudo isso em cima de uma criança, e grande parte dos
seus traumas atuais tiveram origem na sua infância.
E sabe o que mais? Ignorar esse fato não vai fazer com que isso passe, se
esconder de baixo dessa personalidade criada para se proteger não vai te fazer
mais forte, muito pelo contrário, vai te tornar cada vez mais inseguro, cada vez
mais desmotivado e desgostoso da vida. Não existe super-herói, assim como
você, eu também tenho os meus medos e as minhas lutas diárias, mas não se
trata de sentir medo ou não, mas sim de não se deixar paralisar pelo medo.
Imagine que frustrante chegar no final dessa curta caminhada e ficar pensando:
“poderia ter realizado tantas coisas quando ainda me restava tempo...”
E por fim, umas das principais razões de eu ter te contado tudo isso não foi
apenas por eu ter estado exatamente onde você está hoje, mas também
porque depois de tantas palavras ruins que eu escutei, me disseram o que eu
menos esperava: “eu acredito em você, e sei que é um garoto esperto”. Ouvi
estas palavras da minha antiga professora de matemática quando eu tinha 13
anos. Naquele mesmo dia eu cheguei em casa e passei horas chorando no
meu travesseiro... realmente, as palavras tem poder.
Ah, e antes que eu me esqueça, caso você nunca tenha ouvido essas palavras
antes... então deixei-me ser o primeiro:

“Eu acredito no seu potencial, então lute. Você é um vencedor, e esse é só o


começo”.
Leozits, 2021
Desde pequeno eu sempre sonhei em estudar em uma boa escola de inglês,
isso porque o meu pai e a minha irmã estudavam na época e isso acabou
desencadeando essa vontade, porém uma dura realidade tomava conta do
nosso lar: dívidas. Infelizmente, eu tive que esperar mais do que o planejado, e
tive que começar a trabalhar desde cedo para tornar esse sonho realidade.
Entretanto, as minhas inspirações se tornaram um dos meus maiores receios,
pelo fato de mesmo depois de anos estudando inglês, o meu pai e minha irmã
não conseguiam desenvolver uma simples conversa em inglês, apesar de
terem a teoria bem fixada em suas mentes. Então eis que começa a minha
jornada de falar em inglês, e não somente saber como a teoria funciona.
Logo após de receber o meu diploma do ensino médio no final de 2017,
comecei a procurar uma escola de inglês no começo de 2018, porém na época
o meu objetivo era única e exclusivamente aprender inglês para prestar o
vestibular de medicina, já que há vestibulares que chegam a incluir até mesmo
15 questões de inglês, sendo que a prova tem 90 questões em geral. Sendo
assim, eu não tinha opção, se eu quisesse me tornar um médico eu precisaria
aprender este idioma.

(recebendo o diploma do ensino médio aos 17 anos, ao lado do meu antigo professor de biologia)
Visitei diversas escolas de inglês, considerei desde o ensino presencial até
mesmo o online, e depois de muito procurar acabei me matriculando na escola
que ficava perto do meu trabalho, além de ser a escola com que eu sempre
sonhei, era a poucos minutos de distância do meu trabalho. Porém como nada
na vida é fácil, logo de cara haviam dois desafios:
1- Pagar 50% do meu salário todo mês para estudar: pois é, durante
meses deixava literalmente metade do meu pagamento de estagiário
para estudar naquela escola, o que para muitos seria impossível aderir
essa opção.
2- Atraso na minha rotina de trabalho: as minhas aulas eram toda sexta-
feira das 14:00 às 16:00, o problema era que a minha jornada de
trabalho era das 16:00 às 22:00, isso significa que toda sexta feira eu
chegava 20 minutos atrasado no serviço.
E sinceramente, o desafio número dois era o mais difícil, pois literalmente todo
mundo da minha equipe se revoltava pelo meu atraso, principalmente a pessoa
que tinha que esperar eu chegar para ir embora, porque ela saía às 16:00, mas
tinha que esperar o bonitão aqui chegar.
Além disso, foi uma época em que eu não conseguia focar no serviço, porque
como eu te disse anteriormente, eu comecei a estudar inglês pelo vestibular de
medicina, mas logo me apaixonei por este idioma, e não medi esforços para
direcionar toda a minha energia e tempo para os estudos, o que acabava me
desfocando nos deveres diários do meu serviço.
Toda semana era uma guerra psicológica, a minha chefe me chamava para
conversar e pedia para eu mudar o horário do meu curso, mas eu dizia que
essa era a única oportunidade que eu tinha, então eu não iria mudar (pois é,
ousadia e alegria desde sempre), e felizmente ela entendia o meu lado, mas a
situação para mim estava ficando cada vez mais crítica (meses depois
consegui mudar de horário no serviço, o que acabou favorecendo as minhas
aulas de inglês).
Tenho absoluta certeza que se eu não tivesse focado de corpo e alma com
este propósito eu não iria suportar tamanha pressão, assim como muitas
pessoas que começam diversos projetam no começo do ano, mas infelizmente
não continuam nutrindo esse desejo ao decorrer do processo e desistem por
qualquer dificuldade. Mantenham sempre a chama acessa em seu coração, e
não deixe isso cair no comodismo, combinado?
Aliás, lembra que no começo deste e-book eu havia dito que o destino havia
me dado outra professora, e que essa sim mudou a minha vida para sempre?
Então, é nessa parte da história que ela entra.
Por incrível que pareça eu escuto essa pergunta constantemente, e a minha
resposta é sempre a mesma: tanto faz. Não entendeu? Pois deixe-me te
explicar: não importa se o seu material de estudo vai ser online ou presencial,
mas sim a metodologia do seu professor, e claro, do quão determinado você
vai estar. Quando eu estava à procura da minha antiga escola de inglês, eu
tinha apenas um requisito, mas também era o mais importante: achar o(a)
melhor professor(a) de inglês possível.
Cada professor vai ter uma metodologia específica, a minha por exemplo,
passei meses e meses aperfeiçoando para que literalmente qualquer um
pudesse entender o conteúdo que eu ensinasse.
Os melhores requisitos para um professor de inglês na minha opinião são:
1- Empatia: acredite, esse sem dúvidas é o principal requisito para um
professor, isso porque muitos depois de adquirirem um conhecimento
extremamente afiado e lapidado acabam se tornando seres arrogantes,
o que torna a comunicação com os seus alunos inviável. Por isso
lembre-se, o conhecimento é importante? Sem dúvidas, mas para um
professor, a empatia e o conhecimento andam juntos (essa regra
deveria ser aplicada para toda profissão).
2- Compromisso: umas das maiores lições que eu aprendi nos últimos
anos foi sobre compromisso. Nada é pior do que alguém que
constantemente vive descumprindo com a sua palavra. A longo prazo a
palavra dessa pessoa será totalmente descredibilizada.
3- Metodologia: neste último requisito é necessário a empatia, o primeiro
requisito, para poder funcionar, mas em “metodologia” me refiro a forma
com que o professor irá ensinar os seus alunos, e não existe a
metodologia perfeita, mas sim aquela que se encaixa para você. Procure
sempre conhecer o método de ensino do seu futuro professor antes.

Logo no meu primeiro dia de aula eu já começo pagando um “mico”, a


professora pergunta para mim “how old are you?” e eu respondi com: “eu estou
bem”. Pois é, não preciso dizer mais nada. Quando eu percebi o que eu tinha
respondido eu fiquei com muita vergonha, porque naquela época eu ainda me
importava com o que os outros pensavam do meu inglês.
O principalmente ponto que fez eu ficar nesta minha escola foi justamente a
minha professora, isso porque o inglês dela era muito afiado, então tudo que eu
aprendia de novo eu conseguia “testar” com ela.
Como eu havia dito, eu tinha medo de não conseguir “falar” em inglês, então eu
sempre tentei desenvolver essa habilidade, desde o meu primeiro dia de aula.
Tudo o que eu ia falar com a professora era somente em inglês, e quando eu
não sabia o que eu queria falar, eu pesquisava no Google, mas não aceitava
deixar passar uma oportunidade dessas: falar em inglês o máximo possível.
Outra qualidade era a empatia, mesmo eu tendo aquele inglês de iniciante ela
não me tratava com indiferença, pelo contrário, ela valorizava aquele esforço
que eu estava fazendo para falar em inglês.
Nos meus primeiros meses de estudos eu já tive um resultado excelente, isso
porque eu sempre tentei superar os meus limites. Sempre tentei ir além do que
eu sabia. Por isso, é de extrema importância que o seu professor seja
capacitado, para que você possa absorver o máximo possível dele.
Com 5 meses de estudos o meu inglês ganhou destaque, pelo fato de eu estar
conversando com nativos da língua inglesa sem nenhuma dificuldade, além de
mostrar mais domínio do idioma do que até mesmo estudantes mais
avançados.
E eis que com um ano de estudo me vem o convite desta minha escola: ser
professor de inglês (o que geralmente acontece a partir do terceiro ano – ao
todo eram seis anos de estudos).
Sim, estudando do absoluto zero eu consegui me tornar professor em apenas
um ano, e totalmente capaz de conversar em inglês em apenas 5 meses.
Entretanto, o convite era para ser professor das crianças, o que para mim já
seria uma honra, mas eu queria ser professor dos adolescentes, que exigiria
mais das minhas capacidades, e consequente acabaria afiando o meu inglês
ainda mais. O problema era que para ser professor dos adolescentes precisaria
estar a partir do quarto ano.
E é aqui meus amigos, que você vai conhecer o significado do ditado “ousadia
e alegria” de verdade, pois logo após eu receber o convite de ser professor das
crianças, eu decidi “pular” para o quarto ano do curso através de uma prova. O
que poderia acontecer era simples, se eu tirasse o resultado esperado para ser
aluno do quarto ano, eu avançaria de nível, mas se eu não atingisse o
resultado mínimo esperado para um aluno do primeiro ano... eu repetiria de
ano, perdendo todo o tempo e investimento financeiro que eu tinha feito até
então.
Sim, isso mesmo, eu arrisquei tudo, absolutamente tudo. Os meus colegas de
classe tentaram me impedir de tomar essa decisão, dizendo que eu era doido
por tentar um feito tão improvável, principalmente por arriscar perder todo o
meu ano de estudo. E sabe o que aconteceu? Eu prestei a prova. E foi assim
que eu me tornei professor em apenas 1 ano, na melhor escola de inglês
presencial da minha região.
De antemão te aviso, não foi fácil, mas ninguém nunca me disse que seria fácil,
mas sim que valeria a pena. Tive que aprender a conhecer e aprender com os
meus pontos fracos e fortes. Então finalmente vamos logo explorar e conhecer
de perto as minhas técnicas e como eu cheguei onde estou hoje, boa leitura!
Bom, como eu te disse, comecei a estudar inglês com certo receio de não
conseguir desenvolver o meu “speaking” (habilidade de falar em inglês), por
isso desde o meu primeiro dia de estudos sempre coloquei absolutamente tudo
em prática, e por mais óbvio que possa parecer, percebi que só iria conseguir
falar, falando.
Na época existiam inúmeros aplicativos que ligavam para pessoas do mundo
inteiro que tinham o mesmo objetivo que eu: melhorar o “speaking”. E lá vai eu,
depois da minha primeira aula de inglês fui ligar para os nativos. Literalmente
eu sabia apenas 7 palavras em inglês, mas vamos lá, sou brasileiro, sofredor,
trabalhador, devo nada para ninguém, chegou meu momento e... 7 segundos.
Consegui falar por apenas 7 segundos e depois desliguei de vergonha.
Mas acha eu desisti? Claro que não. Lembra? Sou brasileiro, sofredor,
trabalhador, não devo para ninguém, eis que vem a minha segunda chance e...
10 segundos. Cara, você não tem ideia de quantas “mini conversas” eu tive.
Até que naturalmente esses segundos se transformaram em minutos, minutos
se transformaram em horas, até que hoje em dia já passei de 250 horas de
conversação.
Considero essa técnica como uma das melhores por dois motivos:
1- Fixação: imagine que uma pessoa está andando por um terreno cheio
de mato pela primeira vez, e constantemente ela refaça aquele mesmo
caminho. Depois de um certo tempo, as pegadas dessa pessoa ficarão
marcadas naquele mato, formando um caminho visível que facilitará o
percurso futuro. Assim funciona a nossa mente, só conseguimos
memorizar e lembrar de algo em que nos dedicamos constantemente,
até que esse caminho fique “marcado”. Não adianta nada você aprender
mil palavras por dia e só aplicar duas, elas só irão ficar marcadas se
você fizer o mesmo caminho diversas vezes. “ah Léo, mas eu tenho
vergonha de falar em inglês...” então relaxa, continue nesse caminho
que você nunca vai falar mesmo. Desculpe se fui um pouco grosso e
direto demais, mas se eu não te alertar agora você vai jogar essa culpa
em mim futuramente. Quer falar em inglês? então pratique desde o
início!
2- Diversidade cultural: sem sombras de dúvidas era a parte que eu mais
gostava. Nessas mais de 250 horas eu falei com mais de 45 países,
conheci pessoas de todo o canto do mundo. Japão, Síria, Paquistão,
índia, Austrália, Indonésia... vish, vários. Aliás, foi graças a essa
tamanha diversidade cultural que eu comecei a ter o desejo de viajar o
mundo, de conhecer hábitos diferentes, gostos diferentes... Imagine só
poder ver as coisas mais misteriosas e belas do mundo com os seus
próprios olhos? Uau, isso realmente me dá arrepios. Sim, pretendo
passar alguns anos da minha vida no anônimo vivendo como um
nômade.

Acredite, eu sei que não é um caminho fácil, mas ninguém disse que seria, mas
sim que valeria a pena no futuro (não quero que você esqueça dessa frase tão
cedo amigo). Talvez agora você esteja pensando que está muito distante desta
realidade, e até mesmo me vendo como um herói, mas acredite, eu não sou.
Eu também tive muita vergonha no começo, pensei em desistir diversas vezes,
mas continuei. Sei que é desanimador tentar diversas vezes e não conseguir.
Vem à tona o sentimento de fracasso, impotência. Todos conseguindo, menos
você. Todos aprendendo, menos você. Todos ficando rico, menos você. Ei!
todos tiveram um começo, não se esqueça disso. Por isso não desanime.
Recentemente tenho me dedicado as artes marciais, e tenho aprendido que
não se trata de atacar sempre, na verdade isso só vai te cansar nos primeiros
segundos de luta. Observe. Planeje. Mantenha a calma. Ataque. Descanse nos
momentos de fadiga. Tudo isso e muitas outras coisas me foram passadas
através do Jiu-Jitsu. Aliás, recomendo para todo aquele que tem vontade de
começar uma nova atividade.
Caso você não saiba alguma palavra pesquise no Google Tradutor. Sim, o
Google Tradutor é uma das melhores ferramentas para estudar inglês. Eu disse
estudar, e não apenas ver a tradução e nunca mais pesquisar sobre. Se você
não sabe a tradução de alguma palavra ou frase, após pesquisar no Google,
anote o seu significado, assim como os seus sinônimos.
Agora, para alguma condição gramatical em específica nem sempre é
recomendável usar o Google, já que há diversas condições gramaticais que ele
não consegue acompanhar. Neste caso use fóruns, eles me ajudaram muito no
estudo da gramática. Pesquise por exemplo: “como se referir ao passado do
passado em inglês” e veja diversos fóruns que te ajudarão e muito! No demais,
use o google para ver o significado, anote-o em seu caderno, assim como os
seus respectivos sinônimos, e em caso de mais dúvidas gramaticais use fóruns
para esclarecê-las.
Embora essa técnica de estudo seja muito boa, ela ainda não substitui o
profissional do idioma ao seu lado, até porque muitas coisas eu não achava
nem mesmo em fóruns, e nestes casos eu anotava a dúvida e perguntava para
a minha professora de inglês na aula, que iria me explicar de uma maneira que
eu entendesse.
Infelizmente em relação a estas técnicas eu tenho uma boa e uma má notícia:
a má é que quase 100% destes aplicativos de conversação que eu utilizava
não existem mais, isso porque a maioria deles foram infestados por hackers, o
que acabou ocasionando na desistência por parte dos desenvolvedores. Ainda
existem alguns que tentam se aproximar, mas nem chegam perto do que eram
antes. Porém, não fique triste, que ao final deste e-book eu irei te falar a boa
notícia e como você pode falar diretamente com os nativos assim como eu
falei. Então continue aproveitando a leitura que ainda tem muita coisa boa pela
frente.
Sim, esse ainda é um dos melhores meios para reduzir o sotaque ao falar em
inglês. Quando você pratica cantando músicas do idioma que você quer
aprender, você acaba dizendo para o seu cérebro: “preciso soar igual a eles”, e
com o passar do tempo você vai começar a se aproximar cada vez mais de
como um nativo fala.
Você não precisa ser um grande músico, nem mesmo ter uma voz boa para
usar essa técnica, ela é somente para fins educativos. Eu sempre tive o
costume de praticar músicas em inglês desde quando eu não sabia nada de
inglês, e sempre era alvo de algumas críticas por isso, por ter aquele inglês
travado. Meses depois tive o privilégio de escutar um nativo dizer que o meu
inglês cantado soava perfeitamente como um nativo.
Perceba que eu disse inglês cantado, ou seja, a depender sobre qual tema eu
esteja falando ainda dá pra perceber o meu sotaque brasileiro, mas de forma
suave. Isso ocorre porque quando estamos improvisando a nossa fala,
diferentemente do que seria cantar algo, tendemos a carregar as frases de
sotaque, e está tudo bem! Você não precisa ter um inglês perfeito, mas sim um
inglês prático e funcional.
Agora quero te trazer um ponto de vista que você provavelmente nunca parou
para pensar: até mesmo nativos da língua inglesa possuem dificuldades para
se comunicar com pessoas de outros países. Ou seja, se você praticar usando
a técnica de conversação que eu te passei anteriormente, você será capaz de
se comunicar com pessoas do mundo inteiro – mais do que geralmente os
nativos conseguem. Este é o objetivo do inglês: conectar pessoas, otimizar a
informação e conhecimento, e de forma alguma deve ser visto como uma
barreira. Se isso está acontecendo, você ainda não descobriu a maravilha que
é aprender outro idioma.
Infelizmente, muitas pessoas são alvos de piadinhas ao falarem em inglês, e
isso realmente me deixa muito triste, muito triste mesmo. Isso porque é difícil
acreditar que há brasileiros tirando sarro do seu próprio povo. Não respeitam
ninguém, nem mesmo os dos seus. Lá fora, quando uma pessoa decide
aprender outra idioma, seja qual este seja, essa pessoa é vista como um herói!
Todos admiram a sua força de vontade e garra, mas aqui não.
Um dos episódios mais marcantes no meu aprendizado, foi quando a minha
professora pediu para que formulássemos uma frase em inglês na minha
primeira semana de aula. Eu, como sempre gostei de desafiar os meus limites,
tentei arriscar uma frase super difícil para o meu nível (era uma roda de
pessoas e tínhamos que falar em voz alta). Óbvio que começaram a rir quando
chegou a minha vez. Parecia um filme, em que todos literalmente estavam
rindo da minha tentativa de falar em inglês... todos, menos a professora.
Naquele mesmo instante a minha professora pediu para que todos ficassem
em silêncio, enquanto ela olhava fixamente para mim. “Ele está em um
momento muito importante no seu aprendizado” ela disse. 9 meses depois eu
já estaria dando aula junto com essa professora. Hoje eu entendo, o
aprendizado é feito de fases e etapas, e conforme você se dedica e pratica
diariamente você “passa” para o próximo nível, ou como eu costumo dizer,
“gira” uma chave dentro da sua mente.
Por isso te peço encarecidamente para que nunca zombe de alguém,
principalmente quando essa pessoa está no começo, caso contrário você corre
o risco de se tornar aluno dessa pessoa meses mais tarde. E sobre a turma
que riu de mim? Todos desistiram. Sim meus amigos, sejam ousados, ergam a
cabeça, estufem o peito, e mostrem para todos quem é que veio para fazer
diferença. Não seja só mais um na multidão, a vida é muito curta para se viver
na mediocridade - isto é, viver na “média”.
Então não desanime! Como você conseguiu observar anteriormente, eu já
passei por todas estas situações, e sei exatamente como é se sentir fraco, mas
isso é completamente normal no começo da jornada. Ninguém começou
avançado, todos tiveram o seu primeiro dia. Aliás, até hoje eu tenho as minhas
lutas diárias, que já não as mesmas do começo, mas que com certeza exigem
grande persistência... acho que isso é viver, isso é ser humano.
Sabe qual foi o motivo que achei importante dizer tudo isso? Porque já perdi as
contas de quantas vezes eu ouvi: “gostaria de falar em inglês, mas tenho
vergonha”, ou até mesmo “já estou velho demais para isso”, e o tempo passa e
a pessoa vai deixando o seu sonho de lado... cara, isso realmente me deixa
triste. Grandes potenciais ocultados pela zombaria. Então nunca se esqueça:
“não escute crítica construtiva de quem nunca construiu nada”.
Mas não tenho a intenção de mentir para você, o começo realmente vai ser
assustador. Pessoas te julgando o tempo inteiro, questionando se você
realmente sabe inglês ou não, fazendo perguntas bobas do tipo: “se você sabe
falar em inglês como que fala espátula em inglês então!?” Ah meu amigo, faça-
me o favor, se você me responder qual o significado de “paulatinamente” ou
“hodiernamente” eu falo o significado de espátula em inglês. Não sabe? Poxa
que pena, então você não sabe falar português (nunca falei isso, mas que dá
vontade dá, né não?).
Ao invés de me preocupar com essas pessoas, eu subi o inglês em um nível
que sequer deixava dúvidas. Sempre que as pessoas me pediam para falar em
inglês eu gastava todo o meu arsenal. Não deixe que pessoas frustradas te
frustrem. E se possível, não conte para ninguém que você está estudando
inglês, guarde só para você e para quem você mais confia. Pois acredite, já vi
até mesmo “amigos” de infância rirem de mim ao falar em inglês no começo
(mas não esqueça de pedir o feedback de quem realmente vai te ajudar a ver
os seus próprios erros, alguém que entenda do assunto. Que seja sincero, mas
que não seja um completo carrasco).
Apesar de toda essa zombaria e pressão, não deixe de praticar a redução do
seu sotaque através de músicas e conversas com nativos, esses são um dos
melhores meios para se reduzir o sotaque, e a prática tem que ser diária! Todo
o santo dia você tem que praticar o seu speaking, mesmo que você não
consiga praticar todos os “pilares”, você não deve deixar de treinar o “falar em
inglês”. Pera aí, você não sabe nada sobre o que são os “pilares” do inglês?
Então vamos lá que eu vou te contar mais sobre eles.
Basicamente existem quatro pilares no inglês, na verdade em quase todo
idioma. Estes são: speaking – falar; listening – ouvir; reading – ler, e por fim
writing – escrever. Para você ser um bom usuário do inglês, você precisa ter
esses quatro pilares dominados. E não, não existe o pilar mais importante,
todos vão ser extremamente úteis em algum momento para você. O motivo de
eu ter dito para focar no speaking todo o dia foi mais por uma questão de
romper a vergonha, e não por ele ser o mais importante em si. É claro, todos
querem ter o speaking dominado, mas do que adianta se você não souber nem
ler um texto básico em inglês, ou até mesmo saber falar em inglês, mas não
conseguir entender direito o que os outros estão falando. De nada adianta, pois
o principal objetivo do idioma que é comunicação seria vetado.
Um dos pontos que mais se discutem atualmente entre os professores de
inglês é sobre a ordem correta de se aprender cada pilar, e muitos chegam a
alegar que o primeiro deve ser o listening, pois assim como um recém-nascido
você primeiro vai escutar, para depois falar, para depois ler, e por fim escrever.
Sinceramente, eu acho uma tremenda baboseira. “Como um recém-nascido”,
mas por acaso eu tenho apenas 1 mês de vida, meu consagrado? Pois é, e
acredito que você que está lendo também não. Ou seja, o inglês para adulto
não é o mesmo do inglês ensinado para uma criança, quanto mais para um
recém-nascido.
Isso ocorre porque a partir da adolescência o seu cérebro vai começar a fixar
as palavras em português aprendidas até então como a “única maneira” de se
falar aquilo, diferente de uma criança, que já vai crescer assimilando os dois
idiomas simultaneamente. Ou seja, sim, com o passar do tempo maior será a
barreira para romper, principalmente se a pessoa não tem o hábito de estudar,
de aprender coisas novas. Mas sem estresse, independente da sua idade eu te
garanto que você vai aprender inglês.
Mas como eu te disse, o inglês ensinado para os adultos não é o mesmo
ensinado para as crianças. Pelo simples fato que se você falar para uma
criança “hora de estudar” ela vai ter que estudar, ainda que não queira tanto.
Mas e no caso do adulto? Se ele falar: “não vou estudar”, não tem quem
coloque na cabeça dele o contrário. Então antes de mais nada encontre a
razão de você estar estudando aquilo. Você está estudando para uma vaga de
emprego? Para viajar o mundo? Para arrumar um parceiro em outro país? Se
decida primeiro, depois estude conforme os seus planos.
Sabe quantas horas eu estudava por dia? 10 horas. Isso mesmo, nem mais
nem menos. Isso porque o meu motivo no começo era prestar o vestibular de
medicina, mas depois foi de estudar medicina fora do país, de viajar o mundo.
Neste caso o inglês tem que estar mais afiado que uma faca Tramontina. Óbvio
que eu ficava sobrecarregado com tantas horas de estudos, mas só pensar na
realização do meu sonho, todo o cansaço ia embora automaticamente, e como
disse Flávio Augusto: “O seu objetivo vai te dizer se o teu esforço valerá a pena
ou não”. O meu grande não era grande não... era gigante! Logo, tive que
estudar e muito, todo os dias. Caso precise, descanse por um dia, recupere o
folego, e volte com tudo!
Apenas lembrando meu caro amigo, nesta época em que eu estudava inglês
10 horas por dia eu tinha dois empregos: no hospital, mas não mais como
estagiário (ou seja, carga horária de trabalho normal), e dando aula de inglês.
Além disso eu fazia dois cursos de inglês e mais quatro cursos pré-
vestibulares.
Não, não foi fácil. Nesta época dormia apenas 3 horas por dia; perdi mais de
10kg; tinha crise de choro pelas madrugadas de estudos. E advinha? Mesmo
com tudo isso ainda tinha que escutar no trabalho: “você está desfocado”. Não
os culpo, porque eu realmente estava, e foi uma decisão minha. Era um caos
essa época, e tudo o que eu queria era alguém que entendesse. Mas como eu
poderia esperar alguém que me ajudasse a carregar esse fardo se nem mesmo
eles estavam dispostos a fazer isso pela própria vida deles?
Chegou em um ponto que o médico que trabalhava lá me disse: “Léo, olha pra
você... você mal consegue manter os seus olhos abertos de tão cansado. Eu
não estou brincando, se você continuar assim eu vou te atestar por duas
semanas”. Pois é, não foi um período fácil. Agradeço por ter tido algumas
pessoas que realmente se preocupavam, mas eram pouquíssimas.
Quanto maior o seu objetivo, maior o fardo. Não vou te dizer para seguir essa
rotina louca de estudos. Mas te digo que eu não só estava preparado a estudar
loucamente, mas também estava disposto a morrer pelo meu sonho se preciso
fosse. Houveram vezes que a carga de estudos estava tão alta que do nada eu
caia no chão de joelhos de vomitava (não comentei isso com ninguém na
época para não os preocupar).
Ver o meu pai sendo humilhado no trabalho, a minha mãe sofrendo todo o dia,
a minha irmã passando por uma fase difícil... quer motivação maior do que
essa? Lembro que no meio de uma das madrugadas de estudos, durante a
crise de choro, eu orei para Deus: “Eu juro... eu juro que eu só preciso de uma
chance. Se o senhor me der apenas uma chance eu vou fazer tudo isso ser
diferente. Eu juro”.
Finalmente chegamos em uma das técnicas que quase todo mundo gosta de
aderir, e eu particularmente também gosto bastante: aprendendo inglês através
de séries e filmes. Eu sei que pode parecer uma técnica simples, mas acredite,
não é. Principalmente sabendo que muitas pessoas utilizam essa ferramenta
da forma errado, colocando os seriados ou filmes em inglês e olhando para
aquilo como se fosse entender alguma coisa, mesmo sem tendo quaisquer
bases no inglês.
O primeiro seriado que eu me arrisquei a assistir em inglês, com legenda em
português, foi Arrow (a série do arqueiro verde – aliás, quanta decepção nas
últimas temporadas) mas na época eu nem sonhava em falar em inglês, então
para mim só o fato de ouvir o áudio em inglês e ter que ler a legenda (mesmo
que fosse em português) ao mesmo tempo já era bem difícil. Mas infelizmente,
mesmo eu praticando o meu português com a leitura da legenda, o meu inglês
quase não era praticado. Este fato ocorre porque quando você não tem aquilo
que você está ouvindo em inglês assimilado na sua mente, o seu cérebro
simplesmente deleta praticamente tudo o que você ouvindo em inglês, e retém
somente algumas poucas palavras, geralmente as mais faladas e populares do
nosso cotidiano.
Caso você nunca tenha estudado inglês antes, eu recomendo que você
comece assistindo as series e filmes em inglês com legenda em português.
Agora, caso você já seja um consumidor nato de seriados neste formato,
recomendo então que você assista em inglês com legenda em inglês, sempre
traduzindo as palavras que você não conhece, assim como a sua tradução e os
seus sinônimos. Dessa forma você conseguirá se recordar facilmente das
novas palavras aprendidas.
Agora você deve estar se perguntando: “mas e quando eu vou começar a
assistir em inglês sem legenda?” e eu te respondo: somente quando você não
tiver quase nenhuma dificuldade para assistir em inglês com legenda em
inglês, ou seja, quando o seu vocabulário já estiver amplo o suficiente para
suportar o impacto. Entretanto, te peço para que não pule etapas, caso
contrário você acabará desanimando pela sua própria pressa e vontade
descontrolada de falar em inglês. Entenda que há etapas obrigatórias no
aprendizado, e essas devem ser seguidas à risca.
Talvez você não seja chegado à musculação, mas usarei o exemplo de uma
pessoa em seu primeiro dia de academia. No primeiro dia ela se sentirá
totalmente desconfortável e perdida no local. Sentirá vergonha e pensará que
todas estão pensando: “ele não devia estar aqui”. No segundo dia ela se
sentirá um pouco melhor, conseguindo encontrar as coisas com mais
facilidade. No terceiro dia quando chegar do treino ela vai olhar no espelho e
dizer: “nossa, eu estou vendo a última obra de Michelangelo aqui na minha
frente”. E com o passar do tempo ela começará a notar os seus ganhos reais.
E é exatamente sobre isso que se trata aprender inglês, ou qualquer coisa na
sua vida.
A busca pelo aperfeiçoamento está intrinsecamente ligada ao seu
autoconhecimento. Na sua humildade de reconhecer os seus pontos fracos e
trabalhar neles, e principalmente na constância. Cheguei onde eu queria para
eu finalizar esse e-book.
De volta no exemplo da musculação, nem tudo são ganhos. Se você quiser ver
resultados terá que se acostumar a dor do treino; ser dedicado para montar a
dieta ideal para o seu objetivo; ser capaz de olhar no espelho e ver claramente
a pessoa que você quer se tornar no futuro; e principalmente ser uma pessoa
disciplinada e repetir aquele mesmo processo todo o dia.
Entre a motivação e a disciplina, fique com a disciplina. Ter motivação é bom?
Claro que sim, mas nem sempre você vai acordar motivado, mas se você for
alguém disciplinado você vai levantar da cama e só vai deitar nela novamente
quando tiver cumprido todas as tarefas do seu dia. Então novamente te aviso:
não vai ser um caminho fácil, mas eu te garanto que vai valer a pena (de novo,
não esqueça dessa frase).
Uma das coisas que mais me deixa indignado é quando alguém me diz: “é
claro que você conseguiu, você é um gênio” ou “nossa, você realmente teve
muita sorte”, e a pior de todas “eu queria ter isso também, mas eu não sou
igual a você”. Meu amigo, isso realmente me traz um misto de indignação e
tristeza. Pessoas desacreditadas do seu próprio sonho me usando como apoio
para ficarem ainda mais acomodadas e não fazerem o que elas realmente
precisam fazer para alcançar o que elas realmente desejam na vida.
Se você leu até aqui, você já me provou que realmente quer alcançar os seus
sonhos. Eu acredito em você, mas se você não acreditar em si mesmo, de
nada adianta. Se continuar usando desculpas que não consegue por causa do
governo, por causa da sua condição financeira, pelo fato de não ter nascido
inteligente, você nunca vai conseguir. Literalmente eu era o pior aluno da
minha sala. Houve um dia em que eu cheguei a tirar um no meu boletim, isso
mesmo, eu tirei UM (a menor nota possível). Mas sabe o que aconteceu na
minha nota seguinte? Eu tirei uma das maiores da sala, porque alguém olhou
nos meus olhos e disse que acreditava em mim e que eu também deveria
acreditar em mim mesmo.
Então por favor, não passe a vida inteira acreditando nas mentiras que te
contaram. Não importa o quão duro foram com você, ou a situação que você
teve que enfrentar. Não deixe que o seu passado te machuque ainda mais do
que já te machucou. Não deixe que o seu passado reine no seu presente e dê
as ordens para o seu futuro. Não existe “feio”, não existe “esquisito”, não existe
“burro”, não existe “incompetente”. Você é especial da maneira que você é,
nunca se esqueça disso.
Qual foi o motivo de te dizer tudo isso? Sinceramente não sei. Acho que
gostaria de ouvir essas palavras quando eu mais precisei no passado...
Olá, realmente foi um prazer ter te acompanhado por todo esse caminho.
Espero que você tenha conseguido enxergar o melhor que há em você. Que
tenha conseguindo ouvir além das mentiras que sempre te disseram sobre
você mesmo. E o principal, que tenha decidido mudar de vida independente da
fase que você passou ou está passando.
Como eu te disse, ao final deste e-book eu te apresentaria uma solução para
você que deseja praticar com os nativos diariamente de uma forma segura, e
também para você que deseja ter essa minha pessoa como o seu professor de
inglês (o que acho improvável, porque não dou moleza para os meus alunos
não, e geralmente as pessoas querem alguém que falem o que elas querem, e
não o que elas precisam).
Porém se mesmo assim você deseja me ter como o seu professor, te
apresento o meu novo lançamento: Turn On – Ligue o seu Inglês. Um curso
totalmente online com duração de 5 meses que irá te ensinar os pilares da
língua inglesa, além de uma variedade de técnicas (e a técnica secreta que me
ajudou a pensar em inglês desde a primeira semana). Acha que acabou por aí?
Se prepara que vem mais.
Eu estou fazendo questão de pagar para cada aluno o server de interação da
LEVEL UP, onde você poderá interagir com nativos por ligação e mensagem
de texto 24 horas por dia, além do conteúdo exclusivo como: karaokê, sessão
cinema, e muitas outras atividades para estimular o seu inglês. Ao comprar o
curso você já ganha esses benefícios sem se preocupar com a parte
burocrática, tendo um suporte 24 horas por dia para te ajudar. Pera aí, você
achou que agora tinha acabado?
O melhor aluno ao final do curso terá o seu dinheiro DE VOLTA, isso mesmo,
além de aprender inglês você terá a chance de aprender inglês de graça.
Lembrando que isso não depende do nível de inglês do aluno de quando ele
começou o curso, mas sim da curva de crescimento apresentada no processo.
Caso você deseje saber mais de como se tornar um aluno Turn On acesse o
site: turnonacademy.com
Ou use este QR CODE e entre em contato diretamente conosco pelas redes
sociais:
Nascido em Campinas-SP nos anos 2000, Leonardo Sousa sempre teve um
único objetivo desde pequeno: mudar o mundo ao seu redor através de sua
criatividade e empatia. Ainda quando criança possuía dificuldades severas na
escola, tendo que lidar com o seu péssimo desempenho acadêmico e bullying
sofridos diariamente.
Em suas brincadeiras sempre usava a imaginação para deixa-las mais
divertidas, e adorava fazer amizades. Um de seus grandes amigos em sua
infância o inspirou a ser um amante da natureza e mundo animal, e despertou
a curiosidade de conhecer o mundo a fora. A partir deste momento, mesmo
sendo criança, passou horas estudando sobre o mundo animal e princípios
básicos da área de biológicas.
Após ter a sua maior decepção acadêmica (tirar a menor nota possível no
boletim e a pior nota da escola) decidiu seguir os conselhos dados pela sua
antiga professora de matemática, que após vê-lo em prantos foi consolá-lo
dizendo que ele tinha um grande potencial escondido. A partir deste momento
passou a se dedicar mais em suas atividades e ganhou destaque por suas
notas que cresceram de uma forma assustadoramente rápida.
Aos 16 anos entrou como estagiário no hospital mais renomado de sua região,
ocupando o cargo de “Digitador de Laudos Médicos”, tendo contato com as
mentes brilhantes do país, que consequentemente o inspiraram e
aconselharam a seguir o caminho do estudo e empreendedorismo.
Três anos mais tarde Leonardo Sousa se tornou professor de inglês na melhor
escola de sua região, ganhando três bolsas de estudos para Sydney (Austrália)
neste mesmo ano (uma destas sendo medicina).
Apenas um ano mais tarde fundou a Turn On Academy (empresa de criação e
distribuição de produtos educacionais) e ainda hoje continua tendo o mesmo
objetivo: mudar o mundo através de sua criatividade e empatia.
Agradeço à minha família, amigos e professores; sem vocês nada disso seria
possível.

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