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Turn On – Como Ligar O Seu Inglês

CAPA
Turn On – Como Ligar O Seu Inglês

“Todos nós temos duas vidas, a segunda começa quando percebemos que só temos uma”
Turn On – Como Ligar O Seu Inglês

INTRODUÇÃO
Eu sei que para muitos leitores deste “e-book” aprender inglês se tornou algo bem fora
de sua realidade, isso porque provavelmente você já gastou horas tentando, além de
todo o investimento financeiro aparentemente desperdiçado, e acredite, eu sei que
não há nada mais frustrante para um estudante de inglês do que ficar sem reação
quando as pessoas te pedem para falar em inglês, ou até mesmo não conseguir se
comunicar com um estrangeiro quando mais precisa.
E como eu sei disso? Porque assim como você eu já passei por todas essas situações; já
houveram situações de rirem do meu inglês em sala de aula, pelo fato do meu inglês
estar “Joel Santana” demais. Entretanto, tampei os meus ouvidos e continuei
estudando, e fui capaz de me tornar professor de inglês na melhor escola particular da
minha região, além de ganhar duas bolsas de estudos para fora do Brasil (tudo isso
apenas no meu primeiro ano de estudo).
Hoje em dia me pergunto: “onde eu estaria se tivesse desistido lá atrás?...”
Se você chegou até aqui, provavelmente é porque você se sente assim, e não há nada
mais honroso do que reconhecer que você necessita de instrução, então aproveite o
decorrer deste “e-book” para aprender o máximo possível e descubra como eu fui
capaz de “ligar” o meu inglês.
Turn On – Como Ligar O Seu Inglês

O MEU PEQUENO EU
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Para dar início a essa jornada no seu aprendizado, decidi começar falando um pouco
da minha experiência com este idioma, já que diferentemente do que você está
pensando, o meu inglês por muitos anos foi aquele de escola pública, que mal saía o
verbo “to be”, e um dos meus maiores arrependimentos até hoje foi não ter
aproveitado ao máximo a oportunidade que eu tive, pois eu tinha uma professora
excelente na escola, mas era muito imaturo para perceber isso na época.
Felizmente anos depois o destino me daria outra chance, uma outra professora, e esta
sim iria mudar a minha vida de uma vez por todas... mas vamos com calma, em breve
chegaremos lá.
Uma das primeiras lembranças que eu tenho do inglês na minha vida foi na escola; a
professora entrando na sala com aquele rádio cinza redondo que toda professora de
inglês que se preze tem que ter, e aquele livro vermelho escrito “English” na capa, e é
claro que em como toda matéria escolar naquela época, eu só tirava nota abaixo da
média. Neste momento você pode estar se perguntando: “VOCÊ TIRAVA NOTA
RUIM!?” e não é como se eu tirasse nota ruim, mas eu só tirava nota ruim.
Nunca demonstrei sequer algum aspecto de genialidade na escola, era sempre
literalmente o mais atrasado. Quando todos haviam começado a usar a caneta ao
invés do lápis, eu ainda continuava com o bendito lápis, e as reclamações eram sempre
as mesmas: “mãe, o seu filho é uma boa criança, mas ele não para de falar, tirei ele do
meio dos meninos e o coloquei no meio das meninas, mas mesmo assim ele conversa
com todo mundo”.
Basicamente eu era uma criança reprimida, e buscava refúgio de tudo isso nas minhas
brincadeiras de imaginação com os meus amigos, essa sempre foi a minha brincadeira
preferida, usar a imaginação para me levar aos lugares mais inalcançáveis que a minha
mente poderia me levar, desde ser um super-herói, até mesmo para os lugares mais
perigosos do mundo.
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O começo do meu ensino fundamental II foi umas das minhas piores experiências,
sofria bullying, as minhas notas eram as piores da escola, e acreditei em umas das
piores mentiras que já me disseram: “você é incapaz”. Lembro claramente da minha
antiga professora dizendo para mim que o meu caso já não tinha mais jeito (pasmem,
eu tinha apenas 11 anos).
Neste momento já podemos identificar dois pontos que passaram desapercebidos
pelos adultos na época: a minha fácil capacidade de comunicação e, principalmente, a
minha vasta criatividade. Além do mais, só realmente me dedicaria a aprender um
determinado assunto se a minha mente entendesse a importância daquilo, e não
apenas por me falarem que era importante. Nunca fui facilmente manipulável, e desde
cedo era o influenciador, e não o influenciado.
Acredito que você deve estar se perguntando a razão de eu ter contado essa breve
história da minha vida para você, e o motivo é simples: muitas pessoas não conseguem
construir nada no presente, e sequer sonhar com o futuro, por terem as suas mentes
presas no passado. Presas no bullying, presas na decepção, presas na frustração,
presas na rejeição. Você se acha incapaz, pensa que você nunca irá aprender inglês,
afinal, foi isso que você escutou desde a sua infância, certo? “você é burro” ou até
mesmo: “você é feio”. Críticas, julgamentos, tudo isso em cima de uma criança, e
grande parte dos seus traumas atuais tiveram origem na sua infância.
E sabe o que mais? Ignorar esse fato não vai fazer com que isso passe, se esconder de
baixo dessa personalidade criada para se proteger não vai te fazer mais forte, muito
pelo contrário, vai te tornar cada vez mais inseguro, cada vez mais desmotivado e
desgostoso da vida. Não existe super-herói, assim como você, eu também tenho os
meus medos e as minhas lutas diárias, mas não se trata de sentir medo ou não, mas
sim de não se deixar paralisar pelo medo. Imagine que frustrante chegar no final dessa
curta caminhada e ficar pensando: “poderia ter realizado tantas coisas quando ainda
me restava tempo...”
E por fim, umas das principais razões de eu ter te contado tudo isso não foi apenas por
eu ter estado exatamente onde você está hoje, mas também porque depois de tantas
palavras ruins que eu escutei, me disseram o que eu menos esperava: “eu acredito em
você, e sei que é um garoto esperto”. Ouvi estas palavras da minha antiga professora
de matemática quando eu tinha 14 anos. Naquele mesmo dia eu cheguei em casa e
passei horas chorando no meu travesseiro... realmente, as palavras tem poder.

Ah, e antes que eu me esqueça, caso você nunca tenha ouvido essas palavras antes...
então deixei-me ser o primeiro:

“Eu acredito no seu potencial, então lute. Você é um vencedor, e esse é só o começo”.
Leozits, 2021
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ESTEJA DISPOSTO A TUDO PARA ALCANÇAR O SEU SONHO


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Desde pequeno eu sempre sonhei em estudar em uma boa escola de inglês, isso
porque o meu pai e a minha irmã estudavam na época e isso acabou desencadeando
essa vontade, porém uma dura realidade tomava conta do nosso lar: dívidas.
Infelizmente, eu tive que esperar mais do que o planejado, e tive que começar a
trabalhar desde cedo para tornar esse sonho realidade.
Entretanto, as minhas inspirações se tornaram um dos meus maiores receios, pelo fato
de mesmo depois de anos estudando inglês, o meu pai e minha irmã não conseguiam
desenvolver nem sequer uma simples conversa em inglês, apesar de terem a teoria
bem fixada em suas mentes. Então eis que começa a minha jornada de FALAR em
inglês, e não somente saber como a teoria funciona.
Logo após de receber o meu diploma do ensino médio no final de 2017, comecei a
procurar uma escola de inglês no começo de 2018, porém na época o meu objeto era
única e exclusivamente aprender inglês para prestar o vestibular de medicina, já que
há vestibulares que incluem 15 questões de inglês, sendo que a prova tem 90 em
geral. Sendo assim, eu não tinha opção, se eu quisesse me tornar um médico eu
precisaria aprender este idioma.
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Visitei diversas escolas de inglês, considerei desde o ensino presencial até mesmo o
online, e depois de muito procurar acabei me matriculando na escola que ficava perto
do meu trabalho, além de ser a escola com que eu sempre sonhei, era a poucos
minutos de distância do meu trabalho. Porém como nada na vida é fácil, logo de cara
haviam dois desafios:
1- Pagar 50% do meu salário todo mês para estudar: pois é, durante meses
deixava literalmente metade do meu pagamento para estudar naquela escola,
o que para muitos seria impossível aderir essa opção.
2- Atraso na minha rotina de trabalho: as minhas aulas eram toda sexta-feira das
14:00 às 16:00, o problema era que a minha jornada de trabalho era das 16:00
às 22:00, isso significa que toda sexta feira eu chegava 20 minutos atrasado no
serviço.
E sinceramente, o desafio número dois era o mais difícil, pois literalmente todo mundo
da minha equipe se revoltava pelo meu atraso, principalmente a pessoa que tinha que
esperar eu chegar para ir embora, porque ela saía às 16:00, mas tinha que esperar o
bonitão aqui chegar.
Além disso, foi uma época em que eu não conseguia focar no serviço, porque como eu
te disse anteriormente, eu comecei a estudar inglês pelo vestibular de medicina, mas
logo me apaixonei por este idioma, e não medi esforços para direcionar toda a minha
energia e tempo para os estudos, o que acabava me desfocando nos deveres diários
do meu serviço.
Toda semana era uma guerra psicológica, a minha chefe me chamava para conversar e
pedia para eu mudar o horário do meu curso, mas eu dizia que essa era a única
oportunidade que eu tinha, então eu não iria mudar (pois é, ousadia e alegria desde
sempre), e felizmente ela entendia o meu lado, mas a situação para mim estava
ficando cada vez mais crítica (meses depois consegui mudar de horário no serviço, o
que acabou favorecendo as minhas aulas de inglês).
Tenho absoluta certeza que se eu não tivesse focado de corpo e alma com este
propósito eu não iria suportar tamanha pressão, assim como muitas pessoas que
começam diversos projetam no começo do ano, mas infelizmente não continuam
nutrindo esse desejo ao decorrer do processo. Mantenham sempre a chama acessa em
seu coração, e não deixe isso cair no comodismo, combinado?
Aliás, lembra que no começo deste livro eu havia te dito que o destino havia me dado
outra professora, e que essa sim mudou a minha vida para sempre? Então, é nessa
parte da história que ela entra.
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ENSINO PRESENCIAL OU ONLINE?


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Por incrível que pareça eu escuto essa pergunta constantemente, e a minha resposta é
sempre a mesma: tanto faz. Não entendeu? Pois deixe-me te explicar: não importa se
o seu material de estudo vai ser online ou presencial, mas sim a metodologia do seu
professor, e claro, do quão determinado você vai estar. Quando eu estava à procura da
minha antiga escola de inglês eu tinha apenas um requisito, mas também era o mais
importante: achar a melhor professora de inglês possível.
Cada professor vai ter uma metodologia específica, a minha por exemplo, passei meses
e meses aperfeiçoando para que literalmente qualquer um pudesse entender o
conteúdo que eu passasse.
Os melhores requisitos para um professor de inglês na minha opinião são:
1- Empatia: acredite, esse sem dúvidas é o principal requisito para um professor,
isso porque muitos depois de adquirirem um conhecimento extremamente
afiado e lapidado acabam se tornando seres arrogantes, o que torna a
comunicação com os seus alunos inviável. Por isso lembre-se, o conhecimento
é importante? Sem dúvidas, mas para um professor, a empatia e o
conhecimento andam juntos (essa regra deveria ser aplicada para toda
profissão).
2- Compromisso: umas das maiores lições que eu aprendi nos últimos anos foi
sobre compromisso. Nada é pior do que alguém que constantemente vive
descumprindo com a sua palavra. A longo prazo a palavra dessa pessoa será
totalmente descredibilizada.
3- Metodologia: neste último requisito é necessário a empatia, o primeiro
requisito, para poder funcionar, mas em “metodologia” me refiro a forma com
que o professor irá ensinar os seus alunos, e não existe a metodologia perfeita,
mas sim aquela que se encaixa para você. Procure sempre conhecer o método
de ensino do seu futuro professor antes.

Logo no meu primeiro dia de aula eu já começo pagando um “mico”, a professora


pergunta para mim “How old are you?” e eu mando um “eu tô bem”. Pois é, não
preciso dizer mais nada. Quando eu percebi o que eu tinha dito eu fiquei com muita
vergonha, porque naquela época eu ainda me importava com o que os outros
pensariam do meu inglês.
O principalmente ponto que fez eu ficar nesta minha escola foi justamente a minha
professora, isso porque o inglês dela era muito afiado, então tudo que eu aprendia de
novo eu conseguia “testar” com ela.
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Como eu havia te dito, eu tinha medo de não conseguir “falar” em inglês, então eu
sempre tentei desenvolver essa habilidade, desde o meu primeiro dia de aula. Tudo o
que eu ia falar com a professora era somente em inglês, e quando eu não sabia o que
eu queria falar, eu pesquisava no Google.
Outra qualidade era a empatia, mesmo eu tendo aquele inglês de iniciante ela não me
tratava com indiferença, pelo contrário, ela valorizava aquele esforço que eu estava
fazendo para falar em inglês.
Nos meus primeiros meses de estudo eu já tive um resultado excelente, isso porque eu
sempre tentei superar os meus limites. Sempre tentei ir além do que eu sabia. Por isso,
é de extrema importância que o seu professor seja capacitado, para que você possa
absorver o máximo possível dele.
Com 5 meses de estudos o meu inglês ganhou destaque, pelo fato de eu estar
conversando com nativos da língua inglesa sem nenhuma dificuldade, além de mostrar
mais domínio da língua do que até mesmo estudantes mais velhos.
E eis que com um ano de estudo me vem o convite desta minha escola: ser professor
de inglês (o que geralmente acontece a partir do terceiro ano – ao todo eram seis anos
de estudos).
Sim, estudando do absoluto zero eu consegui me tornar professor em apenas um ano,
e totalmente capaz de conversar em inglês em apenas 5 meses. Entretanto, o convite
era ser professor das crianças, o que para mim já seria uma honra, mas eu queria ser
professor dos adolescentes, que exigiria mais das minhas capacidades, e consequente
acabaria afiando o meu inglês ainda mais; o problema era que para ser professor dos
adolescentes precisaria estar a partir do quarto ano.
E é aqui meus amigos, que você vai conhecer o significado do ditado “ousadia e
alegria”, pois logo após eu receber o convite de ser professor das crianças, eu decidi
“pular” para o quarto ano do curso através de uma prova. O que poderia acontecer era
simples, se eu tirasse o resultado esperado para ser aluno do quarto ano, eu avançaria
de nível, mas se eu não atingisse o resultado mínimo esperado para um aluno do
primeiro ano... eu repetiria de ano, perdendo todo o tempo e investimento financeira
que eu tinha feito até então.
Sim, isso mesmo, eu arrisquei tudo, absolutamente tudo. Os meus colegas de classe
tentaram me impedir de tomar essa decisão, dizendo que eu era doido por tentar um
feito tão improvável, principalmente por arriscar perder todo o meu ano de estudo. E
sabe o que aconteceu? Eu prestei a prova; e foi assim que eu me tornei professor em
apenas 1 ano, na melhor escola de inglês presencial da minha região.
De antemão te aviso, não foi fácil, mas ninguém nunca me disse que seria fácil, mas
sim que valeria a pena. Tive que aprender a conhecer e aprender com os meus pontos
fracos e fortes, e finalmente, vamos explorar a conhecer de perto as minhas técnicas e
como eu cheguei onde estou hoje, boa leitura!
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A MINHA PRINCIPAL TÉCNICA:


CALLING THE WORLD
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Bom, como eu te disse, comecei a estudar inglês com certo receio de não conseguir
desenvolver o meu “speaking” (habilidade de falar em inglês), por isso desde o meu
primeiro dia de estudos sempre coloquei absolutamente TUDO em prática, e por mais
óbvio que possa parecer, percebi que só iria conseguir falar, falando.
Na época existiam inúmeros aplicativos que ligavam para pessoas do mundo inteiro
que tinham o mesmo objetivo que eu: melhorar o “speaking”. E lá vai eu, depois da
minha primeira aula de inglês fui ligar para os nativos. Literalmente eu sabia apenas 7
palavras em inglês, mas vamos lá, sou brasileiro, sofredor, trabalhador, devo nada para
ninguém, chegou meu momento e... 7 segundos. Consegui falar por apenas 7 segundos
e depois desliguei de vergonha.
Mas acha eu desisti? Claro que não. Lembra? Sou brasileiro, sofredor, trabalhador, não
devo para ninguém, eis que vem a minha segunda chance e... 10 segundos. Cara, você
não tem ideia de quantas “mini conversas” eu tive. Até que naturalmente esses
segundos se transformaram em minutos, minutos se transformaram em horas, até que
hoje em dia já passei de 250 horas de conversação.
Considero essa técnica como uma das melhores por dois motivos:
1- Fixação: imagine que uma pessoa está andando por um terreno cheio de mato
pela primeira vez, e constantemente ela refaça aquele mesmo caminho. Depois
de um certo tempo, as pegadas dessa pessoa ficarão marcadas naquele mato,
formando um caminho visível que facilitará o percurso futuro. Assim funciona a
nossa mente, só conseguimos memorizar e lembrar de algo em que nos
dedicamos constantemente, até que esse caminho fique “marcado”. Não
adianta nada você aprender mil palavras por dia e só aplicar duas, elas só irão
ficar marcadas se você fizer o mesmo caminho diversas vezes. “ah Léo, mas eu
tenho vergonha de falar em inglês...” então relaxa, continue nesse caminho que
você nunca vai falar mesmo. Desculpe se fui um pouco grosso e direto demais,
mas se eu não te alertar agora você vai jogar essa responsabilidade em mim.
Quer falar em inglês? ENTÃO PRATIQUE DESDE O INÍCIO.
2- Diversidade cultural: sem sombras de dúvidas era a parte que eu mais gostava.
Nessas mais de 250 horas eu falei com mais de 45 países, conheci pessoas de
todo o canto do mundo. Japão, Síria, Paquistão, índia, Austrália, Indonésia...
vish, vários. Aliás, foi graças a essa tamanha diversidade cultural que eu
comecei a ter o desejo de viajar o mundo, de conhecer hábitos diferentes,
gostos diferentes... Imagine só poder ver as coisas mais misteriosas e belas do
mundo com os seus próprios olhos? Uau, isso realmente me dá arrepios. Sim,
pretendo passar alguns anos da minha vida no anônimo vivendo como um
nômade.
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Acredite, eu sei que não é um caminho fácil, mas ninguém disse que seria, mas sim que
valeria a pena no futuro. Talvez agora você esteja pensando que está muito distante
desta realidade, e até mesmo me vendo como um herói, mas acredite, eu não sou. Eu
também tive muita vergonha no começo, pensei em desistir diversas vezes, mas
continuei. Sei que é desanimador tentar diversas vezes e não conseguir. Vem à tona o
sentimento de fracasso, impotência. Todos conseguindo, menos você. Todos
aprendendo, menos você. Todos ficando rico, menos você. Ei, todos tiveram um
começo, não se esqueça disso. Por isso não desanime.
Recentemente tenho me dedicado as artes marciais, e tenho aprendido que não se
trata de atacar sempre, na verdade isso só vai te cansar nos primeiros segundos de
luta. Observe. Planeje. Mantenha a calma. Ataque. Descanse nos momentos de fadiga.
Tudo isso e muitas outras coisas me foram passadas através do Jiu Jitsu. Aliás,
recomendo para todo aquele que tem vontade de começar uma nova atividade.
Caso você não saiba alguma palavra pesquise no Google Tradutor. SIM, o Google
Tradutor é uma das melhores ferramentas para estudar inglês. Eu disse estudar, e não
apenas ver a tradução e nunca mais pesquisar sobre. Se você não sabe a tradução de
alguma palavra ou frase, após pesquisar no Google, anote o seu significado, assim
como os seus sinônimos.
Agora, para alguma condição gramatical em específica nem sempre é recomendável
usar o Google, já que há diversas condições gramaticais que ele não consegue
acompanhar. Neste caso use fóruns, eles me ajudaram muito no estudo da gramática.
Pesquise por exemplo: “como se referir ao passado do passado em inglês” e veja
diversos fóruns que te ajudarão e muito! No demais, use o google para ver o
significado, anote-o em seu caderno, assim como os seus respectivos sinônimos, e em
caso de mais dúvidas gramaticais use fóruns para esclarecer as suas dúvidas.
Embora essa técnica de estudo seja muito boa, ela ainda não substitui o profissional do
idioma ao seu lado, até porque muitas coisas eu não achava nem mesmo em fóruns, e
nestes casos eu anotava a dúvida e perguntava para a minha professora de inglês na
aula, que iria me explicar de uma maneira que eu entendesse.
Infelizmente em relação a estas técnicas eu tenho uma boa e uma notícia: a má é que
quase 100% destes aplicativos de conversação que eu utilizava não existem mais, isso
porque a maioria deles estão infestados por hackers, o que acabou ocasionando na
desistência por parte dos produtores. Ainda existe alguns que tentam se aproximar,
mas nem chegam perto do que era antes. Porém, não fique triste, que ao final deste e-
book eu irei te falar a boa notícia e como você pode falar diretamente com os nativos
assim como eu falei. Então continue aproveitando a leitura que ainda tem muita coisa
boa pela frente.
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REDUZA O SEU SOTAQUE EM MAIS DE 70%:


LEARNING BY SONGS
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Sim, esse ainda é um dos melhores meios para reduzir o sotaque ao falar em inglês.
Quando você pratica cantando músicas do idioma que você quer aprender, você acaba
dizendo para o seu cérebro: “preciso soar igual a eles”, e com o passar do tempo você
vai começar a se aproximar cada vez mais de como um nativo fala.
Você não precisa ser um grande músico, ou sequer ter uma voz boa para usar essa
técnica, ela é somente para fins educativos. Eu sempre tive o costume de praticar
músicas em inglês desde quando eu não sabia NADA de inglês, e sempre era alvo de
algumas críticas por isso, por ter aquele inglês travado. Meses depois tive o privilégio
de escutar um nativo dizer que o meu inglês cantado era literalmente perfeito.
Perceba que eu disse inglês cantado, ou seja, a depender sobre qual tema eu esteja
falando ainda dá pra perceber o meu sotaque brasileiro, mas de forma suave. Isso
ocorre porque quando estamos improvisando a nossa fala, diferentemente do que
seria cantar algo, pendemos a carregar as frases de sotaque, e está tudo bem! Você
não precisa ter um inglês perfeito, mas sim um inglês prático e funcional.
Agora quero te trazer um ponto de vista que você provavelmente nunca parou para
pensar: até mesmo nativos da língua inglesa possuem dificuldades para se comunicar
com pessoas de outros países. Ou seja, se você praticar usando a técnica de
conversação que eu te passei anteriormente, você será capaz de se comunicar com
pessoas do mundo inteiro, e não somente com nativos. Este é o objetivo do inglês,
conectar pessoas, otimizar a informação e conhecimento, e de forma alguma deve ser
visto como uma barreira. Se isso está acontecendo, você ainda não descobriu a
maravilha que é aprender outra língua.
Infelizmente, muitas pessoas são alvos de piadinhas ao falarem em inglês, e isso
realmente me deixa muito triste, muito triste mesmo. Isso porque é difícil acreditar
que há brasileiros tirando sarro do seu próprio povo. Não respeitam ninguém, nem
mesmo os dos seus. Lá fora, quando uma pessoa decide aprender outra idioma, seja
qual este seja, essa pessoa é vista como um herói! Todos admiram a sua força de
vontade e garra, mas aqui não.
Um dos episódios mais marcantes no meu aprendizado, foi quando a minha professora
pediu para que formulássemos uma frase em inglês na minha primeira semana de
aula. Eu, como sempre gostei de desafiar os meus limites, tentei arriscar uma fase
super difícil para o meu nível (era uma roda pessoas e tínhamos que falar em voz alta).
Obvio que começaram a rir quando chegou a minha vez. Parecia um filme, em que
todos literalmente estavam rindo da minha ridícula tentativa de falar em inglês, todos,
menos a professora.
Naquele mesmo instante a minha professora pediu para que todos ficassem em
silêncio, enquanto ela olhava fixamente para mim. “Ele está em um momento muito
importante no seu aprendizado” ela disse. 9 meses depois eu já estava dando aula
junto com essa professora. Hoje eu entendo, o aprendizado é feito de fases e etapas, e
conforme você se dedica e pratica diariamente você “passa” para o próximo nível, ou
como eu costumo dizer, “gira” uma chave dentro da sua mente.
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Por isso te peço encarecidamente para que NUNCA zombe de alguém, principalmente
quando essa pessoa está no começo, caso contrário você corre o risco de se tornar
aluno dessa pessoa meses mais tarde. E sobre a turma que riu de mim? Todos
desistiram. Sim meus amigos, sejam ousados, ergam a cabeça, estufem o peito, e
mostrem para todos quem é que veio para fazer diferença. Não seja só mais um na
multidão, a vida é muito curta para se viver na mediocridade - isto é, viver na “média”.
Então não desanime! Como você conseguiu observar anteriormente, eu já passei por
todas estas situações, e sei exatamente como é se sentir fraco, mas isso é
completamente normal no começo da jornada. Ninguém começou avançado, todos
tiveram o seu primeiro dia. Aliás, até hoje eu tenho as minhas lutas diárias, que já não
as mesmas do começo, mas que com certeza exigem grande persistência diária... acho
que isso é viver, isso é ser humano.
Sabe qual foi o motivo que achei importante dizer tudo isso? Porque já perdi as contas
de quantas vezes eu ouvi: “gostaria de falar em inglês, mas tenho vergonha”, ou até
mesmo “já estou velho demais para isso”, e o tempo passa e a pessoa vai deixando o
seu sonho de lado... cara, isso realmente me deixa triste. Grandes potenciais ocultados
pela zombaria. Então nunca se esqueça: “não escute crítica construtiva de quem nunca
construiu nada”.
Mas não tenho a intenção de mentir para você, o começo realmente vai ser
assustador. Pessoas te julgando o tempo inteiro, questionando se você realmente sabe
inglês ou não, fazendo perguntas bobas do tipo: “se você sabe falar em inglês como
que fala espátula em inglês então!?” Ah meu amigo, faça-me o favor, se você me
responder qual o significado de “paulatinamente” ou “hodiernamente” eu falo o
significado de espátula em inglês. Não sabe? Poxa que pena, então você não sabe falar
português. Nunca falei isso, mas que dá vontade dá, né não?
Ao invés de me preocupar com essas pessoas, eu subi o inglês em um nível que sequer
deixava dúvidas. Sempre que as pessoas me pediam para falar em inglês eu gastava
todo o meu arsenal. Não deixe que pessoas frustradas te frustrem. E se possível, não
conte para ninguém que você está estudando inglês, guarde só para você e para quem
você mais confia. Pois acredite, já vi até mesmo “amigos” de infância rirem de mim ao
falar em inglês no começo (mas não esqueça de pedir o feedback de quem realmente
vai te ajudar a ver os seus próprios erros, alguém que entenda do assunto, seja
sincero, mas que não seja um completo carrasco).
Apesar de toda essa zombaria e pressão, não deixe de praticar a redução do seu
sotaque através de músicas e conversas com nativos, esses são um dos melhores
meios para se reduzir o sotaque, e a prática tem que ser diária! Todo o santo dia você
tem que praticar o seu “speaking”, mesmo que você não consiga praticar todos os
“pilares”, você não deve deixar de treinar o “falar em inglês”. Pera aí, você não sabe
nada sobre o que são os “pilares” do inglês? Então vamos lá que eu vou te contar mais
sobre eles.
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Basicamente existem quatro pilares no inglês, na verdade em quase todo idioma. Estes
são: “speaking” – falar “listening” – ouvir “reading” – ler, e por fim “writing” –
escrever. Para você ser um bom usuário do inglês, você precisa ter esses quatro pilares
dominados. E não, não existe o pilar mais importante, todos vão ser extremamente
úteis em algum momento para você. O motivo de eu ter dito para focar no speaking
todo o dia foi mais por uma questão de romper a vergonha, e não por ele ser o mais
importante em si. É claro, todos querem ter o speaking dominado, mas do que adianta
se você não souber nem ler um texto básico em inglês, ou até mesmo saber falar em
inglês, mas não conseguir entender direito o que os outros estão falando. De nada
adianta, pois o principal objetivo do idioma que é comunicação seria vetado.
Um dos pontos que mais se discutem atualmente entre os professores de inglês é
sobre a ordem correta de se aprender cada pilar, e muitos chegam a alegar que o
primeiro deve ser o “listening”, pois assim como um recém-nascido você primeiro vai
escutar, para depois falar, para depois ler, e por fim escrever. Sinceramente, eu acho
uma tremenda baboseira. “Como um recém-nascido”, mas por acaso eu tenho apenas
1 mês de vida meu consagrado? Pois é, e acredito que você que está lendo também
não. Ou seja, o inglês para adulto não é o mesmo do inglês ensinado para uma criança,
quanto mais para um recém-nascido.
Isso ocorre porque a partir da adolescência o seu cérebro vai começar a fixar as
palavras em português aprendidas até então como a única maneira de se falar aquilo,
diferente de uma criança, que já vai crescer assimilando os dois idiomas
simultaneamente. Ou seja, sim, com o passar do tempo maior será a barreira para
romper, principalmente se a pessoa não tem o hábito de estudar, de aprender coisas
novas. Mas sem estresse, independente da sua idade eu te garanto que você vai
aprender inglês.
Mas como eu te disse, o inglês ensinado para os adultos não é o mesmo ensinado para
as crianças. Pelo simples fato que se você falar para uma criança “hora de estudar” ela
vai ter que estudar, ainda que não queira tanto. Mas e no caso do adulto? Se ele falar:
“não vou estudar”, não tem quem coloque na cabeça dele o contrário. Então antes de
mais nada encontre a razão de você estar estudando aquilo. Você está estudando para
uma vaga de emprego? Para viajar o mundo? Para arrumar um parceiro de outro país?
Se decida primeira, depois estude conforme os seus planos.
Sabe quantas horas eu estudava por dia? 10 horas. Isso mesmo, nem mais nem menos.
Isso porque o meu motivo no começo era prestar o vestibular de medicina, mas depois
foi de estudar medicina fora do país, de viajar o mundo. Neste caso o inglês tem que
estar mais afiado que uma faca Tramontina. Óbvio que eu ficava sobrecarregado com
tantas horas de estudos, mas só pensar na realização do meu sonho, todo o cansaço ia
embora automaticamente, e como disse Flávio Augusto: “O seu objetivo vai te dizer se
o teu esforço valerá a pena ou não”. O meu grande não era grande não, era gigante.
Logo, tive que estudar e muito, todo os dias. Caso precise, descanse por um dia,
recupere o folego, e volte com tudo!
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