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Eryck Ruan
RESUMO
O atual artigo tem como objetivo buscar um total entendimento sobre ciência
com o propósito de revelar o papel do conhecimento para a organização social
e as transformações civilizatórias. Dessa maneira, com base em uma análise
priorizando-se uma abordagem sobre o contexto histórico, tendo como ponto
inicial a mitologia grega, que era à base do conhecimento do séc. VI A.C.,
acabe destacar que esse conhecimento foi superado pela Filosofia
(conhecimento filosófico). A filosofia surgiu na Grécia, por volta dos séculos VII
e VI A.C., nas colônias da Jônia e da Magna Grécia, em sua origem a filosofia
foi se desenvolvendo vinculada a ciência. Porém, apenas no séc. XVII, com a
Revolução Científica iniciada por Galileu (1564-16420), que ambos, tanto
filosofia como ciência se separaram.
As apresentações finais do referido estudo, apontam que, historicamente, todas
as sociedades necessitaram identificar os próprios problemas e construir um
conhecimento com o objetivo de atuar sobre suas características contextuais,
e, dessa forma, a partir deste movimento promover o desenvolvimento
civilizatório. Sendo assim, podemos observar que todas as sociedades e
civilizações percorrem por períodos de crise, que são denominados como
períodos de transição em que sua estrutura antiga encontra-se em um
processo de decadência e sua nova estrutura em um processo de construção
onde estará se moldando a mesma.
1 INTRODUÇÂO
Este artigo pressupõe que o atual estágio civilizatório sinaliza aspectos que
nos permitem pensar em hipóteses de estarmos vivendo em um período
transitório, a antiga estrutura já não responde mais as exigências sócias e a
nova estrutura está se construindo. Ao observamos o passado, podemos
compreender que outros viveram conflitos e contradições desta ordem e que a
reorganização e o desenvolvimento, somente pode ser retomado mediante a
identificação e resolução da dificuldade a ser enfrentada.
Dessa forma, não são respostas prontas e acabadas que encontraremos na
antiguidade. Nosso estudo sobre o passado instrumentaliza os indivíduos para
que possam captar os elementos e a dinâmica da existência para viver a
própria historia de maneira consciente. Contudo, tanto a habilidade de
solucionar como de identificar os defeitos e problemas, esta diretamente ligada
á formação humana a conhecimentos, a postura de indivíduos diante do mundo
e de sua existência. Sobre a relação do homem com o mundo, a formação
humana e responsabilidade, a filósofa Hanna Arendt argumentava que o
mundo precisa ser entendido com a morada dos que estão de passagem e
essa morada se renova constantemente.
Segundo a mesma, as crianças são inseridas em uma sociedade que lhes é
estranha e ao capacitá-las para que participem do processo de renovação do
mundo pressupõe a educação e o ensino. Dessa forma, a autora defende que
a função da escola é ensinar as crianças como é viver no mundo e estimulá-las
a mudar o mesmo com responsabilidade, entendendo que este não é uma
propriedade privada, mas sim como uma moradia que nos acolhe enquanto
estamos de passagem.
A partir dessa perspectiva, recorremos ao passado pela fragilidade própria da
postura humana que aspira viver com a própria historia se atendo somente ao
presente.
Apesar de todas essas perspectivas, não podemos compreender o presente
ignorando o passado, porque, o presente é um produto de um processo
dinâmico e complexo. Nesse sentido, dado a responsabilidade que toda
geração precisa assumir perante a renovação do mundo, é o que justificará o
estudo pelo passado.
A História evidência que as sociedades e os indivíduos foram capazes de
identificar e resolver os problemas que vivenciaram, estiveram apoiados no
passado, atento aos erros e acertos, refutando e ressignificando aquilo que em
algum momento foi pensado e criado. Dinâmica que necessita se manter viva
como condição para preservação renovada do mundo.
Nesse sentido, ao pensarmos em organização social e desenvolvimento da
civilização, não podemos desconsiderar a necessidade de construirmos uma
cultura de valorização do conhecimento. Neste artigo será objetivando geral
construção e compreensão de totalidade sobre ciência, com o proposito de
evidenciarmos o papel do conhecimento para a organização social e as
transformações civilizatórias.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na primeira parte deste trabalho foram abordadas as experiências humanas
sobre o mito, na qual temos uma crença de uma época que é tida com
verdadeira e inabalável, justificando os acontecimentos sem respostas. O mito
era a crença da época e era usado como resposta pra afugentar os medos e
inseguranças, mas com o surgimento da filosofia o mito foi superado.
Na segunda parte pude observar sobre a experiência humana sobre a base
filosófica, na qual pode ser observar as mudanças ocorridas a partir do
surgimento a filosofia, os filósofos e suas respectivas importâncias, entre outros
demais detalhes.
Já na terceira parte foi falado sobre a Igreja e a reconstrução da civilização,
aonde se pode falar sobre como a Igreja influenciou após a que da do Império
Romano, sobre a filosofia cristã e etc.