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Ministério da Educação - MEC

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

[SEGURANÇA DO TRABALHO]
[SEGURANÇA NA INDÚSTRIA]
[PROFESSOR]
[TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO]
CRÉDITOS

Presidente Pró-Reitor de Ensino


Dilma Vana Rousseff Gilmar Lopes Ribeiro

Ministro da Educação Pró-Reitor de Administração


Aloizio Mercadante Oliva Gilmar Lopes Ribeiro

Secretaria de Educação Profissional e Coordenador Geral


Tecnológica Jose Wally Mendonça Menezes
Marco Antonio de Oliveira

Reitor do IFCE
Cláudio Ricardo Gomes de Lima Supervisor(es) Curso(s)
Francisco Alexandre de Souza
Pró-Reitor de Extensão
Gilmar Lopes Ribeiro
O QUE É O PRONATEC?

Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela


Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de
cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto,
prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que
juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos
quatro anos. Os destaques do Pronatec são:
• Criação da Bolsa-Formação;
• Criação do FIES Técnico;
• Consolidação da Rede e-Tec Brasil;
• Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado;
• Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT).

A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a


oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também
conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores,
estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados
pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais
de EPT e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.

Objetivos

• Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação


Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e
continuada de trabalhadores;
• Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação
Profissional e Tecnológica;
• Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da
Educação Profissional;
• Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do
incremento da formação profissional.

Ações

• Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e


Tecnológica;
• Fomento à ampliação de vagas e à expansão das redes estaduais de Educação
Profissional;
• Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de atendimento dos
Serviços Nacionais de Aprendizagem;
• Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades:
• Bolsa-Formação Estudante;
• Bolsa-Formação Trabalhador.
• Atendimento a beneficiários do Seguro-Desemprego;
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
9.2.2 O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais constantes do item
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
9.2.1.
limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela
ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser
9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA,
estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais
quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão.
estabelecidos;
9.2.2.2 O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde
autoridades competentes. os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

9.2.3 O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte
cumprimento das metas do PPRA. hierarquia:

9.3 Do desenvolvimento do PPRA. a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; que ofereçam.
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
e) monitoramento da exposição aos riscos; proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-
f) registro e divulgação dos dados.
se à seguinte hierarquia:
9.3.1.1 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor
9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho,
e envolver no mínimo:
ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para
sua redução ou eliminação. a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: avaliação do trabalhador usuário;
a) a sua identificação; b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de
proteção que o EPI oferece;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; estabelecidas;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados
para os riscos ambientais.
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do
trabalho;
9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-
7.
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
9.3.6 Do nível de ação.
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento; 9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. controle médico.

9.3.5 Das medidas de controle. 9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos
níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c"
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: do subitem 9.3.5.1;
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

2 3
9.3.7 Do monitoramento.

9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma
avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas
de controle, sempre que necessário. ANEXO XV

INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS PRES Nº 20, DE 10/10/2007


9.3.8 Do registro de dados.

9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir
um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP
9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e I - SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
para as autoridades competentes. 1- CNPJ do Domicílio Tributário/CEI: 2-Nome Empresarial: 3- CNAE:

4- Nome do Trabalhador 5- BR/PDH 6- NIT


9.4 Das responsabilidades.
7- Data do Nascimento 8- Sexo (F/M) 9- CTPS (Nº, Série e UF) 10- Data de 11- Regime
9.4.1 Do empregador: Admissão Revezamento
I. estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou 12 - CAT REGISTRADA
instituição. 12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do 12.2 Número da CAT
Registro
9.4.2 Dos trabalhadores:
I. colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; 13 - LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo 13.5 13.6 13.7 Cód. GFIP
II. seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; Funçã CBO
III. informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde o
__/__/__ a __/__/__
dos trabalhadores. __/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
9.5 Da informação. __/__/__ a __/__/__
14 – PROFISSIOGRAFIA
9.5.1 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim 14.1 Período 14.2 Descrição das Atividades
de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. __/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos __/__/__ a __/__/__
ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais __/__/__ a __/__/__
riscos e para proteger-se dos mesmos. __/__/__ a __/__/__
II - SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
9.6 Das disposições finais. 15 - EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
15.6
15.5 15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.4 EPC
9.6.1 Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o 15.1 Período Técnica Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Eficaz
dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os Utilizada (S/N)
(S/N)
trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados. __/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
9.6.2 O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais __/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins __/__/__ a __/__/__
de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. __/__/__ a __/__/__

9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em 16 - RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas 16.3 Registro Conselho 16.4 Nome do Profissional Legalmente
16.1 Período 16.2 NIT
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. de Classe Habilitado
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
III - SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17 - EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
17.4 Exame 17.5 Indicação de
17.1 Data 17.2 Tipo 17.3 Natureza
(R/S) Resultados
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
4 ( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
__/__/___
( ) Estável
( ) Agravamento
( ) Ocupacional INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
( ) Estável SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
__/__/___ ( ) Agravamento CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio
( ) Ocupacional tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no formato
( ) Não Ocupacional XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
( ) Normal ( ) Alterado CNPJ do Domicílio Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à
( ) Estável 1
Tributário/CEI obra realizada por Contribuinte Individual ou ao estabelecimento
__/__/___ ( ) Agravamento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no
( ) Ocupacional formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres
( ) Não Ocupacional numéricos.
18 - RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA 2 NOME EMPRESARIAL Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
18.3 Registro 18.4 Nome do Profissional Legalmente Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa,
18.1 Período 18.2 NIT
Conselho de Classe Habilitado completo, com 7 (sete) caracteres numéricos, no formato XXXXXX-
__/__/___ X, instituído pelo IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de
__/__/___ 3 CNAE
16/12/2002.
__/__/___ A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada na Internet,
__/__/___ no site www.cnae.ibge.gov.br
__/__/___ NOME DO Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
IV - RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES 4
TRABALHADOR
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de Deficiência
transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de Habilitado; NA – Não Aplicável.
responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que
documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, estabelece a obrigatoriedade do preenchimento dos cargos de
também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº empresas com 100 (cem) ou mais empregados com beneficiários
9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação 5 BR/PDH reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na
para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes. seguinte proporção:
19 - Data Emissão PPP 20 - REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA I - até 200 empregados.....................2%;
20.1NIT 20.2 Nome II - de 201 a 500...............................3%;
III - de 501 a 1.000...........................4%;
IV - de 1.001 em diante. ..................5%.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
____/___/___
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
6 NIT
caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
_____________________________
(Carimbo) Social.
(Assinatura)
7 DATA DO NASCIMENTO No formato DD/MM/AAAA.
OBSERVAÇÕES 8 SEXO (F/M) F – Feminino; M – Masculino.
Número, com 7 (sete) caracteres numéricos, Série, com 5 (cinco)
9 CTPS (Nº, Série e UF) caracteres numéricos e UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da
Carteira de Trabalho e Previdência Social.
10 DATA DE ADMISSÃO No formato DD/MM/AAAA.
Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou
escala, especificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com
REGIME DE
11 até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
REVEZAMENTO
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.
Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.
Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho
registradas pela empresa na Previdência Social, nos termos do art.
22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS,
12 CAT REGISTRADA aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a” da
NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 13-A da NR-15 do
MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova
o Manual de Instruções para Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.
Com 13 (treze) caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-
X/XX.
12.2 Número da CAT Os dois últimos caracteres correspondem a um número seqüencial
relativo ao mesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do
acidente.
Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do
trabalhador, por período.
LOTAÇÃO E
13 A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica,
ATRIBUIÇÃO
obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do
período, repetindo as informações que não foram alteradas.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato
DD/MM/AAAA.
13.1 Período
No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não
deverá ser preenchida.
Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades.
13.2 CNPJ/CEI
Deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento de lotação do
trabalhador ou da empresa tomadora de serviços, no formato Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres
XXXXXXXX/XXXX-XX; ou alfanuméricos.
15.3 Fator de Risco
Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da
no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres substância ativa, não sendo aceitas citações de nomes comerciais.
numéricos. Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o Intensidade / até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
15.4
13.3 Setor trabalhador exerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) Concentração Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher
caracteres alfanuméricos. com NA – Não Aplicável.
Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta)
trabalhador avulso, ou constante no Recibo de Produção e Livro de caracteres alfanuméricos.
13.4 Cargo 15.5 Técnica Utilizada
Matrícula, se cooperado, com até 30 (trinta) caracteres Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher
alfanuméricos. com NA – Não Aplicável.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a
trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
13.5 Função supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher 15.6 EPC Eficaz (S/N) assegurada as condições de funcionamento do EPC ao longo do
com NA – Não Aplicável, com até 30 (trinta) caracteres tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo
alfanuméricos. plano de manutenção.
Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com seis S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com
caracteres numéricos: base no informado nos itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a NR-06 do MTE, assegurada a observância:
CBO completa com cinco caracteres, completando com “0” (zero) a 1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE
primeira posição; (medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem,
CBO completa com seis caracteres. admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, 15.7 EPI Eficaz (S/N) do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS: 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo,
13.6 CBO
1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a conforme especificação técnica do fabricante ajustada às condições
CBO completa com cinco caracteres; de campo;
2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a 3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do
família do CBO com quatro caracteres, completando com “0” (zero) a MTE;
primeira posição. 4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,
A tabela de CBO pode ser consultada na Internet, no site devendo esta ser comprovada mediante recibo; e
www.mtecbo.gov.br. 5- dos meios de higienização.
OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento
completa, com seis caracteres numéricos, conforme a nova tabela de Proteção Individual referido no campo 154.7, com 5 (cinco)
15.8 C.A. EPI
CBO relativa a 2002. caracteres numéricos.
Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.
Código Ocorrência da
13.7 numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, RESPONSÁVEL PELOS Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por
GFIP 16 REGISTROS período.
publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.
Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período. AMBIENTAIS
14 PROFISSIOGRAFIA A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de Data de início e data de fim do período, ambas no formato
nova linha, com discriminação do período. DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do
16.1 Período
Data de início e data de fim do período, ambas no formato responsável, a data de fim do último período não deverá ser
14.1 Período DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último preenchida.
período não deverá ser preenchida. Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
trabalhador, por força do poder de comando a que se submete, com O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
16.2 NIT
14.2 Descrição das Atividades até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos. caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo impessoal. Social.
SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou
ambientais, por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de
ou exista proteção eficaz. 16.3 A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
Classe
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois)
riscos ergonômicos e mecânicos. caracteres alfabéticos.
EXPOSIÇÃO A A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
15 Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
FATORES DE RISCOS obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do
período, repetindo as informações que não foram alteradas. 16.4 Legalmente Habilitado
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio
magnético pela Previdência Social, as informações relativas aos SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser EXAMES MÉDICOS Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e
obrigatórias. 17 CLÍNICOS E complementares, realizados para o trabalhador, constantes nos
Data de início e data de fim do período, ambas no formato COMPLEMENTARES Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
15.1 Período DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último 17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.
período não deverá ser preenchida. A – Admissional; P – Periódico; R – Retorno ao Trabalho; M –
17.2 Tipo
F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, Mudança de Função; D – Demissional.
M – Mecânico/de Acidente, conforme classificação adotada pelo Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta) caracteres
Ministério da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: alfanuméricos.
15.2 Tipo Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001. 17.3 Natureza No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE,
A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa. deverá ser especificada a análise realizada, além do material
O que determina a associação de agentes é a superposição de biológico coletado.
períodos com fatores de risco diferentes. 17.4 Exame (R/S) R – Referencial; S – Seqüencial.
Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou
Agravamento no caso de Alterado em exame Seqüencial. Só deve
ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de
Agravamento.
17.5 Indicação de Resultados
OBS: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a alteração
unilateral poderá ser classificada como ocupacional, apesar de a
maioria das alterações ocupacionais serem constatadas
bilateralmente.
RESPONSÁVEL PELA Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por
18 MONITORAÇÃO período.
BIOLÓGICA
Data de início e data de fim do período, ambas no formato
DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do
18.1 Período
responsável, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
18.2 NIT
caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9
(nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou
XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de
18.3 A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
Classe
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois)
caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
18.4
Legalmente Habilitado
SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
DATA DE EMISSÃO DO Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no
19
PPP formato DD/MM/AAAA.
REPRESENTANTE Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes
20
LEGAL DA EMPRESA específicos outorgados por procuração.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
20.1 NIT
caso de contribuinte individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos.
Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo, informações necessárias à
análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimento do
benefício, como por exemplo, esclarecimento sobre alteração de
razão social da empresa, no caso de sucessora ou indicador de
empresa pertencente a grupo econômico.
OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.

Publicação D.O.U. 11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 mais de extensão.

Alterações/Atualizações D.O.U. 11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04 11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de
ajudante.
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras. 11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e
resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes. 11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, 11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a
guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter
altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de estabilidade;
segurança.
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão;
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer
defeito.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar 11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.3 Armazenamento de materiais.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. 11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá
ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos
0,50m (cinqüenta centímetros).
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a
motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. 11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.

11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas. 11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" 11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. (Acrescentado
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua
deposição. 11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao
disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)

11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de
© 2004 - Ministério do Trabalho e Emprego

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a


fonte.
1a Tiragem: 3.000 exemplares – Jul./2004
2a Tiragem: 5.000 exemplares – Out./2004
3ª Tiragem: 2.000 exemplares – Maio/2006
Edição e Distribuição:
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT)
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho (DSST)
Esplanada dos Ministérios – Bloco F, Anexo, Ala B, 1º Andar
ANEXO I DA NR-11 Fones: (61) 3317-6767/6689
Fax: (61) 3317-8261/8262

MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CEP: 70059-900 – Brasília/DF

Impresso no Brasil/
CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
OUTRAS ROCHAS Biblioteca. Seção de Processos Técnicos – MTE
A579 Anexo I da NR-11 : movimentação e armazenagem de chapas de
mármore, granito e outras rochas. – 3. tiragem. – Brasília :
MTE, SIT/DSST, 2006.
21 p. : il.

Inclui glossário.

1. Mármore, manuseio, regulamento, Brasil. 2. Mármore, arma-


zenamento, regulamento, Brasil. 3. Rocha, manuseio, regulamento,
Brasil. 4. Rocha, armazenamento, regulamento, Brasil. 5. Granito,
armazenamento, regulamento, Brasil. 6. Granito, manuseio, regu-
lamento, Brasil. 7. Segurança do trabalho, normas, Brasil. 8. Saúde
ocupacional, Brasil. 9. Ambiente de trabalho, medida de segurança,
Brasil. I. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). II. Brasil.
Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).
Brasília
2006 CDD – 614.8
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................... 5
PORTARIA Nº 56, DE 17 DE SETEMBRO DE 2003 ............................... 7
ANEXO I - NR-11
1. Fueiros ........................................................................................ 9
2. Carro porta-bloco e carro transportador ......................................... 9
3. Pátio de estocagem .....................................................................11
4. Cavaletes ....................................................................................11
5. Movimentação de chapas com uso de ventosas .............................12
6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas,
correias e correntes ....................................................................13
7. Movimentação de chapas com uso de garras .................................14
8. Disposições gerais .......................................................................15
GLOSSÁRIO ....................................................................................16
ELABORAÇÃO .................................................................................20
O nosso objetivo com esta publicação é divulgar o apro-
-
cilitar a sua compreensão e seu cumprimento, contribuindo, dessa forma,
para o alcance de ambientes de trabalho melhores e mais seguros para os
APRESENTAÇÃO trabalhadores do setor de mármore, granito e outras rochas e colaborando
também para agregar valor aos produtos deste importante segmento eco-
nômico nacional.
Desde as primeiras reuniões da Subcomissão Permanente Nacional do
Setor de Mármore e Granito - SPNMG, os representantes dos trabalhadores MÁRIO BONCIANI
Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
apresentaram a necessidade de serem estabelecidas regras mínimas para a
movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e
outras rochas, visto que as estatísticas disponíveis vinham apontando uma
grande acidentalidade e uma alta taxa de mortalidade decorrente dessas
atividades. Assim, a Subcomissão tomou como prioridade a discussão da
matéria, demandando às suas bancadas dos trabalhadores e empregadores
que se debruçassem, de forma madura e responsável, sobre o tema. O ob-
jetivo é construir um regulamento técnico que atenda aos trabalhadores e
empregadores do setor.
Após várias reuniões tripartites e encontros bipartites, e tendo a ines-
timável colaboração da Regional da Fundacentro no estado do Espírito San-
to, a Subcomissão aprovou o
, Granito e
Outras Rochas, submetendo-o à análise da Comissão Permanente Nacional
do Setor Mineral – CPNM, e da Comissão Tripartite Paritária Permanente
– CTPP, seguindo o modelo tripartite que vem sendo adotado com sucesso
na normatização da área de segurança e saúde no trabalho do Ministério
do Trabalho e Emprego. Devemos destacar que a Portaria que publicou o

que impactam na adoção de suas exigências, concedeu prazos diferenciados


para o cumprimento de algumas exigências, conforme negociado na Subco-
missão.
Cabe-nos reconhecer o esforço e a participação madura e intensa das
bancadas dos empregadores e trabalhadores na construção do
, esforço e participação que tiveram como objetivo primeiro a melhoria das
condições de segurança e saúde dos trabalhadores do setor.
PORTARIA N° 56, DE 17 DE SETEMBRO DE 2003 Art. 4º As exigências prescritas nos itens 2 (Carro porta-bloco e carro
transportador) e 4 (Cavaletes), do referido Anexo I, devem ser implementa-
das no prazo de 12 (doze) meses.
Aprova e inclui na NR-11 o Regulamento § 1º Enquanto as exigências prescritas no item 4 (Cavaletes) do Ane-
Técnico de Procedimentos sobre Movimen-

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


xo I estiverem sendo implantadas, os cavaletes que se encontram em uso
tação e Armazenagem de Chapas de Már- devem ter esta condição comprovada por inspeção, observando-se, ainda,
more, Granito e Outras Rochas. os seguintes requisitos:
a) a proteção lateral não poderá ser usada como apoio natural para
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO e o DIRETOR DE SEGU- as chapas;
RANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e,
b) deverá ser destinada uma área, devidamente demarcada no piso,

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


considerando o número elevado de acidentes do trabalho na movi- de no mínimo 1,20m de largura, em torno dos cavaletes, para a
mentação de chapas de mármore, granito e outras rochas; circulação de pessoas.
considerando as deliberações da Comissão Permanente Nacional do § 2º Enquanto as exigências prescritas no item 2 (Carro porta-bloco
Setor Mineral e da Subcomissão Permanente Nacional do Setor de Mármore e carro transportador) do Anexo I estiverem sendo implantadas, os carros
e Granito, que aprovou a proposta de estabelecimento de normatização téc- porta-blocos e carros transportadores que se encontram em uso devem ter
nica sobre movimentação e armazenagem de chapas de mármore, granito
e outras rochas,
Art. 5º Em cinco anos, contados da data da publicação desta Portaria,
RESOLVEM: todas as empresas que manuseiam chapas de mármore, granito e outras
Art. 1º Acrescentar o item 11.4 e o subitem 11.4.1 na NR-11 (Trans- rochas devem instalar sistema de movimentação mecânica por pontes-ro-
porte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais), aprovada lantes, talhas ou similar, eliminando o uso de carrinhos de duas rodas para
pela Portaria nº 3.214/78, que passa a vigorar com a seguinte redação: o transporte de chapas.
“... Art. 6º As infrações ao disposto no item 11.4.1 da NR-11, serão puni-
das na gradação I-4, conforme os anexos I e II da NR-28.
11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore,
Granito e outras rochas. Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de már- RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA
more, granito e outras rochas devem obedecer ao disposto no Regulamento Téc- PAULO GILVANE LOPES PENA
nico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.”

Art. 2º Acrescentar o Anexo I (Regulamento Técnico de Procedimen-


tos para Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore,
Granito e Outras Rochas) à NR-11, conforme anexo a esta Portaria.
Art. 3º As exigências prescritas nos itens 1 (Fueiros) e 5 (Movimen-
tação de chapas com uso de ventosas), do referido Anexo I, devem ser
implementadas num prazo máximo de 6 (seis) meses.

7 8
ANEXO I c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem
NR-11 dispor de proteção das partes que ofereçam risco para o
operador, com atenção especial aos itens:
REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA
condições dos cabos de aço;
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS ganchos e suas proteções;
proteção das roldanas;
proteção das rodas do carro;
1. Fueiros proteção das polias e correias;
proteção das partes elétricas.
1.1. As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e den-
tro do alojamento do tear, devem receber proteção lateral d) o operador do carro transportador e do carro porta-bloco,

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


para impedir a queda das mesmas – proteção denominada L bem como a equipe que trabalhar na movimentação do
ou Fueiro – observando-se os seguintes requisitos mínimos: -
co para a operação;
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resis- e) além de treinamento, informações e instruções, os tra-
tência e de segurança e serem conservados em perfeitas balhadores devem receber orientação em serviço, que
condições de trabalho; consistirá de período no qual desenvolverão suas ativi-
dades sob orientação de outro trabalhador experiente ou
b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o
sob supervisão direta, com duração mínima de 30 (trinta)
nome do fabricante, o responsável técnico e a carga má-
dias;
xima de trabalho permitida;
f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos
c) os encaixes dos Ls (Fueiros) devem possuir sistema de
diferentes daqueles a que o operador estava habituado,
trava que impeça a saída acidental dos mesmos.
2. Carro porta-bloco e carro transportador utilização dos mesmos;
2.1. O uso de carros porta-blocos e carros transportadores devem g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do
obedecer aos seguintes requisitos mínimos: tear, as proteções laterais devem permanecer até a reti-
a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de rada de todas as chapas;
maneira que ofereçam as necessárias garantias de resis- h) nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre
tência e de segurança e serem conservados em perfeitas as chapas;
condições de trabalho, atendendo as instruções do fabri-
i) devem ser adotados procedimentos para impedir a reti-
cante;
rada de chapas de um único lado do carro transportador,
b) em todo equipamento, deve ser indicado, em lugar vi- com objetivo de manter a estabilidade do mesmo;
sível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a
j) a operação do carro transportador e do carro porta-bloco
carga máxima de trabalho permitida;
deve ser realizada por no mínimo duas pessoas treina-
das, conforme a alínea “d”.

9 10
3. Pátio de estocagem d) cada cavalete vertical deve ter no máximo 6m de compri-
3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e ar- mento com um reforço nas extremidades;
mazenagem de chapas, devem ser observados os seguintes e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado,
critérios: com no mínimo 80cm entre cavaletes verticais;

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


a) o piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e f) a distância entre os cavaletes e as paredes do local de
ser horizontal, facilitando o deslocamento de pessoas e armazenagem deve ser de no mínimo 50cm;
materiais; g) os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condi-
b) o piso deve ser mantido em condições adequadas, de- ções de uso;
vendo a empresa garantir que o mesmo tenha resistência h) em todo cavalete, deve ser indicado, em lugar visível,

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga
c) recomenda-se que a área de armazenagem de chapas máxima de trabalho permitida;
seja protegida contra intempéries. i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e
3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito possuir no mínimo 1,20m de largura;
no item 3.1 devem possuir projeto alternativo com as justi- j) o espaço destinado para carga e descarga de materiais
- deve possuir largura de no mínimo uma vez e meia a
sórias para garantir segurança e conforto nas atividades de largura do maior veículo utilizado e ser devidamente de-
movimentação e armazenagem das chapas. marcado no piso;
4. Cavaletes l) os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos
4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas em adequadas condições de utilização, comprovadas por
de material resistente e impermeável, de forma a garantir
perfeitas condições de estabilidade e de posicionamento, ob- m) as atividades de retirada e colocação de chapas em cava-
servando-se os seguintes requisitos: letes devem ser realizadas sempre com pelo menos uma
a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas pessoa em cada extremidade da chapa.
e possuir altura mínima de 1,50m; 4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no ar-
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções mazenamento das chapas, tais como cor, tipo do material
com largura máxima de 22cm; ou outros critérios de forma a facilitar a movimentação das
c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura mesmas.
que possibilite resistência aos esforços das cargas usuais 4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de
e serem soldados, garantindo a estabilidade e impedindo
o armazenamento de mais de 10 (dez) chapas em cada técnicas dos cavaletes.
seção; 5. Movimentação de chapas com uso de ventosas
5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas, devem
ser observados os seguintes requisitos mínimos:
11 12
a) a potência do compressor deve atender às necessidades aço, cintas, correias e correntes, devem ser consideradas a
de pressão das ventosas para sustentar as chapas quan- capacidade de sustentação das mesmas e a capacidade de
do de sua movimentação;
b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de seguran- técnicas e recomendações do fabricante.

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


ça, com acesso facilitado ao operador, respeitando os as- 6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusiva-
pectos ergonômicos; mente de fabricantes ou de representantes autorizados, sen-
c) as mangueiras e conexões devem possuir resistência do proibida a aquisição de sucatas, em especial de atividades
compatível com a demanda de trabalho; portuárias.

d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar


que garanta a contenção da mangueira, evitando seu ri- cabos de aço e correntes no estabelecimento à disposição da

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


cocheteamento em caso de desprendimento acidental;
- 6.4. Em todo equipamento, deve ser indicado, em lugar visível, o
sas aos tubos de saída e de entrada e, preferencialmente, nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima
afastadas das vias de circulação; de trabalho permitida.

f) o fabricante do equipamento deve fornecer manual de 6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspen-
operação em português, objetivando treinamento do são ou tração e suas conexões devem ser instalados, man-
operador;
fabricante.
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção pe-
riódica e imediata substituição em caso de desgaste ou 6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de
defeitos que as tornem impróprias para uso; inspeção e manutenção dos cabos de aço, cintas, correntes e
outros meios de suspensão em uso.
-
mentação de chapas com uso de ventosa, de forma que
o trabalho seja realizado com total segurança. Esta área adequada, na vertical e no piso, para a movimentação de
deve ter sinalização adequada na vertical e no piso; chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros
meios de suspensão.
i) procedimentos de segurança devem ser adotados para
garantir a movimentação segura de chapas na falta de 7. Movimentação de chapas com uso de garras
energia elétrica. 7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser
5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de realizada pegando-se uma chapa por vez e por no mínimo
chapas, a vácuo, possuam alarme sonoro e visual que indi- três trabalhadores, e observando-se os seguintes requisitos
quem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos. mínimos:

6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, cor- a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de
reias e correntes sustentação e a capacidade de carga da ponte rolante
ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo às
6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de

13 14
b) em todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar GLOSSÁRIO
visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a
carga máxima de trabalho permitida;
Carro porta-bloco
c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


forma que o trabalho seja realizado com total segurança e
serem sinalizadas de forma adequada, na vertical e no piso.
7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspe-
ção e manutenção dos elementos de sustentação usados na
movimentação de chapas com uso de garras.
7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


-
to ao empregador.
8. Disposições gerais
8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas Carro transportador: Carro que leva o carro porta-bloco até o tear.
serradas do tear, devem ser tomadas providências para impe-
dir que o quadro inferior porta-lâminas do tear caia sobre os
trabalhadores.
-
mento dos trabalhadores, devem ser redigidas em linguagem
compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais
que facilitem o aprendizado para preservação de sua segu-
rança e saúde.
8.3. Na construção dos equipamentos utilizados na movimentação
e armazenamento de chapas, devem ser observadas no que Cavalete triangular: Peça metálica, em formato triangular, com uma base
- de apoio, usada para armazenagem de chapas de mármore, granito e outras
nalmente aceitas. rochas.
8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas
sobre paredes, colunas, estruturas metálicas ou outros locais
-
to Técnico de Procedimentos.

15 16
Cavalete vertical: Peça metálica, Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-blocos mais
em formato de pente, colocada na antigos), ou simples, com um de seus lados encaixados sobre a base do
vertical apoiada sobre base metáli-
ca, usada para armazenamento de durante e após a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


chapas de mármore, granito e ou-
tras rochas.

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


Chapas de mármore ou granito:
Produto da serragem do bloco, com Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das cha-
medidas variáveis, podendo ser de pas de mármore, granito e outras rochas.
3m por 1,50m com espessuras de
2cm a 3cm.

Cintas: Equipamento utilizado para a movimentação de cargas diversas.

17 18
Tear: Equipamento robusto com- ELABORAÇÃO
posto de um quadro de lâminas de
aço que, apoiadas sobre o bloco de SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO – SPNMG
pedra, quando acionadas, fazem Mário Parreiras de Faria (Coordenador)

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


um movimento de vai-e-vem, ser-
rando a pedra de cima para baixo,
sendo imprescindível o uso gradual Ivone Corgosinho Baumecker
de areia, granalha de aço e água
para que seja possível o transpasse José Geraldo Aguiar
do bloco de rochas.

SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO


Antônio Carlos Oliveira

Ronaldo Soares Azevedo

Gildo Abreu

Ventosa: Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de már-


more, granito e outras rochas. Henrique Nelson Ferreira

Roberto de Souza Negreiros

Alexandre Trajano de Arruda

Anita Cardoso da Silva

José Carlos do Vale

19 20
René Baron Sanchez

Antônio Carlos Lopes

ANEXO I DA NR-11 – MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS


Ricardo Goulart Castilho de Souza

José Ferreira da Silva Filho

Roberto Lago Clark

Vitor Nunes Feitosa

PARTICIPAÇÃO
Marco Bôtto

COLABORAÇÃO
Rogério Alves da Silva

21
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APOSTILA SOBRE PONTE ROLANTE Sumário

PONTE ROLANTE ....................................................................................................................... 3


Nesta apostila vamos aprender sobre ponte rolante, sua definição, como ela é composta
e a segurança na operação dessa máquina para prevenção de acidentes de trabalho nas DESLOCAMENTO ................................................................................................................... 4
indústrias em geral. TRANSLAÇÃO DA PONTE .......................................................................................................4
PARTES DA PONTE ROLANTE .................................................................................................5
GUINCHO: ............................................................................................................................. 6
OBJETIVOS
Levantamento: ...................................................................................................................... 6
• Capacitar o aluno no entendimento sobre pontes rolantes em geral e os meios
CABO DE AÇO ........................................................................................................................ 6
de proteção de acidentes com prensas;
INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO EM USO:.................................................................................. 7
• Como adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas de
MOITÃO (GATO) .................................................................................................................... 7
segurança.
OPERADOR............................................................................................................................ 8
• Cumprimento ao disposto na NR-11 e 12 da Port. 3214/78 MTb.
Inspeções Diárias .................................................................................................................. 8
REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE PONTE ROLANTE ............................................ 9
Movimentação de Cargas .................................................................................................... 11
Elevação de Cargas .............................................................................................................. 12
Emergências / Incêndios ..................................................................................................... 12
Equipamentos de Proteção Individual - E.P.I........................................................................ 13
Dispositivos de Segurança Pontes Rolantes ............................................................................. 13
MANUTENÇÃO – TIPOS E TENDÊNCIAS.................................................................................... 15
MANUTENÇÃO CORRETIVA ................................................................................................. 15
MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................................... 15
MANUTENÇÃO PREDITIVA................................................................................................... 16
PPP – Perfil Prossiográfico Previdenciário................................................................................ 17
1.0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 17
2.0 OBJETIVOS DO PPP ........................................................................................................ 17
3.0 IMPLANTAÇÃO .............................................................................................................. 18
4.0 ELABORAÇÃO E ENTREGA DO PPP AO TRABALHADOR ................................................... 18
5.0 PRIVACIDADE DAS INFORMAÇÕES ................................................................................. 19
6.0 COMPROVAÇÃO DE ENTREGA AO TRABALHADOR ......................................................... 19
7.0 PENALIDADES ................................................................................................................ 20
8.0 DEPARTAMENTOS DA EMPRESA ENVOLVIDOS COM O PPP ............................................ 20
PONTE ROLANTE COMPLETA
PONTE ROLANTE

A ponte rolante é um equipamento aéreo sobre trilhos e/ou máquina de elevação do


tipo guindaste que é utilizado no transporte e movimentação de cargas e materiais. As pontes
rolantes representam uma importância grande na indústria sendo indispensáveis no
transporte de matérias nas dependências da empresa. Dessa maneira, cabe aos operadores a
grande responsabilidade pela sua operação segura e hábil de suas cargas. Um bom operador
conhece tudo que se relaciona com sua ponte: capacidade, velocidade, sinalização dos
homens do piso e as regras de segurança.Basicamente uma Ponte rolante é composta de viga,
carro e talha.
Fonte: http://www.pontesrolante.com

VIGA
DESLOCAMENTO
O deslocamento de cargas e materiais pode ser feito no sentido vertical, horizontal e
longitudinal como mostra as figuras logo abaixo:

Uma ou mais Vigas realizam o movimento na longitudinal para frente - para trás.

CARRO

Um carro realiza o movimento na Transversal para esquerda - para direita.

TALHA

Uma Talha elétrica realiza o movimento na Vertical para cima - para baixo.
TRANSLAÇÃO DA PONTE

• A ponte movimenta-se livremente, tal como o TROLEY e, da mesma maneira


que este não dispõe de chave-limite nas extremidades das vigas de rolamento, para
desligar a força e fazê-la parar.

3 4
• Os quatro cantos da ponte são equipados com para-choques de mola,dos
quais, não se deve depender para se operar a pr.
O GUINCHO É CONSTITUÍDO DE:
• Esses para-choques constituem um meio de segurança para proteger as
Motor, freio, acoplamento, redutor, tambor (dromo), mancal, magnetorque ou D.B,
extremidades dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.
cabo de aço, roldanas, equalizadores, gato gancho limite.
• Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento para-se a ponte
completamente e depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto até  DROMO (TAMBOR) - peça com gornes para acomodar os cabos de aço,
que os para-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente. é acoplada a redutora através de engrenagens (coroa).

• Apesar das pontes serem protegidas com relés direcionais contra reversões  MAGNETORQUE: motores com a finalidade de reduzir a velocidade e
bruscas, eles, contudo, não aceitam reversão instantaneamente. parar o guincho é controlado pelo painel das pontes e alimentado por corrente
alternada.

 D. B. (DINAMIC BRAKE):sistema elétrico do painel utilizado para


reduzir a velocidade e parar os motores de corrente contínua do guincho.

Para-choque GUINCHO:
Batente O gato da ponte é levantado e abaixado, por meio de um guincho elétrico, em cujo
dromo o cabo de aço é enrolado ou desenrolado. Para se manter o dromo imóvel (segurando a
carga em uma determinada posição). Quando a manete do controle de levantamento está na
posição de desligado "OFF” usa-se um freio que se acha montado no eixo do motor do
guincho, o qual está localizado no TROLEY.

Trata-se de um freio automático, que não causa preocupação ao operador e que é


aplicado por meio de uma mola, quando a corrente é desligada.

Levantamento:
PARTES DA PONTE ROLANTE
Esta mola segura o freio na posição "ON”, quando a manete do controle do guincho está
na posição "OFF".
RODAS:podem ser acionadas e estão fixadas sob os truques das vigas principais.
Movendo-se a manete do guincho, tanto para levantar como para abaixar, faz-se circular
EIXO: é uma peça cilíndrica que aciona as rodas. uma corrente pela bobina magnética do freio, a qual comprime a mola e solta o freio.

ACOPLAMENTO: é o componente que faz a ligação de outros componentes como: O freio é eletricamente solto (pela corrente que circula pela bobina) quando o controle é
rodas, eixos, redutoras e motores, proporciona facilidade na troca destes componentes. acionado para levantar e abaixar a carga.

MANCAL: serve de apoio ao eixo.

REDUTORA: éo conjunto de engrenagens que serve para reduzir a velocidade do motor CABO DE AÇO
e aumentar a força transmitida. É um componente de vital importância ao funcionamento e a segurança operacional de
uma ponte rolante.
MOTOR: é o sistema de acionamento dos componentes de translação da ponte.
FUNÇÃO DO CABO DE AÇO
PAINEL:é a parte do controle de velocidade dos motores.
É o elemento de ligação entre o mecanismo de içamento do guincho e a carga. É o
RESISTOR: regula a corrente de alimentação dos motores.
componente mais importante na ponte rolante, oferece um grande risco, quando não se
MANETES: é o mecanismo de acionamento dos painéis, resistores, freios e motores. cumpre rigorosamente com as suas inspeções periódicas pela manutenção e a operação, não

5 6
se deve de forma alguma: expor em contato com fogo, altas temperaturas, quinas vivas, OPERADOR
abrasão em estruturas do prédio, laçar equalizadores, alívio repentino de grandes cargas, Todo operador deve ser uma pessoa habilitada e treinada para exercer a atividade, com
operar o guincho com os cabos fora da vertical, forcando a roldana, barramento elétrico, conhecimento técnico e funcional do equipamento. Além de ser responsável direto pela
máquinas de solda etc. segurança na operação. Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes
específicos podem ser autorizadas a operar Pontes Rolantes.
EQUALIZADOR DE CABO DE AÇO
Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos a exames médicos
É o componente onde é preso a ponta do cabo de aço do guincho, por soquetes ou
específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.
clipes. Sua função é distribuir a carga igualmente em todos os cabos de aço.

INSPEÇÃO DE CABOS DE AÇO EM USO:


Segundo as Normas regulamentadores NR’s– 11 e 12

1 - DETERMINAÇÃO DO TRECHO CRITICO; Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. E
2 - MEDIDA DO DIÂMETRO; para a segurança da operação em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
3 - VERIFICAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS PARTIDOS; máxima de trabalho permitida.

4 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE POR ABRASÃO NOS ARAMES EXTERNOS; Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte Rolante deverá realizar uma
inspeção visual no equipamento(check-list), devendo ser observados os itens a seguir
5 - VERIFICAÇÃO DE CORROSÃO; descriminados. Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a operação,
deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique também a existência de outras
6 - VERIFICAÇÃO DE DEFORMAÇÕES OU AMASSAMENTOS AO LONGO DO CABO.
situações de riscos, mesmo que fora de sua área de atuação.

Inspeções Diárias
MOITÃO (GATO) Visuais: Realizadas antes de ligar oequipamento(cabos, ganchos, cabos auxiliares,
É uma caixa de roldanas ligada por um eixo onde o gancho é fixado com possibilidade de fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc).
girar 360º ou ser fixado em uma só posição através do pino antigiro.
Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento(comandos, freios,
O gancho possui uma lingüeta que impede as alças dos estropos e elos de se soltarem trepidações, sirenes, etc).
durante o içamento da carga.
Regras Gerais – Operação

 Não posicione as mãos / pés debaixo da carga;


 Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte;
 Nunca estique repentinamente cabos ou correntes;
 É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima de carga estabelecida
no equipamento;
 Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas por pontes rolantes
Gancho
que trabalhem no mesmo trilho;
 Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga;
 É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos ou outras formas
rudimentares de conexão;

7 8
 Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes não estão 11.Quando levantar o gato com ou sem carga, preste especial atenção para que a
cruzados; chave-limite não seja tocada.
 Não forcar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;
 Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a carga; 12. Não levante cargas além da capacidade da ponte rolante, estropos de cabo de aço,
 Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso; cinta, correntes etc.
 Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos vivos da carga; 13. Observe se os estropos estão firmemente amarrando a carga e se as partes frouxas
 É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser ou soltas foram retiradas antes de começar a subir.
suspensa;
 Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e recipientes pressurizados; 14. Enquanto a ponte estiver em movimento, mantenha as mãos sobre os controles, de
 Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver danificado e solicite a troca. modo a poder intervir, rapidamente, em casos de emergência.

15.Observe se não há ninguém em posição perigosa no piso antes de suspender uma


carga. Faça soar a sirene e comece lentamente a levantar a carga.

REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE PONTE ROLANTE 16.Não opere a sua ponte se não estiver em boas condições físicas.

01. Uma ponte rolante somente deve ser operada por pessoas realmente capacitadas e, 17.Não opere a sua ponte quando houver homem trabalhando nas vigas de rolamento,
devidamente autorizadas. a menos que estejam devidamente autorizados.

02. Procure entrar ou sair da ponte com as mãos livres, servindo-se dos corrimãos das 18. Não deixe carga de espécie alguma pendurada no gato durante os períodos de
escadas de acesso, eles existem para este fim. Evite caminhar ao longo das vigas de rolamento. refeição ou depois de ter deixado o serviço.

03. Procure conhecer a ponte em que trabalha nos seus principais detalhes, 19.Evite bater com a sua ponte em outras, em posições vizinhas, exceto, quando
familiarizando-se com as características de seus mecanismos. devidamente autorizado. Ainda assim, procure bater devagar de modo a não provocar
acidentes pessoais ou materiais.
04. Inspecione sua ponte no início de cada turno, verificando o funcionamento da
chave-limite, freios e dos outros dispositivos de segurança. As irregularidades encontradas 20. Quando duas ou mais ponte rolantes tiverem que movimentar uma só carga,
devem ser comunicadas e sem perda de tempo, ao supervisor. simultaneamente, os operadores devem coordenar seus movimentos por rádio de
comunicação.
05. Obedeça somente os sinais dados pela pessoa credenciada e que estiver dirigindo o
serviço de lingada no piso. Quando observar sinais de mais de uma pessoa, pare os 21. Não tente nunca reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços
movimentos da ponte até que a segurança seja restabelecida. de manutenção em sua ponte. Em caso de defeito, chame o supervisor.

06. Obedeça ao sinal de parada de emergência de quem quer que seja, pedindo para 22. Não amarre, não bloqueie e nem interfira de modo algum com o funcionamento do
cessar qualquer movimento da ponte, em caso de perigo iminente. painel, chave-limite ou outro dispositivo de segurança qualquer.

07.Aceite apenas os sinais convencionais já em uso na usina. (quadro de sinais 23.Não substitua fusíveis queimados. Chame os eletricistas para fazer este serviço e
convencionais). Quando houver necessidade de falar com o operador de ponte rolante, fazer apurar a causa do defeito.
uso do rádio de comunicação. 24.No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles desligados até que a
08. Não discuta com homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com a mesma seja restabelecida.
operação da ponte, solicite a presença do supervisor. 25.Se encontrar a chave de emergência desligada, não ligue mesmo para que seja para
09. Coloque o trole exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, para evitar o iniciar o seu trabalho, até constatar que ninguém está trabalhando em algum setor da pr.
balanço da lingada. Não movimente nunca a ponte ou o troley, enquanto a carga estiver no 26. Antes de ligar a chaveda ponte verifique se todos os controles estão na posição de
piso. desligado (off).
10.Ao descer o gato da ponte além do piso normal, deixe, no mínimo, três voltas do 27. Permaneça na cabine de sua ponte mesmo durante os reparos feitos pela turma de
cabo de aço no dromo. manutenção, colaborando e indicando-lhes as falhas que por acaso, você tenha constatado.

9 10
28.Mantenha a sua ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de • Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique
madeira, porcas, parafusos etc, que possam cair sobre homens no piso. Recolha a estopa para ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado.
• Fixe a carga adequadamente;
29.Em caso de incêndio na ponte use o extintor, solicitando ao supervisor o seu pronto
recarregamento. • Proceda oiçamento lentamente e com cuidado;

30.Não permita pessoas estranhas em qualquer lugar da ponte sem autorização • Use velocidade reduzida;
superior. Caso haja autorização, somente movimente a ponte quando tiver certeza absoluta de • Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.
que não há perigo de acidente.

31.Quando as vigas principais não estiverem perpendiculares às vigas de rolamento do


prédio avise imediatamente ao seu supervisor. Elevação de Cargas
32.Testar o freio do guincho com a carga, à pouca altura, retornando a manete ao ponto
zero, caso o freio não segure a carga, solte a carga e solicite a manutenção.  Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;
 Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água, gás,
33.Não opere a ponte rolante se a chave-limite apresentar defeito ou se os cabos de aço
elétricas, etc...
não oferecer segurança.
 Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;
34. Levante a carga a uma altura suficiente, de modo que não atinja os homens e  Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as e acerte o
equipamentos que se encontrem no piso. . balanceamento;
 Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a carga.
35. Não transportar cargas sobre os homens do piso. Para avisá-los da aproximação da
ponte, use os sinais de alarme da mesma.

36. Não coloque a cargas em local inseguro. Emergências / Incêndios


 Saiba como agir em casos de emergência;
37. Quando tiver que colocar uma carga sobre uma prancha, um transportador ou um
carro, que ainda não esteja em posição, use o bom senso quanto ao local e a maneira como vai  Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante; deixando-a em local que não
manter a carga, até a chegada dos mesmos. obstrua a passagem;

38.Não opere sua ponte com estropos, correntes, etc, pendurados no gato, ameaçando  Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes, extintores, macas e
a segurança dos que estão no piso, inclusive equipamento. corredores;

39.Não permita que ninguém suba nas cargas ou no gato da ponte, exceto, para  Conheça o manejo dos extintores de incêndio;
inspeção ou reparos.
 Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às chamas utilizando
40.Não faça levantamentos de cargas do piso com os cabos fora do prumo, exceto, o extintor adequado;
quando devidamente autorizado.
 Evite incêndios, não fume durante a operação.

Movimentação de Cargas
• Aproxime-se da carga;

• Avalie peso e demais condições da carga;

• Conheça a capacidade da Ponte Rolante;

11 12
Limites redutores de velocidade

Equipamentos deProteçãoIndividual - E.P.I. • Dispositivos que tem por fim quando acionados, em reduzir a velocidade de
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função. um dos movimentos, ou seja, retirar a inércia do conjunto em movimento, seja do
Use-os corretamente. Os tipos mais comuns utilizados por operadores de Pontes Rolantes são: movimento translação da ponte, do movimento do carro (troley) e do movimento de
elevação.
 Capacete;
• Normalmente este limites são instalados para atuar entre 3 a 8 metros da
 Luvas; extremidade das vigas de rolamento.

 Óculos; • No movimento de elevação alguns deste limites são chamados de chaves


rotativas, mas a função é a mesma e estão instalados para atuar entre 500 a 1000 mm
 Protetores Auriculares;
do fim de curso do dromo.
 Botinas com biqueira de aço;
• Resumindo, os limites de velocidade auxiliam no funcionamento dos limites
fim de curso estes dispositivo.

Limites fim de curso


Dispositivos de Segurança Pontes Rolantes • Dispositivos que tem por fim quando acionados, em parar o movimento, seja o
movimento translação da ponte, o movimento do carro (troley) e o movimento de
• Sensor Anti-colisão elevação.

• Limites redutores de velocidade • Normalmente este limites são atuados entre 400mma 1500 mm da
extremidade das vigas de rolamento.
• Limites fim de curso
• No movimento de elevação alguns deste limites são chamados de chaves
• Sinalizadores rotativas, mas a função é a mesma e estão instalados para atuar entre 300 a 500 mm
do fim de curso do dromo.
• Sirene
Sinalizadores
• Intertravamento de movimento
• Dispositivos que tem por fim sinalizar por código de cor luminoso a condição
• Botão de Emergência
de funcionamento.

Sinalizador Verde - significa que a ponte rolante esta energizada e que esta apta a
Sensor Anti-colisão funcionar se um dos comandos for feito.

• Dispositivos, na maioria das vezes de transmissão ótica, que tem por fim Sinalizador Vermelho - significa que a ponte rolante esta energizada, mas não esta
delimitar uma distância de segurança entre duas ou mais pontes que compartilham a apta a funcionar se um dos comandos for feito.
mesma viga de rolamento ou que estejam em outra situação de colisão, como por
Sinalizador Azul com efeito (opcional) - significa que a ponte rolante esta energizada e
exemplo pontes rolantes com viga de rolamento sobre e sob uma da outra.
em movimento do carro ou da ponte.
• Esta distância de segurança tem por objetivo evitar a colisão entre as pontes
ou por exemplo evitar que duas ou mais pontes acessem o mesmo vão da viga de
rolamento no mesmo instante ( limitação de carga).

13 14
Sirene a Manutenção Preventiva está baseada em intervalos de tempo, é conhecida como TIME
BASED MAINTENANCE - TBM ou Manutenção Baseada no Tempo.
• Dispositivos que tem por fim em alertar ao pessoal de solo de que a ponte esta
movimentando carga sob a passarela, próximo da mesma, ou outra situação que exija o uso da
sirene.

Inter-travamento de movimento MANUTENÇÃO PREDITIVA

• Dispositivo, com desenvolvimento por circuito elétrico que tem por fim em só permitir É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que
um único comando de movimento por vez. indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo sistemático, visando
definir a necessidade ou não de intervenção. Quando a intervenção, fruto do
acompanhamento preditivo, é realizada estamos fazendo uma MANUTENÇÃO CORRETIVA
PLANEJADA. Esse tipo de manutenção é conhecido com CONDITION BASED MAINTENANCE -
CBM ou Manutenção Baseada na Condição. Permite que os equipamentos operem por mais
MANUTENÇÃO – TIPOS E TENDÊNCIAS tempo e a intervenção ocorra com base em dados e não em suposições. Algumas empresas
adotam uma classificação onde a Preventiva engloba as Manutenção Baseada no Tempo e a
Manutenção Baseada na Condição, isto é a Preditiva seria um ramo da Preventiva. Optamos
MANUTENÇÃO CORRETIVA por mantê-la separada tendo em vista as características diferentes das duas.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREDITIVA

MANUTENÇÃO CORRETIVA

É a atuação para correção da falha ou do desempenho menor que o esperado. Corretiva


vem da palavra CORRIGIR. A Manutenção corretiva pode ser dividida em duas classes:

Manutenção Corretiva Não Planejada – correção da falha de maneira aleatória, ou seja, é a


correção da falha ou desempenho menor que o esperado após a ocorrência do fato. Esse tipo
de manutenção implica em altos custos, pois causa perdas de produção; a extensão dos danos
aos equipamentos é maior. Quando só existe corretiva, a manutenção é comandada pelos
equipamentos.

Manutenção Corretiva Planejada – é a correção que se faz em função de um


acompanhamento preditivo, detectivo, ou até pela decisão gerencial de se operar até a falha.
Esse tipo de manutenção é PLANEJADA. Tudo que é planejado é sempre mais barato, mais
seguro e mais rápido em algumas indústrias esses 2 tipos de manutenção corretiva são
conhecidos como Manutenção Corretiva Previsível e Manutenção Corretiva Não Previsível.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

É a atuação realizada para reduzir ou evitar falhas ou queda no desempenho,


obedecendo a um planejamento baseado em Intervalos Definidos de TEMPO. Um dos segredos
de uma boa preventiva está na determinação dos intervalos de tempo. Como, na dúvida,
temos a tendência de sermos mais conservadores, os intervalos normalmente são menores
que o necessário o que implica em paradas e
troca de peças desnecessárias.
A preventiva tem grande aplicação em instalações ou equipamentos cuja falha pode provocar
catástrofes ou riscos ao meio ambiente; sistemas complexos e/ou de operação contínua. Como

15 16
PPP – Perfil Prossiográfico Previdenciário longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas
relativas a seus trabalhadores;
 possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de
1.0 INTRODUÇÃO
informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para
desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de
O Perfil Profissiografico Previdenciário – PPP entrou em vigor na data de 01/01/2004 de
políticas em saúde coletiva.
acordo com o conteúdo da IN – Instrução Normativa nº 99 da Previdência Social (publicada em
05/12/2003), depois de um longo caminho legal de alterações normativas e regras gerais
aplicáveis. Com a obrigatoriedade do PPP, os formulários DSS-8030 ou SB-40 foram 3.0 IMPLANTAÇÃO
substituídos.

O PPP constitui-se de um documento histórico-laboral, que reúne diversas informações O PPP – Perfil Profissiografico Previdenciário deverá ser implantado e elaborado por

do trabalhador durante todo o período que o mesmo exerceu suas atividades, tais como: toda e qualquer empresa ou equiparada à empresa de forma individual para seus funcionários
trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física,

 Dados administrativos; considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os

 Registros ambientais; requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,

 Resultados de monitoração biológica; coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.

Inicialmente a implantação, atualização (mínima a cada um ano), elaboração e entrega

Sua elaboração deverá ser baseada em dados contidos no LTCAT, PPRA, PCMSO, PCMAT do PPP para o trabalhador no ato da rescisão deverá ser feita pelas empresas apenas aos

e PGR. trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, sejam eles físicos, químicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física do mesmo. Quando a
2.0 OBJETIVOS DO PPP Previdência Social implantar o PPP em meio magnético, este documento será exigido para
todos os trabalhadores, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição

O PPP tem por sua execução os seguintes objetivos: a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.

 comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários,


em especial, o benefício de que trata a Subseção V desta Seção; 4.0 ELABORAÇÃO E ENTREGA DO PPP AO TRABALHADOR
 prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a
Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela
todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo OGMO, no caso
coletivo; de trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso
 prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a não portuário. O sindicato de categoria ou OGMO estão autorizados a emitir o PPP, bem como
organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao

17 18
o formulário que ele substitui, nos termos do Parágrafo 14, somente para trabalhadores A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação
avulsos a eles vinculados. da cooperativa, sindicato ou OGMO, poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou de
desfiliação, bem como em recibo à parte. O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador,
O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das
na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO,
informações contidas nas suas seções, com a atualização feita pelo menos uma vez ao ano,
deverão ser mantidos na empresa por vinte anos. A prestação de informações falsas no PPP
quando permanecerem inalteradas suas informações. O PPP será impresso nas seguintes
constitui crime de falsidade ideológica, nos termos do art. 297 do Código Penal.
situações:

 por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa,


sindicato ou OGMO, em duas vias, com fornecimento de uma das vias para o 7.0 PENALIDADES
trabalhador, mediante recibo;
 para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em
Quando da ação fiscalizadora desenvolvida na empresa, o fiscal de contribuições
condições especiais;
previdenciárias solicitará o PPP dentre outros documentos, constatada a irregularidade nos
 para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de 01 de janeiro de documentos verificados e/ou nas informações prestadas pela empresa, o fiscal emitirá o
2004, quando solicitado pelo INSS; correspondente Auto de Infração ou se for o caso a Notificação Fiscal de Lançamento de
 para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, Débito.
quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, até que seja implantado o PPP em meio magnético pela A não manutenção de Perfil Profissiográfico Previdenciário atualizado ou o não

Previdência Social; fornecimento do mesmo ao empregado, por ocasião do encerramento do contrato de trabalho
ensejará aplicação de multa prevista no artigo 283 do RPS; Publicado no D.O.U., de 22/10/03,
 quando solicitado pelas autoridades competentes. O PPP deverá ser assinado por
representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por o Decreto nº 4.862, de 21/10/2003, alterou dispositivos do Regulamento da Previdência Social,

procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente aprovado pelo Decreto 3.048/91, de 6 de maio de 1999, dentre eles, o valor da multa pela

habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração infração da empresa que deixar de elaborar e manter atualizado o Perfil Profissiográfico
Previdenciário.
biológica.;

O enquadramento da infração passa a constar do inciso I, alínea "h", do art. 283, do


Decreto 3.048/ 91, com o seguinte teor: "h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado
5.0 PRIVACIDADE DAS INFORMAÇÕES
perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a
este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento".
Os dados informativos que constam no PPP – Perfil Profissiografico Previdenciário são
de caráter exclusivamente privativo do trabalhador que o recebe, constituindo crime nos
termos da lei, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigência por outros ou sua
8.0 DEPARTAMENTOS DA EMPRESA ENVOLVIDOS COM O PPP
divulgação para terceiros, exceto quando exigida pelos órgãos públicos competentes.

O PPP é um documento que acumula informações pessoais e profissionais do

6.0 COMPROVAÇÃO DE ENTREGA AO TRABALHADOR trabalhador, envolvendo três áreas:

19 20
1. Departamento Pessoal - É responsável pelas seções:

BIBLIOGRAFIA
I - Dados Administrativos: onde serão informados os dados da empresa e os dados
pessoais e funcionais do trabalhador, tais como: Comunicado de Acidente de Trabalho,
Lotações e Atribuição e descrição das atividades exercidas. [1]TREINAMENTOS EQUIPE CSN - COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - MATERIAL
TÉCNICO: CÉLIO R. MONTEIRO, ENERSTO J. MEDUNA, ADILSONJ. SIQUEIRA e VALDIR P. DOS
IV - Responsáveis pelas Informações: onde se coloca o nome e documento da pessoa
REIS.ISE n°20– OPERAÇÕES COM CARGAS SUSPENSAS; ISE n°30 – SISTEMA DE INSPEÇÃO DE
que irá assinar o documento, normalmente o responsável pelo Departamento Pessoal.
PONTES ROLANTES.
Na seção I é usada uma linguagem de Departamento Pessoal, tais como: Lotação(Setor),
[2] BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego.Legislação.Normas Regulamentadoras:
Cargo, Função, CBO, Código GFIP, CAT Registrada, BR/PDH, etc.
Norma RegulamentadoraNR – 11 – Norma regulamentadora para transportes, movimentação,

2. Segurança do Trabalho - Corresponde a Seção II - Registros Ambientais, que é a armazenagem e manuseio de materiais;

principal parte do PPP, baseada nos dados do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
[3] BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego.Legislação.Normas Regulamentadoras:
Ambientas), elaborada por um Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho. Ou seja, uma
Norma RegulamentadoraNR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
avaliação errada do Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho pode gerar um passivo
EQUIPAMENTOS.
previdenciário ou um recolhimento indevido do INSS, em ambos os casos a empresa e o
trabalhador serão prejudicados. [4] Xavier J. Nascif. - Diretor da TECÉM - Manutenção – tipos e tendências. Acesso em 16
de setembro de 2012 às 22:40. Site: http://tecem.com.br/site/downloads/artigos/tendencia.pdf
[5]Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP- Ministério da Previdência Social. Acesso
em 16/09/2012 às 23:00. Site:http://www.mpas.gov.br
3. Medicina do Trabalho - Corresponde a Seção III - Resultados de Monitoração
Biológica: Nesta seção foi proibido o preenchimento do quadro 17, onde deveria ser
preenchido os resultados dos Exames Médicos Complementares (quadro I e II, da N-07). A
linguagem usada nesta seção são termos médicos, tais como: Natureza do Exame, Material de
Coleta, Exame Referencial ou Sequencial, Resultado do Exame, etc.

21 22
23
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SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

NOTA TÉCNICA N.º 16 / DSST Brasília, 07 de março de 2005

A presente Nota Técnica Substitui a Nota Técnica n.º 37, de 16/12/04.

Considerando a necessidade de adequação do texto da Nota Técnica / DSST


n.º 37 (16/12/04), que estabelece princípios para a proteção de prensas e
equipamentos similares; e
Considerando as deliberações para alteração do texto da referida Nota Técnica
oriundas da reunião do Grupo Técnico sobre Prensas e Equipamentos Similares,
realizada no dia 17 de março de 2005;
A Nota Técnica / DSST / n.º 37, de 16 de dezembro de 2004, passa a ter sua
redação observada na seguinte forma:
Para fins de aplicação das normas citadas, em especial dos artigos 184 a 186
da CLT e das Normas Regulamentadoras da Portaria n.º 3214/78, em especial a NR-
12, à segurança em máquinas e equipamentos abrangidos por esta Nota Técnica,
devem ser observados os seguintes princípios de boa prática para a proteção de
prensas e equipamentos similares:
Considerando a alta incidência de acidentes de trabalho registrados no Brasil
que atingem membros superiores dos trabalhadores;
Considerando que prensas e equipamentos similares são responsáveis por
mais da metade dos acidentes de trabalho com mutilação analisados pela Inspeção
de Segurança e Saúde no Trabalho do MTE;
Considerando que no parque industrial brasileiro ainda ocorre a utilização de
equipamentos obsoletos e que oferecem riscos de acidentes;
Considerando que a Convenção n.o 119 da Organização Internacional do
Trabalho, ratificada pelo Brasil e com vigência nacional desde 16 de abril de 1993,
proíbe a venda, locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de máquinas
e equipamentos sem dispositivos de proteção adequados;
Considerando que a Constituição Federal assegura a adoção de medidas de
proteção contra os riscos inerentes ao trabalho (art. 7o, inciso XXII), o respeito à
dignidade da pessoa humana e aos valores sociais do trabalho (art. 1o, incisos III e
IV), observada a função social da propriedade (art. 170, inciso VI);
Considerando que o artigo 184 da CLT determina que todas as máquinas e
equipamentos devem ser dotados dos dispositivos necessários para a prevenção de
acidentes de trabalho;

1
Considerando a existência de normas técnicas sobre medidas de segurança 2.12. Cilindros misturadores;
em prensas e equipamentos similares, tais como a NBR 13930; 2.13. Máquinas de moldagem;
Considerando que a indústria dispõe de tecnologia suficiente para a proteção 2.14. Desbobinadeiras e endireitaderas;
de prensas e similares, de forma a evitar acidentes;
2.15. Outros equipamentos não relacionados anteriormente.
Considerando as experiências bem sucedidas dos sindicatos de trabalhadores,
empregadores e poder público no sentido de regulamentar as condições de trabalho
com prensas e equipamentos similares; 3. Ferramentas (ferramental), estampos ou matrizes são elementos que são fixados
no martelo e na mesa das prensas e equipamentos similares, tendo como função o
Considerando a necessidade de harmonizar os procedimentos da fiscalização,
corte e/ou a conformação de materiais, podendo incorporar os sistemas de
com o objetivo de garantir a proteção adequada à integridade física e à saúde de
alimentação/extração relacionados no item a seguir.
todos os trabalhadores envolvidos nas diversas formas e etapas do uso das prensas e
equipamentos similares; 4. Sistemas de alimentação/extração são meios utilizados para introduzir a matéria
Definições: prima e retirar a peça processada da matriz, podendo ser:
Para efeito desta Nota Técnica, consideram-se as seguintes definições: 4.1. Manual;
1. Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais diversos, 4.2. Gaveta;
onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema 4.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
hidráulico/pneumático (cilindro hidráulico/pneumático) ou de um sistema mecânico (o
movimento rotativo é transformado em linear através de sistemas de bielas, manivelas 4.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
ou fusos). As prensas são classificadas em: 4.5. Mão mecânica;
1.1. Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou acoplamento 4.6. Por transportador ou robótica;
equivalente;
4.7. Contínua (alimentadores automáticos);
1.2. Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem;
4.8. Outros sistemas não relacionados anteriormente.
1.3. Prensas de fricção com acionamento por fuso;
1.4. Prensas hidráulicas; 5. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de
1.5. Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente. trabalho:
5.1. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que
2. Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos das não permitam o ingresso dos dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-
prensas, incluídos os que possuem cilindros rotativos para conformação de materiais. ISO 13852 e 13854. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis dotadas de
Consideram-se equipamentos similares: intertravamento por meio de chaves de segurança, garantindo a pronta paralisação da
máquina sempre que forem movimentadas, removidas ou abertas, conforme a
2.1. Martelos de queda; NBRNM 272;
2.2. Martelos pneumáticos;
5.2. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de
2.3. Marteletes; ferramentas, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e
mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-ISO 13852 e 13854;
2.4. Dobradeiras;
2.5. Guilhotinas, tesouras e cisalhadoras; 5.3. Cortina de luz com redundância e auto-teste, classificada como tipo ou
categoria 4, conforme a IEC EN 61496, partes 1 e 2, a EN 999 e a NBR 14009,
2.6. Recalcadoras; conjugada com comando bimanual com simultaneidade e auto teste, tipo IIIC,
2.7. Máquinas de corte e vinco; conforme a NBR 14152 e o item 4.5 da NBR 13930. Havendo possibilidade de acesso
a áreas de risco não monitoradas pela(s) cortina(s), devem existir proteções fixas ou
2.8 Maquinas de compactação; móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança, conforme a
2.9. Dispositivos hidráulicos e pneumáticos; NBRNM 272. O número de comandos bimanuais deve corresponder ao número de
operadores na máquina, com chave seletora de posições tipo yale ou outro sistema
2.10. Rolos laminadores, laminadoras e calandras; com função similar, de forma a impedir o funcionamento acidental da máquina sem
2.11. Misturadores; que todos os comandos sejam acionados, conforme a NBR 14154.

2 3
Proteção da zona de prensagem ou de trabalho possuindo purgadores ou sistema de secagem do ar e sistema de lubrificação
automática com óleo específico para este fim.
6. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de
acoplamento equivalente (de ciclo completo), as prensas de fricção com acionamento 9. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os
por fuso e seus respectivos equipamentos similares não podem permitir o ingresso dispositivos pneumáticos devem dispor de válvula de segurança específica ou sistema
das mãos ou dos dedos dos operadores nas áreas de risco, devendo adotar as de segurança que possua a mesma característica e eficácia.
seguintes proteções na zona de prensagem ou de trabalho: 9.1. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os
a) ser enclausuradas, com proteções fixas, e, havendo necessidade de troca dispositivos pneumáticos devem dispor de válvula de retenção que impeça a queda do
freqüente de ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento com martelo em caso de falha do sistema hidráulico ou pneumático.
bloqueio, por meio de chave de segurança, de modo a permitir a abertura somente
após a parada total dos movimentos de risco (item 5.1) ou
Dispositivos de parada de emergência
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 5.2). 10. As prensas e equipamentos similares devem dispor de dispositivos de parada de
7. As prensas hidráulicas, as prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem, emergência, que garantam a interrupção imediata do movimento da máquina ou
seus respectivos equipamentos similares e os dispositivos pneumáticos devem adotar equipamento, conforme a NBR 13759.
as seguintes proteções na zona de prensagem ou de trabalho:
10.1. Quando utilizados comandos bimanuais conectáveis por tomadas
a) ser enclausuradas, com proteções fixas ou móveis dotadas de (removíveis) que contenham botão de parada de emergência, este não pode ser o
intertravamento com chave de segurança (item 5.1) ou único, devendo haver dispositivo de parada de emergência no painel ou corpo da
máquina ou equipamento.
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 5.2) ou
10.2. Havendo vários comandos bimanuais para o acionamento de uma prensa
c) utilizar cortina de luz conjugada com comando bimanual (item 5.3).
ou equipamento similar, estes devem ser ligados de modo a se garantir o
funcionamento adequado do botão de parada de emergência de cada um deles.
Válvulas de segurança
10.3. Nas prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema
8. As prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e seus respectivos de acoplamento equivalente (de ciclo completo) e em seus equipamentos similares,
equipamentos similares devem ser comandados por válvula de segurança específica, admite-se o uso de dispositivos de parada que não cessem imediatamente o
de fluxo cruzado, conforme o item 4.7 da NBR 13930 e a EN 692, classificadas como movimento da máquina ou equipamento, em razão da inércia do sistema.
tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009.
8.1 A prensa ou equipamento similar deve possuir rearme manual, incorporado Monitoramento do curso do martelo
à válvula de segurança ou em qualquer outro componente do sistema, de modo a
11. Nas prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e
impedir qualquer acionamento adicional em caso de falha.
respectivos equipamentos similares, não enclausurados, ou cujas ferramentas não
8.2 Nos modelos de válvulas com monitoração dinâmica externa por sejam fechadas, o martelo deverá ser monitorado por sinais elétricos produzidos por
pressostato, micro-switches ou sensores de proximidade, esta deve ser realizada por equipamento acoplado mecanicamente à máquina, com controle de interrupção da
Controlador Lógico Prográmavel (CLP) de segurança ou lógica equivalente, com transmissão, conforme o item 4.9 da NBR13930.
redundância e auto-teste, classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR
14009.
Comandos elétricos de segurança
8.3 Somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não
12. As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos
apresentem risco de entupimento, ou que tenham passagem livre correspondente ao
diâmetro nominal, de maneira a não interferirem no tempo de frenagem. bimanuais, as chaves seletoras de posições tipo yale e os dispositivos de parada de
emergência devem ser ligados a comandos elétricos de segurança, ou seja, CLP ou
8.4 Quando forem utilizadas válvulas de segurança independentes para o relés de segurança, com redundância e auto-teste, classificados como tipo ou
comando de prensas e equipamentos similares com freio e embreagem separados, categoria 4, conforme a NBR 14009, com rearme manual.
estas devem ser interligadas de modo a estabelecer uma monitoração dinâmica entre
si, assegurando que o freio seja imediatamente aplicado caso a embreagem seja 12.1. As chaves seletoras de posições tipo yale para seleção do número de
liberada durante o ciclo, e também para impedir que a embreagem seja acoplada caso comandos bimanuais devem ser ligadas a comando eletro-eletrônico de segurança de
a válvula do freio não atue. lógica programável (CLP ou relé de segurança).
12.2. Caso os dispositivos de segurança sejam ligados a CLP de segurança, o
8.5 Os sistemas de alimentação de ar comprimido para circuitos pneumáticos
de prensas e similares devem garantir a eficácia das válvulas de segurança, software instalado deverá garantir a sua eficácia, de forma a reduzir ao mínimo a
possibilidade de erros provenientes de falha humana, em seu projeto, devendo ainda

4 5
possuir sistema de verificação de conformidade, a fim de evitar o comprometimento de 16. As prensas e equipamentos similares devem possuir aterramento elétrico,
qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir alteração do software conforme as NBR 5410 e NBR 5419.
básico pelo usuário, conforme o item 4.10 da NBR 13930 e o item 12.3 da EN 60204-
1.
Plataformas e escadas de acesso
17. As prensas e similares de grandes dimensões devem possuir escadas de acesso
Pedais de acionamento e plataformas feitas ou revestidas de material antiderrapante, dotadas de guarda-
13. As prensas e equipamentos similares que têm sua zona de prensagem ou de corpo e rodapé, com dimensões tais que impeçam a passagem ou queda de pessoas
trabalho enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser e materiais.
acionadas por pedal com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que
instaladas no interior de uma caixa de proteção, atendendo ao disposto na NBR NM -
Ferramentas
ISO 13852, não se admitindo o uso de pedais com atuação mecânica.
18. As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de
13.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizados rebarbas nos operadores e não ofereçam riscos adicionais.
os pedais dispostos no caput deste item, desde que sejam adotadas medidas de
proteção que garantam o distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a 18.1. As ferramentas devem ser armazenadas em locais próprios e seguros.
NBR NM-ISO 13852, a NBR NM 272, a NBR 13970 e a NBR NM 213/1. 18.2. Devem ser fixadas às máquinas de forma adequada, sem improvisações.
13.2. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais dispostos
no caput deste item, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem, Sistemas de retenção mecânica
desde que adotadas medidas adequadas de proteção aos riscos existentes. O número
de pedais deve corresponder ao número de operadores na máquina, com chave 19. Todas as prensas devem possuir um sistema de retenção mecânica, para travar o
seletora de posições tipo yale ou outro sistema com função similar, de forma a impedir martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a
o funcionamento acidental da máquina sem que todos os pedais sejam acionados, ser adotado antes do início dos trabalhos.
conforme a NBR 14154. 19.1. O componente de retenção mecânica utilizado deve ser pintado na cor
amarela e dotado de interligação eletromecânica, conectado ao comando
Atividades de forjamento a morno e à quente central da máquina de forma a impedir, durante a sua utilização, o
funcionamento da prensa.
14. Para as atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizadas pinças
e tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o 19.2. Nas situações onde não seja possível o uso do sistema de retenção
distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM ISO 13852, a mecânica, devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo
NBRNM 272, a NBR 13970 e a NBRNM 213/1. resultado.
14.1. Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por
dispositivos de alívio de peso, tais como balancins móveis ou tripés, de modo a Equipamentos similares específicos
minimizar a sobrecarga do trabalho. 20. Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser
preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que
Proteção das transmissões de força impeça sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e inferior)
devem ser travados com cabo de aço.
15. As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens, devem
ter proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido que
impeça o ingresso das mãos e dedos nas áreas de risco, conforme a NBRNM 13852. 21. As guilhotinas, tesouras e cisalhadoras devem possuir grades de proteção fixas e,
havendo necessidade de intervenção freqüente nas lâminas, devem possuir grades de
15.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e proteção móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, por meio de chave de
das pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de segurança, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de
ruptura. risco, conforme a NBR NM-ISO 13852.
15.2. As prensas de fricção com acionamento por fuso devem ter os volantes
verticais e horizontal protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de 22. Os rolos laminadores, laminadoras, calandras e outros equipamentos similares
ruptura do fuso. devem ter seus cilindros protegidos, de forma a não permitir o acesso às áreas de
risco, ou ser dotados de outro sistema de proteção de mesma eficácia.
Aterramento elétrico

6 7
22.1. Dispositivos de parada e retrocesso de emergência acessíveis de NBRNM-ISO 13852 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir
qualquer ponto do posto de trabalho são obrigatórios, mas não eliminam a o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores.
necessidade da exigência contida no caput deste item.
NBRNM-ISO 13853 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir
o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores.
23. As dobradeiras devem possuir proteções em todas as áreas de risco, podendo ser
NBRNM-ISO 13854 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar
fixas, móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança e/ou
esmagamento de partes do corpo humano.
dispositivos eletrônicos, suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes.
NBR 13970 - Segurança de máquinas - Temperaturas para superfícies acessíveis -
Dados ergonômicos.
24. As desbobinadeiras, endireitadeiras e outros equipamentos de alimentação
devem possuir proteção em todo o perímetro, impedindo o acesso e a circulação de NBR 13759 - Segurança de máquinas - Equipamentos de parada de emergência -
pessoas nas áreas de risco, conforme a NBRNM-ISO 13852 e a NBRNM 272. Aspectos funcionais - Princípios para projeto.
NBRNM 272 - Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos gerais para o projeto
Disposições Gerais e construção de proteções fixas e móveis.
As prensas e equipamentos similares devem ser submetidos à inspeção e NBRNM 273 - Segurança de máquinas - Dispositivos de intertravamento associados a
manutenção preditiva, preventiva, e corretiva conforme instruções do fabricante e proteções - Princípios para projeto e seleção.
Normas Técnicas oficiais vigentes. NBR 14152 - Segurança de máquinas - Dispositivos de comando bimanuais -
Aspectos funcionais e princípios para projeto.
26. Podem ser adotadas, em caráter excepcional, outras medidas de proteção e NBR 14154 - Segurança de máquinas - Prevenção de partida inesperada.
dispositivos de segurança nas prensas e equipamentos similares, desde que
garantam a mesma eficácia das proteções e dispositivos mencionados nesta Nota NBR 13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de segurança.
Técnica, atendendo o disposto nas Normas Técnicas oficiais vigentes. IEC EN 61496, partes 1 e 2 - Safety of Machinery - Electro-sensitive Protective
26.1. Nos casos não mencionados especificamente nesta Nota Técnica, as Equipament.
prensas e equipamentos similares devem possuir proteções e dispositivos de EN 692 – Mechanical Presses- Safety.
segurança suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes e doenças do
trabalho durante sua utilização, preparação e manutenção. EN 999 - Safety of Machinery – The Positioning of Protective Equipment in Respect of
Approach Speeds of Parts of the Human Body.

Transformação de prensas e equipamentos similares


27. Sempre que as prensas e equipamentos similares sofrerem transformação
substancial de seu sistema de funcionamento ou de seu sistema de acoplamento para
descida do martelo (“retrofitting”), esta deve ser realizada mediante projeto mecânico
elaborado por profissional legalmente habilitado, acompanhado de Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART).
27.1. O projeto deverá conter memória de cálculo de dimensionamento dos
componentes, especificação dos materiais empregados e memorial descritivo
de todos os componentes.

Referências
NBRNM 213/1 e 2 - Segurança de máquinas Conceitos fundamentais, princípios
gerais de projeto.
NBR 14009 - Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de risco.
NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas
à segurança - Princípios gerais para projeto.

8 9
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Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância

Curso Técnico Nível Médio Subsequente

Segurança do Trabalho
Segurança do Trabalho II

Priscylla Cinthya Alves Gondim Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.

Equipe de Elaboração Projeto Gráfico


IF-RN Eduardo Meneses e Fábio Brumana

Coordenação Institucional Diagramação


COTED Victor Almeida Schinaider

Professor-autor
Marcus Alexandre Diniz

Aula 07
Ficha catalográfica

Sinalização de Segurança do trabalho


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
do Rio Grande do Norte.

Natal-RN
2010
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades
Apresentação e-Tec Brasil federativas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 va-
gas, em 250 polos, até 2010.

Assim, a modalidade de Educação a Distância oferece nova interface


Amigo(a) estudante! para amais expressiva expansão da rede federal de educação tecnológica dos
últimos anos: aconstrução dos novos centros federais (CEFETs), a organiza-
O Ministério da Educação vem desenvolvendo Políticas e Programas ção dos Institutos Federaisde Educação Tecnológica (IFETs) e de seus campi.
para expansãoda Educação Básica e do Ensino Superior no País. Um dos
caminhos encontradospara que essa expansão se efetive com maior rapidez O Programa e-Tec Brasil vai sendo desenhado na construção coletiva
e eficiência é a modalidade adistância. No mundo inteiro são milhões os e participaçãoativa nas ações de democratização e expansão da educação
estudantes que frequentam cursos a distância. Aqui no Brasil, são mais de profissional no País,valendo-se dos pilares da educação a distância, susten-
300 mil os matriculados em cursos regulares de Ensino Médio e Superior a tados pela formação continuadade professores e pela utilização dos recursos
distância, oferecidos por instituições públicas e privadas de ensino. tecnológicos disponíveis.

Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na
(UAB), hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de sua formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que
professores, em nível superior. está matriculado(a).

Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
do Ensino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica
Aberta do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das perife-
rias dos grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportu-
nidades para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo
do trabalho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento
produtivo regional.

O e-Tec é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação


Profissionale Tecnológica (SETEC), a Secretaria de Educação a Distância (SED)
do Ministério daEducação, as universidades e escolas técnicas estaduais e
federais.

O Programa apóia a oferta de cursos técnicos de nível médio por


parte das escolaspúblicas de educação profissional federais, estaduais, mu-
nicipais e, por outro lado,a adequação da infra-estrutura de escolas públicas
estaduais e municipais.

Do primeiro Edital do e-Tec Brasil participaram 430 proponentes de


adequaçãode escolas e 74 instituições de ensino técnico, as quais propuse-
ram 147 cursos técnicosde nível médio, abrangendo 14 áreas profissionais.
SInalização de Segurança do Trabalho

Você verá por aqui...

A s cores a serem utilizadas como sinalização de segurança


nos ambientes de trabalho, de modo a proteger a saúde e a
integridade física dos trabalhadores.

Objetivos
• Perceber e compreender a importância do estudo e da
implantação das cores dentro do ambiente de trabalho;
• Estabelecer a padronização das cores da sinalização da
segurança.

Para Começo de Conversa


Durante nossa sétima aula vamos discursar sobre a importância
da identificação dos equipamentos de segurança, delimitação de
áreas, e identificação das canalizações empregadas nas indústrias
através da utilização da sinalização através das cores advertindo o
trabalhador contra riscos.

Fonte: http://www.protecao.com.br
e-Tec Brasil 6 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Introdução contra riscos ambientais. É uma maneira simples de aplicar uma proteção
A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de coletiva sem muita onerarão para o empregador e na maioria das vezes
fotons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de sua utilização dá uma resposta relativamente rápida, pois utiliza o órgão
informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema sensorial mais utilizado por nos seres humanos à visão.
nervoso. A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do
espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica É importante ressaltar que deverá ter cuidado com a administração
(zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como de cores no ambiente de trabalho, obedecendo a coloração da norma
uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior vigente e evitar a sobrecarga a fim de não ocasionar distração, confusão e
precisão. fadiga ao trabalhador.

Figura 1 Quais as Cores Adotadas no Ambiente


Cores do espectro
de Trabalho?
visível São doze as cores adotas a fim de aumentar a advertência contra
riscos ambientais:

• Vermelho;
• Amarelo;
Figura 2 • Branco;
Cores • Preto;
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição • Azul;
de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca • Verde;
pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. • Laranja;
Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris. • Púrpura;
• Lilás;
Na Natureza amarelo, azul e vermelho são as cores de onde todas as • Cinza;
outras se originam a partir de suas combinações: • Alumínio;
• Marrom.
• Amarelo + azul = verde
• Vermelho + amarelo = laranja
• Azul + vermelho = roxo. Onde as mesmas, sempre que necessária, especialmente quando em
área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos
A combinação de cores primárias formam cores secundárias, que sinais convencionais ou da identificação por palavras.
combinadas com cores secundárias formam cores terciárias e assim por
diante. Cor Vermelha
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos
e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na
Texto Introdutório indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação
A Norma Regulamentadora – NR, n° 26, fixa as cores que devem com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes e advertindo

Sinalização de Segurança do Trabalho 7 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 8 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
É empregado para identificar: - Bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas,
etc.) e de plataformas que não possam ter
• Caixa de alarme de incêndio;
• Hidrantes; - Corrimões;
• Bombas de incêndio; - Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham
• Sirenes de alarme de incêndio; verticalmente;
• Caixas com cobertores para abafar chamas; - Faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de
• Extintores e sua localização; carregamento;
• Indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso - Meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
do extintor); - Paredes de fundo de corredores sem saída;
• Localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no - Vigas colocadas a baixa altura;
carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - Cabines, caçambas, guindastes e escavadeiras, etc.;
• Baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - Equipamentos de transporte e manipulação de material, tais
• Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes,
• Transporte com equipamentos de combate a incêndio; - Vagonetes, reboques, etc.;
• Portas de saídas de emergência; - Fundos de letreiros e avisos de advertência;
• Rede de água para incêndio (sprinklers); - Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e
• Mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). equipamentos em que se possa esbarrar;
- Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de - Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
advertência de perigo: - Pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras
pretas.
• Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções
e quaisquer outras obstruções temporárias; Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos com 10 cm de
• Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de largura e 45° de inclinação, serão usados sobre o amarelo quando houver
emergência. necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.

Cor branca
Cor amarela O branco será empregado em:
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases
não liquefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, - Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas
chamando atenção, alentando, advertindo, assinalando: (localização e largura);
- Direção e circulação, por meio de sinais;
- Partes baixas de escadas portáteis; - Localização e coletores de resíduos;
- Localização de bebedouros;
- Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem - Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de
risco; combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
- Áreas destinadas à armazenagem;
- Espelhos de degraus de escadas; - Zonas de segurança.

Sinalização de Segurança do Trabalho 9 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 10 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Cor preta - Problemas de segurança;
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis - Dispositivos de segurança;
e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo - Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
combustível, alcatrão, piche, etc.).

O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado Cor laranja


a este, quando condições especiais o exigirem. O laranja deverá ser empregado para identificar:

- Canalizações contendo ácidos;


Cor azul - Partes móveis de máquinas e equipamentos;
O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego - Partes internas das guardas de máquinas que possam ser
limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão removidas ou abertas;
permanecer fora de serviço. - Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
- Faces externas de polias e engrenagens;
- Empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem - Botões de arranque de segurança;
localizadas nos pontos de comando, de partida, ou fontes de - Dispositivos de corte, borda de serras, prensas.
energia dos equipamentos.

Será também empregado em: Cor purpúra


A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das
- Canalizações de ar comprimido; radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. Deverá ser
- Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento empregada a púrpura em:
em manutenção;
- Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. - Portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou
armazenam materiais radioativos ou materiais contaminados pela
radioatividade;
Cor verde - Locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos
O verde é a cor que caracteriza “segurança”. Deverá ser empregado contaminados;
para identificar: - Recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e
equipamentos contaminados;
- Canalizações de água; - Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de
- Caixas de equipamento de socorro de urgência; radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.
- Caixas contendo máscaras contra gases;
- Chuveiros de segurança;
- Macas; Figura 3
- Fontes lavadoras de olhos;
- Quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, Sinalização material
radioativo
etc.;
- Porta de entrada de salas de curativos de urgência;
- Localização de EPI; caixas contendo EPI;

Sinalização de Segurança do Trabalho 11 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 12 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Cor lilás (A) Laranja;
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham (B) Azul;
álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação (C) Preta;
de lubrificantes. (D) Amarelo;
(E) Púrpura.
Cor cinza
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em Para atender ao previsto na NR 26 – Sinalização de Segurança – as
vácuo; canalizações destinadas à água e ao ar comprimido devem ser pintadas,
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. respectivamente, nas cores:

(A) Vermelho e branco.


Cor alumínio (B) Verde e vermelho.
O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, (C) Cinza claro e lilás.
inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina, (D) Laranja e azul.
querosene, óleo lubrificante, etc.). (E) Verde e azul.

Cor marrom Conforme a NR-26 – Sinalização de Segurança –, deve-se empregar,


O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar nas canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade, a cor:
qualquer fluído não identificável pelas demais cores.
A) Cinza.
Observações importantes: C) Preta.
- O corpo das máquinas deverá ser pintado em branco, preto ou B) Verde.
verde. D) Amarela.
- As canalizações industriais, para condução de líquidos e gases,
deverão receber a aplicação de cores, em toda sua mextensão, a Segundo a NR-26 – Sinalização de Segurança, o uso da cor cinza
fim de facilitar a identificação do produto e evitar acidentes. claro serve para identificar tubulações contendo:
- A canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.
- Todos os acessórios das tubulações serão pintados nas cores a) Eletrodutos;
básicas de acordo com a natureza do produto a ser transportado, b) Gases liquefeitos;
onde o sentido de transporte do fluído, quando necessário, será c) Vácuo;
indicado por meio de seta pintada em cor de contraste sobre a cor d) Nitrogênio comprimido;
básica da tubulação. e) Dióxido de carbono.
- Os depósitos ou tanques fixos que armazenem fluidos deverão
ser identificados pelo mesmo sistema de cores que as canalizações. Nos locais de trabalho, para indicar e advertir riscos existentes, utiliza-
se cor azul:

A) Na canalização de ar comprimido;
Atividade 1 B) Na localização de bebedouro;
Segundo a NR26, no tocante à sinalização de segurança, as C) Na canalização de água;
canalizações que contenham líquidos inflamáveis devem ser pintadas na cor: D) Nos chuveiros de segurança;
E) Nos eletrodutos.

Sinalização de Segurança do Trabalho 13 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 14 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
No tocante à sinalização de segurança, em cumprimento a NR 26, as Sinalização de segurança para
canalizações de uma indústria que contenham álcalis devem ser pintadas de: armazenamento para produtos perigosos

(A) Preto. O que seriam produtos perigosos?


(B) Lilás.
(C) Verde.
(D) Cinza claro. Considera-se substância perigosa todo material que seja,
(E) Laranja. isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radioativo, oxidante, e que, durante
o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte,
No armazenamento de cilindros de gases industriais, identificam se possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos,
os cilindros de oxigênio industrial e os de acetileno, respectivamente, pelas ambiente de trabalho.
cores:
Quais as formas de sinalização dos produtos
A) Preto e vermelho bordô. perigosos?
B) Preto e marrom. O armazenamento de substâncias perigosas deverá seguir padrões
C) Verde e amarelo. internacionais.
D) Verde e vermelho.
E) Azul claro e preto. A rotulagem preventiva dos produtos perigosos ou nocivos à saúde
deverá conter os seguintes tópicos:
A canalização contendo óleo diesel é identificada pela cor:
Nome Técnico do Produto;
(A) Alumínio.
(B) Amarela. Palavra de Advertência, designando o grau de risco;
(C) Laranja.
(D) Preta. Inidicações de Risco;
(E) Azul.
Medidas preventivas, abrangendo aquelas a serem tomadas;

NÃO é um conjunto de cores utilizadas em sinalização de segurança: Primeiros Socorros;

a) Vermelho, amarelo e branco. Informações para os Médicos, em casos de acidentes; e


b) Preto, azul e magenta.
c) Laranja, púrpura e lilás. Instrunções especiais em caso de fogo, Derrame ou Vazamento,
d) Cinza, alumínio e marron. quando for o caso.

Exemplo:

• Nome técnico completo - o rótulo especificando a natureza do produto


químico. Exemplo: “Ácido Corrosivo”, “Composto de Chumbo”, etc. Em
qualquer situação, a identificação deverá ser adequada, para permitir a

Sinalização de Segurança do Trabalho 15 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 16 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente. apresentam a potencialidade do risco, que podem variar de zero (hão há
risco importante) a quatro (risco muito alto ou exposição perigosa).
• Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas
são:
Atividade 2
“PERIGO”, para indicar substâncias que apresentem alto risco; Procure a sinalização de segurança dos seguintes produtos perigosos:
“CUIDADO”, para substâncias que apresentem risco médio; Acetileno, Acido Sulfúrico, Acido Ascórbico, Metabissulfito de sódio.
“ATENÇÃO”, para substâncias que apresentem risco leve.

• Indicações de Risco - As indicações deverão informar sobre os riscos


relacionados ao manuseio de uso habitual ou razoavelmente previsível
do produto. Exemplos: “EXTREMAMENTE INFLAMÁVEIS”, “NOCIVO SE
ABSORVIDO ATRAVÉS DA PELE”, etc.

• Medidas Preventivas - Têm por finalidade estabelecer outras medidas a


serem tomadas para evitar lesões ou danos decorrentes dos riscos indicados.
Exemplos: “MANTENHA AFASTADO DO CALOR, FAÍSCAS E CHAMAS
ABERTAS” “EVITE INALAR A POEIRA”.

• Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da Para saber mais:
chegada do médico. ABNT NBR 6.493/94 – Emprego de Cores para tubulações.
ABNT NBR 14.725 – Elaboracao de Ficha de Informações de Segurança de
Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas Produto Quimico (FISPQ).
em termos simples e de fácil compreensão. A linguagem utilizada deverá ser http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/diamante.html
prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto,
mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e
armazenagem do produto.
Resumo
A vigésima sexta norma regulamentadora, cujo título é “Sinalização
Fique por dentro! de Segurança”, estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como
As cores também são utilizadas sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando à prevenção da
para identificar o potencial de risco das saúde e da integridade física dos trabalhadores. Baseado nisto abaixo contém
substâncias químicas através do Diamante o resumo mediante a figuras ?? das cores utilizadas nas canalizações.
de Hommel, segundo a NFPA 704 – Figura 4
Standard System for the Identification
Diamante de Hommel.
of the Fire Hazards of Materials, usando
as seguintes referencias: Vermelho
(inflamabilidade), azul (efeitos a saúde),
amarelo (reatividade) e branco (reatividade
com água – W, radiação). Os números

Sinalização de Segurança do Trabalho 17 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 18 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Figura 5
3. A sinalização de Segurança (NR n.º 26 da Portaria 3.214/78 do Ministério
Padronização das cores do Trabalho e Emprego), estabelece a padronização de cores a serem
das tubulações.
utilizadas como sinalização de segurança em ambiente de trabalho. Assinale
a alternativa correta:

a) A cor amarela deverá ser usada para tubulações, válvulas e


hastes de condução de água.
b) A cor verde deverá ser usada na tubulação de ar comprimido.
c) A cor lilás deverá ser usada para identificar canalização em vácuo.
d) A cor branca deverá ser usada para a localização de bebedouros
e coletores de resíduos.
e) A cor preta deverá ser usada para a identificação de eletrodutos.

4. Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais


de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. A NR-26
estabelece o uso:

Auto Avaliação I - Da cor azul para indicar “Cuidado!” ficando o seu emprego
1. Baseado no conteúdo aprendido, qual a importância da aplicação de cores limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos,
para a sinalização de segurança? que deverão permanecer fora de serviço.
II - Da cor laranja para identificar “Cuidado!” assinalando, entre
outros, corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas
que apresentem risco.
III - Da cor lilás para identificar qualquer fluído não identificável
pelas demais cores.
2. Segundo os requisitos estabelecidos pela NR-26 - Sinalização, é possível IV - Da cor púrpura para indicar os perigos provenientes das
afirmar que o uso das cores: radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.

a) Deve ser largamente utilizada para facilitar a identificação dos Estão corretas apenas as afirmativas:
riscos no ambiente de trabalho;
b) Deve ser o mais reduzido possível para não ocasionar distração, A) II e IV B) I, III e IV C) II e III D) I e IV E) I e II
confusão e fadiga do trabalhador;
c) Pode substituir outros tipos de sinalização, visando a prevenção
de acidentes;
d) Pode dispensar o uso de sinais convencionais ou identificação
por palavras;
e) Pode seguir os padrões da empresa no que diz respeito ao tipo
e forma de utilização.

Sinalização de Segurança do Trabalho 19 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 20 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Referencias
1. FURSTENAU, Eugênio Erny. Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: ABPA, 1985.
2. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São
Paulo: LTR, 2000.
3. NR’s / Ministério do Trabalho e Emprego.
4. ARAÚJO, Giovanni Morais. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional. Rio
de Janeiro: GVC, 2008. 2 ed.

Sinalização de Segurança do Trabalho 21 e-Tec Brasil

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