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[SEGURANÇA DO TRABALHO]
[SEGURANÇA NA INDÚSTRIA]
[PROFESSOR]
[TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO]
CRÉDITOS
Reitor do IFCE
Cláudio Ricardo Gomes de Lima Supervisor(es) Curso(s)
Francisco Alexandre de Souza
Pró-Reitor de Extensão
Gilmar Lopes Ribeiro
O QUE É O PRONATEC?
Objetivos
Ações
9.2.3 O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte
cumprimento das metas do PPRA. hierarquia:
9.3 Do desenvolvimento do PPRA. a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas:
a) medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
9.3.5.3 A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
quanto os procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; que ofereçam.
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador ou instituição a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
e) monitoramento da exposição aos riscos; proteção coletiva ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-
f) registro e divulgação dos dados.
se à seguinte hierarquia:
9.3.1.1 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor
9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho,
e envolver no mínimo:
ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para
sua redução ou eliminação. a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida,
considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo
9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: avaliação do trabalhador usuário;
a) a sua identificação; b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de
proteção que o EPI oferece;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) estabelecimento de normas ou procedimento para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; estabelecidas;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; d) caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados
para os riscos ambientais.
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do
trabalho;
9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia das medidas de proteção
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; implantadas considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-
7.
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
9.3.6 Do nível de ação.
9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento; 9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle. controle médico.
9.3.5 Das medidas de controle. 9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos
níveis de ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional considerados de acordo com a alínea "c"
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: do subitem 9.3.5.1;
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.
2 3
9.3.7 Do monitoramento.
9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma
avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das medidas
de controle, sempre que necessário. ANEXO XV
9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir
um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.
9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos.
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP
9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e I - SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
para as autoridades competentes. 1- CNPJ do Domicílio Tributário/CEI: 2-Nome Empresarial: 3- CNAE:
9.6.3 O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em 16 - RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas 16.3 Registro Conselho 16.4 Nome do Profissional Legalmente
16.1 Período 16.2 NIT
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. de Classe Habilitado
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
III - SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17 - EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
17.4 Exame 17.5 Indicação de
17.1 Data 17.2 Tipo 17.3 Natureza
(R/S) Resultados
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
4 ( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
__/__/___
( ) Estável
( ) Agravamento
( ) Ocupacional INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado CAMPO DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
( ) Estável SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
__/__/___ ( ) Agravamento CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio
( ) Ocupacional tributário, nos termos do art. 127 do CTN, no formato
( ) Não Ocupacional XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
( ) Normal ( ) Alterado CNPJ do Domicílio Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à
( ) Estável 1
Tributário/CEI obra realizada por Contribuinte Individual ou ao estabelecimento
__/__/___ ( ) Agravamento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no
( ) Ocupacional formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres
( ) Não Ocupacional numéricos.
18 - RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA 2 NOME EMPRESARIAL Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
18.3 Registro 18.4 Nome do Profissional Legalmente Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa,
18.1 Período 18.2 NIT
Conselho de Classe Habilitado completo, com 7 (sete) caracteres numéricos, no formato XXXXXX-
__/__/___ X, instituído pelo IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de
__/__/___ 3 CNAE
16/12/2002.
__/__/___ A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada na Internet,
__/__/___ no site www.cnae.ibge.gov.br
__/__/___ NOME DO Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
IV - RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES 4
TRABALHADOR
Declaramos, para todos os fins de direito, que as informações prestadas neste documento são verídicas e foram BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de Deficiência
transcritas fielmente dos registros administrativos, das demonstrações ambientais e dos programas médicos de Habilitado; NA – Não Aplicável.
responsabilidade da empresa. É de nosso conhecimento que a prestação de informações falsas neste Preencher com base no art. 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que
documento constitui crime de falsificação de documento público, nos termos do artigo 297 do Código Penal e, estabelece a obrigatoriedade do preenchimento dos cargos de
também, que tais informações são de caráter privativo do trabalhador, constituindo crime, nos termos da Lei nº empresas com 100 (cem) ou mais empregados com beneficiários
9.029/95, práticas discriminatórias decorrentes de sua exigibilidade por outrem, bem como de sua divulgação 5 BR/PDH reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na
para terceiros, ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos competentes. seguinte proporção:
19 - Data Emissão PPP 20 - REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA I - até 200 empregados.....................2%;
20.1NIT 20.2 Nome II - de 201 a 500...............................3%;
III - de 501 a 1.000...........................4%;
IV - de 1.001 em diante. ..................5%.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
____/___/___
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
6 NIT
caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
_____________________________
(Carimbo) Social.
(Assinatura)
7 DATA DO NASCIMENTO No formato DD/MM/AAAA.
OBSERVAÇÕES 8 SEXO (F/M) F – Feminino; M – Masculino.
Número, com 7 (sete) caracteres numéricos, Série, com 5 (cinco)
9 CTPS (Nº, Série e UF) caracteres numéricos e UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos, da
Carteira de Trabalho e Previdência Social.
10 DATA DE ADMISSÃO No formato DD/MM/AAAA.
Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou
escala, especificando tempo trabalhado e tempo de descanso, com
REGIME DE
11 até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
REVEZAMENTO
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.
Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.
Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho
registradas pela empresa na Previdência Social, nos termos do art.
22 da Lei nº 8.213, de 1991, do art. 169 da CLT, do art. 336 do RPS,
12 CAT REGISTRADA aprovado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a” da
NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do Anexo 13-A da NR-15 do
MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova
o Manual de Instruções para Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.
Com 13 (treze) caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-
X/XX.
12.2 Número da CAT Os dois últimos caracteres correspondem a um número seqüencial
relativo ao mesmo acidente, identificado por NIT, CNPJ e data do
acidente.
Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do
trabalhador, por período.
LOTAÇÃO E
13 A alteração de qualquer um dos campos - 13.2 a 13.7 - implica,
ATRIBUIÇÃO
obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do
período, repetindo as informações que não foram alteradas.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato
DD/MM/AAAA.
13.1 Período
No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não
deverá ser preenchida.
Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades.
13.2 CNPJ/CEI
Deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento de lotação do
trabalhador ou da empresa tomadora de serviços, no formato Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres
XXXXXXXX/XXXX-XX; ou alfanuméricos.
15.3 Fator de Risco
Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da
no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres substância ativa, não sendo aceitas citações de nomes comerciais.
numéricos. Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o Intensidade / até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
15.4
13.3 Setor trabalhador exerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) Concentração Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher
caracteres alfanuméricos. com NA – Não Aplicável.
Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta)
trabalhador avulso, ou constante no Recibo de Produção e Livro de caracteres alfanuméricos.
13.4 Cargo 15.5 Técnica Utilizada
Matrícula, se cooperado, com até 30 (trinta) caracteres Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher
alfanuméricos. com NA – Não Aplicável.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a
trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
13.5 Função supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher 15.6 EPC Eficaz (S/N) assegurada as condições de funcionamento do EPC ao longo do
com NA – Não Aplicável, com até 30 (trinta) caracteres tempo, conforme especificação técnica do fabricante e respectivo
alfanuméricos. plano de manutenção.
Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com seis S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com
caracteres numéricos: base no informado nos itens 15.2 a 15.5, observado o disposto na
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a NR-06 do MTE, assegurada a observância:
CBO completa com cinco caracteres, completando com “0” (zero) a 1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE
primeira posição; (medidas de proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem,
CBO completa com seis caracteres. admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, 15.7 EPI Eficaz (S/N) do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS: 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo,
13.6 CBO
1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a conforme especificação técnica do fabricante ajustada às condições
CBO completa com cinco caracteres; de campo;
2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a 3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do
família do CBO com quatro caracteres, completando com “0” (zero) a MTE;
primeira posição. 4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais,
A tabela de CBO pode ser consultada na Internet, no site devendo esta ser comprovada mediante recibo; e
www.mtecbo.gov.br. 5- dos meios de higienização.
OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento
completa, com seis caracteres numéricos, conforme a nova tabela de Proteção Individual referido no campo 154.7, com 5 (cinco)
15.8 C.A. EPI
CBO relativa a 2002. caracteres numéricos.
Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.
Código Ocorrência da
13.7 numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, RESPONSÁVEL PELOS Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por
GFIP 16 REGISTROS período.
publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.
Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período. AMBIENTAIS
14 PROFISSIOGRAFIA A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de Data de início e data de fim do período, ambas no formato
nova linha, com discriminação do período. DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do
16.1 Período
Data de início e data de fim do período, ambas no formato responsável, a data de fim do último período não deverá ser
14.1 Período DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último preenchida.
período não deverá ser preenchida. Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
trabalhador, por força do poder de comando a que se submete, com O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
16.2 NIT
14.2 Descrição das Atividades até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos. caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo impessoal. Social.
SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos (nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou
ambientais, por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de
ou exista proteção eficaz. 16.3 A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
Classe
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois)
riscos ergonômicos e mecânicos. caracteres alfabéticos.
EXPOSIÇÃO A A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
15 Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
FATORES DE RISCOS obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do
período, repetindo as informações que não foram alteradas. 16.4 Legalmente Habilitado
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio
magnético pela Previdência Social, as informações relativas aos SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser EXAMES MÉDICOS Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e
obrigatórias. 17 CLÍNICOS E complementares, realizados para o trabalhador, constantes nos
Data de início e data de fim do período, ambas no formato COMPLEMENTARES Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
15.1 Período DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último 17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.
período não deverá ser preenchida. A – Admissional; P – Periódico; R – Retorno ao Trabalho; M –
17.2 Tipo
F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, Mudança de Função; D – Demissional.
M – Mecânico/de Acidente, conforme classificação adotada pelo Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta) caracteres
Ministério da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: alfanuméricos.
15.2 Tipo Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001. 17.3 Natureza No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE,
A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa. deverá ser especificada a análise realizada, além do material
O que determina a associação de agentes é a superposição de biológico coletado.
períodos com fatores de risco diferentes. 17.4 Exame (R/S) R – Referencial; S – Seqüencial.
Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou
Agravamento no caso de Alterado em exame Seqüencial. Só deve
ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de
Agravamento.
17.5 Indicação de Resultados
OBS: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a alteração
unilateral poderá ser classificada como ocupacional, apesar de a
maioria das alterações ocupacionais serem constatadas
bilateralmente.
RESPONSÁVEL PELA Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por
18 MONITORAÇÃO período.
BIOLÓGICA
Data de início e data de fim do período, ambas no formato
DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem alteração do
18.1 Período
responsável, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
18.2 NIT
caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9
(nove) caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou
XXXXXXX/XX.
Registro Conselho de
18.3 A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
Classe
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois)
caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
18.4
Legalmente Habilitado
SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
DATA DE EMISSÃO DO Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no
19
PPP formato DD/MM/AAAA.
REPRESENTANTE Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes
20
LEGAL DA EMPRESA específicos outorgados por procuração.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres
numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no
20.1 NIT
caso de contribuinte individual (CI), pode ser utilizado o número de
inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência
Social.
20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos.
Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo, informações necessárias à
análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimento do
benefício, como por exemplo, esclarecimento sobre alteração de
razão social da empresa, no caso de sucessora ou indicador de
empresa pertencente a grupo econômico.
OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.
NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada.
Publicação D.O.U. 11.2.3 É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 mais de extensão.
Alterações/Atualizações D.O.U. 11.2.3.1 As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros).
Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04 11.2.4 Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de
ajudante.
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras. 11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e
resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e inclinação das
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.2.6 (Revogado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por
corrimão ou outros dispositivos convenientes. 11.2.7 No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, 11.2.8 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a
guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e
a) lance único de degraus com acesso a um patamar final;
segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros);
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter
altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros);
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de estabilidade;
segurança.
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão;
11.1.4 Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer
defeito.
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.2.9 O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se
durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. 11.2.10 Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar 11.2.11 A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria.
por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.3 Armazenamento de materiais.
11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina).
11.3.1 O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso.
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. 11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra
incêndio, saídas de emergências, etc.
11.1.9 Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá
ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos
0,50m (cinqüenta centímetros).
11.1.10 Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a
motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. 11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência.
11.2 Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas. 11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
11.2.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" 11.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras rochas. (Acrescentado
toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso pela Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua
deposição. 11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao
disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria
11.2.2 Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
11.2.2.1 Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de
© 2004 - Ministério do Trabalho e Emprego
Impresso no Brasil/
CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
OUTRAS ROCHAS Biblioteca. Seção de Processos Técnicos – MTE
A579 Anexo I da NR-11 : movimentação e armazenagem de chapas de
mármore, granito e outras rochas. – 3. tiragem. – Brasília :
MTE, SIT/DSST, 2006.
21 p. : il.
Inclui glossário.
APRESENTAÇÃO ............................................................................... 5
PORTARIA Nº 56, DE 17 DE SETEMBRO DE 2003 ............................... 7
ANEXO I - NR-11
1. Fueiros ........................................................................................ 9
2. Carro porta-bloco e carro transportador ......................................... 9
3. Pátio de estocagem .....................................................................11
4. Cavaletes ....................................................................................11
5. Movimentação de chapas com uso de ventosas .............................12
6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas,
correias e correntes ....................................................................13
7. Movimentação de chapas com uso de garras .................................14
8. Disposições gerais .......................................................................15
GLOSSÁRIO ....................................................................................16
ELABORAÇÃO .................................................................................20
O nosso objetivo com esta publicação é divulgar o apro-
-
cilitar a sua compreensão e seu cumprimento, contribuindo, dessa forma,
para o alcance de ambientes de trabalho melhores e mais seguros para os
APRESENTAÇÃO trabalhadores do setor de mármore, granito e outras rochas e colaborando
também para agregar valor aos produtos deste importante segmento eco-
nômico nacional.
Desde as primeiras reuniões da Subcomissão Permanente Nacional do
Setor de Mármore e Granito - SPNMG, os representantes dos trabalhadores MÁRIO BONCIANI
Diretor do Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho
apresentaram a necessidade de serem estabelecidas regras mínimas para a
movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e
outras rochas, visto que as estatísticas disponíveis vinham apontando uma
grande acidentalidade e uma alta taxa de mortalidade decorrente dessas
atividades. Assim, a Subcomissão tomou como prioridade a discussão da
matéria, demandando às suas bancadas dos trabalhadores e empregadores
que se debruçassem, de forma madura e responsável, sobre o tema. O ob-
jetivo é construir um regulamento técnico que atenda aos trabalhadores e
empregadores do setor.
Após várias reuniões tripartites e encontros bipartites, e tendo a ines-
timável colaboração da Regional da Fundacentro no estado do Espírito San-
to, a Subcomissão aprovou o
, Granito e
Outras Rochas, submetendo-o à análise da Comissão Permanente Nacional
do Setor Mineral – CPNM, e da Comissão Tripartite Paritária Permanente
– CTPP, seguindo o modelo tripartite que vem sendo adotado com sucesso
na normatização da área de segurança e saúde no trabalho do Ministério
do Trabalho e Emprego. Devemos destacar que a Portaria que publicou o
11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de már- RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA
more, granito e outras rochas devem obedecer ao disposto no Regulamento Téc- PAULO GILVANE LOPES PENA
nico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR.”
7 8
ANEXO I c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem
NR-11 dispor de proteção das partes que ofereçam risco para o
operador, com atenção especial aos itens:
REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA
condições dos cabos de aço;
MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE CHAPAS DE
9 10
3. Pátio de estocagem d) cada cavalete vertical deve ter no máximo 6m de compri-
3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e ar- mento com um reforço nas extremidades;
mazenagem de chapas, devem ser observados os seguintes e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado,
critérios: com no mínimo 80cm entre cavaletes verticais;
f) o fabricante do equipamento deve fornecer manual de 6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspen-
operação em português, objetivando treinamento do são ou tração e suas conexões devem ser instalados, man-
operador;
fabricante.
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção pe-
riódica e imediata substituição em caso de desgaste ou 6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de
defeitos que as tornem impróprias para uso; inspeção e manutenção dos cabos de aço, cintas, correntes e
outros meios de suspensão em uso.
-
mentação de chapas com uso de ventosa, de forma que
o trabalho seja realizado com total segurança. Esta área adequada, na vertical e no piso, para a movimentação de
deve ter sinalização adequada na vertical e no piso; chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros
meios de suspensão.
i) procedimentos de segurança devem ser adotados para
garantir a movimentação segura de chapas na falta de 7. Movimentação de chapas com uso de garras
energia elétrica. 7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser
5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de realizada pegando-se uma chapa por vez e por no mínimo
chapas, a vácuo, possuam alarme sonoro e visual que indi- três trabalhadores, e observando-se os seguintes requisitos
quem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos. mínimos:
6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, cor- a) não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de
reias e correntes sustentação e a capacidade de carga da ponte rolante
ou de outro tipo de equipamento de içar, atendendo às
6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de
13 14
b) em todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar GLOSSÁRIO
visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a
carga máxima de trabalho permitida;
Carro porta-bloco
c) as áreas de movimentação devem propiciar condições de
15 16
Cavalete vertical: Peça metálica, Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-blocos mais
em formato de pente, colocada na antigos), ou simples, com um de seus lados encaixados sobre a base do
vertical apoiada sobre base metáli-
ca, usada para armazenamento de durante e após a serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.
17 18
Tear: Equipamento robusto com- ELABORAÇÃO
posto de um quadro de lâminas de
aço que, apoiadas sobre o bloco de SUBCOMISSÃO PERMANENTE NACIONAL DO MÁRMORE E GRANITO – SPNMG
pedra, quando acionadas, fazem Mário Parreiras de Faria (Coordenador)
Gildo Abreu
19 20
René Baron Sanchez
PARTICIPAÇÃO
Marco Bôtto
COLABORAÇÃO
Rogério Alves da Silva
21
APOSTILA SOBRE PONTE ROLANTE Sumário
VIGA
DESLOCAMENTO
O deslocamento de cargas e materiais pode ser feito no sentido vertical, horizontal e
longitudinal como mostra as figuras logo abaixo:
Uma ou mais Vigas realizam o movimento na longitudinal para frente - para trás.
CARRO
TALHA
Uma Talha elétrica realiza o movimento na Vertical para cima - para baixo.
TRANSLAÇÃO DA PONTE
3 4
• Os quatro cantos da ponte são equipados com para-choques de mola,dos
quais, não se deve depender para se operar a pr.
O GUINCHO É CONSTITUÍDO DE:
• Esses para-choques constituem um meio de segurança para proteger as
Motor, freio, acoplamento, redutor, tambor (dromo), mancal, magnetorque ou D.B,
extremidades dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.
cabo de aço, roldanas, equalizadores, gato gancho limite.
• Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento para-se a ponte
completamente e depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto até DROMO (TAMBOR) - peça com gornes para acomodar os cabos de aço,
que os para-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente. é acoplada a redutora através de engrenagens (coroa).
• Apesar das pontes serem protegidas com relés direcionais contra reversões MAGNETORQUE: motores com a finalidade de reduzir a velocidade e
bruscas, eles, contudo, não aceitam reversão instantaneamente. parar o guincho é controlado pelo painel das pontes e alimentado por corrente
alternada.
Para-choque GUINCHO:
Batente O gato da ponte é levantado e abaixado, por meio de um guincho elétrico, em cujo
dromo o cabo de aço é enrolado ou desenrolado. Para se manter o dromo imóvel (segurando a
carga em uma determinada posição). Quando a manete do controle de levantamento está na
posição de desligado "OFF” usa-se um freio que se acha montado no eixo do motor do
guincho, o qual está localizado no TROLEY.
Levantamento:
PARTES DA PONTE ROLANTE
Esta mola segura o freio na posição "ON”, quando a manete do controle do guincho está
na posição "OFF".
RODAS:podem ser acionadas e estão fixadas sob os truques das vigas principais.
Movendo-se a manete do guincho, tanto para levantar como para abaixar, faz-se circular
EIXO: é uma peça cilíndrica que aciona as rodas. uma corrente pela bobina magnética do freio, a qual comprime a mola e solta o freio.
ACOPLAMENTO: é o componente que faz a ligação de outros componentes como: O freio é eletricamente solto (pela corrente que circula pela bobina) quando o controle é
rodas, eixos, redutoras e motores, proporciona facilidade na troca destes componentes. acionado para levantar e abaixar a carga.
REDUTORA: éo conjunto de engrenagens que serve para reduzir a velocidade do motor CABO DE AÇO
e aumentar a força transmitida. É um componente de vital importância ao funcionamento e a segurança operacional de
uma ponte rolante.
MOTOR: é o sistema de acionamento dos componentes de translação da ponte.
FUNÇÃO DO CABO DE AÇO
PAINEL:é a parte do controle de velocidade dos motores.
É o elemento de ligação entre o mecanismo de içamento do guincho e a carga. É o
RESISTOR: regula a corrente de alimentação dos motores.
componente mais importante na ponte rolante, oferece um grande risco, quando não se
MANETES: é o mecanismo de acionamento dos painéis, resistores, freios e motores. cumpre rigorosamente com as suas inspeções periódicas pela manutenção e a operação, não
5 6
se deve de forma alguma: expor em contato com fogo, altas temperaturas, quinas vivas, OPERADOR
abrasão em estruturas do prédio, laçar equalizadores, alívio repentino de grandes cargas, Todo operador deve ser uma pessoa habilitada e treinada para exercer a atividade, com
operar o guincho com os cabos fora da vertical, forcando a roldana, barramento elétrico, conhecimento técnico e funcional do equipamento. Além de ser responsável direto pela
máquinas de solda etc. segurança na operação. Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes
específicos podem ser autorizadas a operar Pontes Rolantes.
EQUALIZADOR DE CABO DE AÇO
Todos os operadores de Pontes Rolantes devem ser submetidos a exames médicos
É o componente onde é preso a ponta do cabo de aço do guincho, por soquetes ou
específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.
clipes. Sua função é distribuir a carga igualmente em todos os cabos de aço.
1 - DETERMINAÇÃO DO TRECHO CRITICO; Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. E
2 - MEDIDA DO DIÂMETRO; para a segurança da operação em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
3 - VERIFICAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS PARTIDOS; máxima de trabalho permitida.
4 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE POR ABRASÃO NOS ARAMES EXTERNOS; Antes do início da jornada de trabalho, o operador da Ponte Rolante deverá realizar uma
inspeção visual no equipamento(check-list), devendo ser observados os itens a seguir
5 - VERIFICAÇÃO DE CORROSÃO; descriminados. Toda e qualquer anomalia observada, nesta inspeção ou durante a operação,
deverá ser comunicada de imediato à chefia. Comunique também a existência de outras
6 - VERIFICAÇÃO DE DEFORMAÇÕES OU AMASSAMENTOS AO LONGO DO CABO.
situações de riscos, mesmo que fora de sua área de atuação.
Inspeções Diárias
MOITÃO (GATO) Visuais: Realizadas antes de ligar oequipamento(cabos, ganchos, cabos auxiliares,
É uma caixa de roldanas ligada por um eixo onde o gancho é fixado com possibilidade de fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc).
girar 360º ou ser fixado em uma só posição através do pino antigiro.
Funcionais: Realizadas durante o funcionamento do equipamento(comandos, freios,
O gancho possui uma lingüeta que impede as alças dos estropos e elos de se soltarem trepidações, sirenes, etc).
durante o içamento da carga.
Regras Gerais – Operação
7 8
Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes não estão 11.Quando levantar o gato com ou sem carga, preste especial atenção para que a
cruzados; chave-limite não seja tocada.
Não forcar correntes e/ou cabos presos ou dobrados;
Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a carga; 12. Não levante cargas além da capacidade da ponte rolante, estropos de cabo de aço,
Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso; cinta, correntes etc.
Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos vivos da carga; 13. Observe se os estropos estão firmemente amarrando a carga e se as partes frouxas
É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser ou soltas foram retiradas antes de começar a subir.
suspensa;
Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e recipientes pressurizados; 14. Enquanto a ponte estiver em movimento, mantenha as mãos sobre os controles, de
Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver danificado e solicite a troca. modo a poder intervir, rapidamente, em casos de emergência.
REGRAS DE SEGURANÇA PARA OPERADORES DE PONTE ROLANTE 16.Não opere a sua ponte se não estiver em boas condições físicas.
01. Uma ponte rolante somente deve ser operada por pessoas realmente capacitadas e, 17.Não opere a sua ponte quando houver homem trabalhando nas vigas de rolamento,
devidamente autorizadas. a menos que estejam devidamente autorizados.
02. Procure entrar ou sair da ponte com as mãos livres, servindo-se dos corrimãos das 18. Não deixe carga de espécie alguma pendurada no gato durante os períodos de
escadas de acesso, eles existem para este fim. Evite caminhar ao longo das vigas de rolamento. refeição ou depois de ter deixado o serviço.
03. Procure conhecer a ponte em que trabalha nos seus principais detalhes, 19.Evite bater com a sua ponte em outras, em posições vizinhas, exceto, quando
familiarizando-se com as características de seus mecanismos. devidamente autorizado. Ainda assim, procure bater devagar de modo a não provocar
acidentes pessoais ou materiais.
04. Inspecione sua ponte no início de cada turno, verificando o funcionamento da
chave-limite, freios e dos outros dispositivos de segurança. As irregularidades encontradas 20. Quando duas ou mais ponte rolantes tiverem que movimentar uma só carga,
devem ser comunicadas e sem perda de tempo, ao supervisor. simultaneamente, os operadores devem coordenar seus movimentos por rádio de
comunicação.
05. Obedeça somente os sinais dados pela pessoa credenciada e que estiver dirigindo o
serviço de lingada no piso. Quando observar sinais de mais de uma pessoa, pare os 21. Não tente nunca reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços
movimentos da ponte até que a segurança seja restabelecida. de manutenção em sua ponte. Em caso de defeito, chame o supervisor.
06. Obedeça ao sinal de parada de emergência de quem quer que seja, pedindo para 22. Não amarre, não bloqueie e nem interfira de modo algum com o funcionamento do
cessar qualquer movimento da ponte, em caso de perigo iminente. painel, chave-limite ou outro dispositivo de segurança qualquer.
07.Aceite apenas os sinais convencionais já em uso na usina. (quadro de sinais 23.Não substitua fusíveis queimados. Chame os eletricistas para fazer este serviço e
convencionais). Quando houver necessidade de falar com o operador de ponte rolante, fazer apurar a causa do defeito.
uso do rádio de comunicação. 24.No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles desligados até que a
08. Não discuta com homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com a mesma seja restabelecida.
operação da ponte, solicite a presença do supervisor. 25.Se encontrar a chave de emergência desligada, não ligue mesmo para que seja para
09. Coloque o trole exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, para evitar o iniciar o seu trabalho, até constatar que ninguém está trabalhando em algum setor da pr.
balanço da lingada. Não movimente nunca a ponte ou o troley, enquanto a carga estiver no 26. Antes de ligar a chaveda ponte verifique se todos os controles estão na posição de
piso. desligado (off).
10.Ao descer o gato da ponte além do piso normal, deixe, no mínimo, três voltas do 27. Permaneça na cabine de sua ponte mesmo durante os reparos feitos pela turma de
cabo de aço no dromo. manutenção, colaborando e indicando-lhes as falhas que por acaso, você tenha constatado.
9 10
28.Mantenha a sua ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de • Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique
madeira, porcas, parafusos etc, que possam cair sobre homens no piso. Recolha a estopa para ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado.
• Fixe a carga adequadamente;
29.Em caso de incêndio na ponte use o extintor, solicitando ao supervisor o seu pronto
recarregamento. • Proceda oiçamento lentamente e com cuidado;
30.Não permita pessoas estranhas em qualquer lugar da ponte sem autorização • Use velocidade reduzida;
superior. Caso haja autorização, somente movimente a ponte quando tiver certeza absoluta de • Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante.
que não há perigo de acidente.
38.Não opere sua ponte com estropos, correntes, etc, pendurados no gato, ameaçando Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes, extintores, macas e
a segurança dos que estão no piso, inclusive equipamento. corredores;
39.Não permita que ninguém suba nas cargas ou no gato da ponte, exceto, para Conheça o manejo dos extintores de incêndio;
inspeção ou reparos.
Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às chamas utilizando
40.Não faça levantamentos de cargas do piso com os cabos fora do prumo, exceto, o extintor adequado;
quando devidamente autorizado.
Evite incêndios, não fume durante a operação.
Movimentação de Cargas
• Aproxime-se da carga;
11 12
Limites redutores de velocidade
Equipamentos deProteçãoIndividual - E.P.I. • Dispositivos que tem por fim quando acionados, em reduzir a velocidade de
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários à função. um dos movimentos, ou seja, retirar a inércia do conjunto em movimento, seja do
Use-os corretamente. Os tipos mais comuns utilizados por operadores de Pontes Rolantes são: movimento translação da ponte, do movimento do carro (troley) e do movimento de
elevação.
Capacete;
• Normalmente este limites são instalados para atuar entre 3 a 8 metros da
Luvas; extremidade das vigas de rolamento.
• Limites redutores de velocidade • Normalmente este limites são atuados entre 400mma 1500 mm da
extremidade das vigas de rolamento.
• Limites fim de curso
• No movimento de elevação alguns deste limites são chamados de chaves
• Sinalizadores rotativas, mas a função é a mesma e estão instalados para atuar entre 300 a 500 mm
do fim de curso do dromo.
• Sirene
Sinalizadores
• Intertravamento de movimento
• Dispositivos que tem por fim sinalizar por código de cor luminoso a condição
• Botão de Emergência
de funcionamento.
Sinalizador Verde - significa que a ponte rolante esta energizada e que esta apta a
Sensor Anti-colisão funcionar se um dos comandos for feito.
• Dispositivos, na maioria das vezes de transmissão ótica, que tem por fim Sinalizador Vermelho - significa que a ponte rolante esta energizada, mas não esta
delimitar uma distância de segurança entre duas ou mais pontes que compartilham a apta a funcionar se um dos comandos for feito.
mesma viga de rolamento ou que estejam em outra situação de colisão, como por
Sinalizador Azul com efeito (opcional) - significa que a ponte rolante esta energizada e
exemplo pontes rolantes com viga de rolamento sobre e sob uma da outra.
em movimento do carro ou da ponte.
• Esta distância de segurança tem por objetivo evitar a colisão entre as pontes
ou por exemplo evitar que duas ou mais pontes acessem o mesmo vão da viga de
rolamento no mesmo instante ( limitação de carga).
13 14
Sirene a Manutenção Preventiva está baseada em intervalos de tempo, é conhecida como TIME
BASED MAINTENANCE - TBM ou Manutenção Baseada no Tempo.
• Dispositivos que tem por fim em alertar ao pessoal de solo de que a ponte esta
movimentando carga sob a passarela, próximo da mesma, ou outra situação que exija o uso da
sirene.
• Dispositivo, com desenvolvimento por circuito elétrico que tem por fim em só permitir É um conjunto de atividades de acompanhamento das variáveis ou parâmetros que
um único comando de movimento por vez. indicam a performance ou desempenho dos equipamentos, de modo sistemático, visando
definir a necessidade ou não de intervenção. Quando a intervenção, fruto do
acompanhamento preditivo, é realizada estamos fazendo uma MANUTENÇÃO CORRETIVA
PLANEJADA. Esse tipo de manutenção é conhecido com CONDITION BASED MAINTENANCE -
CBM ou Manutenção Baseada na Condição. Permite que os equipamentos operem por mais
MANUTENÇÃO – TIPOS E TENDÊNCIAS tempo e a intervenção ocorra com base em dados e não em suposições. Algumas empresas
adotam uma classificação onde a Preventiva engloba as Manutenção Baseada no Tempo e a
Manutenção Baseada na Condição, isto é a Preditiva seria um ramo da Preventiva. Optamos
MANUTENÇÃO CORRETIVA por mantê-la separada tendo em vista as características diferentes das duas.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
MANUTENÇÃO PREDITIVA
MANUTENÇÃO CORRETIVA
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
15 16
PPP – Perfil Prossiográfico Previdenciário longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas
relativas a seus trabalhadores;
possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de
1.0 INTRODUÇÃO
informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para
desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de
O Perfil Profissiografico Previdenciário – PPP entrou em vigor na data de 01/01/2004 de
políticas em saúde coletiva.
acordo com o conteúdo da IN – Instrução Normativa nº 99 da Previdência Social (publicada em
05/12/2003), depois de um longo caminho legal de alterações normativas e regras gerais
aplicáveis. Com a obrigatoriedade do PPP, os formulários DSS-8030 ou SB-40 foram 3.0 IMPLANTAÇÃO
substituídos.
O PPP constitui-se de um documento histórico-laboral, que reúne diversas informações O PPP – Perfil Profissiografico Previdenciário deverá ser implantado e elaborado por
do trabalhador durante todo o período que o mesmo exerceu suas atividades, tais como: toda e qualquer empresa ou equiparada à empresa de forma individual para seus funcionários
trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física,
Dados administrativos; considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os
Registros ambientais; requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção,
Resultados de monitoração biológica; coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.
Sua elaboração deverá ser baseada em dados contidos no LTCAT, PPRA, PCMSO, PCMAT do PPP para o trabalhador no ato da rescisão deverá ser feita pelas empresas apenas aos
e PGR. trabalhadores expostos a agentes nocivos à saúde, sejam eles físicos, químicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais à saúde ou a integridade física do mesmo. Quando a
2.0 OBJETIVOS DO PPP Previdência Social implantar o PPP em meio magnético, este documento será exigido para
todos os trabalhadores, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição
O PPP tem por sua execução os seguintes objetivos: a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.
17 18
o formulário que ele substitui, nos termos do Parágrafo 14, somente para trabalhadores A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação
avulsos a eles vinculados. da cooperativa, sindicato ou OGMO, poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão ou de
desfiliação, bem como em recibo à parte. O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador,
O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das
na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO,
informações contidas nas suas seções, com a atualização feita pelo menos uma vez ao ano,
deverão ser mantidos na empresa por vinte anos. A prestação de informações falsas no PPP
quando permanecerem inalteradas suas informações. O PPP será impresso nas seguintes
constitui crime de falsidade ideológica, nos termos do art. 297 do Código Penal.
situações:
Previdência Social; fornecimento do mesmo ao empregado, por ocasião do encerramento do contrato de trabalho
ensejará aplicação de multa prevista no artigo 283 do RPS; Publicado no D.O.U., de 22/10/03,
quando solicitado pelas autoridades competentes. O PPP deverá ser assinado por
representante legal da empresa, com poderes específicos outorgados por o Decreto nº 4.862, de 21/10/2003, alterou dispositivos do Regulamento da Previdência Social,
procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente aprovado pelo Decreto 3.048/91, de 6 de maio de 1999, dentre eles, o valor da multa pela
habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração infração da empresa que deixar de elaborar e manter atualizado o Perfil Profissiográfico
Previdenciário.
biológica.;
19 20
1. Departamento Pessoal - É responsável pelas seções:
BIBLIOGRAFIA
I - Dados Administrativos: onde serão informados os dados da empresa e os dados
pessoais e funcionais do trabalhador, tais como: Comunicado de Acidente de Trabalho,
Lotações e Atribuição e descrição das atividades exercidas. [1]TREINAMENTOS EQUIPE CSN - COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL - MATERIAL
TÉCNICO: CÉLIO R. MONTEIRO, ENERSTO J. MEDUNA, ADILSONJ. SIQUEIRA e VALDIR P. DOS
IV - Responsáveis pelas Informações: onde se coloca o nome e documento da pessoa
REIS.ISE n°20– OPERAÇÕES COM CARGAS SUSPENSAS; ISE n°30 – SISTEMA DE INSPEÇÃO DE
que irá assinar o documento, normalmente o responsável pelo Departamento Pessoal.
PONTES ROLANTES.
Na seção I é usada uma linguagem de Departamento Pessoal, tais como: Lotação(Setor),
[2] BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego.Legislação.Normas Regulamentadoras:
Cargo, Função, CBO, Código GFIP, CAT Registrada, BR/PDH, etc.
Norma RegulamentadoraNR – 11 – Norma regulamentadora para transportes, movimentação,
2. Segurança do Trabalho - Corresponde a Seção II - Registros Ambientais, que é a armazenagem e manuseio de materiais;
principal parte do PPP, baseada nos dados do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos
[3] BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego.Legislação.Normas Regulamentadoras:
Ambientas), elaborada por um Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho. Ou seja, uma
Norma RegulamentadoraNR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
avaliação errada do Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho pode gerar um passivo
EQUIPAMENTOS.
previdenciário ou um recolhimento indevido do INSS, em ambos os casos a empresa e o
trabalhador serão prejudicados. [4] Xavier J. Nascif. - Diretor da TECÉM - Manutenção – tipos e tendências. Acesso em 16
de setembro de 2012 às 22:40. Site: http://tecem.com.br/site/downloads/artigos/tendencia.pdf
[5]Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP- Ministério da Previdência Social. Acesso
em 16/09/2012 às 23:00. Site:http://www.mpas.gov.br
3. Medicina do Trabalho - Corresponde a Seção III - Resultados de Monitoração
Biológica: Nesta seção foi proibido o preenchimento do quadro 17, onde deveria ser
preenchido os resultados dos Exames Médicos Complementares (quadro I e II, da N-07). A
linguagem usada nesta seção são termos médicos, tais como: Natureza do Exame, Material de
Coleta, Exame Referencial ou Sequencial, Resultado do Exame, etc.
21 22
23
Prancha de extensão
traseira: prancha de
madeira revestida
com fórmica, inclinada
em relação à base,
utilizada para suportar
e encaminhar a massa
até os cilindros.
massa, possuindo
ajuste de espessura
e posicionam-se
entre a mesa baixa e
a prancha.
SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
1
Considerando a existência de normas técnicas sobre medidas de segurança 2.12. Cilindros misturadores;
em prensas e equipamentos similares, tais como a NBR 13930; 2.13. Máquinas de moldagem;
Considerando que a indústria dispõe de tecnologia suficiente para a proteção 2.14. Desbobinadeiras e endireitaderas;
de prensas e similares, de forma a evitar acidentes;
2.15. Outros equipamentos não relacionados anteriormente.
Considerando as experiências bem sucedidas dos sindicatos de trabalhadores,
empregadores e poder público no sentido de regulamentar as condições de trabalho
com prensas e equipamentos similares; 3. Ferramentas (ferramental), estampos ou matrizes são elementos que são fixados
no martelo e na mesa das prensas e equipamentos similares, tendo como função o
Considerando a necessidade de harmonizar os procedimentos da fiscalização,
corte e/ou a conformação de materiais, podendo incorporar os sistemas de
com o objetivo de garantir a proteção adequada à integridade física e à saúde de
alimentação/extração relacionados no item a seguir.
todos os trabalhadores envolvidos nas diversas formas e etapas do uso das prensas e
equipamentos similares; 4. Sistemas de alimentação/extração são meios utilizados para introduzir a matéria
Definições: prima e retirar a peça processada da matriz, podendo ser:
Para efeito desta Nota Técnica, consideram-se as seguintes definições: 4.1. Manual;
1. Prensas são equipamentos utilizados na conformação e corte de materiais diversos, 4.2. Gaveta;
onde o movimento do martelo (punção) é proveniente de um sistema 4.3. Bandeja rotativa ou tambor de revólver;
hidráulico/pneumático (cilindro hidráulico/pneumático) ou de um sistema mecânico (o
movimento rotativo é transformado em linear através de sistemas de bielas, manivelas 4.4. Por gravidade, qualquer que seja o meio de extração;
ou fusos). As prensas são classificadas em: 4.5. Mão mecânica;
1.1. Prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou acoplamento 4.6. Por transportador ou robótica;
equivalente;
4.7. Contínua (alimentadores automáticos);
1.2. Prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem;
4.8. Outros sistemas não relacionados anteriormente.
1.3. Prensas de fricção com acionamento por fuso;
1.4. Prensas hidráulicas; 5. Dispositivos de proteção aos riscos existentes na zona de prensagem ou de
1.5. Outros tipos de prensas não relacionadas anteriormente. trabalho:
5.1. Enclausuramento da zona de prensagem, com frestas ou passagens que
2. Equipamentos similares são aqueles com funções e riscos equivalentes aos das não permitam o ingresso dos dedos e mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-
prensas, incluídos os que possuem cilindros rotativos para conformação de materiais. ISO 13852 e 13854. Pode ser constituído de proteções fixas ou móveis dotadas de
Consideram-se equipamentos similares: intertravamento por meio de chaves de segurança, garantindo a pronta paralisação da
máquina sempre que forem movimentadas, removidas ou abertas, conforme a
2.1. Martelos de queda; NBRNM 272;
2.2. Martelos pneumáticos;
5.2. Ferramenta fechada, significando o enclausuramento do par de
2.3. Marteletes; ferramentas, com frestas ou passagens que não permitam o ingresso dos dedos e
mãos nas áreas de risco, conforme as NBRNM-ISO 13852 e 13854;
2.4. Dobradeiras;
2.5. Guilhotinas, tesouras e cisalhadoras; 5.3. Cortina de luz com redundância e auto-teste, classificada como tipo ou
categoria 4, conforme a IEC EN 61496, partes 1 e 2, a EN 999 e a NBR 14009,
2.6. Recalcadoras; conjugada com comando bimanual com simultaneidade e auto teste, tipo IIIC,
2.7. Máquinas de corte e vinco; conforme a NBR 14152 e o item 4.5 da NBR 13930. Havendo possibilidade de acesso
a áreas de risco não monitoradas pela(s) cortina(s), devem existir proteções fixas ou
2.8 Maquinas de compactação; móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança, conforme a
2.9. Dispositivos hidráulicos e pneumáticos; NBRNM 272. O número de comandos bimanuais deve corresponder ao número de
operadores na máquina, com chave seletora de posições tipo yale ou outro sistema
2.10. Rolos laminadores, laminadoras e calandras; com função similar, de forma a impedir o funcionamento acidental da máquina sem
2.11. Misturadores; que todos os comandos sejam acionados, conforme a NBR 14154.
2 3
Proteção da zona de prensagem ou de trabalho possuindo purgadores ou sistema de secagem do ar e sistema de lubrificação
automática com óleo específico para este fim.
6. As prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema de
acoplamento equivalente (de ciclo completo), as prensas de fricção com acionamento 9. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os
por fuso e seus respectivos equipamentos similares não podem permitir o ingresso dispositivos pneumáticos devem dispor de válvula de segurança específica ou sistema
das mãos ou dos dedos dos operadores nas áreas de risco, devendo adotar as de segurança que possua a mesma característica e eficácia.
seguintes proteções na zona de prensagem ou de trabalho: 9.1. As prensas hidráulicas, seus respectivos equipamentos similares e os
a) ser enclausuradas, com proteções fixas, e, havendo necessidade de troca dispositivos pneumáticos devem dispor de válvula de retenção que impeça a queda do
freqüente de ferramentas, com proteções móveis dotadas de intertravamento com martelo em caso de falha do sistema hidráulico ou pneumático.
bloqueio, por meio de chave de segurança, de modo a permitir a abertura somente
após a parada total dos movimentos de risco (item 5.1) ou
Dispositivos de parada de emergência
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 5.2). 10. As prensas e equipamentos similares devem dispor de dispositivos de parada de
7. As prensas hidráulicas, as prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem, emergência, que garantam a interrupção imediata do movimento da máquina ou
seus respectivos equipamentos similares e os dispositivos pneumáticos devem adotar equipamento, conforme a NBR 13759.
as seguintes proteções na zona de prensagem ou de trabalho:
10.1. Quando utilizados comandos bimanuais conectáveis por tomadas
a) ser enclausuradas, com proteções fixas ou móveis dotadas de (removíveis) que contenham botão de parada de emergência, este não pode ser o
intertravamento com chave de segurança (item 5.1) ou único, devendo haver dispositivo de parada de emergência no painel ou corpo da
máquina ou equipamento.
b) operar somente com ferramentas fechadas (item 5.2) ou
10.2. Havendo vários comandos bimanuais para o acionamento de uma prensa
c) utilizar cortina de luz conjugada com comando bimanual (item 5.3).
ou equipamento similar, estes devem ser ligados de modo a se garantir o
funcionamento adequado do botão de parada de emergência de cada um deles.
Válvulas de segurança
10.3. Nas prensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta ou de sistema
8. As prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e seus respectivos de acoplamento equivalente (de ciclo completo) e em seus equipamentos similares,
equipamentos similares devem ser comandados por válvula de segurança específica, admite-se o uso de dispositivos de parada que não cessem imediatamente o
de fluxo cruzado, conforme o item 4.7 da NBR 13930 e a EN 692, classificadas como movimento da máquina ou equipamento, em razão da inércia do sistema.
tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009.
8.1 A prensa ou equipamento similar deve possuir rearme manual, incorporado Monitoramento do curso do martelo
à válvula de segurança ou em qualquer outro componente do sistema, de modo a
11. Nas prensas hidráulicas, prensas mecânicas excêntricas com freio/embreagem e
impedir qualquer acionamento adicional em caso de falha.
respectivos equipamentos similares, não enclausurados, ou cujas ferramentas não
8.2 Nos modelos de válvulas com monitoração dinâmica externa por sejam fechadas, o martelo deverá ser monitorado por sinais elétricos produzidos por
pressostato, micro-switches ou sensores de proximidade, esta deve ser realizada por equipamento acoplado mecanicamente à máquina, com controle de interrupção da
Controlador Lógico Prográmavel (CLP) de segurança ou lógica equivalente, com transmissão, conforme o item 4.9 da NBR13930.
redundância e auto-teste, classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR
14009.
Comandos elétricos de segurança
8.3 Somente podem ser utilizados silenciadores de escape que não
12. As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos
apresentem risco de entupimento, ou que tenham passagem livre correspondente ao
diâmetro nominal, de maneira a não interferirem no tempo de frenagem. bimanuais, as chaves seletoras de posições tipo yale e os dispositivos de parada de
emergência devem ser ligados a comandos elétricos de segurança, ou seja, CLP ou
8.4 Quando forem utilizadas válvulas de segurança independentes para o relés de segurança, com redundância e auto-teste, classificados como tipo ou
comando de prensas e equipamentos similares com freio e embreagem separados, categoria 4, conforme a NBR 14009, com rearme manual.
estas devem ser interligadas de modo a estabelecer uma monitoração dinâmica entre
si, assegurando que o freio seja imediatamente aplicado caso a embreagem seja 12.1. As chaves seletoras de posições tipo yale para seleção do número de
liberada durante o ciclo, e também para impedir que a embreagem seja acoplada caso comandos bimanuais devem ser ligadas a comando eletro-eletrônico de segurança de
a válvula do freio não atue. lógica programável (CLP ou relé de segurança).
12.2. Caso os dispositivos de segurança sejam ligados a CLP de segurança, o
8.5 Os sistemas de alimentação de ar comprimido para circuitos pneumáticos
de prensas e similares devem garantir a eficácia das válvulas de segurança, software instalado deverá garantir a sua eficácia, de forma a reduzir ao mínimo a
possibilidade de erros provenientes de falha humana, em seu projeto, devendo ainda
4 5
possuir sistema de verificação de conformidade, a fim de evitar o comprometimento de 16. As prensas e equipamentos similares devem possuir aterramento elétrico,
qualquer função relativa à segurança, bem como não permitir alteração do software conforme as NBR 5410 e NBR 5419.
básico pelo usuário, conforme o item 4.10 da NBR 13930 e o item 12.3 da EN 60204-
1.
Plataformas e escadas de acesso
17. As prensas e similares de grandes dimensões devem possuir escadas de acesso
Pedais de acionamento e plataformas feitas ou revestidas de material antiderrapante, dotadas de guarda-
13. As prensas e equipamentos similares que têm sua zona de prensagem ou de corpo e rodapé, com dimensões tais que impeçam a passagem ou queda de pessoas
trabalho enclausurada ou utilizam somente ferramentas fechadas podem ser e materiais.
acionadas por pedal com atuação elétrica, pneumática ou hidráulica, desde que
instaladas no interior de uma caixa de proteção, atendendo ao disposto na NBR NM -
Ferramentas
ISO 13852, não se admitindo o uso de pedais com atuação mecânica.
18. As ferramentas devem ser construídas de forma que evitem a projeção de
13.1. Para atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizados rebarbas nos operadores e não ofereçam riscos adicionais.
os pedais dispostos no caput deste item, desde que sejam adotadas medidas de
proteção que garantam o distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a 18.1. As ferramentas devem ser armazenadas em locais próprios e seguros.
NBR NM-ISO 13852, a NBR NM 272, a NBR 13970 e a NBR NM 213/1. 18.2. Devem ser fixadas às máquinas de forma adequada, sem improvisações.
13.2. Nas operações com dobradeiras podem ser utilizados os pedais dispostos
no caput deste item, sem a exigência de enclausuramento da zona de prensagem, Sistemas de retenção mecânica
desde que adotadas medidas adequadas de proteção aos riscos existentes. O número
de pedais deve corresponder ao número de operadores na máquina, com chave 19. Todas as prensas devem possuir um sistema de retenção mecânica, para travar o
seletora de posições tipo yale ou outro sistema com função similar, de forma a impedir martelo nas operações de troca das ferramentas, nos seus ajustes e manutenções, a
o funcionamento acidental da máquina sem que todos os pedais sejam acionados, ser adotado antes do início dos trabalhos.
conforme a NBR 14154. 19.1. O componente de retenção mecânica utilizado deve ser pintado na cor
amarela e dotado de interligação eletromecânica, conectado ao comando
Atividades de forjamento a morno e à quente central da máquina de forma a impedir, durante a sua utilização, o
funcionamento da prensa.
14. Para as atividades de forjamento a morno e à quente podem ser utilizadas pinças
e tenazes, desde que sejam adotadas medidas de proteção que garantam o 19.2. Nas situações onde não seja possível o uso do sistema de retenção
distanciamento do trabalhador às áreas de risco, conforme a NBRNM ISO 13852, a mecânica, devem ser adotadas medidas alternativas que garantam o mesmo
NBRNM 272, a NBR 13970 e a NBRNM 213/1. resultado.
14.1. Caso necessário, as pinças e tenazes devem ser suportadas por
dispositivos de alívio de peso, tais como balancins móveis ou tripés, de modo a Equipamentos similares específicos
minimizar a sobrecarga do trabalho. 20. Nos martelos pneumáticos, o parafuso central da cabeça do amortecedor deve ser
preso com cabo de aço; o mangote de entrada de ar deve possuir proteção que
Proteção das transmissões de força impeça sua projeção em caso de ruptura, e todos os prisioneiros (superior e inferior)
devem ser travados com cabo de aço.
15. As transmissões de força, como volantes, polias, correias e engrenagens, devem
ter proteção fixa, integral e resistente, através de chapa ou outro material rígido que
impeça o ingresso das mãos e dedos nas áreas de risco, conforme a NBRNM 13852. 21. As guilhotinas, tesouras e cisalhadoras devem possuir grades de proteção fixas e,
havendo necessidade de intervenção freqüente nas lâminas, devem possuir grades de
15.1. Nas prensas excêntricas mecânicas deve haver proteção fixa das bielas e proteção móveis dotadas de intertravamento com bloqueio, por meio de chave de
das pontas de seus eixos que resistam aos esforços de solicitação em caso de segurança, para impedir o ingresso das mãos e dedos dos operadores nas áreas de
ruptura. risco, conforme a NBR NM-ISO 13852.
15.2. As prensas de fricção com acionamento por fuso devem ter os volantes
verticais e horizontal protegidos, de modo que não sejam arremessados em caso de 22. Os rolos laminadores, laminadoras, calandras e outros equipamentos similares
ruptura do fuso. devem ter seus cilindros protegidos, de forma a não permitir o acesso às áreas de
risco, ou ser dotados de outro sistema de proteção de mesma eficácia.
Aterramento elétrico
6 7
22.1. Dispositivos de parada e retrocesso de emergência acessíveis de NBRNM-ISO 13852 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir
qualquer ponto do posto de trabalho são obrigatórios, mas não eliminam a o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores.
necessidade da exigência contida no caput deste item.
NBRNM-ISO 13853 - Segurança de máquinas - Distâncias de segurança para impedir
o acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores.
23. As dobradeiras devem possuir proteções em todas as áreas de risco, podendo ser
NBRNM-ISO 13854 - Segurança de máquinas - Folgas mínimas para evitar
fixas, móveis dotadas de intertravamento por meio de chaves de segurança e/ou
esmagamento de partes do corpo humano.
dispositivos eletrônicos, suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes.
NBR 13970 - Segurança de máquinas - Temperaturas para superfícies acessíveis -
Dados ergonômicos.
24. As desbobinadeiras, endireitadeiras e outros equipamentos de alimentação
devem possuir proteção em todo o perímetro, impedindo o acesso e a circulação de NBR 13759 - Segurança de máquinas - Equipamentos de parada de emergência -
pessoas nas áreas de risco, conforme a NBRNM-ISO 13852 e a NBRNM 272. Aspectos funcionais - Princípios para projeto.
NBRNM 272 - Segurança de máquinas - Proteções - Requisitos gerais para o projeto
Disposições Gerais e construção de proteções fixas e móveis.
As prensas e equipamentos similares devem ser submetidos à inspeção e NBRNM 273 - Segurança de máquinas - Dispositivos de intertravamento associados a
manutenção preditiva, preventiva, e corretiva conforme instruções do fabricante e proteções - Princípios para projeto e seleção.
Normas Técnicas oficiais vigentes. NBR 14152 - Segurança de máquinas - Dispositivos de comando bimanuais -
Aspectos funcionais e princípios para projeto.
26. Podem ser adotadas, em caráter excepcional, outras medidas de proteção e NBR 14154 - Segurança de máquinas - Prevenção de partida inesperada.
dispositivos de segurança nas prensas e equipamentos similares, desde que
garantam a mesma eficácia das proteções e dispositivos mencionados nesta Nota NBR 13930 - Prensas mecânicas - Requisitos de segurança.
Técnica, atendendo o disposto nas Normas Técnicas oficiais vigentes. IEC EN 61496, partes 1 e 2 - Safety of Machinery - Electro-sensitive Protective
26.1. Nos casos não mencionados especificamente nesta Nota Técnica, as Equipament.
prensas e equipamentos similares devem possuir proteções e dispositivos de EN 692 – Mechanical Presses- Safety.
segurança suficientes para prevenir a ocorrência de acidentes e doenças do
trabalho durante sua utilização, preparação e manutenção. EN 999 - Safety of Machinery – The Positioning of Protective Equipment in Respect of
Approach Speeds of Parts of the Human Body.
Referências
NBRNM 213/1 e 2 - Segurança de máquinas Conceitos fundamentais, princípios
gerais de projeto.
NBR 14009 - Segurança de máquinas - Princípios para apreciação de risco.
NBR 14153 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando relacionadas
à segurança - Princípios gerais para projeto.
8 9
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Segurança do Trabalho
Segurança do Trabalho II
Priscylla Cinthya Alves Gondim Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia e o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
Professor-autor
Marcus Alexandre Diniz
Aula 07
Ficha catalográfica
Natal-RN
2010
O resultado desse Edital contemplou193 escolas em 20 unidades
Apresentação e-Tec Brasil federativas. A perspectiva do Programa é que sejam ofertadas10.000 va-
gas, em 250 polos, até 2010.
Em 2005, o MEC implantou o Sistema Universidade Aberta do Brasil A equipe que coordena o Programa e-Tec Brasil lhe deseja sucesso na
(UAB), hoje, consolidado como o maior programa nacional de formação de sua formaçãoprofissional e na sua caminhada no curso a distância em que
professores, em nível superior. está matriculado(a).
Para expansão e melhoria da educação profissional e fortalecimento Brasília, Ministério da Educação – setembro de 2008.
do Ensino Médio, o MEC está implementando o Programa Escola Técnica
Aberta do Brasil (e-TecBrasil). Espera, assim, oferecer aos jovens das perife-
rias dos grandes centros urbanose dos municípios do interior do País oportu-
nidades para maior escolaridade, melhorescondições de inserção no mundo
do trabalho e, dessa forma, com elevado potencialpara o desenvolvimento
produtivo regional.
Objetivos
• Perceber e compreender a importância do estudo e da
implantação das cores dentro do ambiente de trabalho;
• Estabelecer a padronização das cores da sinalização da
segurança.
Fonte: http://www.protecao.com.br
e-Tec Brasil 6 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Introdução contra riscos ambientais. É uma maneira simples de aplicar uma proteção
A cor é uma percepção visual provocada pela ação de um feixe de coletiva sem muita onerarão para o empregador e na maioria das vezes
fotons sobre células especializadas da retina, que transmitem através de sua utilização dá uma resposta relativamente rápida, pois utiliza o órgão
informação pré-processada no nervo óptico, impressões para o sistema sensorial mais utilizado por nos seres humanos à visão.
nervoso. A cor é relacionada com os diferentes comprimento de onda do
espectro eletromagnético. São percebidas pelas pessoas, em faixa específica É importante ressaltar que deverá ter cuidado com a administração
(zona do visível), e por alguns animais através dos órgãos de visão, como de cores no ambiente de trabalho, obedecendo a coloração da norma
uma sensação que nos permite diferenciar os objetos do espaço com maior vigente e evitar a sobrecarga a fim de não ocasionar distração, confusão e
precisão. fadiga ao trabalhador.
• Vermelho;
• Amarelo;
Figura 2 • Branco;
Cores • Preto;
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição • Azul;
de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca • Verde;
pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. • Laranja;
Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris. • Púrpura;
• Lilás;
Na Natureza amarelo, azul e vermelho são as cores de onde todas as • Cinza;
outras se originam a partir de suas combinações: • Alumínio;
• Marrom.
• Amarelo + azul = verde
• Vermelho + amarelo = laranja
• Azul + vermelho = roxo. Onde as mesmas, sempre que necessária, especialmente quando em
área de trânsito para pessoas estranhas ao trabalho, será acompanhada dos
A combinação de cores primárias formam cores secundárias, que sinais convencionais ou da identificação por palavras.
combinadas com cores secundárias formam cores terciárias e assim por
diante. Cor Vermelha
O vermelho deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos
e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na
Texto Introdutório indústria para assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação
A Norma Regulamentadora – NR, n° 26, fixa as cores que devem com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta).
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes e advertindo
Sinalização de Segurança do Trabalho 7 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 8 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
É empregado para identificar: - Bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas,
etc.) e de plataformas que não possam ter
• Caixa de alarme de incêndio;
• Hidrantes; - Corrimões;
• Bombas de incêndio; - Bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham
• Sirenes de alarme de incêndio; verticalmente;
• Caixas com cobertores para abafar chamas; - Faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de
• Extintores e sua localização; carregamento;
• Indicações de extintores (visível a distância, dentro da área de uso - Meios-fios, onde haja necessidade de chamar atenção;
do extintor); - Paredes de fundo de corredores sem saída;
• Localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no - Vigas colocadas a baixa altura;
carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - Cabines, caçambas, guindastes e escavadeiras, etc.;
• Baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - Equipamentos de transporte e manipulação de material, tais
• Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes,
• Transporte com equipamentos de combate a incêndio; - Vagonetes, reboques, etc.;
• Portas de saídas de emergência; - Fundos de letreiros e avisos de advertência;
• Rede de água para incêndio (sprinklers); - Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e
• Mangueira de acetileno (solda oxiacetilênica). equipamentos em que se possa esbarrar;
- Cavaletes, porteiras e lanças de cancelas;
- Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto);
A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de - Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;
advertência de perigo: - Pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras
pretas.
• Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções
e quaisquer outras obstruções temporárias; Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos com 10 cm de
• Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de largura e 45° de inclinação, serão usados sobre o amarelo quando houver
emergência. necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização.
Cor branca
Cor amarela O branco será empregado em:
Em canalizações, deve-se utilizar o amarelo para identificar gases
não liquefeitos. O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, - Passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas
chamando atenção, alentando, advertindo, assinalando: (localização e largura);
- Direção e circulação, por meio de sinais;
- Partes baixas de escadas portáteis; - Localização e coletores de resíduos;
- Localização de bebedouros;
- Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem - Áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de
risco; combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência;
- Áreas destinadas à armazenagem;
- Espelhos de degraus de escadas; - Zonas de segurança.
Sinalização de Segurança do Trabalho 9 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 10 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Cor preta - Problemas de segurança;
O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis - Dispositivos de segurança;
e combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo - Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).
combustível, alcatrão, piche, etc.).
Sinalização de Segurança do Trabalho 11 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 12 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Cor lilás (A) Laranja;
O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham (B) Azul;
álcalis. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação (C) Preta;
de lubrificantes. (D) Amarelo;
(E) Púrpura.
Cor cinza
a) Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em Para atender ao previsto na NR 26 – Sinalização de Segurança – as
vácuo; canalizações destinadas à água e ao ar comprimido devem ser pintadas,
b) Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos. respectivamente, nas cores:
A) Na canalização de ar comprimido;
Atividade 1 B) Na localização de bebedouro;
Segundo a NR26, no tocante à sinalização de segurança, as C) Na canalização de água;
canalizações que contenham líquidos inflamáveis devem ser pintadas na cor: D) Nos chuveiros de segurança;
E) Nos eletrodutos.
Sinalização de Segurança do Trabalho 13 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 14 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
No tocante à sinalização de segurança, em cumprimento a NR 26, as Sinalização de segurança para
canalizações de uma indústria que contenham álcalis devem ser pintadas de: armazenamento para produtos perigosos
Exemplo:
Sinalização de Segurança do Trabalho 15 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 16 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
escolha do tratamento médico correto, no caso de acidente. apresentam a potencialidade do risco, que podem variar de zero (hão há
risco importante) a quatro (risco muito alto ou exposição perigosa).
• Palavra de Advertência - as palavras de advertência que devem ser usadas
são:
Atividade 2
“PERIGO”, para indicar substâncias que apresentem alto risco; Procure a sinalização de segurança dos seguintes produtos perigosos:
“CUIDADO”, para substâncias que apresentem risco médio; Acetileno, Acido Sulfúrico, Acido Ascórbico, Metabissulfito de sódio.
“ATENÇÃO”, para substâncias que apresentem risco leve.
• Primeiros Socorros - medidas específicas que podem ser tomadas antes da Para saber mais:
chegada do médico. ABNT NBR 6.493/94 – Emprego de Cores para tubulações.
ABNT NBR 14.725 – Elaboracao de Ficha de Informações de Segurança de
Todas as instruções dos rótulos deverão ser breves, precisas, redigidas Produto Quimico (FISPQ).
em termos simples e de fácil compreensão. A linguagem utilizada deverá ser http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/diamante.html
prática, não se baseando somente nas propriedades inerentes a um produto,
mas dirigida de modo a evitar os riscos resultantes do uso, manipulação e
armazenagem do produto.
Resumo
A vigésima sexta norma regulamentadora, cujo título é “Sinalização
Fique por dentro! de Segurança”, estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como
As cores também são utilizadas sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, visando à prevenção da
para identificar o potencial de risco das saúde e da integridade física dos trabalhadores. Baseado nisto abaixo contém
substâncias químicas através do Diamante o resumo mediante a figuras ?? das cores utilizadas nas canalizações.
de Hommel, segundo a NFPA 704 – Figura 4
Standard System for the Identification
Diamante de Hommel.
of the Fire Hazards of Materials, usando
as seguintes referencias: Vermelho
(inflamabilidade), azul (efeitos a saúde),
amarelo (reatividade) e branco (reatividade
com água – W, radiação). Os números
Sinalização de Segurança do Trabalho 17 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 18 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Figura 5
3. A sinalização de Segurança (NR n.º 26 da Portaria 3.214/78 do Ministério
Padronização das cores do Trabalho e Emprego), estabelece a padronização de cores a serem
das tubulações.
utilizadas como sinalização de segurança em ambiente de trabalho. Assinale
a alternativa correta:
Auto Avaliação I - Da cor azul para indicar “Cuidado!” ficando o seu emprego
1. Baseado no conteúdo aprendido, qual a importância da aplicação de cores limitado a avisos contra uso e movimentação de equipamentos,
para a sinalização de segurança? que deverão permanecer fora de serviço.
II - Da cor laranja para identificar “Cuidado!” assinalando, entre
outros, corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas
que apresentem risco.
III - Da cor lilás para identificar qualquer fluído não identificável
pelas demais cores.
2. Segundo os requisitos estabelecidos pela NR-26 - Sinalização, é possível IV - Da cor púrpura para indicar os perigos provenientes das
afirmar que o uso das cores: radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.
a) Deve ser largamente utilizada para facilitar a identificação dos Estão corretas apenas as afirmativas:
riscos no ambiente de trabalho;
b) Deve ser o mais reduzido possível para não ocasionar distração, A) II e IV B) I, III e IV C) II e III D) I e IV E) I e II
confusão e fadiga do trabalhador;
c) Pode substituir outros tipos de sinalização, visando a prevenção
de acidentes;
d) Pode dispensar o uso de sinais convencionais ou identificação
por palavras;
e) Pode seguir os padrões da empresa no que diz respeito ao tipo
e forma de utilização.
Sinalização de Segurança do Trabalho 19 e-Tec Brasil e-Tec Brasil 20 Curso Técnico Nível Médio Subsequente
Referencias
1. FURSTENAU, Eugênio Erny. Segurança do Trabalho. Rio de Janeiro: ABPA, 1985.
2. GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São
Paulo: LTR, 2000.
3. NR’s / Ministério do Trabalho e Emprego.
4. ARAÚJO, Giovanni Morais. Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional. Rio
de Janeiro: GVC, 2008. 2 ed.