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22-02-2016

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO – 3ª FASE

Programas de Saúde e Segurança do Trabalho

Aula 01 – PPRA

Professora: Monique Morais

9.1 Do objeto e campo de


aplicação
9.1.1 Esta NR estabelece a obrigatoriedade da ELABORAÇÃO e
IMPLEMENTAÇÃO, por parte de TODOS OS EMPREGADORES e instituições que
admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA (...)

(...) Visando à preservação da saúde e


ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO
da integridade dos trabalhadores,
através da (...)
CONTROLE AVALIAÇÃO

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9.1 Do objeto e campo de


aplicação
9.1.3 O PPRA deve estar articulado com o disposto nas demais NR, em
especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO previsto na NR-7.

9.1 Do objeto e campo de


aplicação

9.1.4 Esta NR estabelece os


parâmetros MÍNIMOS e diretrizes
gerais a serem observados na
execução do PPRA, podendo os
mesmos ser ampliados mediante
negociação coletiva de trabalho.

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9.1 Do objeto e campo de


aplicação

9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se


riscos ambientais os agentes FÍSICOS, FÍSICOS
QUÍMICOS
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS existentes
nos ambientes de trabalho que, em função
BIOLÓGICOS
de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são
capazes de causar danos à saúde do
trabalhador.
PPRA

9.1 Do objeto e campo de


aplicação

9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a


que possam estar expostos os trabalhadores, tais como:
– Ruído,
– Vibrações,
– Pressões anormais,
– Temperaturas extremas,
– Radiações ionizantes,
– Radiações não ionizantes,
– Infra-som e o ultra-som.

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9.1 Do objeto e campo de


aplicação
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos
que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de:
– Poeiras,
– Fumos,
– Névoas,
– Neblinas,
– Gases
– Vapores.

Ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser


absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

9.1 Do objeto e campo de


aplicação
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos:
– Bactérias,
– Fungos,
– Bacilos,
– Parasitas,
– Protozoários,
– Vírus,
– Entre outros.

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9.2 Da estrutura do PPRA

9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter,


no mínimo, a seguinte estrutura:

A B C D
Planejamento
Forma do Periodicidade e
anual com
Estratégia e registro, forma de
estabelecimento
metodologia de manutenção e avaliação do
de metas,
ação. divulgação dos desenvolvimento
prioridades e
dados. do PPRA.
cronograma.

O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e


cumprimento das metas do PPRA.

9.2 Da estrutura do PPRA

9.2.1.1 Deverá ser efetuada, SEMPRE QUE NECESSÁRIO e PELO MENOS


UMA VEZ AO ANO, uma análise global do PPRA para avaliação do seu
desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de
novas metas e prioridades.

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9.2 Da estrutura do PPRA

9.2.2.1 O documento-base e suas alterações e complementações


deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente
na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao
livro de atas desta Comissão.

9.2 Da estrutura do PPRA

9.2.2.2 O documento-base e suas alterações deverão estar


disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às
autoridades competentes.

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9.3 Do desenvolvimento
do PPRA
9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as
seguintes etapas:

Estabelecimento de
Antecipação e Avaliação dos riscos
prioridades e metas
reconhecimentos e da exposição dos
de avaliação e
dos riscos trabalhadores
controle

Implantação de
Registro e
Monitoramento da medidas de controle
divulgação dos
exposição aos riscos e avaliação de sua
dados
eficácia

9.3 Do desenvolvimento
do PPRA

9.3.1.1 A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação


do PPRA poderão ser feitas pelo:
– Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho – SESMT, ou
– Pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do
empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto
nesta NR.
Ou seja...Não precisa ser Técnico ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho
para elaborar o PPRA!

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9.3 Do desenvolvimento
do PPRA
9.3.2 A antecipação deverá envolver a
análise de:

– Projetos de novas instalações,

– Métodos ou processos de trabalho,

– ou de modificação dos já existentes,

...visando a identificar os riscos potenciais e


introduzir medidas de proteção para sua
redução ou eliminação.

9.3 Do desenvolvimento
do PPRA
9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os
seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação
dos agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de
trabalhadores expostos;

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9.3 Do desenvolvimento
do PPRA

e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;


f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados,
disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.

9.3 Do desenvolvimento
do PPRA

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9.3 Do desenvolvimento
do PPRA

9.3.4 A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que


necessária para:
a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência
riscos identificados na etapa de reconhecimento;
b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

9.3.5 Das medidas de


controle
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a
eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que
forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

Identificação, na fase de antecipação, de risco


potencial à saúde;

Constatação, na fase de reconhecimento de


risco evidente à saúde;

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9.3.5 Das medidas de


controle

A
Quando os resultados das avaliações quantitativas excederem os valores dos limites
previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional
adotados pela ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva
de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos;

B
Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre
danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam
expostos.

9.3.5 Das medidas de


controle
9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas
de proteção coletiva deverá obedecer à seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a


formação de agentes prejudiciais à saúde;

b) Medidas que previnam a liberação ou disseminação


desses agentes no ambiente de trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração


desses agentes no ambiente de trabalho.

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9.3.5 Das medidas de


controle

9.3.5.4 Quando comprovado pelo empregador a inviabilidade


técnica da adoção de MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(...), deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se à
seguinte hierarquia:

a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do


trabalho;

b) Utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

9.3.5 Das medidas de


controle
9.3.5.5 A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as
Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo:
a) SELEÇÃO DO EPI adequado tecnicamente ao risco a que o
trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a
EFICIÊNCIA necessária para o controle da exposição ao risco e o
CONFORTO oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

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9.3.5 Das medidas de


controle
b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta
utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI
oferece;

9.3.5 Das medidas de


controle
c) Estabelecimento de normas ou procedimento para promover o
fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, a conservação, a
manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de
proteção originalmente estabelecidas;

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9.3.5 Das medidas de


controle
d) Caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores,
com a respectiva identificação dos EPI’s utilizados para os
riscos ambientais.

9.3.5 Das medidas de


controle
9.3.5.6 O PPRA deve estabelecer critérios e mecanismos de
avaliação da eficácia das medidas de proteção implantadas
considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no
controle médico da saúde previsto na NR-7.

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9.3.6 Do nível de ação

9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se NÍVEL DE AÇÃO o valor acima do
qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a
probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os
limites de exposição.

As ações devem incluir o


monitoramento periódico da
exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.

9.3.6 Do nível de ação

9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que


apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme:

A metade dos limites


AGENTES QUÍMICOS de exposição
ocupacional (9.3.5.1)

A dose de 0,5
RUÍDO conforme NR-15,
Anexo I, item 6

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9.3.7 Do monitoramento

9.3.7.1. Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas


de controle, deve ser realizada uma AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA E
REPETITIVA da exposição a um dado risco, visando à introdução ou
modificação das medidas de controle, sempre que necessário.

9.3.8 Do registro de
dados
9.3.8.1 Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição um registro de
dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo
do desenvolvimento do PPRA.

9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (VINTE)


ANOS.

9.3.8.3 O registro de dados deverá estar sempre disponível aos


trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades
competentes.

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9.4 Das
responsabilidades
9.4.1 Do empregador: 9.4.2 Dos trabalhadores:
I. Estabelecer, implementar e I. Colaborar e participar na
assegurar o cumprimento do implantação e execução do PPRA;
PPRA como atividade permanente II. Seguir as orientações recebidas
da empresa ou instituição. nos treinamentos oferecidos
dentro do PPRA;
III. Informar ao seu superior
hierárquico direto ocorrências que,
a seu julgamento, possam implicar
riscos à saúde dos trabalhadores.

9.5 Da informação
9.5.1 Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e
receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos
ambientais identificados na execução do PPRA.

9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira


apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos
locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais
riscos e para proteger-se dos mesmos.

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ELABORAÇÃO DO PPRA

Primeiramente, é necessário
observar 3 situações...

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1ª SITUAÇÃO

• Empresas onde será elaborado o PPRA pela primeira vez

– É necessário que o responsável pela elaboração tenha total


conhecimento e acesso aos processos e procedimentos da
empresa, para que o documento seja feito com o máximo de
informações necessárias, tendo em vista que , este será a base
para os próximos documentos a serem desenvolvidos.

2ª SITUAÇÃO

• Empresas que já possuam o PPRA, porém, não foram


realizadas as medições dos agentes agressivos já existentes,
ou de novos agentes inseridos nos procedimentos da empresa

– Neste caso, o responsável deverá fazer um levantamento para


averiguar quais produtos não foram incluídos e refazer o
documento com todos os procedimentos completos e suas
devidas avaliações qualitativas e quantitativas.

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3ª SITUAÇÃO

• Empresas que possuem PPRA com medições efetuadas

– Neste caso, o ideal é fazer uma leitura deste programa e, tendo


ele como base, desenvolver um check list a fim de monitorar se
as informações estão corretas, se há alguma mudança a fazer.

– Caso esteja tudo em ordem, o cronograma de ação deve ser


refeito buscando sempre a melhoria contínua.

FERRAMENTAS PARA
ELABORAÇÃO
• As ferramentas são técnicas utilizadas para descobrir falhas do
processo, bem como para avaliar, definir e propor ações para
minimizar e/ou eliminar as falhas encontradas.
• Para elaboração do PPRA elas são de grande valia, pois nos
garante a organização dos dados colhidos e a implantação de
procedimentos coerentes com os processos da organização

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FERRAMENTAS PARA
ELABORAÇÃO
1. ESTATÍSTICA

1.1. Coleta de Dados

1.1.1. Coleta Direta

1.1.2. Coleta Indireta

1.2. Apresentação de Dados

1.3. Análise dos Resultados

2. CHECK LIST – FOLHAS DE VERIFICAÇÃO

ESTATÍSTICA

A estatística tem por objetivo fornecer métodos e técnicas para lidarmos,


racionalmente, com situações sujeitas a incertezas.

1.1. “Coleta de Dados”

• Este é o primeiro passo da estatística.

• Para o desenvolvimento eficaz do PPRA é necessário que seja realizada a


coleta de dados corretamente e a maior quantidade de dados possível,
desde que estes sejam realmente relevantes, uma vez que o programa
depende de dados que representem realmente o que esta ocorrendo na
empresa.

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ESTATÍSTICA

1.1.1. Coleta Direta: Dados colhidos diretamente com diretor da


empresa, funcionários e integrantes da CIPA.

1.1.2. Coleta Indireta: Dados colhidos através de documentos, como


relatórios, atas, planta da empresa, entre outros.

IMPORTANTE!
Deixar claro para todos da empresa a finalidade para qual os dados estão sendo colhidos;
Ter cuidado com possíveis erros e anotar sempre a origem dos dados;
Coletar somente dados necessários ao desenvolvimento do PPRA.

ESTATÍSTICAS

1.2. “Apresentação de Dados”

• Os dados coletados podem ser organizados em planilhas ou


gráficos, neste caso, para elaboração do PPRA o responsável pode
optar ou não em apresentar estes dados em gráficos ou planilhas,
pois ele pode organizar estes dados em um relatório

• A elaboração de uma planilha de apresentação de dados é


aconselhável, pois se tem, por meio dela, uma forma clara de se
visualizar os riscos encontrados.

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ESTATÍSTICA

Nº NÍVEL USO DO EPI


SETOR RISCOS
FUNC. BAIXO MÉDIO ALTO SIM NÃO
Recepção 01 Ruído x x
Ruído x x
Vendas 06
Ergonômico x x
Loja 01 Ruído x x
Lapidação 07 Ruído x x
Ruído x x
Corte 06
Acidente x x

ESTATÍSTICA

1.3. “Análise de Resultados”

• Com base no exemplo dado no slide anterior, o que podemos avaliar?

– Há um risco físico: o ruído

– O ruído, em determinados setores, é de baixa significância e, em


outros, de alta, neste segundo caso tem-se então uma análise
QUANTITATIVA a fazer.

• Pode-se também avaliar medidas para eliminar ou minimizar o ruído na


fábrica.

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CHECK LIST

• Check list são listas de verificações


com itens a serem observados,
tarefas a serem cumpridas, materiais
a serem comprados.

• É uma lista onde você coloca itens


que podem fazer falta em alguma
tarefa ou em algo que esteja
planejando ou executando, evitando
assim futuros esquecimentos, falhas,
faltas.

Modelo de check list inicial, onde informações básicas devem ser colhidas para
que o responsável em desenvolver o PPRA possa saber qual a situação real da
empresa bem como os possíveis riscos com os quais irá trabalhar.

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE - RECONHECIMENTO
– Etapas:
• Obtenção de dados já existentes na
empresa sobre os riscos encontrados.
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO
• Indicativo de possível
comprometimento da saúde decorrente
do trabalho;
CONTROLE AVALIAÇÃO
• Descrição de medidas de controles já
existentes e de possíveis alterações
• Informações obtidas nos documentos:
Mapa de risco e APR – Análise
Preliminar de Riscos.

FASES DE ELABORAÇÃO

• 1ª FASE - ANTECIPAÇÃO
– Objetivo: reconhecer os riscos
em potencial.
– Etapas: ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO

• Análise de novos projetos;


• Verificação das instalações;
CONTROLE AVALIAÇÃO
• Análise de produtos
utilizados;
• Análise dos métodos ou
processos de trabalho.

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE - RECONHECIMENTO
– Etapas:
• Determinação e localização das
possíveis fontes geradoras; ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO

• Trajetórias e meio de propagação;


• Caracterização das atividades e
CONTROLE AVALIAÇÃO
do tipo de exposição;
• Identificação das funções e do
número de trabalhadores
expostos.

FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO
– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)
• Permite quantificar a magnitude dos riscos existentes e, como
consequência, hierarquizar de modo racional a prioridade da sua
eliminação ou correção.
• A informação resultante deste método é apenas orientativa.
• Os conceitos chave da avaliação são:
– A PROBABILIDADE de determinados fatores de risco se
materializam em danos.
– A MAGNITUDE dos danos (também designado por severidade
ou tão somente consequências)

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO
– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

𝑅𝐼𝑆𝐶𝑂 = 𝑃𝑟𝑜𝑏𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑆𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒

FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO

– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

Nível de Deficiência (ND)

– Nível de ausência de medidas preventivas.

– Deve ser determinado baseado numa lista de verificação que analise os


possíveis fatores de risco de cada situação (check list).

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FASES DE ELABORAÇÃO
NÍVEL DE
ND SIGNIFICADO
DEFICIÊNCIA
Não foram detectadas anomalias. O perigo está
ACEITÁVEL 1
controlado.
Foram detectados fatores de risco de menor importância.
INSUFICIENTE 2
O dano pode ocorrer algumas vezes.
Foram detectados alguns fatores de risco significativos. O
DEFICIENTE 6 conjunto de medidas preventivas existentes tem a sua
eficiência reduzida de forma significativa.
Foram detectado fatores de risco. As medidas preventivas
MUITO DEFICIENTE 10 existentes são ineficazes. O dano ocorrerá na maior parte
das circunstâncias
Medidas preventivas inexistentes ou inadequadas. São
DEFICIÊNCIA TOTAL 14
esperados danos na maior parte das situações.

FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO

– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

Nível de Exposição (NE)

– Traduz a frequência com que se está exposto ao risco.

– Para um risco concreto, o nível de exposição pode ser estimado em


função dos tempos de permanência nas áreas de trabalho, operações
com a máquina, procedimentos, ambientes de trabalho, etc.

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FASES DE ELABORAÇÃO

FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO

– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

Nível de Probabilidade (NP)

– É função das medidas preventivas existentes e do nível de exposição


ao risco.

– Pode ser expresso num produto de ambos os termos.

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FASES DE ELABORAÇÃO

FASES DE ELABORAÇÃO

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO

– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

Nível de Severidade (NS)

– Foram considerados cinco níveis de consequências em que se categorizaram os danos


físicos causados às pessoas e os danos materiais.

– Ambas as categorias devem ser consideradas independentemente, tendo sempre mais peso
os danos nas pessoas que os danos materiais.

– Quando os danos em pessoas forem desprezíveis ou inexistentes devermos considerar os


danos materiais no estabelecimento das prioridades.

– Os acidentes com baixa deverão ser integrados no nível de consequências grave ou


superior.

FASES DE ELABORAÇÃO

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 2ª FASE – RECONHECIMENTO

– Método de Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT)

Nível de Risco (NR)

– O nível de risco será o resultado do produto do nível de probabilidade

pelo nível das consequências.

𝑁𝑅 = 𝑁𝑃 × 𝑁𝑆

FASES DE ELABORAÇÃO

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ATIVIDADE
1. Realizar a antecipação e o reconhecimento dos riscos através do Método de
Avaliação de Riscos de Acidentes de Trabalho (MARAT) dos seguintes ambientes:

EQUIPE LOCAL
1 Laboratório Cerâmica
2 Laboratório de Elétrica Predial
3 Laboratório de Elétrica Industrial
4 Laboratório de Sistema Elétrico de Potência

2. Apresentar o resultado obtido para a turma

FASES DE ELABORAÇÃO
• 3ª FASE – AVALIAÇÃO
– Todas as informações colhidas
deverão ser analisadas:
• Intensidade de agentes físicos;
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO

• Concentração dos agentes


químicos;
• Avaliação quantitativa; CONTROLE AVALIAÇÃO

• Exposição de trabalhadores e
exame das medidas de controle
que já estão ou que deverão ser
postas para uso.

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FASES DE ELABORAÇÃO
• 3ª FASE – AVALIAÇÃO
• Para a avaliação deverão ser
considerados:
• Definição e planejamento de estratégia de
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO
quantificação;
• Quantificação da concentração ou
intensidade através de equipamentos; CONTROLE AVALIAÇÃO

• Os valores encontrados estão em


conformidade com os LT estabelecidos e o
tempo de exposição dos trabalhadores?
• As medidas de controle são eficientes?

FASES DE ELABORAÇÃO

• 3ª FASE – AVALIAÇÃO
– Todos os dados devem ser
rigorosamente registrados, inclusive o
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO
tipo de instrumental utilizado para as
medições, a marca, o modelo e a
calibragem do equipamento.
CONTROLE AVALIAÇÃO

– Caso não exista o agente, registrar


comentário pertinente de modo a
relatar este fato.

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 4ª FASE – CONTROLE

• As medidas de controle devem ser


implantadas seguindo a seguinte ordem:
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO

– 1º Medidas de controle coletiva;

– 2º Medidas de caráter administrativo ou CONTROLE AVALIAÇÃO

de organização do trabalho, ou

– 3º Uso de Equipamento Proteção


Individual.

FASES DE ELABORAÇÃO

• 4ª FASE – CONTROLE

• Para que as medidas de controle sejam


eficazes alguns procedimentos básicos
ANTECIPAÇÃO RECONHECIMENTO
devem ser implantados, tais como:

– Medições periódicas da exposição;

– Treinamentos; CONTROLE AVALIAÇÃO

– Acompanhamento médico com


monitoramento apropriado.

• Nesta fase deve-se estabelecer as metas,


prioridades e o cronograma de ação.

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FASES DE ELABORAÇÃO

• 4ª FASE – CONTROLE

– Da análise da matriz (MARAT) de níveis de risco caracterizam-se


diferentes níveis de intervenção ou de controlo (Nível de Controle - NC)

– O nível de controlo pretende dar uma orientação para implementar


programas de eliminação ou redução de riscos atendendo à avaliação do
custo - eficácia.

NÍVEL DE
ND SIGNIFICADO
CONTROLE
- Situação crítica.
- Intervenção imediata.
3.600
I - Parada de processo imediata.
a 10.850
- Isolamento do perigo até serem adotadas medidas de
controle permanente.
1.240 - Situação a corrigir.
II a - Adotar medidas de controle enquanto a situação perigosa
3.100 não for eliminada ou reduzida.
360 - Situação a melhorar.
III a - Deverão ser elaborados planos ou programas documentados
1.080 de intervenção.
90
IV a - Melhorar se possível justificando a intervenção.
300
10
- Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada o
V a
justificar.
80

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DOCUMENTO PPRA

MODELO PPRA

sc.senai.br | 48 3263.8600
Rua José Manoel Reis, s/n Centro 88200-000 Tijucas, SC

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