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Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica


Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ

IFRJ – Metrologia
Prof. Eduarda Alexandre
GSMS
Gestão em Saúde, Meio Ambiente e
Segurança do Trabalho

Normas Regulamentadoras – Aula 2


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NR 9 – Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais

• 9.1.1 Visa à preservação da saúde e da integridade


dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos
recursos naturais.
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NR 9 - PPRA
• 9.2.1 O PPRA deverá conter, no mínimo, a seguinte
estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas,
prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos
dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do
desenvolvimento do PPRA.
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NR 9 - PPRA
• 9.2.2 Um documento-base deverá ser apresentado e
discutido na CIPA e estar disponível de modo a
proporcionar o imediato acesso às autoridades
competentes.
• 9.3.1 O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:
a) antecipação e reconhecimentos dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação
e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos
trabalhadores;
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NR 9 - PPRA
d) implantação de medidas de controle e avaliação de
sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
• 9.3.1.1 A elaboração, implementação,
acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser
feitas pelo SESMT ou por pessoa ou equipe de
pessoas que, a critério do empregador, sejam
capazes de desenvolver o disposto nesta NR.
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NR 9 - PPRA
• 9.3.2 A antecipação deverá envolver a análise de
projetos de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando a identificar os riscos potenciais e introduzir
medidas de proteção para sua redução ou eliminação.
• 9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá
conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes
geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios
de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
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NR 9 - PPRA
d) a identificação das funções e determinação do
número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da
exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa,
indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
identificados, disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
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NR 9 - PPRA
• 9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias
suficientes para a eliminação, a minimização ou o
controle dos riscos ambientais sempre que forem
verificadas uma ou mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à
saúde;
b) constatação, na fase de reconhecimento, de risco
evidente à saúde;
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da
exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
limites previstos na NR-15
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar
caracterizado o nexo causal entre danos observados na
saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que
eles ficam expostos.
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NR 9 - PPRA
• 9.3.5.2 O estudo, desenvolvimento e implantação de
medidas de proteção coletiva deverá obedecer à
seguinte hierarquia:
a) medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a
formação de agentes prejudiciais à saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação
desses agentes no ambiente de trabalho;
c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho.
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NR 9 - PPRA
• 9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de
ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de
que as exposições a agentes ambientais ultrapassem
os limites de exposição. As ações devem incluir o
monitoramento periódico da exposição, a informação
aos trabalhadores e o controle médico.
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NR 9 - PPRA
• 9.4.2 Responsabilidades dos trabalhadores:
I. colaborar e participar na implantação e execução do
PPRA;
II. seguir as orientações recebidas nos treinamentos
oferecidos dentro do PPRA;
III. informar ao seu superior hierárquico direto
ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar
riscos à saúde dos trabalhadores
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NR 9 - PPRA
• 9.5.2 Os empregadores deverão informar os
trabalhadores de maneira apropriada e suficiente
sobre os riscos ambientais que possam originar-se
nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis
para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se
dos mesmos.
• 9.6.3 O empregador deverá garantir que, na
ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho
que coloquem em situação de grave e iminente risco
um ou mais trabalhadores, os mesmos possam
interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto
para as devidas providências.
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MAPA DE RISCOS
• É uma representação gráfica do reconhecimento dos
riscos que o indivíduo está sujeito no meio em que
vive ou trabalha.
• A elaboração dos Mapas de Riscos é competência
dos membros da CIPA conforme a NR5 e deve ser
considerada na elaboração do PPRA conforme a NR9
• O Mapa de Riscos tem como objetivos:
a) diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho na empresa;
b) troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estímulo à participação nas
atividades de prevenção.
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NR 15 – Atividades e Operações Insalubres

• 15.2 O exercício de trabalho em condições de


insalubridade, assegura ao trabalhador a percepção
de adicional, incidente sobre o salário mínimo da
região, equivalente a:
• 15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade
de grau máximo;
• 15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de
grau médio;
• 15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de
grau mínimo;
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NR 15 – Atividades e Operações Insalubres


• 15.3 No caso de incidência de mais de um fator de
insalubridade, será apenas considerado o de grau
mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo
vedada a percepção cumulativa.
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Conceito (artigo 189 da CLT)


• As atividades ou operações insalubres são
aquelas que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados
a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição
aos seus efeitos.
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Graus de Insalubridade
• máximo: radiações ionizantes, ar comprimido, poeiras
minerais, alguns agentes biológicos e alguns agentes
químicos;
• médio: ruído, calor, iluminamento, radiações não
ionizantes, vibrações, frio, umidade, alguns agentes
biológicos e alguns agentes químicos;
• mínimo: alguns agentes químicos .
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NR 16 – Atividades e Operações Perigosas


• 16.2 O exercício de trabalho em condições de
periculosidade assegura ao trabalhador a percepção
de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre
o salário, sem os acréscimos resultantes de
gratificações, prêmios ou participação nos lucros da
empresa.
• 16.2.1 O empregado poderá optar pelo adicional de
insalubridade que porventura lhe seja devido.
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NR 16 – Atividades e Operações Perigosas


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NR 17 – Ergonomia
• 17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos
relacionados ao levantamento, transporte e descarga
de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às
condições ambientais do posto de trabalho, e à
própria organização do trabalho.
• 17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o
transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo
peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou
sua segurança.
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NR 17 – Ergonomia
• 17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte
manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos
apropriados.
• 17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens
forem designados para o transporte manual de
cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser
nitidamente inferior àquele admitido para os homens,
para não comprometer a sua saúde ou a sua
segurança.
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NR 17 – Ergonomia
• 17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado
na posição sentada, o posto de trabalho deve ser
planejado ou adaptado para esta posição.
• 17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de
ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e
os painéis devem proporcionar ao trabalhador
condições de boa postura, visualização e operação e
devem atender aos requisitos mínimos.
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NR 17 – Ergonomia
• a) ter altura e características da superfície de trabalho
compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a
altura do assento;
• b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização
pelo trabalhador;
• c) ter características dimensionais que possibilitem
posicionamento e movimentação adequados dos
segmentos corporais.
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NR 17 – Ergonomia
• 17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho
devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:
• a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à
natureza da função exercida;
• b) características de pouca ou nenhuma conformação
na base do assento;
• c) borda frontal arredondada;
• d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo
para proteção da região lombar.
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NR 17 – Ergonomia
• 17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam
ser realizados de pé, devem ser colocados assentos
para descanso em locais em que possam ser
utilizados por todos os trabalhadores durante as
pausas.
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NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto


nos Locais de Trabalho
• 24.6.3 Na hipótese de o trabalhador trazer a própria
alimentação, a empresa deve garantir condições de
conservação e higiene adequadas e os meios para o
aquecimento em local próximo ao destinado às
refeições.
• 24.6.3.2 Os recipientes ou marmitas utilizados pelos
trabalhadores deverão ser fornecidos pelas empresas,
devendo atender às exigências de higiene e
conservação e serem adequados aos equipamentos
de aquecimento disponíveis.
FOGO E INCÊNDIO
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DEFINIÇÃO
• O fogo é uma manifestação de combustão rápida com
emissão de luz e calor.

O fogo é constituído por três entidades distintas, que


compõem o chamado "Triângulo do Fogo".
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CLASSES DE INCÊNDIO
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EXTINTORES:
• Os extintores são aparelhos destinados a combater
focos de incêndio logo em seu início, para isso é
necessário conhecer os tipos de extintores e a
maneira correta de seu uso e aplicação.

• Extintor de água
• Extintor de espuma
• Extintor de gás carbônico
• Extintor de pó químico (seco)
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EXTINTORES:
Cada extintor, de cor vermelha, deve possuir uma etiqueta
que:

• Indique o mês e o ano


de manutenção;
• A pessoa ou entidade
responsável pela
manutenção que
assegure que a recarga
foi efetuada
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NR 23 – Proteção Contra Incêndios


• 23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os
trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao
incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de
trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.

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