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OFICINA DE

DOCUMENTAÇÃO PARTICIPATIVA
DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE
ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA
REGIÃO SUDESTE

Iperó, 21 a 23 de junho de 2006

RELATÓRIO-SÍNTESE

Promoção
Promoção: CONAB – MAPA

Apoio: DIGEM /SUPAF/SUREH-GECAP/ NUPIN/UGP-PNUD/SUREG-SP

Equipe de Organização:
Rogério Neuwald- DIGEM/CONAB
Terezinha de Jesus Carvalho Rocha- DIGEM/CONAB
Claudia Job Schmitt- DIGEM/CONAB
Izabel Cristina da Silva Milhomem – SUPAF/CONAB
Silvio Venturoli – UGP/PNUD
José Francisco Bersi - Superintendente Regional SUREG/SP
Nivaldo Aparecido Maia – GEOPE- SUREG/SP
Edgar Nunes de Souza – GEOPE- SUREG/SP
Filomena Piragino Della Rovere - CONAB/UA Bauru/SP
Lindinalva S. Moraes Araujo- SUREG/ES
Luiz Eduardo M. Dumont- GEOPE- SUREG/MG
Alexandre C.André Tavares – GEOSE-SUREG/RJ
Maria da Graça Buratta – GEOSE-SUREG/RJ

Equipe de Apoio Metodológico:


Coordenação: Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)
Facilitação: Ana Maria Lorena Campos, Beatriz Stamato, Eliziana Vieira de Araújo,
Fabiana Mongeli Peneireiro, Ines Claudete Burg, Juliana Maria Galvão Wolff
Relatoria: Akiko Zanini Yuda, André Bergamo, Cauê Guion de Almeida,
Gabriela Silva Santa Rosa Macedo, Guilherme Zangerolimo Gonsales,
Helga Oliveira Yamaki, Luisa Cassettari de Mello, Silvia Nella Istre

Edição do Relatório:
Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)
“Atenção minha gente
este é um momento novo
de avaliação do PAA
um Programa que já é do povo

Em Iperó, São Paulo


em junho de outro Santo São João
reunidos São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro
e o Espírito Santo de Proteção

Políticas públicas
com seriedade e resultado
a hora e a vez dos pequenos agricultores
que eram escanteados

Momento de troca de experiência


construção e proposição
para melhorar o Programa
que traz esperança e solução

O PAA na visão holística


é uma parte do todo dos agricultores
mas faz uma baita diferença
para libertar dos atravessadores

PAA é benefício dobrado


ganha quem produz e muito mais o beneficiado legal
que recebe de tudo com quantidade
do seu mercado local

Da dependência
ao protagonismo sustentável
é a chance de quem quer
produzir, vender, sendo responsável

A missão de cada um
é tornar o Programa perene pois é novo
com a seriedade e uso adequado
pois o dinheiro é do povo

A CONAB, MDS e MDA


escrevem uma nova história
investindo, aplicando e corrigindo rumos
fazendo uma nova trajetória”.

(Autor: Zenaido Lima da Fonseca, Formiga-MG, participante da Oficina do PAA Região Sudeste)
SUMÁRIO

1. ANTECEDENTES, 1

2. OBJETIVOS, 2

3. PÚBLICO PARTICIPANTE, 2

4. PROGRAMAÇÃO, 3

5. METODOLOGIA, 4

6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR


(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS, 6

7. RESULTADOS DO PROGRAMA: SÍNTESE DOS TRABALHOS DE GRUPO, 14

8. PLENÁRIA FINAL, 20

8.1 DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS, 20

8.2 PROPOSTAS E RECOMENDAÇÕES, 24

8.3 ENCAMINHAMENTOS, 27

ANEXO 1: Relação de Endereços dos/as Participantes, 31


Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 1
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

1. ANTECEDENTES

O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA é uma ação


estruturante do Programa Fome Zero, instituído pelo artigo 19 da Lei 10.696 de 02 de Julho
de 2003 com a finalidade de “incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações
vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas em situação de
insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”.

A operacionalização do Programa é feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e


Combate à Fome – MDS e Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB, em parceria
com Governos Estaduais e Municipais, organizações da sociedade civil e movimentos
sociais. Um grupo gestor coordenado pelo MDS e com representantes do Ministério da
Fazenda, Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento – MAPA, e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão faz o
acompanhamento do Programa, definindo as normas para a sua implementação.

Entre 2003 e 2005, as aquisições efetuadas pela CONAB envolveram a aplicação de


301,5 milhões de reais, beneficiando, em média, 47 mil famílias de agricultores por ano e
outros milhares de pessoas em situação de risco alimentar que receberam as doações dos
alimentos adquiridos.

Em junho de 2005, a CONAB e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS


organizaram em Brasília o Seminário “O Combate à Fome e a Construção da Cidadania no
Fome Zero- Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar: Resultados e Perspectivas ”,
reunindo especialistas, técnicos de várias instituições governamentais, beneficiários do
Programa, representantes dos movimentos sociais e de organizações da sociedade civil.
Entre as propostas apresentadas no Seminário, os participantes sugeriram a continuidade
do processo de avaliação do PAA possibilitado pelo evento, envolvendo um número maior
de beneficiários nas regiões de abrangência do Programa.

Em resposta a esta demanda, a CONAB contratou uma consultoria para a


documentação participativa do PAA. Este relatório traz a síntese dos resultados da quinta
Oficina do PAA, realizada em Iperó, São Paulo, de 21 a 23 de junho de 2006, atividade que
faz parte do processo de documentação dos resultados do Programa a partir da perspectiva
dos beneficiários.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 2
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

2. OBJETIVOS
Discutir com beneficiários do Programa de Aquisição de Alimentos operado pela
CONAB os resultados do Programa, bem como sugestões para o seu aprimoramento.

3. PÚBLICO PARTICIPANTE:

Agricultores/as fornecedores de alimentos para o Programa; lideranças de


organizações proponentes (associações, cooperativas); representantes de organizações
parceiras (ONGs, Prefeituras); representantes de organizações beneficiárias de doações de
alimentos, técnicos/as da CONAB e convidados/as.

A Oficina contou com 124 participantes, dos quais 68 foram agricultores/as,


pescadores, lideranças de associações e cooperativas, e representantes de organizações
beneficiárias do PAA, procedentes de 27 municípios distribuídos nos Estados de Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Figura 1).

Figura 1: Localização dos municípios de residência dos participantes da Oficina do PAA –


Região Sudeste
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 3
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

4. PROGRAMAÇÃO

Dia 21 de junho de 2006


8:30 – Abertura da Oficina: Representantes do MDS. .Agricultores e CONAB
9:00 – 9:20 – Apresentação dos participantes
9:20 – 10:00 - Apresentação da Programação e Metodologia
10:00 – Café
10:20 – PAA: Histórico e Resultados Alcançados (Rogério Neuwald – DIGEM/CONAB)
12:00 – Almoço
14:00 – 15:30 - Mesa Redonda com Técnicos da CONAB para esclarecimentos sobre o PAA
15:30 – 16:30 – Trabalhos de Grupo
16:00 – 16:30 - Café
16:30 – 18:30 – Trabalhos de Grupo

Dia 22 de junho de 2006


7:30 – 10:00 – Trabalhos de Grupo
10:00 – 10:15 – Intervalo para Café
12:00 – 13:30 - Almoço
13:30 – 15:50 – Trabalhos de Grupo
15:50 – 18:00 – Intervalo para assistir jogo da Copa do Mundo: Brasil X Japão
18:00 – 19:00 – Finalização dos Trabalhos de Grupo
19:00 – 20:30 - Jantar
20:30 – Noite Cultural

Dia 23 de junho de 2006


8:30 – 9:30 – Apresentação da Síntese dos Trabalhos de Grupo
9:30 - 12:00 – Plenária
12:00 – 13:30 - Almoço
13:40 – 16:00 – Continuação da Plenária
16:00 – 16:30 - Café
16:00 – 20:00 – Conclusão da Plenária & Encaminhamentos
20:00 – Sessão de Encerramento
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 4
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

5. METODOLOGIA

A Oficina foi coordenada pela consultora contratada pela CONAB para conduzir o
processo de documentação participativa do PAA. Uma equipe externa colaborou na
facilitação dos trabalhos de grupo e relatoria. Durante a Oficina, a equipe de facilitação
reuniu-se ao término de cada sessão para avaliar o andamento dos trabalhos. Estas
reuniões contaram com a participação de representantes da CONAB e representantes dos
participantes de cada grupo de trabalho.

A programação foi dividida em três sessões: (i) apresentação do PAA e


esclarecimentos de dúvidas dos participantes; (ii) trabalhos de grupo; (iii) plenária final. Na
primeira sessão, o Sr. Rogério Neuwald, assessor da DIGEM/CONAB, apresentou a história
do PAA, as regras de funcionamento do Programa, abrangência das operações, resultados
alcançados e perspectivas para o ano de 2006. Após a apresentação, a representante do
MDS Sra. Rachel Furtado, e os técnicos da CONAB Sra. Lindinalva S. Moraes Araujo (ES),
Sr. Luiz Eduardo Dumont (MG), Sra. Maria da Graça Buratta (RJ) e Sr. Nivaldo Maia (SP)
ajudaram a esclarecer as dúvidas dos participantes.

Na segunda sessão, os participantes foram divididos em 7 grupos: (i) agricultores/as


fornecedores (3 grupos) ; (ii) representantes de organizações proponentes e organizações
parceiras (2 grupos); (iii) representantes de organizações beneficiárias de doações (2
grupos). Os trabalhos de grupo foram conduzidos durante três períodos, cada qual com o
foco em uma questão:
(i) quem são os
participantes;
(ii) como foi a
implementação do
Programa;
(iii) avaliação do
Programa, incluindo
os pontos positivos,
negativos e propostas.

Participantes nos trabalhos de grupo na Oficina do PAA – Região Sudeste


Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 5
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Em cada um dos grupos, os trabalhos tiveram início com dinâmicas específicas para
conhecer o perfil dos participantes - agricultor/a fornecedor, organização proponente e
organização beneficiária. Em seguida, os participantes discutiram como foi a implementação
do Programa, descrevendo o “caminho para chegar até o PAA”, produtos fornecidos/doados,
arranjos institucionais locais, volume de produtos, qualidade, entre outras questões. Na
última parte dos trabalhos, os participantes discutiram os pontos negativos e positivos do
Programa, levantando propostas para o seu aperfeiçoamento. Cada grupo preparou uma
síntese e definiu as questões para discussão em plenária. As propostas e pontos
encaminhados por cada grupo foram compilados pela equipe de facilitação em um único
documento.

A sessão plenária tomou todo o último dia da programação, iniciando com uma
apresentação de cada grupo das questões que mais chamaram a atenção durante as
discussões e os pontos positivos do Programa. Em seguida, cada participante recebeu uma
cópia das questões e propostas encaminhadas pelos grupos para discussão em plenária.
Primeiramente, foi feita uma leitura das propostas para que todos tomassem conhecimento
do conjunto de questões encaminhadas. Em seguida, as questões foram discutidas uma a
uma, permitindo esclarecimentos e reformulação de propostas.

A sessão plenária criou uma nova oportunidade de debate entre os participantes e os


representantes da CONAB, MDA e MDS, possibilitando o esclarecimento de dúvidas sobre o
funcionamento do Programa e a discussão de sugestões para o seu aperfeiçoamento. Após
o término da discussão das questões encaminhadas para a plenária, as proposta de
encaminhamento levantadas durante o debate foram submetidas à aprovação dos
participantes. Em seguida, a coordenação foi repassada à CONAB para condução da
sessão de encerramento da Oficina.

Participantes debatem o PAA nos grupos de trabalho – Oficina Região Sudeste


Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 6
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR


(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS 1
Rogério Neuwald (DIGEM/CONAB- Assessor)

Histórico

As primeiras idéias sobre o PAA surgiram durante a formulação do Programa Fome


Zero, lançado em outubro de 2001 pelo Instituto de Cidadania. Logo no início do Governo
Lula, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) passou a discutir as
diretrizes que orientariam o Programa. Em 2 de julho de 2003, o PAA foi oficialmente
instituído pela Lei no. 10.696, artigo 19 que diz: “Fica instituído o Programa de Aquisição de
Alimentos com a finalidade de incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações
vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas à situação de
insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”. O Decreto nº 4.772, de 2 de
julho de 2003, criou o Grupo Gestor para a implementação do Programa, atribuindo à
CONAB a responsabilidade de fornecer subsídios e suporte técnico.

Pontos a destacar no Programa

(i) Inovações importantes


• Preços de referência para a agricultura familiar
• Aquisição de produtos diretamente da agricultura familiar, sem a necessidade de
licitação, através do mercado institucional

(ii) PAA como instrumento de:


• Garantia de renda e sustentação de preços aos agricultores familiares
• Fortalecimento do associativismo e do cooperativismo
• Promoção de segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e rurais
• Formação de estoques estratégicos
• Melhoria da qualidade dos produtos da agricultura familiar
• Reforço à estruturação de circuitos locais e regionais de abastecimento
• Incentivo ao manejo agroecológico dos sistemas produtivos e ao resgate e
preservação da biodiversidade

1
Além do conteúdo da apresentação, foram incluídas informações apresentadas na plenária final pelo
Dr. Silvio Porto – Diretor da CONAB.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 7
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

(iii) Quem são os Beneficiários do PAA?


• Produtores: agricultores familiares, assentados da reforma agrária, acampados,
agroextrativistas, quilombolas, atingidos por barragens, indígenas
• Consumidores: populações em situação de insegurança alimentar

(iv) Quem pode vender alimentos para o PAA?


• Agricultores familiares que atendam os critérios do Pronaf, grupos A ao D
• Limite de venda de até R$ 2.500/família/ano
• Compra Antecipada Especial: quem vende tem que estar organizado em associação
e cooperativa

(v) Mecanismos do PAA


• A CONAB opera em todo o território nacional os seguintes mecanismos de compra:
- Compra Antecipada da Agricultura Familiar
- Compra Direta da Agricultura Familiar
- Compra Antecipada Especial da Agricultura Familiar
- Contrato de Garantia de Compra (está no papel e não chegou a funcionar)
• O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS opera os
seguintes mecanismos:
- PAA – Leite (apenas para municípios do Nordeste e Norte de MG)
- Compra Direta Local da Agricultura Familiar (em parceria com Prefeituras e
Governos Estaduais)

(v) Quem toma as decisões sobre o PAA


As decisões sobre o PAA são tomadas pelo Grupo Gestor, coordenado pelo
Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com representação de
outros 4 Ministérios: Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão; Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (MAPA). A CONAB participa do Grupo Gestor representando o MAPA.

(vi) Como acessar os mecanismos do PAA operados pela CONAB


As normas para acessar cada um dos mecanismos do PAA operados pela CONAB
estão descritas em detalhe no Manual de Operações da CONAB (MOC), nos títulos de
número 27 ao 32. Estas normas estão disponíveis na página da CONAB na Internet, no
seguinte endereço: http://www.conab.gov.br/moc.asp . As principais informações sobre cada
uma das modalidades são descritas a seguir.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 8
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Compra Direta da Agricultura Familiar - CDAF (Título 27 do Manual de Operações)


• Como funciona: Nesta modalidade a CONAB compra os produtos diretamente dos
agricultores/as.
• Produtos adquiridos na Compra Direta: arroz, castanha de caju, castanha do Brasil,
farinha de mandioca, feijão, milho, sorgo e trigo, das safras 2004/2005 e 2005, leite em
pó integral e farinha de trigo. A CONAB/Matriz, a seu critério, poderá adquirir outros
produtos processados / beneficiados, próprios para o consumo humano.
• Quem pode participar: produtores enquadrados nos grupos A ao D do Pronaf,
agroextrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens, trabalhadores rurais sem
terra acampados, comunidades indígenas e produtores familiares em condições
especiais (autorizados pela CONAB).
• Exigências: Para participar é necessário apresentar a DAP (Declaração de Aptidão ao
Pronaf) e ter produção própria para venda. A DAP é fornecida pelos órgãos de extensão
rural local e/ou Sindicato de Trabalhadores Rurais. A DAP é gratuita e qualquer
cobrança deve ser denunciada às Delegacias Estaduais do Ministério de
Desenvolvimento Agrário.
• Despesas do Produtor: O produtor arca com as despesas de transporte até o ponto de
venda, carga e descarga, e ensaque.
• Local de entrega do produto: Unidade Armazenadora - UA da CONAB ou Pólos de
Compras – fixos ou volantes da CONAB.
• Classificação: é obrigatória, devendo ser feita por entidade credenciada pelo Ministério
da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (MAPA) e contratada pela CONAB.
• Acondicionamento: os produtos devem ser embalados em embalagem de juta/malva,
nova ou usada (em bom estado); ou embalagem de polipropileno nova ou usada,
resistente (não usada com produtos impróprios à saúde humana e animal). A CONAB
fornecerá a sacaria. Venda a granel: ocorre apenas nos locais em que a CONAB dispõe
de armazéns graneleiros ou silos.
• Comprovante de Depósito: emitido pela unidade armazenadora
• Pagamento: O valor pago terá por base o Preço de Referência, o qual é superior ao
preço mínimo e é definido pelo Grupo Gestor (detalhes no Título 31 do MOC). O
pagamento ao produtor é feito no máximo até 10 dias a contar da emissão da Nota
Fiscal, através de depósito em conta corrente ou ordem de pagamento. São aceitas
contas correntes em bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica ou Bancos
Regionais/Estaduais públicos). No caso de pagamento através de ordem de pagamento,
é necessário apresentar o CPF na hora de receber.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 9
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Compra Antecipada Especial da Agric.Familiar com Doação Simultânea (CAEAF-DS)


• Como funciona: Esta modalidade de compra tem como objetivo promover a articulação
da Agricultura Familiar com programas sociais. Neste caso, a compra é feita pela
CONAB das Associações e estas entregam os produtos diretamente às entidades
beneficiadas.
• Produtos adquiridos na Compra Antecipada Especial com Doação: Alimentos
(observado o período de maior safra)
• Quem pode participar: produtores enquadrados nos grupos A ao D do Pronaf
organizados em cooperativas ou associações formais e que estejam com o CNPJ em
dia. As famílias/pessoas que receberão as doações devem estar amparadas por
programas sociais.
• Exigências: Os documentos necessários estão descritos no título 30 do Manual de
Operações. As propostas devem ser elaboradas pela Associação e/ou Cooperativa,
preferencialmente a partir de discussão com os agricultores/as e as entidades
beneficiárias para que se possa chegar a um bom planejamento de o quais produtos
incluir, época de entrega e quantidade. Junto com a proposta é necessário anexar as
DAPs (Declaração de Aptidão ao Pronaf) das famílias que irão fornecer os produtos,
Estatuto da Entidade e Ata de Posse da Diretoria atual, declaração de que a produção é
própria ou que o produto foi recebido de produtores por preço maior ou igual ao preço de
referência, comprovante que a Associação ou Cooperativa está regular perante o SICAF
(Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores), SIRCOI (Sistema de Registro e
Controle de Inadimplentes da CONAB) e CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não
Quitados do Setor Público Federal). É recomendável que a Proposta seja submetida ao
Conselho de Segurança Alimentar ou outro Conselho Municipal, para aprovação. A carta
de aprovação deve acompanhar a Proposta.
• Despesas das organizações locais: A CONAB só paga o valor aprovado na proposta.
Os custos locais embalagem, transporte, ICMS e entrega nas entidades são assumidos
pelas organizações proponentes.
• Controle sanitário: Os produtos de origem animal seguem as Normas de fiscalização
do Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. Os demais produtos devem
atender as Normas de Identidade e Qualidade do MAPA e da Vigilância Sanitária.Local
de entrega do produto: Às entidades beneficiárias das doações em local definido na
Proposta. No momento da entrega a entidade que recebe deve assinar o Termo de
Recebimento e Aceitabilidade – TRA. Este documento deverá ser encaminhado a
CONAB para que os pagamentos sejam liberados. Nos casos em que mais de 20% de
produto não sejam aceitos pelo consumidor, o fornecedor será excluído do PAA Valor
da Aquisição: o preço final será informado pelo CONAB no momento da análise da
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Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Proposta. Os preços são definidos com base em algum dos seguintes critérios: preço
fixado pelo Grupo Gestor; preço de leilão da CONAB; preço de licitação das prefeituras,
em vigor; Preço médio das CEASAs; ou preço de atacado no mercado local/regional.
• Pagamento: O pagamento é feito na conta da Associação ou Cooperativa que
apresentou a Proposta contra a entrega do Termo de Recebimento e Aceitabilidade –
TRA e Nota Fiscal. Os produtores fornecedores recebem direto da Associação e ou
Cooperativa. O pagamento é feito até 10 dias após a CONAB ter recebido a
documentação, através de depósito em conta corrente ou ordem de pagamento.

Compra Antecipada Especial da Agric.Familiar com Formação de Estoque (CAEAF -FE)


• Como Funciona: Este mecanismo de compra tem como finalidade destinar recursos
para que as organizações de produtores familiares formem estoques de produtos
beneficiados e/ou processados para comercializá-los no período de melhor preço. Após
a aprovação da Proposta, a CONAB repassa os recursos à Associação ou Cooperativa.
Nas datas estipuladas, a organização paga a CONAB os recursos que foram adiantados.
• Pendências: Esta modalidade está em processo de redefinições. Entre as questões
pendentes estão: encargos financeiros, beneficiários, limites das propostas.

Resultados do PAA

Os resultados do Programa estão diretamente ligados ao volume de recursos


aplicados. Até o ano de 2005, o PAA operou com recursos do Ministério de
Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. A tabela 1 apresenta os recursos
previstos e executados no período. No primeiro ano,foram alocados R$ 400 milhões, mas
como O Programa começou a operar no segundo semestre, não foi possível gastar todos
estes recursos. Conseqüentemente, os recursos previstos no orçamento de 2004 foram
reduzidos. Com o aumento da demanda pelo PAA em 2004, foram alocados recursos
adicionais durante o ano e no final, o Programa executou 230 milhões de reais. Em 2005, os
recursos aplicados subiram, mas ainda ficaram 23% abaixo dos recursos previstos quando o
Programa foi lançado em 2003. Do valor total, cerca de 50% tem sido destinado ao PAA
Leite que o MDS opera em municípios da Região Nordeste e Norte de Minas Gerais.

Tabela 1: Evolução dos recursos previstos e executados pelo PAA de 2003 a 2005
Ano Recursos Previstos no Orçamento Recursos Aplicados
2003 R$ 400 milhões R$ 180 milhões
2004 R$ 170 milhões R$ 230 milhões
2005 R$ 230 milhões R$ 310 milhões
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 11
Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Entre 2003 e 2005, a CONAB aplicou 301,5 milhões de reais beneficiando cerca de
41 mil famílias em 2003 e cerca de 52 mil em 2005 (Figura 2). No primeiro ano, cerca de
70% dos recursos foram, absorvidos pela Compra Antecipada da Agricultura Familiar
(CAAF), modalidade que deixou de ser operada em 2005. A Compra Antecipada Especial
para Doação Simultânea e/ou Formação de Estoque, absorveu cerca de 22% dos recursos
aplicados em 2003, 33% dos recursos aplicados em 2004 e 66% dos recursos aplicados em
2005.

Figura 2: Volume de recursos e número de famílias de agricultores beneficiados entre 2003


e 2005 nas aquisições operadas pela CONAB

PAA - Operações da CONAB de 2003 a 2005

120 60.000
49.792 51.975
100 50.000
41.341
Milhões R$

80 40.000

60 81,5 107,2 112,8 30.000

40 20.000

20 10.000

0 0
2003 2004 2005

Recursos R$ Famílias Agricultores

Perspectivas do PAA para 2006

(i) Recursos já comprometidos:


• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA alocado para o PAA
para operação pela CONAB é de R$ 130 milhões. Aplicação: Formação de Estoque
e Compra Direta, sem doação. Produtos adquiridos têm que ser comercializados pela
CONAB para que o recurso opere como um capital de giro. Há outros R$ 238
milhões prometidos, mas ainda não liberados.
• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS é de
R$280 milhões, dos quais R$ 120 milhões serão destinados para operação pela
CONAB. Aplicação: Compra Antecipada Especial com Doação Simultânea e para
Compra Direta voltada a composição de cestas básicas.
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Iperó, 21-23 de Junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

• Portanto, somando os recursos do MDA e MDS, a CONAB tem garantido R$ 410


milhões para operação em 2006. Se forem liberados os recursos prometidos, este
valor pode chegar a R$ 600 milhões.

(ii) Outras possibilidades de recursos para 2006


• Possibilidade de complementação orçamentária caso sejam liberados outros R$ 238
milhões prometidos (R$120 milhões do MDS e R$118 milhões do MDA). Este
recurso está previsto no Orçamento, mas sua aplicação ainda não está autorizada.
• Recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM): O Governo Federal
autorizou a utilização de R$ 200 milhões do orçamento da PGPM para a compra de
produtos da agricultura familiar. A CONAB pode fazer estas compras sempre que os
preços de mercado estiverem abaixo do preço mínimo.

(iii) Perspectivas de Mercado


• 1o semestre: Necessidade de aquisição (Compra Direta) de arroz, milho e farinha de
mandioca, tendo em vista os baixos preços de mercado;
• 2o semestre: Na safra do Nordeste deverá haver demanda pela aquisição de farinha
de mandioca (em todos os Estados), milho (Maranhão, Bahia e Sergipe) e arroz
(Maranhão), com possibilidade de aquisição de castanha de caju no Piauí.

(iii) Momentos estratégicos


• Elaboração do Plano Safra 2006-2007
• Elaboração da Proposta de Lei Orçamentária para 2007
• Votação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar - LOSAN

Perspectivas de Médio e Longo Prazo


• Institucionalização de uma política de apoio à comercialização da agricultura familiar
com base em princípios de segurança alimentar e nutricional
• Revitalização dos instrumentos tradicionais da Política Geral de Preços Mínimos-
PGPM
• Fortalecimento e ampliação do PAA
• Estoques governamentais
• Sistema público de informações de mercado
• Apoio ao armazenamento na agricultura familiar
• Fortalecimento de circuitos locais e regionais de comercialização
• Apoio à organização dos pequenos varejistas
• Organização e desenvolvimento do mercado de produtos hortícolas
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HISTÓRICO DO PAA: Principais acontecimentos


2001
• Projeto Fome Zero, cuja elaboração foi coordenada pelo Instituto da Cidadania, é apresentado para
debate público em outubro de 2001,

2003
Janeiro a julho
• Reuniões do Grupo Técnico Interministerial e do Grupo Técnico do CONSEA visando a elaboração
do Plano Safra da Agricultura Familiar 2003-2004. Formulação das diretrizes do Programa de
Aquisição de Alimentos (IPEA, MESA, CONAB/MAPA, MDA, CONSEA)
Março-Abril:
• Lançamento pelo Presidente Lula do mecanismo de Compra Antecipada da Agricultura Familiar na
Fazenda Itamaraty
• Elaboração do Planejamento Plurianual 2003-2007 com definição de ações orçamentárias visando a
aquisição de alimentos da agricultura familiar destinadas ao atendimento de programas sociais
Junho: Anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar. Início da divulgação do PAA nos Estados
Julho:
• Publicação em 2 de Julho da Lei 10.696 e do Decreto 4.772 institucionalizando o PAA.
• Assinatura do convênio CONAB/MESA para execução do PAA
Agosto
• Primeira aquisição do PAA na Fazenda Itamaraty, Mato Grosso do Sul.
• Divulgação do PAA nos Estados
Outubro: Conselho Monetário Nacional regulamenta a realização de operações do Proagro no âmbito do
PAA (Compra Antecipada da Agricultura Familiar)
Novembro a Dezembro:
• Ato de assinatura da CPR Alimento com assentados de Padre Bernardo-DF
• Realização das primeiras operações de Compra Antecipada e Compra Antecipada Especial da
Agricultura Familiar

2004
Janeiro: Criação do MDS
Março: II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional reafirma a importância do PAA
enquanto um instrumento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Junho a Agosto: Aquisição de 12.000 toneladas de feijão em Rondônia (mais de 25% da safra do Estado)
Agosto a Dezembro
• Suspensão das operações de Compra Antecipada da Agricultura Familiar
• CONSEA apresenta à Presidência da República proposta de Decreto com o objetivo de viabilizar a
utilização dos recursos da PGPM através do PAA

2005
Fevereiro: Reunião do CONSEA discute parecer da Casa Civil referente à utilização dos recursos da PGPM
através do PAA
Março: Apresentação ao CONSEA da avaliação do PAA elaborada pelos técnicos do IPEA
Junho: Seminário Nacional do PAA
Julho a Novembro: Movimentos sociais atuam de forma conjunta na busca de mais recursos para o PAA
Outubro a Dezembro
• Elaboração, pelo CONSEA, das diretrizes para uma Política Nacional de Abastecimento
• Criação do mecanismo de Compra Especial da Agricultura Familiar para atendimento à
Alimentação Escolar e outros Programas Sociais. Implantação de experiências piloto no RS e na
Paraíba (Novembro)
• Projeto de Lei Orçamentária para 2006 prevê o repasse de recursos tanto ao MDA como para o
MDS visando a aquisição de produtos da agricultura familiar (Novembro)

2006
Fevereiro: Início do processo de documentação participativa do PAA
Abril a Junho :
• Movimentos sociais e organizações da agricultura familiar trabalham na construção de uma pauta
visando assegurar a aplicação de recursos da PGPM na aquisição de produtos da agricultura
familiar
• Oficinas Regionais do PAA
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7. RESULTADOS DO PAA: SÍNTESE DOS TRABALHOS DE GRUPO

7.1 Agricultores/as fornecedores do PAA


1. Queremos a continuidade do PAA.
2. Contribuiu para melhorar a vida das crianças carentes.
3. Permitiu vivenciar o sentimento de que beneficiar pessoas carentes é gratificante.
4. Melhorou a qualidade da alimentação dos beneficiários.
5. O PAA é uma oportunidade de chegar produto bom e de qualidade para quem precisa.
6. Melhorou a alimentação da família.
7. Criou alternativas de mercado.
8. Tirou o atravessador do caminho dos produtores.
9. Produtor aprendeu a dar mais valor ao seu produto.
10. A certeza da venda estimulou os produtores para que eles trabalhassem com mais
garra.
11. Trouxe autonomia para os agricultores.
12. Preparou os agricultores para entrar no mercado.
13. Trouxe garantia de venda da produção
14. Aumentou a renda familiar do agricultor.
15. Agregou valor ao produto.
16. Ofereceu preço melhor aos produtos, comprando a vista.
17. Contribuiu para que a família tivesse capital para gastar com roupa e educação.
18. Gerou renda permitindo o investimento em infra-estrutura, veículo, etc.
19. Em alguns locais, atraiu o apoio de outras instituições governamentais que auxiliam os
agricultores.
20. O PAA incentivou a reorganização das associações e cooperativas e criou alternativas.
21. Está sendo uma ótima oportunidade, pois estamos aprendendo e nos organizando.
22. Criou amizades na organização.
23. Estimulou a organização dos agricultores.
24. Incentivou a diversificação de produtos na propriedade.
25. Permitiu melhor aproveitamento de alimentos que antes estragavam, como por exemplo
as frutas.
26. O Programa aproveita tudo o que tem de produção.
27. Aumentou a diversificação na produção.
28. Incentivou o agricultor a se organizar e planejar a produção.
29. Aumentou o plantio em pequenas lavouras.
30. Trouxe estímulo para produzir.
31. Segurou o roceiro no campo e diminuiu o índice do êxodo rural.
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32. Deu mais empregos no campo, aumentando o número de jovens no campo.


33. Melhorou a vida das famílias que agora podem viver no campo sem precisar ir para a
cidade.
34. Promoveu a inclusão social.

Participante apresenta sua experiência para ingressar no PAA – Oficina Região Sudeste

7.2 Organizações Proponentes


1. Os resultados do PAA são fantásticos. Um dos melhores projetos para os produtores.
2. O PAA foi uma benção.Os produtores estão contentes.
3. Hoje o produtor fala de boca cheia: “eu produzo e eu abasteço povo da cidade”.
4. O PAA não ficou no papel. O projeto foi aprovado e virou prática.
5. O PAA reascendeu o ânimo da agricultura familiar.
6. O PAA foi como um fôlego novo para os produtores
7. Se o PAA acabar sofreremos, mas procuraremos outros locais de venda e apoios.
8. O PAA á como um ovo incubado. Se parar é como abortar um projeto que não fez raiz
ainda.
9. Serviu de complemento das bolsas de alimento recebidas.
10. Trouxe melhorias na qualidade da alimentação dos beneficiados.
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11. Melhorou a freqüência dos alunos na escola.


12. Contribui no combate à questão de fome e desnutrição.
13. Ofereceu uma garantia de mercado para os produtos.
14. O agricultor pode vender o produto sem sair de casa.Não precisa sair procurando
comprador.
15. Trouxe um estímulo para os produtores sem acesso à comercialização.
16. Trouxe um melhor preço para o produtor.
17. Trouxe melhoria na renda das famílias e na qualidade de vida.
18. Ofereceu bons preços aos produtos.
19. Com a renda do PAA os produtores diversificaram a produção.
20. O preço pago é bom, incentivando a produção.
21. Para alguns produtos, o preço pago é superior ao do mercado local.
22. O Programa paga bem e dá maior retorno aos produtores.
23. Agregou valor ao produto.
24. Ajudou a estruturar as cooperativas e associações.
25. O PAA deu condições para os agricultores orgânicos fazerem investimentos.
26. Um real aplicado pelo PAA transforma-se em 2 reais no município.
27. Maior participação dos agricultores no processo.
28. Eliminou a intermediação política na doação de alimento.
29. Acabou com o assistencialismo. O produtor vende e entrega o produto para quem
precisa.
30. Aumentou interesse de mais produtoras para se associar.
31. Contribuiu para o fortalecimento da associação, aumentando a participação e
contribuição dos sócios.
32. Promoveu uma maior interação das entidades beneficiadas com as organizações dos
agricultores.
33. Contribuiu para o fortalecimento e credibilidade das organizações.
34. Incentivou associações a fazerem parcerias com as entidades beneficiadas.
35. Trouxe a experiência de que as parcerias ajudam superar dificuldades.
36. O Programa vai do movimento social (produtores) p/ movimento social (beneficiados).
37. A venda para o PAA foi um incentivo para reerguer/criar as associações e cooperativas.
38. Após a aprovação dos projetos do PAA, aumentou o número de sócios nas
organizações.
39. O Programa serviu para "abrir a cabeça" das associações e cooperativas.
40. Estimulou a criação de outras associações.
41. O Programa paga 30% a mais para o produto orgânico, incentivando este sistema de
produção.
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42. Estimulou a realização de cursos de capacitação para melhorar a produção.


43. O PAA foi um incentivo à diversificação da produção.
44. O PAA estimulou a reestruturação de hortas, agroindústrias e lavouras.
45. Contribuiu no aumento da produção.
46. O Programa estimulou buscar uma melhor qualidade do produto.
47. PAA ajudou a diminuir êxodo rural, mesmo tendo tão pouco tempo de vida.
48. PAA promove a inclusão social. É o único projeto em que os acampados recebem por ter
trabalhado.

Participantes nas atividades de grupo – Oficina do PAA Região Sudeste

7.3 Beneficiários das Doações


1. O PAA é o melhor programa de governo voltado para a agricultura familiar e assistência
social dos últimos tempos e gerou impactos positivos.
2. A vida das pessoas está sendo transformada pelo PAA.
3. Trouxe esperança, tanto no ponto de vista do agricultor como das instituições.
4. Melhorou a qualidade de vida dos assistidos.
5. O PAA veio para somar e tirou muitas famílias da fome.
6. Gerou satisfação no atendimento de primeira qualidade.
7. Os produtos doados são de boa qualidade e dignificam o trabalho
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8. A qualidade do produto fornecido, com poucas perdas, aumentou o aproveitamento e


diminuiu o tempo de preparo (aumento de rendimento)
9. Com as doações, as famílias conseguiram sobra de dinheiro para comprar roupa,
remédio, pagar luz e tomar banho quente e melhorar a alimentação
10. As crianças tinham muita dor de cabeça na escola por causa da fome e, com a melhoria
da alimentação, diminuiu a dor de cabeça e o rendimento escolar aumentou.
11. O PAA contribuiu na prevenção de doenças através da alimentação (ex: rapadura
prevenindo a anemia)
12. Enriqueceu o perfil nutricional e provocou alterações saudáveis na cultura alimentar
13. Permitiu o acesso à alimentação (merenda) de qualidade e em quantidades satisfatórias,
gerando melhorias no desempenho físico e mental, combatendo à desnutrição,
reduzindo doenças e a mortalidade infantil
14. Ao promover o acesso à alimentação, o PAA trouxe melhorias na qualidade de vida das
famílias e reduziu conflitos familiares
15. O PAA contribuiu para manter as pessoas no campo, evitando o êxodo rural
16. O Programa abriu o acesso ao mercado institucional local
17. Divulgou o produto da agricultura familiar
18. O PAA gerou economia para as organizações, permitindo a ampliação do público
atendido e/ou a melhoraria da qualidade do serviço prestado.
19. A economia gerada com as doações do PAA contribuiu para a melhoria da estrutura das
organizações.
20. O Programa gerou impactos positivos no orçamento das instituições, possibilitando
aplicações em outras frentes.
21. Gerou renda e independência financeira, melhorando a capacidade de investimento e
em conseqüência, promovendo o empoderamento das famílias e organizações.
22. Promoveu a diversificação da alimentação dos beneficiários
23. Permitiu o planejamento da produção
24. Diminuiu o êxodo rural.
25. Aumentou a auto-estima dos agricultores.
26. Aumentou a auto-estima dos beneficiários.
27. Reforçou a corrente de solidariedade.
28. As instituições exercem o verdadeiro papel da cidadania como agente transformador da
sociedade.
29. O PAA estimulou e facilitou as articulações regionais
30. Estimulou a buscar novas parcerias
31. Demonstrou a importância das parcerias com a sociedade civil.
32. Propiciou novas relações de produção e de venda e a valorização dos consumidores
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 19
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33. Ampliou as possibilidades de captação de recursos para as organizações.


34. Propiciou o início de projetos sociais.
35. Aumentou as possibilidades de atendimento sistemático e continuado.
36. Favoreceu a criação no município de organizações para o trabalho social
37. Provocou os agricultores para se organizarem.
38. Gerou credibilidade crescente, tanto do Programa como dos atores sociais envolvidos,
melhorando a imagem das instituições beneficiárias.
39. Trouxe melhorias na organização dos agricultores e das cooperativas, fortalecendo o
cooperativismo e o associativismo
40. O PAA conseguiu aglutinar as organizações e as iniciativas em torno das questões
nutricionais.
41. O tema “segurança alimentar” foi incorporado pelas partes envolvidas
42. Valorizou o trabalho dos agricultores e das associações
43. Em alguns locais, o apoio de instituições de assistência técnica (EMATER, SEBRAE) foi
importante no acesso ao PAA (documentação, projetos)
44. O Programa contou com um perfil adequado dos gestores das Regionais da CONAB
(facilitadores, incentivadores, orientadores, envolvidos com as questões sociais)
45. Promoveu a melhoria no aproveitamento dos produtos através de cursos e novas
receitas.

Resultados de trabalho de grupo – Oficina do PAA Região Sudeste


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8. PLENÁRIA FINAL

8.1. DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS

1. Inicialmente, a descrença no poder público dificultou o envolvimento das


organizações e agricultores. Muitas organizações beneficiárias não acreditavam no
PAA e os agricultores tinham medo de calote Tinha muita gente de fora criticando os
que entravam no Programa.

2. Em alguns municípios há excesso de oferta, em outros falta de


produtos, dificultando a ampliação do Programa.
3. A pouca divulgação resulta em dificuldades para o entendimento do Programa. Ainda
há desinformação sobre a existência e disponibilidade de recursos para a Compra
Especial com Doação Simultânea em todos os Estados do país.
4. Apesar de ser um direito, muitos agricultores/as enfrentam dificuldades para obter a
DAP. Por falta de entendimento de algumas pessoas dentro da instituição, há locais
em que os escritórios da extensão rural dificultam o fornecimento da DAP (Ex.
CATI/ITESP-Itapeva-SP; Emater, João Pinheiro/MG). Os extrativistas e quilombolas,
em particular, enfrentam grandes dificuldades por não possuírem título de posse da
terra.
5. Quem não tem terra no seu nome não consegue documentação (povos indígenas e
arrendatário)
6. Os extrativistas do semi-árido mineiro enfrentam o desafio de não ter posse da terra
e não ter garantia de poder colher em função das adversidades climáticas.
7. Falta de documentação das entidades beneficiadas
8. Dificuldade de tirar documentação atrasa aprovação do projeto
9. Dificuldade de conseguir notas para documentação para o projeto
10. Não inserção das hortas comunitárias urbanas no PAA (não conseguem DAP)
11. O atraso na liberação dos recursos para o PAA encurtou os prazos para a
elaboração dos projetos, alguns casos as organizações tiveram entre 5 a 8 dias.
12. A falta de organização dos agricultores faz com que as organizações beneficiárias
ajudem a viabilização da sua entrada no PAA
13. Falta de infra-estrutura para agricultores/as, associações e organizações
beneficiárias, em níveis diferentes de necessidades, prejudica o avanço do
Programa, como por exemplo, a falta de embaladora; caixas, seladora, freezer,
caminhão, sede, telefone, entre outros.
14. Falta de equipamentos e agroindústrias para o processamento da produção
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15. Falta de organização dificulta chegar no PAA


16. Associações com poucos recursos para se legalizar e tirar documentos –custa tempo
e dinheiro
17. Para o PAA andar tem que ter liderança que corre atrás
18. Algumas instituições têm dificuldades internas para o preenchimento dos relatórios e
entendimento dos termos utilizados nos formulários do PAA.
19. O atraso na liberação dos recursos do PAA cria muitas dificuldades para as
organizações beneficiárias e agricultores, levando a perda dos produtos da safra
20. O atraso na liberação dos recursos atinge a credibilidade do Programa e abre
espaço para ataques de pessoas e instituições contrárias ao seu desenvolvimento.
21. Demora na avaliação e aprovação dos projetos PAA.
22. Demora nos pagamentos aos agricultores
23. Falta de nivelamento de informações, resultando em desperdício de tempo,
principalmente nas regiões mais distantes
24. Demora na análise dos termos de aceitabilidade e relatórios cria dificuldades para
organizações e agricultores. Isto ocorre em função de problemas nos relatórios e
também por falta de funcionários suficientes na CONAB para a operação do
Programa.
25. Demora na liberação da verba do Governo para o PAA gera muitos problemas.
26. Demora na liberação do dinheiro do PAA para o agricultor.
27. Em 2005, demorou de 4-6 meses para sair o dinheiro na conta
28. Em algumas regiões, a demora do PRONAF para o custeio da produção atrasa a
produção e atrapalha o planejamento do fornecimento para o PAA.
29. Atraso na liberação dos recursos obrigou agricultor vender os produtos antes de
chegar o dinheiro
30. Restrições na aprovação do projeto atrasam andamento do processo
31. O Banco do Brasil dificulta abertura de conta.
32. Banco do Brasil cobra taxa das associações do dinheiro do PAA.
33. Banco do Brasil não tem um procedimento padrão: cada gerente decide o que quer.
34. Na agência do Banco do Brasil de Bauru, o gerente alegou que a CONAB não havia
autorizado e tirou o dinheiro da bolsa do representante da Associação na porta de
saída, depois de sacado. As famílias ficaram sem Natal
35. O Banco do Brasil diz que não pode aplicar dinheiro PAA e a Conab diz que pode
36. Atraso de 4 meses para receber por dificuldade de conseguir assinatura do termo de
aceitabilidade pelos diretores e outros dirigentes das entidades beneficiárias .
37. Inicialmente houve falta de informação sobre quem veria assinar o termo de
aceitabilidade.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 22
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38. Apesar de os esforços feitos nos últimos três anos para recompor o quadro de
funcionários da CONAB, o número ainda é insuficiente para atender as demandas do
PAA.
39. Grande distância entre os municípios de residência dos agricultores e escritórios da
CONAB.
40. Falta nivelamento das informações entre os técnicos da CONAB.
41. Apesar de esforços de alguns técnicos da CONAB, alguns locais sentem a falta de
visitas mais freqüentes.
42. Em alguns locais, faltam técnicos e recursos para a coleta de amostras dos produtos
das operações de Compra Direta.
43. Falta de orientação sobre o Programa para que os participantes possam
acompanhar a sua implementação e atuar como fiscais locais.
44. No período em existiu, algumas operações de Compra Antecipada (a CPR alimento)
não foram bem sucedidas. Houve casos em que a infra-estrutura necessária não
estava disponível, impedindo o sucesso do projeto.
45. Há experiências negativas de projetos envolvendo vários agricultores. Dificulta
cumprir o planejamento, pois alguns falham com os compromissos de entrega.
46. Em alguns municípios há falta de variedade no conjunto de produtos doados pelo
Programa.
47. Os problemas são todos parecidos uns com os outros, por exemplo, o que fazer com
as sobras do que plantou
48. Em alguns locais há dificuldade de aquisição do leite do pequeno produtor, pois falta
o Serviço de Inspeção Municipal-SIM.
49. Dificuldade em comercializar leite e derivados, ovos, pães, carne, mel, doces por
falta do serviço de vigilância sanitária.
50. Falta de água no semi-árido mineiro dificulta o cumprimento de compromissos
assumidos no projeto, exigindo adequações futuras.
51. Cultura da queimada no semi-árido mineiro degrada os recursos naturais e
compromete o futuro da produção.
52. Em muitos locais, es entidades que recebem as doações perderam a cultura de
preparar e consumir produtos locais e nativos da região.
53. Dificuldades com a logística de transporte dos produtos.
54. Falta de estrutura de transporte nas organizações.
55. Estradas ruins
56. Transporte onera as organizações, pois são elas que pagam os custos de transporte
e logística.
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 23
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57. Falta de apoio dos Governos Municipais no transporte e distribuição dos produtos do
PAA.
58. Carga tributária alta.
59. Alto valor de impostos cobrados na nota fiscal de venda dos produtos para o PAA.
60. É caro manter a parte contábil das organizações e o pagamento das taxas.
61. Dificuldade na obtenção de nota fiscal pelas associações de agricultores.
62. O valor de R$ 2.500,00 por agricultor é baixo
63. O produto é vendido pela cotação do dia, mas ocorre muita oscilação de preço de
um dia para o outro, principalmente no caso dos hortifrutigranjeiros em São Paulo.
64. O nosso trabalho é muito silencioso, não divulgamos o que fazemos
65. Falta divulgação massificada do PAA na sociedade
66. Algumas prefeituras estão se apropriando do PAA e não divulgam a origem dos
recursos e produtos
67. Falta divulgação do Programa e seus resultados. Alguns CONSEAs não conhecem o
PAA
68. Falta de divulgação e informações para técnicos e agricultores sobre o processo de
implementação do PAA
69. Em alguns municípios há dificuldades de encaminhamentos com o poder público.
Faltam informações sobre “o caminho das pedras” e falta entrosamento dentre a
prefeitura e organizações proponentes e beneficiárias.
70. As disputas políticas locais dificultam a execução do PAA.
71. Em alguns locais, a competição político-partidária entre a Prefeitura e o Conselho
Municipal do Desenvolvimento Rural Sustentável- CMDRS dificulta o fortalecimento
das associações
72. Em alguns municípios a prefeitura rejeita o PAA, dificultando a implementação do
Programa.
73. Alguns Conselhos Municipais funcionam apenas sob pressão ou disputa política,
dificultando o processo de implementação e monitoramento do Programa.
74. Persiste o temor pela descontinuidade do Programa decorrente de mudanças no
governo.
75. O término do PAA traz preocupação.
76. Em algumas regiões, a oferta de doações através do PAA ainda é insuficiente para a
demanda das entidades beneficiárias.
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8.2. PROPOSTAS E RECOMENDAÇÕES

1. O PAA tem que continuar pra sempre. Se acabar será uma grande decepção
2. O PAA deve se tornar uma política pública, com garantia e autonomia orçamentária para
a sua ação continuada e permanente.
3. O PAA tem que ser institucionalizado e continuar independente de quem esteja no
governo. Não pode ser só no Governo Lula
4. As organizações interessadas devem organizar movimentos para os próximos governos
manterem o PAA
5. Fazer uma Conferência Nacional do PAA
6. Garantir o acesso ao Programa a toda população que se encontra em insegurança
alimentar.
7. Aumentar o montante de recursos federais para o PAA.
8. É necessário expandir as modalidades e atender várias frentes. A CONAB poderia
implementar mecanismos de compra diferenciados para dar incentivos para outros produtos,
como o artesanato e o biodiesel
9. Buscar maior coordenação entre os diferentes projetos governamentais desenvolvidos
no semi-árido mineiro.
10. Criar mais escritórios regionais da CONAB.
11. Aumentar o quadro de funcionários em para agilizar a avaliação dos projetos.
12. Disponibilizar técnicos em postos da Conab nas cidades pólo, pelo menos dois dias da
semana.
13. Dar continuidade aos investimentos que a CONAB vem fazendo em pessoal e estrutura.
14. Fornecer DAPs para pequenos agricultores urbanos
15. Utilizar a participação no PAA como instrumento para buscar a regularização fundiária.
16. O PAA deve contribuir para o resgate dos moradores urbanos de origem rural,
possibilitando a aquisição de alimentos das hortas da agricultura urbana.
17. Que a EMATER, CATI e outros órgãos que fornecem DAPs não se limitem ao
fornecimento da mesma, mas estimulem outros agricultores a acessar o Programa
18. Que os gestores do PAA considerem a possibilidade de permitir a emissão de DAP de
diferentes categorias (Jovem, Mulher), da mesma forma que vem sendo feito no Pronaf,
possibilitando mais de uma DAP por família.
19. Facilitar a aquisição de produtos de hortas urbanas que não entram no programa pela
ausência da documentação exigida (DAP), criando um documento “similar” a DAP
20. Estabelecer o patamar do valor anual para 12 salários mínimos por agricultor.
21. Elevar a cota anual permitida por DAP.
22. Liberação dos recursos na época certa, compatível com o calendário agrícola.
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23. Melhorar a comunicação entre os setores administrativo e jurídico da CONAB e


organizações proponentes.
24. A relação entre a CONAB e os agricultores deve ser responsável e planejada, para que
cada parte cumpra da melhor forma possível com as suas obrigações.
25. Maior apoio para os produtores produzirem alimentos com diversidade e qualidade.
26. Que as entidades beneficiárias indiquem mais de um nome responsável por receber a
doação na entidade beneficiada. Isso agiliza a obtenção do Termo de Aceitabilidade,
permitindo o envio da documentação para a CONAB e o pagamento dos agricultores no
menor prazo.
27. Maior agilidade na avaliação do projeto e na liberação dos recursos
28. Maior divulgação das regras de funcionamento do PAA, esclarecendo que elas são as
mesmas em todos os estados.
29. Que a CONAB desenvolva formatos mais simples para os relatórios, fáceis de
entendimento para as organizações de agricultores.
30. Garantir a implementação dos preços mínimos de referência na definição de preços
pagos aos produtos do PAA.
31. Ter uma média no valor dos produtos quinzenalmente, principalmente no caso dos
hortifrutigranjeiros de São Paulo
32. Buscar maior coordenação entre as ações governamentais de forma a disponibilizar
recursos de investimento para as associações e as cooperativas que participam do PAA,
33. Que a CONAB ofereça treinamento técnico e administrativo para entidades beneficiadas.
34. Empreender ações de divulgação do PAA, destacando que o Programa é uma conquista
dos movimentos sociais.
35. Melhorar a divulgação do PAA, inclusive nos CONSEAS e na página da CONAB na
Internet.
36. Maior divulgação dos projetos em andamento para os agricultores, organizações
proponentes e beneficiários.
37. Elaborar uma cartilha em linguagem e formato de fácil entendimento, explicando os
procedimentos para acessar o PAA
38. Maior esclarecimento dos impostos dos produtos do PAA
39. Evitar criar dependência dos agricultores e beneficiários do PAA
40. Divulgar orientações sobre como diversificar a comercialização . Os agricultores
precisam buscar alternativas para a comercialização de seus produtos junto com as suas
associações e não depender somente do programa
41. As organizações devem buscar maior diversidade de canais de entrega dos produtos,
ampliando sua produção e referência nas diversas áreas
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42. Que o fornecimento de alimentos nas escolas, hospitais, creches, asilos, seja fornecido,
preferencialmente, pela agricultura familiar.
43. Que sejam abertas outras oportunidades de venda de produtos da agricultura familiar
para outros setores do mercado institucional, por exemplo, exército e presídios.
44. Promover cada vez mais os alimentos orgânicos, pois são mais saudáveis.
45. As organizações devem acompanhar a evolução da regulamentação da legislação dos
produtos orgânicos, buscando garantir que o PAA continue operando com mecanismos de
certificação participativa.
46. As organizações devem buscar maior articulação para buscar a implementação de
políticas públicas municipais para conservação de estradas melhorias no Pronaf,
recuperação dos recursos hídricos, mata ciliar e recursos naturais.
47. Garantir apoio às organizações beneficiadas com as doações para que elas possam
melhorar a capacidade local de armazenamento de produtos, principalmente os perecíveis.
48. Divulgar e promover mecanismos para fortalecer as organizações dos agricultores
familiares
49. Estimular a criação e fortalecimento dos CONSEAS municipais, garantindo a
participação da sociedade no controle social do PAA.
50. Fortalecer parcerias para superar desafios de logística e de implementação do
Programa.
51. Dar continuidade aos encontros regionais de avaliação e troca de experiência
52. Avançar no monitoramento do Programa para levantar indicadores de impacto.
53. Incluir nos relatórios informações que demonstrem os resultados sócio-nutricionais
54. Elaborar um modelo de ficha de cadastro municipal dos beneficiários para uso das
organizações interessadas, e de uso não obrigatório.
55. O PAA não atende a agricultura urbana. É necessário criar programas governamentais
específicos para atender esta realidade.
56. Que os órgãos da Fazenda nos Estados sejam mais ágeis para emissão de Nota Fiscal.
57. Que outros setores do Governo envolvidos com a produção familiar reforcem ações de
estímulo a reestruração de bacias leiteiras.
58. Estimular os Municípios para que utilizem os recursos da alimentação escolar para a
aquisição de produtos da agricultura familiar local.
59. As organizações têm que puxar a responsabilidade para si no que for possível e não
depender apenas da CONAB.
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8.3 ENCAMINHAMENTOS

1. Os representantes do MDA, CONAB e MDS se comprometem a encaminhar as


providências necessárias para que os problemas de emissão de DAPs identificados na
Oficina sejam solucionados.
2. A obtenção da Declaração de Aptidão ao PRONAF - DAP é um direito dos/as
agricultores/as familiares. As organizações e agricultores/as devem, primeiramente,
buscar os órgãos municipais que emitem a DAP: Emater, Sindicato de Trabalhadores
Rurais ou outros órgãos do Estado habilitados para emitir este documento. Caso
continuem ocorrendo dificuldades para obter a DAP, as organizações devem procurar a
Delegacia do Ministério do Desenvolvimento Agrário no Estado. Se os problemas
persistirem, encaminhar denúncia para CONAB e MDA em Brasília. Os endereços das
Delegacias do MDA nos Estados da Região Sudeste são os seguintes:
• Delegacia Federal do MDA no Espírito Santo: Sr. Valério Ribon (Delegado Federal),
Av. Senador Robert Kennedy, 601, São Torquato - Vila Velha- ES 29114-300; Tel:
(27) 3369 3062, correio eletrônico: valerio.ribon@mda.gov.br
• Delegacia Federal do MDA em Minas Gerais: Sr. Igino Marcos da Mata de Oliveira
(Delegado Federal), Rua São Paulo, 638, 10º andar, salas 1021/1024 –
Belo Horizonte-MG 30170-130; Tel.:(31) 3272-8179, igino.oliveira@mda.gov.br
• Delegacia Federal do MDA no Rio de Janeiro: Sr. Jaime Muniz Martins (Delegado
Federal), R Santo Amaro nº 28 - Prédio anexo - INCRA SR, Gloria – Rio de Janeiro –
RJ 22211-230; Tel.: (21) 2215 8774; correio eletrônico: jaime.martins@mda.gov.br
• Delegacia Federal do MDA em São Paulo: Sra. Maria Judith M. Gomes (Delegada
Federal), Rua Dr. Brasília Machado, Nº 203 / 6º Andar, Santa Cecília - São Paulo-
SP 01230-906; Tel. (11) 3823-8524; correio eletrônico: maria.gomes@mda.gov.br
• Em São Paulo, as organizações e agricultores devem comunicar qualquer problema
para a obtenção da DAP ao Escritório Regional da CATI – Coordenadoria de
Assistência Técnica Integral. O telefone para contato é: (19) 3743-3700.
• Em Minas Gerais, as organizações e agricultores devem comunicar qualquer
problema de obtenção da DAP ao Escritório Central da EMATER, em Belo Horizonte.
O telefone para contato é: (31) 3349-8000
3. A representante do Mesa Brasil - programa de promoção da segurança alimentar e
nutricional que integra o SESC, empresas, instituições sociais e voluntários-,sugere que
as organizações busquem estreitar as parcerias com o Mesa Brasil nos seus Estados. O
Programa produziu várias cartilhas sobre temas de interesse e estão disponíveis para
cópia na Internet no endereço www.mesabrasil.sesc.com.br . Os endereços na Região
Sudeste são:
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• MESA BRASIL SESC Espírito Santo: Praça Misael Pena, nº 54, Parque Moscoso -
Vitória – ES 29.020-610, Tel:(27) 3222-0522 Ramal: 121, correio eletrônico:
mesabrasil@es.sesc.com.br
• MESA BRASIL SESC Minas Gerais - Alimentação e Cidadania: Rua Tupinambás,
956 - 4º andar, Belo Horizonte – MG 30.120-906, Tel. (31)3279-1489, correio
eletrônico: sescmgdc@uai.com.br
• MESA BRASIL SESC Rio de Janeiro - Banco Rio de Alimentos: SESC Madureira
, : Rua Ewbanck da Câmara, 90, Madureira, Rio de Janeiro – RJ 21.310-150, Tel:
0800 22 20 26, correio eletrônico:
bancoriodealimentos@bancoriodealimentos.com.br
• MESA BRASIL SESC São Paulo: Av. Álvaro Ramos, 991, Belém, São Paulo – SP
03331-000; Tel.:(11) 3179-3706; Internet: www.sescsp.org.br/sesc/mesabrasilsp ;
correio eletrônico: mesa.coordenacao@paulista.sescsp.org.br

4. A CONAB sugere que as organizações se mobilizem para preparar os projetos para o


ano de 2006. Os recursos para o ano de 2006 estão disponíveis e sua utilização não
sofre qualquer influência do período eleitoral. Os projetos podem ser enviados em
qualquer época, mas o quanto antes melhor.
5. Os recursos para a Com pra Antecipada Especial com Doação Simultânea estão
disponíveis para todos os Estados do país. As organizações de Estados que ainda não
apresentaram projetos para esta modalidade – Rio de Janeiro e Espírito Santo, estão
estimuladas a fazê-lo.
6. A CONAB irá revisar os formulários do PAA, buscando utilizar termos e formato mais
fáceis de entendimento.
7. A CONAB solicita que as organizações proponentes avisem a Superintendência da
CONAB todas as vezes que enfrentarem dificuldades com o Banco do Brasil envolvendo
projetos do PAA.
8. A CONAB, o MDA e o MDS vão buscar negociar com o Banco do Brasil para que não
sejam cobradas taxas administrativas sobre os recursos do PAA.
9. A decisão final sobre preço é sempre tomada pela CONAB em Brasília e, sempre que
necessário, há abertura para discutir preços com as organizações proponentes.
Problemas de preço nas propostas de hortigranjeiros em São Paulo devem ser
comunicados, primeiramente, à Superintendência da CONAB no Estado.
10. O MDS, MDA e CONAB vão estudar uma proposta de logomarca para o PAA para
utilização nas campanhas de divulgação do Programa e nas embalagens dos produtos.
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11. As entidades e organizações locais irão se empenhar para promover audiências públicas
nos municípios a fim de apresentar o PAA, suas ações e divulgar seus objetivos e
resultado.
12. CONAB compromete-se a acompanhar e difundir informações sobre o andamento do
processo de regulamentação da legislação de produtos orgânicos.
13. A CONAB, o MDS e o MDA se comprometem a encaminhar às organizações
participantes material informativo sobre os temas debatidos nesta Oficina.
14. O MDA promoverá maior divulgação das fontes de recursos existentes para as
necessidades identificadas pelos participantes da Oficina.
15. A representante do MDA presente na Oficina levará a proposta para que o
Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural- DATER, do MDA, inclua o PAA
na sua pauta, contribuindo na divulgação do Programa.
16. A CONAB irá divulgar esclarecimentos sobre a forma de utilização dos rendimentos
resultantes da aplicação dos recursos do PAA no período em que ficam depositados na
conta das organizações proponentes.
17. A CONAB irá constituir um grupo de trabalho para desenvolver uma proposta
relacionada aos temas tributários (ICMS, CPMF, e outros) para ser apresentada no
Seminário Nacional do PAA, previsto para Novembro de 2006.
18. A CONAB irá organizar cursos de capacitação para a gestão de projetos do PAA,
envolvendo o pessoal administrativo da CONAB e pessoal administrativo das
organizações.
19. A CONAB irá produzir e distribuir aos participantes duas cartilhas: (a) cartilha com
orientações sobre questões tributárias (ICMS, CPMF, etc); (b) cartilha sobre o
funcionamento do PAA. A previsão é que as cartilhas estejam prontas no Seminário
Nacional do PAA, previsto para novembro de 2006.
20. Não é intenção do PAA comprar toda a produção da família ou da associação. Portanto,
a CONAB recomenda que as organizações e agricultores diversifiquem suas opções de
mercado e não criem expectativa de vender apenas para o Programa.

21. A CONAB irá enviar o relatório síntese desta Oficina a todos/as os/as participantes.

22. Os participantes desta Oficina acatam a proposta encaminhada pelos participantes da


primeira Oficina realizada na Região Sul e endossada pelos participantes da segunda,
terceira e quarta Oficinas realizadas na Região Nordeste, Região Norte/Amazônia
Ocidental, e Centro-Oeste, respectivamente. Portanto, indicam os seguintes
representantes para a articulação nacional das organizações para a consolidação do
PAA:
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Estado do Espírito Santo:


• Daniel de Jesus Ferreira (COOPERTAES/MST, Fundão)
• Gilvan Costa A. Rocha (Prefeitura de Pinheiros)
Estado de Minas Gerais:
• Conceição Ma Carmo S.Costa (Tutuca) (Comitê de Ação da Cidadania,
Barbacena)
• Francisco Wagner Pereira Santos (Cooperativa Grande Sertão, Montes Claros)
Estado do Rio de Janeiro:
• Luiz Carlos dos Santos Barros (Assoc. Lavradores Faz. Experimental, Italva)
• Mozart (APHORT e Sec. Agricultura, Miracema)
Estado de São Paulo:
• Idalina Oliveira de Brito Rodrigues (Centro Social Comunitário, São Paulo)
• Maria Lúcia Tescaro Roma (ATBP, Peruíbe)
.

Participantes na plenária final da Oficina do PAA – Região Sudeste


Anexo 1 – Relação de Endereços dos/as Participantes


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ANEXO 1A – PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE TRABALHO: Agricultores(as), Representantes de Associações e


Entidades Beneficiárias de Doações do PAA
ESPÍRITO SANTO

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Daniel de Jesus Ferreira COOPTRAES/MST Assentamento Pirani - Fundão - ES 29185-000 (27) 9965-1974 danimar_77@yahoo.com.br

João Fernando Bighi Venturim COOPTRAES/MST (28) 3521-0773 jfventurin@hotmail.com


Associação de
Wilson Cardoso Cooperação Agrícola do CP 62 - Nova Venécia - ES 29830-000 (27) 9978-0598
Assentamento Pip-nuk

MINAS GERAIS
Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico
COOPERSAM -Cooperativa dos Rua Tacto de Freitas Costa, 671, Cidade
Antônio Marques Soares (38) 9102-2868
Agricultores Familiares Alta - Rio Pardo de Minas - MG 39530-000
ALFA - Assoc. de Apoio à (38) 3561-1233 e alfafamiliar@yahoo.com.br e
Astolfo Moreira da Silva ALFA - João Pinheiro, MG 38770-000
Agricultura Familiar 9865-4163 astolfomoreira@yahoo.com.br
Grupo Informal dos Feirantes de Rua Divino Carlos - Formiga - MG 37570-
Benevenuto José Pereira (35) 3321-8888
Formiga 000
Rua Tertulino Coelho, 674 - Bairro Maria
Associação Toxicômonos e (38) 3561-2098 e
Brigida Silveira Alcantâra José de Paula - João Pinheiro - MG 38770-
Alcoólatras 8813-3317
000
Claudio Dionísio da Silva Av. H. Andersen, 400, Distrito Industrial,
Cooperativa Grande Sertão grandesertao@caa.org.br
Gusmão Montes Claros- MG 39404-005
Conceição Maria do Carmo de Rua General Osório, 143, Bairro São
Comitê da Ação da Cidadania tutucabarbacena@hotmail.com
Souza Costa Geraldo – Barbacena – MG 36200-370
Vila São Vicente, Travessão - São Francisco
Conceir Damião Vieira COOPASF
- MG 39300-000
Rua Fernando Von Rucket, 108, Caiçara -
Divino Isaias Morais
Barbacena - MG 36205-346
Escolas da Rede Estadual de Rua Jovelino Pinheiro da Cruz, 551, Cidade (38) 3824-1520 e
Elizeu Mendes Costa
Ensino Alta - Rio Pardo de Minas - MG 39530-000 9131-7555
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Continuação Anexo 1A- Minas Gerais


Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Rua H.Andersem, 400, Distrito Industrial -


Francisco Wagner Pereira Santos Cooperativa Grande Sertão (38) 3223-2285 grandesertao@caa.org.br
Montes Claros-MG 39404-005
George Bezerra da Silva Rua Euclides de Freitas, 43 - Bairro São (32) 9942-3410 e jg13555@yahoo.com.br
Conselho Municipal de Sebastião - São João Nepomuceno - MG 3621-1285
Assistência Social 36680-000
Isaque Antunes Simões Banco Municipal de Alimentos Rua Roque Cardoso Santos, 399 – Jaíba – (38) 3833-1574 e jaibaem1olugar@ig.com.br
da Cidade de Jaiba – SEMAGRI MG 39508-000 8405-5052
Joaquim Rocha de Sousa Associação dos Pequenos Rua do Pedágio, 5 - Rio Pardo de Minas -
Produtores de Barreirinho MG 39530-000 (38) 9103-0861
José Dourado Guimarães Assoc. AIARA Projeto Jaíba - Área A, Lote 77, Jaíba - MG
39508-000 (38) 9131-9841
José Luis Acerbi Sítio Santana, Pinheiro Grosso - Barbacena (32) 3393-7104 e
COOPERB - MG 36200-00 9922-1402
Associação dos Produtores Presidente Jucelino, 86, Centro, São João
José Pereira Ramos
Rurais de Bebedouro das Missões-MG 39475-000
Manoel Antônio de Souza Rua Antonia Coutinho, 98, Bandeirantes - () 3631-7000 e
São Francisco - MG 39300-000 3631-7001
Mara Cristina Veloso Associação Bocaiuvense pela Rua Maranhão, 423, Bairro Pernambuco -
Cidadania Bocaiúva-MG 39390-000
Marco Antônio Gomes Cardoso Agricultor e membro do Rua Cassio Aquino, 106, Bairro São José - (38) 3239-1245
Conselho Mun. Dês. Rural Mirabela - MG 39420-000 (Emater)
Marco Antônio Teixeira Av. Olímpio Avelar, 140 - Formiga - MG (37) 3322-1228 e
COAPT 35570-000 9907-2572
Maria do Socorro Brandão de Rua Santa Clara, 185, Bairro Pernambuco - (38) 3251-1022 e
Souza Escolas Públicas do Município Bocaiúva-MG 39390-000 8812-7547
Maria Mendes Ramos ACRA - Associação Comunitária Rua São Romão, 1264, Bairro Aparecida – (38) 3631-1589, mariadecori@yahoo.com.br
dos Bairros J. Regalito e São Francisco – MG 39300-000 3631-1368
Aparecida 9968-6898
Maria Silvana Lopes Associação Bocaiuvense pela Rua Gerônimo Veloso, Centro - Bocaiúva-
Cidadania MG 39390-000
Milton Fernandes Ribeiro Comunidade São Bernardo, s/no. - São (38) 3613-8191
Associação S. Bernardo João das Missões - MG 39475-000 (Sec. Agric.)
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 34
Iperó,21-23 de junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Continuação Anexo 1A- Minas Gerais


Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico
Neusa de Fátima dos Santos da ASMUA- Associação das Projeto Jaíba - Quadra 13, Lote 12- Jaíba -
Paixão Mulheres Unidas da Área A MG 39508-000
Associação Comunitária de R. Bela Vista, 35, Comarca de Bocaiúva,
Paulo Pereira de Souza Sentinela Sentinela, Bocaiúva-MG 39390-000 (38) 9943-5547
Paulo Sergio Gomes dos Santos Escolas Teodomiro Correa e
Mundo Encantado Eliazar José Rua dos Romeiros, 183 - São João das
Rodrigues Missões-MG 39475-000 (38) 3613-8204
Severino dos Reis Braga Associação de Apoio a Assentamento Nova Conquista - Lagoa (34) 8833-7302 e
Agricultura Familiar Grande - MG 38755-000 3816-1201
Tely Jorge Pereira CCVEC – Centro Comunitário Rua Guiana Holandesa, 2201, Bairro Dr. João (38) 3213-1547 e
de Vivência Espírita Cristã e Alves – Montes Claros – MG 39402-309 3690-5600
COOPESE – Coop.Produtores e
Serviços Educacionais
Zenaido Lima da Fonseca Sec.Des.Rural Susentável - Rua Deolinda Nogueira da Costa, 162, Bela (37) 3321-4384 e
Prefeitura Vista - Formiga - MG 37570-000 9906-4601 sejailuminado@yahoo.com.br

RIO DE JANEIRO
Nome Instituição Endereço Correio Eletrônico
Telefone
Associação de Lavradores da Assoc.Lav.Faz.Experimental - Br 356- km 74, Boa
Almerindo Correa da Silva (22) 2783-2865 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva Vista - Italva - RJ 28250-000
Associação de lavradores da R. São Sebastião, 159, Centro, Italva-RJ
Cléa dos Santos Barros (22) 2783-2865 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva 28250-000
Edir Terra dos Santos Bairro São Caetano - Italva - RJ 28250-000 (22) 2783-2865
Associação de Lavradores da Rua Honorato Pires, 94-fundos - Italva - RJ
Eliane da Silva Fernandes (22) 2783-1118 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva 28250-000
Associação de Lavradores da Assoc.Lav.Faz.Experimental - Br 356- km 74, Boa
Luiz Carlos dos Santos Barros (22) 2783-2865 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva Vista - Italva - RJ 28250-000
CIEP – Centro Integrado de
Márcia Adriana Dias da Silva Rua Padre José Polycárpio, 28, Bairro Saldanha (22) 9832-4183 e maddsgoncalves@bol.co
Educação Popular 141 Brizolão
Gonçalves da Gama – Italva – RJ 28250-000 2783-2890 m.br
– Vereador Said Tanus José
Fazenda Experimental de Italva - Italva- RJ (22) 2783-2585 e markinho_hb@yahoo.co
Marcos Vinícius da Silva 4a. Igreja Batista em Italva
28250-000 9942-9711 m.br
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 35
Iperó,21-23 de junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

A
Continuação Anexo 1 - Rio de Janeiro
APHORT- Assoc. Produtores de Rua Durval Rodrigues de Barros, 89, Paraíso do (22) 3852-2076 e mozartcarneiro@yahoo.c
Mozart da Rocha Carneiro
Hortaliças Tobias- Miracema- RJ 28463-000 9814-6881 om.br
Sebastião Gonzaga Soares Associação de Lavradores da R. São Sebastião, 159, Centro, Italva- RJ
(22) 2783-2865 alfei@ig.com.br
Correa Fazenda Experimental de Italva 28250-000
0800 222066 e bancoriodealimentos.gere
SESC – Programa Banco Rio Rua Ewbanck da Câmara, 90, Madureira – Rio de
Vania Regina Motta (21)2452-5837e ncia@sescrio.org.br
de Alimentos Janeiro – RJ 21310-150
8128-8379 vrmotta@click21.com.br
Associação de Lavradores da Rua Honorato Reis, 94-fundos - Italva -RJ 28250-
Wendel Fernandes da Silva (22) 2783-1118 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva 000
Associação de Lavradores da Assoc.Lav.Faz.Experimental - Br 356- km 74, Boa
Almerindo Correa da Silva (22) 2783-2865 alfei@ig.com.br
Fazenda Experimental de Italva Vista - Italva - RJ 28250-000

SÃO PAULO
Nome Instituição Endereço Correio Eletrônico
Telefone
Av. São José, 503 - Vila São José - Osasco-SP
Alberico Jacó Rodrigues Comunidade Frei Leonel
06283-120
Aparecido dos Santos Terra Nova Rua José Demarchi, 1103 - Bauru-SP 17026-410 (14) 9143-1244

Diretoria de Educação da Av. Rio Branco, 625 – Santa Rosa de Viterbo – SP (16) 3954-3859 e direducacao@santarosa.gov.
Boniperti Pádua Costa
Prefeitura ...14270-000 3954-2619 br bonipadua@hotmail.com

Claudio Francisco Rodrigues Assentamento Iperó CP 49 - Iperó-SP 18560-000 (15) 3266-6118


apr.dracena@hotmail.com e
Associação dos Produtores Av. Alcides Chacon Couto, s/no, Bairro Metrópole - (18) 3821-5120 e
Danilo de Andrade ambientaldanilo@hotmail.co
Rurais de Dracena Dracena-SP 17900-000 9726-3688
m
Agrovila 5 - Bairro Engenheiro Maia - Itapeva - SP -
Dirceu Gomes Moreira Coapri
18400-000
Rua Minas Gerais, 228 - Jaciporã, Dracena - SP (18)3839-1217 e
Edna de Barros Associação J. Márquez
17910-000 9733-0149
Assoc. Produtores Rurais de R. Angelo Mussolin, 59, Jardim das Flores, Santa
Fátima Regina Peres Voltano (16) 3954-7823
Santa Rosa do Viterbo Rosa do Viterbo- SP 14270-000
Hélio Rubens de Proença COAPRI – Coop. dos Assent. Bairro Engenheiro Maia - Agrovila 5 - Itaberá - SP (15) 3562-6635 e heliocooapri@yahoo.com.br
de Ref.Agrária e 18440-000 9782-1075
Peq.Produtores de Região de
Itapeva - Itaberá/SP
Oficina de Documentação Participativa do PAA – Região Sudeste – RELATÓRIO 36
Iperó,21-23 de junho de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

A
Continuação Anexo 1 -São Paulo
Nome Instituição Endereço Correio Eletrônico
Telefone
Idalina Oliveira de Brito Centro Social Comunitário e Av. Gonçalo de Paiva Gomes, 424, Jardim República (11) 5661-6762
Rodrigues Comunidade Jardim Primavera – Santo Amaro-SP 04812-090 e 5663-5380
Coagrofil - Coop. Agrop Filadelfia
Januário Teixeira Chaves de Fruticultores, Avic. e Pecuaristas CP 49 - Iperó - SP 18560-000
de Gado Confinado
José Darci Ribeiro Assentamento Iperó Assentamento Iperó - Iperó - SP 18560-000
Rua Pestalozzi, 299, Monte Alto, Santra Rosa de () 3954-2306 e
Luciana Cristina Alves
Viterbo- SP 14270-000 9705-3106
Rua Xingu, 8-50, apto1, Higienópolis - Bauru- SP
Marcos Rogério Diniz APPRAF (14) 9772-6376 marcos@vidagua.org.br
17011-040
Paulo Aparecido de Abreu PA Ipanema Floresta Nacional de Ipanema - Iperó - SP 18560-000
COAPRI - Cooperativa dos
Assentados de Reforma Agrária e
Pedro Natal da Silva CP 200 , Itaberá-SP 18440-000
Pequenos produtores de Região de
Itapeva - Itaberá/SP
Rosângela Borges COESO- Centro de Orientação e Rua Pedroso de Barros, 187, Vila Angélica - Sorocaba (15) 3213-2020
coeso_7@ig.com.br
Schiappadini Ediucação Social -SP 18065-390 e 9743-2205
Estrada Armando Cunha, km 13,5, Bananal - Peruíbe -
Sandra Rodrigues Alves Grupo Rural do Bananal (13) 9135-2223
SP 11750-000
Coagrofil - Coop. Agrop Filadelfia
Sara de Freitas Benedito de Frut., Avic. e Pecuaristas de
Gado Confinado
Fazenda Ipanema - Estrada Baeaetaua George
Sérgio Antonio Nery Casa da Agricultura (15) 3266-3694
Oetener, 184 - Iperó - SP 18560-000
Sérgio Augusto Nunes de Rua Alexandre Carlos de Mello, 122 - Tambaú - SP
APTA (19) 9648-1622
Carvalho 13710-000
Coagrofil - Coop. Agrop Filadelfia
Susi Alvas Faustino de Fruticultores, Avic. e Pecuaristas R.Projetada, 157, Bacaetava, Iperó- SP 18560-000 carol.faustino@hotmail.com
de Gado Confinado
Merenda Escolar – Departamento Rua Maestro Vitório Barbin, 1 – Tambaú – SP
Vilmari Morandim (19) 3673-1673
de Educação 13710-000
Coagrofil - Coop. Agrop Filadelfia
Rua Celina Stela Corradi Bel, 225, Jardim Novo
Waldir Honorato de Fruticultores, Avic. e Pecuaristas
Eldorado - Sorocaba-SP 18017-270
de Gado Confinado
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ANEXO 1B – CONVIDADOS (Observadores)

Estado Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

MDA - Esplanada dos Ministérios - Bloco danielle.martins@mda.gov.br


Danielle Chalub Martins MDA (61) 2191-9926
A - Ala Norte - Brasília - DF 70054-900

MDS/SESAN (61) 3433-1184 luciane.neiva@mds.gov.br


Luciane de Faria Neiva
DF
MDS - Esplanada dos Ministérios - Bloco
Marcio de Carvalho Pires MDS/SESAN (61) 3433-1183 marcio.pires@mds.gov.br
C - 5o Andar - Brasília- DF 70046-900

Rachel Cossich Furtado MDS/SESAN (61) 3433- 1079 rachel.cossich@mds.gov.br

Sec. Agricultura - Av. Oscar de Almeida Gama, 123,


Célio Ricardo da Silva Alvarez (28) 3552-2532 celioalvarez@hotmail.com
ESPÍRITO Alegre/ES Alegre- ES 29500-000
SANTO Rua Engenheiro Saião, 26 - Pinheiros -
Gilvan Costa A.Rocha Pref. Pinheiros/ES gilvan_aguiar@hotmail.com
ES 29980-000

Edmar Ribeiro Hermeto CCBR

MINAS
Jorge Carlos Veloso Pinto EMATER/MG
GERAIS
Rua Solon Mendes, 497, São Cristovão -
Lilian Caren Braz EMATER/MG (38) 9129-6267
Espinosa - MG 39510-000

Ana Paula Marques Rodrigues SEBRAE-SP (19) 9214-3380 anapmrodrigues@bol.com.br

Sec. Agricultura -
Décio Soares
Tatuí/SP

SÃO PAULO Deivison Silva do Nascimento MDA/DFDA-SP (11) 3823-8585

Edevandro Moraes Ruas ITESP/Sorocaba (15) 3232-0860 desorocaba@itesp.sp.gov.br

Luiz Roberto de Oliveira INCRA-SP


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Continuação Anexo 1B- Convidados (observadores)

Estado Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Maria Izabel Dorizzotto ITESP/Sorocaba (15) 3232-0860 desorocaba@itesp.sp.gov.br

ATTBP- Associação
dos Trabalhadores na Estrada Armando Cunha, Km 4,5 -
Maria Lucia Tescaro Roma
Transformação da Jardim dos Prados - Peruíbe - SP
Banana de Peruíbe
Sec. Agricultura -
Paulo Cesar Fiuza
Tatuí/SP

SÃO PAULO Paulo Eduardo Fiuza Sec. Agricultura -


Tatuí/SP
Sebastião Neto de Carvalho
CATI - Dracena
Silva

Sueli Nilza da Silva CAE e CONSEA (16) 3954-1303

Vagner da Silva Carvalho INCRA - Itapeva


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ANEXO 1C – TÉCNICOS DA CONAB (Observadores)


Unidade da
Estado Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico
CONAB

SUPAF Adriana Novôa (61) 3312-6346 adriana.bressan@conab.gov.br

SUOPE/GECAE Hamilton Quintino Ferreira (61) 3312-6291 hamilton.ferreira@conab.gov.br


CONAB
Jacinto Ferreira (61) 3232-6300 presidencia@conab.gov.br
(Presidente)
DIAFI (Diretor) José Carlos de Andrade (61) 3312-6365 diafi@conab.gov.br
SGAS Quadra 901, Bloco A, Lote 69 -
DF SUPAF Lucas Ramalho Maciel (61) 3312-6346 lucas.maciel@conab.gov.br
Brasília - DF 70390-010
SUARM Regina M.P.G. Reys (61) 3312-6114 regina.reys@conab.gov.br

DIGEM Rogério Neuwald (61) 3312-6374 claudia.schmitt@conab.gov.br

DIGEM (Diretor) Sílvio Porto (61) 3312-6373 silvio.porto@conab.gov.br

DIGEM Teresinha de Jesus Carvalho Rocha (61) 3312-6374

SUREG/ES Henrique Daniel B. Lyrio


Av. Princesa Isabel, 629 sala 702 Ed. Vitória
ES
Center, Centro, Vitória/ES 29010-904
SUREG/ES Lindinalva S. Moraes Araujo (27) 3041-4031 lindinalva.araujo@conab.gov.br

SUREG/MG Hailton Moreira da Silva (61) 3290-2730


Rua Prof. Antônio Aleixo, n.º 756, Bairro de
MG
SUREG/MG - Lourdes - Belo Horizonte/MG 30180-150
Luiz Eduardo M. Dumont (61) 3290-2730 luiz.dumont@conab.gov.br
GEOPE
SUREG/RJ -
Alexandre C.André Tavares (21) 2242-2982 rj.segeo@conab.gov.br
GEOSE/SEGEO Rua da Alfândega, 91 - 11º e 12º - Rio de
RJ
SUREG/RJ - Janeiro/RJ 20070-003
Maria da Graça Buratta (21) 3861-5755 maria.buratta@conab.gob.br
GEOSE
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Continuação – Anexo 1C- Técnicos da CONAB (observadores)

Estado Unidade da CONAB Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico


Av. Mofarrej, 348, Vila Leopoldina - São
SUREG/SP- GEOPE Edgar Nunes Souza (11) 3645-0711
Paulo -SP 05311-000
Rua Halim Aidar snº - Vila Indústrial- Bauru-
SUREG/SP- UA-Bauru Filomena P. Della Rovere (14) 3238-1224 conabuabauru@terra.com.br
SP 17051-550, SP
SP SUREG/SP sp.sureg@conab.gov.br
José Francisco Berci Av. Mofarrej, 348, Vila Leopoldina - São (11) 3645-0711
(Superintendente)
Paulo -SP 05311-000
SUREG/SP- GEOPE Nivaldo Aparecido Maia (11) 3645-0711 nivaldo.maia@conab.gov.br
Rua Halim Aidar snº - Vila Indústrial- Bauru-
SUREG/SP Ricardo Agostini Paschoal (14) 3238-1224 ricardo_conab@yahoo.com.br
SP 17051-550, SP
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ANEXO 1D – EQUIPE DE FACILITAÇÃO E RELATORIA

Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico


Rua José Barbosa de Barros, 1216 - Jd. Paraíso - Botucatu – SP - akiko_zani@hotmail.com
Akiko Zanini Yuda (14) 3882-7828
18 610-000
Estrada da Ressaca, 356 - casa 1 CPC 82 - 06844-990 Embu das anamaria@mutuando.org.br
Ana Maria Lorena Campos (11) 9947-0487
Artes - São Paulo
Antonio Ferrucio Mori, 279 - Jd. Paraíso - Botucatu – SP - 18 607 - andre@mutuando.org.br
André Bergamo (14) 8114-8284
310
Angela Cordeiro CP 10185 - Florianópolis - SC 88062-970 (48) 9113-4543 acordei@uol.com.br

Rua José Barbosa de Barros, 2000 - Jd. Paraíso - Botucatu – SP - diretoriageral@mutuando.org.br


Beatriz Stamato (14) 3814-6878
18307-610
Avenida Raphael Laurindo, 1297 - Jd Paraíso - Botucatu - SP - 18 albedo@ibest.com.br
Cauê Guion de Almeida (14) 9724-5818
610 - 302
Travessa Jessé Fialho, 77 - Saco dos Limões - Florianópolis - SC - eliziana@terra.com.br
Eliziana Vieira de Araújo (48) 3333-5857
8804-510
Condomínio Village da Alvorada I, rua B, casa 16. Lago Sul, Brasília fabiana_agroeco@yahoo.com.br
Fabiana Mongeli Peneireiro (61) 3427-1356
- DF. 71680-351
Gabriela Silva Santa Rosa gssrmacedo@fca.unesp.br
Rua José Barbosa de Barros, 1216 - Jd Paraíso - Botucatu – SP (14) 3882-7828
Macedo
Rodovia Floriano Camargo de Barros, Km 10,5 Zona Rural - Bairro guilherme@mutuando.org.br
Guilherme Zangerolimo Gonsales
das Peróbas - Pereiras – SP - 18580-000
Rua José Barbosa de Barros, 1216 - Jd. Paraíso - Botucatu – SP - helgayamaki@yahoo.com.br
Helga Oliveira Yamaki (14) 3882-7828
18 610-000
Rua Dante de Patta, 117/ ap 202, Ingleses – Florianópolis – SC - inescburg@yahoo.com.br
Ines Claudete Burg (48) 9944-1268
88058 510
Estrada Areiópolis-Paranhos, Km 10 - Caixa postal 18 - Areiópolis- juliana@mutuando.org.br
Juliana Maria Galvão Wolff (14) 9718-1966
SP - 18670-000
R. José Barbosa de Barros, 1216- Jd. Paraíso - Botucatu – SP - 18 luisacassettari@yahoo.com.br
Luisa Cassettari de Mello (13) 9742-9910
607 - 310
Rua João Henrique Gonçalves, 1585, casa 187 - Florianópolis - SC - silviaistre@yahoo.com.br
Silvia Nella Istre (48) 3232-1767
88062-300

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