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OFICINA DE

DOCUMENTAÇÃO PARTICIPATIVA
DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE
ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA
REGIÃO SUL

Curitiba, 26 a 28 de abril de 2006

RELATÓRIO-SÍNTESE

Promoção
Promoção: CONAB – MAPA

Apoio: DIGEM /SUPAF/ SUREH-GECAP/SUREG-PR

Equipe de Organização:

Marco Antônio Pinto - CONAB/DIGEM/SUPAF


Claudia Schmitt – CONAB/DIGEM
Rogério Neuwald - CONAB/DIGEM
Valmor Borin – CONAB/PR
Gládis Vefago - CONAB/PR
Maria Isabel Braga Coelho -CONAB/DIAFI/SUREH

Equipe de Apoio Metodológico:


Coordenação: Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)
Facilitação: Daniela Oliveira, Eliziana Vieira de Araújo, Inês Claudete Burg
Relatoria: Denner Mariano de Almeida, Eduardo Hermes Silva,
Renata da Cruz Gonçalves, Silvia Nella Istre

Edição do Relatório:
Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)
SUMÁRIO

1. ANTECEDENTES, 1

2. OBJETIVOS, 2

3. PÚBLICO PARTICIPANTE, 2

4. PROGRAMAÇÃO, 3

5. METODOLOGIA, 3

6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR


(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS, 6

7. RESULTADOS DO PROGRAMA: SÍNTE DOS TRABALHOS DE GRUPO, 11

8. PLENÁRIA FINAL, 13

8.1 DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS, 13

8.2 PROPOSTAS, 15

8.3 ENCAMINHAMENTOS, 18

ANEXO: Lista de Endereços dos Participantes, 21


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1. ANTECEDENTES

O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA é uma ação


estruturante do Programa Fome Zero, instituído pelo artigo 19 da Lei 10.696 de 02 de
Julho de 2003 com a finalidade de “incentivar a agricultura familiar, compreendendo
ações vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas em situação de
insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”.

A operacionalização do Programa é feita pelo Ministério do Desenvolvimento


Social e Combate à Fome – MDS e Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB, em
parceria com Governos Estaduais e Municipais, organizações da sociedade civil e
movimentos sociais. Um grupo gestor coordenado pelo MDS e com representantes do
Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, e Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão faz o acompanhamento do Programa, definindo as normas para a sua
implementação.

Entre 2003 e 2005, as aquisições efetuadas pela CONAB envolveram a aplicação


de 301,5 milhões de reais, beneficiando, em média, 47 mil famílias de agricultores por
ano e outras milhares de famílias que receberam as doações de alimentos adquiridos.

Em junho de 2005, a CONAB e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS


organizaram em Brasília o Seminário “O Combate à Fome e a Construção da Cidadania
no Fome Zero- Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar: Resultados e
Perspectivas ”, reunindo especialistas, técnicos de várias instituições governamentais,
beneficiários do Programa, representantes dos movimentos sociais e de organizações da
sociedade civil. Entre as propostas apresentadas no Seminário, os participantes
sugeriram a continuidade do processo de avaliação do PAA oportunizado pelo evento,
envolvendo um número maior de beneficiários nas regiões de abrangência do Programa.

Em resposta a esta demanda, a CONAB contratou uma consultoria para a


documentação participativa do PAA. Esta Oficina, realizada em Curitiba de 26 a 28 de
Abril de 2006, faz parte deste esforço de documentação dos resultados do Programa a
partir da perspectiva dos beneficiários.
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2. OBJETIVOS

Discutir com beneficiários do Programa de Aquisição de Alimentos operado pela


CONAB os resultados do Programa, bem como sugestões para o seu aprimoramento.

3. PÚBLICO PARTICIPANTE:

Agricultores/as fornecedores de alimentos para o Programa; lideranças de


organizações proponentes (associações, cooperativas); representantes de organizações
parceiras (ONGs, Prefeituras); técnicos da CONAB e convidados.

A Oficina contou com 79 participantes, sendo 63 beneficiários do PAA


procedentes de 41 municípios distribuídos nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul (Figura 1).

Figura 1: Municípios de residência dos beneficiários do Programa que participaram na


Oficina do PAA – Região Sul
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4. PROGRAMAÇÃO

Dia 26 de Abril de 2006


9:15 – Dinâmica de apresentação dos/as participantes
9:50 – Abertura da Oficina
9:30 - Apresentação da Programação e Metodologia
10:55 – Histórico do PAA e Resultados alcançados (Silvio Porto, Diretor da CONAB)
11:30 – Mesa Redonda com Técnicos da CONAB para esclarecimentos sobre o
Programa (SUPAF/CONAB, representantes Superintendências do PR, SC e RS)
12:30 – Almoço
14:00 – 16:00 – Continuação da Mesa Redonda
16:00 – 18:30 – Grupos de Trabalho

Dia 27 de Abril de 2006


8:00 – 12:00 – Grupos de Trabalho
12:00 – 14:00 - Almoço
14:00 – 18:00 – Grupos de Trabalho

Dia 28 de Abril de 2006


8:00 – 8:45 – Apresentação da Síntese dos Trabalhos de Grupo
8:45 - 12:00 – Plenária
12:00 – 13:00 - Almoço
13:00 – 14:00 – Continuação da Plenária
14:00 – 15:00 – Encaminhamentos
15:00 – Sessão de Encerramento

5. METODOLOGIA

A Oficina foi coordenada pela consultora contratada pela CONAB para conduzir o
processo de documentação participa do PAA. Uma equipe externa colaborou na
facilitação dos trabalhos de grupo e relatoria. Durante a Oficina, a equipe de facilitação
reuniu-se ao término de cada sessão para avaliar o andamento dos trabalhos. Estas
reuniões contaram com a participação de representantes da CONAB e representantes
dos participantes de cada grupo de trabalho.

A programação foi dividida em três sessões: (i) apresentação do PAA e


esclarecimentos de dúvidas dos participantes; (ii) trabalhos de grupo; (iii) plenária final.
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Na primeira sessão, o Diretor da CONAB, Sr. Sílvio Porto, apresentou a história do PAA,
as regras de funcionamento do Programa, abrangência, resultados alcanç ados e
perspectivas para o ano de 2006. Em seguida, representantes das Superintendências da
CONAB dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul juntaram-se ao Sr.
Sílvio Porto para responder dúvidas dos participantes.

Na segunda sessão, os participantes foram divididos em 4 grupos de 3 categorias:


(i) agricultores/as fornecedores (2 grupos); (ii) representantes de organizações
proponentes e organizações parceiras; (iii) representantes de organizações beneficiárias
de doações. Os trabalhos
de grupo foram
conduzidos durante três
períodos, cada qual com
o foco em uma questão:
(i) quem são os
participantes?; (ii) como
foi a implementação do
PAA; (iii) avaliação do
Programa, incluindo os
pontos positivos,
negativos e propostas.

Grupo de Organizações Beneficiárias – Oficina do PAA – Região Sul

Em cada um dos grupos os trabalhos tiveram início com dinâmicas de grupo para
conhecer o perfil do agricultor/a fornecedor, organização proponente e organização
beneficiária. Em seguida, os participantes descreveram como foi a participação no PAA,
relatando como tomaram conhecimento do Programa, produtos fornecidos/doados,
arranjos institucionais locais, volume de produtos, qualidade, entre outras questões. Na
última parte dos trabalhos, os participantes fizeram uma discussão sobre os pontos
negativos e positivos do programa, discutindo propostas para o seu aperfeiçoamento. O
grupo preparou uma síntese e definiu as questões a serem encaminhadas para
discussão em plenária. As propostas e pontos para discussão encaminhados por cada
grupo foram compilados pela equipe de facilitação em um único documento.

A sessão plenária iniciou com uma apresentação de cada Grupo das questões
que mais chamaram a atenção durante as discussões. Em seguida, cada participante
recebeu uma cópia das questões e propostas encaminhadas pelos grupos para
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discussão em plenária. Primeiramente, foi feita uma leitura das propostas para que todos
tomassem conhecimento do conjunto de questões encaminhadas. Em seguida, efetuou-
se uma nova leitura e destacados os pontos que os participantes tinham interesse em
discutir.

Cada um destes pontos foi debatido entre os participantes e a CONAB,


oportunizando o esclarecimento de dúvidas sobre o funcionamento do Programa e a
discussão de sugestões para o seu aperfeiçoamento. Em seguida, as proposta de
encaminhamento apresentadas durante o debate foram colocadas para aprovação dos
participantes. Após a conclusão da plenária, a coordenação foi repassada à CONAB para
condução da sessão de encerramento da Oficina.

Plenária final da Oficina do PAA – Região Sul


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6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR
(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS
Silvio Porto – Diretor da DIGEM/CONAB

As primeiras idéias sobre o PAA surgiram durante a formulação do Programa


Fome Zero, lançado em outubro de 2001 pelo Instituto de Cidadania. Logo no início do
Governo Lula, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) passou a discutir
as diretrizes que orientariam o Programa. Em 2 de julho de 2003, o PAA foi oficialmente
instituído pela Lei no. 10.696, artigo 19 que diz: “Fica instituído o Programa de Aquisição
de Alimentos com a finalidade de incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações
vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas à situação de
insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”.

Pontos a destacar no Programa

(i) Inovações importantes


• Preços de referência para a agricultura familiar
• Aquisição de produtos diretamente da agricultura familiar, sem a necessidade de
licitação, através do mercado institucional

(ii) PAA como instrumento de:


• Garantia de renda e sustentação de preços aos agricultores familiares
• Fortalecimento do associativismo e do cooperativismo
• Promoção de segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e rurais
• Formação de estoques estratégicos
• Melhoria da qualidade dos produtos da agricultura familiar
• Reforço à estruturação de circuitos locais e regionais de abastecimento
• Incentivo ao manejo agroecológico dos sistemas produtivos e ao resgate e
preservação da biodiversidade

(iii) Beneficiários
• Produtores: agricultores familiares, assentados da reforma agrária, acampados,
agroextrativistas, quilombolas, atingidos por barragens, indígenas
• Consumidores: populações em situação de insegurança alimentar

(iv) Critérios de enquadramento:


• Pronaf, grupos A ao D
• Limite de até R$ 2.500/família/ano
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• Compra Antecipada Especial: dirigida a agricultores organizados em associações


e cooperativas

(v) Mecanismos do PAA


A CONAB opera as seguintes modalidades:
• Compra Antecipada da Agricultura Familiar
• Compra Direta da Agricultura Familiar
• Compra Antecipada Especial da Agricultura Familiar
• Contrato de Garantia de Compra

O Ministério do Desenvolvimento Social – MDS opera as seguintes modalidades:


• PAA – Leite (apenas para municípios do Nordeste e Norte de MG)
• Compra Direta Local da Agricultura Familiar (em parceria com Prefeituras e
Governos Estaduais)

Resultados do PAA

Entre 2003 e 2005, a CONAB aplicou 301,5 milhões de reais beneficiando cerca
de 41 mil famílias em 2003 e cerca de 52 mil em 2005 (Figura 2). No primeiro ano, cerca
de 70% dos recursos foram, absorvidos pela Compra Antecipada da Agricultura Familiar
(CAAF), modalidade que deixou de ser operada em 2005. A Compra Antecipada Especial
para Doação Simultânea e/ou Formação de Estoque, absorveu cerca de 22% dos
recursos aplicados em 2003, 33% dos recursos aplicados em 2004 e 66% dos recursos
aplicados em 2005.

Perspectivas do PAA para 2006

(i) Recursos já comprometidos:


• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA alocado para o PAA
para operação pela CONAB é de R$ 130 milhões. Aplicação: Formação de
Estoque e Compra Direta, sem doação. Produtos adquiridos têm que ser
comercializados pela CONAB para que o recurso opere como um capital de giro.
• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS é
de R$280 milhões, sendo liberados para operação pela CONAB R$ 120 milhões.
Aplicação: Compra Antecipada Especial com Doação Simultânea e para Compra
Direta voltada a composição de cestas básicas.
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• Portanto, somando os recursos do MDA e MDS, a CONAB tem garantido R$ 410


milhões para operação em 2006.

Figura 2: Volume de recursos e número de famílias de agricultores beneficiados entre


2003 e 2005 nas aquisições operadas pela CONAB

PAA - Operações da CONAB de 2003 a 2005

120 60.000
51.975
49.792
100 50.000
41.341
80 40.000
Milhões R$

60 81,5 107,2 112,8 30.000

40 20.000

20 10.000

0 0
2003 2004 2005

Recursos R$ Famílias Agricultores

(ii) Outras possibilidades de recursos para 2006


• Possibilidade de complementação orçamentária caso sejam liberados outros R$
238 milhões prometidos (R$120 milhões do MDS e R$118 milhões do MDA). Este
recurso está previsto no Orçamento, mas não está autorizada a sua aplicação.
• Recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM): O Governo Federal
autorizou a utilização de R$ 200 milhões do orçamento da PGPM para a compra
de produtos da agricultura familiar. A CONAB pode fazer estas compras sempre
que os preços de mercado estiverem abaixo do preço mínimo.

(iii) Perspectivas de Mercado


• 1o semestre: Necessidade de aquisição (Compra Direta) de arroz, milho e farinha
de mandioca, tendo em vista os baixos preços de mercado;
• 2o semestre: Na safra do Nordeste deverá haver demanda pela aquisição de
farinha de mandioca (em todos os Estados), milho (Maranhão, Bahia e Sergipe) e
arroz (Maranhão), com possibilidade de aquisição de castanha de caju no Piauí.
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Na safra de inverno, no Sul do Brasil, poderá haver demanda pela aquisição de
trigo no RS e PR

(iii) Momentos estratégicos


• Elaboração do Plano Safra 2006-2007
• Elaboração da Proposta de Lei Orçamentária para 2007
• Votação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar - LOSAN

Perspectivas de Médio e Longo Prazo

• Institucionalização de uma política de apoio à comercialização da agricultura


familiar com base em princípios de segurança alimentar e nutricional
• Revitalização dos instrumentos tradicionais da Política Geral de Preços Mínimos-
PGPM
• Fortalecimento e ampliação do PAA
• Estoques governamentais
• Sistema público de informações de mercado
• Apoio ao armazenamento na agricultura familiar
• Fortalecimento de circuitos locais e regionais de comercialização
• Apoio à organização dos pequenos varejistas
• Organização e desenvolvimento do mercado de produtos hortícolas

CONAB apresenta resultados do Programa para os/as participantes


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LINHA DO TEMPO DO PAA


2001
• Projeto Fome Zero, cuja elaboração foi coordenada pelo Instituto da Cidadania, é apresentado para
debate público em outubro de 2001,

2003
Janeiro a julho
• Reuniões do Grupo Técnico Interministerial e do Grupo Técnico do CONSEA visando a elaboração
do Plano Safra da Agricultura Familiar 2003-2004. Formu lação das diretrizes do Programa de
Aquisição de Alimentos (IPEA, MESA, Conab/MAPA, MDA, CONSEA)
Março-Abril:
• Lançamento pelo Presidente Lula do mecanismo de Compra Antecipada da Agricultura Familiar na
Fazenda Itamaraty
• Elaboração do Planejamento Plurianual 2003-2007 com definição de ações orçamentárias visando a
aquisição de alimentos da agricultura familiar destinadas ao atendimento de programas sociais
Junho: Anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar. Início da divulgação do PAA nos Estados
Julho:
• Publicação em 2 de Julho da Lei 10.696 e do Decreto 4.772 institucionalizando o PAA.
• Assinatura do convênio CONAB/MESA para execução do PAA
Agosto
• Primeira aquisição do PAA na Fazenda Itamaraty, Mato Grosso do Sul.
• Divulgação do PAA nos Estados
Outubro: Conselho Monetário Nacional regulamenta a realização de operações do Proagro no âmbito do
PAA (Compra Antecipada da Agricultura Familiar)
Novembro a Dezembro:
• Ato de assinatura da CPR Alimento com assentados de Padre Bernardo-DF
• Realização das primeiras operações de Compra Antecipada e Compra Antecipada Especial da
Agricultura Familiar

2004
Janeiro: Criação do MDS
Março: II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional reafirma a importância do PAA
enquanto um instrumento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Junho a Agosto: Aquisição de 12.000 toneladas de feijão em Rondônia (mais de 25% da safra do Estado)
Agosto a Dezembro
• Suspensão das operações de Compra Antecipada da Agricultura Familiar
• CONSEA apresenta à Presidência da República proposta de Decreto com o objetivo de viabilizar a
utilização dos recursos da PGPM através do PAA

2005
Fevereiro: Reunião do CONSEA discute parecer da Casa Civil referente à utilização dos recursos da PGPM
através do PAA
Março: Apresentação ao CONSEA da avaliação do PAA elaborada pelos técnicos do IPEA
Junho: Seminário Nacional do PAA
Julho a Novembro: Movimentos sociais atuam de forma conjunta na busca de mais recursos para o PAA
Outubro a Dezembro
• Elaboração, pelo CONSEA, das diretrizes para uma Política Nacional de Abastecimento
• Criação do mecanismo de Compra Especial da Agricultura Familiar para atendimento à
Alimentação Escolar e outros Programas Sociais. Implantação de experiências piloto no RS e na
Paraíba (Novembro)
• Projeto de Lei Orçamentária para 2006 prevê o repasse de recursos tanto ao MDA como para o
MDS visando a aquisição de produtos da agricultura familiar (Novembro)

2006
Fevereiro: Início do processo de documentação participativa do PAA
Abril a Junho :
• Movimentos sociais e organizações da agricultura familiar trabalham na construção de uma pauta
visando assegurar a aplicação de recursos da PGPM na aquisição de produtos da agricultura
familiar
• Oficinas Regionais do PAA
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7. RESULTADOS DO PAA: SÍNTESE DOS TRABALHOS DE GRUPO

7.1 Agricultores fornecedores do PAA

(i) Resultados na Produção:


• Diversificação da produção e ampliação das possibilidades de comercialização
• Incentivo para transição agroecológica
• Ampliação das atividades de agroindústria (revitalização , estruturação,
ampliação, consolidação)
• Resgate de produtos tradicionais e possibilidade de comercialização de produtos
que antes não eram vendidos.
• Melhoria da produção para abastecimento da família (diversificação)
• Ampliação da área de produção
• Melhor utilização dos recursos disponíveis (agroindústria)
• Articulação e circulação de produtos no âmbito local e regional (venda e consumo
da família)
• Acesso a recurso sem os riscos do crédito, evitando o endividamento. Garantia de
venda.
• Ampliação da renda e possibilidade de investimentos na produção e na qualidade
de vida da família.
• Facilitação do planejamento da produção e segurança na comercialização
• Ampliação da comercialização dos produtos ligados sob responsabilidade das
mulheres.

(ii) Relação com a sociedade

• Aumento da comunicação e parceria com diversos segmentos (poder público,


ong’s, conselhos, associações, cooperativas, redes...)
• Ampliação da discussão sobre a nova relação com a sociedade sobre o papel do
agricultor/a
• Na relação com os beneficiários há uma ampliação da visão sobre a importância
do agricultor e o aumento do reconhecimento e confiança.
• Aumento da troca de informação entre o meio rural e urbano e maior aproximação
na construção de parcerias.
• Melhora das condições de vida dos beneficiários
• Contribuição para organização dos beneficiários
• Ampliação do conhecimento sobre a forma de produção (agroecológica)
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(iii) Organização

• Mobilização e articulação de diferentes atores sociais para a viabilização do PAA


• Ampliação da organização das famílias agricultoras no âmbito local e regional
• Aprendizado na execução do paa: grupos de famílias, associações, cooperativas
• Desafio às organizações (associações cooperativas) na gestão da
comercialização e no diálogo com o poder público
• A demanda dos beneficiários (diversidade de produtos) exige melhora do trabalho
em grupo e os acordos para a comercialização
• Fortalecimento da entidade e da relação com famílias agricultoras

7.2 Organizações Proponentes

• Visibilidade das entidades e instituições;

• Aumento da credibilidade das entidades na região;

• Melhoria na qualidade dos produtos;

• Inclusão de novas famílias na entidade;

• Valorização e melhoria no fluxo de comercialização dos produtos Agroecológicos;

• Resgate da dignidade da agricultura familiar;

• Garantia de compra dos produtos;

• Auxiliou na melhoria dos preços pagos aos agricultores.

7.3 Beneficiários das Doações


• Enriquecimento e melhoria da alimentação (merenda escolar/ família);
• Alimentação mais balanceada diversificadas;
• Melhoria do rendimento escolar;
• Produtos mais naturais, orgânicos (conscientização para o consumo);
• Incentivo à agricultura familiar;
• Investimento na policultura e pequenas criações;
• Melhoria na qualidade e perspectivas de vida;
• Conscientização da participação ativa da comunidade;
• Oportunidade de criação de grupos (artesanato);
• Melhoria da auto estima das famílias;
• Dinamização da economia local.
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8. PLENÁRIA FINAL

8.1. DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS


1. Há casos de demora na aprovação dos projetos. Dificuldades de comunicação entre
CONAB e proponente, atrasos na definição de preços e demora na verificação de
pendências compromete a organização da produção por parte dos agricultores/as e
organizações proponentes.
2. Apesar de existir a obrigatoriedade de órgãos de assistência técnica fornecerem a
DAP, agricultores/as ainda enfrentam dificuldades de acesso a DAP, havendo
inclusive casos de cobrança para fornecimento de DAP (pelo menos 3 casos
registrados na Oficina).
3. Apesar de esforços para a reestruturação da CONAB, a empresa ainda não é
suficientemente conhecida pelos agricultores familiares, especialmente nos Estados
em que não dispõe de técnicos suficientes para trabalhar com o PAA
4. No Paraná, o PAA é operado tanto pela CONAB como pelo Governo do Estado. A
falta de um espaço único de discussão e encaminhamento com as organizações
sociais pode causar problemas de coordenação na implementação do Programa.
5. Apesar de os esforços de mutirão para retirada de documentação, ainda persiste a
dificuldade de cadastramento de pessoas com renda mínima, pois muitas ainda não
possuem a documentação necessária.
6. O PAA ainda é pouco divulgado para a sociedade.
7. Em muitos casos, os consumidores dos alimentos doados pelo PAA não sabem a
origem das doações.
8. A maioria dos voluntários que trabalham na implementação do Programa não recebeu
nenhuma capacitação.
9. Ainda é pouco o trabalho na área de reeducação alimentar,
10. Apesar de esforços das organizações parceiras, em muitos casos ainda não há um
trabalho intensivo e sistemático de acompanhamento das famílias beneficiadas com
as doações do PAA .
11. Demora no recebimento dos recursos é um desafio enfrentado pelos agricultores e
organizações proponentes. Isso pode ocorrer, entre outros motivos, devido a
dificuldades na construção dos projetos, documentação incompleta e atrasos na
liberação dos recursos para a CONAB operar.
12. A cota anual de R$2.500,00 por família é baixa.
13. Em geral, as organizações proponentes e agricultores/as enfrentam custos elevados
na implementação do Programa, como os gastos com embalagens, etiquetas,
transporte e administração. A escala que a agricultura familiar opera eleva o peso
destes custos no valor final do produto.
14
14. A implementação do PAA sobrecarrega as organizações com tarefas administrativas,
monitoramento e controle, exigindo pessoal adicional para a gestão do Programa.
15. A CONAB estabelece os preços com base em determinados critérios. Todavia, o
desconhecimento destes critérios leva as organizações e agricultores/as a reclamar
da falta de parâmetros de preços.
16. Falta de regionalização na tabela de preços leva a distorções nos preços pagos.
17. Não há clareza sobre o procedimento correto em relação aos impostos, como por
exemplo, a cobrança de PIS e COFINS. Há a percepção de diferenças entre os
procedimentos adotados em cada Estado, ficando a dúvida: qual age certo?
18. O contexto político local nem sempre é favorável, ocorrendo situações em que
divergências políticas locais dificultam a operação do PAA. Estes conflitos costumam
envolver Prefeituras, órgãos de extensão rural e Sindicatos, dificultando inclusive a
obtenção da DAP.
19. Falta conhecimento sobre o PAA por grande parte das entidades beneficiárias de
doações
20. A falta de esclarecimento da proposta por parte dos comerciantes locais gera
insatisfação entre os mesmos devido à queda das vendas resultante da presença do
PAA.
21. A ausência de apoio do poder público local aumenta a dificuldade de gestão dos
projetos.
22. Falta de atuação dos Conselhos Municipais e Prefeituras na implementação do
Programa.
23. Há dificuldades e falta de transparência na formação dos Conselhos Municipais e, na
maioria das localidades que dispõe de Conselho, estes têm pouca ou nenhuma
participação na implementação dos projetos.
24. As organizações proponentes e agricultores/as familiares enfrentam dificuldades na
estruturação para beneficiamento dos produtos
25. A falta de apoio técnico por parte de algumas prefeituras e órgão de extensão rural
dificulta a implementação dos Projetos.
26. A falta de estradas adequadas e falta de meio de transporte dificultam a
implementação do Projeto e oneram ainda mais o custo dos produtos para
agricultores/as e organizações proponentes.
27. A falta de serviços de inspeção em alguns municípios impede a inclusão de alguns
produtos produzidos pelas agroindústrias.
28. O sol nasceu para todos e a necessidade de aquisição de alimentos para atender as
necessidades de famílias em situação de risco é uma demanda que o Estado terá de
enfrentar por longo período. Todavia, considerando as restrições orçamentárias que o
Programa enfrenta, até onde o PAA pode crescer?
15
29. Em muitos casos, as famílias mais necessitadas não estão organizadas. Como o PAA
vai chegar até estas famílias?
30. Agricultores/as enfrentam desafios de seca e de diminuição dos recursos naturais
para garantir a produção. Perdas ocasionadas por seca ou outras adversidades
climáticas comprometem o cumprimento das entregas previstas nos Projetos.

8.2. PROPOSTAS & RECOMENDAÇÕES

Sobre a continuidade do PAA:


1. Diante do impacto positivo gerado pelo PAA, os participantes da Oficina propõe que
este Programa seja priorizado no âmbito das ações do Fome Zero e do Governo
Federal, garantindo recursos de forma regular e contínua e evitando atrasos na sua
liberação.
2. Manutenção dos convênios da CONAB com o MDA e o MDS voltados à execução do
PAA.
3. Organizar imediatamente uma articulação nacional das organizações sociais para
lutar pela consolidação do PAA.
4. O Governo Federal deve transformar o PAA em uma política pública permanente,
garantindo fontes de recursos seguras dentro do Orçamento Plurianual. Recursos da
merenda escolar designados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE) podem ampliar a abrangência das aquisições e possibilitar maior participação
dos produtos da agricultura familiar na alimentação escolar.
5. O Governo Federal deve consolidar a aquisição de alimentos da agricultura familiar
com ênfase na produção ecológica, mantendo o reconhecimento deste tipo de
compra como aquisição direta e, portanto, com certificação não obrigatória, conforme
consta no Artigo 3o- parágrafo 1o. da Lei 10.831 de 23/12/2003 que trata sobre a
agricultura orgânica.
6. As organizações proponentes devem buscar uma maior articulação entre si para
negociar conjuntamente o volume de recursos do PAA e a sua liberação.

Sobre o funcionamento do PAA


7. A Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP) é um documento necessário para o
acesso ao Programa. É necessário, portanto, que os órgãos responsáveis pelo
fornecimento da DAP colaborem no processo de emissão deste documento para que
as pessoas necessitadas possam ter acesso ao PAA.
16
8. Que o Programa permita que famílias que trabalhem e vivam na mesma unidade de
produção, mas que possuam rendas e economias diferenciadas, possam obter DAPs
separadas.
9. Dar continuidade e aperfeiçoar os mecanismos de discussão e a relação entre a
CONAB e as organizações proponentes.
10. Atualização das normas do Manual de Operações da CONAB relativas ao PAA,
adotando procedimentos uniformes nos diferentes Estados que o Programa opera.
11. Descentralização por parte da CONAB do processo de análise e aprovação dos
projetos, permitindo que a maior parte do processo seja feita pelo escritório da
CONAB nos Estados, sem necessidade de ir à Brasília. Isso possibilitará maior
agilidade no processo de análise e aprovação dos projetos.
12. Que no processo de definição de preços dos produtos, a CONAB leve em conta as
especificidades regionais, buscando uma maior regionalização dos preços pagos.
13. Que a CONAB estude a definição de procedimentos mais claros e uniformes entre os
Estados em relação à cobrança de impostos e taxas, considerando inclusive a
possibilidade de isenção do CPMF para os recursos movimentados pelo Programa,
PIS e COFINS.
14. Desenvolver um software (programa de computador) comum, discutido pela CONAB
e pelas organizações proponentes, para o controle das operações.
15. O atraso na aprovação das propostas deve-se, em muitos casos, a problemas na
documentação das organizações proponentes. Recomenda-se, portanto, que as
organizações aprimorem o processo de elaboração dos projetos e organizem a
documentação antes do envio da proposta para a CONAB.
16. No Paraná, a remessa de recursos para a organização proponente tem passado,
obrigatoriamente, pela agência central em Curitiba, atrasando a liberação de
recursos. Propõe-se que a CONAB do Paraná adote o mesmo procedimento dos
demais Estados, enviando os recursos diretamente para a agência bancária na qual a
organização proponente possui conta corrente.
17. As organizações enfrentam custos diferenciados no beneficiamento, embalagem e
distribuição dos produtos adquiridos pelo Programa. Propõe-se que a CONAB
reconheça os custos de embalagem e distribuição dos produtos na definição dos
preços pagos.
18. Para encurtar o caminho entre o PAA e os/as agricultores/as, propõe-se a realização
de atividades de capacitação para que os/as próprios/as agricultores/as e dirigentes
das organizações proponentes estejam aptos a elaborar os projetos, diminuindo a
dependência de assessoria técnica externa.
19. A capacitação de agentes voluntários que trabalham nas entidades beneficiárias das
doações pode aprimorar o desenvolvimento do Programa. Desta forma, recomenda-
17
se que as organizações sociais empreendam esforços localmente para capacitar
estes voluntários, promovendo projetos de geração de renda e a reeducação
alimentar.
20. É necessário criar - nos locais em que não existe- e fortalecer os espaços de controle
social do PAA, para que a gestão do Programa se dê de maneira democrática e
participativa.
21. Para facilitar a ação local das organizações sociais, recomenda-se que a CONAB
continue divulgando o Programa junto às Prefeituras e Conselhos, destacando as
possibilidades de ampliação da aquisição de alimentos através dos recursos da
merenda escolar.
22. Considerando a diversidade de produtos e organizações de agricultores/as e
beneficiários envolvidos no Programa, recomenda-se maior articulação entre as
organizações proponentes para a troca e circulação de produtos entre as regiões.
23. No processo de discussão e elaboração das propostas, recomenda-se que as
organizações proponentes busquem maior comprometimento das Prefeituras na
viabilização dos projetos, contribuindo, por exemplo, com o transporte dos produtos.

Sobre a Divulgação do Programa:


24. É necessário fortalecer a identidade do programa, divulgando o mesmo para os
beneficiários e sociedade em geral.
25. Recomenda-se que as organizações proponentes e beneficiárias organizem
seminários municipais e/ou audiências públicas para explicar e divulgar o Programa
26. Recomenda-se que organizações proponentes e CONAB busquem parcerias que
permitam melhorar a divulgação da forma de operação do Programa e dos seus
resultados, produzindo cartaz, folder, cartilha e outros meios adequados às condições
locais.
27. As organizações proponentes devem empreender esforços no sentido de registrar as
diversas etapas de execução do projeto, por exemplo, filmando e/ou fotografando a
entrega dos produtos.
28. Como um dos mecanismos de divulgação do Programa, propõe-se a criação de um
selo do PAA para que o público beneficiado com as doações saiba a origem do
alimento
29. Recomenda-se que as entidades que recebem as das doações coloquem uma
identificação visível indicando que é beneficiário de alimentos adquiridos pelo PAA
30. Como medida de divulgação do Programa, sugere-se às organizações proponentes
que fornecem os alimentos, a entrega, de forma simbólica, de uma espécie de cheque
com o valor dos produtos doados.
18
31. Propõe-se que a CONAB faça um mapeamento dos locais em que o PAA ainda não
chegou, avaliando as causas e, posteriormente, promovendo a divulgação do
Programa nestes locais

Sobre a Gestão do Programa:


32. Buscar maior comprometimento e participação dos Conselhos Municipais na gestão
do Programa.
33. Dar continuidade ao processo de discussão e avaliação periódica do PAA, ampliando
a discussão do Programa dom as entidades beneficiárias.
34. Consolidar um sistema de fiscalização e auditoria dos projetos através de
amostragem.

Recomendações

35. Agricultores/as e organizações não devem ficar dependentes da venda exclusiva para
o PAA.
36. Agricultores/as e organizações devem promover adoção de boas práticas para
processamento e manipulação de alimentos.
37. Organizações devem adotar regimento interno para controle de qualidade dos
produtos com base nas normas sanitárias vigentes.
38. As organizações e famílias devem se comprometer cada vez mais para melhorar a
sua participação no PAA, buscando maior articulação política para lutar pela
consolidação e aperfeiçoamento do Programa.
39. As organizações sociais devem viabilizar um arranjo no qual as famílias que já estão
participando do PAA possam integrar 2 novas famílias que ainda não dispõem da
documentação necessária, para que as mesmas possam se regularizar dentro do
período máximo de 1 ano.

8.3. ENCAMINHAMENTOS

1. As propostas e sugestões apresentadas nesta Oficina serão consideradas pela


CONAB e pelas organizações participantes na definição de prioridades para o ano de
2006.
2. As organizações proponentes e agricultores/as devem denunciar à CONAB casos de
cobrança de DAP para que as devidas providências sejam tomadas.
3. A CONAB do Paraná e a Secretaria Estadual do Trabalho irão se reunir para discutir
maneiras para fortalecer a ação conjunta em torno da implementação do PAA.
19
4. A CONAB, em conjunto com as organizações locais, fará um levantamento da
demanda de embalagens para os produtos comercializados e de preços oferecidos
pelos fornecedores, a fim de facilitar a compra conjunta e redução do custo das
mesmas.
5. A CONAB constituirá um Grupo de Trabalho para estudar questões relacionadas à
tributação (CPMF, ICM, e outros). Este Grupo de Trabalho deverá desenvolver uma
proposta para discussão no Seminário Nacional do PAA, em julho de 2006.
6. As organizações proponentes e beneficiárias comprometem-se em desencadear
processos de mobilização local para melhorar as relações inter-instituicionais e o
andamento do PAA no âmbito municipal e regional.
7. As organizações locais comprometem -se em promover audiências públicas nos
municípios para apresentar o PAA, suas ações e divulgar seus objetivos e resultados.
8. As organizações sociais comprometem-se em buscar uma maior articulação entre o
PAA e Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na perspectiva da com plementação
de recursos e priorização da aquisição de produtos da agricultura familiar pelos
municípios para melhoria da qualidade da alimentação escolar.
9. As organizações sociais comprometem-se em buscar maior contrapartida com as
prefeituras em infra-estrutura e apoio logístico aos agricultores participantes do PAA.
10. A CONAB assume a responsabilidade de formar um Grupo de Trabalho com o
objetivo de elaborar uma proposta de consolidar o PAA como política pública.
11. A formulação de propostas para consolidação do PAA deve ter como referência que
as fontes orçamentárias do PAA (MDA e MDS) forneçam recursos equivalentes a
10% do volume dos recursos do PRONAF.
12. CONAB compromete-se a acompanhar e difundir informações sobre o andamento do
processo de regulamentação da legislação de produtos orgânicos.
13. As organizações devem se posicionar e se articular para garantir que o PAA seja
enquadrado como comercialização direta dentro da regulamentação da legislação de
certificação produtos orgânicos. A Rede Ecovida defenderá este posicionamento nos
espaços e fóruns nacionais que discutem e definem esta questão. Também repassará
informações sobre o andamento deste processo para os envolvidos no PAA.
14. A CONAB compromete-se em rever a listagem de documentos necessários para
encaminhamento de projetos ao PAA, atualizando o Manual Operativo e divulgando
esta listagem para as organizações até julho/2006.
15. A CONAB do Paraná compromete-se em reavaliar e ajustar os seus procedimentos,
garantindo que estes estejam de acordo com os procedimentos adotados em outros
Estados do Sul do Brasil.
16. A CONAB se compromete a estabelecer parcerias com as organizações interessadas
em promover localmente a divulgação do PAA.
20
17. A CONAB irá estruturar uma rede de comunicação, iniciando por um grupo eletrônico
(através da Internet) para socializar as informações e experiências das organizações
envolvidas no Programa.
18. Os/as participantes desta Oficina propõe a criação de uma articulação nacional das
organizações sociais para garantir a consolidação do PAA, indicando os/as seguintes
representantes:
• PR: Ivo Vial (Capanema), Padre José (São José dos Pinhais), Lauri Watthier
(Ortigueira)
• RS: Amilton Strelow (São Lourenço do Sul), Vera Rangel (Palmeira das Missões),
Luis Pedro Velasquez Fernandes (Santana do Livramento).
• SC: Ivo Macagnan (CAPA - Saltinho), Carlos (Abelardo Luz), Natal João Magnanti
(VIANEI - Lages).
19. A proposta de criação desta articulação é encaminhada para consideração dos
participantes das Oficinas que serão realizadas nas demais regiões do país.

Plenária Final da Oficina


21
ANEXO: LISTA DE ENDEREÇO DOS PARTICIPANTES
ESTADO DO PARANÁ

NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL


1 ADEMIR GOETZ Agricultor Ortigueira - PR Tel (42) 99360592 ademir.goetz@bol.com.br

2 ALCEU FERREIRA AGAECO Av. 12 de maio - Turvo, PR - 85150-000 - Tel (42) 3642-1242

3 ANDRÉ MICHELATO Governo de Estado PR - SETP Rua Pedro Ivo 750 2º andar 80010-020, Curitiba PR compradireta@setp.pr.gov.br

4 CLAUDERI FARIAS Depto. de Educação Bom Jesus do Sul PR - Tel (46) 3548-1150 / 3644-2805 claufarias25@yahoo.com.br
Rua Baldoino Potti, 111, Guaíra PR, 85980-000 -
5 CLAUDIO GRANELLO Depto. de Educação
Tel (44) 9983-1892
Escola Municipal "Coronel Rua Estevão Pires Carneiro, 4877, Nossa Senhora Aparecida,
6 CLÉIA C. BAGGIO
Santiago Dantas" - EIEF Chopinzinho PR, 85560-000 - Tel (46) 3242-1881/ 9112-8207
7 DALTON JANKOSKI BORDA VIVA - Agricultor Tel (41) 9119-2269
DIONÍZIO BERNARDINO
8 CONAB-PR Rua Mauá, 1116 - Curitiba - PR - 80030-200 Tel:(41) 3313 2734 pr.sureg@conab.gov.br
BACH
Rua Manoel Bandeira, 1326, Rio Branco do Sul PR 83540-000 -
9 DIRCEU DE PAULA AOPA - Vale do Ribeira aopa@terra.com.br
Tel (41) 9665-6897
CAPA - Centro de Apoio ao Av. Getúlio Vargas, 364, Centro, Verê PR 85585-000 - capa_vere@capa.org.br /
10 ELISANGELA LOSS
Pequeno Agricultor PR Tel (46) 3535-1119 / 3535-1317 lisa_loss@hotmail.com
Rua Sergipe, 320, La Salle, Pato Branco PR 85505-250 -
11 ELIZETE MARIA FILIPINI SMECEL Depto. de Educação
Tel (46) 3223-4289 / 3224-1363 / 8802-7613 / 8803-3700
Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1787, Rebouças, Curitiba PR
12 ELMO BATISTA ASP - Ação Social do PR elmollbatista@hotmail.com
80230-070 - Tel (41) 3332-6856
APAVE - Associação dos
13 FRANCISCO CARNIEL Produtores Agroecológicos de Av. Iguaçu, 375 - Verê, PR - 85585-000 - Tel (46) 3535-1779 capa_vere@capa.org.br
Verê
Rua Conselheiro Zacarias, 1207 - Irati PR 84500-000 -
14 GELSON DE PAULA ASSIS
Tel (42) 3422-5619

15 GLÁDIS VEFAGO CONAB-PR Rua Mauá, 1116 - Curitiba - PR - 80030-200 Tel:(41) 3313 2734
gladis.vefago@conab.gov.br
22

Continuação Lista de Participantes do PARANÁ

NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL


R. Dr.Claudino dos Santos, s/nº - Coronel Vivida, PR- 85550-
16 IDOINO GREGOLIN CEAVI / CLAF idoinogregolin@yahoo.com.br
000 Tel (46) 3232-3524 / 8805-7934
Rua Padre Cirilo, 1030, Centro, Capanema PR 85760-000 -
17 IVO VIAL COOPAFI ivoantoniovial@yahoo.com.br
Tel (46) 3552-1482 / 3552-1646 / 9975-2170
Assentamento Sta Maria, PR 464, CP 161, Paranacity PR,
18 JACQUES PELLENZ AMATERRA / COPAVI copavi@anca.org.br
87660-000 - Tel (44) 3463-1367

19 JEFFERSON MEISTER MST-PR / ADARA Rua João Zarpellon, 783, Irati PR 84500-000 jeffmeister@ibest.com.br
Rua Conselheiro Zacarias, 1207, Centro, Irati PR, 84500-00 -
20 JOÃO LUIS DREMISKI IEEP institutoequipe@brturbo.com.br
Tel (42) 3422-5619
JOSÉ ANDRÉ DE
21 SETP Secretaria do Estado PR compradireta@setp.pr.gov.br
AZEVEDO
Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 1787, Rebouças, Curitiba PR jaraujo@acaosocialdoparana.or
22 JOSÉ ARAÚJO DA SILVA Ação Social do Paraná
80230-070 - Tel (41) 3332-6856 g.br
Rod. BR 376 Km 510, Dist. Industrial, Ponta Grossa PR - jjveloso@uol.com.br /
23 JOSÉ VELOSO CONAB-PR
Tel (42) 3228-1133 jjveloso@brturbo.com.br
Assentamento Sã Joaquim, Teixeira Soares PR 84530-000 -
24 LAERCIO RIBAS MST - ADARA laerciojma@yahoo.com.br
Tel (42) 9107-6438
Assentamento Estrela, Ortigueira PR 84350-000 -
25 LAURI WATTHIER MST - ACOPRASE laurialemao@yahoo.com.br
Tel (42) 9934-3632
Rua 7 de abril, 1748, N. Sra. de Fátima, Rio Branco do Sul PR,
26 NATANAEL CARDOSO Fórum das Entidades nato@idesc.org.br
83540-000 - Tel (41) 9608-5393
Rua Monte Castelo, 940, Tarumã, Curitiba PR, 82530-200 -
27 NILTON AGNER AOPA niltonagner@terra.com.br
Tel (41) 3363-7021

28 RAQUEL CONAB-PR Rua Mauá, 1116 - Curitiba - PR - 80030-200 Tel:(41) 3313 2734
Linha São Paulo - Bom Jesus do Sul -PR - 85708-000
29 ROGERIO BASSANESI COOPERFARBOM r_bassanesi@hotmail.com
Tel (46) 3548-1110 ramal 233
30 VALDERI DE ALCANTES Agricultor Assentamento São José - Goioxim - PR - 85162-000

31 VALMOR BORDIN CONAB-PR Rua Mauá, 1116 - Curitiba - PR - 80030-200 Tel:(41) 3313 2734 valmor.bordin@conab.gov.br
23
ESTADO DE SANTA CATARINA
NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL
Rua Cirilo Tumeleiro, Vista Alegre, Concórdia, SC, 89700-000 -
1 ANA FUHR Agricultora
Tel (49) 3444-6115
CAPA - Centro de Apoio ao Rua Lydia Pless Pfeifer, CP 13, Saltinho SC 89981-000 -
2 ANDRÉIA TECCHIO capa_saltinho@capa.org.br
Pequeno Agricultor Tel (49) 3656-0050 / 8804-1418
Rua 29 de Julho nº? Sala 2 89700-00, Concórdia SC -
3 ARNALDO BASSO COPAFAC
Tel (49) 3444-7962
4 CARLOS PANSERA MST-SC Av. Getúlio Vargas, 1620, CP 67 89830-000 -Tel (49) 3445-5822 carlospansera@hotmail.com
Rua Walter Marquardt, 1111, Barra Rio Molha - Jaraguá do Sul agricultura@jaraguadosul.com.b
5 CLAUDIA GUEBERT COPAJAS
SC, 89259-700 - Tel (47) 3372-8114 r
Av. Papa João XXIII, 1565, Ipiranga, 88505-200, Lages SC -
6 FABIANO DE ANDRADE Cooperativa ECOSERRA
Tel (49) 3224-4699
CAPA - Centro de Apoio ao
7 IVO MACAGNAN CP 13, Saltinho SC, 89981-000 - Tel (49) 3656-0050 / 9968-0724 capa_saltinho@capa.org.br
Pequeno Agricultor
Pref. Blumenau SC / Ass. Vale Rua José Tomio, 138, Fortaleza, Blumenau SC -
8 JOSMAR DALL'ACQUA josmarjd@terra.com.br
Germania / Coop. PROVE Tel (47) 3339-2371 / 3326-6892 / 8821-5977
9 KAREN KARAM IPARDES/PR Rua Itapuã, 55, Florianópolis SC, 88034-510 -Tel (48) 3331-4594 karen@cca.ufsc.br
MARCOS FERNANDO Rua 11 de novembro, 1925, Massaranduba SC 89108-000 - marcofernandochaves@ig.com.
10
CHAVES Tel (47) 3379-2573 br
MARIA DE LOURDES Rod. BR 101, Km 205, Barreiros, Sã José SC 88110-200 -
11 CONAB/SC sc.geope@conab.gov.br
NIENKOETTER Tel (48) 3381-7224 / 3381-7202
Linha São Roque-Guaraciaba, SC- 89920-000 Tel:(49) 36450637
12 MOACIR BARIVIERA SABOR DA TERRA
Ramal.34
Centro Vianei de Educação Av. Papa João XXIII, 1565 - Ipiranga - Lages, SC - 88505-200
13 NATAL MAGNANTI vianei10@brturbo.com.br
Popular Tel (49) 3222-4255
Rua Mário Bordingnonn, 1274, Praia Grande SC, 88990-000 - acevam@acevam.org.br
14 PAULO GIOVANE SELAU ACEVAM
Tel (48) 3532-0333 paulinhomh@yahoo.com.br
Av.Frederico Hause, 215, Mafra,SC, 89300-000-
15 RAUL KEINE COOARPA cooarpa@yahoo.com.br
Tel (47) 3642-1808
Rod. SC 283 Km 185, CP 22, Mondaí SC, 89893-000 -
16 RUDINEI DA SILVA BIORGA biorga@smo.com.br
Tel (49) 3674-0166
Vila Butiá dos Carvalhos -Mafra, SC- 89300-000
17 SEBASTIÃO CARVALHO Agricultor
Tel (47) 9906-5388
Rua Pedro Lazarotti, 23, Imigrantes, Concórdia SC, 89700-000 -
18 SIDNEI LUIZ KAIBER Prefeitura
Tel (49) 3442-1587 / 9106-2129
24
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
# NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL
AGRICULTOR - Vila Campos - Tapejara RS, CEP 99950-000 -
1 ADELMIR GAIARDO
COOPERVITA Tel (54) 3344-1142/9129-9561

2 ADEMIR PERTELE COOPVIDA Av. Salzano da Cunha, 447, Sanaduva RS CEP 99840-000 coopvida@yahoo.com.br

comercial_ecocitrus@terra.com.
3 ADRIANO MARTINS ECOCITRUS/IMCA Tel (51) 3649-6087 / 3632-4834 / 9981-7345 - Montenegro RS
br
Rua Serafim Valandro, 1520, Centro, Santa Maria RS CEP
4 ALCIONE CLARO Prefeitura de Santa Maria RS alcioneclaro@yahoo.com.br
97015-631
Linha Savaris - Constantiva, RS - 99680-000 Tel (54) 3363-2192
5 ALDECIR LAZARETTI Agricultor
ramal 201

6 AMILTON STRELOW COOPAR São Lourenço do Sul - RS Tel (53) 36118028 / 3611-8071 coopar.boavista@terra.com.br

ANDRÉ LUÍS SILVEIRA Rua Reverendo João José Alves, 276, Areal, Pelotas RS, 96080- aluissmoura@ig.com.br /
7 Pastoral da Criança
DE MOURA 720 - Tel (53) 3282-1260 / 9159-3939 pastoraldacriancapel@ig.com.br
coopagrin@bol.com.br /
8 DANIEL COPINGER COOPATRIN Trindade do Sul RS - Tel (54) 3541-1488
coopatrin@yahoo.com.br
Av. Exército Nacional, 225, Centro Cangucu RS, 96600-000 -
9 EBERSON EICHOLZ UNAIC - Canguçu ebersoneicholz@hotmail.com
Tel (53) 3252-1011 / 8406-3840
Rua Ignácio Moreira Maciel, 1030- Pelotas, RS - 96100-000
10 ELIO XAVIER SABINO Cooperativa Lagoa Viva
Tel (53) 3226-0174
ABEMEC - Associação do Av. Santa Rosa, 760, Centro, Crissiumal RS 98640-000 -
11 ELSIO CANNEPELLE
Bem Estar do Menor Tel (55) 3534-1435 / 3524-1516
capasul@gmail.com /
Rua Santa Tecla 510, Pelotas RS, 99010-140 -
12 ERNESTO MARTINEZ CAPA SUL ernesto.alvaro@gmail.com /
Tel (53) 3272-3930 / 3027-1895 / 9104-2134
ernersto.martinez@ibest.com.br
Arroio do Só - 5º Distrito- Santa Maria, RS - 97165-970
13 FERNANDO LIMA ASSINTRAF
Tel: (55) 9974-5075
Grupo de Agricultores
14 GILDO CARLES Morrinhos do Sul, RS Litoral Norte - Tel 9961-3974
Ecológicos de Rio Bonito

15 GILSON PEREIRA CONAB-RS Av. Quintino Bocaiúva, 57, Porto Alegre RS - Tel (51) 3326-6415 gilsonpereira@conab.gov.br

Rua Silva Tavares, 1077- Canguçú, RS - 96600-000


16 ILDO WINKEL COOMELCA
Tel (53) 9106-3221
25
Continuação da Lista de Participantes do Rio Grande do Sul
# NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL
Coop. Regional da Agricultura
17 IRENE REIS DA SILVA BR 386- km 48 - Seberi - RS - 98300-000 Tel: (55) 3746 2118
Camponesa (COORAC)
LUIS PEDRO
Assoc. Comunitária Família Rua Romangueira de Oliveira, 186, Santana do Livramento RS
18 VELASQUES
Bendita do Senhor (FBS) 97572-180 - Tel (55) 3241-2803 / 3243-5469
FERNANDES
Linha Vista Gaúcha, Erval Seco RS 98390-000
19 MARIO WASSEM COOPERBIORGA
Tel (55) 9973-7354
CP 184 - Santana do Livramento - RS - 97573-970
20 MARLI CUPSINSKI COOMIRFO coomirfo@ibest.com.br
Tel (55) 3241-3952 / 9981-7174
NILO FRANCISCO Rua João Mafessoni, 780, Centro, Constantina RS, 99680-000 -
21 COOPAC coopac@coopac.com.br
FEVARETTO Tel (54) 3363-1033 / 3363-1111 / 99671745
Rua João Pessoa, 457 - Montenegro RS - 95780-000 -
22 PAULO LENHART ECOCITRUS/IMCA fplp@terra.com.br
Tel (51) 3649-6087
Rua do Comércio, 1468, Centro, Tapejara RS, 99950-000 - agriculturatapejara@tapejarars.c
23 RUDINEI SPAGNOL P.M. Tapejara
Tel (54) 3344-1425 om.br
VERA DE FÁTIMA Movimento Nacional de Rua Marechal Floriano, 58, Seis de Maio, Palmeira das Missões
24
RANGEL Meninos de Rua RS, 98300-000 - Tel (55) 3742-1768 / 9915-6699

BRASÍLIA - DF
# NOME ORGANIZAÇÃO ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL

1 CLAUDIA SCHMITT CONAB SQAS 901, Ed. Conab nº 69, Brasília DF - Tel (61) 3312-6374 claudia.schmitt@conab.gov.br

2 MARCO ANTONIO PINTO CONAB SGAS 901, Bloco A Brasília DF - Tel (61) 3312-6239 marco.antonio@conab.gov.br

3 MONICA AVELAR CONAB SQAS 901, Ed. Conab nº 69, Brasília DF - Tel (61) 3312-6318 monica.netto@conab.gov.br

4 ROSA XAVIER CONAB SQAS 901, Ed. Conab nº 69, Brasília DF rosa.xavier@conab.gov.br

5 SILVIO PORTO CONAB SQAS 901, Ed. Conab nº 69, Brasília DF - Tel (61) 3312-6373 digem@conab.gov.br
26
Equipe de Apoio Metodológico
NOME ENDEREÇO E TELEFONE E-MAIL
ANGELA CORDEIRO CP 10185 – Florianópolis – SC 88062-970 – Tel.: (48) 9113 4543 acordei@uol.com.br
DANIELA OLIVEIRA Caixa Postal 21 – Ipê – RS Cep: 95.240-000 – Tel (54) 9163 7882 danioliveira02@yahoo.com.br
DENNER MARIANO DE ALMEIDA Tel: (41) 36215971 emaildodenner@yahoo.com.br
EDUARDO HERMES Tel: (48) 9977 1299 hermes_eduardo@yahoo.com.br
Travessa: Jessé Fialho, 77 - Saco dos Limões - Florianópolis - SC -
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