Você está na página 1de 9

Figuras de Linguagem

no ENEM
Metáfora
Comparação IMPLÍCITA (sem os elementos COMO, QUE NEM, TAL QUAL...).
Geralmente aparece com o verbo SER.

Exemplos:

Comparação
Comparação EXPLÍCITA (com elementos COMO, TAL QUAL, QUE NEM...).

Exemplo:

Página 1
com Prof. Dani Bressan
Metonímia
Substituição de uma palavra ou expressão por outra.

Exemplos:

Paradoxo (ou Oxímoro)


Oposição de ideias ou palavras que SE EXCLUEM.

Exemplos:

Página 2
com Prof. Dani Bressan
Antítese
Oposição de ideias os expressões que NÃO SE EXCLUEM.

Exemplos:

Pleonasmo
Repetição de palavras ou ideias.
Às vezes serve para enfatizar, chamar a atenção. Em outros casos é apenas
um vício de linguagem com: “subir pra cima”.

Exemplos:

Página 3
com Prof. Dani Bressan
Prosopopeia (ou Personificação)
Características de um ser em outro. Geralmente são características
humanas em animais.

Exemplos:

Página 4
com Prof. Dani Bressan
Hipérbole
Exagero.
Exagerar de maneira absurda.

Exemplos:

Eufemismo
Amenização de uma ideia muito forte.

Exemplos:

Página 5
com Prof. Dani Bressan
Ironia
É quando se diz o contrário do que se quer dizer. Ironia é um deboche, uma
sátira.

Exemplos:

Página 6
com Prof. Dani Bressan
Sinestesia
É quando misturamos os cinco sentidos (tato, olfato, audição, visão e paladar).

Exemplos:

Aliteração
Repetição de sons CONSONANTAIS (consoantes).

Exemplos:

Página 7
com Prof. Dani Bressan
Assonância
Repetição de sons VOCÁLICOS (vogais).

Exemplos:

Anáfora
Repetição de palavras ou expressões SEMPRE NO INÍCIO.

Exemplos:

Resposta= C

Página 8
com Prof. Dani Bressan
TREINANDO PARA O ENEM
1. (ENEM-2014)
O NEGÓCIO
Grande sorriso do canino de ouro, o velho Abílio propõe às donas que se abasteçam
de pão e banana:
– Como é o negócio?
De cada três dá certo com uma. Ela sorri, não responde ou é uma promessa a recusa:
– Deus me livre, não! Hoje não…
Abílio interpelou a velha:
– Como é o negócio?
Ela concordou e, o que foi melhor, a filha também aceitou o trato. Com a dona
Julietinha foi assim. Ele se chegou:
– Como é o negócio?
Ela sorriu, olhinho baixo. Abílio espreitou o cometa partir. Manhã cedinho saltou a
cerca. Sinal combinado, duas batidas na porta da cozinha. A dona saiu para o quintal,
cuidadosa de não acordar os filhos. Ele trazia a capa da viagem, estendida na grama
orvalhada.
O vizinho espionou os dois, aprendeu o sinal. Decidiu imitar a proeza. No crepúsculo,
pum-pum, duas pancadas fortes na porta. O marido em viagem, mas não era de dia
do Abílio. Desconfiada, a moça chegou à janela e o vizinho repetiu:
– Como é o negócio?
Diante da recusa, ele ameaçou:
– Então você quer o velho e não quer o moço? Olhe que eu conto!
(TREVISAN, D. Mistédas figurasd erios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979 (fragmento)).

Quanto à abordagem do tema e aos recursos expressivos, essa crônica tem um


caráter
a) filosófico, pois reflete sobre as mazelas sofridas pelos vizinhos.
b) lírico, pois relata com nostalgia o relacionamento da vizinhança.
c) irônico, pois apresenta com malícia a convivência entre vizinhos.
d) crítico, pois deprecia o que acontece nas relações de vizinhança.
e) didático, pois expõe uma conduta ser evitada na relação entre vizinhos.

Gabarito
1C - O texto usa a ironia para ser desenvolvido.
É uma forma de “brincar” com a linguagem

Página 9
com Prof. Dani Bressan

Você também pode gostar