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Samten.
1) Puxamos uma Forma (rupa) como um exemplo prático a nossa frente (depois
praticar com os outros quatro skandhas: Sensação, vedana, Percepção, samjana,
Formação Mental, samskara, Consciência, vijnana).
O sorriso significa que percebemos a magia daquilo. Podemos segui-la ou não. Esse é o
mecanismo de contemplação de cada um dos Cinco Skandas (forma, sensação,
percepção, formação mental, consciência) nas experiências de lugar, tempo,
ensinamentos, companheiros, momento no mundo.
O fato de vermos o aspecto vazio e luminoso provoca uma mudança na nossa energia.
Quando olhamos com esses olhos, não é mais a energia do samsara que se manifesta
na forma vazia e luminosa, é a energia da Sabedoria Primordial (Prajna Paramita). Isso
nos faz sorrir.
A liberação ocorre pelo riso, não pela seriedade, nem pela dinamite ou pela vacuidade
“mal humorada”: não temos que destruir o mundo. Temos que iluminá-lo! Sorrimos
para ele, como alguém que, repentinamente, se vê de forma mais ampla do que se via.
O samsara é lúdico. Nós sofremos dentro do samsara como as crianças também
sofrem por coisas muito simples.
Nossa dor em samsara está ligada à energia. Não só não vemos a energia, como
tomamos obediência àquela energia como nosso refúgio fundamental. A única forma
de superar isso é contemplarmos esse processo e sorrirmos. Essa energia é o sangue
do samsara, é o que nos movimenta. Precisamos não só entender o samsara, temos
que absolver, liberar e iluminar o samsara.