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Sumário
um!rio....................................................................................................................................................................."
#inda $xiste #lgu%m Fiel&.......................................................................................................................................'
Romance na (umeeira..............................................................................................................................................)
*or +ue os (,n-uges e raem&.............................................................................................................................'
0itos e Lendas #cerca do (asamento...................................................................................................................."1
2ão 0e 3nduzas ! entação....................................................................................................................................
entação....................................................................................................................................'
'
#conteceu 4 e #gora&..............................................................................................................................................'5
Desfazendo o ri6ngulo..........................................................................................................................................78
#natomia de um 9(aso9 4 e Depois.......................................................................................................................1)
orne eu (asamento 3nvulner!vel a 9(asos9.....................................................
9(asos9........................................................................................................;5
...................................................;5
Ainda Existe Alguém Fiel?
O que outrora
outrora era cha
chamad
madoo de adu
adulté
ltério
rio e escond
escondido
ido como estigm
estigmaa de culpa
culpa e embara
embaraço,
ço,
agora é um "caso" <
"caso" < uma palavra que soa bem, convidativa, envolta em mistério, fascínio e emoção.
POR ! voc= não terminou a hist>ria&9 < perguntou ele? apertando minha mão? ao despedir4
se? depois da sessão da manhã da confer=ncia para homens. $u havia contado a hist>ria de um homem
cu-a infidelidade havia arruinado o seu casamento? causado um div>rcio em outra fam@lia e deixado
cicatrizes indel%veis na alma de seus filhos.
9A Bue voc= Buer dizer&9 < perguntei.
9*etersen? tal hist>ria não termina costumeiramente em trag%dia e frustraçãoC muitas vezes %
atrav%s de um caso extracon-ugal Bue uma pessoa encontra o verdadeiro amor e felicidade e alegria
pela primeira vez. *odemos
*odemos almoçar -untos&9
2o carro? indo para o restaurante?
restaurante? fiBuei saEendo Bue esse homem franco?
franco? de meia4idade? era um
pastor Bue dirigia tr=s peBuenas igre-as naBuela região. $mEora casado com uma Eela e talentosa
mulher em sua pr>pria descriçãoG? ele estava profundamente envolvido com uma -ovem pianista de
uma de suas igre-as.
90inha esposa % uma Eoa mulher? mas Buando me casei com ela foi apenas uma decisão
intelectual? e não saE@amos o Bue era amor. A nosso casamento % s>lido? mas não muito emocionante?
e os nossos tr=s filhos adolescentes estão indo Eem.9
9Fale4me a respeito da pianista.9
9$u comecei a atender chamados pastorais na casa dela Buando os filhos estavam na escola e o
marido traEalhando. DescoEri Bue t@nhamos afinidade em muitos sentidos? e Bue havia nela uma
vivacidade Bue minha esposa não possui. Hostei da maneira como eu agia e me sentia Buando estava
com ela. # primeira vez Bue fizemos amor foi algo do outro mundo.9
(om nervosa excitação em sua voz? ele continuou: 9$la % tão desiniEida e satisfaz todas as
fantasias sexuais Bue -! tive. $u nunca havia me divertido muito em minha vidaC nunca havia me
sentido -ovem? rom6ntico ou sexI. *ela primeira vez descoEri o Bue % o verdadeiro amor. emos o
direito de ser felizes? não %& +ualBuer coisa Bue se-a Eoa assim tem Bue estar correta. $u preferiria ir
para o inferno com ela? do Bue
Bue para o c%u com minha esposa.9
esposa.9
9#mor verdadeiro&9 < perguntei.
9(ertamente $u estou sempre pensando no melhor para ela. $u -amais a feriria. 2ão poderia
pensar em fazer amor com ela enBuanto ela estivesse menstruada ou Buando estivesse nos dias
f%rteis.9
9e isto % amor verdadeiro? porBue voc= não se divorcia de sua esposa e se casa com ela&9 <
sugeri? -ocosamente.
9A Bu=& Joc= est! Erincando Ara? isso seria errado. $u não Buero ferir minha esposa e destruir
duas fam@lias.9
# $oura
$la era uma mulher muito atraente: -ovem e um tanto t@mida. $u me encontrara com ela depois
da sess
sessão
ão de uma
uma conf
confer
er=n
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cia?
a? e ela
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pergun
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hist>r
>ria
ia..
impecavelmente vestida? o caEelo Eem penteado? ela parecia um modelo comparecendo a uma
entrevista. +uando nos sentamos? ela teve todo o cuidado com a sua postura. # posição de suas mãos e
p%s era tal? Bue presumi Bue ela era muito dona de si ou havia sido treinada em uma escola de arte.
%ria e pesando cuidadosamente cada palavra? ela falou de seu casamento malogrado? Bue estava agora
no limiar do colapso. $la e seu marido haviam via-ado oitenta Buil,metros? para participar daBuela
confer=ncia.
# hist>ria desconcertante do casamento deles parecia focalizar4se em uma Bueixa: 9$u preciso
tanto Bue ele goste de mim. *reciso sentir Bue significo algo para ele. $u daria tudo para Bue ele
dissesse Bue sou maravilhosa ou linda para ele. 2ão posso entender por Bue receEo cumprimentos de
outras
outras pessoas a respeito de minha apar=ncia
apar=ncia e meus talentos e parece Bue ele não os nota de forma
alguma.9
9Joc= encontrou algu%m Bue a encora-a e aprecia&9 < perguntei. $la hesitou? olhou para o
assoalho e? vacilante? Ealançou a caEeça afirmativamente.
9Fale4me a esse respeito9 < continuei.
9ei Bue isso est! errado e sinto4me culpada? mas não sei o Bue fazer. $u nunca pensei em ter
um caso < de fato? este homem % o mais feio Bue conheço < mas aprendi a am!4lo. Da primeira vez
Bue o vi? senti repulsa? mas ele falou am!vel e compreensivamenteC ele me aceitou? fez4me sentir
mulher? importante e atraente? e me deu o apoio emocional Bue eu tanto Bueria de meu marido.
Finalmente esBueci a sua apar=ncia? porBue Buando algu%m faz por voc= o Bue ele fez? voc= dese-a
dar4lhe de volta muito mais < tudo o Bue voc= tem.9
# essa altura havia l!grimas em seus olhos? e ela exclamou: 92ão posso suportar a id%ia de
desistir dele? porBue acho Bue meu marido -amais mudar!.9
O %ecutivo
$u estava em meu Buarto de hotel? esperando. #lgu%m Eateu K porta. A homem Bue havia
telefonado? marcando um encontro? chegara. $le era conhecido na cidade? tivera =xito nos neg>cios e
era
era muito
muito cons
consid
ider
erad
adoo po
porr sua
sua capa
capaci
cida
dade
de de lide
lidera
ranç
nçaa e seu
seu exce
excele
lent
ntee casa
casame
ment
ntoo e fam@
fam@lia
lia
maravilhosa. $le viera de s>lidas origens? fora educado em col%gios evang%licos? era um l@der em sua
igre-a e estava ativamente envolvido em e m muitos empreendimentos cristãos.
Depois
Dep ois Bue trocam
trocamos
os algum
algumasas frases
frases con
conven
vencio
cionai
nais?
s? ele sentou
sentou4se
4se nervo
nervosam
sament
entee em uma
uma
cadeira.
9$m Bue posso servi4lo&9 < perguntei.
*or v!rios minutos? ele falou em termos gerais de proElemas Bue são comuns ao homem:
9odos enfrentam proElemas... ningu%m % perfeito... mesmo como crentes? freBentemente lutamos
com interrogaçMes a respeito do Bue ningu%m saEe... algumas vezes h! coisas aBui dentro Bue os
outros não podem ver e acontecem coisas Bue nos surpreendem...9
enti o seu emEaraço para chegar ao ponto dif@cil de revelar o oE-etivo de sua visita. $le rodeou
o proElema repetidamente? procurando algum ind@cio de compreensão em meus olhos. Finalmente? em
um esforço para a-ud!4lo? perguntei: 9*or Bue voc= não me diz somente o nome dela e conta como
tudo começou&9
9$ntão voc= saEe? não %&9
N claro Bue? a essa altura? eu saEia.
$le descreveu as recentes desavenças Bue ele e a esposa estavam tendo a respeito dos filhos e
como o seu relacionamento havia se tornado tenso. $les estavam pouco a pouco se afastando um do
outro. 2esse mesmo per@odo de solidão? aparentemente ele foi lançado? de maneira inevit!vel? devido
a atividades eclesi!sticas? nos Eraços de uma -ovem e atraente mulher divorciada. $la havia ficado
frustrada com o ex4marido: 9$le era Eronco? parado? sem atrativos < Eom? mas chato.9 #s hist>rias
dos
dos dois
dois eram
eram como
como as peça
peçass de dodois
is Bu
BueE
eEra
ra4c
4caE
aEeç
eças
as Bue
Bue se a-ust
a-ustas
asse
sem.
m. $les
$les se enca
encaix
ixar
aram
am
perfeitamente. *arecia Bue fora at% algo providencial? algo Bue lhes acontecera pelo destino. $les se
entendiam um ao outro? precisavam um do outro. Alhos se encontraram e mãos se tocaram <
contentamento? uma fagulha? uma chama? e? antes de perceEerem o Bue estava acontecendo? eles
estavam na cama -untos.
2a ocasião em Bue ele veio conversar comigo? eles estavam tendo encontros freBentes? e ele
estava lutando com os sentimentos de terror e fasc@nio < amor e um sentimento atormentador de
culpa. 9$u sempre achei Bue algo como isso não deve acontecer? mas Buando acontece com voc= %
diferente. Arei sinceramente para Bue? se Deus não Buisesse aBuilo em nossas vidas? Bue tirasse os
sentimentos Bue tenho por ela. (hegamos a orar -untos. Arei neste sentido repetidamente? e ele não
respondeuC portanto? deve significar Bue ele nos Buer -untos.9
$m uma peBuena cidade do centro4oeste? o culto terminou? e a igre-a estava se tornando vazia e
silenciosa. Oma mulher? Bue retardara sua retirada? esgueirou4se at% mim? e perguntou se eu podia
conceder4lhe um momento. 3ndo direto ao assunto? ela expressou fortemente a sua discord6ncia com
uma parte de minha mensagem:
mensagem: < Joc= chama chama isso de adult%rioC
adult%rioC eu o chamo
chamo de 9um caso9. Joc=Joc= o
faz soar como a coisa pior do mundo. $u não estou envolvida com algum vagaEundo su-o da rua. A
meu homem % respeitado e tão Eom Buanto BualBuer outra pessoa desta igre-a. #contece ser este meu
pecado corriBueiro e... Bual % o seu& Joc= não % um an-o? %&
$la piscou para mim? e mergulhou na noite.
$stes são apenas Buatro dentre as centenas de homens e mulheres Bue t=m compartilhado
comigo os seus segredos maritais? durante os meus trinta e oito anos de minist%rio itinerante: esposas
de pastores? mission!rios? professores de $scolas P@Elicas Dominicais? conselheiros cristãos? memEros
de igre-as e l@deres cristãos muito ativos. $les refletem a crescente incid=ncia de casos extracon-ugais
entre crentes professos? revelam a ampla gama de pessoas afetadas e a tend=ncia de encontrar razMes
para apoiar esse procedimento? emEora essas razMes possam ser contr!rias Ks convicçMes morais e
E@Elicas Bue temos esposado h! muito tempo.