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1. Introdução
Ao passo que a população humana cresce de forma descontrolada, os acessos aos recursos
naturais e à qualidade de vida tornam-se cada vez mais restringidos. A disponibilidade fica à
mercê das classes econômicas mais favorecidas e das populações que habitam áreas ainda não
impactadas.
Até o crescimento populacional não ser controlado de forma eficiente e segura, talvez a
solução mais viável seja adotar medidas que garantam a sustentabilidade ambiental.
Atualmente existem diversas tecnologias consolidadas com o intuito de melhorar a qualidade
ambiental, além de uma gama de pesquisas inovadoras. No entanto, estas alternativas nem
sempre estão acessíveis ou disponíveis as populações menos favorecidas economicamente.
Dado o problema, entende-se que mediante políticas ambientais seja possível atender medidas
mais sustentáveis às populações de baixa renda.
Este trabalho tem como objetivo principal verificar a viabilidade de implantação de medidas
estruturais para um sistema de eletricidade em um loteamento popular de baixa renda,
considerando-se diretrizes técnicas, econômicas e ambientais de quatro modalidades
construtivas (casas, sobrados, apartamentos de dois dormitórios e apartamentos de três
dormitórios).
2. Descrição do objeto de estudo
Em virtude dos problemas rodoviários no principal acesso norte da cidade, a Prefeitura
Municipal de Caxias do Sul desenvolveu um projeto de melhorias para o local, com recursos
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, que consiste em
melhorias do sistema viário e o reassentamento de uma população residente em área de risco
em um novo loteamento denominado Victorio Trez.
O projeto urbanístico do Loteamento consiste, basicamente, na construção de 346 unidades
habitacionais, e compreende o uso e ocupação de uma área de 80.252,90 m², sendo parcelada
em: 36 lotes com quatro tipos de habitações, áreas verdes de caráter institucional e de
preservação, área destinada ao sistema viário, área de reserva técnica e área correspondente à
faixa de domínio da empresa Rio Grande Energia (RGE). Da área total dos lotes, 4.620,49 m²
(15,81%) não serão ocupados de imediato, servindo como reserva para uma possível
ampliação do loteamento de uso residencial ou comercial.
São propostos para o loteamento quatro modelos de habitação: casas, sobrados, apartamentos
com dois dormitórios e apartamentos com três dormitórios.
Potência
Modalidade No. de Unidades no
Área (m2) Nominal a ser
Habitacional cômodos Loteamento
Atendida (kW)
Casas 36,00 5 55 6,6
Sobrados 41,10 5 51 8,6
Apartamentos 2
45,60 6 120 7,0
dormitórios
Apartamentos 3
53,45 7 120 7,0
dormitórios
Tabela 1– Demanda de energia elétrica por modalidade habitacional.
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3. Levantamento de dados
Em relação ao consumo elétrico, as habitações foram projetadas para famílias de baixa renda.
É considerada consumidora de baixa renda aquela que demanda uma energia mensal entre 80
e 200 kWh, conforme Resolução da ANEEL nº 485 de 29 de agosto de 2002 (BRASIL,
2002). Já para a companhia Rio Grande Energia (RGE), é considerada unidade de baixa renda
aquela com consumo mensal inferior a 160 kWh. Segundo anteprojeto de eletrificação urbana
(CAXIAS DO SUL, 2008) as casas e os sobrados são projetados para o consumo mensal de
150 kWh. Já os prédios de 2 dormitórios e 3 dormitórios foram superdimensionados conforme
Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão – RIC/BT (RGE, 2008) para
atender uma demanda de 23,40 e 29,94 kVA, respectivamente. Tais demandas equivalem ao
consumo mensal máximo de 842 kWh e 1.078 kWh.
Segundo o relatório da Matriz Energética Nacional do Ministério de Minas e Energia
(BRASIL, 2007), as energias renováveis, consideradas como eólica, solar e geotérmica, em
2002 representaram apenas a 0,7% da geração de eletricidade mundial. Considerando-se a
hídrica e a biomassa também como energias renováveis, o percentual das cinco fontes passa
para 18,2%, sendo 16,2% da primeira e 1,3% da segunda. O relatório supõe ainda que para o
ano de 2030 o percentual passe de 18,2% para 19,3% e que diminua para 15,4% até o ano
2050. Ou seja, um retrocesso na matriz energética quanto ao uso de energias renováveis.
Desta maneira, faz-se necessária a adoção de medidas com o intuito de mudar o prognóstico,
através de políticas que incentivem o uso racional e eficiente de energias renováveis. Em nível
nacional já existem alguns programas que visam o melhor uso. A título de exemplificação, o
Plano Nacional de Energia 2030 do Ministério de Minas e Energia (BRASIL, 2007) propõe o
fomento às energias renováveis de forma a aumentar a participação destas fontes na Matriz
Energética Nacional. Ressalta-se ainda que conforme prevê artigo 4º da Lei Federal nº 10.295
de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso
Racional de Energia, cabe ao Poder Executivo desenvolver mecanismos que promovam a
eficiência energética das edificações construídas no território nacional (BRASIL, 2001).
O Loteamento Victório Trez tem a previsão de atendimento a demanda energética suprida
pela rede elétrica pública, através da distribuição da companhia RGE. Tal suprimento
energético provém de usinas hidrelétricas, as quais utilizam a energia potencial das águas
represadas nos rios, para a transformação em energia elétrica.
Apesar de a energia hidráulica ser considerada renovável para muitos autores, deve-se
ressaltar que a mesma apresenta muitas desvantagens, sobretudo referente aos impactos ao
meio ambiente (aspectos físicos, bióticos e antrópicos), tanto pelo represamento de um rio
como pela transmissão e distribuição. Apresenta riscos de acidentes operacionais e
ambientais, requer manutenção mais freqüente, além de possuir perdas consideráveis durante
a transmissão e distribuição. Tem como principal vantagem o fornecimento contínuo e estável
de uma carga superior em relação a fotovoltaica. Mesmo assim, a infra-estrutura existente
pode não suprir as necessidades de uma demanda populacional, como já ocorreu em algumas
grandes cidades brasileiras entre os anos 2001 e 2002.
Para sistemas fotovoltaicos, as principais desvantagens referem-se à baixa eficiência
energética das células fotovoltaicas e ao elevado custo da implantação do sistema. No entanto,
é considerada muito menos impactante ao meio ambiente em relação à energia hidráulica,
além de apresentar menos riscos de acidentes, manutenções e perdas energéticas.
Desta forma, propõe-se que os doze prédios com apartamentos de dois e três dormitórios
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tenham sistema fotovoltaico instalado na cobertura. Já para as casas e sobrados, propõe-se que
o suprimento energético seja complementado por sistema fotovoltaico instalado na área
institucional do loteamento e não nos telhados. Isto porque algumas unidades de tipologia de
habitação seriam prejudicadas pela sombra projetada pelos prédios.
A distribuição de energia elétrica proposta aos quatro modelos de unidades familiares do
loteamento, por consumo e demanda em relação à fonte de energia pode ser visualizada na
Tabela 2. Tais porcentagens foram determinadas em função do espaço físico na cobertura dos
prédios e na área institucional, bem como em relação aos custos e eficiência dos sistemas.
Porcentagem (%)
Consumidor Consumo / Demanda
Hidráulica Fotovoltaica
Casas térreas e sobrados 150 kWh/mês 59 41
Apartamentos com dois dormitórios 150 kWh/mês 60 40
Apartamentos com três dormitórios 210 kWh/mês 58 42
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O coeficiente de perdas do sistema, dado pela Equação 2, refere-se ao produto das fugas
existentes nas conexões e cabos (VCON) com as perdas por temperatura (VTEMP) e eficiências
dos equipamentos (VINV e VBAT).
V = VTEMP × VINV × VBAT × VCON (2)
Visto que a média anual da temperatura em Caxias do Sul (16,9 ºC) é inferior à temperatura
ideal de trabalho dos painéis fotovoltaicos (25 ºC) as perdas por temperatura serão
desprezadas. Conforme propõe Blázquez (2006), será considerado 8% de perdas nas conexões
elétricas, deixando o sistema com uma eficiência de 92%. Para o inversor e bateria com 96 e
90% de eficiência, respectivamente, tem-se um fator de perdas igual a 0,7949 calculado pela
Equação 2.
Sabe-se pelo projeto arquitetônico que o telhado do prédio foi projetado para uma inclinação
de 12º; no entanto, para viabilizar um melhor aproveitamento da incidência solar, dimensiona-
se a disposição dos painéis fotovoltaicos para uma inclinação de 19º. Considerando-se que
não ocorram mudanças nas inclinações dos módulos conforme as estações do ano, espera-se
75% de eficiência na captação da radiação nos painéis.
Pela Equação 1, considerando-se ainda a insolação diária média de seis horas e o coeficiente
de perdas calculado, a potência estimada a ser produzida no telhado, diariamente, será 11,18
kW ou 5,59 kW para cada subsistema fotovoltaico.
Para painéis fotovoltaicos policristalinos, medindo 1.425 mm de altura e 652 mm de
comprimento, capazes de gerar uma potência de pico igual a 130 W (PI), calcula-se a
quantidade de módulos (Np) necessários pela Equação 3, para as diferentes modalidades
habitacionais.
Quantidade de
Modalidade Habitacional
Painéis
Casas e Sobrados 444
Prédios com ap. 2 dormitórios 86
Prédios com ap. 3 dormitórios 120
Tabela 3 – Quantidade de painéis fotovoltaícos calculados por modalidade habitacional.
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5. Análise de viabilidades
Dada a abrangência deste projeto, entende-se que se faz necessário a análise de viabilidades
sócio-econômica, técnica e ambiental para cada sistema dimensionado.
Sabe-se que são muitos os fatores que interferem no comportamento do mercado econômico.
A título de exemplificação, através do histórico de metas para a inflação nacional, publicado
pelo Banco Central do Brasil (BRASIL, 2008), percebe-se um grau elevado de discordância
entre as metas, previstas em resoluções, em relação aos valores efetivos.
O comportamento do valor do dólar, em um intervalo de tempo curto, é outro exemplo da
oscilação do mercado que pode ser facilmente visualizado, pois em um período menor que um
ano, a variação do dólar foi de aproximadamente 30%. Valor o qual pode inviabilizar a
execução de um empreendimento, ou de forma análoga, trazer receitas e benefícios
econômicos.
Assim, propõem-se três cenários de investimentos, um pessimista, um realista e um otimista.
Para o primeiro, considera-se um incremento de 20% nos valores cotados no orçamento e nas
despesas, bem como uma redução de 20% nos benefícios. Já para o último, propõem-se, de
forma análoga, redução e incrementos de igual porcentagem. A tabela 4 apresenta os três
cenários para os investimentos iniciais dos sistemas projetados, considerando-se a
implantação do sistema completo, com os cabeamentos, casas de máquinas e de baterias.
Propõe-se que todos os investimentos dos sistemas sejam arcados de forma similar ao custeio
do Loteamento Victório Trez, ou seja, 25% pela Prefeitura de Caxias do Sul e 75% por outro
investidor. Para este, seja público ou privado, espera-se que a contribuição seja a fundo
perdido, ou seja, sem expectativa de retorno do montante investido. Apesar de parecer uma
medida economicamente inviável, esta modalidade de investimento é factível a grandes
entidades privadas que buscam: a redução de impostos, a melhoria da imagem da empresa, o
estímulo a iniciativa privada, entre outros fins.
Na iniciativa pública, estes investimentos se mostram mais presentes. A título de
exemplificação, visualizam-se o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), programas
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), bem como o resgate de
multas ambientais do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).
Existe também a possibilidade do investimento ser de caráter internacional. Um exemplo
comum, são as empresas internacionais que, através do Protocolo de Quioto, utilizam o
critério poluidor-pagador na redução de poluição atmosférica. Ou seja, são empresas
potencialmente poluidoras que preferem investir em programas ambientais ao invés de tratar
suas próprias poluições. No caso do sistema de abastecimento complementar e sistema de
tratamento de resíduos sólidos domésticos, entende-se que a contrapartida da Prefeitura deva
ser parcialmente ressarcida, a longo prazo, pelos moradores do loteamento. Isto porque o
mesmo tem caráter mais privado do que público, em relação aos demais, ou seja, o sistema
não requer gerenciamento público.
Atualmente, as questões sociais são muito mais consideradas do que no passado; no entanto,
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as diferenças ainda persistem. Nos últimos anos, o governo brasileiro iniciou alguns
programas com o intuito de reduzir as desigualdades entre as classes. Muitos deles consistiam
e consistem em subsidiar totalmente um benefício ou necessidade de uma classe
desfavorecida. Entende-se que, desta maneira, a população sempre estará à mercê do
Governo, sem capacidade de se auto-sustentar; assim, a desigualdade social não será
resolvida.
Neste projeto, será considerado que a população de baixa renda do loteamento não seja
subsidiada completamente. Ou seja, propõe-se que a mesma contribua parcialmente com as
despesas, manutenções e operações dos sistemas, garantindo assim sua função social e seu
próprio desenvolvimento.
5.1 Análise de viabilidade sócio-econômica
As baterias e os módulos fotovoltaicos representam, aproximadamente, 84% do valor dos
sistemas. O resumo dos investimentos iniciais, para os três cenários, é mostrado na Tabela 5.
Neste caso, entende-se que os sistemas fotovoltaicos devam ser gerenciados por entidade
pública, ou concessionária, não cabendo contrapartida no investimento inicial dos moradores
do Loteamento. Atualmente, a RGE é a empresa responsável pela distribuição da energia
elétrica no município de Caxias do Sul. A mesma compra a energia elétrica e revende o
fornecimento aos consumidores de baixa renda, por um valor de R$ 0,322/kWh para
consumos até 160 kWh e R$ 0,358/kWh para maiores que 160 kWh.
Entende-se que para os sistemas fotovoltaicos do loteamento, a empresa não necessitará pagar
pela geração. Os custos envolvidos no sistema serão de mera manutenção e administração,
assim, estima-se, uma despesa mensal de R$ 800,00, referente aos salários de dois eletricistas
plantonistas, ou o equivalente R$ 9.600,00 por ano.
Fornecimento
Economia
Convencional Projetado
100% Hidrelétrica (A) 59% Hidrelétrica (B) 41% Fotovoltaica (C) (D=A-(B+C)) (E=(D/A)*100)
R$ 48,30 R$ 29,38 R$ 12,42 R$ 6,50 13,45%
Consumo médio mensal de 150 kWh de apartamentos com dois dormitórios
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Fornecimento
Economia
Convencional Projetado
100% Hidrelétrica (A) 60% Hidrelétrica (B) 40% Fotovoltaica (C) (A-(B+C)) (E=(D/A)*100)
R$ 48,30 R$ 29,88 R$ 12,12 R$ 6,30 13,04%
Consumo médio mensal de 210 kWh de apartamentos com três dormitórios
Fornecimento
Economia
Convencional Projetado
100% Hidrelétrica (A) 58% Hidrelétrica (B) 42% Fotovoltaica (C) (A-(B+C)) (E=(D/A)*100)
R$ 75,18 R$ 43,60 R$ 20,46 R$ 11,11 14,78%
Propõe-se que o valor do kWh fotovoltaico a ser pago pelos consumidores seja de R$ 0,202
para consumos até 160 kWh e R$ 0,232 para consumos maiores que 160 kWh. Assim,
visualiza-se uma redução de 13% a 14,8% no valor da conta elétrica dos moradores, conforme
mostra a Tabela 6. Na mesma, é feita uma simulação para dois fornecimentos, o convencional
e projetado. Esta redução econômica proporciona mais condições a população de baixa renda
do loteamento, diminuindo as chances da informalidade, como por exemplo, a inadimplência
nos pagamentos de energia elétrica, as ligações clandestinas de eletricidade e a falta de
energia.
Considerando-se a quantidade de unidades familiares do loteamento, espera-se um consumo
mensal de 17,7 MWh entre casas e sobrados, 18 MWh para apartamentos de dois dormitórios,
bem como, 25,2 MWh para apartamentos de três dormitórios. Assim, para as porcentagens de
fornecimentos fotovoltaicos e os preços dos kWh fotovoltaicos, espera-se uma receita mensal
de R$ 5.388, ou o equivalente a R$ 64.658,00 por ano, conforme descreve a Tabela 7.
Geração Fotovoltaica
Consumo Tarifa Receita
Unidade Familiar
(kWh) (R$/kWh) (R$/mês)
% kWh
Casas e sobrados 17.700 41 7257 0,202 1.465,91
Apto. 2D 18.000 40 7200 0,202 1.454,4
Apto. 3D 25.200 42 10584 0,232 2.455,49
Total 5.375,8
Desta maneira, gera-se o fluxo de caixa com os benefícios econômicos tangíveis e as despesas
do sistema fotovoltaico do loteamento, referentes aos investimentos e custos de operação,
conforme mostra a Figura 1.
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R$ 64.658
R$ 9.600
R$ 1.228.993
R$ 1.754.245
Para garantir que, após a vida útil dos painéis fotovoltaicos e das baterias, seja possível a
aquisição de novos equipamentos, propõe-se a aplicação das receitas anuais no mercado
econômico.
Assim, visualizam-se dois investimentos de baixo risco e com retornos atrativos, o Certificado
de Depósito Bancário (CDB) e Títulos da Dívida Pública. Neste projeto, será considerado o
segundo, o qual utiliza a taxa SELIC. Conforme série histórica diária entre as datas 21 de
novembro de 1999 e 21 de novembro de 2008, a taxa média anual SELIC é 16,96%.
Com o intuito de verificar a viabilidade econômica do investimento, será utilizado a técnica
do Valor Presente Líquido (VPL) para duas situações para cada cenário: (a) uma com o
investimento inicial quitado por investidores a fundo perdido e, (b) outra com o investimento
inicial quitado através de empréstimo. Segundo Gitman (2002), se VPL for maior que zero,
aceita-se o projeto; de forma análoga, se for menor que zero, rejeita-se. Ou seja, se VPL>0, o
retorno esperado é maior que o investimento inicial.
Para o cálculo do VPL, considerou-se investimentos conforme a vida útil dos equipamentos e
a taxa SELIC de 16,96% por um período de 30 anos. As tabelas para os diferentes cenários e
situações são apresentadas no Apêndice A. Já o resumo dos resultados e as análises de
viabilidade econômica são descritos na Tabela 8.
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