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Onicoortese
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ACIER INOXYDABLLE
STAINLESS
A STEE
EL
Quando há uma alteração da parede venosa e as válvulas não capturam adequadamente, não há
fechamento durante a diástole muscular e ocorre um refluxo sanguíneo (isto é, o sangue que pouco
antes subiu em direção ao coração) retorna a inferior em direção aos pés), para que um retorno veno-
so adequado não possa ser alcançado.
Esse aumento da pressão venosa na parte mais distal das pernas provoca o extravasamento de pro-
teínas plasmáticas e células sanguíneas, com a consequente inflamação do tecido celular subcutâ-
neo, que acaba por se tornar fibroso e perder sua funcionalidade. Este lipodermatoesclerose favorece
a perda da integridade da pele, com o aparecimento de úlcera venosa.
Hipertensão venosa
Hipertensão capilar
Extravasamento de fluido ao
espaço extravascular
Edema e inflamação
Úlcera
O paciente deve estar ciente de que a hipertensão venosa é uma condição crônica que requer a
incorporação de padrões de vida específicos à rotina diária. O cumprimento adequado dessas medi-
das reduzirá o risco de complicações, incluindo o aparecimento de úlceras na pele.
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O primeiro e único estudo epidemiológico das que 20% das úlceras venosas não usavam com-
úlceras de perna na Espanha, realizado em pressão, quase 50% de atadura de crepe e em
2002, indica que a prevalência de úlcera venosa menos de um 10% sistemas de compressão
na Espanha é de 0,09%, com recidiva maior que multicamadas.1
50%, e que a maioria dessas lesões são gerencia-
das na atenção primária pela enfermagem.1 A situação mudou muito nos últimos anos?
Quais fatores poderiam explicar essa subutiliza-
A terapia compressiva é a pedra angular do tra- ção da terapia compressiva, um pilar essencial
tamento da úlcera venosa. Entre seus benefícios nas úlceras venosas?
está a aceleração do retorno venoso, reduzindo o
refluxo e o edema, a promoção da oxigenação na Em outro post já analisamos os possíveis fato-
derme e no tecido celular subcutâneo e até a res que poderiam determinar o baixo uso de
estimulação da fibrinólise. Por outro lado, ao terapia compressiva entre profissionais de saúde
diminuir a pressão venosa, o fluxo sanguíneo (veja Por que dar mais importância à escolha do
aumenta, com o consequente aumento da perfu- melhor curativo do que a melhor compressão? -
são tecidual nas denominadas úlceras mistas. link:https://www.elenaconde.com/por-que-le-
damos-mas-importancia-a-elegir-el-mejor-aposi-
O uso de curativos bioativos de nova geração, to-que-a-realizar-la-mejor-compresion
bem como a insistência no cumprimento dos
padrões de vida descritos acima, não traz bene- Se fizermos uma pesquisa com profissionais
fícios se a compressão adequada não for realiza- que realizam a cicatrização de feridas em sua
da. Se um paciente com refluxo for recomendado prática clínica diária, as respostas mais repeti-
para se exercitar sem compressão, durante o das provavelmente seriam:
relaxamento muscular, o sangue cairá novamen-
te. • Falta de conhecimento de fisiopatologia
• Falta de conhecimento dos princípios básicos
Portanto, não obteremos uma diminuição notá- da terapia de compressão
vel da pressão venosa durante o exercício e essa • Falta de conhecimento da pressão aplicada
diminuição na pressão será mantida muito pouco • Medo de causar danos com colocação inade-
a tempo após o término do exercício (ver gráfi- quado
co). • Má tolerância por parte do paciente
Refluxo venoso
dois componentes financiados pelo nosso
Sistema Nacional de Saúde está promovendo a
formação do pessoal de saúde, com cursos prá-
ticos e teóricos. No entanto, em hospitais e cen-
Veia normal
tros de saúde onde esse material já está dispo-
nível, o uso não é generalizado.
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Uso de Onicoórtese como Método Conservador para
Tratamento de Hipercurvatura Ungueal.
Trabalho apresentado por Fabiane Teles María, como requisito parcial para a conclusão do curso de
Educação Profissional de Nível Técnico na área da Saúde com Habilitação de Técnico em Podologia
do INA – Instituto Brasileiro de Naturopatia Aplicada de Blumenau, Brasil.
Orientador: Professor Marcelo Kertichka.
CURSO
TÉCNICO EM
PODOLOGIA
A saúde
dos pés em
suas mãos
47 3037.3068
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Credenciado pelo Parecer CEE/SC nº 395/05, por delegação Rua Hermann Hering, 573
de competência do MEC em 20/12/2005 e decreto Estadual
nº 4.102 de 16/02/2006 (Parecer CEDP nº 040 em 28/04/2008) Bom Retiro // Blumenau // SC
Figura 8 – Tipos de hipercurvatura.
Fonte: http://clinicahumaire.com.br/dermatologia cirurgica/unha-em-telha
Acesso em 22 de abril de 2019.
mentos de fibra de colágeno (CHIACCHIO, TAVA- Freqüentemente é causada pelo desvio das falan-
RES et al, 2016, p. 154). ges, que são subseqüentes ao uso de sapatos
Segundo Cordeiro, Hirata et al (2009, p. 02), apertados e inadequados;
outros estudos sugerem que há a possibilidade • Secundária à dermatose crônica: Psoríase, a
de herança autossômica recessiva, observando mais comum; exostose subungueal; cisto epidér-
que portadores da deformidade apresentam mico e mixóide; tinha da unha; implantação de
além de histórico familiar condizente, base da fístulas artério-venosas nos antebraços (hemo-
falange proximal do hálux mais larga que a distal. diálise); medicamentos (beta-bloqueadores);
associação com metástase de adenocarcinoma
No seu estudo ele revela que na forma congêni- de colo sigmóide (marcador); doenca de
ta da deformidade, pode se observar mais de um Kawasaki; além da associação com epidermólise
artelho acometido simetricamente, ou seja, apre- bolhosa simples.
senta a mesma largura nas regiões distal e proxi- • Secundária à osteoartrite degenerativa da
mal, salientando ainda que deformidades ortopé- articulação interfalangeana distal dos dedos das
dicas das falanges também podem levar a forma- mãos.
ção da hipercurvatura transversa adquirida.
Nos três tipos, os sinais inflamatórios são inco- A unha em pinça é considerada uma distrofia
muns, podendo ocorrer o encravamento da unha. com hipercurvatura transversa, que aumenta ao
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, longo do eixo longitudinal da unha (TOSTI,
distinto de acordo com o tipo de hipercurvatura PIRACCINI, DI CHIACHIO, 2007, p. 141).
(TOSTI, PIRACCINI et al, 2007, p. 141). Segundo Ribeiro (2008, p. 237), a curvatura da
unha aumenta da porção proximal para a distal,
2.10.1. Unha em pinça o que pode gerar a aparência de trompete e a
medida que a hipercurvatura progride, ocorre o
A unha em pinça pode ocorrer devido a uma surgimento de dor, além de desconforto com o
alteração óssea, como exostose ou presença de uso de calçados fechados.
osteófitos, como é uma alteração frequente, é
fundamental que se descubra a causa, sendo
muitas vezes necessária a avaliação radiológica,
pois na vigência de alteração óssea o tratamento
passa a ser cirúrgico (BARAN, NAKAMURA,
2011, p. 390)
Segundo Baran e Haneke (2009, p. 44), nas Nesta deformidade, a superfície da unha é nor-
unhas em telha a hipercurvatura mostra o malmente plana, porém um dos bordos se dobra
mesmo grau de curvatura sobre toda a unha. em um ângulo de 90º ou mais, penetrando no
A unha em telha apresenta se como um aumen- sulco. A base da unha está dobrada, podendo ter
to da curvatura transversa, porém suas bordas ocorrido uma lesão na matriz ocasionando a
laterais se mantêm paralelas ao longo do leito deformidade (VIANA, 2007, p. 60).
longitudinal (TOSTI, PIRACCINI, DI CHIACHIO,
2007, p. 141).
Essa patologia pode ser herdada ou adquirida
por deformidade do antepé, sobreposição de
artelhos, consequência de onicomicose, por cal-
çados inadequados e meias – elásticas ou inade-
quada (NUSSBAUMER, 2007, p. 126).
A onicoórtese é uma técnica destinada a corri- A FMM se apresenta de diversos formatos (oval,
gir a curvatura da unha por colocação de um triângulo-retângulo e tiras), possuindo memória
grampo corretor de metal ou de resina (GOLD- térmica e molecular, com uma tração definida
CHER, 2009, p. 240). pela disposição das fibras no sentido longitudinal
Ao longo dos tempos percebeu se que para e diagonal, permitindo uma resistência da fibra
cada tipo de deformidade ungueal existe um tra- em fraca, média e forte tração, devendo ser
tamento diferencial, o qual envolve uma diversi- escolhida de acordo com o tamanho, dimensão e
dade de materiais, tais como: espessura da unha que será trabalhada, o que
varia de paciente para paciente (VIANA, 2009, p.
• Fibra de memória molecular; 65).
• Órtese metálica em formato de ômega com Segundo Tosti, Piraccini e Di Chiacchio (2007,
ganchos e brackts; p. 129), trata se de material plástico de memó-
• Órtese metálica com mola flexível; ria, que tende a voltar sempre a posição original
• Órtese elástica; por meio de pressão leve e constante exercida
• Órteses siliconadas; pela placa, a unha cresce, não penetrando nas
• Órteses acrílica; bordas laterais, apresentando bons resultados
• Órteses fotopolimerizáveis (VIANA, 2009, p. em caso de unha encravada e hipercurvatura
64). transversa da unha quando a cirurgia está contra
indicada.
O importante sobre a aplicação da fibra de
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memória molecular é a correta limpeza da lâmi-
na ungueal: primeiro com fresa para deixá la sem
ondulações e depois com álcool para desengor-
durá la (BEGA, 2000, p. 193).
Esta órtese é colada transversalmente sobre a
unha com cola de cianocrilato e mantida de 3 a
4 semanas para reavaliação do quadro clínico
(BARAN, NAKAMURA, 2011, p. 96).
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