Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
http://www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/resenha-compreender-e-transformar-o-ensino/
Embora o professor não seja o único agente que elabora o currículo escolar, possui um
papel importante ao traduzir para a prática qualquer diretriz ou seleção prévia dos
conteúdos.
Desta forma, além do professor auxiliar na elaboração dos currículos escolares, sua
participação vai além, desempenhando atividades práticas como a elaboração de roteiros de
conteúdos, preparo de atividades ou tarefas, previsão de materiais que serão utilizados,
confecção ou seleção dos mesmos, acomodação do mobiliário em sala de aula, etc.
A prática de planejamento de professores pode ser vista sob uma perspectiva gerencial, isto
é, como um passo que faz parte do processo de desenvolvimento do currículo. Também
pode ser encarada sob uma ótica fenomenológica, onde a programação dos professores são
as operações que estes realizam quando planejam. Já sob uma perspectiva técnico-
cientificista, os professores, ao programar ou planejar, desejam alcançar racionalidade em
suas decisões.
A perspectiva psicológica, por sua vez, entende que os processos de planejamento incluem
as atividades mentais que os professores desenvolvem ao realizar seus projetos, assim
como quando aplicam os planos à realidade, visto que planejar implica tomar decisões,
considerar alternativas e resolver problemas. E um enfoque coerente com a tradição
acadêmica determina que o professor, como planejador, deve seguir a estrutura interna do
conhecimento que leciona em diferentes áreas ou disciplinas.
Finalmente, a perspectiva prática entende o plano curricular como função básica dos
professores, que reflete em seu trabalho a sua profissionalização.
Num enfoque prático o professor não atua seguindo modelos formais ou científicos, nem
segue à risca modelos de ensino ou de aprendizagem. Isso não impede, porém, que o
professor possa aproveitar idéias e teorias científicas, mas quando fizer isso deverá sempre
dar seu toque pessoal às situações que surgirem.
Quando um professor planeja encontra-se perante o fato de que é preciso ensinar os seus
alunos, isto é, desenvolver um currículo. Para tanto pode-se partir de três considerações:
b) O currículo dado aos professores e aos materiais: É preciso que os professores ponham
em prática ações concretas para desenvolver o currículo a eles incumbido. Assim, com o
auxílio de guias curriculares, livros-textos, etc, precisam, através de processos ensino-
aprendizagem, efetivamente cumprir o estipulado nos currículos escolares;
Por outro lado, as soluções que o professor pode dar em relação aos problemas com os
quais se depara podem ser:
b) Previsão global de metas: O professor deve sempre ficar atento quanto às metas que se
propôs alcançar, e ter em mente uma certa visão do que servirá para os alunos os trabalhos
que realiza com eles;
c) Experiência prévia: Ao mesmo tempo que a experiência prévia dos professores mostra-
se bastante útil na condução de situações delicadas surgidas no processo ensino-
aprendizagem, revela seu lado negativo ao acomodar o professor, inibindo-o de buscar
novas soluções para seus problemas;
a) Facilita o enriquecimento profissional, por ser uma atividade que leva o professor a
refletir sobre a prática de ensino;
b) O plano determina as linhas gerais das atividades que serão desenvolvidas, o que serve
como referencial a ser seguido pelos professores;
e) Os planos prévios forçam o professor a buscar materiais de trabalho para suas aulas,
deixando de basear-se pura e simplesmente no livro-texto;
a) Metas e objetivos: É necessário que o professor entenda perfeitamente quais são suas
metas e objetivos antes de começar a elaborar o seu plano. Convém que reflita sobre suas
finalidades e compare as conseqüências do que faz com os objetivos propostos;
f) Produção exigida ao aluno: Para um professor poder avaliar os seus alunos, precisa que
estes desenvolvam uma série de atividades, tais como resumos de textos, provas orais e
verbais, etc. Porém quanto maior for o número de meios empregados, maior será a
probabilidade de uma boa avaliação;
g) A consideração das diferenças individuais: A aprendizagem é um processo que varia de
aluno para aluno, mas ante a esta verdade buscar métodos específicos para cada aluno ou
adaptar materiais para as necessidades de alunos com carências especiais está fora do
alcance da maioria das escolas e professores da atualidade. Porém em relação às diferenças
individuais, os professores podem optar por uma organização flexível de seu trabalho, que
permita a expressão das pecularidades e uma atenção diversificada aos estudantes dentro
da sala de aula;
j) Avaliação: A avaliação é uma exigência formal e que causa muito impacto em todos os
envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Assim, cabe ao professor fazer com que seja
o menos traumática possível, através da escolha de melhores técnicas, do momento certo
de realizá-las, definindo o real objetivo das mesmas, etc.