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FP102 – APRENDIZAGEM ESTRATÉGICA E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA

Trabalho

Nome: Manuel de Jesus Paulo, Caquarta.

Usuário: AOFPMME1812432

Grupo: 2023-06

Data: 24/09/2023

Observação: Autorizado Pela Professora Para Realizar o Trabalho Individualmente e


Entregar no dia 24/09 por razões laborais.

Análise Crítica à Experiência Docente de Três Professores de Uma Escola de Ensino


Médio Em Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional.

Namibe (Angola), Setembro / 2023

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Trabalho conv. ordinária
Índice

1. Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que


faça para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?....................04

1.1. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor A ………………………………………………………………….05

1.2. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor B ………………………………………………..……………..….05

1.3. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor C ………………………………………………………………….06

2. Se perguntássemos a cada um destes Professores como pensam que devem


potencializar a compreensão do Conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?.06

2.1. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a construção
de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem com base na
alfabetização, caso da Prática do Professor A …………………………………………..07

2.2. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a construção
de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem com base na
alfabetização, caso da Prática do Professor B …………………………………………..07

2.3. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a construção
de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem com base na
alfabetização, caso da Prática do Professor C …………………………………………..08

3. Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem


cooperativa, o que você acha que nos diriam?............................................................09

3.1. Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a


Aprendizagem Significativa face a Prática do Professor A……………………………..09

3.2. 3.1. Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a


Aprendizagem Significativa face a Prática do Professor B……………………………..09

3.3. Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a


Aprendizagem Significativa face a Prática do Professor C……………………………..10

4. Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas
aulas?...........................................................................................................................10

4.1. Recomendação para o Professor A face ao seu Contexto Educativo………………..10

4.2. 4.1. Recomendação para o Professor B face ao seu Contexto Educativo…………...10

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Trabalho conv. ordinária
4.3. 4.1. Recomendação para o Professor C face ao seu Contexto Educativo…………...10

Bibliografia………………………………………………………………………………………...10

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0. Trabalho conv. ordinária
Análise Crítica à Experiência Docente de Três Professores de Uma Escola de
Ensino Médio Em Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional.

A Educação na hodiernidade, transcende os postulados científicos, na medida que a


mesma se deve ajustar ao contexto em que é realizada e respeitando as
particularidades do seu destinatário. Actualmente não é aceitável que o professor seja
o detentor único e exclusivo do conhecimento, sem valorizar os pressupostos
conceptuais do Estudante; é o inverso, tendo em conta as teorias vincadas na corrente
Puerocentrista e Cognitivo Construtivista em que o estudante está no centro do
Processo de Ensino Aprendizagem e um actor central, activo e determinante no
processo de construção do seu próprio conhecimento e o professor, deve criar os
estímulos e abalizamentos necessários para que a aprendizagem decorra para
alcançar os objectivos preconizados, tal como Freire (1996) defendia: “Ensinar não é
transferir conhecimento, é criar a possibilidade de produzí-lo.” FUNIBER (2020, p.1).

Portanto, podemos então dizer que, aprendizagem é o acto de aprender e este por sua
vez é proveniente do latim da palavra “apprehendere”, sendo que segundo o
Dicionário Aurélio, significa: Ir adquirindo conhecimento de, e Estudar. FUNIBER
(2020). Nesta perspectiva, pensamos estar em condições para discorrer sobre uma
análise critica sobre as situações problemáticas que nos são apresentadas no
exercício, na medida que: “a aprendizagem se ocupa basicamente de três dimensões:
como construto teórico, como tarefa do aluno e como tarefa dos professores, ou seja,
o conjunto de factores que possam intervir sobre a aprendizagem”. ZABALZA (1991,
p. 174) citado por FUNIBER (2020, p. 4). Estas dimensões; despertam-nos várias
interrogações, desde como promover a aprendizagem significativa, como orientar o
estudante para uma aprendizagem activa e reflexiva e como o professor deve
posicionar-se durante o processo didáctico sob este prisma? Vamos procurar nas
análises que se seguem, enquadrar estes pontos de vistas em articulação ao
enunciado nos distintos exercícios.

1. Se perguntássemos a cada um destes professores o que é mais importante que faça


para que seus alunos aprendam, o que pensa que responderiam?

Inicialmente, iniciaremos por uma reflexão geral face ao questionamento colocado antes
de iniciarmos a abordagem por caso. Pois, segundo os postulados filosóficos, o
conhecido parte do desconhecido e as bases de aprendizagem estão assentes nos
distintos tipos de aprendizagens desde a Implícita à Colaborativa (FUNIBER, 2020).
Entretanto, para que ocorra uma aprendizagem efectiva e significativa é necessário

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Trabalho conv. ordinária

que seja empregue a instrução relacionada a transmissão de conhecimentos desde


que está respeite os postulados do questionamento da programação didáctica, como:
“Para que ensinar? O que ensinar? Como ensinar? E como avaliar?” FUNIBER (2020,
p. 45), Sem descorar os procedimentos, estratégias de ensino e de aprendizagem. Na
medida que, serão a confluência destes elementos que irão permitir ao estudante
determinar e estabelecer a relação e co-relação entre o que aprendeu na Escola e a
realidade contextual do seio em que estava inserido.

Assim sendo, podemos afirmar que um bom Professor, deve dominar não somente as
Teorias Educativas mas também, deve estar bem informado e ser capaz de reflectir
sobre as suas prática educativas e procurar formas de melhorar os resultados do seu
trabalho, conforme analisaremos a seguir.

1.1. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor A.

Tendo em conta as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem da Prática do


Professor A, fica patente que para ele o importante é preliminarmente planificar a aula,
facto que é a todos níveis o mais acertado e corrector na medida que obedece aos do
questionamento didáctico tal como enunciado anteriormente, permitindo-lhe saber e
responder previamente os mesmos questionamentos dentro do plano ao passo que a
estratégia e procedimentos de ensino e aprendizagem que ele usou para que os
estudantes aprendessem sobre os conceitos constantes no conteúdos, deu única e
exclusiva valoração aos pré-conceitos que os estudantes tinham, o que é positiva à
partida pois valorizou o que estes sabiam, mas faltou o aporte do professor para
orientar a construção de um conceito certo e válido cientificamente face ao conteúdo
em abordagem, facto que ao proceder-se, isolaria ou acabaria com a ambiguidade do
“conceito vazio” e estes teriam dissipado a diferenciação da definição por eles
apresentada face ao conceito correcto apresentado pelo professor e quiçá, elaborarem
uma outra fruto da fusão dos dois conceitos.

1.2. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor B.

Tal como sucede no anterior, com o Professor A, o Professor B, não foge das Estratégias
e Procedimentos do A; pois em ambos casos, são valorizadas a preconcepção sobre
os conceitos que os estudante possuem, estimulando a imaginação destes na medida
que partem da visualização sem som e apenas por meio de imagens eles deviam

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determinar os conceitos que possivelmente são retratados mas também não orienta
ou apresenta para os estudantes os conceitos certos ou correctos depois destes
apresentarem os seus, deixando-lhes ao livre arbítrio e inclusive à mercê deles a
forma de se vivenciar em cada situação climatérica, sem previamente este abordar
com os estudantes o como proceder em cada situação, deveria usar como estratégia o
inverso para uma aprendizagem mais efectiva e aprender a aprender. Apesar de ser
positivo de juntos (professor e alunos) trabalharem os conceitos em mapa
esquemático em conjunto, mas a avaliação, deveria ser para colher ou verificar o grau
de entendimento dos estudantes face aos conteúdos trabalhados em sala de aula.

1.3. Análise Crítica Sobre as Estratégias e Procedimentos de Ensino e Aprendizagem


da Prática do Professor C.
As estratégias e procedimentos usado pelo Professor C, diferente dos anteriores. Julgo
ser o mais acertado na medida que envolveu efectivamente o estudante na construção
do seu conhecimento, partindo de pressuposto realísticos à vivencia do estudante,
havendo espaço para consolidação dos mesmos, que a verdadeira montra da
aprendizagem para vida, em que o aluno recorre a uma estratégia de aprendizagem
para organizar a informação e por meio da qual conseguem criar quadros sinópticos
de forma autónoma, despertando nos estudantes a necessidade de ensinar a pensar,
ensinar a aprender e resultou em alunos a aprender a aprender fazendo. Tal como
como afirma Carretero e Fuentes (2011, p. 7) citado por FUNIBER (2020, p 6):

[…] Aprender a aprender incorpora a consciência, a gestão

e o controle das próprias capacidades e conhecimentos de

um sentimento de competência ou eficácia pessoal e inclui

tanto o uso de estratégias de aprendizagem como a

capacidade para cooperar, autoavaliar-se e autorregular a

própria atuação durante a aprendizagem.

2. Se perguntássemos a cada um destes Professores como pensam que devem


potencializar a compreensão do Conteúdo, o que vocês acreditam que nos diriam?

Para aprender é necessário estudo, mas o importante não é apenas estudar e o quanto se
estudar, mas sim, como se estuda. É ali em que reside o cerne da aprendizagem, a
utilização correcta e eficaz de distintas estratégias de aprender conhecimentos
conceituais, processuais e atitudinais tendo em conta o objectivo de aprendizagem.

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Entretanto, “esta forma de aprender através da tomada consciente de decisões facilita


a aprendizagem de qualidade, pois promove que os alunos estabeleçam relações
significativas entre o que sabem fazer (seus próprios conhecimentos) e a nova
informação (os objectivos e características do exercício de devem realizar)” FUNIBER
(2020, p. 14). Tendo sempre a compreensão da escrita e da leitura como elementos
determinantes para a aprendizagem significativa desde que bem organizada se realize
este processo.

2.1. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a


construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem
com base na alfabetização, caso da Prática do Professor A.

Tal como referido na resposta anterior sobre a Prática do Professor A, face as diversas
estratégias utilizadas, o mesmo não utilizou as estratégias mais correctas e de forma
sistemática, pois é patente a estratégia cognitiva mas a sua operacionalização não foi
certa devido a omissão de procedimento na estratégia de apoio ao processo instrutivo
por não realizar a “detecção de informação principal, conceitualização de conteúdos,
delimitação da organização e a motivação” […] FUNIBER (2020, p.20) apesar de ter
feito o recurso a construção de mapas conceituais por meio de esquemas mas
acabou por ficar omisso no acto de preenchimento porque os conceitos que os
estudantes possuem sobre os conteúdos são “vazios” porque o professor não
apresentou a resposta correcta para além do conceito que os próprios estudantes
tinham, facto que repercute-se na tarefa ou avaliação que vem a estar interligada à
estratégia da pós-instrução. Mas realça-se uma correcta utilização das Estratégias de
aprendizagem prévias à intervenção do docente na medida que levou em conta os
conceitos e conhecimentos prévios dos estudantes.

2.2. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a


construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem
com base na alfabetização, caso da Prática do Professor B.

Tal como sucede no anterior, com o Professor A, o Professor B, também não usou
sistematicamente as Estratégias de Aprendizagem. É patente a utilização das
estratégias cognitivas pois são valorizadas a preconcepção sobre os conceitos que os
estudantes possuem, é notória a estratégia afectivo-motivacionais por meio da
avaliação na medida que em função do resultado da resolução e concepção de
mapas conceituais sobre o clima, cada estudante deveria determinar que tipo de
roupa e forma de deslocação ou transporte deveria utilizar face ao clima que o

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mesmo prever, que pode ser um elemento de sucesso ou fracasso a depender do


êxito da determinação da escolha face a sua previsão. Ao passo que, pelas mesmas
razões do anterior (Professor A), também é notória a ausência da estratégia de
aprendizagem que baseiam a intervenção do docente durante o processo de ensino
(não conceitualização de conceitos por parte do professor) mas aqui já é patente a
estratégia de aprendizagem do pós-instrução pois é referenciada vivamente o
objectivo da avaliação ou seja o resultado da aprendizagem. A estratégia de
cooperação é parcial pois nota-se que no final os alunos e professores elaboraram os
mapas conceituais juntos no quadro, mas poderia ser melhor fomentando com a
envolvência de trabalhos em grupos, facto que não ocorreu com o Professor A.

2.3. Análise Critica Sobre as Diversas Estratégias utilizadas para favorecer a


construção de conhecimentos através da realização de tarefas de aprendizagem
com base na alfabetização, caso da Prática do Professor C.

Diferente dos dois anteriores, o Professor C, usou correcta e sistematicamente as


Estratégias de Aprendizagens, pois pautou pela Planificação, integração e valoração
dos pré-conceitos que os estudante possuem sobre os conteúdos em estudos, na
medida que despertou o interesse nos mesmos para uma aprendizagem significativa e
reflexiva pois os estudantes preliminarmente tiveram de reunir ou recolher todos
dísticos e mapas ligados a meteorologia, que é um aspecto muito positivo e
significativo, na medida que cada trouxe ou apresentou implícita e explicitamente que
noção possuí sobre meteorologia, colocando-nos diante das estratégias cognitivas,
metacognitivas e socio-motivacionais. Ao organizar os estudantes em pequenos
grupos para conjuntamente trabalharem na construção de um jornal mural por meio
dos materiais por eles trazidos, nos remete nas estratégias de cooperação que são
“próprias de exercícios de aprendizagem cooperativa e/ou colaborativa, dirigidos a
estimular atitudes de trabalho em grupo e em equipe; o que inclui, ao menos,
compartilhar informação e recursos, ajudar a quem o solicita e pedir ajuda quando
necessário” FUNIBER (2020, p. 20). Entretanto, o Professor ao definir os alunos
agrupem o material em categorias como bom tempo, mau tempo, catástrofes
atmosféricas, variáveis que afetam a mudança climática, está diante da da definição
dos objectivos da aprendizagem e respectiva finalidade (mural) no caso a estratégia
da pós-instrução e ao remeter para auto-avaliação de cada grupo estamos diante da
estratégia metacognitiva, que “estão formadas por procedimentos de auto regulação
que tornam possível o acesso consciente às habilidades cognitivas empregadas para
processar a informação.” FUNIBER (2020, 18). Entretanto, apesar de o professor

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atribuir máxima autonomia aos estudantes, ficou notou a ausência da determinação da


conceitualização por parte do professor face aos materiais que os estudantes
apresentaram, deixando-lhes apenas na auto-regulação por meio da auto-avaliação
em grupo.

3. Se perguntássemos a cada um destes professores que valor atribui à aprendizagem


cooperativa, o que você acha que nos diriam?

Aprendizagem cooperativa, segundo Damon e Phelps (1989) citados em FUNIBER (2020)


defendem que é um conceito que se assume como guarda-chuvas, englobando um
amplo e diverso conjunto de métodos de instrução estruturados em que os alunos
trabalham em grupo em tarefas de fórum académicas previamente definidas pelo
professor. Consistindo em dividir a turma em vários subgrupos, buscando cultivar nos
alunos a capacidade de cooperar, o respeito pelas diferenças e aceitar o valor de
outros, com objectivo principal de alcançar um interesse comum e colectivo, no caso a
aprendizagem estratégica, com recurso a distintas técnicas cooperativas, desde a de
diálogo ao de redacção colaborativa. Portanto a correcta utilização desta
cooperactividade resultará na transformação da sala de aula em um espaço de
compreensão e conhecimento compartilhado.

3.1. Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a


Aprendizagem Significativa face a Prática do Professor A.

Face ao exposto na prática do Professor A, a cooperactividade seria uma valia positiva na


medida que permitiria os estudantes trabalharem em grupo para discutirem sobre os
conceitos opacos e deste modo e de forma conjuntam poderiam apresentar conceitos
ajustados ao cientifico que no momento das discussões com o professor poderiam
desparta-lo da necessidade deste delimitar os conceitos “vazios” que os estudantes
não entendiam e com isto partir-se-ia para uma efectiva aprendizagem significativa,
sobretudo se se utilizasse a técnica de trabalho em grupo.

3.2. 3.1. Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a


Aprendizagem Significativa face a Prática do Professor B.

Tal como no caso anterior, para o B, a cooperação neste caso também é uma valia. Na
medida que o único diálogo conjunto foi na fase final para elaboração dos mapas
conceituais. Poderia ser utilizada a Técnica para a solução de problemas. Uma técnica
importante, para a parte final da avaliação em que se colocaria em evidência os
aspectos contextuais que cada estudante já vivenciou e poderem determinar com
exactidão as previsões do telejornal meteorológico.

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3.3. Trabalho conv. ordinária
Análise Critica Sobre às Conveniências do Trabalho Cooperativo para a Aprendizagem
Significativa face a Prática do Professor C.

Diferente dos anteriores, o Professor C, valoriza muitíssimo a aprendizagem cooperativa


na construção da aprendizagem significativa, na medida em que para realizar a tarefa,
este dividiu a turma em grupo de estudantes e na final cada grupo procedeu a auto-
avaliação das suas actividades, facto que é bastante positivo sobretudo se ter-se em
atenção o processo de formação dos respectivos grupos, tal afirma-se a seguir:

[…] a formação de grupos heterogéneos, porque desta

maneira se expõem ideias variadas, múltiplas perspectivas e

diferentes métodos de resolução de problemas; gerem-se

desequilíbrios que estimulam a aprendizagem, a criatividade

e o desenvolvimento cognitivo social, envolvem-se em um

pensamento mais elaborado, dão e recebem mais

explicações e adotam com mais frequência pontos de vistas

pessoais. FUNIBER (2020, p. 66).

Ainda quanto a heterogeneidade, Pujolàs (2004) citado por FUNIBER (2020), defende que
deve-se misturar os estudantes, tendo em atenção variáveis como o nível das suas
competências, experiências ou interesses. Facto que conferirá maior autenticidade e
originalidade dos resultados destes estudos. Tal como como sucedeu no caso do
professor C.

4. Que recomendação daria a cada um destes professores para que melhorassem suas
aulas?

4.1. Recomendação para o Professor A face ao seu Contexto Educativo.

Deve adoptar a utilização sistemática das estratégias de aprendizagem e fomentar a


leitura e escrita como um pilar significativo na construção do processo de
conhecimentos significativos por parte dos alunos, levando-os a auto emancipação, na
medida que ao professor caberá despertar o interesse destes e trabalhar na
delimitação conceitual e da informação depois de uma intensa actividade reflexiva dos
estudante e fomentar a aprendizagem cooperativa nas suas aulas e resultará será a
produtividade de conceitos significativos e construídos pela chuva de ideias dos

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próprios estudantes, em que ao professor caberá vincar a cientificidade. Deve procurar


cultivar na sua prática lectiva e didáctica as Práticas do professor C.

4.2. Recomendação para o Professor B face ao seu Contexto Educativo.

Mesma recomendação atribuída ao A, estendemos ao C. E que as práticas pedagógicas


aplicadas pelo C, possam procurar replicar nas suas práticas lectivas buscando
alicerçar o construtivismo cognitivo pilar da aprendizagem significativa, tendo o
cooperativismo académico a base.

4.3. Recomendação para o Professor C face ao seu Contexto Educativo.

Ao C, enaltecemos a sua prática pedagógica e que possa trabalhar na difusão das suas
metodológicas activas e construtivistas cognitivas no processo de transmissão de
conhecimentos diante dos seus alunos que resulta numa aprendizagem significativa,
levando o aluno a aprender a aprender a fazer fazendo por meio de distintas
estratégias de aprendizagem. Deve, ajudar a converter outros professores que têm
práticas docentes e pedagógica assentes em modelos pedagógicos tradicionais que
não valoram o aluno como o elemento central do Processo de Ensino e
Aprendizagem, e que apesar de ter e apresentar uma prática didáctica assertiva, não
deve se acomodar, devendo procurar actualização metodológica e de conhecimentos
permanentemente (formação contínua), tendo em conta a grande oferta na
diversidade de informação, num mundo cada vez mais global em que já não há e
nunca existirá verdades absolutas, mas ter sempre a verdade como critério de razão.
Dizia Nelson Mandela, o homem se liberta pela Educação.

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Trabalho conv. ordinária
Bibliografia

FUNIBER (2020). Teorias da aprendizagem. In: Teorias da Aprendizagem e Bases


Metodológicas na Formação. p. 01-32. Barcelona. Espanha.

FUNIBER (2020). Planejamento e as Bases do Processo de Ensino-aprendizagem. In:


Teorias da Aprendizagem e Bases Metodológicas na Formação. p. 37-67. Barcelona.
Espanha.

FUNIBER (2020). Aprendizagem reflexiva e estratégica. In: Aprendizagem Estratégica e


Desenvolvimento Profissional. p. 05-22. Barcelona. Espanha.

FUNIBER (2020). Ler e Escrever para Aprender. In: Aprendizagem Estratégica e


Desenvolvimento Profissional. p. 27-44. Barcelona. Espanha.

FUNIBER (2020). Aprendizagem Cooperativa e Construção Conjunta de Conhecimentos.


In: Aprendizagem Estratégica e Desenvolvimento Profissional. p.50-70. Barcelona.
Espanha.

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