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PEQUENO GRUPO OHEL

CENTRAL EM BACAXÁ (TENDA DO ENCONTRO: ONDE DEUS SE REVELA)

DISCIPULADO / DIA 5 / 16-05-22 / Casa de Marcinha em Bacaxá


PARTE 1 – O PODER DO UM
CAPÍTULO 2 – APRESENTANDO A KRIPTONITA

* Agora que você entende seu potencial em Cristo, você se considera hoje forte ou fraco?
* Paulo corrigia a igreja de Corinto e por isso julgaram que ele era duro e não os amava. Você acha que Paulo
estava sendo duro?
* Você se sente à vontade para ser direto e corrigir um irmão que está em pecado?

Examine-se cada um a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem
discernir o corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos
fracos e doentes, e vários já dormiram. Mas, se nós tivéssemos o cuidado de examinar a nós mesmos, não
receberíamos juízo. Quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que
não sejamos condenados com o mundo. (1 Coríntios 11:28-32)

A irreverência dos coríntios durante a Ceia do Senhor é identificada, mas as consequências resultantes vão muito
além da falta de quantidade de alimento adequada para todos. O real problema de não discernir o corpo de
Cristo é não entender o sacrifício de Jesus que nos faz UM, e que nos direciona a maneira que Deus deseja que
vivamos e nos comportemos para conseguirmos viver a abundância que Ele deseja que vivamos, somos UM só
corpo. Basicamente, o apóstolo Paulo está identificando a kriptonita da Igreja (pecado e conduta irreverente). Ela
nos enfraquece, impedindo-nos de andar no poder da natureza divina. O Rei Davi admitiu uma vez em que não
se arrependeu e confessou seu pecado lamentando: Minhas forças foram esgotando-se como em tempo de
seca (Sl 32:4).

Paulo está direcionando uma correção à igreja de Corinto por amor a eles, mas ele não diz que “Essa é a causa de
toda e qualquer fraqueza, doença ou morte prematura no meio de vocês. Mas que muitos estão sofrendo por
causa disso”. Não podemos continuar com a antiga e errada mentalidade de que todo sofrimento é castigo por
pecado. O próprio Jesus corrigiu os discípulos em João 9 ao questionarem a razão da cegueira de um jovem,
afirmando que não foi por ele ou os pais terem pecado. Não foi diferente com Jó, quando o próprio Deus diz
estar indignado com Elifaz (Jó 42:7) por estar atribuindo o sofrimento a um castigo divino. Dizer que Deus está
disciplinando ou castigando alguém pelo seu pecado, quando Ele não está é uma séria acusação contra o
caráter de Deus.
Por outro lado podemos ver que em muitas curas Jesus diz “vá e não peques mais” (João 5:14), comprovando
assim que nem sempre o sofrimento é ocasionado pelo pecado, mas o pecado sempre causa sofrimento e
consequências ruins.
Devemos amar como Jesus nos ama e por nos amar, nos corrige. Paulo corrigiu a igreja de Corinto e foi mal
interpretado. Muitas vezes temos receio de falar sobre pecados ou sermos diretos com um amigo por medo de
sermos mal interpretados.
Mas agir assim é amor verdadeiro? sejamos sinceros: onde está o foco do nosso amor? Amamos a igreja como
Jesus e Paulo amaram ao comunicar a verdade às pessoas? Ou estamos focados em nós mesmos, na nossa
reputação, em possivelmente perder nossos discípulos, ou ser mal interpretados?
Tenha isto em mente: Paulo amava a igreja de Corinto apaixonadamente. A evidência disso está em quando ele
escreve: Por quê? Porque não amo vocês? Deus sabe que os amo! (2 Co 11:11). Leia 2 Cor. 2:4
Como negar 1 Coríntios 11:28-32. Se aplicava-se a eles, aplica-se a nós? Deus colocaria isso nas Escrituras se
fosse um incidente isolado? Não deveria aplicar-se a nós hoje?
Leiamos Hebreus 12:6

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